Madrugada do domingo de carnaval a polícia de Alckmin prendeu estudantes na USP

O reitor indicado por Serra, com todo apoio do TJ-SP, usou a polícia de Alckmin para desalojar estudantes de suas moradias na USP. É a repetição dos “episódios” do Pelourinho e do bairro da Luz, no centro da capital de São Paulo, in made Gestapo, para “educar” estudantes universitários abestalhados, apáticos, medrosos, partidários deste ou daquele partido de suposta oposição, e seguidores de lideranças de diretórios estudantis domésticos e domesticados.

Os estudantes brasileiros têm muito que aprender com os estudantes do Chile, da Espanha.

PRIMAVERA ESTUDANTIL NA ESPANHA

Hoje teve início a Tomalafacultad, red de asamblea universitarias de la Comunidad de Madrid.

  • La manifestación se ha convocado conjuntamente con la Asamblea Interinstitutos.
  • También se ha convocado un encierro unitario (para estudiantes de todas las universidades).
  • Como bien sintetizan los estudiantes movilizados “la chispa de Valencia prende en Madrid” y “Contra los recortes: también somos el enemigo” en referencia a las palabras del jefe de la policía de Valencia.

Los estudiantes de institutos y de las universidades de Madrid, convocados por Tomalafacultad y la Asamblea Interinstituto, anuncian que se suman a las movilizaciones estudiantiles del 29 de Febrero, que se llevarán a cabo en distintas ciudades del Estado, y saldrán a las calles en una manifestación que pasará por el Ministerio de Educación y finalizará en Sol.

Por otra parte, en la Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad Complutense de Madrid se ha convocado para la noche del 29 de febrero un encierro centralizado de estudiantes de todas las universidades públicas de Madrid, en el que los universitarios articularán sus próximas acciones en el ciclo de movilizaciones que ya denominan PrimaveraEstudiantil.

Con esta jornada, los estudiantes pretenden demostrar su disconformidad con “los graves recortes que agudizan la asfixia económica de la educación pública y precarizan el futuro de toda una generación”así como su indignación con “la violenta represión que han sufrido los estudiantes valencianos, que ejercían su legítimo derecho de libertad de expresión y manifestación contra la situación de desmantelamiento de la educación pública en este territorio”.

Valência. Reitora negou o acesso às forças da “lei e ordem”, tomando a decisão com base no princípio da autonomia da universidade

Este artigo faz parte da nossa cobertura especial Europa em Crise.

Poucos dias depois da carga policial violenta no Instituto de Educação Secundária Luis Vives, em Valencia [pt], os estudantes voltam a ser alvo de espancamento, empurrões e violência por parte da polícia num protesto pacífico no qual estavam a manifestar-se precisamente contra a violência policial. Desta vez, a repressão começou durante a tarde [es] com força inesperada.

O próprio chefe da Polícia de Valencia referiu-se aos protestantes como “o inimigo” [es], apesar de se tratarem de jovens com idade entre 12 e 17 anos de idade, todos eles estudantes da escola secundária.

As reações dos movimentos sociais #15M foram céleres na denúncia da carga bruta contra menores [es] e pedem uma investigação e que os líderes políticos e policiais ponham um fim imediato [es] à repressão sobre os menores e os participantes dos encontros pacíficos.

Cerca de 400 estudantes universitários trancaram-se na Universidade de Valencia como forma protesto. E antecipando a carga policial dentro da Universidade, a Reitora negou o acesso às forças da “lei e ordem” que tentavam dissolver o protesto, tomando a decisão com base no princípio da autonomia da universidade. Escrito por Chris Moya . Traduzido por Sara Moreira. Veja vídeos 

Los estudiantes aseguran que las movilizaciones continuarán ‘de todas las maneras posibles’

Han anunciado este lunes representantes de diversos sindicatos educativos, universitarios y de educación media, en una rueda de prensa en la que han leído un manifiesto que explica los motivos que les han llevado a convocar una huelga general estudiantil el próximo miércoles.

El presidente de la Federación Valenciana de Estudiantes (Faavem), Alberto Ordóñez, ha reclamado de nuevo una educación “pública, laica y de calidad” así como el aumento del presupuesto destinado a Educación y el cese de los impagos por parte de la Generalitat.

‘Okupaciones’ en el campus

Tras la manifestación del miércoles, los estudiantes pretenden ocupar los edificios rectorales de la UV y de la UPV y la planta baja de la Facultad de Derecho en el campus de Tarongers, como una acción más de protesta.

Según ha explicado Ordóñez, las movilizaciones van a continuar “de todas las maneras que les sea posible”, es decir, a través de asambleas, manifestaciones, cortes de tráfico o “cualquier herramienta” que esté al alcance de los estudiantes para conseguir el cese de los recortes en Educación, la “limpieza” de los expedientes de los detenidos durante las protestas y la depuración de responsabilidades políticas por las cargas policiales.

Amianto mata. Foi proibido em 52 países. Um milhão de brasileiros correm risco

Esta foto faz parte da paisagem urbana brasileira
Esta foto faz parte da paisagem urbana brasileira

O Brasil está entre os cinco maiores produtores, consumidores e exportadores mundiais de amianto crisotila ou amianto branco. A única mina de amianto ainda em atividade no Brasil situa-se no município de Minaçu, no Estado de Goiás.

O amianto, por anos chamado de “mineral mágico”, foi utilizado principalmente na indústria da construção civil (pisos vinílicos, telhas, caixas d’água, divisórias, forros falsos, tubulações, vasos de decoração e para plantio e outros artefatos de cimento-amianto) e para isolamento acústico ou térmico.

Todo este material precisa ser substituído, para evitar

Exposição ocupacional:

  • a exposição ocupacional é a principal forma de exposição e contaminação;
  • ocorre, principalmente, através da inalação das fibras de amianto, que podem causar lesões nos pulmões e em outros órgãos;
  • a via digestiva também deve ser considerada como fonte de contaminação.

Exposição ambiental:

  • contato dos familares com roupas e objetos dos trabalhadores contaminados pela fibra;
  • residir nas proximidades de fábricas, minerações ou em áreas contaminadas (solo e ar) por amianto;
  • frequentar ambientes onde haja produtos de amianto degradados;
  • presença do amianto livre na natureza ou em pontos de depósito ou descarte de produtos com amianto
    Doenças relacionadas a exposição ao amianto

    A exposição ao amianto está relacionada à ocorrência de diversas patologias, malignas e não malignas. Ele é classificado pela Agência Internacional de Pesquisa (IARC) no grupo 1 – os dos reconhecidamente cancerígenos para os seres humanos. Não foram identificados níveis seguros para a exposição às suas fibras. O intenso uso, no Brasil, especialmente a partir da segunda metade do século XX, exige que a recuperação do histórico de contato deva prever todas as situações de trabalho, tanto as diretamente em contato com o minério, em atividades industriais típicas, em geral com exposição de longa duração, ou mesmo as indiretas, através de serviços de apoio, manutenção, limpeza, que são em geral de baixa duração, mas sujeitas a altas concentrações de poeira, bem como exposições não ocupacionais – indiretas ou ambientais e as paraocupacionais.

    Entre as principais doenças relacionadas ao amianto, temos:

    Asbestose
    A doença é causada pela deposição de fibras de asbesto nos alvéolos pulmonares, provocando uma reação inflamatória, seguida de fibrose e, por conseguinte, sua rigidez, reduzindo a capacidade de realizar a troca gasosa, promovendo a perda da elasticidade pulmonar e da capacidade respiratória com sérias limitações ao fluxo aéreo e incapacidade para o trabalho. Nas fases mais avançadas da doença esta incapacidade pode se estender até para a realização de tarefas mais simples e vitais para a sobrevivência humana.

    Câncer de pulmão
    O câncer de pulmão pode estar associado com outras manifestações mórbidas como asbestose, placas pleurais ou não. O seu risco pode aumentar em 90 vezes caso o trabalhador exposto ao amianto também seja fumante, pois o fumo potencializa o efeito sinérgico entre os dois agentes reconhecidos como promotores de câncer de pulmão. Estima-se que 50% dos indivíduos que tenham asbestose venham a desenvolver câncer de pulmão. O adenocarcinoma é o tipo histológico mais frequente entre os cânceres de pulmão desenvolvidos por trabalhadores e ex-empregados expostos ao amianto e o risco aumenta proporcionalmente à concentração de fibras que se depositam nos alvéolos pulmonares.

    Câncer de laringe, do trato digestivo e de ovário
    Também estão relacionados à exposição ao amianto.

    Mesotelioma
    O mesotelioma é uma forma rara de tumor maligno, mais comumentemente atingindo a pleura, membrana serosa que reveste o pulmão, mas também incidindo sobre o peritônio, pericárdio e a túnica vaginal e bolsa escrotal. Está se tornando mais comum em nosso país, já que atingimos o período de latência de mais de 30 anos da curva de crescimento da utilização em escala industrial no Brasil, que deu-se durante o período conhecido como o “milagre econômico”, na década de 70. Não se estabeleceu nenhuma relação do mesotelioma com o tabagismo, nem com doses de exposição. O Mesotelioma maligno pode produzir metátases por via linfática em aproximadamente 25% dos casos.

    Além das doenças descritas, o amianto pode causar espessamento na pleura e diafragma, derrames pleurais, placas pleurais e severos distúrbios respiratórios.


Telha de amianto
Telha de amianto
O uso do amianto foi proibido em 52 países.

Estima-se que chegam a 1 milhão os trabalhadores brasileiros expostos ao amianto, desde a extração em minas até a indústria de transformação. Diferente do que se pensa, a fibra não é usada apenas na fabricação de telhas e caixas d’água. Segundo cálculos da Associação Brasileira de Expostos ao Amianto, mais de 3 mil produtos levam o mineral em sua composição, como tubulações, argamassa, peças para fogões, geladeiras e secadores de cabelo, cabos e fitas isolantes, gaxetas, revestimentos, tecidos especiais, lonas e pastilhas de freio, entre tantos outros. Pelas contas do Sindicato Nacional da Indústria de Autopeças, há trezentos mil trabalhadores envolvidos em manutenção e reparos de sistemas de freio no país.

Há ainda uma parcela ainda maior, desconhecida, de trabalhadores informais, envolvidos principalmente na indústria da construção civil, em instalação de coberturas, caixas d’água, reformas, demolições e instalações hidráulicas, entre outras, completamente expostos ao pó do amianto e desprotegidos das incipientes políticas públicas de saúde do trabalhador.

Eternit continua produzindo amianto no Brasil. Itália condena dois diretores da empresa a 16 anos de prisão

A Itália condena dois ex-diretores do grupo Eternit a 16 anos de prisão. No Brasil, com laudos aparentemente contestáveis, a Eternit continua produzindo amianto em Minaçu. A empresa financia campanhas eleitorais e pesquisas supostamente “contaminadas”

Élio Martins, presidente da Eternit: sua primeira providência, no lugar de sugerir pesquisas independentes e críveis, foi informar que a Eternit europeia não tem a ver com a brasileira (Henrique Manreza/Brasil Econômico)

Editorial do Jornal Opção de Goiás

A Justiça de Turim condenou dois ex-dirigentes da Eternit, o magnata suíço Stephan Schmidheiny e o milionário belga Jean-Louis de Cartier, a 16 anos de prisão “por negligência, que teria causado a morte de 2,1 mil pessoas em decorrência da contaminação pelo amianto”, revela o jornal “Brasil Econômico” (quinta-feira, 22), na reportagem “Decisão de corte italiana respinga na Eternit Brasil”, assinada por Denise Carvalho. As prisões derrubaram o preço das ações da Eternit.

Os Estados brasileiros não se comportam como Estados, e sim como se fossem países. Apesar de que o amianto já foi banido em 58 países da Europa, porque provoca câncer e outros tipos de doenças (o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, começou sua carreira política denunciando os perigos do amianto; a história pode ser verificada na biografia “A Ponte — Vida e Ascensão de Barack Obama”, do jornalista David Remnick, editor-chefe da revista “New Yorker”), e de os Estados de São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul terem proibido o uso do minério, “a questão [da proibição] tramita há quatro anos no Supremo Tribunal Federal”.

Poderosa, a Eternit do Brasil encomenda pareceres de cientistas supostamente qualificados (e devem ser mesmo) — como se a ciência fosse eminentemente isenta (será preciso lembrar o que cientistas fizeram na Alemanha nazista e na União Soviética?) — e eles garantem que o amianto crisotila não faz mal à saúde. Ora, em Minaçu, onde está instalada a sede da Sama/Eternit em Goiás, há registros de trabalhadores que contraíram várias doenças. Procede que a Sama instalou medidas preventivas e que, possivelmente, os índices de doença diminuíram (a própria mudança de conduta sugere que havia alguma coisa errada). Há uma questão pouco discutida: os próprios trabalhadores hoje não gostam de discutir o assunto, porque os salários na empresa são mais elevados do que a média salarial da região Norte do Estado. Assim, a saúde, presente e futura, não é debatida. A Sama é a principal fonte de renda e sobrevivência da população de Minaçu. Além disso, por ser grande pagadora de impostos (trata-se de uma empresa, em tese, correta com seus negócios) e financiadora de campanhas eleitorais, a Sama é sempre defendida por políticos e governantes, independentemente de credos ideológicos e partidários. Nenhum governo de Goiás procedeu a uma investigação profunda sobre as condições de trabalho da Sama e sobre os riscos do amianto para a saúde coletiva (não apenas dos trabalhadores da em­presa). Não há qualquer interesse em fazer isto. PMDB, PSDB e PT, que irmanam-se na defesa da empresa, teoricamente para garantir empregos e im­postos, sempre atuaram como protetores dos extratores de amianto. “A­cre­ditam” piamente nas “pesquisas” do grupo. Pa­recem não ter um minuto de dúvida.

Bancando campanhas políticas, a Sama/Eternit é tão forte que nenhum jornal de Goiás deu a notícia da prisão dos ex-diretores da Eternit na Europa. Assim como não mencionam a possibilidade de, a médio ou longo prazo, a Eternit abandonar seus negócios em Minaçu. Há um pacto de silêncio que une políticos e mídia a favor da Sama. Há algum tempo, o cineasta e agitador cultural PX Silveira, filho do falecido médico José Peixoto da Silveira, que foi candidato a governador contra Otávio Lage, na década de 1960, produziu um documentário sobre a Sama, mostrando inclusive pessoas que ficaram doentes em decorrência do contato com o minério, e tentou exibi-lo no Festival Internacional de Cinema Ambiental de Goiás. Não conseguiu. O filme foi barrado. Não lhe deram nenhuma explicação oficial. A oficiosa sugeria que, com o filme, estaria prejudicando uma empresa que contribui com o “desenvolvimento” de Goiás. Crianças preocupam-se apenas com o presente, e isto é perfeitamente natural, mas governantes não podem pensar tão-somente na arrecadação de impostos em quatro anos. Têm o dever de pensar nas gerações sacrificadas do presente e das que serão sacrificadas no futuro. Isto é pensar como estadista.

Transcrevi trechos.

Vista aérea mina de amianto. Foto Eternit
Vista aérea mina de amianto. Foto Eternit

Indignados contra candidatura de Madri para sediar olimpíada de 2020. Rio morto de ambição para patrocinar os jogos de 2016

Trem bala
Trem bala

Em outubro de 2007, revelava a revista Veja:

A China, que se prepara para receber a Olimpíada de Pequim em 2008, já gastou em torno de 40 bilhões de dólares com os Jogos, dez vezes mais do que a Grécia gastou para abrigar os Jogos de Atenas, em 2004. As cidades de Chicago, Doha, Madri e Praga já anunciaram que pretendem gastar o menos possível, aproveitando as instalações que já possuem. Caso as instalações sejam entregues em cima da hora, como foi o caso de Atenas, o custo fica maior. Só para se ter uma idéia, até os netos da atual geração grega pagarão mais impostos por causa dos Jogos Olímpicos de 2004.
Até hoje, a cidade que obteve maior lucro com a realização de uma Olimpíada foi Los Angeles, em 1984, arrecadando 220 milhões de dólares. Nos últimos anos, os países têm enfrentado dificuldades em obter lucros, graças aos altos custos da preparação para a Olimpíada.
Projeto da Vila Olimpíca, com praia exclusiva, quando no Brasil é proibido praia particular
Projeto da Vila Olímpica, com praia exclusiva, quando no Brasil é proibido praia particular

Segundo Márcio Fortes, que foi ministro das Cidades entre 2005 e 2010, a criação da APO e da matriz de responsabilidade de todos os entes envolvidos nas olimpíadas, deve evitar uma explosão dos gastos como ocorreu no Panamericano de 2007

Fortes também declarou que a previsão dos gastos para os a Olimpíada e Paraolimpíada no Brasil está em R$ 28,8 bilhões, divididos em R$ 23,2 bilhões em infraestrutura e R$ 5,6 bilhões para gastos exclusivos com os jogos. Do orçamento destinado a infraestrutura, R$ 2,4 bilhões estão reservados para urbanização e saneamento de comunidades do Rio de Janeiro.

“É possível que nós cheguemos a perto de R$ 47 bilhões de investimentos em função da preparação do Mundial da FIFA”, disse o então ministro dos Esportes, Orlando Silva.

O certo é que os investimentos públicos saem dos cofres públicos, e os privados são empréstimos do BNDES.

Tudo termina em roubalheiras, com as chamadas investigações que não recuperam nenhum tostão desviado, e nem prende nenhum bandido.

7 razones para estar en contra de los Juegos Olímpicos

1. Madrid tiene otras prioridades

Se estima que la anterior candidatura olímpica, Madrid 2016, supuso 37,8 millones de euros en gastos reconocidos de promoción, viajes o dietas. Sólo por inscribirse, la ciudad debe entregar cerca de 100.000 euros.

2. Mienten más que hablan

Pero si echamos un vistazo a las previsiones de impacto económico de anteriores macroeventos y las comparamos con los resultados obtenidos, descubriremos que todo esto no es más que un cuento chino.

3. El negocio, para los de siempre

¿Por qué interesa organizar unas Olimpiadas? Cuando los propietarios de suelo no urbanizable y los promotores quieren emprender una operación inmobiliaria a gran escala la estrategia ideal es conseguir que los organismos públicos asuman costes y riesgos. Así funcionó en Barcelona, inicio del crecimiento de la burbuja inmobiliaria que nos
ha llevado a la situación actual y que ahora quieren reflotar porque no se les ocurre más salida que el ladrillo.

4. De verdes, nada

En la respuesta al cuestionario del COI, la organización dice: “En los últimos años, la ciudad de Madrid ha cumplido con todos los niveles de control de contaminación establecidos por la legislación vigente en España y en la Unión Europea (UE), así como las directrices más estrictas establecidas por la Organización Mundial de la Salud (OMS)”

5. La dudosa utilidad del legado olímpico

En los papelotes de la candidatura se insiste mucho en la permanencia del “legado olímpico”, es decir, en las instalaciones que la ciudad va a “ganar”. La utilidad de estas instalaciones destinadas al deporte de élite para los habitantes de Madrid es muy dudosa. De nada sirve un moderno velódromo equipado con madera del Congo.

6. Una ciudad invivible

Los sociales de las ciudades que han albergado algún tipo de gran evento deportivo-lúdico-turístico – o incluso juvenil-religioso – sabemos que bajo la falsa unanimidad en el apoyo ciudadano se esconde un nuevo embate a cualquier forma de oposición: brutalidad policial, desalojos… Y eso por no hablar de esos otros desalojos forzados por los procesos de renovación y aburguesamiento urbanos que siempre encubren este tipo de eventos.

7. Las Olimpiadas, mejor en la tele… o ni eso

En los últimos años las Olimpiadas, envueltas en el mercantilismo más ramplón, se han convertido en algo más parecido a una competición entre productos farmacológicos de dopaje que a un juego limpio. El Comité Olímpico se convirtió en una empresa extraordinariamente lucrativa, sospechosa de todo tipo de fraudes y sobornos.

(Transcrevi trechos)

Saiu o relatório da Unicef. “Situação mundial da infância 2012: crianças no mundo urbano”

Pobreza em Atenas
Pobreza em Atenas

 

Veja relatório “Situação mundial da infância 2012: crianças no mundo urbano”, divulgado hoje pela Unicef.

Madalena Marçal Grilo, diretora executiva da Unicef Portugal, não tem dúvidas: “Não podemos dizer que a pobreza urbana em Portugal tenha desaparecido, porque não desapareceu.”

“O facto de [as situações] estarem mais encaixotadas, em edifícios altos e que não se veem, não quer dizer que (…) tenham desaparecido por si só. São é diferentes”, distingue.

Os bairros de barracas praticamente desapareceram em Portugal, mas, entre as “muitas pessoas que foram realojadas”, persistem “muitos problemas que não ficaram resolvidos”, assinala.

“Sabemos que há muitos problemas… falta de condições de habitabilidade, muitas pessoas por habitação, exploração de crianças, abusos sexuais, muitas vezes propiciados pelas condições de habitação”, enumera Madalena Marçal Grilo.

“Estamos num período de crise, em que desemprego e cortes sociais estão a refletir-se já na vida de muitas crianças”, frisa, reconhecendo, porém, que não há dados específicos sobre crianças que confirmem as impressões recolhidas no terreno.

Os bairros de barracas continuam no Brasil. Só a cidade do Rio de Janeiro tem mais de mil favelas.

 

Que o Brasil imite: FBI recupera 9 mil milhões de euros com combate ao crime financeiro

A polícia federal dos Estados Unidos informou na segunda-feira que o seu combate ao crime económico-financeiro conduziu a mais de 3.000 condenações e restituições de 12.000 milhões de dólares (9.000 milhões de euros), noticia a AP.

Estes resultados, relativos ao ano fiscal 2011 [1 de outubro de 2010 – 30 de setembro de 2011] foram obtidos em investigações do FBI a crimes de insider trading [benefícios conseguidos indevidamente com informação privilegiada], esquemas de ‘pirâmides’ e fraudes no sector da saúde, que vitimaram milhares de investidores e as finanças públicas.

Em conferência de imprensa, vista como um aviso geral à comunidade empresarial e particular aos operadores de Wall Street, o FBI divulgou gravações sonoras e vídeos de algumas acções dos seus operacionais contra o complexo crime financeiro.

A polícia federal apresentou também um novo serviço público, através de um anúncio protagonizado pelo actor Michael Douglas, que no filme Wall Street protagoniza um operador financeiro ganancioso, que actua no lado errado da lei.

«A nossa economia depende cada vez mais do sucesso e da integridade dos mercados financeiros», aparece Douglas a dizer no anúncio. «Se um negócio parece bom demais para ser verdade, provavelmente é. Para mais informações sobre como pode ajudar a identificar fraudes bolsistas, ou a alertar para casos de ‘insider trading’, contacte o gabinete local do FBI», adianta o aviso do novo serviço.

O subdirector do FBI, Kevin Perkins, chefe da divisão de investigação criminal, disse que a agência mudou o seu foco dos casos com pouca importância, em termos de dólares, para o crime financeiro e que contratou 200 contabilistas forenses, que vão caçar actividades criminais nos registos financeiros.

O chefe da secção de Crimes Financeiros do FBI, Timothy Gallagher, adiantou que a polícia federal passou a operar um centro de informação financeira, onde identifica os locais para onde necessita enviar agentes para investigar ameaças emergentes no crime financeiro.

As maiores restituições ordenadas pelos tribunais, em resultado da acção do FBI, ocorreram nos mercados de capitais e de mercadorias (8.800 milhões de dólares), onde também se registaram 394 condenações.

As fraudes com créditos imobiliários motivaram a devolução de 1.400 milhões de dólares e 1.082 condenações, enquanto na área dos cuidados de saúde se registaram 736 condenações e a devolução de 1.200 milhões de dólares.

Lusa/SOL

A nova Bolívia governada pela maioria indígena

“A institucionalidade do poder mudou-se para o âmbito plebeu e indígena” 
Em entrevista ao La Jornada, o vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Liñera, diz que o fato fundamental que se viveu no atual processo de transformação política na Bolívia é que os indígenas, que são maioria demográfica, hoje são ministros e ministras, deputados, senadores, diretores de empresas públicas, redatores de constituições, magistrados da justiça, governadores e presidente. Este fato, destca, é a maior revolução social e igualitária acontecida na Bolívia desde a sua fundação. 

Hoje, para influir no orçamento do Estado, para saber a agenda governamental não adianta nada disputar com altos funcionários do Fundo Monetário, do Banco Interamericano de Desenvolvimento, das embaixadas norte-americanas ou europeias. Hoje os circuitos do poder estatal passam pelos debates e decisões das assembleias indígenas, operárias e de bairros.

Os sujeitos da política e a institucionalidade real do poder mudaram-se para o âmbito plebeu e indígena. Os chamados anteriormente “cenários de conflito”, como sindicatos e comunidades, hoje são os espaços do poder fático do Estado. E os anteriormente condenados à subalternidade silenciosa hoje são os sujeitos decisórios da trama política.

Este fato da abertura do horizonte de possibilidade histórica dos indígenas, de poder ser agricultores, operários, pedreiros, empregadas, mas também chanceleres, senadores, ministras ou juízes supremos, é a maior revolução social e igualitária acontecida na Bolívia desde sua fundação. “Índios no poder”, é a frase seca e depreciativa com que as classes dominantes deslocadas anunciam a hecatombe destes seis anos.

O controle dos recursos naturais que estava em mãos estrangeiras foi recuperado para colocá-lo em mãos do Estado, dirigido pelo movimento indígena (gás, petróleo, parte dos minerais, água, energia elétrica), ao mesmo tempo em que outros recursos, como a terra fiscal, o latifúndio e os bosques, passaram ao controle de comunidades e povos indígenas e camponeses.

Hoje o Estado é o principal gerador de riqueza do país, e essa riqueza não é valorizada como capital. Ela é redistribuída na sociedade através de bônus, rendas e benefícios sociais diretos da população, além do congelamento das tarifas dos serviços básicos, os combustíveis e a subvenção da produção agrária. O estado tenta priorizar a riqueza como valor de uso, acima do valor de troca. Nesse sentido, ele não se comporta como um capitalista coletivo próprio do capitalismo de Estado, mas como um redistribuidor de riquezas coletivas entre as classes trabalhadoras e em um estimulador das capacidades materiais, técnicas e associativas dos modos de produção camponeses, comunitários e artesanais urbanos.

– O governo norteamericano nunca aceitou que as nações latino-americanas possam definir seu destino porque sempre considerou que formamos parte da área de influência política, para sua segurança territorial, e somos seu centro de reserva de riquezas, naturais e sociais. Qualquer dissidência deste enfoque colonial coloca a nação insurgente na mira de ataque. A soberania dos povos é o inimigo número um da política norte-americana.

Isso aconteceu com a Bolívia nestes seis anos. Nós não temos nada contra o governo norte-americano nem contra seu povo. Mas não aceitamos que ninguém, absolutamente ninguém de fora nos venha dizer o que temos que fazer, falar ou pensar. E quando, como governo de movimentos sociais, começamos a assentar as bases materiais da soberania estatal ao nacionalizar o gás; quando rompemos com a vergonhosa influência das embaixadas nas decisões ministeriais; quando definimos uma política de coesão nacional enfrentando abertamente as tendências separatistas latentes em oligarquias regionais, a embaixada dos Estados Unidos não só apoiou financeiramente as forças conservadoras, mas as organizou e dirigiu politicamente, em uma brutal ingerência em assuntos internos. Isso nos obrigou a expulsar o embaixador e depois a agência antidrogas desse país (DEA).

Desde então os mecanismos de conspiração se tornaram mais sofisticados: usam organizações não-governamentais, se infiltram através de terceiros nas agrupações indígenas, dividem e projetam lideranças paralelas no campo popular, como ficou recentemente demonstrado mediante o fluxo de ligações da própria embaixada a alguns dirigentes indígenas da marcha do Território Indígena e Parque Nacional Isiboro Sécure (TIPNIS), no ano passado.

(Transcrevi trechos)

Márcio Mendes sobre os meninos de rua: “Faz um limpa, derrete tudo e faz sabão” (com vídeo)

 

Esse sujeito Márcio Mendes precisa ser denunciado. Pelo comportamento nazista. Nos campos de concentração fabricavam sabão com cadáveres dos judeus.

“Faz uma limpa” é uma recomendação de extermínio, preconceituosa, racista (a maioria dos meninos de rua são negros), desumana, cruel, coisa de alma sebosa.

Quem é esse Márcio Mendes, diretor de um tv (acreditem) educativa, concessão do Governo Federal, que devia ser cassada, e  que come verbas públicas?

Escreve Leandro Fortes, no Brasília Eu Vi:

Oban cabocla nos rincões dos Mendes

Esse fascitóide de quinta categoria se chama Márcio Mendes. É um técnico rural que a família do ministro Gilmar Mendes, do STF, mantém como cão raivoso na emissora de TV do clã para atacar adversários e inimigos políticos. A TV Diamante, retransmissora do SBT, é, acreditem, uma concessão de TV educativa apropriada por uma universidade da família do ministro. Mendes, vcs sabem, é o algoz do fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício de jornalistas. Vejam esse vídeo e vocês vão entender, finalmente, a razão. Esse cretino que apresenta esse programa propõe a criação de um grupo de extermínimo para matar meninos de rua. Pede ajuda de empresários e comerciantes para montar um “sindicato do crime”, uma espécie de Operação Bandeirante cabocla, para “do nada” desaparecer com esses meninos. E preconiza: “Faz um limpa, derrete tudo e faz sabão”.

Repito: trata-se de transmissão em concessionária educativa na TV da família de um ministro do Supremo Tribunal Federal. Eu denunciei isso, faz dois anos, na CartaCapital, em uma das matérias sobre os repetidos golpes que o clã dos Mendes dá para derrubar o prefeito eleito da cidade de Diamantino, que ousou vencer a família do ministro nas urnas. Vamos ver o que diz o Diamantino a respeito.Vamos ver o que diz o Ministério das Comunicações e a Polícia Federal, a respeito. Seria bom saber qual a posição do SBT, também.

 

Conheça a história dos desenhos que ilustra o comentário