Brasil de oferta

Por Alfredo Serrano Mancilla *

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Detrás de cada golpe a la democracia, suele existir una alfombra roja para que caminen poderosos grupos económicos. En Brasil, el ritmo de las privatizaciones es tan veloz que debería ser objeto del Guinness. Han transcurrido apenas dos meses, y el Presidente interino Temer ha demostrado ser muy eficaz en expropiar al Estado de todo lo que sea considerado altamente rentable. La excusa, la de siempre: reducir el déficit fiscal. La verdad: cumplir con el cometido por el cual se dio el golpe de Estado contra Dilma, esto es, el control económico del país por unos pocos.

El equipo económico de Temer va a por todas. Puso el cartel de oferta desde el primer día. Todo a precio de ganga para todo empresario con buena voluntad golpista. No hay sector que se escape. En el eléctrico, se están privatizando unas 230 pequeñas empresas -dedicadas a la generación, transporte y distribución- altamente rentables y necesarias para dar cobertura sin discriminación a la mayoría del país. Hidroeléctricas y parques eólicos también son puestas en venta. En el sector transporte, la empresa aeroportuaria Infraero y la portuaria Docas ya están entregadas. En el sector asegurador, la unidad de Seguro de Caixa Económica Federal (gran prestamista público) ha vendido buena parte de sus participaciones a favor de unas pocas empresas; lo mismo ha sucedido con el instituto de reaseguros de Brasil.

Dos emblemas públicos, en lo simbólico y en lo económico, Correos y la Casa de la Moneda, son otros botines que el gobierno de Temer está dispuesto a subastar al mejor postor. No importa la oferta; lo importante es tener buenos amigos. En el caso de Correos, el escollo es mayor porque se necesita la aprobación en el Congreso. Pero se hará sin problemas porque este es el mismo Congreso que diera el golpe de Estado.

En el caso de las aerolíneas locales, Temer ha cambiado un decreto presidencial de Dilma para viabilizar el incremento de la participación de empresas foráneas. Privatización y extranjerización para que ningún gran capital quede afuera de este enorme mercado. Los aeropuertos también se venden. Temer ha abierto la posibilidad de privatizar el de Santos Dumont (Río de Janeiro) y el de Congonhas (Sao Paulo).

Se prepara, además, una nueva ronda de licitaciones para el sector petrolero y gasífero que incluirá áreas del Pre-sal, la importante reserva en aguas profundas del Atlántico que hasta ahora sólo Petrobrás explotaba. Así, se permite que aparezcan nuevas empresas privadas diferentes a Petrobras para operar en esta zona estratégica con reservas estimadas en 80.000 millones de barriles de petróleo.

A pesar de las ofertas, la agenda privada de calificación de riesgo, Moody’s, quiere más. Y critica que el ajuste fiscal en Brasil “avanza a un ritmo muy lento” con el gobierno de Temer. Se obedecerá. Y así, seguramente, el déficit fiscal actual se reducirá a costa de una masiva descapitalización del Estado que impedirá generar ingresos públicos sosteniblemente. Los programas sociales tienen fecha de caducidad.

El golpe a la democracia es coherente consigo mismo: la economía, cuanto más concentrada y menos democratizada, mejor. Pero no es únicamente una cuestión de injusticia, sino también de ineficacia. Los datos ya comienzan a cantar por sí solos: la economía de Brasil se contrae. Las ventas del comercio minorista cayeron un nueve por ciento en comparación con mayo del año pasado. La actividad productiva también se redujo un 0,51 por ciento en ese mismo mes.

Sin embargo, el riesgo país continúa cayendo, feliz con los golpistas. La democracia molesta.


* Doctor en Economía, Director Celag; @alfreserramanci

A Operação Lava Jato beneficia quem? Juiz Moro a serviço da justiça dos Estados Unidos e dos acionistas estrangeiros

Tenho denunciado que o juiz Moro apelou para o FBI espionar no Lava Jato. Considero um ato de traição. Até hoje não se sabe quantas ações da Petrobras estão em poder de estadunidenses.

Quando Fernando Henrique assumiu a presidência da República, a Petrobras tinha 30 por cento de suas ações vendidas.

Fernando Henrique criou a ANP – Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis que entregou ao genro, e vendeu na bolsa de Nova Iorque mais 30 por cento de ações.

Assim, no começo do governo de FHC a maioria das ações da Petrobrás não era mais do governo brasileiro.

Quantas ações mais foram vendidas, seja por Fernando Henrique, Lula e Dilma. Esse entreguismo não interessa a Moro nem aos barões da imprensa. Se Lula e Dilma tivessem vendido, Moro investigaria.

Disse o presidente Evo Morales, da Bolívia, que o Brasil possuía uns 22 por cento das ações.

Além dos bilionários lucros anuais da empresa, esses quase 80 por cento de acionistas desconhecidos, ganham de bônus a sociedade de todo o petróleo e gás que se descobre no Brasil e fora, onde a Petrobras possui concessões de explorações e refinarias.

 

Em nome de uma causa, a Justiça, não se pode vender a Pátria, que está acima da Justiça

Escreve o jornalista André Araújo: A espantosa notícia de que delatores brasileiros da operação Lava Jato vão aos EUA, ajudar a processar a PETROBRAS, com apoio da Justiça brasileira. É impressionante como esse fato não desperta nenhuma indignação na mídia nacional, passa em branco. É a completa perda da noção de PÁTRIA.

A Justiça de um País NÃO PODE ajudar a Justiça de outro País a processar uma empresa do próprio Estado de que faz parte. Nesse momento o Brasil é adversário dos EUA, a relação nesse caso é de litígio entre dois Estados soberanos, não importa as razões do processo, estão em jogo interesses nacionas definidos, os EUA querem extrair da Petrobras e portanto do Brasil o máximo de dinheiro e a Pertrobras e seu acionista controlador, o Estado brasileiro, querem não pagar nada ou pagar o mínimo possivel. Quanto mais forte estiver a acusação pior para o Brasil.

E não venham com essa historia de “acordo de cooperação judiciária”. Acordos desse tipo se destinam a combater o crime organizado, o tráfico de drogas e armas, o terrorismo, NAÕ SE PRESTAM A UM ESTADO PROCESSAR O OUTRO, como um Estado (e a Justiça brasileira faz parte de um Estado) pode ajudar outro Estado a PROCESSA-LO? O Procurador brasileiro quando viaja aos EUA tem sua passagem paga pelo Estado brasileiro, vai lá ajudar a processar o Estado que lhe paga a Passagem? Não faz nenhum sentido. Po incrível que pareça, ninguém na mídia achou isso estranho.

Em nome de uma causa, a Justiça, não se pode vender a Pátria, que está acima da Justiça. A Petrobras é parte do Estado brasileiro, processá-la é processar o Brasil, a conta desses processos vai doer em nossos bolsos e não será pequena.

O Departamento de Justiça pensa em um minimo de US$1,6 bilhão de multa, a SEC em um valor um pouco menor, os acionistas minoritarios, que agora terão a colaboração da ex-gerente da Petrobras Venina Venosa como testemunha

contra a Petrobras, pensam em um mínimo de US$2,5 bilhões para as seis ações coletivas, todas a cargo de advogados abutres especializados e que vão aparelhar suas ações com os processos criminais no Brasil e nos EUA. (Transcrevi trechos)

CAMPANHA DO MARTELO. A privatização do patrimônio público

Vital meditar e agir pois a ameaça é a volta do domínio do martelo – leiloar tudo que resta, inclusive nossos bancos públicos e privados

 

por Nagib Jorge Neto

Nesta quarta, 27 de janeiro, a mídia e a oposição ignoram as escolas, blocos, troças, que estão nas ruas e agremiações, e preferem tentar noticiar denúncias, requentar acusações, invencionices, crimes, tragédias, enfim a velha música de uma nota só.

Nessa linha, impressa ou eletrônica, a mídia centra todas as armas na cruzada para atacar o Estado, o governo, defender s privatização do que resta do patrimônio público, com textos e imagens que insistem na existência de um mundo que vai bem na Europa, nos Estados Unidos, mas está a deriva aqui, restando uma saída: afastar a presidente Dilma, prender ou cassar o ex-presidente Lula, de resto um golpe “democrático” com a Câmara dos Deputados assumindo o Comando – Eduardo Cunha ou o Doutor Jarbas, ambos aceitos pela Paulicéia desvairada, e pela mídia que cobra mais verbas de publicidade, reduzidas nos dois últimos anos pelo governo Dilma.

A mensagem alcança a classe média, inclusive nas áreas do universitês, a baixa renda, e os segmentos de extrema pobreza que acreditam em qualquer promessa de mudança, seja em ditadura ou democracia.

Na campanha, a mídia registrou de forma esparsa a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – Conselhão – que conta com pesos pesados da economia. Entre eles, o presidente do Bradesco que já sacou seu trabuco e deixou claro que o problema do país não é a China, nem a economia, mas o fato concreto, ignorado pela mídia: o mundo murcha e tende a piorar, agravando os nossos problemas e da América Latina.

Na defesa dessa posição, Trabuco não vai poder contar com Wagner Moura – Capitão Nascimento – que a presidente convidou, mais o ator está gravando para a serie “Narcos”, e não vem para a reunião desta quinta 28.

Nessa fase da crise, opina Saul Leblon, em texto na Carta Maior: “O transatlântico chinês vive a indigestão de um superciclo de investimentos (por décadas o país investiu mais de 45% do seu PIB), catalisada pelas restrições que a crise de 2008 impôs às exportações da nova fábrica do mundo”.

De resto, a nossa relação com a China, na década de 1960, tinha outros pretextos – o governo Jango, a sua política econômica, social, a inflação e os movimentos sociais.

Eles teriam de ser contidos com a deposição do presidente, cassação ou prisão dos seus ministros – de sorte que o país voltasse a normalidade, com o combate a subversão e a corrupção – ou limpeza do terreno.

Noutras palavras, agora seria – com a ascensão de Aécim das Neves, ou de Eduardo Cunha ou de Doutor Jarbas, uma opção de visão mais aberta para o mercado, competência para reordenar a economia, apesar da seca no Nordeste e no Sudeste, dos temporais no Sul que comprometem a produção – pasmem – por erros e incompetência do governo Lula, um estranho no ninho, e agora pela teimosia de outra figura estranha – governante ex-terrorista e com agravante de ser mulher, a primeira da toda a nossa história republicana.

É vital meditar e agir pois a ameaça é a volta do domínio do martelo – leiloar tudo que resta, inclusive nossos bancos públicos e privados.

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Monopólios da mídia: eis por que a onda conservadora caminha a passos tão largos. E empurra o Brasil para o abismo da ditadura

Em 2014, o governo federal destinou 72,20% da verba publicitária para as TVs e apenas 9,09% para a internet. Este blogue nunca recebeu nenhum tostão furado. É um governo que favorece os barões da mídia, principalmente a golpista, reacionária, sectária, entreguista, direitista e elitista TV Globo. Apenas os blogueiros defendem o governo das meias-verdades, dos balões de ensaio, das mentirosas fontes anônimas, da propaganda marrom dos meios de comunicação de massa, envolvidos na conspiração pelo retorno da ditadura, cassação de Dilma Rousseff e combate aos movimentos populares (T.A.)

 

Escreve Najla Passos
Da Carta Maior

 

Apesar da democratização da mídia ser uma bandeira histórica das esquerdas, os governos Lula e Dilma muito pouco – ou quase nada – fizeram por ela.

A presidenta Dilma Rousseff sancionou na noite desta quarta (12) a lei que regulamenta o direito de resposta, uma conquista democrática da sociedade civil brasileira prevista na Constituição de 1988, mas suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2009, quando a corte cassou a Lei de Imprensa.
Mas não sem antes abrir mais uma concessão aos grandes oligopólios de mídia do país, em especial àquele que detém a maior emissora de TV da América Latina: Dilma vetou o artigo que permitia ao ofendido requerer o direito de fazer a retificação pessoalmente ou delegá-la a pessoa de sua escolha, quando se tratar de rádio ou TV.
Na prática, isso quer dizer que quando uma TV, como a Globo, veicular uma notícia falsa contra alguém ou alguma coisa, em uma reportagem calcada em belas imagens, áudios e infográficos, a correção posterior se restringirá àquela cansativa telinha azul em que os caracteres do texto vão subindo lentamente.
Parece coisa pouca. Mas se analisada do âmbito do que vem sendo a política de comunicação dos governos petistas nos últimos 13 anos, ajuda até mesmo a explicar porque a onda conservadora caminha a passos tão largos no país. No Brasil de Lula e Dilma, o direito à informação correta e de qualidade ainda é um bem precioso, restrito a uns poucos incluídos e interessados.
Em artigo publicado na edição do New York Times desta última quarta, a jornalista Vanessa Bárbara, colunista do Estadão que não deve ter encontrado espaço em casa para a pauta, questiona tanto a qualidade da informação jornalística quanto dos valores repassados pelos programas de entretenimento da emissora. Ela lembra que, embora com a audiência em declínio há décadas, a Globo ainda arrebata 34% dos telespectadores, enquanto a segunda emissora no ranking, a TV Record, não passa dos 15%.
A jornalista também alerta para o perigo que tal ‘presença onipresente’ pode significar. “Em um país onde a educação deixa a desejar (a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico classificou o Brasil recentemente em 60º lugar entre 76 países em desempenho médio nos testes internacionais de avaliação de estudantes), implica que um conjunto de valores e pontos de vista sociais é amplamente compartilhado. Além disso, por ser a maior empresa de mídia da América Latina, a Globo pode exercer influência considerável sobre nossa política”, diz o texto.
Concessões e engavetamentos
Apesar da democratização da mídia ser uma bandeira histórica das esquerdas, os governos Lula e Dilma muito pouco – ou quase nada – fizeram por ela. Criada em 2007, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a rede pública de jornalismo do país que poderia fazer frente aos conglomerados privados, ainda tateia. Neste momento, seus jornalistas estão em greve, por reajuste salarial, melhores condições de trabalho e em defesa da comunicação pública de qualidade.
Os governos petistas também não avançaram nada na configuração de uma legislação capaz de regular e, assim, reduzir os abusos e garantir espaço democrático a um maior número de vozes. O assunto chegou a ser discutido quando o jornalista Franklin Martins assumiu a Secretaria de Comunicação, ainda no governo do ex-presidente Lula, mas voltou para a gaveta com a chegada de Dilma ao Planalto, de onde nunca mais saiu.
A falácia da mídia técnica
Até mesmo o critério de distribuição de verbas publicitárias adotado favorece os grandes oligopólios. Em especial, à Globo. Com a desculpa de definir um critério técnico, os governos petistas optaram por uma espécie de “ditadura da audiência”, como se não houvesse outros critérios possíveis, como a própria qualidade do produto jornalístico e/ou de entretenimento, ou mesmo argumentos jurídicos, como a previsão constitucional da pluralidade de meios.
Um estudo realizado por Antônio Lassance, doutor em Ciências Políticas e especialista em Comunicação e Políticas Públicas, mostra que o problema é ainda mais grave, porque até mesmo o cálculo feito pelo governo para contemplar esse critério de audiência não encontra lastro na realidade. A mesma Globo que perde audiência anualmente, conforme retratou o New York Times, recebe verbas publicitárias cada vez mais polpudas.
A última Pesquisa Brasileira de Mídia, realizada pela Secom em 2014, mostra que, de cada 100 brasileiros, 95 têm o hábito de assistir tevê; 55 ouvem rádio, 48 navegam pela internet, 21 leem jornais impressos e 13, as revistas impressas. Em decorrência disso, Lassance calcula que, como os brasileiros têm o costume de consumir mais de uma mídia, uma divisão verdadeiramente técnica da verba publicitária destinaria 40,95% paras as TVs, 23,75% para as rádios, 20,69% para a internet, 9,05% para os jornais impressos e 5,60¨para as revistas.
Entretanto, em 2014, o governo federal destinou 72,20% da verba para as TVs, 9,09% para a internet, 6,90% para as rádios, 6,73% aos jornais e 5,09% às revistas. Uma distorção considerável que beneficiou sobremaneira as emissoras de TV. E, dentre elas, claro, a Globo.
“Portanto, com base em dados técnicos; dados de audiência; dados de pesquisa; dados oficiais; a mídia técnica do Governo Federal, de técnica, só tem o nome. Desrespeita os dados que a própria Secom tem em mãos, pelo menos, desde 2011”, escreveu ele no artigo Governo Federal financia mídia cartelizada, mais cara e menos plural, publicado no Observatório da Imprensa.

 

Requião diz que elites querem “guerra civil” ao proporem venda do país

por Esmael Moraes

PRÉ-SAL “As elites querem entregar, vender, o que não lhes pertence", denuncia Requião
PRÉ-SAL “As elites querem entregar, vender, o que não lhes pertence”, denuncia Requião

Que o senador Roberto Requião (PMDB-PR) não tem papas na língua todos nós já sabemos, pois ele fala e escreve o que pensa. Não foi diferente sua ira santa em relação à Fundação Ulysses Guimarães (FUG), braço político de seu partido, que apresentou esta semana um plano de governo denominado “Uma ponte para o futuro”. Na verdade, segundo o parlamentar, a legenda peemedebista, com apoio da velha mídia, pretende vender o que não lhe pertence. Ele se refere ao pré-sal brasileiro cujas reservas serão destinadas à educação e à saúde.

“As elites querem entregar, vender, o que não lhes pertence. Querem guerra civil e instaurar o terror”, advertiu Requião. Para ele, a proposta da FUG/PMDB é a mesmo que “derreteu” a imagem e o governo de Fernando Henrique Cardoso, nos anos 90.

“O projeto da FUG/PMDB acena para Washington, rentista, bancos, capital e diz o que faria no poder, mas esquece que o Brasil tem povo”, disparou o senador paranaense.

Segundo Requião, o arrocho proposto pelo governo-Joaquim Levy, pelo PSDB pela FUG/PMDB, levará o Brasil a médio prazo à guerra civil e ao terror. “São irresponsáveis”, acusou.

Na semana passada, Requião e um grupo suprapartidário de senadores se reuniu para debater um projeto nacionalista de governo. Ou seja, discutiu um rumo para o governo da presidenta Dilma Rousseff que vai totalmente contra o que apresentou a FUG/PMDB.

Por fim, o senador Requião propõe uma frente de resistência ao que ele classifica como projeto “antipopular” e “antinacionalista”. O primeiro round dessa guerra de guerrilha ocorrerá no próximo dia 17 de novembro, em Brasília, durante Congresso Nacional do PMDB.

Golpistas apresentaram programa econômico. Falta a lista de presos políticos que serão torturados e trucidados

estátua da liberdade tortura colonialismo preso

Palavras de um velho jornalista e professor, bacharel em História. Venho repetindo: Não se dispara um golpe sem prisões políticas, exílio, tortura e morte.

Todo golpista possui sua secreta lista de presos.

Os ditadores são crias do ódio e do fanatismo. São paridos na escuridão.

“As manifestações de rua contra a presidenta Dilma demonstraram isso de modo cabal, através de bonecos enforcados, cartazes pedindo violência, palavras de ordem cheias de insultos. Entretanto, por trás dessa passionalidade reacionária, há um plano muito bem pensado, alinhavado de modo absolutamente racional.

Trata-se de, atendendo aos interesses do imperialismo, entregar as riquezas do país e ampliar ao máximo a espoliação dos trabalhadores.

Na última semana, empolgados pela situação difícil que o Brasil vive, economistas tucanos tiveram uma crise de sinceridade e apresentaram o programa econômico do golpe”. Leia mais

O inimigo quinta-coluna, o traidor, por Gianfranco Uber
O inimigo quinta-coluna, o traidor, por Gianfranco Uber

aplogogia da traição aos trabalhadores

Câmara faz em um dia a faxina de 30 anos. Aprovou as contas de Sarney, Collor, Itamar, FHC e Lula. E abriu caminho para o impeachment de Dilma

Carlos David Fuentes
Carlos David Fuentes

Com 25 anos de atraso, e o silêncio cúmplice do PT, em votação simbólica, a Câmara dos Deputados aprovou, no começo da tarde desta quinta-feira, as contas de quatro ex-presidentes.

Foram aprovadas as contas referentes ao exercício de 199O a 1992 da gestão Fernando Collor, de 1992 a 1995, governo de Itamar Franco, e os oito anos, 1995 a 2003, da gestão Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

O PT, talvez na onda do “pacto suprapartidário” proposto por
Aloizio Mercadante, aprovou sem discussão, as contas das privatizações e leilões de FHC, inclusive a entrega da Vale do Rio Doce, e o fatiamento da Petrobras.

Também foram aprovadas as contas dos oito anos do governo Lula da Silva, de 2003 a 2011.

Essa correria toda, para aprovar em um dia que antecipa a primavera, duas décadas e meia de governos e desgovernos, faz parte de uma trama que visa colocar em votação as contas do primeiro governo de Dilma Rousseff, os anos de 2011, 2012, 2013 e, especial e justiceiramente, 2014.

Que seja lembrado para todo sempre: Nem o PT votou contra as contas de Fernando Henrique Cardoso, e nem o PSDB encaminhou voto contra as contas de Lula.

Dizem que, a confirmar, também foram aprovadas, na surdina, as contas do presidente José Sarney, 1985 a 1990. Mas o curioso é que depois de cassar por corrupção, a Câmara dos Deputados assina o atestado de honradez, de dignidade de Fernando Collor. É o nada consta contra Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique, Lula da Silva, que todos governaram com honestidade, integridade, probidade, seriedade, imparcialidade, equidade, consciência, lealdade, correção, lisura, sinceridade e retidão, para o bem do Brasil e do povo em geral.

ARMAÇÃO DO IMPEACHMENT

golpe brando

Com esse primeiro pacote de contas passadas votado, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), abre caminho para a apreciação das contas do primeiro governo de Dilma Rousseff, preferencialmente do ano de 2014, o grande alvo da oposição numa das frentes que tentarão o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Fica assim explicado. Em um dia, em um único dia histórico e salvador, a Câmara faz o trabalho de 25 a 30 anos. É um record que (a)prova quase três décadas de contas engavetadas, e bem escondidas deste Brasil do segredo.

Eduardo Cunha e outras raposas preparam a guilhotina para Dilma. “A ideia foi limpar e chegar em 20014”, admite o veice-líder do PSDB, Nilson Leitão (MT).

Não existe corrupção no Brasil. Sarney está limpo. Collor está limpo. Itamar está limpo. FHC está limpo. Lula está limpo. Dilma, para os golpistas, está suja. Que se passe o governo para Michel Temer (PMDB), que está limpo. E que seja vice-presidente do Brasil Eduardo Cunha, que está limpo.

Aroeira
Aroeira

Até os apresentadores de programas de tv faturaram a privataria tucana

vendedores de FHC

Relembra o portal BR 29 notícias: “De acordo com matéria da Folha/SP, apresentadores de TV receberam dinheiro do governo FHC para defenderem a privatização!

O povo brasileiro, além de emprestar dinheiro para os que compraram nossas estatais (via BNDES, na era tucana), além de vender a preço de banana, ainda pagou também para que apresentadores de TV, já super ricos, fizessem propaganda contra as empresas do povo.

Deu para entender?

Por outro lado, isso prova uma coisa. A estratégia dos tucanos para repassar nossas estatais a qualquer custo foi podre, mas ao menos mostra que tinham consciência aguda da necessidade de construir consensos mínimos na opinião pública.

Estavam atentos à questão da comunicação, como deveria estar qualquer governo, de direita ou esquerda”.

Veja o preço, em 1998, desses quinta=colunas:

Hebe Ratinho Ana Maria Braga

Agências de publicidade, ONGs de piratas das multinacionais, serviços de espionagem de governos estrangeiros preparavam os textos para os três citados apresentadores de programas de tv e outros, que estão na lista dos traficantes de moedas do HSBC.

 Podetti retrata esses vendidos âncoras e apresentadores de programas de tv
Podetti retrata esses vendidos âncoras e apresentadores de programas de tv

ratinha ana maria braga 2

!998 era o terceiro ano do governo de Fernando Henrique.

A privataria tucana só terminou no último dia de 2014.

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O PODER DO COLONIALISMO. Uma Grécia parecida com o Brasil de FHC

Tudo que vem sendo imposto à Grécia, o Brasil já fez desde os tempos do entreguismo, das privatizações, da globalização unilateral, do Proer dos Bancos e dos empregos terceirizados  do governo de Fernando Henrique.

eleconomista. reforma laboral e privatizar