Troféu de escravidão contemporânea

O jornaleiro

Trabalho Escravo Terceirizado? ‘Não-Era-Comigo!’

por Rodrigo Trindade de Souza[1]

Recentemente, houve mais um flagrante de trabalho escravo em confecção paulista contratada por marca de roupas chiques. Dessa vez, cinco bolivianos foram resgatados. Ali, todos – incluindo menina de 14 anos – trabalhavam mais de 12 horas diárias e viviam em condições degradantes, “situação famélica”, resumiu um dos fiscais.

As “estórias” já são antigas, se repetem e não têm nada de bonito. Costumam ser pequenas empresas terceirizadas que chamam homens e mulheres de baixa instrução e praticam diversas ilegalidades para poder oferecer preços menores.

Mas há outra reincidência – a da justificativa. Em nota, a contratante afirmou que “a empresa cumpre regularmente todas as normas do ordenamento jurídico “. Ou seja, é culpa da terceirizada, não via, não fiscalizava, “não-era-comigo”.

A desculpa também não é nova. Podia citar Pilatus, mas pulemos vinte séculos. Em Nuremberg, os nazistas falaram coisas parecidas: matança…

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GOLPE DE TEMER Privatización y extranjerización

O jornaleiro

Brasil en rebajas


por Alfredo Serrano Mancilla

Detrás de cada golpe a la democracia, suele existir una alfombra roja para que caminen poderosos grupos económicos. En Brasil, el ritmo de las privatizaciones es tan veloz que debería ser objeto del Guinness. Han transcurrido apenas dos meses, y el Presidente interino Temer ha demostrado ser muy eficaz en expropiar al Estado de todo lo que sea considerado altamente rentable. La excusa, la de siempre: reducir el déficit fiscal. La verdad: cumplir con el cometido por el cual se dio el golpe de Estado contra Dilma, esto es, el control económico del país por unos pocos.

El equipo económico de Temer va a por todas. Puso el cartel de rebajas desde el primer día. Todo a precio de ganga para todo empresario con buena voluntad golpista. No hay sector que se escape. En el eléctrico, se están privatizando unas 230 pequeñas empresas…

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Depois de prender dez suspeitos de terrorismo, Temer vai comemorar no Líbano, terra dos pais dele

Temer prepara ‘tour’ internacional para depois do impeachment

Temer tem medo de andar pelas ruas do povo no Brasil. Mas planeja uma volta pelo mundo, entregando a presidência do Brasil a Rodrigo Maia.

Informa o jornal El País, de Espanha: O presidente interino, Michel Temer (PMDB), deve fazer um road show internacional a partir de setembro caso o impeachment de Dilma Rousseff (PT) seja aprovado pelo Senado Federal. Os primeiros três países que seriam visitados pelo presidente são: Argentina, China e Líbano. As informações foram dadas nesta quinta-feira pelo chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, em conversa com jornalistas de seis jornais estrangeiros, o EL PAÍS entre eles.

As razões por essas escolhas são claras e visam lançar o Governo de fato no exterior após a eventual ratificação no poder. O Governo de Maurício Macri, do vizinho sul-americano, foi um dos primeiros que procurou o peemedebista assim que a petista foi afastada da presidência, em maio, e Temer gostaria de retribuir a deferência. A potência asiática é a principal parceira comercial brasileira e é vista como estratégica pelo Ministério das Relações Exteriores – em seus discurso de posse, José Serra citou parceiros tradicionais, como EUA e Japão, antes da China, e isso causou certo desconforto em Pequim. O Líbano é o país de onde migraram os ancestrais do presidente.

Diz Padilha que o Governo tem pressa em aprovar propostas que mudam regras do pré-sal e das agências reguladoras. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis é uma delas. Confira aqui

 

A diáspora libanesa

Destaca El País: Uma pequena aldeia do Líbano tem estado especialmente atenta ao Brasil nos últimos dias porque Michel Temer, filho de dois cidadãos locais, é desde quinta-feira o novo presidente interino do gigante sul-americano. Os familiares que ele ainda tem em Btaaboura e parte dos 300 moradores se reuniram nesta sexta-feira na rua principal, que, desde a última visita do então vice-presidente, em 2011, lhe rende homenagem. “Rua Michel Temer, vice-presidente do Brasil”, lê-se em português e árabe.

“Estamos muito orgulhosos e espero que represente os brasileiros tão bem como o fez com os habitantes do povoado de Btaaboura e do Líbano”, diz Barbar, o prefeito.
“Orgulho” é a palavra que se escuta de boca em boca nesta aldeia em que Temer pisou duas vezes na vida. A primeira, como representante do Parlamento do Brasil, em 1997, e com a primeira esposa, com quem teve três filhas. A segunda, em 2011, já como vice-presidente do Governo e com a terceira mulher, Marcela, com quem tem um filho.

O Brasil abriga cinco dos 12 milhões de pessoas que compõem a diáspora libanesa. O total de emigrantes é o triplo do número de habitantes do Líbano. Leia mais

 

 

 

Brasil de oferta

Por Alfredo Serrano Mancilla *

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Detrás de cada golpe a la democracia, suele existir una alfombra roja para que caminen poderosos grupos económicos. En Brasil, el ritmo de las privatizaciones es tan veloz que debería ser objeto del Guinness. Han transcurrido apenas dos meses, y el Presidente interino Temer ha demostrado ser muy eficaz en expropiar al Estado de todo lo que sea considerado altamente rentable. La excusa, la de siempre: reducir el déficit fiscal. La verdad: cumplir con el cometido por el cual se dio el golpe de Estado contra Dilma, esto es, el control económico del país por unos pocos.

El equipo económico de Temer va a por todas. Puso el cartel de oferta desde el primer día. Todo a precio de ganga para todo empresario con buena voluntad golpista. No hay sector que se escape. En el eléctrico, se están privatizando unas 230 pequeñas empresas -dedicadas a la generación, transporte y distribución- altamente rentables y necesarias para dar cobertura sin discriminación a la mayoría del país. Hidroeléctricas y parques eólicos también son puestas en venta. En el sector transporte, la empresa aeroportuaria Infraero y la portuaria Docas ya están entregadas. En el sector asegurador, la unidad de Seguro de Caixa Económica Federal (gran prestamista público) ha vendido buena parte de sus participaciones a favor de unas pocas empresas; lo mismo ha sucedido con el instituto de reaseguros de Brasil.

Dos emblemas públicos, en lo simbólico y en lo económico, Correos y la Casa de la Moneda, son otros botines que el gobierno de Temer está dispuesto a subastar al mejor postor. No importa la oferta; lo importante es tener buenos amigos. En el caso de Correos, el escollo es mayor porque se necesita la aprobación en el Congreso. Pero se hará sin problemas porque este es el mismo Congreso que diera el golpe de Estado.

En el caso de las aerolíneas locales, Temer ha cambiado un decreto presidencial de Dilma para viabilizar el incremento de la participación de empresas foráneas. Privatización y extranjerización para que ningún gran capital quede afuera de este enorme mercado. Los aeropuertos también se venden. Temer ha abierto la posibilidad de privatizar el de Santos Dumont (Río de Janeiro) y el de Congonhas (Sao Paulo).

Se prepara, además, una nueva ronda de licitaciones para el sector petrolero y gasífero que incluirá áreas del Pre-sal, la importante reserva en aguas profundas del Atlántico que hasta ahora sólo Petrobrás explotaba. Así, se permite que aparezcan nuevas empresas privadas diferentes a Petrobras para operar en esta zona estratégica con reservas estimadas en 80.000 millones de barriles de petróleo.

A pesar de las ofertas, la agenda privada de calificación de riesgo, Moody’s, quiere más. Y critica que el ajuste fiscal en Brasil “avanza a un ritmo muy lento” con el gobierno de Temer. Se obedecerá. Y así, seguramente, el déficit fiscal actual se reducirá a costa de una masiva descapitalización del Estado que impedirá generar ingresos públicos sosteniblemente. Los programas sociales tienen fecha de caducidad.

El golpe a la democracia es coherente consigo mismo: la economía, cuanto más concentrada y menos democratizada, mejor. Pero no es únicamente una cuestión de injusticia, sino también de ineficacia. Los datos ya comienzan a cantar por sí solos: la economía de Brasil se contrae. Las ventas del comercio minorista cayeron un nueve por ciento en comparación con mayo del año pasado. La actividad productiva también se redujo un 0,51 por ciento en ese mismo mes.

Sin embargo, el riesgo país continúa cayendo, feliz con los golpistas. La democracia molesta.


* Doctor en Economía, Director Celag; @alfreserramanci

Eu chuva poesia de Mauri König

O jornaleiro

Hoje choveu bastante em Curitiba
O que não é novidade
Todos sabem
Curitiba é feita de chuva
A chuva de hoje, no entanto
Fez brotar em mim um espanto
Eu queria ser a chuva
Ela vem e vai quando quer
Ela nos lava a alma
Nos suja de barro
Estraga sapatos
Desarranja cabelos
Mas faz brotar uns sentimentos…
Que, sei lá, nos põem doidos varridos
Eu queria ser chuva
Queria poder chover onde quisesse
Sem medidas nem restrições
Eu queria chover a cântaros
Molhar todas as almas para além dos corpos
Queria lavar a alma suja de toda gente
Queria lavar a minha alma encardida
Queria regar a infância
A infância perdida de quem já não brinca na chuva
Queria escorrer pela sarjeta
E levar para o fosso toda a sujeira do mundo
A chuva que choveu hoje
Fez brotar em mim um espanto
Queria me multiplicar em um trilhão…

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