Sangria dos cofres públicos. Governadores armam polícia contra o povo

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Os governadores quando compram bombas de gás lacrimogêneo, bombas de efeito moral, balas de borracha, balas de festim, armas e veículos blindados anti-motim, anti-bombas, anti-fogo e anti-mina etc não pretendem combater o crime organizado ou desorganizado, e sim dispersar passeatas estudantis, de movimentos sociais e grevistas, marchas de protesto e despejos judiciais que, na maioria das vezes, favorecem grileiros urbanos tipo Naji Nahas e outros bandidos.

Para dois exemplos, os governadores tucanos Beto Richa, do Paraná, e Geraldo Alckmin, de São Paulo, possuem uma história de violência policial, de ações sangrentas que superam as maldades de muitos ditadores.

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Em vídeo publicado no Blog da Cidadania, professores do Paraná criticam a repressão do governador Beto Richa (PSDB) e calculam o custo do massacre que deixou mais de 200 feridos em Curitiba na semana passada; a conclusão é de que o material usado para repressão, que cabe entre as mãos em concha de uma pessoa, pagaria meio mês de salário para um professor. Veja vídeo

GÁS LACRIMOGÉNEO. A polícia pulveriza com gás pimenta, um composto químico que provoca cegueira temporária, pontadas e dor nas suas vítimas. No caso de pessoas alérgicas, poderá provocar graves complicações.

A polícia dispõe de latas e mochilas de spray, bem como pistolas que disparam balas com este composto químico.

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gás explosivo

BALAS DE BORRACHA. Mais perigosas, as pistolas e espingardas de balas de borracha podem cegar. Não existem estatísticas, no Brasil, para o terrorismo policial.

Só em Espanha, as balas de borracha conseguiram deixar 23 pessoas sem a visão de um dos olhos. Na Suíça, há décadas que as balas de borracha são utilizadas: uma associação de médicos independentes, a Vereinigung Unabhängiger Ärztinnen (VUA), alertava em 2003 para o seu perigo de morte, em especial nos casos em que o pescoço da vítima é atingido. Porém, a polícia persiste no seu emprego.

Bala de borracha

CANHÕES DE ÁGUA. Este tipo de canhões provocam ferimentos graves. Na Alemanha, cegou um manifestante.

PISTOLAS TASER. Também considerada não letal, pode matar. Curiosamente, a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou no dia 13 de março de 2013 o Projeto de Lei 2801/11, do deputado Luiz Argôlo (PP-BA), que autoriza o uso de armas de incapacitação neuromuscular (chamadas de Taser) pelo cidadão comum para fins de defesa pessoal.

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O projeto altera o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03). Pelo texto, o registro concedido para armas de incapacitação neuromuscular autoriza seu porte. Para conseguir o registro, o cidadão deverá ter idade mínima de 18 anos e comprovar que tem residência fixa, além de apresentar nota fiscal de compra ou comprovação da origem lícita da posse. Ele não precisará comprovar capacidade técnica nem aptidão psicológica — requisitos exigidos para que seja concedido o registro de arma de fogo.

DRONES. Um dos últimos brinquedos militares para a vigilância policial de manifestações são os veículos aéreos não tripulados, os drones, pequenos aviões sem piloto.

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PITBULL QUE ATACOU CINEGRAFISTA TEM MAIS “CÉREBRO” QUE O GOVERNADOR BETO RICHA (Vídeos)

 Roque Sponholz
Roque Sponholz

A chacina do dia 29 de abril último, comandada pelo governo Beto Richa contra os professores, foi dura e merecidamente criticada pelo jornalista Ricardo Boechat: “Qualquer país do mundo que exiba essas imagens que nós mostramos agora é um país que tem que se sentir humilhado. A ação policial em cima de professores. Uma coisa que definitivamente não combina: a ação da polícia dando cacetada em professor. Isso não combina com absolutamente nada que se chame de civilização”, disse.

A respeito do ataque do cão ao cinegrafista da Band, o apresentador comparou a inteligência do governador à do animal, que, segundo ele, se daria melhor em um “concurso de cérebros” com o político. “Outra coisa que não combina: um cão pitbull utilizado em conflitos (…) Sua mordida equivale ao peso de uma tonelada. Agora, em um concurso de cérebros, talvez o do pitbull vença comparado ao do governador do estado quando lança mão de uma PM truculenta para fazer o que fez e de cães impróprios para atuar no que atuaram”, ressaltou.

Veja vídeos:

PM informa que cachorro passa bem depois de morder deputado que votou contra Richa

por Esmael Moraes

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O cão que mordeu o deputado Rasca Rodrigues (PV) passa bem, segundo a Polícia Militar. O animal tomou vacina depois de atacar o parlamentar verde, que, ironicamente, é defensor dos direitos dos animais.

O deputado Rasca Rodrigues foi um dos 20 que votou contra o confisco da poupança previdenciária. A Assembleia aprovou o projeto de Richa por 31 votos.

Piada à parte, o covarde massacre de milicianos contra professores e servidores públicos que lutavam contra o roubo da previdência enseja a discussão sobre a extinção da PM.

Além de pôr fim à força policial militar, algo anacrônico no mundo moderno, é fundamental que se discuta a ‘renúncia já’ do governador Beto Richa (PSDB) — que ordenou o massacre dos professores no último dia 29 de abril, no Centro Cívico, em Curitiba.

O faminto Pitbull da PM também atacou o repórter cinematográfico Luiz Carlos de Jesus, que ficou ferido na perna.

Ao todo, mais de 200 pessoas ficaram feridas no massacre ordenado pelo monstro chamado Beto Richa.

Agora, vai ficar por isso mesmo ou ele renunciará ao cargo?

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Os cachorros doidos do governador Agnelo Queiroz

Os espanhóis, denunciou Las Casas, alimentavam os cachorros com carne humana
Os espanhóis, denunciou Bartolomé de Las Casas, alimentavam os cachorros com carne humana

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A polícia cria uma clima de medo. Ueslei Marcelino, antes de ser perseguido pela cachorrada, registrou o espanto e o terror de dois estudantes
A polícia cria uma clima de medo. Ueslei Marcelino, antes de ser perseguido pela cachorrada, registrou o espanto e o terror de dois estudantes

Como faziam os espanhóis e portugueses nos séculos XVI e XVII, nas batalhas de conquista das nações indígenas, as policiais estaduais usam os cachorros e as bestas contra o povo. É um confronto perverso. Medieval e grotesco, para criar uma legenda de medo.

Publica o G1: O fotógrafo Ueslei Marcelino, da Reuters, publicou em sua conta no Instagram que a Polícia Militar do Distrito Federal usou cães “para atacar a imprensa” durante protestos deste sábado (7) na capital federal.

Marcelino registrava a manifestação no entorno do Estádio Nacional de Brasília, antes do amistoso da seleção brasileira contra a Austrália. Ele e o fotógrafo Fábio Braga, da Folha de S.Paulo, acompanhavam confronto entre manifestantes e a Polícia Militar.

Segundo Braga, os fotógrafos faziam fotos de policiais jogando spray no rosto de jornalistas, mas a polícia tentava impedi-los e pedia para se afastarem. Os policiais, então, ameaçaram soltar os cachorros.

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 Ueslei Marcelino, fotógrafo da Reuters
Ueslei Marcelino, fotógrafo da Reuters

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Após o incidente, houve confusão entre repórteres e policiais. Marcelino foi levado em uma viatura do choque para o hospital. Privilégio de quem trabalha para a mídia internacional
Após o incidente, houve confusão entre repórteres e policiais. Marcelino foi levado em uma viatura do choque para o hospital. Privilégio de quem trabalha para a mídia internacional
Depois de afastar os manifestantes próximo ao Estádio Nacional de Brasilia, policiais com cães agrediram dois fotógrafos: O da Folha, Fábio Braga (foto), e o fotógrafo Ueslei Marcelino (Foto André Coelho: Agência O Globo)
Depois de afastar os manifestantes próximo ao Estádio Nacional de Brasilia, policiais com cães agrediram dois fotógrafos: O da Folha, Fábio Braga (foto), e o fotógrafo Ueslei Marcelino (Foto André Coelho: Agência O Globo)

Fábio Braga atacado

Mais uma arma contra o povo: canhão sônico

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Canhão sônico – A arma foi utilizada pela primeira vez pela polícia de Sérgio Cabral em manifestação na Aldeia Maracanã, cujo terreno será doado a Eike Batista. Chamada Inferno, o canhão foi usado contra manifestantes no Ceará, nos protestos estudantis desta semana, e pode matar.

O novo sistema policial serve não só para dispersar multidões. Também para afastar invasores, funcionando como uma verdadeira barreira sônica.

O Inferno é uma espécie de alarme (ou sirene) que utiliza quatro frequências simultâneas entre 2 e 5Khz com uma potência de cerca de 123dB que ao entrarem em contato com o alvo (pessoa ou animal) provocam sintomas agudos de desorientação, tontura, náuseas e dores no peito e diarréia, forçando o invasor a fugir da área protegida. Se não fugir e continuar exposto ao som, pode até mesmo vomitar e cair.

O segredo não está na potência sonora que é semelhante a qualquer alarme comum, mas sim na combinação das frequências simultâneas que, segundo aqueles que testaram, produz uma sensação de dor e desconforto indescritíveis, impossibilitando qualquer tipo de reação, exceto fugir.

A polícia atira balas de borracha que causa cegueira. Agora  introduz o canhão sônico LRD  =  Long Range Acoustic Device – Dispositivo Acústico de Longo Alcance, 

Canhão sônico, arma de guerra. Foto: LRAD, in US Navy
Canhão sônico, arma de guerra. Foto: LRAD, in US Navy

que pode causar dano auditivo permanente.

Os governadores prepotentes, vândalos (estão previstos 200 mil despejos, com a demolição das moradias, para no local erguerem elefantes brancos), cruéis, covardes torturadores, desejam um país de surdos e cegos, quando o povo era mudo. Um povo que não falava. Que ouvia calado todo tipo de discurso mentiroso e demagógico. Que via calado todo tipo de corrupção e de violência, inclusive a morte de jovens – a polícia invadindo as favelas, atirando e derrubando portas.

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Conheça mais . O canhão sônico um instrumento de tortura coletiva.

Um cachorro do povo contra os cães da polícia



Em todas manifestações dos indignados na Grécia, um viralata tem sido uma curiosa presença. Ele já é famoso. Chamado de Lukánikos (Salchicha) já tem vários vídeos no YouTube, milhares de amigos no Facebook y no Twitter e até um blog. Lukánikos também é conhecido como o “cachorro antisistema”, o “cachorro anarquista” da Grécia ou o “cachorro subversivo”.

Veja esse herói do povo em ação

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