O gosto de ‘Época’ por espumas venenosas

GloboPetrobras
Por Tereza Cruvinel

Se colocados num espremedor de fatos o despacho do delegado federal Josélio Sousa, pedindo que o ex-presidente Lula seja ouvido no âmbito da operação Lava Jato, e a matéria do repórter Filipe Coutinho, da revista Época, noticiando a iniciativa com estardalhaço, não se obterá uma xícara de xarope da verdade. Os dois ingredientes juntos produzem muita espuma venenosa que, depois da desejada intoxicação política, será levada pelo ralo. Mas o mal já estará feito, como sempre acontece nestes jogos entre procuradores, delegados e jornalistas para garantir manchetes e processos.

“Exclusivo: Lula é suspeito de ter se beneficiado do petrolão”, disse a manchete de Época. Se Lula é suspeito, é porque existem indícios, fortes ou não, de que se beneficiou do esquema de corrupção na Petrobrás, pensará qualquer mortal. Procuremos então os indícios que sustentaram a iniciativa do delegado em seu próprio pedido ao STF para que Lula seja ouvido. “Em razão das suspeitas, a polícia pediu ao STF autorização para tomar depoimento do ex-presidente”, reforça Época, falando novamente em suspeitas. Mas vamos ao despacho do delegado tentar saber o que as embasa. Espreme daqui, espreme dali, os indícios não aparecem. Suas palavras não produzem uma gota de indícios que amparem a afirmação de que existem “suspeitas”. No direito, suspeita é uma figura jurídica concreta, para além da mera desconfiança ou presunção.

“Atenta ao aspecto político dos acontecimentos, a presente investigação não pode se furtar de trazer à luz da apuração dos fatos a pessoa do então presidente da República, LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA que, na condição de mandatário máximo do país, pode ter sido beneficiado pela esquema em cursa na PETROBRAS, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo, com a manutenção de uma base de apoio partidário sustentada à custa de negócios ilícitos na referida estatal”.

Este é o texto do delegado, mas ele não diz nada, apenas insinua que Lula pode ter se beneficiado. Procuremos mais. O delegado pondera que os colaboradores Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa apenas “presumiram” que o ex-presidente poderia conhecer o esquema, por sua magnitude, não dispondo eles, porém, de qualquer prova ou evidência. Por isso, Lula precisa ser ouvido.

O que busca então o delegado? Apenas empurrar Lula para dentro da Lava Jato, e já preparando o caminho para a aplicação da teoria do domínio do fato. Resumidamente, o que ele diz e Época reverbera é: Ainda que Lula não soubesse, como presidente ele devia saber do que se passava, e portanto, deve ser culpado.

Aguardemos o juízo que disso fará o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

A briga entre golpistas e democratas

Nos três principais jornais do País, Globo, Folha e Estado de S. Paulo, a imagem de destaque é a briga entre militantes do PT e um simpatizante do impeachment; tumulto ocorreu no Rio de Janeiro, antes do ato em defesa da Petrobras e do modelo de partilha no pré-sal; no mesmo dia, foi divulgado o vídeo dos insultos ao ex-ministro Guido Mantega, que foi expulso do hospital Albert Einstein; clima de radicalização política, com a criminalização do PT estimulada por meios de comunicação, intoxica o ambiente e cria condições para novas agressões; dia 15 de março, data em que estão agendados protestos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, promete mais violência

sem paz

Léo Bueno: Qual é a diferença entre isso e as brigas de torcidas organizadas? É a hipocrisia. A grande imprensa critica as absurdinhas torcidas, porque elas são, oh, tão más, ao passo que fomenta essa intolerância dizendo “a culpa não é minha”.

Fábio José de Mello: É, Léo Bueno, nós estamos no trecho há alguns anos. Não sei quanto ao amigo, mas não me lembro de um momento político tão violento.

Léo Bueno: Não, também não lembro. Meus pais viveram um momento ainda pior, mas eu ainda não tinha nascido. O que me apavora é não sentir que as pessoas que têm o papel de zelar pelo estado de direito estejam apegadas a ele.

Fábio José de Mello: Sim, tudo muito tímido. Mas tem também uma maioria silenciosa que está só de olho no movimento. Quero só ver a hora em que o ovo da serpente eclodir. E ele vai eclodir.

Léo Bueno: Mas é uma luta contra gente de muito, muito dinheiro.

Fábio José de Mello: E contra interesses transnacionais… Lembrando: no blood for oil!

Isaías Gomes de Lima: COISA FEIA! O PIOR É QUE AS PESSOAS VÃO SE ACOSTUMANDO A VER COMO ALGO NATURAL!!! JÁ VI ESSE FILME… HÁ MAIS DE 30 ANOS VI COISAS ASSIM…

INTOLERÂNCIA POLÍTICA PODE ATIRAR O BRASIL NO ABISMO

247 – Nos três principais jornais do País, Folha de S. Paulo, Globo e Estado de S. Paulo, a cena de destaque é a mesma: o confronto, ocorrido na tarde de ontem, entre militantes do PT e simpatizantes do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O episódio ocorreu no Rio de Janeiro, pouco antes do ato em defesa da Petrobras e do modelo de partilha do pré-sal, em que o ex-presidente Lula afirmou: “Eu quero paz e democracia, mas se eles querem guerra, eu sei lutar também” (saiba mais aqui).

As imagens estampadas nos três jornais prometem acirrar ainda mais os ânimos.

Eis a legenda da Folha: BRUTALIDADE – Em ato da CUT e do PT em defesa da Petrobras perto da Associação Brasileira de Imprensa, no Rio, petista agride homem que pedia o impeachment de Dilma.

Legenda do Estado: Pancadaria no Rio – Em ato de petroleiros no Rio, que teve agressões entre manifestantes, o ex-presidente Lula disse que Dilma Rousseff ‘não pode ficar dando trela’ sobre as investigações na Petrobras e ‘tem de levantar a cabeça’.

Legenda do Globo: Intolerância – Homens com camisa do PT partem para a briga com manifestantes que pedem a saída de Dilma em frente à ABI, no Rio, onde aliados do governo fizeram ato.

A intolerância denunciada pelo Globo tem sido estimulada pela política de criminalização do PT, estimulada pelos meios de comunicação – em especial pelos veículos da família Marinho.

Resultado disso foi a agressão sofrida pelo ministro Guido Mantega, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, de onde foi expulso aos gritos de ‘vai pra Cuba’ e ‘filho da puta’ (leia mais aqui).

Aonde isso vai parar, ninguém sabe. Mas as imagens de ontem, estampadas nos jornais de hoje, certamente elevarão a temperatura do dia 15 de março, dia em que estão previstos protestos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“É como se vivêssemos numa sociedade completamente polarizada, na Espanha da Guerra Civil”, avalia Milton Lahuerta, professor da Unesp, em declaração ao jornal Estado de S. Paulo. “Estamos vivendo um momento de acirramento do debate político, decorrente de um processo eleitoral que terminou mas parece continuar”, afirmou Marco Antonio Teixeira, professor da FGV.

 

 

Operação Lava Jato virou uma grande piada

pavao

O que poderia ser um passo para acabar com a corrupção nos três poderes, provocada pela terceirização de ser√iços, virou um arremedo da República do Galeão, um governo paralelo, criado por oficiais da Aeronáutica para investigar o “mar da lama” do Cadete, no segundo governo de Getúlio Vargas.

A República do Galeão foi uma farsa, um governo espetáculo para fecundar as barrigas dos jornais da oposição golpista, direitista e antidemocrática.

Da República do Galeão o filho bastardo: o Golpe Militar de 64, que mergulhou o Brasil no atraso de 21 anos de escuridão.

Hoje temos, com a Operação Lava Jato, a chamada República do Paraná,

pesado tanque, pela blindagem do governo de Fernando Henrique; ou
leve e perigosa peneira que vaza mentiras, boatos e meias-verdades para o Partido da Imprensa Golpista  realizar campanhas de propaganda marrom.

Falam que a República do Paraná constitui um governo paralelo formado por um delegado da Polícia Federal, um juiz, e uma terceira pessoa que ninguém sabe quem é.

Desta terceira pessoa se diz: É

* uma figura decorativa para formar um triunvirato

* um pessoa qualquer que participe do interrogatório do dia

* um sujeito oculto, que manda em todos, e tem pretensões políticas presidenciais

* uma misteriosa personagem da espionagem internacional que visa desestabilizar governos da América do Sul, e que projetos idênticos estão sendo executados na Argentina, na Venezuela e na Bolívia. E que, também, serão implantados no Chile e no Equador

Assim sendo é um boi voador.

Um pavão misterioso.

 

 

curioso

Boi-Voador
Leia aqui

A conspiração que visa privatizar a Petrobras e o que resta de estatais e derrubar Dilma

República Federativa do Brasil
República Federativa do Brasil. Não esquecer que a República é simbolizada por uma mulher nua

 

A Operação Lava Jato e a CPI da Petrobras são parte de uma conspiração golpista, pelo retorno da ditadura, orquestrada pela imprensa estrangeira e barões brasileiros da mídia corporativa.

Todo golpe pode ser o começo da uma guerra civil ou de uma guerra interna, conforme definição do general e geopolítico Golbery, criador do  Serviço Nacional de Informações (SNI)
Todo golpe pode ser o começo da uma guerra civil ou de uma guerra interna, conforme definição do general e geopolítico Golbery, criador do Serviço Nacional de Informações (SNI)

Hoje, escandalosamente, a British Broadcasting Corporation (BBC)  denuncia:

Que o novo presidente da Petrobras tem que realizar o impossível: “primorar a governança corporativa” da empresa. Que esconde este título? Eis a  frase que nomeia:

“O escândalo da Lava Jato lançou uma nuvem de incertezas sobre os mecanismos de governança corporativa da Petrobras ao sugerir que seus controles não são suficientes para evitar fraudes e abusos”.

Fica explícita a manobra de que a Petrobras deve ser governada pelos acionistas privados, cujos investidores estrangeiros são majoritários.

Esta proposta vai além. Significa a tomada do comando do que resta de estatais brasileiras. Conclui a inglesa BBC:

“O pior é que essas suspeitas sobre a governança corporativa da Petrobras prejudicam também outras empresas brasileiras listadas em bolsa”, diz Michael Viriato, professor do Insper.
“Se nem os controles da estatal funcionaram, por que os investidores vão acreditar que os de outras empresas brasileiras funcionam?”

gasolina

Ali Kamel é manipulador e faz jornalismo de hipóteses

tv manipulação pensamento globo

Neste blog existem várias reportagens, artigos, entrevistas denunciando o jornalismo das empresas Globo como manipulador, parcial, tendencioso, mentiroso e vendido. Vide links. Um jornalismo baseado em hipóteses.

E quem dirige esse jornalismo safado, vendido (vide relatório do honrado deputado Djalma Aranha Marinho, hoje nome do plenário da Comissão de Constituição e Justiça), principalmente o da TV Globo?

Os manipuladores são os jornalistas que exercem os cargos da máxima confiança dos proprietários. Um diretor de jornalismo aprova a pauta de reportagens, seleciona os textos, as imagens e os áudios. Tudo conforme os interesses dos patrões.

Um jornalismo livre apenas é possível quando o Conselho de Redação, exclusivamente eleito por empregados sem cargos de chefia, decide a linha editorial.

A criação dos Conselhos deveria constar da Lei dos Meios, que o Brasil não possui, para evitar o monopólio, que cria o atual jornalismo manipulador do pensamento único, da censura dos empresários, do nefasto e profético Big Brother (O grande irmão Marinho, empregador de Ali Kamel) previsto por Georger Orwell.

Denunciada a existência do Partido da Imprensa Golpista (PIG)
Denunciada a existência do Partido da Imprensa Golpista (PIG)

 

globo tv pig golpista

pensamento único censura justiça

Com o monopólio dos meios, a liberdade de imprensa constitui uma propriedade das empresas, e não um direito do jornalista.

O jornalismo é feito de hipóteses. Em geral, um enunciado (ou conjunto de enunciados) que possa ser colocado à prova, atestado e controlado só indiretamente, isto é, através das suas consequências. A característica da hipótese é, portanto, que ela não inclua nenhuma garantia de verdade nem a possibilidade de uma verificação direta.

A manipulação começa pela escolha do jornalista (o patrão sabe que tipo de texto escrito se pode esperar de um editor que ele empregou). A preferência das fontes de informação (agências nacionais e estrangeiras, autoridades, pessoas de prestígio etc), sem esquecer que Carlinhos Cachoeira era ouvido e cheirado pela Veja e Globo. O abuso dos releases. A definição do espaço na imprensa, no jornalismo on line; e do tempo na tv e rádio.  E a mensagem vai da mentira a uma meia-verdade. De um balão de ensaio à propaganda (repetição) dos teasers.

tv globo

Kamel versus Nassif: a diferença de tratamento que a Justiça dá a casos semelhantes

 

por Paulo Nogueira

Falta de objetividade e de coerência nas decisões da Justiça
Falta de objetividade e de coerência nas decisões da Justiça

Da Justiça se espera ao menos uma coisa: que seja coerente nas decisões.

É a única forma que os cidadãos têm de medir eventuais consequências jurídicas de suas ações.

Estou falando isso a propósito da decisão da Justiça do Rio de condenar Luís Nassif a pagar 50 mil reais de indenização para Ali Kamel, diretor de jornalismo da TV Globo.

A juíza Larissa Pinheiro Schueler baseou sua decisão no fato de Nassif haver afirmado que Ali Kamel é “manipulador” e faz “jornalismo de hipóteses”. Isso, segundo ela, extrapolaria o “direito à informação”.

Aplique esta mesma lógica não apenas para Nassif, mas para a mídia em geral. Não faz muito tempo, no âmbito da mesma Globo de Kamel, os nordestinos foram chamados de “bovinos” por Diogo Mainardi.

Se “manipulador” custa 50 mil reais, qual seria a indenização para “bovinos”? Ou, já que falamos de Mainardi, de “anta”, como ele tratava rotineiramente Lula em seus dias de colunista da Veja?

A Justiça deveria, em tese, ser igual para todos, mas é mais igual para alguns do que para outros.

monopólio tv censura

Há uma decisão jurídica recente que demonstra isso com brutal precisão.

O jornalista Augusto Nunes, o Brad Pitt de Taquaritinga, foi processado por Collor. Quer dizer: Collor fez o que Kamel fez.

Com uma diferença: perto do que Nunes disse dele, Nassif arremessou flores na direção de Kamel.

Começa no título: “O farsante escorraçado da Presidência acha que o bandido vai prender o xerife”.

Um trecho: “… o agora senador Fernando Collor, destaque do PTB na bancada do cangaço, quer confiscar a lógica, expropriar os fatos, transformar a CPMI do Cachoeira em órgão de repressão à imprensa independente e, no fim do filme, tornar-se também o primeiro bandido a prender o xerife.”

O site Consultor Jurídico noticiou o caso assim:

“Na sentença, a juíza Andrea Ferraz Musa, da 2ª Vara Cível do Foro de Pinheiros, disse que, em um estado democrático, o jornalista tem o direito de exercer a crítica, ainda que de forma contundente.

(…) “Embora carregada e passional, não entendo que houve excesso nas expressões usadas pelo jornalista réu, considerando o contexto da matéria crítica jornalística. Assim, embora contenha certa carga demeritória, não transborda os limites constitucionais do direito de informação e crítica”, disse a juíza.

(…) No pedido de indenização, Collor alegou que foi absolvido de todas as acusações de corrupção pelo Supremo Tribunal Federal e que há anos vem sendo perseguido pela Abril.

A juíza, entretanto, considerou irrelevante a decisão do STF. “As ações políticas do homem público estão sempre passíveis de análise por parte da população e da imprensa. O julgamento do STF não proíbe a imprensa ou a população de ter sua opinião pessoal sobre assunto de relevância histórica nacional”, justificou.”

Um momento. Ou melhor: dois momentos. “Irrelevante” a decisão do STF? Então você é absolvido de acusações na mais alta corte do país e mesmo assim isso não vale nada? Podem continuar a chamar você de bandido sem nenhuma consequência?

A juíza aplicou uma espetacular bofetada moral no STF em sua sentença. Como para Augusto Nunes, também para ela não houve nenhuma consequência.

Se um juiz trata assim uma decisão da Suprema Corte, qual o grau de respeito que os cidadãos comuns devem ter pela Justiça?

O segundo momento é por conta da expressão “certa carga demeritória”. Raras vezes vi uma expressão tão ridícula para insultos e assassinato de imagem.

Regular a mídia é, também, estabelecer parâmetros objetivos para críticas e acusações feitas por jornalistas.

Não é possível que “manipulador” custe 50 mil reais e “bandido”, “chefe de bando”, “farsante” e “destaque da bancada do cangaço” zero.

Quando você tem sentenças tão opostas, é porque reinam o caos e a subjetividade.

A única coisa que une o desfecho dos dois casos é que jornalistas de grandes empresas de mídia se deram muito bem.

Isso é bom para eles e as empresas nas quais trabalham.

Para a sociedade, é uma lástima.

Enio
Enio
O debate da lei dos meios na Argentina
O debate da lei dos meios na Argentina

UJS rechaça comportamento da mídia brasileira no caso Charlie Hebdo

A UJS emitiu uma nota, na tarde desta quinta-feira (8) em solidariedade ao jornal francês Charlie Hebdo e em rechaço à imprensa brasileira que tenta, a todo custo, distorcer o fato e usar uma tragédia em benefícios próprios, ao manipular informações de modo a direcionar a opinião pública contra a democratização dos meios de comunicação no Brasil.

Crítica ao sistema bancário, em  2011, com a mensagem %22A Europa é governada pela banca%22 como título e Hitler a exclamar %22Que idiota, eu devia era trabalhar no BNP%22 (o BNP é um banco francês com sede em Paris, um dos maiores da Europa)
Crítica ao sistema bancário, em 2011, com a mensagem “A Europa é governada pela banca”, como título, e Hitler a exclamar “Que idiota, eu devia era trabalhar no BNP” (o BNP é um banco francês com sede em Paris, um dos maiores da Europa)
Quando se soube do escândalo sexual de François Hollande, que teria uma amante há vários anos, o jornal resolveu mostrar os genitais do líder do país
Quando se soube do escândalo sexual de François Hollande, que teria uma amante há vários anos, o jornal resolveu mostrar os genitais do líder do país

 

Je suis Charlie 

 

A União da Juventude Socialista manifesta publicamente o seu rechaço ao ataque a sede e ao assassinato dos membros do jornal francês Charlie Hebdo. Consideramos este um ataque a pluralidade de opiniões que o periódico representa de maneira altiva desde os anos 70.

Tais ataques servem somente para reforçar os sentimentos de intolerância quanto às diferenças políticas e ideológicas presentes na nossa sociedade em especial a ultra direita francesa e européia.

Ao mesmo tempo condenamos também, a utilização da tragédia por parte dos setores conservadores e de direita para reforçar seu discurso anti-semita, xenófobo e anti-imigrante. É importante frisar que este é um ataque, sobretudo à esquerda francesa e européia que tinha no Charlie Hebdo um instrumento de debate e luta junto à sociedade contrapondo visões conservadoras sempre em defesa da democracia.

Da mesma forma a mídia brasileira responde a esse ato ao seu velho estilo: a manipulação! Aqui os grandes meios de comunicação, controlados por oito famílias, se apresentam como paladinos da liberdade e caracterizam os atos como um ataque a uma etérea e vaga liberdade de imprensa.

Diante disso buscam associar movimentos que lutam, aqui, por uma imprensa livre e democrática, tal qual o Charlie Hebdo na França, a ações extremistas contrárias à liberdade de imprensa. Porém, a fachada democrática construída pelo PIG esconde o medo de movimentos e ações democratizadoras nos meios de comunicação brasileiros.

A União da juventude Socialista defende uma sociedade plenamente democrática, socialmente justa, desenvolvida e soberana. Por isso, defendemos o fim do monopólio midiático e a possibilidade de que as vozes do povo brasileiro manifestem-se em igualdade de condições.

Realizamos o ato na Editora Abril [às vésperas das eleições presidenciais, contra a capa da revista Veja] para revelar o caráter golpista desse e dos grandes veículos de comunicação deste país. Realizamos o ato na Editora Abril para revelar o seu compromisso histórico com os regimes autoritários que impuseram as mais cruéis formas de opressão ao povo brasileiro.

Que o exemplo de luta dos companheiros do Charlie Hebdo inspire a juventude, os movimentos sociais, as forças democráticas, todos os cidadãos honestos do Brasil e do mundo a lutar pela democracia e pela paz.

Por nossos mortos nenhum minuto de silêncio, toda uma vida de combate!

Je Suis Charlie! [Eu sou Charlie, em francês]

 

jornalaismo baroes midia

Glória Maria e Singapura, campo de concentração da Petrobras

Glória Maria, na entrevista que fez com Venina Velosa da Fonseca, insinua que a ex-gerente da Petrobras foi parar nos quinto do inferno, exilada em um lugar perdido no cu do mundo.

Venina foi para Singapura no posto de gerente e para um dos lugares mais cobiçados pelo alto escalão da Petrobras.

Não foi exílio nem castigo, nem assédio moral, nem perseguição, Singapura vale como um prêmio, como reconhece Venina.

 

Clique na foto para ampliar
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Sobre a entrevista lembra Glória Maria que não houve nenhum tipo de restrição de pergunta por parte de Venina Fonseca: “Ela não sabia o que seria perguntado, porque eu não seria uma jornalista séria se dissesse as perguntas antes ou se aceitasse qualquer tipo de restrição. Não houve combinação, as perguntas foram feitas na hora e ela respondeu a todas sem hesitar”. Não foi assim. Venina não respondeu todas as perguntas.

Glória Maria denunciou que Venina foi ameaçada de morte com um revólver encostado na cabeça. Venina nem negou, nem confirmou. Simplesmente ficou calada. Falta Glória contar essa estória do revólver, e revelar os nomes do agressor ou agressores.

Glória Maria – E eu queria saber uma coisa: a senhora diz que vem recebendo várias ameaças, inclusive com arma apontada para sua cabeça e que as suas filhas vêm sendo ameaçadas. O que está acontecendo realmente?

Venina Velosa – Depois que eu apurei essa questão da área de comunicação, durante esse processo todo da área de comunicação, a gente recebeu várias ameaças por telefone. As minhas filhas, na época, deveriam ter 5 e 7 anos. Eram bem novas. Teve outros momentos mais difíceis, além desse. A opção que eles fizeram em 2009 foi realimente me mandar para o lugar mais longe possível, isso está entre aspas, onde eu tivesse o menor contato possível com a empresa. Aparentemente eu estaria ganhando um prêmio indo para Singapura, mas na verdade o que aconteceu foi que realmente quando eu cheguei em Singapura me apresentei no escritório, me foi dito que eu não poderia trabalhar, que não era para eu ter contato com o negócio e que era para eu realmente buscar um curso e me dedicar ao curso.

Venina Velosa ficou sem trabalhar, isto é, a Petrobras ficou sem gerente em Singapura. E Venina se trancou em um quarto miserável e se pôs a chorar. Um inferno Singapura. Não tem água na torneira, parece São Paulo. Não tem segurança para se andar nas ruas, parece o Rio de Janeiro. Um lugar pobre de marré deci. Foi o que insinuou Venina. Foi o que deixou transparecer Glória Maria. Que os telespectadores da Globo jamais ouviram falar de Singapura, nem onde fica, nem que diabo é: talvez um país na África, na América Central, uma ilha presídio, uma cidade do Haiti. Os jornais inclusive escrevem Singapura com “C”.

Glória Maria – Você tem uma família. Ou tinha. Foi para Singapura com filhos, marido. Depois disso tudo que aconteceu, como está a sua vida agora?

Venina Velosa – Eu tinha uma família, sim. Eu tinha um apartamento, eu tinha um marido, duas filhas, a minha mãe, a minha família, e simplesmente o que eles fizeram foi me afastar do meu país, da empresa que eu tanto gostava, dos meus colegas de trabalho. Eu fui para Singapura, eu não vi minha mãe adoecendo. Minha mãe ficou cega, minha mãe fez transplante de coração, eu não pude acompanhar minha mãe. O meu marido não pôde mais trabalhar, ele teve que retornar. Eu fui o tempo todo pressionada para fazer coisas que não eram dentro do código de ética da empresa. A única coisa que me sobrou foi meu nome. E quando eu vi que eles colocaram meu nome associado a coisas que eu não fazia, eu chamei minhas duas filhas e falei: ‘Olha, meninas, ou eu reajo e tento fazer, limpar o meu nome, ou eu vou deixar isso acontecer, a gente vai ter uma certa tranquilidade agora e o trator vai passar por cima depois. O que nós vamos fazer?’. As minhas filhas falaram: ’Vamos reagir!’.

Glória Maria esqueceu de lidar com as datas, que poderiam esclarecer a verdade.

Venina foi para Singapura em 2009.

A principal revelação foi o fato de Venina ter admitido que contratou o então namorado, com quem depois se casou, para a realização de serviços de consultoria por R$ 7,8 milhões. Sem licitação.

Foram dois contratos. Um em 2004 e outro em 2006. “Mas nós só nos casamos em 2007″, disse Venina Velosa.

Em 20o9, Venina foi para Singapura.

Insisto nas datas porque esclarecem muitas coisas: Diz Venina que viajou para Singapura com o marido, e ele “teve que retornar”. Com as filhas?

Se Venina casou em 2007, quando viajou a filha mais velha teria dois anos, e a mais nova não tinha nascido.

 

Recapitulando: Quando assinou os contratos era solterinha da Silva. Foi para Singapura, e perdeu tudo.  “Eu tinha uma família, sim. Eu tinha um apartamento, eu tinha um marido, duas filhas”. Que davam conselhos.

 

Singapura, o lugar de castigo da Petrobras

 

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Singapura, oficialmente República de Singapura, é uma cidade-Estado localizada na ponta sul da Península Malaia, no Sudeste Asiático, a 137 quilômetros ao norte do equador. Um país insular constituído por 63 ilhas, é separado da Malásia pelo Estreito de Johor, ao norte, e das Ilhas Riau (Indonésia) pelo Estreito de Singapura, ao sul.

Singapura é o país com melhor IDH dos países Asiáticos, e 9° melhor do mundo em 2014. O seu território é altamente urbanizado, mas quase metade dele é coberto por vegetação. No entanto, mais terras estão sendo criadas para o desenvolvimento por meio de aterramento marítimo.

O país é um líder mundial em diversas áreas: é o quarto principal centro financeiro do mundo, o segundo maior mercado de jogos de casino e o terceiro maior centro de refinação de petróleo do mundo. O porto da cidade é um dos cinco portos mais movimentados do mundo.

O país é o lar do maior número de famílias milionárias em dólares per capita do planeta. O Banco Mundial considera a cidade como o melhor lugar no mundo para se fazer negócios. O país tem o terceiro maior PIB per capita por paridade do poder de compra do mundo, tornando Singapura um dos países mais ricos do planeta. E um dos principais centros de turismo do mundo, e Venina se negou a fazer turismo com o marido e filhas – se deitou numa cama de um quarto miserável e se pôs a chorar.

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Entrevista glorifica Venina, a trelosa nepotista da Petrobras

No último domingo, as denúncias de corrupção da Operação Lava Jato ganharam mais um capítulo melodramático. A ex-gerente Venina Velosa da Fonseca concedeu uma entrevista exclusiva à jornalista Glória Maria, que foi ao ar no Fantástico. “Ela me escolheu porque achava que eu era uma das repórteres de mais credibilidade, e se sentiria mais à vontade e com mais confiança ao falar comigo”, explica.

Elegeu uma repórter que é a glória do jornalismo desacreditado da TV Globo. Sim, uma repórter da máxima confiança. Duvido que a Velosa preferisse um Jô Soares.

Segundo Glória Maria, as negociações para a entrevista foram muito rápidas. “Isso começou no sábado e a gente gravou domingo para o programa. Nós fizemos uma entrevista de, mais ou menos, 1h30 e foi ao ar 30 minutos”, conta ela no Altas Horas que vai ao ar no sábado, 27. Certo, taí uma coisa verdadeira: “As várias negociações…”

“A gente conversou durante uma hora e vi que ela era uma pessoa correta”. Glória Maria, além de repórter é psicóloga e psiquiatra. Que prova tem Glória Maria para dizer que uma pessoa é “correta” com base em uma conversa de uma hora? Olhômetro?

Incorreta foi a entrevista. Não foram checadas outras fontes.
A jornalista comenta que não houve nenhum tipo de restrição de pergunta por parte de Venina Fonseca: “Ela não sabia o que seria perguntado, porque eu não seria uma jornalista séria se dissesse as perguntas antes ou se aceitasse qualquer tipo de restrição. Não houve combinação, as perguntas foram feitas na hora e ela respondeu a todas sem hesitar”. Ora, ora, Glória, você perguntou o que era do agrado da entrevistada e do interesse dos seus patrões: os irmãos Marinho.

Glória Maria confessa que achou Venina uma pessoa extremamente sincera e correta. “Eu já tenho algum tempinho de jornalismo, então, conheço um pouco as pessoas. Quando ela me escolheu para dar essa entrevista, quis primeiro conhecê-la. A gente conversou durante uma hora e vi que ela era uma pessoa correta, pelo menos me pareceu”, garante a repórter.

“Pelo menos me pareceu”, isso é uma observação visual, sem precisão nenhuma.

Numa conversa apressada, a Glória é capaz de conhecer o caráter de uma pessoa, de julgar seu passado, de desnudar sua alma. É muita pretensão. De jornalista que tem o rei na barriga.

Durante o programa, Glória ainda comenta que a ex-gerente da Petrobras lhe pareceu uma mulher sofrida: “Ela viveu muito tempo em Singapura passando por dificuldades, acabou um casamento, sua família foi destruída, porque parece que ela estava sendo ameaçada o tempo todo”. Ingenuidade da Glória, que nada sabe do veneno de Venina Veloza.

Glória ficou bem comovida com o teatro encenado pela Globo. E as perguntas de Gloria tiveram o efeito desejado.

Informa 247: “No ponto melodramático da entrevista, Venina foi às lágrimas, quando Gloria Maria a perguntou sobre sua família. ‘Eu tinha uma família. Não vi minha mãe ficar cega e meu marido teve de retornar para poder trabalhar’, disse Venina, atribuindo o divórcio ao fato de ter sido enviada para Singapura. Lá, ela insinua ter sido colocada na geladeira para não criar mais problemas para seus superiores.

No fim, Venina fez um convite para que outros funcionários da Petrobras denunciem seus superiores. ‘Estou convidando você também’, disse ela, para que os brasileiros possam voltar a sentir ‘orgulho da empresa”.

venina

Triste final de carreira para Glória Maria, que escondeu propositadamente, ou não pesquisou a verdade.

Ainda no 247: “A principal revelação foi o fato de Venina ter admitido que contratou o então namorado, com quem depois se casou, para a realização de serviços de consultoria por R$ 7,8 milhões. (…)

‘Foram dois contratos. Um em 2004 e outro em 2006. Mas nós só nos casamos em 2007’, disse Venina Velosa, ex-gerente executiva da Petrobras. Assim ela justificou o fato de ter contratado, por R$ 7,8 milhões, seu ex-marido para a realização de serviços de consultoria para a Petrobras. Venina disse ainda que, após o casamento, os contratos foram interrompidos, mas não informou quanto havia sido pago até o enlace matrimonial”. Isso Glória, a Glória da Globo não perguntou.

“Tenho algum tempinho de jornalismo, então, conheço um pouco as pessoas”. Conhece tanto que esqueceu a imparcialidade, e produziu um cantinho humilde da moradia para passar a idéia de que Venina Velosa passa dificuldades.

Quando o jornalista Jorge Bastos Moreno revelou que Venina “contratou, sem licitação, a empresa Salvaterra, do hoje ex-marido, Maurício Luz, em 2004 (R$ 2,4 milhões) e 2006 (R$ 5,4 milhões), para serviços de consultoria; e também a de Nílvia Vogel como funcionária local, mas custeando sua mudança, quando exercia a representação em Singapura. Há outros processos contra ela na empresa (Petrobras)”.

Essa é a mulher “extremamente sincera e correta” de Glória Maria.

Comenta Paulo Henrique Amorim: “Venina voltou na semana passada e perdeu o cargo de chefe do escritório (de Singapura) porque uma investigação da Petrobras apontou-a como uma dos 11 funcionários responsáveis por não conformidades em contratações das obras da refinaria de Abreu e Lima.

-E pau que dá em Paulo Roberto dará em Venina.

– Isso veremos.

– Por que ?

– Porque a Venina entrou para o elenco fixo da Globo.”

Hotel Marina em Singapura
Hotel Marina em Singapura

PSDB dá vazão ao golpismo

 

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por Aldo Fornazieri

Involuntária ou voluntariamente, o PSDB está estimulando setores golpistas. Sem nenhum indício de que tenha havido irregularidades nas eleições presidenciais do segundo turno, o partido pediu ao Tribunal Superior Eleitoral uma auditoria especial do pleito. No pedido, o PSDB afirma o seguinte: “Temos absoluta confiança de que o TSE cumpriu seu papel, garantindo a segurança do processo eleitoral”. Assim, sem evidências e com a manifestação dessa “confiança”, o PSDB se mostra um pescador de águas turvas e lança uma suspeição geral sobre a legitimidade das eleições sem ter a coragem de assumir claramente este objetivo. Pedir a auditoria de eleições é um direito que assiste os partidos, desde que haja evidências de irregularidades. Caso contrário, abre-se um grave precedente que pode desaguar na instabilidade política e na erosão da confiança na Justiça Eleitoral, construída arduamente no pós-regime militar.

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Uma das coisas que o Brasil pode se orgulhar de sua democracia é a confiabilidade e a credibilidade de seus processos eleitorais. A confiança e a experiência acumuladas permitem que a cada eleição se busquem superar deficiências e corrigir erros eventuais. Queira-se ou não, a suspeição lançada pelo PSDB sobre as últimas eleições provoca ressonâncias nas manifestações golpistas que se expressam na internet e nas ruas, como ocorreu em ato realizado em São Paulo no último sábado (1), no qual os manifestantes pediram um misto de impeachment da presidenta Dilma Rousseff e de golpe militar.

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Já durante a campanha eleitoral de Aécio Neves, o PSDB permitiu que se abrigassem como seus apoiadores setores golpistas e indivíduos e grupos que manifestaram preconceitos antinordestinos, homofóbicos, racistas e contra as mulheres. Elementos intolerantes estimularam a violência física e verbal contra pessoas que, simplesmente, portavam adesivos de apoio a Dilma. O ódio ao PT foi moeda corrente na campanha de Aécio. Até mesmo divisionistas se agregaram à campanha, pregando, ou a independência de São Paulo ou a exclusão do Norte e do Nordeste do resto do Brasil. Não houve nenhuma condenação dessas manifestações antidemocráticas e preconceituosas, seja por parte de Aécio, seja por parte do PSDB.

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O PSDB é politicamente responsável por essas manifestações e deve ser cobrado por isso. Convém lembrar que quando setores do PT propuseram a campanha do “Fora FHC”, o Congresso Nacional do partido, realizado em novembro de 1999, aprovou uma resolução rejeitando a iniciativa. Os tucanos precisam manifestar-se, tanto sobre as propostas de golpe, quanto sobre a palavra de ordem do impeachment de Dilma se não quiserem continuar dando vazão a este tipo de manifestações. O PSDB e os demais partidos que têm uma história de luta contra o autoritarismo e em defesa da democracia, incluindo o PT, não podem permitir que elementos oportunistas e carreiristas, vindos de outras bandas, contaminem e destruam a cultura democrática que os formaram.

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As pregações da divisão do Brasil e de apelo ao golpe militar são atentados contra a Constituição. Os detentores de cargos eletivos que se manifestarem pela divisão do Brasil ou pelo golpe devem ser processados politicamente e, por consequência, devem ter seus mandatos cassados, dada a gravidade de seus atos. O artigo 1° da Constituição afirma que “a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito…”. Este artigo estabelece o princípio da unidade e da indivisibilidade do território nacional, organizado de forma federativa. Propor a divisão representa uma grave violação constitucional.

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O parágrafo 4° do artigo 60 da Constituição define como cláusulas pétreas (imutáveis), “a forma federativa do Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes; os direitos e garantias individuais”. As cláusulas pétreas, cuja origem remonta à Constituição norte-americana e cuja relevância foi evidenciada na Constituição alemã de 1949, definem os conteúdos essenciais do constitucionalismo democrático, assentados no asseguramento da ordem democrática, na defesa das liberdades individuais e no limite do poder. Propor o golpe militar também representa uma violação deste dispositivo constitucional. O que fica claro é que os comandos constitucionais que fundam os pilares democráticos do Brasil precisam ter consequências práticas. Ou seja, o que falta é uma lei de defesa da democracia que tipifique criminalmente e responsabilize aqueles que pregam o golpe militar e a divisão do Brasil e cometam atos que violam o Estado de Direito.

 

Campanha pela Liberdade (estudantes, Chile)
Campanha pela Liberdade (estudantes, Chile)