O cão que mordeu o deputado Rasca Rodrigues (PV) passa bem, segundo a Polícia Militar. O animal tomou vacina depois de atacar o parlamentar verde, que, ironicamente, é defensor dos direitos dos animais.
O deputado Rasca Rodrigues foi um dos 20 que votou contra o confisco da poupança previdenciária. A Assembleia aprovou o projeto de Richa por 31 votos.
Piada à parte, o covarde massacre de milicianos contra professores e servidores públicos que lutavam contra o roubo da previdência enseja a discussão sobre a extinção da PM.
Além de pôr fim à força policial militar, algo anacrônico no mundo moderno, é fundamental que se discuta a ‘renúncia já’ do governador Beto Richa (PSDB) — que ordenou o massacre dos professores no último dia 29 de abril, no Centro Cívico, em Curitiba.
O faminto Pitbull da PM também atacou o repórter cinematográfico Luiz Carlos de Jesus, que ficou ferido na perna.
Ao todo, mais de 200 pessoas ficaram feridas no massacre ordenado pelo monstro chamado Beto Richa.
Agora, vai ficar por isso mesmo ou ele renunciará ao cargo?
Bolsonaro, armado e acompanhado de capangas, prega o golpe contra Dilma Rousseff, a intervenção militar, o retorno da ditadura nas ruas de São Paulo, no derrotado terceiro turno de Aécio Neves
Hannah Arendt, a filósofa, acompanhou o julgamento de Adolf Eichmann em Jerusalém em 1962. Judia, presa em um campo de concentração, fugitiva e expatriada, tinha tudo para unir-se ao coro da massa e exigir a cabeça do ex-oficial da SS.
Só que tem o seguinte: Arendt estava lá para pensar e descobriu que Eichmann era apenas um idiota. O gerente de transportes do Reich, responsável por colocar milhões de judeus, ciganos, negros e homossexuais em trens para a morte certa fazia o que fazia simplesmente porque seguia ordens. Não era particularmente antissemita, era apenas alguém com um cargo num sistema, ele sim, assassino.
A essa idiotia, a filósofa deu o nome de “banalização do mal”. Porque, quando alguém simplesmente segue a ordem, ou a regra, ou a lei, sem raciocinar sobre seus resultados, está, mais do que aceitando o mal, recusando-se a pensar. E, como disseram os filósofos da existência que precederam Arendt, pensar é o que define o ser humano. Ao recusar-se ao pensamento, estamos recusando nossa condição humana. Os efeitos são nefastos.
Arendt foi uma das principais pensadoras sobre a Política no século XX. A sua “banalização do mal” continua em grande evidência. Quando pedem ditadura só porque não aceitam um resultado democrático, quando entendem que a esquerda ou a direita são particularmente mais suscetíveis à prática da corrupção, enxergando a corrupção como uma característica somente ‘do outro’, as pessoas estão desconsiderando ostensivamente as consequências perversas de suas reivindicações. Estão se recusando a pensar.
Em outras palavras, a aniquilação do humano já começou, filosoficamente, nas ruas de São Paulo.
A jornalista Marlene Bergamo foi espancada quando filmava a marcha nazistaA premiada jornalista levou um murro desse sujeito covarde, que usa uma soqueira, que a polícia incompetente do governador Geraldo Alckmin não consegue identificar
Toda a gang neonazista usava botina militar e soco-inglês. Fotos e legenda editadas por Talis Andrade
Tempo de Tv é para mostrar a realidade. Nada de esconder o passado de candidatos corruptos. O silêncio é conivência. É cumplicidade.
Campanha política é debate. Discutir propostas é discutir promessas. Promessa não é dívida. Ninguém abre falência ou perde votos por prometer. O povo vota em candidato ficha suja porque não conhece o passado do sujeito, ladrão todo!
Censura é coisa de ditadura. Não existe democracia quando um tribunal censura um candidato. E mais grave ainda, um candidato a presidente da República.
Lá em Minas Gerais, o Tribunal de Justiça do Estado prendeu o jornalista Marco Aurélio Carone para ele parar de denunciar os crimes de Aécio Neves. Carone continua acorrentado e amordaçada. Uma prisão arbitrária, injusta e cruel, a pedido dos irmãos Aécio e Andréa Neves.
O espancamento de jornalistas e o aprisionamento são mordaças. O Brasil é campeão mundial em censura judicial.
A morte é a solução final da censura.
TSE suspende anúncio de Dilma e diz que tempo na TV deve ter propostas
Maioria dos ministros decidiram que horário eleitoral gratuito deve ser propositivo, para a discussão de propostas, não para o ataque entre adversários
Jornal O Tempo – Por 4 votos a 3 os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram tirar do ar uma propaganda da presidente Dilma Rousseff (PT) em que o senador Aécio Neves (PSDB) é acusado de perseguir jornalistas que o criticavam quando estava à frente do governo de Minas Gerais.
De acordo com a maioria, o horário eleitoral gratuito deve propositivo, para a discussão de propostas, não para o ataque entre adversários. A decisão foi tomada numa representação apresentada pelo PSDB contra a campanha de Dilma.
Ao proclamar o resultado do julgamento, o presidente do TSE, Dias Toffoli, destacou que a corte estava mudando sua jurisprudência, uma vez que ataques nunca foram motivo para a suspensão de propagandas.
Por isso, a corte deverá começar a usar, a partir de agora, um critério mais rígido contra ataques, o que pode levar à suspensão de um maior número de propagandas no rádio e na televisão.
Sergei Tunin
Portal Terra – Na quarta-feira (15), o programa de Dilma Rousseff na propaganda eleitoral na TV abordou um ponto sensível de Aécio Neves: a relação do tucano com a imprensa.
“Aécio perdeu as eleições em seu estado. Sabe por quê? Entre outras coisas, porque durante o seu governo, ele levou a imprensa mineira com mão de ferro, processando veículos e jornalistas críticos da sua administração”, anunciou o locutor do programa petista.
Eneida da Costa, ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, fez um desabafo em tom de denúncia contra a mordaça em relação ao caso do aeroporto construído em terras de um tio de Aécio.
“Essa história todinha lá da questão do aeroporto de Cláudio, aqui dentro de Minas Gerais a gente tinha essa história. Nós sabíamos disso. Nós, os jornalistas. A gente nunca pôde publicar”, declarou a sindicalista.
Outro jornalista mineiro, Geraldo Elísio Lopes, surgiu na tela para reafirmar a acusação de censura: “Simplesmente castraram a liberdade de imprensa, fazendo com que Minas, durante doze anos, tivesse todos os atos negativos escondidos”.
Ao contabilizar doze anos, Lopes se referiu aos dois mandatos de Aécio Neves como governador e aos 4 anos da gestão de seu sucessor, o também peessedebista Antonio Anastasia, eleito senador no dia 5.
Os conflitos de Aécio Neves com a imprensa antecedem estas eleições. O político já tentou na Justiça a remoção de links em sites de buscas como Google, Yahoo e Bing, nos quais seu nome é associado ao uso de entorpecentes e irregularidades durante sua administração em Minas.
O presidenciável também tentou autorização judicial para obter dados cadastrais de usuários que, de acordo com sua argumentação, formariam uma rede de boatos a fim de prejudicar sua imagem e a candidatura à Presidência.
[Aécio Neves comprou jornais e mandou demitir e prender jornalistas. Entrou na justiça com centenas de pedidos de censura. Isso é perseguir. É querer esconder a verdade tendo, muitas vezes, juízes como parceiros. Veja links]
* Jornalistas se unem contra uma decisão que responsabiliza Alex Silveira por ter sido alvejado
* Ele trabalhava em um protesto e ficou cego de um dos olhos
por Talita Bedinelli/ El País/ Espanha
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Fotógrafos e repórteres de São Paulo vão cobrir um de seus olhos durante um dia de trabalho, em protesto contra a decisão da Justiça paulista de ter culpado o fotógrafo Alex Silveira por ter perdido a própria visão ao ser atingido por uma bala de borracha lançada pela Polícia Militar em um protesto.
Na época, Silveira trabalhava para o jornal “Agora”, do Grupo Folha. Ele foi atingido enquanto fotografava um ato de servidores da saúde e da educação na avenida Paulista que acabou em um confronto entre os cerca de 15.000 manifestantes e a tropa de Choque da Polícia Militar, que usou balas de borracha, gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral contra a multidão. Cerca de 20 pessoas acabaram feridas, entre elas Alex, atingido no olho direito, o que provocou uma hemorragia e o descolamento de sua retina e o fez perder 80% da visão.
Silveira processou o Estado e pediu uma indenização por danos materiais e morais. Uma sentença havia condenado a Secretaria da Fazenda a pagar todos os gastos médicos, além de cem salários mínimos, mas o Governo recorreu. Nesta semana, uma decisão da 2ª Câmara Extraordinária de Direito Público reverteu a sentença anterior. A nova decisão afirma que “as circunstâncias em que os fatos ocorreram não autorizam a indenização”. O texto afirma que o fotógrafo “colocou-se em situação de risco ou perigo, quiçá inerente à sua profissão”. “O autor colocou-se em quadro no qual se pode afirmar ser dele a culpa exclusiva do lamentável episódio do qual foi vítima”, afirma o desembargador Vicente de Abreu Amadei. Silveira acabou sendo condenado a pagar as despesas do processo, fixadas em 1.200 reais.
Na última quarta-feira, fotógrafos e repórteres de diferentes veículos de comunicação se reuniram na sede do sindicato dos jornalistas de São Paulo e decidiram iniciar protestos para alertar sobre os possíveis efeitos da sentença. “É uma decisão absolutamente improcedente e muito séria porque coloca a culpa em um profissional que estava trabalhando. Isso fere a liberdade de se estar ali, fazendo o próprio trabalho”, afirma José Luis da Conceição, vice-presidente da Arfoc-SP, associação que reúne repórteres fotográficos e cinematográficos. “A decisão abre um precedente muito grave, que inibe o profissional de fazer seu trabalho”, afirma ele.
Ele diz ainda que a instituição se coloca contrária a qualquer tipo de uso de arma em manifestações e destaca que durante a série de protestos iniciada em junho do ano passado vários outros profissionais acabaram feridos. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), mais de cem jornalistas foram atingidos enquanto cobriam os atos, a maioria por agressões policiais. Entre eles, o fotógrafo Sérgio Silva, que também ficou cego ao ser atingido por uma bala de borracha, e a jornalista da TV Folha Giuliana Vallone, também atingida no olho por uma bala de borracha lançada propositalmente por um policial – ela estava identificada como repórter.
A data dos protestos dos jornalistas será decidida na próxima segunda. Mas muitos profissionais já começaram a divulgar imagens em que aparecem com um dos olhos tapados por um tapa-olho.
Alex Silveira baleado pela polícia de Alckmin. Foto de Sebastião Moreira
Em carta divulgada pela Arfoc-SP, Silveira afirma: “Permanecendo este parecer ridículo, todos nós estaremos em um grande perigo de uma nova ditadura, mas agora velada de interesses mesquinhos e danosos, e dando para os agentes do Estado um salvo-conduto”. E continua: “Acredito que essa causa é maior do que todos nós. Perdemos a nossa individualidade e nos tornamos um só repórter, essa luta agora é de todos nós”.
Os jornalistas são espancados, feridos e presos pela polícia de Geraldo Alckmin. Este terrorismo estatal não impede que o governador de São Paulo continue com o apoio dos patrões. Que no Brasil a liberdade de imprensa é uma propriedade das empresas, e não um direito dos jornalistas empregados.
Abraji lamenta agressões e detenções de jornalistas durante protesto em SP
Quatorze jornalistas que faziam a cobertura do protesto realizado no último sábado (22.fev.2014) em São Paulo sofreram agressão ou foram detidos pela Polícia Militar. Pelo menos cinco deles sofreram violações mesmo estando identificados como profissionais da imprensa.
Sérgio Roxo (O Globo), Reynaldo Turollo (Folha de S.Paulo), Paulo Toledo Piza (G1), Bárbara Ferreira Santos (Estadão), Fábio Leite (Estadão), Victor Moriyama (freelancer) e Felipe Larozza (Vice) foram detidos temporariamente, por períodos que variaram de alguns minutos a cerca de três horas. Roxo, Bárbara e Moriyama também sofreram agressões.
Bruno Santos (Terra) sofreu uma torção no tornozelo e foi atingido por golpes de cassetete enquanto tentava escapar de uma confusão em meio ao protesto.
Evelson de Freitas (Estadão), Amanda Previdelli (Brasil Post), Mauro Donato (Diário do Centro do Mundo), Tarek Mahammed (Rede de Fotógrafos Ativistas), Alexandre Capozzoli (Grupo de Apoio Popular) e Alice Martins (Vice) foram agredidos com cassetetes, golpes de escudo ou chutes.
Com estes, chegam a 57 os casos de agressões e detenções de repórteres, fotógrafos e cinegrafistas cometidos por policiais militares desde junho de 2013 em São Paulo. Dessas ocorrências, a maioria – 56% – foi deliberada, ou seja, o jornalista identificou-se como tal e mesmo assim foi agredido ou detido.
São Paulo mostra-se a cidade mais violenta para repórteres em cobertura de manifestações: dos 133 casos de agressões registrados de 13.jun.2013 a 22.fev.2014, 63 ocorreram na capital paulista. Um total de 59 profissionais sofreu algum tipo de violação. O levantamento completo pode ser baixado neste link
A Abraji lamenta, mais uma vez, que jornalistas sejam detidos e agredidos enquanto realizam seu trabalho durante a cobertura de manifestações de protesto. Tentar impedir o trabalho da imprensa é atentar contra o direito da sociedade à informação e, em última análise, à democracia.
Coronel Celso Luiz Ferreira, da Polícia Militar de SP, em entrevista coletiva domingo último, admitiu que jornalistas foram agredidos e retidos na segunda manifestação contra a Copa realizada no sábado. Na Ucrânia, os policiais esqueceram a prepotência, e pediram perdão ao povo de joelhos.
A polícia mobilizou mais de 2 mil homens na operação – número superior, portanto, ao de manifestantes. Para Ferreira, repetindo o governador Geraldo Alckmin, a operação foi bem sucedida porque houve menos depredações e menos manifestantes feridos.
A intervenção policial também foi criticada por ter resultado na agressão a jornalistas e advogados que atuavam em favor dos ativistas. Ferreira disse ser muito difícil identificar quem era ou não repórter durante a manifestação, pois alguns usavam máscaras e capacete – ao menos um dos jornalistas agredidos, Sérgio Roxo, do jornal O Globo, não portava este tipio de acessório. Sobre os advogados, que buscavam acompanhar as revistas feitas pelos policiais aos manifestantes, o coronel acusou alguns de “incitarem a violência e não permiterem o trabalho da PM”.
Ferreira também pediu desculpas aos jornalistas. “Venho de antemão pedir desculpas se eventualmente houve alguma falha com relação aos jornalistas”, disse ele.
Los agentes prometieron estar siempre del lado del pueblo ucraniano
Unos cien policías antidisturbios pidieron perdón de rodillas en la ciudad de Lvov, en oeste de Ucrania, y prometieron que siempre estarán junto al pueblo ucraniano, como se pudo apreciar en la imágenes difundidas hoy por los medios digitales locales.
La Policía ucraniana pide perdón de rodillas por la represiónEl acto de constricción pública tuvo lugar anoche en un mitin en la plaza junto al monumento al poeta Tarás Shevchenko, convertida en el centro de las protestas europeístas en Lvov, baluarte de los nacionalistas ucranianos.Los miembros del cuerpo antidisturbios “Berkut” (águila) subieron al escenario escoltados por miembros de los llamados grupos de autodefensa creados por la oposición radical al depuesto régimen de Víktor Yanukóvich, mientras los manifestantes les arrojaban monedas y pequeños objetos.
Ya sobre el escenario, los agentes se pusieron de rodillas, después de lo cual uno de ellos prometió que siempre estarán junto al pueblo de Ucrania.
Agregó que ninguno de los policías antidisturbios de Lvov participó en los violentos enfrentamientos que tuvieron lugar en Kiev la semana pasada, que se cobraron 82 muertos y cerca de 700 heridos y que terminaron con la caída de Víktor Yanukóvich, actualmente en paradero desconocido.
Por el contrario, el Departamento de Interior de la ciudad afirmó una semana antes del estallido de la violencia que en Kiev se encontraban 130 efectivos antidisturbios enviados desde Lvov.
Por volta das 17 horas, começou o protesto Segundo grande ato contra copa 2014, já sentia-se a tensão no ar, principalmente pelo excesso de policiais cerca de 10 para cada um manifestante.
Como é de costume, alguns adeptos a tática Blac Blok ficaram na linha frente do ato, logo atrás os demais manifestantes, o ato seguia pacifico de todos os lados; Mas quando foi se aproximando do Teatro Municipal, alguns policias já estavam fazendo prisões de manifestantes sem motivo algum, a partir daí a tropa de choque começou disparar bombas de efeito moral para dispersar e efetuar as prisões.
Enquanto fotografava toda ação, acabei levando uma rasteira e na sequencia um mata-leão dos policiais, fui arrastado dali por cinco.
Após tudo isso, como é de costume acompanhei os manifestantes até as delegacias (3° e 4° DP), uma forma de apoio aos detidos indevidamente. Mas não estavam em nenhum destes DPs, decidiram então ir ao 78° DP, no caminho passaram pelo Vale do Anhangabaú onde a PM com um contingente de 300 homens, cercaram os poucos manifestantes (talvez 100 no máximo), neste momento um senhor de meia-idade passou atrás de toda esta movimentação, foi parado questionado e por fim levou um TAPA NO ROSTO!!!
Passaram alguns minutos e policia abriu o cerco liberando, inconformados alguns questionaram a ação da policia, sem entender por que motivo ficaram encurralados; Ai foi um “salve-se quem puder” partiram para agressão sendo que não havia incitação de violência do outro lado, o Fotografo Ativista Tarek, foi espancado, e acabou levando um corte feio na cabeça. O governo faz de tudo para haja uma copa do mundo, nem que pra isso o sangue escorra nas ruas. (Texto e Foto: Wesley Passos — com Tarek Mahammed)
Fotógrafo da Rede Fotógrafos Ativistas é agredido com pontapés e cacetadas por “policiais” militares.
No segundo grande ato (NÃO VAI TER COPA), a truculência dos soldadinhos do Geraldinho imperou. Não é mais falta de preparo policial, é maldade e tesão em bater. Momentos pacíficos se tornaram caos e tristeza.
A falta de dialogo era a senha para que os subordinados do status quo saíssem dos escudos que os seguravam a tentação e caíssem matando em todos os manifestantes, mascarados ou não, em todos os pacifistas, em todos das mídias, menos as mídias tradicionais que não tem culhão para estar no meio do caos, mas mesmo assim alguns acabaram sendo agredidos e outros detidos.
Força a todos os Guerreiros que estiveram nesse ato e irão continuar nas ruas, para trazer a verdade. (Fotógrafos Ativistas)
O mais novo método da Policia Militar já está em ação: a “tropa do braço”
Polícia Militar acaba com manifestação, prende 262, agride de forma generalizada e espalha o terror pelo centro de São Paulo para “evitar a quebra da ordem”
O Brasil é o país que mais registrou mortes de jornalistas no exercício da profissão durante o ano de 2013 em todo o hemisfério ocidental, apontou um relatório da organização Repórteres Sem Fronteiras.
De acordo com a Folha de S.Paulo, ao todo, foram cinco vítimas, mesma quantia registrada em 2012. A entidade relacionou as mortes aos “altos índices de violência” do país e aos riscos envolvidos em coberturas jornalisticas sobre o crime organizado e suas atuações com o tráfico de drogas, com a corrupção e a venda ilegal de matérias-primas.
A RSF cita a pressão sofrida por jornalistas durante os protestos de junho do ano passado, que começaram em São Paulo e se alastraram pelo país. A organização alerta que houve “grande repressão policial” sobre os profissionais de mídia.
Segundo o relatório, ocorreram pelo menos cem atos violentos contra os profissionais de imprensa, durante o que classificou como “primavera brasileira”. Além de apontar as mortes, a entidade abordou os riscos sofridos por jornalistas investigativos, intimidados por “coronéis” da polícia. O texto menciona o caso do jornalista Lúcio Flávio Pinto, do Pará, que denunciou o tráfico de madeira no Norte e acumulou 33 processos.
A organização fala também sobre países da América Latina, como a Bolívia, o Paraguai e a Argentina, indicados como locais com problemas para a liberdade de imprensa. Em 2012, o México ocupava a primeira posição como o país mais perigoso para os profissionais.(Transcrevi do Portal Imprensa. Veja links.
Federalizar já a investigação do assassinato premeditado do cinegrafista Santiago Andrade. Uma polícia que joga bombas de gás lacrimogêneo, de gás de efeito (i)moral em jornalistas, não tem autoridade moral. Uma polícia que atira balas de borracha para cegar cinegrafistas e fotógrafos não tem nenhuma credibilidade.
Está na internert: Antes do cinegrafista, já tivemos outras mortes em manifestações. Mas quantas foram investigadas e os responsáveis condenados? E os outros jornalistas atingidos? Houve alguma campanha midiática pela punição dos responsáveis por esses crimes? Por que há uma forma diferenciada como são tratados os casos de violência? E por que essa ânsia toda de culpar de todas as formas possíveis os Black Blocks? Por que um advogado ligado as milícias tentou incriminar um político do Rio, Marcelo Freixo, a morte do cinegrafista?
Segue abaixo a lista das pessoas mortas nas manifestações:
1. a gari Cleonice Vieira de Moraes, em Belém (PA), vítima do gás lacrimogêneo lançado pela polícia militar;
2. 13 mortos na favela Nova Holanda, no Complexo da Maré no Rio de Janeiro (RJ) – neste caso, a imprensa sequer se deu ao trabalho de informar todos os nomes;
3. o estudante Marcos Delefrate, de 18 anos, em Ribeirão Preto (SP), atropelado por um carro que furou um bloqueio de manifestantes;
4. Valdinete Rodrigues Pereira e Maria Aparecida, atropeladas em protesto na BR-251, no distrito de Campos Lindos, em Cristalina (GO);
5. Douglas Henrique de Oliveira, de 21 anos, que caiu do viaduto José Alencar, em Belo Horizonte (MG), por ter sido acuado pela polícia militar;
6. o marceneiro Igor Oliveira da Silva, de 16 anos, atropelado por um caminhão que fugia de uma manifestação, numa ciclovia próxima à Rodovia Cônego Domênico Rangoni, na altura de Guarujá (SP);
7. Paulo Patrick, de 14 anos, atropelado por um táxi durante manifestação em Teresina (PI);
8. a manifestante Gleise Nana, de 33 anos, insultada e coagida por mensagem de facebook de um sargento da polícia no dia 7 de setembro – no dia 18 de outubro seu apartamento pegou fogo e no dia 25 de novembro não resistiu as queimaduras que afetaram 35% de seu corpo e faleceu;
9. Fernando da Silva Cândido, ator, por inalação de gás lançado pela polícia, no Rio de Janeiro (RJ).
10. o idoso que foi atropelado por um ônibus ao tentar fugir da polícia, na mesma manifestação em que o cinegrafista Santiago foi atingido – sobre esta outra vítima, nenhuma linha na imprensa. Chamava-se Tasman Amaral Accioly e era vendedor ambulante.
Conheça vários casos de pessoas mortas e feridas em manifestações no Brasil. Clique aqui
Os soldados mais violentos são comandados pelos governadores corruptos Sérgio Cabral e Geraldo Alckmin.
Federalizar o inquérito sim. Na internet começam a aparecer as dúvidas:
“Esses policias treinados pelo pessoal do filme O Procurado conseguem dar tiro de bomba para fazer o petardo dar uma volta pelas costas do jornalista e acertar a cara dele debaixo pra cima e afundar o crânio. Bomba fazer curva, o cinema americano tem que aprender isso…”
Outra dúvida levantada:
Fotos mostram que foi a PM quem disparou contra o cinegrafista da Band
Jornal Causa Operária: Imagens reunidas por ativistas da internet negam a versão de que foi um manifestante o responsável pela morte de Santiago Andrade. O que reforça que a imprensa burguesa está usando o fato como pretexto para aumentar a repressão
Diante da tentativa da imprensa burguesa de colocar a culpa da morte do cinegrafista Santiago Andrade nos manifestantes, um grupo de ativistas da internet reuniu fotos que atestam justamente o oposto. Nas fotos (veja abaixo) fica claro que se trata de uma munição industrial e não um rojão como se afirmou exaustivamente nos jornais e redes de rádio e televisão.
Em uma das fotos, um destes ativistas segura o artefato com a mão.
Estas fotos corroboram o depoimento dado por outro cinegrafista presente a manifestação do dia 6, Bernardo Menezes, funcionário da Rede Globo. Em uma reportagem da Globo News ele dá o seguinte relato: “Tudo aconteceu no momento em que os manifestantes se aglomeraram no Comando do Leste, um edifício do Exército situado no Centro do Rio, ao lado da Central do Brasil. A Polícia Militar tentava dispersar os manifestantes e lançou várias bombas de efeito moral. E um destes artefatos estourou bem perto do cinegrafista da Band. Eu estava há alguns metros e vi quando isso aconteceu. Ele na mesma hora caiu no chão e ficou com um ferimento na cabeça, perdendo bastante sangue. Colegas e outras pessoas que estavam próximas obviamente correram para tentar ajuda-lo. Cercaram o cinegrafista [que estava] no chão e alguns PMs lançaram ainda mais bomba, o que provocou mais confusão” [grifo nosso].
Além disso, também chama a atenção alguns fatos. Na imprensa burguesa, em particular na televisão, “especialistas” chegaram rapidamente à conclusão de que foi um manifestante quem disparou um rojão que acertou o cinegrafista. O que além de tudo, mostra a disposição desta mesma imprensa em considerar um manifestante culpado mesmo sem qualquer julgamento.
Uma tática comum em campanhas que servem como pretexto para justificar medidas que aumentam a repressão.
Outra questão é que não foram amplamente divulgadas as imagens das câmeras usadas para monitorar o trânsito e, segundo alegam os governos, para garantir a segurança. Certamente elas poderiam fornecer mais dados sobre o conflito no Centro do Rio. O que temos são apenas alguns registros. Por que estas imagens não são divulgadas e analisadas? Por que mostrariam que os disparos partiram da polícia?
Neste sentido, é preciso repudiar tanto a ação da PM como a cobertura da imprensa capitalista, responsável pela propaganda contra os manifestanes, em favor do aumento da repressão.
Um cinegrafista da Band foi ferido na cabeça enquanto cobria a manifestação da noite dessa quinta-feira (6.fev.2014) na região central do Rio de Janeiro. O profissional foi encaminhado a um hospital e operado, mas seu estado de saúde é considerado grave. Imagens da agência O Globo registram o momento em que o cinegrafista foi atingido, aparentemente por estilhaços de um explosivo.
O profissional da Band é o terceiro jornalista ferido em manifestações em 2014. No dia 25 de janeiro, dois jornalistas foram feridos em São Paulo: Sebastião Moreira, da Agência EFE, foi agredido por PMs; Paulo Alexandre, freelancer, apanhou de guardas civis metropolitanos.
A Abraji repudia ataques como esses a jornalistas. Em 2013, 114 profissionais foram feridos em todo o país durante a cobertura de protestos. É preocupante que 2014 comece com três casos de violência contra jornalistas. Se faz necessária uma apuração célere do ocorrido para que procedimentos sejam revistos e para que o Estado proteja a liberdade de expressão, a liberdade de informação e o jornalista.
(Transcrevi o principal e o verdadeiro. A notinha fajuta da Abraji não cita o nome do cinegrafista ferido. E diz que se desconhece quem atirou: se um manifestante ou a polícia. Abraji é a sigla da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo. Fique sabendo dona Abraji que o jornalista explodido pela polícia de Sérgio Cabral tem nome: Santiago Ilídio Andrade)
A Abraji nada investiga. Nem as mortes dos seus associados. Nem defende os jornalistas presos. Vide o caso do seu associado Ricardo Antunes.
Os blogues independentes realizam melhor o jornalismo investigativo.
CURTAM ••► BLOG DO PEKFROW
Não adianta tentar manipular as informações, a bomba que atingiu o cinegrafista foi lançado pela polícia de Cabral.
A mídia fascista continua tentando esconder a verdade e a acusar os manifestantes. Mas fica cada vez mais evidente de onde partiu o artefato.