Passeata no Rio pela saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara

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Noticiou o Jornal do Brasil: Cariocas protestam contra a redução da maioridade penal e pedem a saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados. Fotos de Stefano Miranda.

Com bombas, tiros e gás, PM de Alckmin tenta conter manifestação na USP

Trabalhadores e estudantes da USP aderiram ao Dia Nacional de Paralisação e Manifestações, convocado por centrais sindicais, e realizaram, na manhã desta sexta-feira (29), uma paralisação do campus. De forma pacífica e organizada, eles não poderiam imaginar o tamanho da repressão policial que estava por vir.

Vários manifestantes ficaram feridos, duas mulheres foram espancadas
Vários manifestantes ficaram feridos, duas mulheres foram espancadas

Ao chegar no lugar a PM promoveu um verdadeiro cenário de guerra. A repressão dura ao ato foi feita com bombas, balas de borracha, gás lacrimogênio e muita pancadaria. De acordo com a nota emitida pelo Sindicato dos Trabalhadores da USP, dezenas de estudantes e funcionários foram agredidos e muitos ficaram feridos, duas mulheres foram espancadas, levaram socos no rosto, foram jogadas no chão e pisoteadas pelos policiais.

A manifestação foi criminalizada e um estudante do curso de Ciências Sociais foi detido por participar do ato. Ele precisou ser levado ao hospital, já com a cabeça enfaixada, devido aos ferimentos causados pela polícia.

Neste momento a polícia mantém detido um estudante do curso de Ciências Socais da USP, por participar do ato, criminalizando a manifestação. Ele está sendo levado agora do hospital, com a cabeça enfaixada em função dos ferimentos causados pela polícia, para o 34º DP.

Fonte: Portal Vermelho

Legenda do jornal A Tarde, Bahia: "Policial atira com bala de borracha em protesto contra terceirização em SP". E acrescenta: "É absurdo o que fazem com o trabalhador".
Legenda do jornal A Tarde, Bahia: “Policial atira com bala de borracha em protesto contra terceirização em SP”. E acrescenta: “É absurdo o que fazem com o trabalhador”.

GREVE. Professores vão passar a noite na Secretaria de Educação

Movimento contra a terceirização e salário indigno 

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Em Porto Alegre, o Centro dos Professores do Rio Grande do Sul estão em greve desde ontem. Em São Leopoldo, vão dormir na Secretaria de Educação.

O Centro informou que o governador Sartori, além de não conceder os reajustes exigidos, pretende agora enviar projetos que alteram e retiram direitos, como licença-prêmio, fim da incorporação de função gratificada na aposentadoria, alteração da aposentadoria especial e rebaixamento do difícil acesso. “Não publicou a alteração de nível. No orçamento do Estado não tem recursos para reajuste salarial e prevê para 2016 apenas 3%. Não paga o PISO.

O governo Dilma da “Pátria Educadora”, novamente retirou bilhões da educação e junto com o congresso de picaretas, aprovam as MPs 664 e 665 e o PL 4330 das terceirizações que retiram direitos históricos dos trabalhadores.

Não somos responsáveis pela má gestão dos governos”.

Força Sindical fura protesto contra terceirização

Thiago Lucas
Thiago Lucas

Centrais sindicais legalizadas no Brasil

União Sindical dos Trabalhadores – UST
Central do Brasil Democrática de Trabalhadores – CBDT
Central Única dos Trabalhadores – CUT
Força Sindical – FS
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB
União Geral de Trabalhadores – (Brasil) – UGT
Nova Central Sindical dos Trabalhadores – NCST
Central Geral dos Trabalhadores do Brasil – CGTB

Central sindical é o nome que se dá a uma associação de sindicatos de trabalhadores. Possui personalidade jurídica própria e estrutura independente dos sindicatos que a formam. É uma entidade mais forte que um sindicato individual e luta por interesses de várias categorias, participando ativamente da politica do país. Fonte Wikipédia

Bruno GalËo
Bruno GalËo
Centrais interditam estradas em São Paulo no Dia Nacional de Paralisação

Sindicalistas promovem desde o começo da manhã de hoje (29) interdições de vias da cidade de São Paulo, do litoral e de municípios paulistas em atos do Dia Nacional de Paralisação, convocado pelas centrais sindicais.

O Dia Nacional de Paralisação foi convocado pela Central Única dos Trabalhadores, Central dosTrabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Conlutas, Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Intersindical e Nova Central, além de movimentos sociais, como forma de protesto contra a terceirização, contra as Medidas Provisórias 664 e 665 (que alteram regras para concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários) e em defesa dos direitos e da democracia.

A Força Sindical, fundada por seu presidente licenciado deputado Paulo Pereira da Silva, mais conhecido como Paulinho da Força, deputado federal que fundou o Partido Solidariedade, que pediu urgência na votação da terceirização.

Coisa de quinta-coluna: a Força Sindical aprova a terceirização ampla, geral e irrestrita.

Agência Brasil – Por volta das 8h, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrava trânsito acima do normal para o horário. Ao menos 121 quilômetros de vias estavam com lentidão ou tráfego parado na região do centro expandido, espaço que fica entre as marginais Tietê, Pinheiros e o centro da cidade.

Entre os bloqueios estão a Ponte das Bandeiras, com fechamento de duas faixas de rolamento na Avenida Santos Dumont, sentido Santana. Há ainda interdições no cruzamento da Rua Afrânio Peixoto com a Alvarenga, rumo à Universidade de São Paulo (USP) e na Avenida Nações Unidas, próximo a Ponte do Socorro, em direção à Rodovia Castelo Branco.

Na Baixada Santista, a principal via de acesso ao Porto de Santos está interditada no sentido Guarujá, na altura do Km 268 . As interdições provocam filas de dois quilômetros. Mais cedo, entre às 5h40 e 7h30, os dois lados da rodovia foram bloqueados.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, as manifestações contaram com a adesão dos trabalhadores da General Motors. Na cidade, as atividades foram paralisadas. O sindicato informou que há greve por 24 horas na empresa Avibras e mobilizações entre os metalúrgicos da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer).

Eduardo Cunha e Paulinho da Força lideraram a aprovação do emprego terceirizado, indireto, precário e servil. Chaarge de Cao
Eduardo Cunha e Paulinho da Força lideraram a aprovação do emprego terceirizado, indireto, precário e servil. Chaarge de Cao

Hoje professores nas ruas de Curitiba para exigir renúncia do tirano e corrupto Beto Richa. Mais de 200 feridos

paranaprotestoassembleiaroger-7 feridoMilhares de educadores marcharão nesta terça-feira, 5 de maio, exigindo a saída do governador Beto Richa (PSDB) do cargo. O magistério paranaense acredita que o tucano não tem mais condições de continuar à frente do executivo estadual, após o massacre do dia 29 de abril. Até o desfecho desse imbróglio as 2,1 mil escolas da rede pública continuam 100% paradas em todo o estado.

Amanhã, delegações de várias partes do estado e do país se reunirão a partir das 9 horas na Praça 19 de Dezembro – a tradicional Praça do Homem Nu – para um novo protesto no Centro Cívico, em frente à Assembleia Legislativa e do Palácio Iguaçu, onde ocorrerá um “Ato Nacional” contra a violência.

Richa quer minimizar a crise com a educação oferecendo a cabeça do secretário da pasta, Fernando Xavier, e do titular da Segurança, Fernando Francischini, conforme anunciou ontem (3) o deputado federal Valdir Rossoni, presidente do diretório regional do PSDB.

Paralelamente ao movimento de rua, a APP-Sindicato busca soluções jurídicas para barrar o confisco da poupança previdenciária cujo projeto foi aprovado na semana passada pela Assembleia. Também vai ao Senado, em audiência pública, na quarta (6), denunciar o massacre autorizado por Richa. In portal de Esmael Moraes 

OS PROFESSORES FERIDOS PELA POLÍCIA DE RICHA NO MASSACRE DE 29 DE ABRIL

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Dezenas de pessoas ficaram feridas e a prefeitura de Curitiba considerou %22abusiva%22 a ação policialespancamentos Paraná Beto 29 abril

PITBULL QUE ATACOU CINEGRAFISTA TEM MAIS “CÉREBRO” QUE O GOVERNADOR BETO RICHA (Vídeos)

 Roque Sponholz
Roque Sponholz

A chacina do dia 29 de abril último, comandada pelo governo Beto Richa contra os professores, foi dura e merecidamente criticada pelo jornalista Ricardo Boechat: “Qualquer país do mundo que exiba essas imagens que nós mostramos agora é um país que tem que se sentir humilhado. A ação policial em cima de professores. Uma coisa que definitivamente não combina: a ação da polícia dando cacetada em professor. Isso não combina com absolutamente nada que se chame de civilização”, disse.

A respeito do ataque do cão ao cinegrafista da Band, o apresentador comparou a inteligência do governador à do animal, que, segundo ele, se daria melhor em um “concurso de cérebros” com o político. “Outra coisa que não combina: um cão pitbull utilizado em conflitos (…) Sua mordida equivale ao peso de uma tonelada. Agora, em um concurso de cérebros, talvez o do pitbull vença comparado ao do governador do estado quando lança mão de uma PM truculenta para fazer o que fez e de cães impróprios para atuar no que atuaram”, ressaltou.

Veja vídeos:

Qual notícia mais importante para o Brasil: a chacina da polícia de Richa ou o parto real?

A imprensa colonizada destaca que ganhou nome a nova princesa de Cambridge, filha do Príncipe William e de Kate Middleton.

A princesa e a mãe tiveram os benefícios da medicina pública. Coisa que a imprensa esconde.

A nova princesa do império inglês que, no governo Fernando Henrique, se apoderou de várias estatais brasileiras, ganhou o nome de Charlotte de Cambridge. Porquê Charlotte, o monopólio Globo explica. 

parto real

No Paraná o reino é outro. O governo tucano de Beto Richa tira oito bilhões da previdência, e a justiça safada nem aí. O povo reclama nas ruas. Coisa que a imprensa esconde.

O escritor Fernando Monteiro comenta: “Falta um Pier Paolo Pasolini aqui — para escrever a definitiva página de encaminhamento de Richa para o inferno do ostracismo (sem deixar de pagar, criminalmente, pelo massacre de Curitiba. O massacre que o ‘novel’ ministro da Educação chamou de – apenas – ‘conflito de rua’, em pronunciamento oficial um tanto tardio)…”

O noticiário é tão pobre, principalmente da imprensa vendida do Paraná, que

Aluna identifica no Facebook, professor desacordado no chão, depois de agressão da polícia assassina de Beto Richa

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PROFESSORES PARANÁ Menos bala. Mais giz

Menos bala mais giz

Para quem apanhou da PM, cicatriz está aberta

por Vítor Ogawa
Entre os servidores do Hospital Universitário (HU) que estiveram no histórico protesto realizado na última quarta-feira no Centro Cívico de Curitiba, as cicatrizes da violenta ação repressora da Polícia Militar continuam abertas. A psicóloga Carla Maria Pagnossim esteve lá e relatou sua experiência. “Nós estávamos lutando pela tentativa de fazer o Governo Estadual recuar dessa decisão absurda de mexer no fundo (previdenciário), que já é deficitário porque os governantes nunca depositaram as partes que lhe cabiam. Em três ou cinco anos nós não teremos mais fundo”, afirmou. “Eu não acreditei no que fizeram com a gente. Eram mais de 3 mil homens contra 400 pessoas. Os policiais fortemente armados com espingardas, cassetetes, bombas de gás lacrimogênio e spray de pimenta. A nossa arma era um apito verde”, descreveu Carla, visivelmente emocionada. Ela prosseguiu: “Nós ouvíamos os cachorros latirem atrás, e enquanto nos afastávamos, os policiais avançavam sobre a gente. O objetivo deles não era afastar a gente da Assembleia Legislativa, mas nos expulsar da praça Nossa Senhora de Salete, que é enorme. Nada justifica eles lançarem bombas por mais de duas horas sobre a gente. Eles deveriam ter avisado os pais das crianças do Centro de Educação Infantil que ficava ao lado a não levarem elas para a escola”, criticou.

Ouro Verde
Em frente ao Teatro ouro Verde (centro), outros manifestantes protestaram ontem pela manhã contra a repressão feita na Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico. Felipe Godeny, técnico de suporte de uma empresa privada, organizou a manifestação para mostrar que existem eleitores que não aceitam as atitudes tomadas pelo governador Beto Richa (PSDB) após a reeleição. “Eu acho lamentável. Ele poderia ter tomado uma atitude para evitar tudo isso, já que era previsto que tudo isso poderia acontecer, porque é comum algum manifestante querer derrubar grade e querer entrar lá dentro (da Assembleia Legislativa). A polícia deveria se comunicar com os manifestantes e evitar esse tipo de violência”, apontou. Os manifestantes colaram cartazes nos tapumes da obra parada do teatro. “Escolhemos o Ouro Verde para protestar porque ele é símbolo da ineficiência do Estado.” Folha de Londrina

Câmara revoga título de cidadão de Londrina de Beto Richa

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por Carlos Oliveira

Os vereadores questionaram durante a sessão, o merecimento do Título de Cidadão Honorário de Londrina concedido ao Governador Beto Richa.

Na avaliação de alguns vereadores, Richa não seria mais merecedor da honraria depois de ter permitido a violenta ação da PM contra os professores no último dia 29 de abril.

O título foi aprovado em janeiro de 2007, e o autor da proposta foi o então vereador Marcos de Freitas. A entrega da honraria aconteceu no dia 4 de abril do mesmo ano.

Por se tratar de projeto ligado a honraria, a tramitação da matéria é secreta, porém, recebi a informação de que o projeto revogando o título de cidadão honorário de Londrina do governador Beto Richa será apresentado.

polícia terrorismo professor richa

PM informa que cachorro passa bem depois de morder deputado que votou contra Richa

por Esmael Moraes

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O cão que mordeu o deputado Rasca Rodrigues (PV) passa bem, segundo a Polícia Militar. O animal tomou vacina depois de atacar o parlamentar verde, que, ironicamente, é defensor dos direitos dos animais.

O deputado Rasca Rodrigues foi um dos 20 que votou contra o confisco da poupança previdenciária. A Assembleia aprovou o projeto de Richa por 31 votos.

Piada à parte, o covarde massacre de milicianos contra professores e servidores públicos que lutavam contra o roubo da previdência enseja a discussão sobre a extinção da PM.

Além de pôr fim à força policial militar, algo anacrônico no mundo moderno, é fundamental que se discuta a ‘renúncia já’ do governador Beto Richa (PSDB) — que ordenou o massacre dos professores no último dia 29 de abril, no Centro Cívico, em Curitiba.

O faminto Pitbull da PM também atacou o repórter cinematográfico Luiz Carlos de Jesus, que ficou ferido na perna.

Ao todo, mais de 200 pessoas ficaram feridas no massacre ordenado pelo monstro chamado Beto Richa.

Agora, vai ficar por isso mesmo ou ele renunciará ao cargo?

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Manifestantes tingem de vermelho fonte do Palácio de Richa

Ato foi realizado em repúdio à violência empregada pelos policiais militares contra os professores na última quarta-feira

por Sharon Abdalla/Gazeta Do Povo

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a APP-Sindicato, que representa os professores da rede estadual, fizeram um ato no Centro Cívico, em Curitiba, na manhã desta sexta-feira (1º). A concentração foi na Praça 19 de Dezembro e os manifestantes caminharam até o Palácio Iguaçu, onde iniciaram uma manifestação perto do meio-dia contra a violência empregada na última semana pelo governo do estado, quando os professores fizeram protestos contra a aprovação de mudanças na Paranaprevidência.

Quase todas as pessoas vestiam preto, em luto pelo confronto de quarta-feira, segundo a APP. A pauta da manifestação também englobava a oposição ao projeto de lei da terceirização. Cruzes com as imagens dos deputados que votaram a favor das mudanças na previdência estadual foram carregadas no protesto.

Manifestantes jogaram corante na água do chafariz do Palácio Iguaçu para lembrar a violência envolvida na contenção dos protestos da última semana (Crédito: Antônio More/Gazeta do Povo)
Manifestantes jogaram corante na água do chafariz do Palácio Iguaçu para lembrar a violência envolvida na contenção dos protestos da última semana (Crédito: Antônio More/Gazeta do Povo)
Manifestante mostra cruz com a frase: "Menos bala, mais giz" (Crédito: Antonio More/Gazeta do Povo)
Manifestante mostra cruz com a frase: “Menos bala, mais giz” (Crédito: Antonio More/Gazeta do Povo)
Quadros negros foram usados para transmitir mensagens na manifestação (Crédito: Antonio More/Gazeta do Povo)
Quadros negros foram usados para transmitir mensagens na manifestação (Crédito: Antonio More/Gazeta do Povo)

Prevista para sair às 10 horas, a passeata atrasou porque o motorista contratado para conduzir o carro de som do sindicato se recusou a ir até o Centro Cívico. Os manifestantes tiveram de esperar por outro veículo, que vinha de um encontro da CUT na Vila São Pedro.

A caminhada começou às 11 horas, com o acompanhamento de poucos policiais. No caminho, os participantes cantaram contra o que eles descreveram como a “ditadura de Beto, Traiano e Francischini” e perguntaram: “Por que não precisa de polícia hoje?”

Ao chegarem ao Palácio Iguaçu, eles desceram as bandeiras do Brasil e do Paraná a meio mastro. A água do chafariz em frente ao palácio foi tingida de vermelho, para lembrar a violência envolvida na contenção dos protestos da última semana.

O ato contou com a participação de Luciana Genro, que foi candidata à Presidência pelo PSOL nas últimas eleições, para começar a passeata. “Meu plano era passar o primeiro de maio no Rio Grande do Sul”, disse Luciana Genro. “Mas diante da repressão que assistimos na luta dos professores, senti a obrigação de vir prestar solidariedade e demonstrar repúdio ao governo Beto Richa.” Para ela, um governo que precisa cercar a Assembleia Legislativa demonstra fraqueza política.

“Este ato é uma resposta ao governo. As pessoas agredidas continuam nas ruas, enquanto os responsáveis pela agressão estão guardados no palácio”, disse o deputado estadual Tadeu Veneri (PT).

A professora Daiana Santurion levou a filha, de cinco anos, à manifestação. Ela conta que a criança “infelizmente” assistiu pela TV à violência empregada pelo governo e pela secretaria de segurança na última quarta-feira. “Queria que, hoje, ela tivesse uma lembrança mais positiva do Dia do Trabalho, por isso a trouxe para a mobilização em favor da educação e dos professores”, contou.

A designer de interiores Fernanda Rodrigues também acompanhou a marcha. “Era impossível ficar parada após ver os vídeos dos professores que me ensinaram sendo abatidos”, afirmou ela, referindo-se às cenas de violência da última quarta-feira.

Os sindicatos participantes convocaram os manifestantes para mais um ato na próxima semana, na terça-feira (5), às 9 horas. Os sindicatos também querem fazer uma greve geral para evitar a aprovação do projeto que libera a terceirização de atividades-fim.