Câmara faz em um dia a faxina de 30 anos. Aprovou as contas de Sarney, Collor, Itamar, FHC e Lula. E abriu caminho para o impeachment de Dilma

Carlos David Fuentes
Carlos David Fuentes

Com 25 anos de atraso, e o silêncio cúmplice do PT, em votação simbólica, a Câmara dos Deputados aprovou, no começo da tarde desta quinta-feira, as contas de quatro ex-presidentes.

Foram aprovadas as contas referentes ao exercício de 199O a 1992 da gestão Fernando Collor, de 1992 a 1995, governo de Itamar Franco, e os oito anos, 1995 a 2003, da gestão Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

O PT, talvez na onda do “pacto suprapartidário” proposto por
Aloizio Mercadante, aprovou sem discussão, as contas das privatizações e leilões de FHC, inclusive a entrega da Vale do Rio Doce, e o fatiamento da Petrobras.

Também foram aprovadas as contas dos oito anos do governo Lula da Silva, de 2003 a 2011.

Essa correria toda, para aprovar em um dia que antecipa a primavera, duas décadas e meia de governos e desgovernos, faz parte de uma trama que visa colocar em votação as contas do primeiro governo de Dilma Rousseff, os anos de 2011, 2012, 2013 e, especial e justiceiramente, 2014.

Que seja lembrado para todo sempre: Nem o PT votou contra as contas de Fernando Henrique Cardoso, e nem o PSDB encaminhou voto contra as contas de Lula.

Dizem que, a confirmar, também foram aprovadas, na surdina, as contas do presidente José Sarney, 1985 a 1990. Mas o curioso é que depois de cassar por corrupção, a Câmara dos Deputados assina o atestado de honradez, de dignidade de Fernando Collor. É o nada consta contra Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique, Lula da Silva, que todos governaram com honestidade, integridade, probidade, seriedade, imparcialidade, equidade, consciência, lealdade, correção, lisura, sinceridade e retidão, para o bem do Brasil e do povo em geral.

ARMAÇÃO DO IMPEACHMENT

golpe brando

Com esse primeiro pacote de contas passadas votado, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), abre caminho para a apreciação das contas do primeiro governo de Dilma Rousseff, preferencialmente do ano de 2014, o grande alvo da oposição numa das frentes que tentarão o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Fica assim explicado. Em um dia, em um único dia histórico e salvador, a Câmara faz o trabalho de 25 a 30 anos. É um record que (a)prova quase três décadas de contas engavetadas, e bem escondidas deste Brasil do segredo.

Eduardo Cunha e outras raposas preparam a guilhotina para Dilma. “A ideia foi limpar e chegar em 20014”, admite o veice-líder do PSDB, Nilson Leitão (MT).

Não existe corrupção no Brasil. Sarney está limpo. Collor está limpo. Itamar está limpo. FHC está limpo. Lula está limpo. Dilma, para os golpistas, está suja. Que se passe o governo para Michel Temer (PMDB), que está limpo. E que seja vice-presidente do Brasil Eduardo Cunha, que está limpo.

Aroeira
Aroeira

A guerra suja. Aécio deu o recado: Acontece na Venezuela, acontece no Brasil

Leilão da virgindade tucana
Leilão da virgindade tucana

Desde Fernando Henrique presidente, com a desculpa safada de globalização, os governos tucanos federal e estaduais leiloaram nossas riquezas a preço de banana. Privatizaram a água, a luz, a telefonia, os transportes, a terra, o verde, os rios, o mar, o ar, o azul

FHC entregou a Vale do Rio Doce, e fatiou a Petrobras.

Que grande mineradora restou dessa grande feira?

“A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?”. Este é o titulo de um extenso telegrama enviado pelo consulado americano no Rio de Janeiro a Washington.

Como ele, outros cinco telegramas publicados pelo WikiLeaks mostram como a missão americana no Brasil tem acompanhado desde os primeiros rumores até a elaboração das regras para a exploração do pré-sal – e como fazem lobby pelos interesses das petroleiras.

Os documento revelam a insatisfação das pretroleiras com a lei de exploração aprovada pelo Congresso – em especial, com o fato de que a Petrobrás será a única operadora – e como elas atuaram fortemente no Senado para mudar a lei.

“Eles são os profissionais e nós somos os amadores”, teria afirmado Patrícia Padral, diretora da americana Chevron no Brasil, sobre a lei proposta pelo governo . Segundo ela, o tucano José Serra teria prometido mudar as regras se fosse eleito presidente. Passaram mais eleições presidenciais para eleger Geraldo Alckmin e Aécio Neves presidente. Perderam, mas Alckmin governa o maior estado brasileiro, São Paulo, e Aécio e Serra são senadores. Eles tramam a entrega do pré-sal e da Petrobras.

Os piratas são mais interessados pelo nióbio, e pela água, mais valiosos que o petróleo, que o gás. Riquezas totalmente conquistadas.

Para consolidar o colonialismo no Brasil e na América do Sul, governos estrangeiros e multinacionais patrocinam uma guerra suja para derrubar Dilma Rousseff. E para derrubar outros presidentes nacionalistas: Rafael Correa no Equador, Evo Morales na Bolívia, Cristina Kirchner na Argentina, Nicolás Maduro na Venezuela.

Financiadores de  guerras e golpes no mundo – George Soros é um deles – compram a mídia, e patrocinam quarteladas, motins, guarimbas, marchas golpistas, governos paralelos, o crime organizado e desorganizado, o caos no abastecimento, as greves de caminhoneiros, o clima de ódio do fanatismo religioso, e o racismo.

Acontece no Brasil, nos fracassados protestos pelo impeachment de Dilma, pelo golpe com intervenção de exército estrangeiro, pelo retorno da ditadura militar. Protestos patrocinados por extremistas da direita como Bolsonaro, Aécio, Malafaia, Aloysio Nunes. Acontece na Venezuela.

Todo apologista de golpe, que pode se transformar em uma guerra civil, deve ser preso.

Lorenzo Mendoza vinculado en multimillonaria campaña de terror contra Venezuela

Pedro X. Molina
Pedro X. Molina

AVN – Lorenzo Mendoza, dueño de la Corporación Empresas Polar, estaría vinculado en el financiamiento de una campaña mediática de guerra sucia contra Venezuela fundamentada en el terror psicológico, en la que habría utilizado más de 7.200 millones de bolívares con el propósito de crear desesperanza y zozobra en el pueblo ante la supuesta desaparición de productos de primera necesidad.

La denuncia fue efectuada este sábado por Mario Silva en su programa La Hojilla que transmite Venezolana de Televisión (VTV), donde el referido conductor del programa denunció que con la cantidad de dinero gastada por el dueño de Empresas Polar, se habrían podido construir unas 15.000 viviendas en todo el país.

Silva agregó que en la referida campaña estarían interviniendo empresarios venezolanos-mayameros que residen en Estados Unidos, el partido derechista Primero Justicia, y medios digitales que han sido creados recientemente, y que son los encargados de masificar los contenidos de guerra sucia para no sólo crear un ambiente negativo en Venezuela sino también en el ámbito internacional.

Indicó que los 7.200 millones de bolívares han sido gastados en los últimos seis meses en una campaña que llevan adelante fundamentalmente tres medios digitales: prodavinci.com (financiada por empresas Polar); infovzla.net (financiada por venezolanos-mayameros); y cambiavenezuela.com (financiada por Primero Justicia).

Silva alertó que Mendoza estaría utilizando los recursos en dólares subsidiados que le otorga el Estado venezolano para la producción de alimentos para revertirlos contra el pueblo en esta guerra sucia que se fundamenta en el Golpe Suave.

“Usted, Lorenzo Mendoza, saca los dólares que tanto le pide al Gobierno y los mete en el mercado negro para utilizarlos contra el pueblo”, lamentó.

Añadió que esta campaña de terror tiene previsto gastar otros 7.000 millones de bolívares para este año, para un total que supera los 14.000 millones, cifra que ayudaría a la construcción de unas 30.000 viviendas.

Además de la inversión que estaría haciendo Lorenzo Mendoza, los otros principales financistas serían colocados por empresarios venezolanos-mayameros y la Agencia Central de Inteligencia de Estados Unidos (CIA por sus siglas en inglés).

Alertó Silva que en estos medios digitales, que además utilizan plataformas de redes sociales como twitter y facebook para difundir sus mensajes de terror psicológico, existe “una alianza evidente entre los sectores más terribles del fascismo”.

Comentó que en esa campaña figuran personajes de la derecha como Lilian Tintori, Julio Borges, Armando Briquet, Álvaro Uribe Velez, Leopoldo López, Henrique Capriles, entre otros factores de la derecha nacional e internacional que dirigieron las guarimbas (acciones violentas de calle) del 2014 y ocasionaron en asesinato de 43 venezolanos y más de 800 heridos.

“Ustedes llevan 15 años jodiéndole la vida al pueblo, 15 años intentando truncar las misiones sociales, atacando los logros que ha alcanzado el pueblo en revolución, y ahora con esta campaña pretenden hacer creer que en Venezuela se está cayendo el gobierno”, acotó Silva, quien dijo que la intención de esta campaña es volver a activar la violencia en las calles, como lo hicieron en 2014, porque la derecha sabe que perderá en los comicios parlamentarios de este 2015.

Bolivia, Ecuador y Brasil en la mira
Ebert
Ebert

Silva denunció que esta campaña de desestabilización tiene en la mira derrocar los procesos revolucionarios que adelantan los pueblos latinoamericanos, sobre todo en Bolivia, Ecuador y Brasil.

“Esa conexión para desestabilizar y derrocar las revoluciones en América Latina, tiene como principal brazo ejecutor y financista a Armando Briquet de Primero Justicia. Es Armando Briquet el articulista y financista de lo que pasa en Ecuador y Bolivia”, recalcó Silva.

Añadió que Briquet es aliado económico del alcalde de La Paz (Bolivia) el derechista Luis Revilla; y del alcalde de Quito (Ecuador), el también derechista Mauricio Rodas.

Silva agregó que el próximo paso de Briquet es Brasil, país en el que ya cuentan con varios aliados dispuestos a emprender de igual forma las estrategias del Golpe Suave.

país pobre pirata globalização

Senadores brasileiros participam da conspiração golpista contra Maduro

O grupo de oito senadores, comandados por Aécio Neves, foi à Venezuela para pressionar o governo, e apoiar a conspiração golpista contra o presidente Nicolás Maduro.

Os senadores foram recebidos pela ex-deputada María Corina Machado, que ameaça uma nova onda de protestos violentos.

Cabello alerta sobre nuevos planes de la derecha para generar violencia

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El presidente de la Asamblea Nacional (AN), Diosdado Cabello, alertó este miércoles que sectores de la extrema derecha del país buscarán activar en los próximos días un plan denominado Golpe Suave, con el cual pretenderán generar desestabilización y violencia en el pueblo.

“Ese plan lo están dirigiendo sectores de la derecha en complicidad de María Corina Machado para ejecutarlo en los próximos días, junto a antiguos oficiales retirados de la Fuerza Armada Nacional Bolivariana (FANB)”, explicó en su programa semanal Con El Mazo Dando, transmitido por VTV.

El plan contempla acciones violentas entre los días 21 y 27 de junio próximos, antes de culminar el período de clases, para sabotear los actos del 24 de junio, cuando se celebra el aniversario de la Batalla de Carabobo y del Ejército Bolivariano, así como las elecciones primarias del Partido Socialista Unido de Venezuela (Psuv), a efectuarse el domingo 28.

“Ellos buscarán activar acciones violentas en liceos y universidades en las ciudades de Valencia, San Cristóbal, Maracay, Mérida, Puerto La Cruz, Los Teques y Caracas, con la intención de vender la imagen de caos en país”, denunció.

Por otro lado, el Presidente de la AN explicó que sectores de la derecha, tanto en el país como desde el exterior, persisten con la guerra económica, impulsada para desestabilizar a través de la especulación de precios, acaparamiento y contrabando. Ahora, la estrategia es promover una campaña de incremento de los precios de toallas sanitarias y útiles escolares, así como la desaparición de la leche en polvo especialmente de la leche de formula para niños.

“Esto es toda una campaña contra la mujer venezolana, en especial para las madres de la patria, para generar tensión, preocupación, ansiedad, en fin desestabilizar; y tienen planes de continuar en los próximos días de reforzar esta matriz”, explicó, al tiempo que llamó al pueblo para no ceder ante estas manipulaciones.

“Yo le pido nuestro pueblo mucha fuerza; ellos van a seguir con su campaña por distintos medios y redes sociales, pero nosotros, con nuestra fuerza, la derrotaremos”, expresó en su programa.

Jornais brasileiros participam da farsa encenada por Aécio

A orquestração da mídia, que já vem realizando campanhas contra os presidentes Evo Morales, Rafael Correa, é criar um clima de tensão visando destruir a Unasul – União de Nações Sul-Americanas, exigindo a troco de nada, retaliações do Brasil a Venezuela.

“O que ocorreu é inadmissível”, disse Aécio Neves contra os manifestantes chavistas que gritavam “Fora lacaios”. “Fora nazistas”.

“Vamos exigir uma posição dura do governo brasileiro contra a Venezuela”, acescentou.

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Aécio confundiu a Venezuela com a cidade de Claudio, o escravo, onde ele tem fazenda e construiu aeroporto particular com o dinheiro dos mineiros.

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Boato dos golpistas de confisco da poupança lota as agências da Caixa Econômica

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por Aline Rickly

 

Um áudio que está sendo veiculado nas redes sociais tem sido motivo de preocupação para os brasileiros. Nele, uma mulher diz que o gerente de um banco dos Estados Unidos, irmão de um deputado brasileiro, advertiu de que nesta quarta-feira haveria um golpe, igual ao que aconteceu no governo do Fernando Collor, onde a presidente Dilma Roussef retiraria todo o dinheiro dos investidores da caderneta de poupança. Em resposta aos constantes boatos, o Ministério da Fazenda emitiu uma nota afirmando que não há risco de confisco da poupança ou de outras aplicações financeiras.

Com medo das especulações, brasileiros estão procurando as agências bancárias temendo que seus bens sejam congelados. No último dia 5, o Banco Central divulgou que a caderneta de poupança registrou a saída líquida – retiradas menos depósitos no valor de R$ 6,26 bilhões no mês de fevereiro, uma das maiores da história.

O gerente-geral da Caixa Econômica em Petrópolis, Pedro Hammes, afirmou que nos últimos 15 dias a agência recebeu, em média, cerca de 15 a 20 pessoas por dia que queriam informações sobre a poupança e, a maioria, pretendia retirar os investimentos da conta. Ele disse que os funcionários do banco estão orientando a população de que existe uma emenda constitucional de 2001 que proíbe que o governo faça um sequestro da conta poupança por meio de Medida Provisória. “Com isso, estamos conseguindo evitar a maioria dos saques”, afirmou. O artigo 62 da emenda determina que é vedada a edição de medidas provisórias que vise à detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro.

Hammes garantiu que não haverá confisco das contas nesta quarta-feira e salientou que a legislação atual é diferente da que vigorava em 1990, quando o Collor sequestrou os investimentos dos brasileiros, assim como a situação econômica, bloqueando contas-correntes e poupanças no prazo de 18 meses. Assim, só era permitida a retirada de pequenas quantias. Na época, a inflação era de 1.476% ao ano e o chamado Plano Collor foi criado com o objetivo de diminuir a quantidade de circulação de dinheiro na economia, inibindo o consumo, o que ajudaria a reduzir as altas taxas da inflação. Atualmente, a inflação está avaliada em 7,14%.

Na época, quem tinha dinheiro no banco teve os investimentos congelados. Esse foi o caso do empresário João Carlos Carvalho, de 64 anos. Na década de 1990, ele lembrou que tinha acabado de vender uma parte de uma sociedade que tinha e colocou o que hoje seria equivalente a R$ 120 mil na poupança.Além disso, ele tinha dinheiro na conta-corrente. “Quando ouvi no noticiário não acreditei e fui até o banco. Cheguei lá e fui informado de que só podia retirar uma quantia”, relatou. Com três filhos para criar, o empresário precisou recomeçar do zero. “Tive que vender o carro que tinha para pagar dívidas. Além disso, estava fazendo uma obra e tive que vender o terreno porque fiquei sem condições de pagar os seis funcionários que trabalhavam na construção. Só não quebrei totalmente porque o gerente do banco era meu amigo e me ajudou. Mesmo assim levei um bom tempo para me reerguer”, contou. Quando conseguiu tirar o dinheiro, ele disse que já não tinha mais o mesmo valor. Desde então, João não colocou mais dinheiro na poupança. Tribuna de Petrópolis

 

Clayton
Clayton

O ruído das panelas e os palavrões na boca dos privilegiados são a língua culta da ignorância

A língua culta dos midiotas

 

 

 

por Luciano Martins Costa

 

Esse é um aspecto que não será lido na imprensa: o jornalismo brasileiro é feito para aqueles que nunca se conformaram com as políticas de redução das desigualdades sociais.

Ainda que tais políticas tenham beneficiado também as classes de renda mais altas, não apenas pela oportunidade de multiplicação das fortunas criada pela nova escala de negócios, aquela fração da sociedade brasileira mimada pelas políticas segregacionistas resiste a admitir a companhia dos emergentes na fila do aeroporto, no navio de cruzeiro ou nos empórios dos melhores bairros.

O jornalismo brasileiro é uma máquina de fabricar midiotas.

O Globo, por exemplo, afirma na primeira página que “enquanto a presidente pede paciência em pronunciamento, população reage”.

Para o jornal carioca, a população brasileira se resume aos moradores de bairros como o Leblon e a Barra da Tijuca.

A Folha compara a circunstância ao clima que antecedeu o impeachment de Fernando Collor de Mello, e um de seus diretores afirma que o Brasil vive uma “debacle econômica”.

O leitor que não reflete sobre aquilo que lê, compra pelo que lhe é oferecido tanto a ideia de que a “população brasileira” está contida nas regiões onde se concentra o bem-estar, quanto a tese de que a economia nacional foi para o abismo.

O ruído das panelas e os palavrões na boca dos privilegiados são a língua culta da ignorância, mas não se pode condenar liminarmente quem não teve a oportunidade de se educar para a cidadania.

A midiotice é moléstia que afeta principalmente a consciência social do paciente.

Mas a circunstância não facilita apreciações sobre essa questão, mesmo porque nossa produção intelectual em torno de política e sociologia empobreceu drasticamente desde que a universidade resolveu higienizar o marxismo dos fundamentos do conflito de classes.

Aqui tratamos das responsabilidades da imprensa, e o episódio serve bem para ilustrar o que tem sido objeto de nossas observações: a mídia tradicional tange seu gado – o rebanho dos midiotas – na direção da irracionalidade.

O ato de bater panelas vazias sempre foi uma expressão daqueles a quem faltava alimento.

Os abastados abestados se apropriam desse símbolo sem mesmo saber o que significa.

Em torno dos edifícios onde os direitos são medidos pelo valor do metro quadrado, a maioria silenciosa não bate panelas.

 

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[As repetitivas manchetes de hoje indicam a existência de um movimento. De um planejamento político. Preparativo de passeatas nas ruas, que desde o final das eleições do segundo turno não conseguem juntar gente, principalmente em Minas Gerais, terra do candidato derrotado Aécio Neves.

Até hoje falharam as marchas pelo terceiro turno, pelo impeachment, pelo golpe “suave”, pelo retorno da ditadura. Assim partiram para o panelaço em suntuosos edifícios. Cinco ou seis protestantes, em uma varanda, realizam a festa.

A próxima manifestação está marcada para este dia 15. Tais protestos vem acontecendo, também sem êxito, contra a presidenta Cristina Kirchner na Argentina, que denunciou a presença de traidores da pátria. Na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro chama de “golpe permanente”, e financiado pela CIA.

As convocações no Brasil partem do extremismo político e religioso, com Bolsonaro, Marco Feliciano, Silas Malafaia, líderes do PSDB, notadamente Aloysio Nunes Ferreira, candidato a vice-presidente na chapa de Aécio Neves.  Nunes pulou do extremismo da esquerda para o extremismo da direita.

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Jorge Lemann é a maior riqueza do Brasil, e a segunda da Suíça onde reside. Sócio da filha de José Serra, conseguiu várias concessões de água, inclusive em São Paulo, para fabricação de cerveja, sorvetes, bebidas frias e quentes e, também, exportação de água engarrafada.

O bem mais precioso da riqueza de Lemann é a água brasileira. A fartura da água brasileira, país que possui os dois maiores aquíferos do mundo, e rios perenes como o Amazonas, chamado de “Mar Doce”. T.A.]

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Largo da Batata é um logradouro público localizado no distrito de Pinheiros, na cidade de São Paulo
Largo da Batata é um logradouro público localizado no distrito de Pinheiros, na cidade de São Paulo

Retorno da ditadura ou do governo terminal de FHC?

Temos que lutar pela democracia. Antes que seja tarde demais. Todo golpe – a história ensina – traz a ameaça de invasão de exército e legiões estrangeiras. A Ucrânia o exemplo mais recente.

Os governadores tucanos Geraldo Alckmin e Beto Richa demonstram que os direitistas não realizam nada que preste para o povo. Governam para criar uma onda de revolta, de desesperança, de pessimismo, de descrença no Brasil. São incapazes de administrar, respectivamente, São Paulo sem água, e o Paraná da república do galeão. São podres governos, blindados pela imprensa vendida.

O povo revoltado reclama do preço dos transportes, sancionado pelo prefeito, culpando a presidência da República. Reclama a falta de água nas torneiras, culpando a presidência da República, quando a companhia de abastecimento de água foi privatizada pelo governador.

Beto Richa inicia seu segundo mandato com um tarifaço e um pacotaço de austeridade, na tentativa de reequilibrar o caixa financeiro do governo. Sua popularidade despenca, e 76% dos paranaenses desaprovam sua gestão.

Beto Richa

No último dia 26, a Polícia Militar do Paraná recusou a ordem de Richa de expulsar os professores grevistas da Assembléia Legislativa (ALEP). Veja vídeo 

Os funcionários públicos estaduais de São Paulo vão terminar nas ruas como acontece no Paraná. Este ano, Alckmin aumentou seu próprio salário em mais de 1000 reais. E na última semana, ele assinou um decreto que proíbe o aumento para o servidor público no estado. Parece que também planeja um Caracazo.

Temo por este Brasil de uma imprensa imoral, mentirosa, safada, vendida, que realiza a propaganda suja dos governos e empresas estrangeiras, principalmente das ex-estatais privatizadas em leilões quermesses.

Temo um golpe, uma ditadura financiada pela CIA, como aconteceu em 1964.

Temo um Fernando Henrique qualquer, de farda, de toga, de beca, não importa a roupa e o disfarce, que o hábito não faz o monge.

Temo um Fernando Henrique qualquer, realizando o governo terminal do verdadeiro Fernando Henrique.

Que fez Fernando Henrique, em oito anos de desgoverno e privatizações, pelo povo?

Que fez a ditadura militar, em 21 anos de ordem unida e tortura, pelo povo em geral?

 

Cao
Cao

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“Eles têm muito interesse no Brasil por várias razões”

“Brasil é o principal alvo dos EUA”, diz jornalista americano

Jornalista do The Guardian, que obteve documentos de Edward Snowden, promete revelar novas denúncias e assegura que o Brasil é o “grande alvo” dos EUA

Mohammad Saba'aneh
Mohammad Saba’aneh

 

“Não tenho dúvida de que o Brasil é o grande alvo dos Estados Unidos. Eles têm muito interesse no Brasil por várias razões. Acho que tem outros países, mas o Brasil é um dos principais”.

Os Estados contam com o apoio de malditos quinta-colunas, que pedem terceiro turno, impeachment, retorno da ditadura, golpe brando, criação do partido judicial, invasão de um exército estrangeiro para garantir o neocolonialismo, a privatização do que resta das estatais, incluindo a Petrobras, o Pré-Sal, os dois maiores aquíferos do mundo o da Amazonas e o Guarani, e as minas de nióbio que só existem no Brasil, entre outras riquezas.

 

 Redação Pragmatismo Editor(a) Compartilhar 13 mil 273 EUA06/SEP/2013 ÀS 09:34 32 COMENTÁRIOSGuilherme Balza, UOL"Brasil é o principal alvo dos EUA", diz jornalista americano Jornalista do The Guardian que obteve documentos de Edward Snowden promete revelar novas denúncias e assegura que o Brasil é o "grande alvo" dos EUA; entenda Jornalista do “Guardian”, Glenn Greenwald garante que Brasil é o grande alvo dos EUA (Foto: Huffington Post)
Jornalista do “Guardian”, Glenn Greenwald garante que Brasil é o grande alvo dos EUA (Foto Huffington Post)

O jornalista norte-americano Glenn Greenwald, que revelou os documentos secretos obtidos por Edward Snowden, disse que o Brasil é o maior alvo das tentativas de espionagem dos Estados Unidos. “Não tenho dúvida de que o Brasil é o grande alvo dos Estados Unidos”, disse o jornalista, que promete trazer novas denúncias. “Vou publicar todos os documentos até o último documento que deva ser publicado. Estou trabalhando todo dia.”

Greenwald revelou esta semana, em reportagem em conjunto com o programa “Fantástico”, da TV Globo, que o governo americano espionou inclusive os e-mails da presidente Dilma Rousseff e de seus assessores próximos.

Snowden era técnico da NSA, a agência de segurança americana, e revelou ao jornal britânico “The Guardian”, onde Greenwald é colunista, o escândalo de espionagem norte-americano.

O governo brasileiro já cobrou uma resposta formal e por escrito à Casa Branca. Em nota, o Departamento de Estado americano disse na terça-feira (3) que “responderá pelos canais diplomáticos” aos questionamentos do Brasil. O departamento não comenta publicamente as denúncias, mas afirma que os EUA “sempre deixaram claro que reúnem inteligência estrangeira”. Para o jornalista, o Brasil tem de dar uma resposta “enérgica” e “menos vaga” aos EUA.Gr

Segundo Greenwald, o que motiva os EUA a espionar até mesmo aliados é o desejo por poder. “Todos os governos, na história, que quiseram controlar o mundo, controlar a população, usam a espionagem para fazer isso. Quando você sabe muito sobre o que outros líderes estão pensando, planejando, comunicando, você pode controlá-los muito mais porque você sempre sabe o que eles estão fazendo. O motivo é o poder. Sempre que os Estados Unidos estão fazendo espionagem, o poder deles aumenta muito. Além disso, o sistema brasileiro de telecomunicação, como é um alvo grande, um alvo forte, eles podem coletar dados de comunicações de muitos outros países. Por exemplo, se tem alguém na China que está mandando e-mails para alguém na Rússia, muitas vezes pode atravessar o sistema do Brasil. Na internet funciona assim. Então, para saber tudo o que eles querem fazer, coletam tudo o que for possível. Mas com certeza é para obter vantagens industriais e também por questões de segurança nacional.”

Fontes: UOL/ Pragmatismo político

Carta aberta de funcionária da Petrobras e Campanha do Petróleo É Nosso

Michele Daher
Michele Daher

A carta aberta de uma funcionária da Petrobras continua com a crescente aprovação dos internautas, e transcrita por blogues e redes sociais, apesar da aparente indiferença dos irmãos Marinho, proprietários do monopólio midiático da Globo.

Michelle Daher Vieira escreveu a carta porque sua foto apareceu em uma reportagem publicada no jornal O Globo do dia 15 de fevereiro, intitulada “Nova Rotina de Medo e Tensão”.

A carta publicada na sua página do Facebook é dirigida ao jornal de propriedade dos irmãos Marinho e à jornalista Letícia Fernandes que assinou a reportagem embusteira e escandalosa.

Escreveu Michele: “Fico imaginando como a dita jornalista sabe tão detalhadamente a respeito do nosso cotidiano de trabalho para escrever com tanta propriedade, como se tudo fosse a mais pura verdade, e afirmar com tamanha certeza de que vivemos uma rotina de medo, assombrados por boatos de demissões, que passamos o dia em silêncio na ponta das cadeiras atualizando os e-mails apreensivos a cada clique, que trabalhamos tensos com medo de receber e-mails com represálias, assim criando uma idéia, para quem lê, a respeito de como é o clima no dia a dia de trabalho dentro da Petrobras como se a mesma o estivesse vivendo.

Acho que tanta criatividade só pode ser baseada na própria realidade de trabalho da Letícia, que em sua rotina passa por todas estas experiências de terror e a utiliza para descrever a nossa como se vivêssemos a mesma experiência”.

Michele tocou no calcanhar de Aquiles dos jornalistas da Globo, que recebem o salário do medo e da fome. E das redações onde imperam o assédio moral e o assédio sexual. Um trabalho servil. Um jornalismo marrom, faccioso e partidário, que tem como fontes desclassificados indivíduos como o bicheiro Carlinhos Cachoeira, delatores da Justiça e outros bandidos. A aberração do uso de fontes fictícias consideradas como não oficiais. Ou hipotéticas. Para dar uma aparência de verdade informam: trocamos os nomes para o informante não sofrer coação (mas não diz quem seria o perseguidor, apenas insinua, que é outra forma de caluniar, de criar um falso clima de terrorismo). Um jornalismo quinta-colua. Redações que espalham boatos, mentiras, rumores, balões de ensaio, meias-verdades, barrigas, e que deturpam entrevistas.

Michele consegue desnudar as Louras Platinadas da campanha que visa privatizar a Petrobras: “Minha intenção era mostrar que a Petrobras é um patrimônio brasileiro, maior que tudo isto que está acontecendo, que não pode ser destruída por bandidos confessos que posam neste jornal como heróis, por juízes que agem por vaidade e estrelismos apoiados pelo estardalhaço e holofotes que vocês dão a eles, pelo mercado que só quer lucrar com especulação e nunca constrói nada de concreto e por um jornal repulsivo como O Globo que não tem compromisso com a verdade nem com o Brasil“.

Lembra Michele: “Em abril próximo vou fazer 9 anos de Petrobras, no dia em que assinei o contrato, foi o meu primeiro dia como empregada da maior empresa do Brasil. Éramos muitos novos empregados sendo contratados naquele dia, estávamos todos num grande auditório e tocou o Hino Nacional. Isso dá um significado muito grande da importância do nosso trabalho: aquele contrato não é só a concretização de uma realização pessoal, é também um projeto de empresa e do país que queremos e trabalhamos para construir, se eu já sabia disso, naquele momento a dimensão desta minha certeza se ampliou. Nós não estamos aqui para trabalhar só para o mercado, estamos aqui para construir um Brasil melhor, maior e mais desenvolvido para todos”.

Os Marinho ordenaram que seus capatazes e escribas participem do chamado golpe “suave” ou golpe a jato.

Comenta o jornalista Paulo Nogueira: “Erick Bretas, que ocupou diversas posições de destaque no telejornalismo da Globo e hoje é seu diretor de Mídias Digitais, fez ontem uma coisa que desafia a capacidade de compreensão. Defendeu a cassação de 54 milhões de votos dados há menos de cinco meses para Dilma”.

No jornalismo on line, Bretas é quem ordena a publicação de matérias contra a Petrobras. Certamente faz tudo conforme mando, que ele não é doido para contrariar os patrões.

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Tal como fez com Michele , qualquer cidadão nacionalista, patriota pode fazer o mesmo: Funcionário da Globo defende estatização, a Petrobras para os brasileiros
O jornal O Globo, indevidamente, usou a imagem de Michele Daher Vieira. Qualquer cidadão nacionalista e patriota pode dar o troco: Funcionários da Globo realizam, sem medo e tensão, a Campanha do Petróleo É Nosso. Dos brasileiros. E defendem a estatização da Petrobras

IMPUNIDADE O poder de engavetar inquéritos e processos

Mehdi Amini
Mehdi Amini

 

 

 

A impunidade faz o ladrão. Começa pela certeza de que nenhum inquérito vai ser aberto. E se acaso surgir um, provocado pela indignação do povo nas ruas, o acertamento de que será engavetado, por um desembargador, ou por um ministro da justiça suprema.

(In) certas operações de investigação policial e comissões parlamentares de inquérito são para passar a impressão de combate à corrupção, e lavam mais branco o dinheiro roubado.  Pura farsa. Peças de propaganda da mídia inimiga do Brasil e do povo em geral, para atender interesses coloniais do império e do capitalismo predador e selvagem.

 

 

 

 

 

Fernando Henrique, pior presidente do Brasil, criou a terceirização, o emprego motel

emprego

 

Na campanha pela destruição da Petrobras, Fernando Henrique pediu, recentemente, o impeachment de Dilma.

É muita cara de pau, que foi ele, sim, que pôs em prática um plano de entrega das estatais e das riquezas do Brasil.

De FHC, as leis permissivas da corrupção: como a dispensa de licitação e a terceirização do emprego.

Mas o que leva FHC mostrar a carranca golpista, ele que sempre agiu na escuridão?

É que, para o povo, conforme pesquisa Datafolha: “Fernando Henrique Cardoso é considerado o pior presidente da história do Brasil”

Publica o Portal Metrópole:

Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi o único presidente na história do País que obteve os piores resultados de popularidade nas pesquisas. No fim de sua gestão, sua popularidade era menor que sua reprovação, mais um marco histórico atingido pelo tucano.

Para os entrevistados, FHC representou somente a classe rica durante seu mandato e seu pior ponto negativo foi a fome e o desemprego.

Ele acusado de “trabalhar pouco” e “respeitar mais os ricos”. Nas frases colhidas pela pesquisa é possível encontrar as razões da queda de FHC. “Ele desvalorizou os pobres”, diz uma mulher de Ribeirão Preto (SP) que votou em Lula. “Ele mentiu dizendo que haveria empregos para todos”, diz um eleitor de FHC

Para os entrevistados na época, a corrupção era um ponto preocupante de FHC e para a maioria dos entrevistados, existia sim corrupção em seu governo e nais estatais.

Na opinião de cerca de metade (49%) dos entrevistados, os maiores prejudicados durante o governo FHC foram os trabalhadores, de um modo geral.

 

FERNANDO HENRIQUE E CASTELO BRANCO OS INIMIGOS DOS TRABALHADORES

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O ditador Castelo Branco acabou com a estabilidade no emprego, concedida por Getúlio Vargas.

Fernando Henrique criou a terceirização no emprego, que facilitou a corrupção nas estatais. Inclusive no legislativo e no judiciário.

Hoje todo emprego é temporário. E precário. É o que chamo de emprego motel. Pela alta rotatividade. Os trabalhadores trabalham dois anos em uma empresa. E passam de seis meses a dois anos batendo calçada, procurando outro emprego, que também vai durar dois anos.

FHC aumentou o emprego dele de presidente de quatro para oito anos, comprando a reeleição (um golpe “suave” jamais investigado), e diminuiu para dois anos em média, o tempo de duração de um emprego do trabalhador brasileiro, que perdeu todos os direitos trabalhistas com o rasga da CLT.

FHC é o pai das empresas senzalas como a Contax, onde as condições de trabalho são de servidão. Empresas escravocratas, onde impera todo tipo de assédio. Toda crueldade social do capitalismo.