Depois de prender dez suspeitos de terrorismo, Temer vai comemorar no Líbano, terra dos pais dele

Temer prepara ‘tour’ internacional para depois do impeachment

Temer tem medo de andar pelas ruas do povo no Brasil. Mas planeja uma volta pelo mundo, entregando a presidência do Brasil a Rodrigo Maia.

Informa o jornal El País, de Espanha: O presidente interino, Michel Temer (PMDB), deve fazer um road show internacional a partir de setembro caso o impeachment de Dilma Rousseff (PT) seja aprovado pelo Senado Federal. Os primeiros três países que seriam visitados pelo presidente são: Argentina, China e Líbano. As informações foram dadas nesta quinta-feira pelo chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, em conversa com jornalistas de seis jornais estrangeiros, o EL PAÍS entre eles.

As razões por essas escolhas são claras e visam lançar o Governo de fato no exterior após a eventual ratificação no poder. O Governo de Maurício Macri, do vizinho sul-americano, foi um dos primeiros que procurou o peemedebista assim que a petista foi afastada da presidência, em maio, e Temer gostaria de retribuir a deferência. A potência asiática é a principal parceira comercial brasileira e é vista como estratégica pelo Ministério das Relações Exteriores – em seus discurso de posse, José Serra citou parceiros tradicionais, como EUA e Japão, antes da China, e isso causou certo desconforto em Pequim. O Líbano é o país de onde migraram os ancestrais do presidente.

Diz Padilha que o Governo tem pressa em aprovar propostas que mudam regras do pré-sal e das agências reguladoras. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis é uma delas. Confira aqui

 

A diáspora libanesa

Destaca El País: Uma pequena aldeia do Líbano tem estado especialmente atenta ao Brasil nos últimos dias porque Michel Temer, filho de dois cidadãos locais, é desde quinta-feira o novo presidente interino do gigante sul-americano. Os familiares que ele ainda tem em Btaaboura e parte dos 300 moradores se reuniram nesta sexta-feira na rua principal, que, desde a última visita do então vice-presidente, em 2011, lhe rende homenagem. “Rua Michel Temer, vice-presidente do Brasil”, lê-se em português e árabe.

“Estamos muito orgulhosos e espero que represente os brasileiros tão bem como o fez com os habitantes do povoado de Btaaboura e do Líbano”, diz Barbar, o prefeito.
“Orgulho” é a palavra que se escuta de boca em boca nesta aldeia em que Temer pisou duas vezes na vida. A primeira, como representante do Parlamento do Brasil, em 1997, e com a primeira esposa, com quem teve três filhas. A segunda, em 2011, já como vice-presidente do Governo e com a terceira mulher, Marcela, com quem tem um filho.

O Brasil abriga cinco dos 12 milhões de pessoas que compõem a diáspora libanesa. O total de emigrantes é o triplo do número de habitantes do Líbano. Leia mais

 

 

 

“Eu tenho meta s como qualquer pessoa. Eu quero estudar como eles. É muito desagradável ver como os outros podem aproveitar a vida, e eu não posso”

Menina palestina chora após ouvir resposta indesejada de Angela Merkel

Em debate na Alemanha, menina palestina chora quando a Angela Merkel explica que o país expulsará os refugiados
Em debate na Alemanha, menina palestina chora quando a Angela Merkel explica que o país expulsará os refugiados

Em debate, menina palestina refugiada na Alemanha fala sobre seu desejo de progredir e cursar uma faculdade. A resposta de Angela Merkel, no entanto, fez a jovem de 13 anos – que está sob risco de deportação – ir às lágrimas

Um vídeo [ver abaixo] que mostra a chanceler (primeira-ministra) alemã, Angela Merkel, em um debate sobre política de asilo que levou uma adolescente às lágrimas gera polêmica nas redes sociais.

No debate, Merkel ouve a declaração de uma menina palestina, em alemão fluente, sobre seu desejo de ir à universidade e progredir. “Eu tenho metas como qualquer pessoa. Eu quero estudar como eles. É muito desagradável ver como os outros podem aproveitar a vida, e eu não posso”, afirmou a jovem.
Sob risco de ser deportada, Reem, de 13 anos, vive com a família na Alemanha há quatro. Eles vieram do Líbano, onde vivem cerca de 450 mil palestinos em 12 campos de refugiados, segundo a Organização das Nações Unidas.

Merkel diz entendê-la, mas destaca que, no entanto, a política é, muitas vezes, difícil. Merkel acrescenta que, como a menina sabe, há milhares de refugiados palestinos no Líbano. “Se dissermos que todos vocês podem vir, e que todos vocês da África podem vir, que todos podem vir, não daremos conta”, disse.

Ao ouvir a resposta, Reem começa a chorar, sendo, imediatamente, confortada por Merkel. “Você se saiu bem”, disse a chanceler, que foi, em seguida, contestada pelo moderador do debate. Ele diz que a questão não é se a adolescente se saiu bem ao expressar sua visão, mas, sim, a difícil situação em que ela se encontra.

merkel alemanha grécia

Merkel diz saber disso, mas, que ainda assim, queria ‘fazer um carinho’ na menina. A resposta, considerada desajeitada, chegou a virar trending topic no Twitter da Alemanha, com a hashtag #MerkelStreichelt (Merkel faz carinho, em alemão).

O debate ocorreu em uma escola na cidade de Rostock, no norte da Alemanha, e contou com a participação de adolescentes de 14 a 17.

Muitos usuários de diferentes plataformas de redes sociais apoiaram o conteúdo da resposta e a reação de Merkel. “Realista diante da crise que o país vive”, disse, no Facebook, um alemão. Mas não faltaram críticas. “Toda a crueldade da política de imigração em um clipe”, atacou um jornalista.

O vídeo suscitou ainda discussões sobre a política alemã para o Oriente Médio, com usuários sugerindo que, se Merkel quer menos refugiados palestinos na Alemanha, deveria ter um papel ativo para que a Palestina seja reconhecida internacionalmente e pela retirada de tropas israelenses de territórios palestinos ocupados.

“Um abraço e uma batidinha nas costas antes de deportá-los para uma favela no Oriente Médio não é suficiente”, disse um leitor, em comentário com mais de mil curtidas no Facebook.

Segundo a ONU, os palestinos, que representam cerca de 10% da população do Líbano, não gozam dos mesmos direitos de cidadãos libaneses. Não podem, por exemplo, trabalhar em 20 diferentes profissões. Por não serem formalmente considerados cidadãos de outro país, não têm como requerer direitos como outros estrangeiros. A situação nos campos é precária e muitos vivem em pobreza absoluta.

refugiados palestinos líbano

Campos de refugiados palestinos no Líbano
Campos de refugiados palestinos no Líbano

A crise no sistema de asilo na Alemanha vem sendo provocada, por um lado, por um aumento nos pedidos de vários países (cerca de 4,5 mil pedidos de asilo neste ano, praticamente o dobro de 2014) e, por outro, pela falta de agilidade em lidar com casos específicos que resultem em deportação ou aprovação do pedido. Transcrito de Pragmatismo Político

Veja Vídeos:

Papa Francisco pede fim do tráfico de armas e paz na Síria

Ilustração Oleg Dergachov
Ilustração Oleg Dergachov

 

O papa Francisco fez uma conclamação neste domingo pelo fim do tráfico ilegal de armas e repetiu seu apelo pela paz na Síria.

“A guerra contra o mal significa dizer não ao ódio fratricida e às mentiras que o alimentam, dizendo não à violência em todas as suas formas, dizendo não à proliferação de armas e do tráfico ilegal de armas”, disse ele em seu Angelus dominical regular.

“Há sempre a dúvida se essas guerras aqui ou lá são guerras por problemas reais ou guerras para vender armas”, disse ele.

“Há uma guerra comercial para vender essas armas no comércio ilegal. Estes são os inimigos a serem combatidos, juntos e unidos, seguindo não outro interesse que não o da paz e o do bem comum.”

Esse chamamento ocorreu horas depois de o papa se dirigir a cerca de 100 mil pessoas na Praça de São Pedro, em um dia de jejum e oração pela paz na Síria.

“A violência e devastação na Síria devem parar imediatamente e devemos trabalhar com renovado compromisso para uma solução justa para o conflito fratricida”, disse ele neste domingo, pedindo paz também no Egito, Iraque e Líbano.

Os apelos pela paz surgem ao mesmo tempo em que Estados Unidos e França consideram a ação militar para punir o líder sírio, Bashar al-Assad, após o ataque com armas químicas perto de Damasco, que matou centenas de pessoas em agosto. Os países ocidentais culpam Assad pelo ataque, embora o governo sírio negue a responsabilidade.

(Reportagem de James Mackenzie)

 A PAZ REQUER PACIÊNCIA

“Caminhemos com orações e obras de paz” e rezemos a fim de que, sobretudo na Síria, “cessem imediatamente a violência e a devastação”. Foi este o dom do discurso do Papa Francisco na oração do Ângelus deste domingo, 08 de setembro. Em estreita continuidade com a Vigília de oração e jejum celebrada ontem na Praça São Pedro, o Santo Padre voltou a invocar a paz para todo o Oriente Médio. Diante de dezenas de milhares de pessoas, o Santo Padre repetiu com veemência: “Não ao ódio fratricida e às mentiras de que se serve”.

“Basta com o ódio entre povos irmãos e basta com as guerras que encobrem interesses mais perversos do que os objetivos oficiais a que se propõem”, disse Francisco. Na oração mariana, o Papa evidenciou mais uma vez a inutilidade da guerra, reiterando seu apelo em favor da paz na Síria e no mundo.

“Para que serve fazer guerras, tantas guerras, se não se é capaz de fazer essa guerra profunda contra o mal? Não serve para nada! Não está bem… Isso comporta, entre outras coisas, essa guerra contra o mal comporta dizer não ao ódio fratricida e às mentiras de que se serve. Dizer não à violência em todas as suas formas. Dizer não à proliferação das armas e a seu comércio ilegal. Existe muito. Existe muito!”

O Pontífice destacou a “dúvida” que “fica” quando alguém impele a dar a palavra às armas: “Fica sempre a dúvida: essa guerra ali, essa guerra acolá, porque há guerras em todos os lugares, é realmente uma guerra por problemas ou é uma guerra comercial para vender essas armas no comércio ilegal?”

O Santo Padre fez apelo às consciências de cristãos, não cristãos e homens e mulheres de boa vontade, a fim de que façam uma escolha de campo em favor da “lógica do serviço”, “não seguindo outros interesses senão os da paz e do bem comum”. E a todos esses renovou o agradecimento com o qual concluíra na noite precedente as quatro horas da Vigília pela paz:

“Mas o compromisso deve seguir adiante: continuemos com a oração e com as obras de paz! Convido-vos a continuar a rezar para que cesse imediatamente a violência e a devastação na Síria e se trabalhe com um esforço renovado por uma justa solução do conflito fratricida.”

Em seguida, o Sucessor de Pedro deteve-se sobre os países do Oriente Médio, referindo-se especificamente a alguns deles. “Rezemos também pelos outros países do Oriente Médio, particularmente pelo Líbano, para que encontre a desejada estabilidade e continue a ser um modelo de convivência; pelo Iraque, para que a violência sectária dê lugar à reconciliação.” E rezou por dois outros conflitos, um antigo e outro recente:

“Pelo processo de paz entre israelenses e palestinos, para que possa avançar com decisão e coragem. E rezemos pelo Egito, para que todos os egípcios, muçulmanos e cristãos, se comprometam em construir, juntos, uma sociedade para o bem de toda a população. A busca pela paz é um longo caminho que exige paciência e perseverança! Continuemos com a oração!”

 

No es nuestra deuda. Manifiesto final del encuentro mediterráneo de partidos políticos en Túnez

No es nuestra deuda

Reunidos/as en Túnez el 23 y 24 de marzo de 2013, ante la llamada del Frente Popular, nosotros y nosotras, representantes de partidos políticos de izquierdas de la región mediterránea hemos adoptado la resolución siguiente.

1 – Durante más de un cuarto de siglo, la globalización capitalista neoliberal ha ido extendiendo su dominio sobre el planeta entero. Los procesos que ha puesto en marcha aceleran la mercantilización del mundo al servicio de una minoría, que confiscan la ciudadanía y la soberanía de los pueblos y los Estados; agravan la inseguridad económica y las desigualdades sociales en el Norte y el Sur, y ahondan todavía más la brecha entre los países ricos y los países llamados pobres.

Los pueblos del Sur están sometidos en particular a un régimen devastador de políticas de ajuste estructural y de políticas de libre comercio que impiden su desarrollo solidario, destruyen su medio ambiente y los privan de su soberanía, debilitándolos así más y exacerbando su dependencia de los polos económicos dominantes del Norte.

El destino de la humanidad se decide ahora por un puñado de corporaciones transnacionales y por las instituciones financieras internacionales sobre las cuales los pueblos no tienen ningún control.

Desde el año 2008, en medio de una crisis del sistema capitalista mundial, las políticas de ajuste estructural se han extendido a los países de la ribera norte del Mediterráneo, llamados despectivamente como PIGS (cerdos en inglés).

En Túnez, esta política se ha impuesto desde 1986 por el Banco Mundial y el Fondo Monetario Internacional, antes de ser reforzada en 1995 por el Acuerdo de Asociación impuesto también por la Unión Europea y sus Estados miembros. La aplicación de tanto lo uno como lo otro era asegurado por la dictadura política.

En la actualidad, los diversos actores de la globalización capitalista neoliberal pretenden dar continuidad a estas políticas, tratando de sacar provecho de la crisis revolucionaria, profundizando en estas políticas y ampliando su alcance. Buscan con ello bloquear el camino para el desarrollo de las aspiraciones y del deseo de un cambio radical expresado de forma masiva por las clases populares, en particular la juventud, durante el levantamiento revolucionario de diciembre-enero de 2011.

2. La expulsión del dictador ha desarmado el orden capitalista neoliberal local pero sin derribarlo, que han permitido lograr algunos avances. El régimen social que es el producto histórico de la dominación imperialista y, más recientemente, de la reestructuración capitalista neoliberal a nivel mundial, sigue todavía en pie. Pero la crisis revolucionaria que abrió la insurgencia sigue activa. La victoria de la revolución democrática, social y nacional en Túnez, como en otros países de la región, sigue siendo posible.

3. La revolución tunecina marcó el comienzo de la revolución árabe. Hasta la fecha, cuatro dictadores, cuya media en el poder superaba los 30 años, han sido eliminados. Estos cambios políticos son, sin lugar a dudas, los más importantes que conoce la región árabe desde hace décadas. Túnez y toda la región árabe y magrebí viven un momento de punto de inflexión en su historia.

Es, en el sentido propio del término, un momento “histórico”. De hecho, por primera vez en su historia, los pueblos de la región árabe que no han dejado de luchar se alzan hoy contra sus opresores directos e irrumpen en la escena política para tomar su destino en sus manos.

4. La deuda – odiosa, ilegitima – que ha servido bajo la dictadura como una herramienta de sumisión política y como mecanismo para la transferencia de ingresos del trabajo al capital local y, sobretodo, al mundial, sirve actualmente a la contra-revolución para mantener la economía neocolonial y la dominación imperialista en Túnez. Además, en Egipto, en Marruecos, en Grecia, en Chipre en el Estado español y en muchos otros países de la cuenca Mediterránea, la deuda continúa sirviendo a los intereses de una minoría en contra de los intereses de la inmensa mayoría. Está en todas partes, el pretexto para la aplicación de las políticas de austeridad impuestas por las instituciones financieras internacionales y los estados capitalistas que violan los derechos humanos.

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5. En todas partes, tanto en el Norte como en el Sur, son las mismas lógicas las que operan, las de la ganancia, de la dominación y de la destrucción del planeta, que siguen imponiéndose al conjunto de los pueblos y de la naturaleza. La revolución tunecina, la revolución árabe, las luchas heroicas de todos los pueblos del mundo contra el orden capitalista neoliberal, como la de los pueblos griegos, portugués, vasco, catalán, del estado español son actos políticos fundacionales de este nuevo orden mundial social, democrático, feminista solidario, pacífico, que garantice la soberanía popular y la auto-determinación de los pueblos y respetuoso con el medio ambiente por el que luchan nuestros partidos políticos respectivos.

6. Pero frente a esta voluntad popular de cambio radical, las clases dominantes, las transnacionales y las finanzas mundiales hacen frente común, contra-atacando e intentando implementar políticas todavía más antisociales y antidemocráticas para romper este impulso popular liberador y para seguir haciendo que los costes de la crisis del sistema capitalista mundial recaigan sobre las y los de siempre; el conjunto de las personas y el planeta.

7. Nosotras y nosotros, representantes de partidos políticos de izquierdas de la región del Mediterráneo estamos convencidos y convencidas que debemos también unir nuestros esfuerzos y nuestras acciones, tanto a nivel regional como internacional, para respaldar y apoyar las luchas de los pueblos y de las clases explotadas y oprimidas, de la región y del mundo entero, que anhelan la libertad, la dignidad y la justicia social. Apoyamos la lucha revolucionaria del pueblo sirio para conseguir la libertad, la democracia, la justicia social, la igualdad y la dignidad nacional. Condenamos toda intervención extranjera que vaya en contra de la consecución de estos objetivos.

Con el fin de actuar conjuntamente en esta dirección, los partidos políticos de izquierdas de la región mediterránea que participamos en el encuentro Mediterráneo de Túnez contra la deuda, las políticas de austeridad y la dominación imperialista, y que abogamos por un mediterráneo libre, democrático, social, solidario y respetuoso con el medio ambiente, nos comprometemos a:

Apoyar los procesos de lucha de los movimientos sociales, sindicatos y organizaciones sociales por una auditoria ciudadana.
Promover mociones para la anulación y el no pago de la deuda ilegítima
Incorporar la reivindicación del NO pago de la deuda ilegitima y la promoción de una auditoria ciudadana como parte de nuestros programas políticos, y apoyar la lucha por la soberanía de los pueblos y su libre determinación.
Ir avanzando en el desarrollo de una red de apoyo mutuo entre los pueblos para asistir a aquellos que decidan no pagar la deuda ilegítima
Establecer una red de comunicación permanente para el intercambio de información y experiencias.
Organizar una nueva reunión de coordinación en la orilla norte del mediterráneo.
Desarrollar una cooperación concreta con el objetivo de construir herramientas de lucha y movilización necesarias para la defensa de nuestros objetivos.
Los partidos políticos de izquierdas de la región mediterránea y otras partes del mundo saludamos al Foro Social Mundial que se celebrará en Túnez del 26 al 30 marzo, y deseamos que sea un éxito y pueda alcanzar los objetivos consagrados en la Carta de Porto Alegre.

Condenamos enérgicamente el asesinato de Chokri Belaid, Secretario General del Partido Patriota Democrático Unificado y líder del Frente Popular, que calificamos de crimen político. Exigimos que la verdad sea dicha sobre todas las personas implicadas en este crimen atroz.

Para concluir, los partidos políticos de izquierdas acuerdan organizar la próxima reunión en el Estado español.

Primeras organizaciones firmantes (por orden alfabético)

Argelia

Partido Socialista de los Trabajadores
Movimiento Baath argelino
Egipto

Unión Popular Socialista
Estado español

SORTU – Euskal Herria
IA – Izquierda Anticapitalista
CUP – Comités de Unidad Popular
IU – Izquierda Unida
Francia

Partido Comunista francés/Frente de Izquierdas
Gauche anticapitaliste – Izquierda Anticapitalista
NPA – Nuevo Partido Anticapitalista
Les Alternatifs
Grecia

Syriza
Italia

Sinistra Critica
Libano

Partido Communista Libanés
Forum Socialista
Marruecos

Via democrática
El Mounadhil
Portugal

Bloco da Esquerda
Siria

La corriente de la Izquierda Revolucionaria de Siria
Túnez

Frente Popular
Con el apoyo del grupo GUE/NGL en el Parlamento europeo (Grupo Confederal de la Izquierda Unitaria Europea / Izquierda Verde Nórdica)

Cartaz português

Papa pediu paz e citou todas as guerras que hoje ensanguentam o mundo

mx_laprensa. SS

O papa Francisco foi direto ao foco dos conflitos e guerras, ao pedir paz para o mundo em sua primeira mensagem de Páscoa, lida do balcão principal da Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Francisco voltou a mostrar sua preocupação com a violência no Oriente Médio, destaque na meditação da Via Sacra que presidiu na Sexta-feira da Paixão, no Coliseu. O papa lembrou o sofrimento de libaneses, israelenses, palestinos, iraquianos e sírios, que enfrentam a violência sem perspectiva de paz.

O papa pediu orações, em especial, pelo Iraque e “sobretudo para a amada Síria, para a sua população vítima do conflito e para os numerosos refugiados, que esperam ajuda e conforto”. Angustiado, Francisco perguntou: “Quantos sofrimentos deverão ainda atravessar, antes de se encontrar uma solução política para a crise?”

Ao falar da violência no continente africano, o papa mencionou os conflitos no Mali, os atentados na Nigéria, e pediu paz para o leste da República Democrática do Congo e para a República Centro-Africana, “onde muitos se vêem forçados a deixar suas casas e vivem ainda no medo”.

Referindo-se à Ásia, Francisco pediu sobretudo “para que sejam superadas as divergências e amadureça um renovado espírito de reconciliação” entre as Coréias.

Depois, estendeu seus anseios de paz “para o mundo todo ainda tão dividido pela ganância de quem procura lucros fáceis, ferido pelo egoísmo que ameaça a vida humana e a família; um egoísmo que faz continuar

o tráfico de pessoas, a escravatura mais extensa neste século 21″.

Ao anunciar que Cristo ressuscitou, o papa argentino disse que gostaria que essa “grande alegria”, chegasse a cada casa, a cada família e, especialmente, onde há mais sofrimento, como hospitais e prisões. “Ao final da missa, Francisco percorreu a Praça São Pedro no papamóvel, cumprimentando e abençoando a multidão. Beijou várias crianças de colo que os pais lhe apresentaram e abraçou, rosto no rosto, duas crianças aparentemente portadoras de paralisia cerebral.

Entre centenas de bandeiras carregadas pela multidão, sobressaíam as da Argentina, levantadas por peregrinos entusiasmados, e de alguns dos países citados, como o Líbano. Mais de 250 mil pessoas, segundo a Rádio Vaticano, lotaram a Praça São Pedro e as ruas vizinhas.

A cerimônia encerrou-se às 12h10 (7h10 no Brasil) com a bênção Urbi et Orbi (à Cidade de Roma e ao mundo)..