O cão que mordeu o deputado Rasca Rodrigues (PV) passa bem, segundo a Polícia Militar. O animal tomou vacina depois de atacar o parlamentar verde, que, ironicamente, é defensor dos direitos dos animais.
O deputado Rasca Rodrigues foi um dos 20 que votou contra o confisco da poupança previdenciária. A Assembleia aprovou o projeto de Richa por 31 votos.
Piada à parte, o covarde massacre de milicianos contra professores e servidores públicos que lutavam contra o roubo da previdência enseja a discussão sobre a extinção da PM.
Além de pôr fim à força policial militar, algo anacrônico no mundo moderno, é fundamental que se discuta a ‘renúncia já’ do governador Beto Richa (PSDB) — que ordenou o massacre dos professores no último dia 29 de abril, no Centro Cívico, em Curitiba.
O faminto Pitbull da PM também atacou o repórter cinematográfico Luiz Carlos de Jesus, que ficou ferido na perna.
Ao todo, mais de 200 pessoas ficaram feridas no massacre ordenado pelo monstro chamado Beto Richa.
Agora, vai ficar por isso mesmo ou ele renunciará ao cargo?
O governo federal e os governos estaduais do Rio de Janeiro e de São Paulo têm ignorado solenemente uma das principais bandeiras ecoadas nas ruas desde junho: a desmilitarização da polícia brasileira, considerada uma das mais violentas do mundo. Além de se negarem a ouvir, caminham na direção contrária dos anseios da população, lançando mão de medidas arbitrárias que mais se assemelham aos atos institucionais usados nos períodos de exceção da história do nosso pais.
Governo federal cria grupo integrando de serviço de inteligência e de policias para perseguir manifestantes
No dia 31 de outubro de 2013, o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reuniu-se com os Secretários de Segurança Pública do Rio de Janeiro e de São Paulo, para debater a violência em manifestações. A despeito dos diversos relatos e denúncias sobre os abusos e violências das forças de segurança pública em ambos os estados, o governo federal esta propondo um novo endurecimento punitivo no tratamento dos manifestantes. Esta reunião teve como resultado a criação de diversas medidas preocupantes, que apontam um novo recrudescimento da violência policial para conter a ação dos manifestantes, situação que há muito já é vivenciada por comunidades pobres de todo pais. Destacamos que a intervenção do governo federal não teve como nenhum de seus objetivos uma tentativa de diminuição da repressão policial aos manifestantes ou que visasse a proteção do direito à livre manifestação, que vem sendo violentamente desrespeitado.
Dentre as iniciativas, destacamos:
* aprofundamento e unificação da conduta entre policiais;
* protocolo de ajuste entre as polícias
* proposta de modernização e padronização de interpretações de leis
* criação de grupos operacionais com membros do Ministério Público e delegados para diferenciar movimentos sociais e vândalos – que vem se mostrando como distinção que só é utilizada com intuito de impedir a permanência dos manifestantes protestando
* cooperação das inteligências das policias civil e militar e da Abin
* possibilidade da polícia federal passar a investigar
* recrudescimento das leis penais dos tipos que vem sendo utilizados para criminalizar os manifestantes
Tais medidas apontam para um evidente desrespeito a normas internas e internacionais de direitos humanos.
As alterações legislativas que vêm sendo propostas prevem detenções e prisões ilegais por tempo maior, principalmente com a proposta de transformar em agravante condutas contra policiais, equiparando estes à crimes contra vulneráveis como crianças e idosos. Tal intencionalidade fica clara com a fala de José Mariano Beltrame, que afirmou “o policial precisa ter a garantia de que, quando apresenta alguém, aquilo efetivamente terminará em ação penal”, ignorando as diversas detenções ilegais que estes vêm realizando. Ainda deve ser ressaltado a articulação desta reunião com a própria Secretaria Extraordinária para Segurança Pública em megaeventos, apontando que o intuito de tais medidas é garantir a norma de exceção e silenciamento da população frente as arbitrariedades que vem sendo cometidas na preparação da cidade para os megaeventos.
O Ministério da Justiça ainda anunciou que criará um grupo integrado para “investigar” as manifestações populares que tomaram o país.
Unindo o Governo Federal e os de São Paulo e Rio de Janeiro, o Estado brasileiro mostra estar disposto a rapidamente federalizar investigações quando se trata de criminalizar os movimentos sociais, mas lento quando é para apurar graves violações de direitos humanos.
Quando o Estado fala que a tarefa do grupo será investigar abusos nos protestos, não quis dizer abusos da polícia. Estes continuam e, parece, continuarão sem nenhum tipo de resposta efetiva por parte do Estado, já que, segundo Mariano Beltrame, filmagens que mostrem abusos por parte da polícia, como os diversos casos de flagrante forjado, não são suficientes para se tomar nenhuma atitude definitiva. Por outro lado, uma mera postagem nas redes sociais levou à apreensão de computadores e pertences pessoais e à incriminação por apologia ao crime.
O governo federal e os governos estaduais do Rio de Janeiro e de São Paulo têm ignorado solenemente uma das principais bandeiras ecoadas nas ruas desde junho: a desmilitarização da polícia brasileira, considerada uma das mais violentas do mundo. Além de se negarem a ouvir, caminham na direção contrária dos anseios da população, lançando mão de medidas arbitrárias que mais se assemelham aos atos institucionais usados nos períodos de exceção da história do nosso pais.
Brasília, 20 de junhoBrasília, 20 de junhoPorto Alegre, 20 de junhoRio de Janeiro, 20 de junho
Veja que noticia preconceituosa do Diário do Pará:
“É notícia nacional a morte da gari Cleonice Oliveira de Moraes, 53, que estava às proximidades da Prefeitura de Belém durante o confronto da Polícia Militar e um grupo de manifestantes, nesta quinta-feira (20), em Belém.
Sites e emissoras TV destacaram ou citaram o caso de Cleonice, que sofreu uma parada cardiorespiratória e morreu na manhã desta sexta-feira (21), no HPSM Humberto Maradei, no bairro do Guamá. Ela também sofria de hipertensão e inalou gás lacrimogênio durante o confronto”.
Este “sofria” de hipertensão aparece como “causa” da morte. Que é outra crueldade. Como permitem que uma servidora pública, com problemas cardíacos, realize serviços pesados?
A segunda brutalidade: usar gás lacrimogêneo contra o povo. Idem atirar bombas de borracha. Isso quando a polícia leva cavalos e cachorros.
É uma polícia nazista. De campo de concentração.
O informe é curtinho. Não publicaram nenhuma foto: o famoso boneco das páginas policiais. Que gari não é gente para um jornal conservador. Para a imprensa paraense não devia ser notícia nacional. Acontece que virou manchete internacional.
Cleonice Oliveira de Moraes foi fria e covardamente assassinada pela polícia do governador Simão Jatene, o nepotista.
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Una mujer que inhaló gas lacrimógeno, segunda víctima mortal en las protestas de Brasil
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Una mujer barrendera que inhaló gas lacrimógeno lanzado por la Policía en la ciudad de Belén murió hoy de un paro cardíaco y se convirtió en la segunda víctima mortal durante las protestas sociales en Brasil, según informaron fuentes oficiales.
Cleonice Vieira de Moraes, de 54 años y empleada de la compañía de limpieza pública de Belén, fue hospitalizada la noche del jueves al sentirse mal por haber inhalado gases lacrimógenos lanzados por la policía para dispersar a los manifestantes concentrados en la capital del estado de Pará.
La funcionaria pública, que padecía hipertensión, murió en la mañana de hoy por las complicaciones derivadas de dos paradas cardíacas, tal y como informó el secretario municipal de Saneamiento de Belén, Luiz Otavio Mota, en una rueda de prensa. Vieira de Moraes estaba con otros barrenderos en un local del centro de Belén en espera de limpiar tras el paso de los manifestantes, pero la explosión de una bomba de gases lacrimógenos dispersó al grupo, según las primeras informaciones sobre lo sucedido.
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Los choques en la noche del jueves dejaron al menos 62 heridos en Río de Janeiro y 50 en Brasilia
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La primera víctima mortal fue el estudiante Marcos Delefrate, de 18 años, que murió atropellado la noche del jueves por el conductor de un vehículo que lanzó el automóvil contra un grupo de manifestantes que bloqueaban una vía en Ribeirao Preto. En esa población tuvo lugar una de las manifestaciones en demanda de mejores servicios públicos que movilizaron a más de un millón de brasileños en al menos 80 ciudades del país.
Pese al carácter pacífico de la mayoría de las manifestaciones, las protestas en algunas ciudades terminaron con incidentes violentos. Los enfrentamientos entre policías y manifestantes en la noche del jueves dejaron al menos 62 heridos en Río de Janeiro y otros 50 en Brasilia, así como un rastro de daños al mobiliario urbano.
Estos choques fueron provocados generalmente por el intentos de pequeños grupos de manifestantes de invadir edificaciones públicas como el Congreso Nacional, la sede de la cancillería, la alcaldía de Río de Janeiro y la gobernación de Ceará. Las protestas comenzaron la semana pasada en Sao Paulo, exclusivamente contra la subida de precio del transporte público, pero luego se añadieron otras reivindicaciones, como mayores inversiones en salud y educación pública, y críticas a los elevados gastos del Gobierno para organizar eventos como el Mundial de fútbol de 2014.(PÚblico. es)
John Kiriakou, 48 anos, é um nome importante na história moderna dos Estados Unidos. Kiriakou, que chefiou o serviço americano de contraterrorismo no Paquistão depois do 11 de Setembro, foi a primeira voz a admitir o uso do waterboarding nos interrogatórios de suspeitos.
John Kiriakou, um homem de verdade
E em consequência disso foi processado pelo governo americano. A sentença veio hoje: 30 meses de prisão. Numa mensagem no Twitter ele agradeceu a solidariedade. E pediu apoio a Bradley Manning, o soldado acusado de ter passado documentos secretos para o Wikileaks e que está sob risco de receber pena de prisão perpétua.
Kiriakou se tornou assim o único agente da CIA condenado no capítulo da tortura sob o governo Bush — sem ter jamais torturado ninguém.
Waterboarding é uma forma de tortura que simula afogamento. Quando o tema veio à tona, em 2007, houve inicialmente, nos Estados Unidos, um debate sobre se era ou não tortura. Depois que o falecido colunista Christopher Hitchens se submeteu a uma sessão a pedido do editor da revista para a qual ele trabalhava, a discussão acabou. Hitchens suportou alguns segundos, e saiu massacrado da experiência.
O ESPIÃO RELUNTANTE
A vida de Kiriakou na CIA está relatada em seu controvertido livro de memórias, “O Espião Relutante”, lançado nos Estados Unidos em 2010. No livro, ele conta histórias como a de um afogamento simulado, no Paquistão, de um líder do Al-Qaeda. No dia seguinte a uma sessão de tortura aquática, o extremista disse que Alá apareceu em seu sonho e o aconselhou a colaborar com os inquisidores. (Depois se soube que foram mais de 80 sessões, e que as informações dadas eram mentirosas.)
Kiriakou se casou com uma colega da CIA, com quem tem cinco filhos. Sua mulher acabou sendo demitida depois que ele expôs o waterboarding e se tornou uma figura pública. Kiriakou deixou a CIA em 2004, depois de acumular dez prêmios por “desempenho excepcional”. Posteriormente ele teve trabalhos diversos, como o de consultor em terrorismo para uma rede de televisão, e hoje é sócio de uma empresa que calcula o risco político para investidores.
Vai-se formando um consenso segundo o qual o presidente Barack Obama vem perseguindo, como nenhum de seus antecessores, os chamados whistleblowers – as pessoas ou entidades que fiscalizam o governo, fundamentais no funcionamento de uma democracia.
Basicamente, Obama adotou a estratégia de classificar um número excepcional de documentos como confidenciais. Caso vazem, a caça a quem os trouxe à luz é intensa.
Kiriakou é um personagem a mais neste capítulo nada inspirador da administração de Barack Obama, o homem que prometeu mudar e fez mais do mesmo.
Metade dos brasileiros são marginais da economia. Não compram nada. Têm um rendimento mensal máximo de 270 reais. Na cotação de hoje, cerca de 136 dólares. Cem milhões de brasileiros dependem de biscates, esmolas e do bolsa-família. São os zés-ninguém.
O brasileiro que recebe o salário mínimo e o salário piso e os aposentados e os pensionistas estão pendurados no cartão de crédito.
Toda rede de mercados passaram a financiar o dinheiro de plástico. Idem farmácias. Existe uma guerra de cartões. Que 99% dos brasileiros compram fiado alimentos e medicamentos.
Este, verdadeiramente, o microcrédito do Brasil. Comprar para pagar no fim do mês. Não pagou, criaram todos os tipos de stalking e assédio moral, além dos juros nas alturas. Cobradores na porta vestidos de preto. Assim faz uma rede mexicana de lojas. As empresas de luz, telefone e gás dos piratas mandam cartas abertas dos mil e um serviços de proteção ao crédito – a Gestapo da ditadura econômica de um capitalismo selvagem e colonial.
Que torpe globalização! A humilhação dos cortes de luz e água das moradias dos desempregados. A crueldade dos cortes de luz e água das moradias dos pés-na-cova e dos doentes terminais.
Do prédio mais alto da Universidade Federal do Recife, os voos da morte. Suicídios censurados.
A crise vem ocasionando uma onda de suicídios no mundo inteiro. No Brasil é tabu. No Brasil, o país do carnaval, do samba, do futebol, dos doze Coliseus que estão sendo construídos para a Copa do Mundo, reinam a folia, a alegria do futebol.
Um povo que leva vantagem em tudo, até quando se cortam os juros, que já eram baixos, da caderneta de poupança, não pratica a morte voluntária. A ginga – o jeitinho à brasileira salva tudo. Isso é coisa de asiático. De bonzo. De japonês. Lá da Índia e outros perdidos mundos.
Reportagem do Le Monde Diplomatique – [Cédric Gouverneur] Ao emprestar somas módicas a fim de possibilitar o desenvolvimento de uma atividade produtiva, o microcrédito deveria emancipar os mais pobres. Mas, na Índia, a lógica dos acionistas triunfou: empresas de microcrédito constroem fortunas vampirizando os mais vulneráveis.
Laksmi e sua esposa Rama não aguentavam mais confeccionar, dia após dia, quase milbeedies(cigarros aromáticos), em doze horas de trabalho, na esperança de ganhar 70 rupias (R$ 2,50) ao final do mês. Esse casal com duas crianças fez então um empréstimo de 5 mil rupias (R$ 180) em uma empresa de microcrédito para abrir uma minúscula lojinha de noz de bétele na periferia de Warangal, no estado de Andhra Pradesh, no sul da Índia. Isso deveria permitir-lhes uma vida melhor, reembolsando 130 rupias por semana. Mas, conta Rama, Laksmi ficou doente: “Durante quatro meses, ele não pôde trabalhar”. Os vencimentos se acumularam e, com eles, os juros. Os vizinhos começaram a ficar agressivos, pois as empresas de microcrédito colocaram em ação um sistema de corresponsabilidade: quando um devedor falha, os outros devem reembolsar. Assediado, aterrorizado, o casal contratou um segundo empréstimo para pagar o primeiro. Depois um terceiro para pagar o segundo… Um total de cinco empréstimos, pelo equivalente a cerca de R$ 2.300.
Os credores acabaram por literalmente acampar diante do casebre de Laksmi e Rama. Depois – em completa ilegalidade – tomaram a lojinha de bétele, o fogão, as joias de ouro e finalmente a máquina de costura com a qual uma das filhas do casal, Eega, de 20 anos, fazia roupas para revender. “Você é bonitinha, vá se prostituir!”, disseram os credores quando ela perguntou como sua família iria conseguir comer. Humilhada, ela se imolou com fogo no dia 28 de setembro de 2010.
Uma ordem recente do governo de Andhra Pradesh (Partido do Congresso) proíbe os coletores de ir ao domicílio de seus devedores e condiciona a contratação de novos empréstimos ao aval das autoridades. Medidas julgadas insuficientes pela oposição: o Telugu Desam Party (TDP), no poder em Andhra Pradesh entre 1999 e 2004, incita os milhões de devedores a parar de pagar.
Na periferia de Hyderabad, encontramos Kaushalya e suas vizinhas. Essa enérgica avó fez um empréstimo para cuidar da saúde de seu marido paralítico. Incapaz de reembolsar, ela deveria ter sido assediada pelas outras devedoras do bairro, obrigadas a pagar em seu lugar. Mas essas senhoras decidiram se unir no enfrentamento e não pagar mais nada: “Não demos mais nada desde novembro de 2010”, dizem elas ao mesmo tempo orgulhosas e graves em seus saris. “As pessoas da empresa de crédito nos ameaçam, dizem que vamos para a prisão, mas nada acontece, a gente nem dá mais atenção a elas!” Tais exemplos de solidariedade nos vilarejos se multiplicam em todo o estado. E as taxas de reembolso afundam, passando de 97% para 20%, até 10%… Enfim, “investigações estão em andamento sobre uns cinquenta suicídios. Os responsáveis pelo assédio deverão responder por seus atos diante dos tribunais”, promete Subrahmanyam.
Sentindo o vento mudar, 39 dirigentes da SKS liquidaram suas stock optionsdesde o começo da crise, no fim de 2010.3 Segundo nossas informações, as empresas de microcrédito se instalam agora no interior profundo, nas cidades dos indígenas Adivasis: isolados, miseráveis, analfabetos, eles são menos suscetíveis a desconfiar… A microfinança indiana poderia tomar para si a tirada do humorista Alphonse Allais (1854-1905): “É preciso procurar o dinheiro onde ele está: com os pobres. Eles não têm muito, mas são muitos…”. Leia mais
O incansável companheiro Carlos Lungarzo, da Anistia Internacional, lançou uma petição on line requerendo do promotor geral do Tribunal Penal Internacional, Luis Moreno Ocampo, o julgamento internacional dos cinco maiores responsáveis pela barbárie no Pinheirinho, começando pelo governador Geraldo Alckmin.
Recomendo enfaticamente a todos os meus leitores que apoiem a iniciativa, não só assinando como a divulgando e recomendando. É importante que o documento chegue às mãos de Ocampo com o endosso de um grande número de brasileiros inconformados com a volta às práticas da ditadura militar um quarto de século depois de o País ter voltado à civilização.
Os signatários manifestam sua preocupação com a “onda de violência oficial deflagrada pelo governo, a justiça e a polícia do estado de São Paulo, que vitima brutalmente trabalhadores, estudantes, pessoas vulneráveis, habitantes de favelas e outros setores carentes ou etnicamente perseguidos da sociedade”.
Lungarzo faz um extenso e impecável levantamento dos crimes e abusos cometidos na desocupação do Pinheirinho, concluindo com a solicitação de “uma ampla e rigorosa investigação independente” e o indiciamento de cinco autoridades por crimes contra a humanidade. São elas:
* o governador Geraldo Alckmin;
* o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan Sartori;
* o secretário de Segurança do estado de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto;
* o prefeito da cidade de São José dos Campos, Eduardo Pedrosa Cury; e
* a magistrada interveniente da comarca de SJC, Márcia Faria Mathey Loureiro.
Segundo ele, uma intervenção do Tribunal Penal Internacional se faz necessária porque nenhuma medida está sendo adotada pelo governo paulista ou pelo federal, no sentido da apuração das responsabilidades e punição dos crimes.
Por último, quero registrar e aplaudir este ótimo comentário de Lungarzo sobre as autoridades que decidiram dar bestial demonstração de força no Pinheirinho, passando por cima de uma decisão judicial e optando por cumprir outra, como se coubesse aos governos e não à própria Justiça dirimir dúvidas sobre a competência de diferentes cortes e magistrados numa mesma questão:
“Não lutamos com inimigos normais. Estamos nas mãos de psicopatas, místicos e racistas, e é um preconceito pensar que eles são mais humanos que os da Gestapo, da Falange, do Fascio, da Ustasha, do stalinismo”.
Quem paga a dívida brasileira? Leia este artigo que você ficará sabendo. E mais: por que não se faz uma auditagem da dívida? Nem o governo sabe, realmente, quanto deve. Governar o Brasil é cobrar impostos para fazer déficit primário, isto é, arrancar o último tostão do povo para satisfazer a agiotagem dos juros e aumentar os lucros do capital especulativo.
El domingo 12 de febrero de 2012, Mikis Theodorakis hizo este llamamiento durante la gran manifestación que tuvo lugar en la Plaza Sintagma de Atenas en paralelo al debate parlamentario sobre la adopción de un nuevo Memorándum impuesto a Grecia por la troika (Comisión Europea, Banco Central Europeo y FMI). Cuando los ancianos Mikis Theodorakis (de 87 años) y Manolis Glezos (de 90) pidieron permiso a la policía antidisturbios para poder dirigirse a la multitud desde las escaleras del Parlamento, la única respuesta que obtuvieron fue una ráfaga de gas lacrimógeno que más bien pareció un intento de asesinato. Así se trata en este país “trokaizado” a dos hombres que, en Japón, serían “tesoros nacionales vivientes”.- Tlaxcala
Existe una conspiración internacional cuyo objetivo es darle a mi país el golpe de gracia. El asalto se inició en 1975 contra la cultura griega moderna; luego continuó con la descomposición de nuestra historia reciente y nuestra identidad nacional y, ahora, trata de exterminarnos físicamente con el desempleo, el hambre y la miseria. Si los griegos no se sublevan para detenerlos, el riesgo de extinción de Grecia es real. Podría ocurrir en los próximos diez años. Lo único que sobreviviría a nuestro país sería el recuerdo de nuestra civilización y de nuestras luchas por la libertad.
Hasta 2009, la situación económica en Grecia no era muy grave. Las grandes heridas de nuestra economía fueron el excesivo gasto militar y la corrupción de una parte del mundo político, financiero y de los medios. Pero también son responsables algunos países extranjeros, entre ellos Alemania, Francia, Inglaterra y USA, que ganaron miles de millones de euros a costa de nuestra riqueza nacional vendiéndonos año tras año equipamiento militar. Esta hemorragia constante nos impidió avanzar mientras que enriquecía a otros países. Lo mismo se podría decir en lo que respecta al problema de la corrupción. Por ejemplo, la empresa alemana Siemens tenía una agencia especial dedicada a corromper a los griegos con el fin de que éstos diesen preferencia a sus productos en nuestro mercado. Así, hemos sido víctimas de este dúo de depredadores, alemanes y griegos, que se enriquecieron a costa del país.
Es obvio que estas dos grandes heridas podrían haberse evitado si los líderes de ambos partidos políticos proyanquis no se hubiesen dejado corromper. Esa riqueza, producto del trabajo del pueblo griego, se drenó hacia países extranjeros y los políticos trataron de compensar las pérdidas mediante préstamos excesivos que dieron lugar a una deuda de 300 billones de euros, un 130% del Producto Nacional Bruto.
Con una estafa así, los extranjeros ganaban por partida doble: en primer lugar mediante la venta de armas y de sus productos y, en segundo, con los intereses sobre el capital que le prestaban al gobierno, no al pueblo griego que, como hemos visto, fue la principal víctima en ambos casos. Un solo ejemplo bastará para demostrarlo: en 1986, el gobierno de Andreas Papandreu pidió prestado un billón de dólares a un banco de un gran país europeo. Los intereses de ese préstamo terminaron de pagarse en 2010 y ascendieron a ¡54 billones de euros!
El año pasado, el presidente del Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, declaró que era consciente de la masiva fuga de capital que tenía lugar en Grecia a causa del alto costo del material militar, comprado principalmente a Alemania y Francia. Añadió que había llegado a la conclusión de que los fabricantes de armas nos estaban llevando a un desastre seguro. Sin embargo, confesó que no hizo nada para contrarrestarlo… ¡para no perjudicar los intereses de países amigos!
En 2008, la gran crisis económica llegó a Europa. La economía griega no se ha librado de ella. Sin embargo, el nivel de vida, que hasta entonces había sido bastante alto (Grecia estaba clasificada entre los 30 países más ricos del mundo), prácticamente no ha cambiado, a pesar del aumento de la deuda pública. La deuda pública no se traduce necesariamente en una crisis económica. Se estima que la deuda de países importantes como USA y Alemania es de miles de billones de euros. Los factores determinantes son el crecimiento económico y la producción. Si ambos son positivos, es posible obtener préstamos bancarios a un interés inferior al 5%, hasta que pase la crisis.
En noviembre de 2009, cuando George Papandreu llegó al poder, estábamos exactamente en esa posición. Para entender el efecto de su desastrosa política, mencionaré únicamente dos porcentajes: en 2009 el PASOK de Papandreu obtuvo el 44% de los votos. Ahora, las encuestas no le dan más del 6%.
Papandreu habría podido enfrentarse a la crisis económica (que era un reflejo de la de Europa) con préstamos bancarios al interés habitual, es decir, por debajo del 5%. Si lo hubiera hecho, nuestro país no habría tenido problemas. Como estábamos en una fase de crecimiento económico, nuestro nivel de vida habría mejorado.
Pero en el verano de 2009, cuando Papandreu se reunió en secreto con Strauss-Kahn para poner a Grecia bajo la tutela del FMI, ya había iniciado su conspiración contra el pueblo griego. Fue el exdirector del FMI quien hizo esta revelación.
Para lograrlo, fue necesario falsificar la situación económica de nuestro país con el fin de que los bancos extranjeros se asustasen y aumentasen hasta niveles prohibitivos las tasas de interés que exigían por los préstamos. Aquella costosa operación se inició con el incremento artificial del déficit público, desde el 12% al 15% para el año 2009 [Andrés Georgiu, Presidente de la Junta Directiva del Instituto Nacional de Estadística, ELSTAT, decidió súbitamente en 2009, sin el consentimiento de su Junta Directiva, incluir en el cálculo del déficit a algunas organizaciones y empresas que nunca antes se habían tenido en cuenta en ningún otro país europeo, con la excepción de Noruega, y ello con el objetivo de que el déficit de Grecia sobrepasara al de Irlanda (el 14%), para convertir a nuestro país en el eslabón débil de Europa, NdT]. Debido a este aumento artificial del déficit, el fiscal del Estado, Grigoris Peponis,ha encausado hace veinte días a Papandreu y a Papakonstantinu (su exministro de Hacienda).
A continuación, Papandreu y su ministro de Hacienda iniciaron una campaña de descrédito que duró cinco meses, durante los cuales trataron de persuadir a los extranjeros de que Grecia, al igual que el Titanic, se estaba hundiendo y de que los griegos son corruptos, perezosos e incapaces de hacer frente a las necesidades del país. Las tasas de interés subían después de cada una de sus declaraciones y todo eso contribuyó a que Grecia dejase de poder contraer préstamos y nuestra adhesión a los dictados del FMI y del Banco Central Europeo se convirtiese en una operación de rescate que, en realidad, es el principio de nuestro fin.
En mayo de 2010, el ministro de Finanzas firmó el Memorándum, es decir, la sumisión de Grecia a nuestros prestamistas. Según la ley griega, la adopción de un acuerdo como éste debe presentarse al Parlamento y necesita la aprobación de las tres quintas partes de los diputados. Eso significa que tanto el memorándum como la troika que nos gobierna son ilegales, no sólo desde el punto de vista de la legislación griega, sino también de la europea.
Desde entonces, si considerásemos que nuestro viaje hacia la muerte es una escalera de veinte peldaños, ya hemos recorrido más de la mitad del camino. El Memorándum regala a los extranjeros nuestra independencia nacional y la propiedad de la nación, es decir, nuestros puertos, aeropuertos, carreteras, electricidad, agua, todos los recursos naturales (subterráneos y submarinos), etc. A éstos hay que añadir nuestros monumentos históricos, como la Acrópolis, Delfos, Olimpia, Epidauro y otros, ya que hemos decidido no hacer valer nuestros derechos.
La producción ha disminuido, la tasa de desempleo ha aumentado hasta el 18%, 800 000 negocios, miles de fábricas y cientos de artesanos han cerrado. Un total de 432 000 empresas han quebrado. Decenas de miles de científicos jóvenes están abandonando nuestro país, que se hunde cada vez más en las tinieblas de la Edad Media. Millares de personas que tenían una buena posición hasta hace poco, ahora buscan comida en los contenedores de basura y duermen en las aceras.
Mientras tanto, se supone que debemos vivir gracias a la generosidad de nuestros prestamistas, los bancos europeos y el FMI. De hecho, todo el paquete de decenas de miles de millones de euros que llega a Grecia regresa luego a nuestros acreedores, mientras que nosotros nos endeudamos cada vez más a causa de unas tasas de interés insoportables. Y como es necesario mantener la función del Estado, los hospitales y las escuelas, la troika impone impuestos exorbitantes a la clase media baja de nuestra sociedad, que llevan directamente a la hambruna. La última vez que tuvimos una situación de hambruna generalizada en nuestro país fue al principio de la ocupación alemana en 1941, con casi 300 000 muertos en sólo seis meses. Hoy, el espectro del hambre vuelve a nuestro infortunado y calumniado país.
Si la ocupación alemana nos costó a los griegos un millón de muertes y la destrucción total de nuestro país, ¿cómo podemos aceptar las amenazas de Merkel y la intención alemana de imponernos un nuevo Gauleiter,* que esta vez llevará corbata?
La ocupación alemana, desde 1941 hasta octubre de 1944, demostró hasta qué punto Grecia es un país rico y hasta qué punto los griegos son trabajadores y tienen conciencia de su compromiso con la libertad y el amor por su patria.
Cuando las SS y la hambruna mataron a un millón de personas y la Wehrmacht destruyó nuestro país, confiscó toda la producción agrícola y el oro de los bancos, los griegos fueron capaces de sobrevivir por medio del Movimiento de Solidaridad Nacional y de un ejército de 100 000 guerrilleros, que inmovilizaron 20 divisiones alemanas en nuestro país.
Al mismo tiempo, los griegos no sólo sobrevivieron gracias a su diligencia en el trabajo, sino también, bajo las duras condiciones de la ocupación, gracias al gran desarrollo del arte griego moderno, especialmente en los campos de la literatura y de la música.
Grecia eligió el camino del sacrificio por la libertad y la supervivencia al mismo tiempo.
Fuimos atacados, respondimos con la solidaridad y la resistencia y sobrevivimos. Ahora hacemos exactamente lo mismo, con la certeza de que el pueblo griego, con el tiempo, vencerá. Este mensaje está dirigido a Merkel y a su ministro alemán de Finanzas, Wolfgang Schäuble, y hace hincapié en que yo sigo siendo un amigo del pueblo alemán y un gran admirador de su contribución a la ciencia, a la filosofía, al arte y, en particular, a la música. La mejor prueba de ello es que he confiado toda mi obra musical en dos editoriales alemanas, Breitkopf y Schott, que están entre las mayores editoriales del mundo, y mis relaciones con ellas son muy cordiales.
Hoy nos amenazan con echarnos de Europa. Si ellos no nos quieren una vez, nosotros no querremos diez veces formar parte de la Europa de Merkel y Sarkozy.
Hoy, domingo 12 de febrero, Manolis Glezos –el héroe que arrancó la cruz gamada de la Acrópolis y con ello dio la señal que marcó el comienzo no sólo de la resistencia griega, sino también la resistencia europea contra Hitler– y yo vamos a participar en una manifestación en Atenas. Nuestras calles y plazas se llenarán de cientos de miles de griegos que expresan su ira contra el gobierno y la troika.
Ayer escuché a nuestro primer ministro-banquero cuando, dirigiéndose al pueblo, dijo que ya casi hemos tocado fondo. Pero ¿quién nos ha llevado a ese fondo en sólo dos años? Son los mismos que, en vez de estar en la cárcel, amenazan a los diputados con votar un nuevo Memorándum peor que el anterior. ¿Por qué? Porque eso es lo que el FMI y el Eurogrupo nos obligan a hacer con amenazas: si no obedecemos, será la quiebra… Es una situación totalmente absurda. Grupos griegos y extranjeros que nos odian y que son los únicos responsable de la situación en que está nuestro país, nos amenazan y nos chantajean para seguir destruyéndonos hasta nuestra extinción definitiva.
Durante siglos hemos sobrevivido en condiciones muy difíciles. Y no sólo sobreviviremos ahora, sino que resucitaremos si nos llevasen por la fuerza hasta el penúltimo peldaño de la escalera que conduce a la muerte.
En estos momentos dedico todas mis fuerzas a unir a los griegos. Trato de convencerlos de que la troika y el FMI no son una calle de sentido único. Hay otra solución: cambiemos la orientación de nuestra nación. Pactemos con Rusia una cooperación económica que nos ayude a poner en valor la riqueza de nuestro país en condiciones favorables para nuestros intereses nacionales.
Propongo que dejemos de comprar equipamiento militar alemán y francés. Hagamos todo lo posible para que Alemania nos pague las reparaciones de guerra que nos adeuda, que con los intereses acumulados se elevan a 500 billones de euros.
La única fuerza capaz de hacer estos cambios revolucionarios es el pueblo griego en un frente unido de Resistencia y Solidaridad que expulse del país a la troika (FMI y bancos europeos). Al mismo tiempo, declaremos nulos y sin efecto todos sus actos ilegales, préstamos, deudas, intereses, impuestos y compras de bienes públicos). Por supuesto, sus socios griegos, que nuestro pueblo ya ha condenado como traidores, recibirán el castigo que se merecen.
Vivo totalmente centrado en este objetivo (la unión del pueblo en un Frente) y estoy seguro de que lo vamos a lograr. Luché con las armas en la mano contra la ocupación nazi. Conocí los calabozos de la Gestapo. Fui condenado a muerte por los alemanes y sobreviví milagrosamente. En 1967, fundé el Frente Patriótico (Patriotikò Mètopo, PMA), la primera organización de resistencia contra la junta militar. He luchado en la clandestinidad. Fui detenido y encarcelado en el “matadero” de la policía de la Junta. Pero sigo aquí.
Tengo 87 años y es muy probable que el día de la salvación de mi querida patria no esté entre vosotros. Pero voy a morir con la conciencia tranquila, porque cumpliré hasta el final con mi deber para con los ideales de libertad y derecho.
Ditadura militar de 64 criou cemitérios clandestinos.
Chacina de Pinheirinho. Onde o Tribunal de Justiça de São Paulo e o Governo do Estado de São Paulo estão escondendo os cadáveres da Ocupação de Pinheirinhos?
por Bruno Bocchini e Flávia Albuquerque – Repórteres da Agência Brasil
São Paulo – O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São José dos Campos, Aristeu César Pinto Neto, disse hoje (23) que houve mortos na operação de reintegração de posse do terreno conhecido como Pinheirinho, na periferia da cidade. De acordo com ele, crianças estão entre as vítimas.
“O que se viu aqui é a violência do Estado típica do autoritarismo brasileiro, que resolve problemas sociais com a força da polícia. Ou seja, não os resolve. Nós vimos isso o dia inteiro. Há mortes, inclusive de crianças. Nós estamos fazendo um levantamento no Instituto Médico-Legal [IML], e tomando as providências para responsabilizar os governantes que fizeram essa barbárie”, disse, em entrevista à TV Brasil.
Segundo Neto, a Polícia Militar (PM) e a Guarda Municipal chegaram a atacar moradores que se refugiavam dentro de uma igreja próxima ao local. “As pessoas estavam alojadas na igreja e várias bombas foram lançadas ali, a esmo”, declarou.
O representante da OAB disse ter ficado surpreso com o aparato de guerra que foi montado em prol de uma propriedade pertencente à massa falida de uma empresa do especulador Naji Nahas. “O proprietário é um notório devedor de impostos, notório especulador, proibido de atuar nas bolsas de valores de 40 países. Só aqui ele é tratado tão bem”.
(…) PM cumpre uma ordem da Justiça Estadual para retirar cerca de 9 mil pessoas que vivem no local há sete anos e 11 meses. O terreno integra a massa falida da empresa Selecta, do investidor Naji Nahas. A Justiça Federal decidiu contra a desocupação do terreno, mas a polícia manteve a reintegração obedecendo ordem da Justiça Estadual.
A moradora Cassia Pereira manifestou sua indignação com a maneira como as famílias foram retiradas de suas casas sem que ao menos pudessem levar seus pertences. “A gente está lutando por moradia. Aqui ninguém quer guerra, ninguém quer briga, a gente quer casa, nossa moradia. Todo mundo tinha suas casas aqui construídas, e tiraram de nós, sem direito a nada. Pegamos só o que dava para carregar na mão”, disse.
Um prestamista brasileiro, para comprar um fogão, uma cama, seja o que for para sua pobre moradia, tem a vida devassada.
Entrega cópias da carteira de identidade, do CPF, da declaração do imposto de renda, do cheque salário, de uma postagem dos correios como comprovação do endereço, número de telefone e mais e mais informações e documentos.
Os lá de cima roubam o Brasil, e permanecem protegidos pelo sigilo fiscal, pelo sigilo bancário, pelo segredo de justiça, pelo foro especial, pelos cães de guarda, pelas empresas de segurança, pelos advogados blindados de porta de palácio; e possuem dupla nacionalidade, contas secretas nos paraísos fiscais, e casas de praia, de campo, na cidade e no exterior, e passaporte e jatinho para todo tipo de fuga.
O brasileiro comum é espionado pelas Gestapos do SPC e da Serasa e outros famigerados farejadores serviços de informações, e perseguidos por cobradores, stalkings e oficiais de defunto.
E a imprensa do apartheid social louva a nossa democracia capitalista. Quando vivemos em uma ditadura econômica das transnacionais, que esfola, mata e come.
Toda notícia no condicional é mentirosa.
Não se faz jornalismo com teria. Nem histeria.
Que esconde o governador Tarso, para ter medo dos hackers?
Os piratas da internet buscam o quê?
A Cerasa e o SPC possuem os dados da maioria dos brasileiros. A imprensa até aplaude essa invasão da privacidade.
As empresas do governador Tarso devem usar os serviços da Gestapo Cerasa, SPC e outros sistemas de espionagem.
Os hackers podem invadir meu computador.
O ruim é quando os hackers são espiões doutras nações. Que os satélites artificiais, que estão no céu do Brasil, servem para isso. Espiar. Ver de perto nossas riquezas desnacionalizadas. Doadas. O Brasil é o país das concessões. Dos leilões das estatais. Da Amazônia devastada pelo tráfico de madeira. Pelos latifúndios da lavoura de exportação. Pelas mineradoras. É o país colônia internacional.