Quem vai investigar a participação de Aécio nos desvios de Furnas?

por Miguel do Rosário

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Os escândalos envolvendo o PT, reais ou imaginários, ocupam milhares de repórteres, todos frenéticos e ambiciosos, tentando um lugar ao sol.

Investigar treta petista, mesmo inexistente, vale promoções, prêmios, aumentos de salário, tapinha nas costas dos patrões.

Investigar escândalo tucano, como sabem os jornalistas mineiros, paranaenses e paulistas, apenas serve para abreviar a carreira.

Há vários documentários sobre a brutalidade do PSDB contra jornalistas que insistem em investigar desvios do partido.

Vejam a desproporção no tratamento das notícias.

Todo o auê das últimas horas se dá porque o PGR protocolou, junto ao STF, a abertura de inquéritos envolvendo importantes políticos.

Só isso: foram abertos inquéritos. Agora os políticos serão investigados, poderão se defender, etc.

Pois bem, ao final de 2014, foi instaurado, junto à Polícia Federal, um inquérito para se investigar a sonegação da Globo.

Não se trata de qualquer sonegação, nem de qualquer empresa.

O valor cobrado pela Receita à Globo, superior a R$ 600 milhões em 2006, corresponderia hoje a mais de R$ 1 bilhão.

Não falamos de qualquer empresa, mas de uma concessão pública, a maior do Brasil, e o maior grupo de mídia da América Latina, um império construído sobre o cadáver da nossa democracia.

Por que a abertura do inquérito na PF não foi capa de nenhum portal ou revista?

É uma coisa apavorante: parece que não existiu.

Eu mesmo, que estive na superintendência da PF no Rio de Janeiro, conversei com o delegado, vi o documento, às vezes duvidava de mim mesmo.

O povo não teve esse direito básico: saber que foi aberto um inquérito para se investigar a sonegação da Globo.

Um ano depois, soubemos através de reportagem do Diário do Centro do Mundo que o inquérito foi arquivado.

Claro, o próprio pacto de silêncio da mídia ajudou neste sentido.

O caso apenas ganhou um pouco de notoriedade quando o então candidato ao governo do Rio, Anthony Garotinho, durante sabatina com uma repórter global que tentava acuá-lo com uma bateria de acusações, defendeu-se dizendo que as investigações contra ele eram apenas isso, investigações, e não condenações, da mesma forma que havia uma investigação em curso contra a Globo.

Por que abrir inquérito contra um político vale capa de todos os portais, jornais e revistas do país, e abrir inquérito contra a Globo não aparece em lugar nenhum?

As investigações sobre a sonegação da Globo já haviam motivado a abertura de inquérito preliminar no Ministério Público do Distrito Federal.

A notícia saiu em vários sites alternativos, até mesmo num portal ligado à Globo, o Comunique-se (que publicou, naturalmente, num viés chapa-branca).

Saiu também no portal da EBC.

O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro havia fugido pela tangente, através de uma nota escorregadia, em que afirmava que sabia da sonegação, do roubo do processo, mas que não podia fazer nada.

Nada como ser educado e usar palavras bonitas para dizer ao povo, como Poncio Pilatos, que “lavo as mãos”.

Nada de hotsite especial, como fizeram agora para a Lava Jato.

Nada de cartilha para crianças, como fizeram com o mensalão.

O MPF-RJ, ao menos, fez uma coisa boa. Foi ele que repassou o caso à Polícia Federal, superintendência do Rio de Janeiro, Delegacia Fazendária, que abriu um inquérito.

Mais tarde, quando a íntegra do esquema foi divulgada pela blogosfera, com os nomes das empresas usadas pela Globo para praticar uma evasão fiscal bilionária, notou-se novamente o estrondoso, quase atômico, silêncio da nossa mídia corporativa.

Ninguém quis investigar, ou mesmo noticiar, um esquema que mostra, de maneira emblemática, como os grandes grupos econômicos fazem para sonegar dezenas de bilhões de reais por ano.

O mesmo silêncio se viu para o estudo do Sindicato dos Procuradores da Fazenda Nacional, estimando a evasão fiscal brasileira em 2014 em mais de R$ 500 bilhões.

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Voltando a Lava Jato, a grande novidade dela é trazer informações novas sobre a Lista de Furnas, um caso de corrupção que envolve diretamente Aécio Neves.

Ora, Aécio Neves quase foi presidente da república, é presidente do principal partido de oposição e as forças políticas que o apoiam tentam derrubar Dilma para colocá-lo em seu lugar.

Qualquer coisa ligada a seu nome deve ser investigada profundamente, porque é de interesse nacional.

E agora descobrimos que alguns delatores até tentam apontar o dedo para a oposição. Mas as autoridades, assim como fizeram no caso da sonegação da Globo, não parecem se interessar.

Alberto Youssef mencionou propina paga a Aécio Neves com dinheiro público, de uma estatal federal, Furnas, de 1994 a 2001.

Youssef não é o primeiro a falar do caso.

Há um sujeito engaiolado nos presídios de Minas Gerais, Nilton Monteiro, que sempre quis ajudar a Justiça, mas nunca recebeu os benefícios da “delação premiada”.

Será porque Monteiro sempre deixou claro que queria delatar os esquemas tucanos, mais particularmente de Aécio Neves, em Furnas?

(Ouça o áudio da entrevista do Viomundo com Nilton Monteiro. Serve para entender porque Ali Kamel tenta, tão desesperadamente, asfixiar a blogosfera com processos.)

Há inúmeras reportagens sobre a lista de Furnas na blogosfera, todas embasadas em documentos. A delação premiada de Youssef apenas chega para reforçá-las.

A Folha hoje publica uma matéria em que menciona a delação de Youssef contra Aécio Neves. Mas faz de tudo para esconder o nome de Aécio, que aparece apenas no fim do texto.

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GOLPISMO E ÓDIO. Apologia da ditadura e morte anunciada de Dilma

“O nível a que a animosidade chegou tem poucos precedentes no Brasil. Muitos falam em ódio, e é isso mesmo. Os três maiores jornais têm publicado artigos com nível de ódio e insulto que, retratando bem esse estado, mesmo nas grandes crises do passado só apareceram nos poucos jornais da ultradireita”, informa o colunista Jânio de Freitas, conforme destacou o portal 247.

Esse ódio destilado pelos apologistas da ditadura militar, o nepotista Jair Bolsonaro e pastores Silas Malafaia e Marco Feliciano, contaminou o PSDB e suas marchas de protestos convocadas por José Serra, Geraldo Alckmin e Aécio Neves, derrotados nas urnas das eleições presidenciais.

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247 – O colunista Jânio de Freitas destaca o ‘ódio sem precedentes’ do PSDB pelo PT: “Perdeu-se no tempo a aproximação possível entre o PSDB e os que priorizam o combate às desigualdades”, diz.

Diz que o ‘PSDB, depois de desfigurado por ambições e pela degradação do pensamento político, por oportunismo deixou-se minar pelos militantes da antipolítica. Transfigurou-se em representação partidária dos que anseiam por uma “saída pela direita”, bem à direita’.

Segundo ele, o nível a que a animosidade chegou tem poucos precedentes no Brasil. “Muitos falam em ódio, e é isso mesmo. Os três maiores jornais têm publicado artigos com nível de ódio e insulto que, retratando bem esse estado, mesmo nas grandes crises do passado só apareceram nos poucos jornais da ultradireita”.

E cita o FHC: ‘Do impeachment, passando pela Dilma como “pessoa honrada”, pela entrega da “solução” aos tribunais, pela “grandeza da renúncia”, até outras variantes, Fernando Henrique está agora com a solução vinda de “um bloco de poder”: “É algo que engloba, além dos partidos, os produtores, os consumidores, os empresários e os assalariados, e que se apoia também nos importantes segmentos burocráticos do Estado, civis e militares”. Para ser a união de todo o país, só faltaram as passistas de escolas de samba’ (leia mais).

campanha do ódio

Faltava alguém dizer em público que vai matar Dilma e arrancar sua cabeça

por Kiko Nogueira

Jair Bolsonaro foi garoto propaganda da campanha derrotada de Matheus Sathler a deputado federal
Jair Bolsonaro foi garoto propaganda da campanha derrotada de Matheus Sathler a deputado federal

“Um recado claro à presidanta Dilma Roussef. (…) Renuncie, fuja do Brasil ou se suicide. Dia 7 de setembro a gente não vai pacificamente pras ruas. Juntamente com as Forças Armadas, vamos te tirar do poder. Assuma o seu papel, tenha humildade para sair do país porque, caso contrário, o sangue vai rolar. E vamos fazer um memorial na Praça dos Três Poderes: um poste de cabeça pra baixo. Nós vamos arrancar sua cabeça e fazer um memorial.”

O autor dessas ameaças é Matheus Sathler, que se apresenta como advogado num vídeo gravado no último dia 25.

Sathler foi candidato a deputado federal pelo PSDB. Não se elegeu.

No ano passado, causou barulho por causa de sua proposta de criação do “kit macho” e “kit fêmea” — como ele mesmo explicou, cartilhas para distribuição nas escolas ensinando “homem a gostar de mulher e mulher a gostar de homem”.

Ele se declara líder de um certo Movimento Mais Valores, Menos Impostos. Numa entrevista para o Uol, gabou-se de sua relação “muito boa com o pastor Silas Malafaia, com o deputado pastor Marco Feliciano e com o padre Paulo Ricardo [sacerdote olavista de extrema direita].”

Evangélico, “pregador” da Assembleia de Deus Ministério Missão Vida, acha necessário “proteger as crianças da influência homossexual”.

Mais do que visivelmente limítrofe, Sathler é o que a jornalista alemã Anja Reschke chamou de “pequeno ninguém” da internet. Reschke falava do alcance do ódio dos extremistas: “Até recentemente, esses comentaristas estavam escondidos atrás de pseudônimos, mas agora essas coisas estão sendo feitas sob os nomes verdadeiros dos autores”, disse ela em seu telejornal. “Aparentemente, não é mais embaraçoso.”

Cometeu um crime. Mas, como em tantos outros casos — para citar apenas dois deles, o do psicótico que invadiu a comitiva presidencial nos EUA e o do agente da PF que praticava tiro ao alvo com uma foto de Dilma —, este também vai ficar impune.

O Brasil é o país onde a noção de tolerância se transformou num laissez faire em que se incita o assassinato numa boa, enquanto a polícia militar faz escolta para um boneco inflável e o ministro da Justiça dá tapinhas nas costas de um miliciano.

Os pequenos ninguéns estão vencendo.

Sathler tem o apelido de Senhorita Satã ou SS

Veja vídeo: o terrorista promete um banho de sangue

Venezuela rechaza maniobra mediática de la derecha ante viaje de senadores brasileños

Kalvellido
Kalvellido

El Gobierno de Venezuela rechazó este viernes la componenda mediática de la ultraderecha nacional e internacional, signada por engaños y para lo cual, en esta oportunidad, han falseado circunstancias sobre el viaje realizado por senadores brasileños al país, que se inscribe en el plan de desestabilización y de alteración a la paz, activado hace varios meses atrás.

El grupo de diputados, dirigidos por el senador, ex candidato presidencial brasileño y opositor al gobierno de Dilma Rousseff, Aécio Neves, denunció supuestas faltas de libertades en Venezuela y anunció que comenzarán acciones para impulsar que el Mercado Común del Sur (Mercosur) y la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur) emita declaraciones contra la República venezolana.

“Llama la atención que figuras de la derecha extrema, partícipes en golpes de Estado en Venezuela, participaron de toda la agenda de estos factores de oposición internacional, siendo los autores y promotores de esta patraña mediática que busca desprestigiar la reconocida tradición democrática de la República Bolivariana de Venezuela”, señala el comunicado publicado por la Cancillería venezolana.

Ante este nuevo escenario perturbador a la estabilidad y la paz en el país, y que además busca generar conflicto entre países hermanos, el Gobierno venezolano reitera sus lazos de amistad y cooperación, basados en el respeto mutuo y a la no injerencia en asuntos internos, con la República Federativa del Brasil.

A continuación comunicado íntegro

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El Gobierno de la República Bolivariana de Venezuela manifiesta su rechazo ante la maniobra mediática que grupos de la derecha nacional e internacional han pretendido construir a partir de mentiras sobre el viaje de un grupo de senadores brasileros que arribaron al país con el único propósito de desestabilizar la democracia venezolana y generar confusión y conflicto entre países hermanos.

La primera gran mentira mediática fue señalar falsamente que el Gobierno venezolano había negado el permiso de sobrevuelo para esta comitiva, cuando ni siquiera se había presentado solicitud formal alguna.

La segunda gran mentira fue responsabilizar al Gobierno nacional de obstaculizar la vía principal que une el aeropuerto con la capital del país, cuando en realidad el lamentable volcamiento de una gandola cargada con sustancias inflamables impidió el libre tránsito por esta arteria vial, que retardó incluso el traslado de un detenido de alta seguridad expulsado por el Gobierno de Colombia por su responsabilidad en el asesinato de una periodista durante los hechos terroristas de la guarimba el año pasado.

La tercera gran mentira fue afirmar que la seguridad e integridad física de estos senadores de la derecha brasilera estuvo comprometida. Existe material audiovisual y fotográfico que muestra la interacción de los senadores con activistas políticos que se encontraban en acciones propias de la venidera fiesta electoral que se realizará este año en Venezuela. Asimismo, el Gobierno nacional asignó un dispositivo y cápsula especial de seguridad conformado por más de 30 efectivos motorizados, patrullas y cuerpos de seguridad que acompañaron todo el tiempo a este grupo, tal como se coordinó con la embajada de la República Federativa de Brasil.

Llama la atención que figuras de la derecha extrema, partícipes en golpes de Estado en Venezuela, participaron de toda la agenda de estos factores de oposición internacional, siendo los autores y promotores de esta patraña mediática que busca desprestigiar la reconocida tradición democrática de la República Bolivariana de Venezuela.

La República Bolivariana de Venezuela reitera sus lazos de amistad y cooperación, basados en el respeto mutuo, la no injerencia en asuntos internos de los Estados y la autodeterminacion de los pueblos, con la hermana República Federativa de Brasil, y su compromiso inalterable de mantenerlas por encima de cualquier maniobra divisionista en contra de nuestros países.

Por que a justiça protege todo ladrão tucano?

justiça tucana

Fernando Henrique entregou para os piratas os trens de passageiros e de carga. Vendeu até os trilhos e não foi preso. Todos os processos contra FHC continuam engavetados no STF.

No último mês, do oitavo ano terminal de sua presidência do Brasil, Fernando Henrique criou o foro especial, a justiça secreta, a blindagem dos corruptos do PSDB, o partido dos milionários.

A mesma política de sacanagem tucana continua em São Paulo.

Mariosan
Mariosan

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Justiça adia decisão sobre prisão de executivo do cartel dos trens

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Nelson Becker, juiz da 5.ª Vara Criminal de São Paulo, redistribuiu para outra Vara, ‘ por conexão’, denúncia contra 12 investigados por conluio e também o pedido de reclusão de César Ponce de Leon, ex-Alstom

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Por Fausto Macedo

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Abdallah
Abdallah

A denúncia contra 12 investigados por formação de cartel dos trens em São Paulo e o pedido de prisão de um deles, César Ponce de Leon – ex-executivo da Alstom no Brasil – caíram na 5.ª Vara Criminal de São Paulo, mas o juiz Nelson Becker decidiu pela redistribuição dos autos para a 28.ª Vara Criminal onde já tramita ação sobre o conluio e contratos de manutenção de trens. O juiz viu “conexão entre os fatos”. Para Nelson Becker, “as provas produzidas em um (processo) influenciam na apuração do outro”. “Prejudicado, por ora, a análise do pedido de prisão preventiva formulado, que deverá ser apreciado pelo Juízo competente.”

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A prisão preventiva de César Ponce de Leon – que integrou no Brasil a direção da multinacional francesa Alstom Transport -, foi requerida pelo Ministério Público Estadual que o acusa de integrar o cartel dos trens em São Paulo.

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Leon é um dos 11 executivos de seis empresas nacionais e estrangeiras denunciados na semana passada por conluio em contratos e fraude a licitações de R$ 550 milhões da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em 2007 e 2008 (governo José Serra, do PSDB).

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Em 2014, a Promotoria apresentou as primeiras cinco denúncias criminais contra o cartel. Essas cinco acusações se referem aos contratos da CPTM e do Metrô de São Paulo citados no acordo de leniência firmado pela multinacional alemã Siemens com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), órgão antitruste do governo federal.

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A nova denúncia, protocolada na semana passada, é relativa a contratos que não foram abarcados no acordo de leniência. São três contratos da CPTM sob investigação. Além dos 11 executivos foi denunciado o ex-presidente da Comissão de Licitações da estatal, Reynaldo Dinamarco, por crimes contra a administração pública – ele nega irregularidades em sua gestão.
Junto com a nova denúncia, o promotor de Justiça Marcelo Mendroni, que Investiga delitos econômicos e carteis, requereu a prisão preventiva do ex-executivo da Alstom.

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O promotor aponta superfaturamento de 20%, ou de R$ 110 milhões nos contratos sob suspeita. Mendroni argumenta que a prisão preventiva do executivo “é de rigor para assegurar a aplicação da lei penal, nos termos do artigo 312 do Código de Processo Penal”.

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Durante a investigação, o Ministério Público não conseguiu localizar César Leon, que é espanhol e estaria residindo em seu país. O promotor pediu a inclusão de César Ponce de Leon no cadastro dos procurados pela Interpol, a Polícia Internacional.

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A denúncia e o pedido de prisão foram distribuídos para a 5.ª Vara Criminal da Capital. Mas o juiz Nelson Becker entendeu que a via adequada para o caso é a redistribuição da denúncia e do pedido de prisão para a 28.ª Vara Criminal. “Respeitado o entendimento do promotor (Marcelo Mendroni), vislumbro no presente caso conexão entre os fatos aqui narrados e aqueles em apuração no processo que tramita na 28.ª Vara Criminal da Capital, posto que as provas produzidas em um influenciam na apuração do outro”, anotou o magistrado.

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“Portanto, determino a remessa destes autos ao juízo da 28.ª Vara, a fim de que o processo tramite em conjunto com aquele mencionado, conforme as regras de competência por conexão”, assinalou Nelson Becker.

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César de Leon não foi localizado para falar sobre o pedido de sua prisão preventiva.
Alstom declarou, na semana passada, que “respeita as leis brasileiras e as regras dos editais das licitações de que participa e não se manifestará sobre a denúncia mencionada.”

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Os estipêndios principescos, blindados pela justiça, do secretariado de Alckmin

Quem fatura mais: um desembargador ou um secretário tucano de São Paulo? 

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Procuradores foram impedidos de investigar irregularidades nos salários dos secretários de Alckmin (PSDB), por determinação da presidenta do TCE-SP, Cristina de Castro Moraes. Segundo informações do Estadão, a conselheira avaliou que “o órgão responsável pela fiscalização financeira da administração estadual não têm competência legal para realizar esse tipo de procedimento”. Ela defendeu que apenas a iniciativa de apurar esse tipo de caso pertence, a rigor, à Chefia do Ministério Público de Contas, e não aos procuradores.

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Cristiana tomou essa decisão mediante um processo aberto por dois procuradores do Ministério Público de Contas. Eles solicitaram a instauração de auditoria para apurar casos de violações ao teto salarial do funcionalismo público. De acordo com o jornal, há denúncia de que secretários estão recebendo muito mais do que deveriam. O inquérito seria estendido aos servidores dos três do Palácio dos Bandeirantes, da Assembleia Legislativa do Estado e dos órgãos do Judiciário.

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O Estadão destacou que o funcionalismo é obrigado a respeitar os tetos remuneratórios previstos pela Constituição. “Funcionários ligados ao Executivo não podem receber valores acima do salário do governador – fixado no valor de R$ 21,6 mil. Os vinculados ao Judiciário estão submetidos ao salário dos desembargadores do Tribunal de Justiça – estipulado em R$ 30,4 mil. E os do Legislativo, ao salário de um deputado estadual, que é 75% do que recebe um parlamentar da Câmara federal (R$ 33,76 mil)”, frisou.

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A presidente do TCE admitiu que não existe diretrizes engessadas sobre as funções dos membros do Ministério Público de Contas, mas optou por equiparar o órgão ao Ministério Público por “simetria e analogia”, embora ambos sejam independentes e tenham chefias distintas.
Dessa maneira, a conselheira abraçou uma tese controversa até mesmo dentro do MPE, acerda do papel dos procuradores e do procurador-geral. Alguns acham que é papel apenas do procurador-geral investigar um secretário de Estado, como se os titulares tivessem algum tipo de foro privilegiado. Outros, porém, sustentam que o procurador-geral não daria conta de ser exclusivo enssa função.

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O Tribunal de Justiça de São Paulo, o maior do mundo, possui na ativa 360 desembargadores recebendo pro-ventos nas alturas. Nenhum desembargador pode reclamar dos rendimentos principescos do secretariado do governador Alckmin, que paga salários miseráveis para os professores. Todo governador tucano é assim mesmo. Segue o exemplo de Fernando Henrique que, em oito anos de presidência, não construiu nenhuma universidade, nenhuma escola técnica.

PSDB tucano protesto mídia justiça

Fonte: Jornal GGN, com informações do Estadão

Os tucanos sugam o sangue dos brasileiros, que José Serra pretende transformar em zumbis

fome salário mínimo bolsa família

Aumentou o número de brasileiros que não pagam contas básicas da casa, como as de água, luz e telefone.

Informou o Jornal Dito Nacional da Globo: O consumo de energia na casa de Seu Edmaldo é praticamente o mesmo desde o início do ano, mas o valor da conta de luz deu um salto. Saiu de pouco mais de 60 reais para mais de 130 reais. O aposentado atrasou quatro contas e para quitá-las agora só com a ajuda de um banco.

“Eu vou ter que fazer para pagar estas contas um empréstimo consignado para quitar essas dívidas para não ter o corte da minha energia”, diz Edmaldo Panza.

Veja quão miserável é a vida de um aposentado brasileiro ou de um trabalhador que recebe o salário mínimo, a porcaria de 788  reais. Não dá nem para comer. E como pagar 130 de luz?

Os servios básicos de uma casa estão todos nas mãos de piratas estrangeiros. Que só pensam no lucro. Veja o caso do serviço de abastecimento d’água de São Paulo. Quanto mais falta na torneira, mas cara fica a água por causa do racionamento. A Sabesp depois que teve suas ações vendidas na bolsa de Novas Iorque, o governador Geraldo Alckmin passou a aumentar a conta d”água dos paulistanos. E a Sabesp fornece água de péssima qualidade. Água imprestável para beber. Como é possível um salário mínimo comprar água engarrafada?

água mais cara gasolina

Segundo o SPC – um serviço de espionagem dos miseráveis, dos bolsa família, dos salário minímo e da classe média baixa -, a inadimplência dos serviços como luz, água e telefone está subindo mais do que a média dos outros setores da economia. Para o professor de finanças do Ibmec Eduardo Coutinho, esse é um efeito da inflação e de aumentos recentes de tarifas. No país, a energia elétrica ficou 38,12% mais cara só neste ano.

“O consumidor de baixa renda, a maior parte do consumo dele diz respeito aos custos fixos, custo de vida normal, energia, transporte, alimentação, moradia. Então, qualquer aumento nesses itens afeta mais estas pessoas do que aquelas que ganham bem mais do que necessitam para as despesas básicas do dia a dia”, diz Eduardo Coutinho.

Contas da casa atrasadas revelam que o consumidor tem dado prioridade a outras despesas e é também há mais gente exposta ao risco de interrupção no fornecimento dos serviços, a ter o nome inscrito no SPC. O Procon recomenda negociar o parcelamento dessas dívidas e redobrar o cuidado para não se enrolar mais ainda. A recomendação é ficar no escuro, e nem precisa recomendar não ligar o ar condicionado, o chuveiro elétrico, que casa de pobre não tem nenhum luxo.

“É importante que, ao fazer a proposta de negociação, o consumidor saiba que além da cobrança mensal da prestação de serviço, vai ser incluída também na fatura a parcela da negociação do débito anterior”, diz Marcelo Barbosa, coordenador do Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Que essas empresas estrangeiras são cruéis. Quando a lei manda que não se corte a água, nem a luz de pessoas com doenças terminais. Inclusive de anciãos.

Depois das privatizações tucanas, a vida do brasileiro ficou mais cara, e o salário mínimo não acompanha os aumentos dos preços dos serviços essenciais.

O salário mínimo é realmente mínimo. Mas a direita, as elites brasileiras consideram ele muito alto. Foi o que disse Armínio Fraga, que seria o chefe da equipe econômica de Aécio Neves presidente.

Armínio Fraga

O PSDB no poder é uma declaração de morte para o povo. Mesmo sem eleger Aécio, os tucanos estão praticando suas maldades na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e nos governo estaduais.

Na Câmara, o PSDB aprovou o projeto de lei da terceirização geral, ampla e irrestrita, Que transforma todos os empregos em temporários e indiretos. O trabalhador passa a ser um PJ, um pobre coitado de vida servil, sem nenhum direito trabalhista.

No Senado, José Serra acaba de estender o tempo de serviço de todos os empregados, de esticar a aposentadoria dos 70 para os 75 anos. Isso significa sugar o sangue do trabalhador até que ele esteja incruento, com o pé na cova. É um projeto de lei de um vampiro, que pretende transformar a maioria dos brasileiros em zumbis.

Nos Estados, os governadores tucanos maltratam o povo, os funcionários públicos, os professores: Geraldo Alckmin, com São Paulo sem água. No Paraná, Beto Richa promoveu no último dia 29 de abril uma chacina.

Brum
Brum

Blindagem tucana: Casos Sivam e Alstom

Sivam

A PROPINA DO SIVAM

“Em 1993 (governo Itamar Franco), escolheu-se a empresa americana Raytheon para montar um sistema de vigilância no espaço aéreo da Amazônia. Coisa de US$ 1,7 bilhão, sem concorrência. Dois anos depois (governo FHC), o “New York Times” publicou que, segundo os serviços de informações americanos, rolaram propinas no negócio. Diretores da Thomson, que perdera a disputa, diziam que a gorjeta ficara em US$ 30 milhões. Tudo poderia ser briga de concorrentes, até que um tucano grampeou um assessor de FHC e flagrou-o dizendo que o projeto precisava de uma “prensa” para andar. Relatando uma conversa com um senador, afirmou que ele sabia quem levou dinheiro e quanto levou.” (Elio Gaspari)

Entenda: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u33015.shtml

http://www.muco.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=244%3Acaao-sivam&catid=34%3Asala-de-escandalos&Itemid=53

serra alkmin vice aécio

A PROPINA DA ALSTOM

Brasil é o único que ainda não puniu envolvidos no propinoduto do metrô de 11 países que apuraram suspeitas contra a Alstom. Zâmbia e Indonésia já têm provas e punições a empresa ter pago propina para obter contratos. E aqui, nada.

Entenda: http://www.brasil247.com/pt/247/poder/110053/Agenda-proibida-do-PSDB-marca-Alstom-e-Siemens.htm

agenda proibida

PROPINA DA SIEMENS

Os trens da série S3000 comprados pelo governo de São Paulo da fabricante alemã Siemens podem ser vistos atualmente na linha 7 do metrô da região metropolitana, ligando a Estação da Luz, na capital, ao município de Francisco Morato.
Em 2002, a empresa alemã ganhou um contrato de R$ 33 milhões para fazer a manutenção desses dez veículos. O negócio é um dos vários que estão sendo investigados agora pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Ministério Público e Polícia Federal.
O estopim do caso teriam sido denúncias feitas em maio pela própria Siemens ao Cade de que ela teria formado um cartel com outras multinacionais da França, Canadá, Espanha e Japão para manipular os preços de uma licitação pública, e pago propina a autoridades do governo de São Paulo em diferentes administrações do PSDB por mais de uma década.

EntendaD: http://saraiva13.blogspot.com.br/2013/09/propinoduto-tucano-o-trem-pagador.html

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/08/130812_siemens_escandalo_dg

Hoje professores nas ruas de Curitiba para exigir renúncia do tirano e corrupto Beto Richa. Mais de 200 feridos

paranaprotestoassembleiaroger-7 feridoMilhares de educadores marcharão nesta terça-feira, 5 de maio, exigindo a saída do governador Beto Richa (PSDB) do cargo. O magistério paranaense acredita que o tucano não tem mais condições de continuar à frente do executivo estadual, após o massacre do dia 29 de abril. Até o desfecho desse imbróglio as 2,1 mil escolas da rede pública continuam 100% paradas em todo o estado.

Amanhã, delegações de várias partes do estado e do país se reunirão a partir das 9 horas na Praça 19 de Dezembro – a tradicional Praça do Homem Nu – para um novo protesto no Centro Cívico, em frente à Assembleia Legislativa e do Palácio Iguaçu, onde ocorrerá um “Ato Nacional” contra a violência.

Richa quer minimizar a crise com a educação oferecendo a cabeça do secretário da pasta, Fernando Xavier, e do titular da Segurança, Fernando Francischini, conforme anunciou ontem (3) o deputado federal Valdir Rossoni, presidente do diretório regional do PSDB.

Paralelamente ao movimento de rua, a APP-Sindicato busca soluções jurídicas para barrar o confisco da poupança previdenciária cujo projeto foi aprovado na semana passada pela Assembleia. Também vai ao Senado, em audiência pública, na quarta (6), denunciar o massacre autorizado por Richa. In portal de Esmael Moraes 

OS PROFESSORES FERIDOS PELA POLÍCIA DE RICHA NO MASSACRE DE 29 DE ABRIL

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Dezenas de pessoas ficaram feridas e a prefeitura de Curitiba considerou %22abusiva%22 a ação policialespancamentos Paraná Beto 29 abril

Para os governos tucanos, a questão social um caso de polícia

richa alckmin polícia

Os governadores do PSDB “têm acumulado recordes macabros em confrontos com a população”, afirma Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília, depois de descrever a violência da Polícia Militar do governador Beto Richa contra professores como “uma vergonha que não será esquecida tão cedo”; segundo ele, “o que se passou no Paraná foi um episódio muito grave, que não deve ser visto com um caso isolado”; PML cita o governador Geraldo Alckmin e a repressão dos protestos iniciais contra aumento da passagem de transporte de 2013, em São Paulo; “Para um partido que quer eliminar a CLT, nada mais apropriado do que assumir o lema da República Velha, onde a questão social era um caso de polícia” In Portal 247

Foi assim em 2013, em 2014, e será sempre assim nos governos tucanos
Foi assim em 2013, em 2014, e será sempre assim nos governos tucanos

PSDB Paraná professor Richa

A GRANDE REPRESSÃO TUCANA

por Paulo Moreira Leite

Trinta anos depois do fim da ditadura militar, chegou a hora de os brasileiros acertarem o relógio a respeito dos métodos de governo do PSDB e o tipo de futuro que planeja para o país. Embora seus fundadores tenham participado da luta pela democratização, os governadores do PSDB têm acumulado recordes macabros em confrontos com a população.

Com pit-pulls, helicópteros, balas de borracha e bombas de gás, a brutalidade da Polícia Militar do governador Beto Richa é uma vergonha que não será esquecida tão cedo. Mais de 200 pessoas foram atendidas nos hospitais da região, numa mobilização que procurava, essencialmente, impedir que a Assembléia Legislativa, controlada pelo governo, legalizasse uma apropriação inacreditável do ponto de vista social: colocar a mão no fundo de pensão da aposentadoria dos professores para cobrir um rombo nas contas do Tesouro estadual. Não estamos falando daquelas operações contábeis — chamadas pedaladas –, praticadas por todos os governos federais depois que o país adotou a Lei de Responsabilidade Fiscal. O caso, no Paraná, era tungada mesmo.

“O centro de Curitiba transformou numa praça de guerra,” afirma Carmen Helena Ferreira Foro, vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores, presente aos protestos — onde teve de ser medicada por causa de um ferimento no braço, produzido por uma bomba. “Foram duas horas de tiroteio, uma insanidade ” diz ela.

O que se passou no Paraná foi um episódio muito grave, que não deve ser visto com um caso isolado. Em São Paulo, principal laboratório político tucano do país, Geraldo Alckmin transformou a repressão policial em instrumento regular de intervenção política. Estudantes universitários que ousam cometer atos de protesto — e mesmo gestos mais insolentes, próprios de seus hormônios políticos — são reprimidos e perseguidos judicialmente, arriscando-se a cumprir longas suspensões que podem atrasar e até impedir a formatura, com prejuízo para os cidadãos que, dentro ou fora das universidades, pagam pelo ensino público através de impostos.

A repressão violenta dos protestos iniciais contra aumento na passagem de transporte público de 2013 será inesquecível por ter provocado uma revolta nacional, mas não serviu de lição. Em janeiro, um novo protesto contra o aumento de passagens foi atacado de forma violenta pela PM, reação desproporcional diante de uma vidraça quebrada. Indo mais para trás. Alguém esqueceu Pinheirinho?

Essa opção repressiva não acontece por um “descuido”, “excesso” ou “erro.” É uma decorrência da conversão do PSDB à doutrina mais radical da economia de mercado. Este processo levou o partido a abandonar compromissos com a negociação de políticas de bem-estar social que marcaram seus anos iniciais, trocando o papel que Mário Covas exerceu na Constituinte, como guardião dos direitos sociais, pelo objetivo que Fernando Henrique se colocou na posse presidencial, em 1994, de encerrar a Era Vargas. Em seu governo, FHC inaugurou o novo período ao colocar tanques do Exército nas ruas para enfrentar um protesto de petroleiros que queriam impedir a privatização da Petrobras.

Na nova etapa ideológica, a negociação de conflitos e a barganha entre interesses sociais divergentes, típica das sociedades democráticas, tornou-se inconveniente e disfuncional. Por isso, faz-se o possível para evitar negociação e qualquer tipo de concessão que possa servir de estímulo a novas mobilizações. A ideia é mostrar que as decisões são tomadas de cima e não deve haver esperança de que possam vir a ser modificadas — o que explica a recusa do Palácio dos Bandeirantes em sequer marcar um audiência de professores às vésperas de completar dois meses em greve.

Ao contrário do discurso exportado pelos republicanos norte-americanos, apontando para elementos de caráter libertário na opção pelo mercado, a experiência prática demonstra que ela cobra um culto à ordem.

Procurando avaliar a teoria e a prática liberal na obra Décadas de Espanto e uma Apologia Democrática, publicada em 1998, no final do primeiro mandato de FHC, o professor Wanderley Guilherme dos Santos lembra que “depois de criado, o Estado liberal transforma-se no estado em que a hegemonia burguesa não é seriamente desafiada. Trata-se de um estado cuja intervenção em assuntos sociais e econômicos tem por fim garantir a operação do mercado como o mais importante mecanismo de extração e alocação de valores e bens.”

Neste esforço para separar a realidade liberal do discurso liberal, o professor esclarece: “Não é de modo algum um Estado não intervencionista. Muito pelo contrário, o Estado liberal está sempre intervindo, a fim de afastar qualquer obstáculo ao funcionamento ‘natural’ e ‘automático’ do mercado.”

Entre os principais obstáculos que atrapalham esse funcionamento ‘natural’ e ‘automático’, encontram-se a a política econômica e a política trabalhista, que devem ser “completamente revistas e modificadas.”

Não chega a espantar, assim, que o PSDB, num esforço para ajustar as leis sociais à nova ordem, tenha assegurado os votos que garantiram a aprovação, na segunda votação da Câmara, do PL 4330.

É coerente, vamos combinar. Para um partido que quer eliminar a CLT, nada mais apropriado do que assumir o lema da República Velha, onde a questão social era um caso de polícia.

Com alguma imaginação é possível entender como a peça da repressão se encaixa em outra parte do jogo, aquela que estimula a judicialização da atividade política, questionando a soberania popular em nome da palavra final da Justiça.

Não é difícil entender o que está acontecendo, certo?

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