Capriles começou campanha, apostando na morte de Chávez

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Um espetáculo gratuito que estava programado para esta segunda-feira em Caracas convocado pelos chavistas para celebrar o ano novo foi suspenso após o anúncio oficial de que o estado de saúde do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, “continua sendo delicado” com a aparição de novas complicações.

“Suspensa festa de fim de ano na Praça Bolívar, todos em oração enviando força a nosso Comandante para superar este momento difícil”, escreveu a chefe de governo do Distrito Capital, Jacqueline Farías, em sua conta no Twitter (@JacquelinePSUV).

O estado de saúde do líder, que se mantém hospitalizado em Havana após uma intervenção cirúrgica que lhe foi praticada em 11 de dezembro, “continua sendo delicado”, de acordo com a informação oferecida ontem pelo vice-presidente, Nicolás Maduro.

O vice-presidente divulgou ontem um boletim médico de Cuba informando que o líder havia sofrido “novas complicações” que vieram poucos dias depois da intervenção cirúrgica a que se submeteu para atenuar a reaparição do câncer.

Maduro, cujo cargo está sendo assumido em sua ausência pelo ministro da Energia Elétrica, Héctor Navarro, disse que permanecerá “nas próximas horas em Havana” junto a Chávez e sua família “muito atentos ao processo de evolução de sua situação atual”.

Após confirmar no dia 8 a reaparição do câncer que foi diagnosticado em meados de 2011, Chávez se foi dois dias depois a Havana, onde foi submetido a uma “complexa” operação cirúrgica.

Chávez dever assumir o terceiro mandato para o período de 2013-2019 em 10 de janeiro após sua terceira reeleição consecutiva, embora seu estado de saúde tenha aberto um debate sobre o mecanismo constitucional que deve ser aplicado caso não consiga assumir suas responsabilidades como presidente.

Propaganda indireta com o nome de Capriles que deve enfrentar Maduro numa possílvel nova eleição presidencial
Propaganda indireta com o nome de Capriles que deve enfrentar Maduro numa possílvel nova eleição presidencial

“É certo, tudo indica que 2013 será um ano duro e de grandes mudanças. A Venezuela aprendeu muito em muito pouco tempo. Hoje, conhecemos o valor da união, do acordo, da necessidade de consertar pontos comuns e trabalhar para cumprí-los”, escreveu Capriles, hoje, em sua página de internet.

Jornalista não investiga jornalista

por José Cleves

Deveria fazer parte do Código de Ética do jornalista a obrigação de investigar o desvio de conduta de algum colega metido em corrupção para compreender melhor os fatos e prevenir a categoria deste mal que assola o país. Até porque não temos um controle interno da classe, fato esse que coloca bons e maus profissionais no mesmo balaio.

Quem prega a moralidade no país – e tem a obrigação de fazer isso –, teria que zelar pelo bom nome da classe. É o mínimo que se pode exigir dos jornalistas que, ao contrário dos médicos, engenheiros, advogados e tantas outras categorias, são desprovidos de um conselho disciplinar. Não temos, às vezes, nem o cuidado de denunciar a prática do baixo jornalismo – e, muito menos, de criticá-lo individualmente, com raras exceções. Uma delas é este espaço do Observatório da Imprensa, o qual tenho a honra de eventualmente ocupar.

Nenhuma de nossas instituições de classe (sindicatos, federação, associações) se manifesta quando um jornalista é preso ou acusado de extorsão, por exemplo. Normalmente, essas entidades soltam notas quando o jornalista aparece como vítima de algum crime de imprensa. O autocontrole permite a apuração dentro dos critérios profissionais e o resultado desse procedimento administrativo pode apontar culpa ou inocência do investigado. Portanto, a sua finalidade não é meramente punitiva, mas acima de tudo esclarecedora e benéfica para a classe e a sociedade.

Políticos e empresários

Essa reflexão serve para ilustrar a prisão do jornalista e blogueiro pernambucano Ricardo Antunes, acusado de prática de extorsão contra um marqueteiro em Recife, através de seu blog Leitura Crítica. O único registro que se tem do fato é o policial, sem qualquer posicionamento da categoria. A imprensa convencional limitou-se ao registro sucinto do fato, o qual foi ignorado pela classe, que não se manifestou de forma corporativa, seja através de notas de repúdio ou de esclarecimento à sociedade. Se fosse um advogado, que divide com os jornalistas a missão de defender os direitos civis da categoria e do cidadão, a OAB já estaria investigando o caso, da mesma forma ocorreria com o Conselho Regional de Medicina (CRM), que independe de denúncias formais para investigar o profissional acusado de má conduta.

Não vou entrar no mérito da acusação por desconhecer a versão de Antunes. Como se sabe, vítima e acusado em capa de inquérito são posições sujeitas a inversões em processos criminais e até mesmo em sentenças, de modo que a ordem desses fatores varia conforme o fato, e não o seu relato abstrato.

Antunes é apenas um entre os muitos jornalistas acusados de extorsão neste país, com a diferença de que ele foi preso. Não são apenas os pequenos que agem assim. Os grandes veículos de comunicação extorquem políticos e empresários – não é de hoje. Assis Chateaubriand (1892-1968) criou o seu império fazendo isso. A maioria dos jornais do interior age dessa forma. Tropeço todo dia em jornalista desonesto, que usa os adjetivos conforme a grana que coloca no bolso.

Esperteza profissional

Sobre Ricardo Antunes, posso falar um pouco mais. Ele foi meu repórter na década de 1980, no antigo jornalÚltima Hora de Brasília, onde eu era editor de polícia. Foi o seu primeiro emprego. Ele tinha uma boa capacidade cognitiva, mas era burocrático. Tão desinteressado que o apelidei de Meia Lauda, pela improdutividade quase total. Encerrava qualquer assunto em 10 ou 15 linhas, não pela concisão do texto, mas por total falta de interesse. Dei conselhos, tentei endireitá-lo, mas não teve jeito.

Até que pedi a sua demissão ao editor-geral Walmir Botelho (hoje editor de O Liberal, do Pará). A contragosto, porque ele me era simpático. Aparentava ter um ótimo caráter. Botelho levou o meu pedido na brincadeira, como uma velha raposa disposta a proteger os seus filhotes. Em parte, tinha razão. O jornal pagava mal e eu deveria ter mais paciência com o incorrigível Meia Lauda, mas ele me aporrinhou tanto que foi embora do jornal.

Surpreendi-me, no entanto, quando o meu amigo Gervásio Gonçalves Filho, dono da Rádio Regional de Brasília, informou-me de sua prisão com o fôlego de quem estava dando uma notícia a quem não levava fé no rapaz desde o início de sua carreira. Corrijo: não acreditava no repórter naquele momento, mas de sua esperteza nunca tive dúvida – e esperteza profissional é um elemento dúbio de várias interpretações.

Crítica não pode ser moeda de negociação

Conto essa história e invoco a nossa triste falta de controle interno da profissão para chamar a atenção dos futuros jornalistas, que se formam sem qualquer aptidão para tal, às vezes com a falsa ideia de que poderão obter sucesso e dinheiro sem esforço, o que é uma mentira. Jornalismo é puro conflito, jogo bruto, pesado demais para quem não quer aporrinhação na vida.

Não temos o direito de explorar a vida alheia, como se a honra das pessoas dependesse de uma negociação jornalística. Toda critica, denúncia e acusação devem ser feitas com base no interesse público, sem qualquer retorno financeiro extra para o autor da matéria, a não ser o fato de credenciá-lo ainda mais a exercer o jornalismo critico com a autoridade de quem não está atuando em causa própria.

Costumo dizer que o carma do repórter é fazer inimizade e enriquecer o patrão. Quanto mais sério e justo é o jornalista, mais credibilidade ganha a empresa onde trabalha, gerando dividendos para o proprietário que – salvo algumas exceções – infelizmente usa esse crédito como uma moeda de negociação para ganhar dinheiro e poder junto aos seus parceiros políticos e comerciais. Funciona assim em qualquer canto do mundo, independentemente do tamanho do veículo.

Primeiro, arrumar a casa

Portanto, já passou da hora de criarmos um Conselho Federal de Jornalismo para o controle interno da profissão, sob pena de sermos obrigados a admitir que, da mesma forma que polícia não prende polícia (e político faz vistas grossas para seu páreo corrupto), jornalista também não investiga jornalista e ponto final. Se alguém quiser denunciar algum jornalista corrupto, tem que ligar para a polícia, como ocorreu no caso de Ricardo Antunes, pois a categoria simplesmente não tem um órgão de correição.

Se quisermos moralizar este país, tão criticado por nós, temos primeiro que arrumar a nossa casa, fiscalizar a nossa atividade, punir os maus elementos, sufocar os picaretas e, se necessário, cassar os seus registros profissionais. Tem que ser assim.

 (Transcrito do Observatório da Imprensa)

Pibinho baixo: brasileiro faz sexo caseiro

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Lá pela década de oitenta, aconselhava o professor e jornalista Edgard Grund: “Casar é bom. É de graça!…”. Os costumes mudaram. Agora todo mundo é noiva e noivo para fazer sexo gratuito. E caseiro.

Talvez seja coisa do pibinho baixo.

Até o jeito de dançar é diferente. Era no agarradinho, sem sair do lugar.
Os bailes, merecidamente, chamados de bate-coxa, rela-bucho, roçadinho.

Não tem mais dança de casal. Isso fica para os argentinos que bailam o tango. O Argentina pode perder para o Brasil no futebol, no carnaval… que passou a ser dança de eu sozinho na multidão.

Coisa do pibinho baixo: as brasileiras estão vendendo a virgindade no exterior. Ou tiram férias em Buenos Aires. Quando se escuta miados nas madrugadas o argentino sabe: mais uma brasileira que viu um pibão.

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Se o Brasil privatizar o rei da Espanha vai retaliar ameaça jornal do Recife

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Hoje nenhum jornal da Espanha deu matéria de capa para as privatizações do índio Evo Morales. A Espanha vai reagir como? O noticiário da imprensa brasileira visa amedrontar Dilma.

O Jornal do Comércio defende a eterna entrega da Celpe, uma empresa que era dos pernambucanos, aos piratas. Até 1966, no governo Paulo Guerra, todas as principais cidades e distritos do Estado estavam eletrificadas. A energia era barata, e as ruas e avenidas e praças iluminadas.

Hoje temos uma energia cara, a escuridão em todas as cidades, os postes de luz bundas de vaga-lumes e apagões.

Lá na Bolívia o nacionalismo, o patriotismo e o civismo são cultuados.

Jornal boliviano
Jornal boliviano

Águas subterrâneas constituem uma fonte muito importante de água potável na Europa. No Brasil é para exportar

A água de beber da Alemanha – dois terços – vem do subsolo. No Brasil estão faturando as principais empresas estrangeiras de engarrafamento de água. São os famosos royalties que o monopólio Globo reclamou, caso o Congresso insista na briga pelos royalties do petróleo.

No ímpeto da campanha, foi a maior burrada da Globo. Como explicar que, no Rio de Janeiro, que tem o segundo maior aquífero do mundo, o povo das favelas fique sem água doce.

Falta água na maioria das cidades, quando o Brasil tem os dois maiores aquíferos do planeta: o Alter Chão e o Guarani.

Por debajo de la superficie terrestre se encuentran las aguas subterráneas, invisibles pero indispensables para suplir las necesidades hídricas. Constituyen una fuente muy importante de agua potable en Europa y desempeñan una función trascendental en varios ecosistemas acuáticos y terrestres. En Alemania son el origen de dos tercios del agua que se bebe. Pero las aguas subterráneas no son un elemento inerte, sino que albergan no menos de dos mil especies de organismos y microorganismos que ayudan a purificarla y a mejorar la calidad del agua que se acaba consumiendo. Pese a su importancia, tanto para los humanos como para el conjunto del ecosistema, lo cierto es que su protección sigue sin estar recogida en la legislación.

Manacial de água subterrânea na França
Manacial de água subterrânea na França

Na Europa não tem regulamentação. As potências internacionais não demonstram interesse. Nos Estados Unidos é uma questão de segurança nacional. No Brasil entregaram a ANA, a Agência Nacional de Água,  a dois ladrões. Por quê?

por Carlos Newton

Paulo Vieira, ex-diretor da ANA (Agência Nacional de Águas). preso na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, e principal acusado de uma série de atos de corrupção em conluio com a então chefe de Gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa Noronha, está disposto a se beneficiar da deleção premiada, por meio de acordo com o Ministério Público Federal.

Paulo Vieira: abrindo o bico. Até agora não apareceram as empresas que ele e quadrilha beneficiaram. Apenas o caso de um ilha encantada
Paulo Vieira: abrindo o bico. Até agora não apareceram as empresas que ele e quadrilha beneficiaram. Apenas o caso de um ilha encantada


Reportagem de José Ernesto Credencio, da Folha, revela que Vieira já começou a entregar antigos compangeiros. Ele enviou no último dia 20 um ofício à ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, com acusações contra o atual presidente da agência. No documento, Vieira acusa o chefe da Ana, Vicente Andreu Guillo, de uma série de infrações administrativas, como o uso irregular de jatos da FAB.

No ofício, de três páginas, Vieira cita primeiro as críticas que recebeu de Guillo em sessão do Senado, no dia 6 deste mês. Guillo disse que o ex-diretor é pessoa “complexa e ambiciosa” que usou o cargo “para delinquir”.

Em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, Vieira já havia acusado a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, de beneficiar um grupo empresarial suspeito de participar do esquema. A ministra nega.

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OUTRAS DENÚNCIAS

Segundo o repórter da Folha, no ofício à Casa Civil o ex-diretor da ANA atribui a Guillo infrações como o uso irregular de jatos da FAB para viajar a Campinas (SP), o pagamento de salários mais altos que o permitido a um assessor e o repasse de dinheiro para órgãos privados sem licitação.

Também afirma que Guillo não se desligou da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), uma empresa privada, antes de assumir a presidência da ANA. Segundo a CPFL, Guillo, que entrou na ANA em janeiro de 2010, ficou até setembro daquele ano “cedido sem vencimentos”.  Em outro item do ofício, Vieira afirma que o presidente da ANA continua no conselho de uma empresa da Petrobras, a Termobahia, o que seria irregular. Mas a empresa alega que deixou o posto em 28 de maio de 2010.

Em entrevista, Guillo afirmou que Vieira o considera “seu inimigo” porque foi barrado em suas planos na ANA. “Aqui na agência ele não conseguiu os mesmos procedimentos irregulares que em outros órgãos.”

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PELA IMPRENSA

O presidente da ANA Vicente Guillo afirmou que vai primeiro se defender na Controladoria-Geral da União e no ministério. “Depois, vou rebater essas acusações pessoais não a ele, mas pela imprensa.”

Paulo Vieira chegou ao cargo de diretor da ANA por indicação de Rosemary Noronha, ex-chefe do gabinete da Presidência em São Paulo, também indiciada pelo Ministério Público sob acusação de participar do esquema.

A assessoria da ministra Gleisi não comentou as acusações contra Guillo. Informou somente que o ofício foi enviado à CGU e ao Ministério do Meio Ambiente, ao qual a ANA é ligada.

Brasil campeão de bilionários na América Latina

indignados impostos

Tem mais gente. Muito mais. Entre os que não aparecem, vários foram presos pelas Operações da Polícia Federal.

O México, outro país desconforme, ficou no segundo lugar. Pedro Echeverría V. escreve:

Bastaría con que los gobiernos determinaran un fuerte impuesto directo a las ganancias y propiedades de esos personajes para que el 50 por ciento de la población no tenga que pagar ningún centavo de impuestos indirectos o el IVA en alimentación y medicinas.

México: 11 billonarios y unos cuantos millonarios aplastan a 85 millones de pobres y miserables
by Pedro Echeverría V.

1. México, informa hoy la CEPAL (Comisión Económica para América Latina y el Caribe) después de una investigación, es el segundo país de América Latina con mayor número de billonarios, es decir, poseedores de más de un millón de millones de dólares; pero también subraya que México, a nivel mundial, es uno de los que menos recursos obtiene por los impuestos que cobra sobre la propiedad o el patrimonio. Sólo es superado por Brasil con 30 billonarios. México tiene unos 115 millones de habitantes, pero una minoría concentra el alto porcentaje del ingreso nacional y controla una enorme proporción de los recursos productivos. Los impuestos que pagan estos magnates en México son muy bajos o nulos y han estado estancados los últimos 20 años. Hay casos (Brasil, Colombia, Ecuador y Guatemala) en los que ha aumentado sostenidamente los impuestos, mientras que en México representa 0.18 por ciento del producto interno bruto (PIB) desde comienzos de los años 90, precisa la CEPAL.

2. No proporciona la CEPAL los nombres de los pobres multimillonarios, pero ya López Obrador en 2010 había enlistado en su libro sobre “La Mafia que se adueñó…” a esos personajes que controlan la economía (Slim, Salinas Pliego, Larrea, Bailleres, Arango, Azcárraga, Roberto Hernández, Guzmán, Harp, González Barrera, Zambrano, Servitje y otros) La realidad es que muy poco interesan estos nombres pues basta saber el papel que han jugado esos súper empresarios -que manipulan a todos los gobiernos- en profundizar mediante la explotación el hambre del pueblo mexicano. Pero la CEPAL no ha dejado de denunciar el papel de los gobiernos de no cobrarle los impuestos que deben pagar por sus grandes negocios y las multimillonarias ganancias que obtienen. Y hay varios casos como el de Azcárraga –propietario de Televisa- que mediante “teletones” para pedir dinero en toda la República a cambio de construir algunos hospitales, hace que los mismos pobres y miserables le paguen sus impuestos.

3. Las propiedades y ganancias de los multimillonarios mexicanos son gigantescas. Bastaría con que los gobiernos determinaran un fuerte impuesto directo a las ganancias y propiedades de esos personajes para que el 50 por ciento de la población no tenga que pagar ningún centavo de impuestos indirectos o el IVA en alimentación y medicinas. Tendríamos entonces hospitales, médicos, medicinas gratuitas; así como los niños y jóvenes que asistirían a la escuela gratuita bien alimentados, así como cubriendo todas sus necesidades. Ya no se hablaría del pago del alumbrado público, de aumentos a prediales, agua o transporte; bastaría con un solo impuesto progresivo a los grandes propietarios, a los poderosos políticos y a nadie más que no tenga un ingreso de 10 salarios mínimos actuales. Pero no debe olvidarse que en el capitalismo tienen el poder los dueños del capital y son ellos quienes determinan lo que están dispuestos a pagar y como hacer más amplio el número de los que paguen.

4. En México se pagan muchos tipos de impuestos: unos cinco impuestos federales (Sobre la Renta (ISR), al Valor Agregado (IVA), Producción y Servicios(IEPS), Depósitos en Efectivo( IDE) y Tasa Única (IETU); además unos 10 impuestos estatales y otros ocho municipales, todo con el fin de tener controlada a la ciudadanía, a los trabajadores y comerciantes más jodidos que buscan un pequeño ingreso; sin embargo -es bien sabido- que los principales magnates, los dueños del dinero, pagan despachos de contadores que están bien entrenados para llevar dobles contabilidades con el fin de desaparecer sus ganancias millonarias y –en contubernio con los gobernantes- no pagan los impuestos que les corresponde. ¿Qué hacer entonces? Parece que no puede tenerse una solución adecuada en este sistema social cuyas leyes benefician siempre a los más poderosos; sólo queda presionar para hacer pequeñas reformas.

5. A los trabajadores mexicanos –laborando uno o dos turnos- no les alcanza para vivir con cierto desahogo; nunca han tenido ni 300 mil pesos ahorrados; pero los millonarios, estos personajes que encabezan las listas de Forbes, realizando negocios de diferente tipo, tienen más de un millón de millones de dólares. ¿De dónde entonces deben salir los impuestos para que los mexicanos logren condiciones adecuadas para vivir? ¿Qué los millonarios sacarían sus capitales del país si se les obliga a pagar impuestos? Había que ver si realmente huirían de México si es el país que los ha hecho multimillonarios. Lo que sucede es que son los mismos gobiernos, el mismo Estado los que negocian con ellos con el fin de lograr sus apoyos. ¿O es que con los impuestos a los sectores mayoritarios del pueblo se busca provocarlos a fin de medir sus reacciones y saber cuánto más puede aguantar? Espero que estos retos sirvan para que la población despierte y se organice. (30/XII/12)

Consultar: http://pedroecheverriav.wordpress.com

inndignados impostos custo de vida

Duzentos mil queimados na feira de liquidação Shopping Day das Garotas Estúpidas

Informou Ricardo Antunes:

 “Uma das empresas do grupo do publicitário [Antônio Lavareda]  foi beneficiada com uma verba de R$ 200 mil reais pela Prefeitura do Recife. A contratação foi publicada no Diário Oficial da prefeitura e feita pelo regime de dispensa de licitação ou seja sem qualquer concorrência. O objeto é um evento de moda infantil.
‘É um patrocínio para uma ação de moda para inclusão dos artistas pernambucanos’, disse o presidente da Fundação de Cultura, André Brasileiro. Ao ser indagado o motivo da contratação  da empresa para o evento Shopping Day, que trata de moda infantil”.

Precisa ficar esclarecido.

blogueira-shame

  • Jacqueline Lafloufa
  • Jacqueline Lafloufa

‘Blogueira que teria recebido 200 mil’ nao quer mais que falem do Shopping Day do Recife

Lead Assessoria, empresa que realizou no Recife a última edição do Shopping Day do blog Garotas Estúpidas, enviou uma notificação extrajudicial à blogueira Priscila Rezende, conhecida também como Blogueira Shame, solicitando a exclusão de “textos do Blog, notícias e imagens do evento” que estejam “relacionados equivocadamente à ‘Desvio de Verba Pública”, “Contrato Irregular e/ou qualquer expressão semelhante ou de conotação dúbia”. A notificação segue, requerendo inclusive que a blogueira “se abstenha de repassar a mesma notícia através de outras formas e meios de comunicação, mesmo que de titularidade de terceiros” – não pode compartilhar.

Mais uma vez as blogueiras de moda estão envolvidas em um buzz negativo! Depois do problema com os posts pagos nao identificados da Sephora, agora no Recife um evento realizado pelo Garotas Estúpidas recebeu R$ 200 mil da prefeitura do município para promover o ‘Shopping Day‘, sob o argumento de que se tratava de uma iniciativa de “fomento à moda local e apoio aos estilistas pernambucanos”. Acontece que, segundo relatos, o evento é fechado, cobra ingresso e, na verdade, não promove apoio nenhum – seria apenas um grande dia de compras, como uma liquidação de grandes marcas. Parte da comunidade blogueira está pedindo explicações ao blog, pois a impressão que fica é que o evento funcionaria como uma forma de desviar dinheiro público (!) o que é crime previsto na Constituição. A discussão pode ser acompanhada no grupo Entusiastas, a dica é do Hilário Junior.

O Shopping Day é uma superliquidação de vestimentas. E lá se foi o dinheiro da Prefeira do Recife… queimado na folclórica feira vip. Antônio Lavareda devia processar o jornal do prefeito João da Costa:

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Como ser presa duas vezes no mesmo dia

por Mariana Albanese

No dia 13 dezembro de 2012, os moradores do Vidigal acordaram com a notícia de que uma retroescavadeira iria demolir sua única área de lazer para dar lugar à nova sede da UPP Vidigal. Sem avisar a Associação dos Moradores sobre a subida, muito menos apresentar um mandado, eles foram derrubar tudo. Fui lá com meu celular, acompanhar a movimentação para o site Vidiga! e o perfil Vidiga Vidigal. Acabei agredida, roubada, presa e agora respondo por lesão corporal e desacato à autoridade.

Para você que nunca foi preso e nem quer ser, um roteiro de quem chegou bem perto do xadrez.

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A PRISÃO
A emoção de ser presa, na minha vida, só se comparou a de ver, do barco, a bandeira da Ilha de Caras ao vento. Sabe a sensação de que está acabando a lista de coisas surreais que precisam acontecer na sua vida? Então.
E aí foi. “Você está presa!”: cinco policiais me imobilizaram, enquanto eu gritava “pode bater que estão filmando!”. Aquilo era tão louco, que só me restava rir: “Júlia, tira foto da minha algema! Eu nunca fui presa e quero registrar esse momento!”. Dentro do camburão, uma Mariana sorridente posou para fotos.
Não havia motivos para eu me render. Se eu estava certa, se levei um tapa, se destruíram meu celular e eu ainda fui presa, por que chorar? O jeito era esperar uma das CINCO CÂMERAS que registraram a UPP do Vidigal agredindo, e depois prendendo uma jornalista, fazerem seu papel.
Primeiro, foi o olhar matador. Poucos segundos antes de um tapa levar meu celular ao chão e um chute o esquartejar, eu sabia que seria agredida. O cabo Péricles, que tinha ordens do Capitão Fábio Pereira para “prender quem tentasse impedir” a demolição, estava lá para fazer o trabalho sujo.

1Eu filmava a confusão de longe e havia gritado, não para ele, mas para seus colegas cujo lema é “Servir e Proteger” (os interesses do Governo): “Vocês vão acabar com a UPP do Vidigal!”. Mas foi ele, que nem estava na minha linha de filmagem, quem me agrediu. E não pensei duas vezes em partir para cima dele, mesmo sabendo que perderia a briga. Na raiva, sua força se multiplica por mil. E se eu soubesse lutar boxe, o estrago teria sido feio. Ah, meu celular. Ninguém toca nele sem que eu vire um bicho!
Na confusão, minha bolsa caiu. Implorei para irem buscar. Mas nada. Fui para a delegacia sem documentos e telefone, e assim fiquei por dois dias, o que me impediu de fazer exame de corpo de delito.

DAS ALGEMAS
Não sei se você já foi algemado, pela polícia ou fetiche, mas algemas têm um segredo: se você ficar quietinho, elas não te machucam. Basta não girar os pulsos.
Mas a alça de meu macaquinho abriu e eu estava quase nua dentro da viatura. Então me esforçava para, com as mãos atadas na parte de trás do corpo, dar um jeito de ficar minimamente digna.
Quando a viatura parou na porta da 15ª DP, desci e pedi para o policial, que dirigia o carro, levantar minha roupa. Ele ficou sem jeito, mas fez isso. A situação foi um tanto constrangedora, a ponto do Péricles mandar o cara soltar minhas algemas – ou talvez porque ele pensou que eu, este elemento tão periculoso, não ousaria fugir da porta da delegacia.

DAS VANTAGENS E DESVANTAGENS DE ESTAR NUM CAMBURÃO
camburaoNa verdade, só vi uma coisa boa: andar na contramão e passar no sinal vermelho sem ser multada. Eles ligaram a sirene, enfiaram o pé no acelerador e rumaram para a Gávea como se eu tivesse acabado de decepar três cabeças.
Já a pior parte, é aquela área isolada no fundo do camburão. Foi o único momento em que eu realmente senti medo. Lá não há nenhuma saída de ar. Com o calor acumulado em horas no sol, estava o mais próximo que poderia chegar do inferno. Algemada, eu gritava e batia no vidro, implorando para me tirarem de lá. Não aguentaria mais cinco minutos sem desmaiar, sem qualquer exagero. Comecei a ficar tonta, faltava ar e eles quase não me ouviam, porque o vidro blindado dá uma proteção acústica. Mas aí o policial disse que me passaria para frente, se eu prometesse ficar quieta. Prometi, obviamente, e também não via exatamente uma forma de ficar muito agitada estando com as mãos algemadas para trás do corpo. (Acho que eles não te algemam pra frente por causa dos filmes americanos. Lembrei que você pode tipo enforcar alguém com a corrente. Obrigada, Hollywood).

DOS FÃS NA RUA
Tá aí uma coisa que nunca tinha parado para pensar: na forma como as pessoas te olham quando você está algemado dentro de um carro da polícia.
Claro que eu, com esse rostinho de moça bem criada, causava mais espanto que o comum. Teria ela assassinado os pais?
No canal do Leblon, um vendedor de biscoito fez um sinal: “força!”. Na Gávea, realmente me senti um ET. As pessoas me olhavam com uma curiosidade de circo das aberrações.
Dentro do Vidigal, quando parávamos no trânsito, às vezes eu dizia pra alguém: “fui presa…”. Do outro lado, a pessoa assentia com pesar.
Mas nunca vou esquecer de um menininho, de uns quatro anos. O policial “gente boa” (depois ele não ficou tão legal, porque depôs contra mim) parou pra falar com ele. Me espantava a cara de admiração da criança. A primeira geração do Vidigal que não chora ao ver uma farda. “Só vou ali fazer uma ocorrência e já volto”, disse pro menino, que então me viu no banco de trás. A expressão dele mudou. Ele perguntou com os olhos: “O que é isso?”. Pensei em dizer. Mas não achei justo detonar a imagem da polícia para o menino, que ali não entenderia que nem todos são do mal.

A SALA DE ESTAR DA DELEGACIA
Quando entramos na delegacia, o Péricles parou no carinha que faz as primeiras anotações. Anunciou o crime: “Desacato à autoridade”. O cara anotou. Depois: “E agressão”. O rapazinho olhou para a cara dele, olhou para a minha e perguntou: “Agressão da parte de quem???”.
Fiquei sentada algumas horas por lá. Chegaram meus anjos, Júlia Giglio e Raff Giglio.
Mais tarde, a Neusa Lima foi lá, prestar solidariedade. E, por fim, chegou o Sebastião Aleluia, o Doquinha, vice-presidente da Associação dos Moradores da Vila do Vidigal.
Minha mãe, Ana Maria, lá de São Paulo, ligava para toda a imprensa do Rio de Janeiro, para a Comissão de Direitos Humanos da Alerj (que foi impecável) e ligaria para a Dilma, se tivesse o telefone dela.
Ao mesmo tempo, os telefones da delegacia não paravam. “Vidigal. Vidigal. Vidigal”. Eles já estavam ficando meio chateados, principalmente quando a Record, o SBT e a Rede TV! chegaram lá.
O inspetor foi bem esperto. Primeiro, ouviu a gente informalmente. Depois, falou com os policiais. O Péricles tinha ido ao Miguel Couto fazer corpo de delito (imagino o resultado: “três botões arrancados”). Na volta, depôs por um tempão, criando a seguinte obra de ficção: “Mariana Albanese, no calor das discussões, lhe empurrou e deu uma pancada no olho esquerdo. Teve que se defender da agressão, empurrando e imobilizando a agressora. O telefone celular dela caiu no chão”.

QUER ROMANCE? LEIA UM LIVRO!
Quando chegou minha vez de depor, era só porrada. “Você incitou os moradores a se rebelarem?”. “Não perguntei o que aconteceu. Quero saber o que você fez”. Perguntei se podia registrar uma queixa contra o policial, ele disse que não, que era “tudo junto”.
Depois, pedi para ele incluir que permaneci algemada, mesmo sem oferecer resistência. Ele não queria colocar, porque aquilo não era um “romance pra você ficar contando história”. Eu disse que se ele não colocasse, eu não assinaria. Ele disse que se eu não assinasse, ele me prenderia. Que eu estava “desacatando” ele. Aí, para me provocar, escreveu: “E diz que foi algemada”.
Como eu já estava sem paciência, soltei: “Você tá me tirando, né?”. Ele me deu voz de prisão. Pra mim, ficou claro: se tirarem a prisão por desacato, metade dos policiais vai pedir o desligamento. É um orgulho que vem de dentro. Ele se levanta, levanta a voz e fala cantando, marcando cada sílaba: “Vo-cê es-tá pré-sa por de-as-ca-to à –au-to-ri-da-de”.
Achei legal aquilo e usando meu direito de cidadã, avisei que poderia da voz de prisão a ele também. Por desacato ao cidadão. Aí, antes que ele soltasse mais fumaça pelas ventas, o telefone tocou. Ele foi atender. E voltou um anjo.
Colocou que permaneci algemada. Depois, um investigador me disse que eu não ficaria presa se me negasse a assinar. Mas aí o texto estava certo e assinei. Fui liberada, dei entrevistas e decidi que voltaria ao Vidigal, mesmo com medo.

SEM LENÇO E SEM DOCUMENTO
Minha bolsa não apareceu por dois dias. Não tinha a chave de casa, nem documentos, nem dinheiro. Dormi na casa de uma amiga e usei sua roupa. Quando me devolveram a bolsa, descobri que estava sem o outro celular e R$ 50.
Agredida, roubada e presa duas vezes no mesmo dia, fui enquadrada no artigo 129 do Código Penal: Lesão Corporal Provocada por Socos, Tapas e Pontapés. Além de Desacato à Autoridade.

COMO DIZER OBRIGADA CENTENAS DE VEZES, SEM ME REPETIR
Faz cinco dias que isso aconteceu, e até agora não consegui responder a todos os amigos e anônimos que me escreveram. É tanta gente mandando “força”, “estou contigo” e até mesmo se desculpando por ser “de classe-média e acomodado”, que mudei minha forma de ver o mundo.
Eu achava que tinha mais gente ruim do que boa. Hoje, penso que as boas são maioria e fiquei com mais vontade de viver e lutar.
No Vidigal, 98% das pessoas com mais de 5 anos viram o vídeo da agressão. Chegam a gritar: “Filho, vem ver quem tá aqui! É a menina que apanhou”.
Depois de tudo, só me resta uma dúvida: coloco no meu portifólio o vídeo em que apareço na Globo, dando uma joelhada num policial?

povo banco poder indigados apatia

O Rio de Janeiro de Mariana Albanese

Mariana Albanese

 

Verão… Ai, o Verão… Abro a torneira e canto:

Rio de Janeiro
Cidade que nos seduz
De dia falta água
De noite falta luz.

Abro o chuveiro
Não cai nem um pingo
Desde segunda
Até domingo.

Eu vou pro mato
Ai! pro mato eu vou
Vou buscar um vagalume
Pra dar luz ao meu chatô.

 

 

Explicações mentirosas para o aumento do preço de energia

Os constantes apagões sempre têm uma explicação religiosa: “Satanás, como um raio, caiu do céu”. E nada se faz para exorcizar  o demônio. O Rio de Janeiro é uma cidade minada. Virou um inferno.
Depois que os serviços essenciais foram privatizados, as Anas cuidaram de regular os preços para o alto. Acima de qualquer orçamento da nova e velha classe média baixa.
Os piratas não investem.
BRA_OE luz privatização

Light

Dilma precisa deixar de ser a “dama de ferro” à Margareth Thatcher, que a Light é dos ingleses. Tem que dar uma de índio.

Evo Morales nacionaliza cuatro filiales de la empresa energética española Iberdrola
El presidente boliviano, Evo Morales, decretó este sábado la expropiación de las acciones de la española Iberdrola en dos distribuidoras de energía eléctrica en las regiones de La Paz y Oruro, una empresa de servicios y una gestora de inversiones.
“Nos hemos visto obligados a tomar esta medida para que las tarifas de servicio eléctrico sean equitativas en el departamento de La Paz y Oruro y la calidad de servicio eléctrico sea uniforme en el área rural y urbana”, afirmó Morales.Las firmas expropiadas son dos de las principales distribuidoras de electricidad en La Paz, Electropaz, y en Oruro, Elfeo, además de la empresa de servicios Edeser y la gestora de inversiones Compañía Administradora de Empresas.El mandatario ya expropió en mayo pasado las acciones de Red Eléctrica Española (REE) en la Transportadora de Electricidad (TDE).Iberdrola, a través de su filial Iberbolivia, posee el 89,5% de las acciones en la Empresa de Electricidad de La Paz (Electropaz) y el 92,8% en la Empresa de Luz y Fuerza de Oruro (Elfeo).Según el decreto leído por Morales este sábado en una comparecencia no anunciada, la estatal Empresa Nacional de Electricidad (ENDE) asumirá el control de las cuatro empresas nacionalizadas en representación del Estado boliviano.

La compensación a Iberdrola

Al igual que en anteriores expropiaciones, se dispuso también que la compensación a Iberdrola provendrá de una tasación realizada por una empresa independiente en el plazo de 180 días hábiles.

“En resguardo del interés público, el gerente general de ENDE contará con el apoyo de la fuerza pública para garantizar la continuidad de la distribución eléctrica” en La Paz y Oruro, agrega el decreto.

Morales justificó que hay una brecha grande entre las tarifas urbanas y rurales en estos departamentos, por lo que se decidió la “nacionalización” de las distribuidoras eléctricas.

“Esta medida garantizará el derecho igualitario de los ciudadanos que viven en el área rural, precautelando su economía con tarifas equitativas y un servicio de calidad uniforme. Lamentablemente nos han dejado unas diferencias enormes entre el área urbana y rural”, aseveró el mandatario.

Citó el caso de La Paz, donde la tarifa eléctrica urbana en promedio es de 0,63 bolivianos (0,09 dólares) por kilovatios/hora, mientras que en el área rural es de 1,59 bolivianos (0,23 dólares).

Otras expropiaciones

Morales ya expropió en 2010 las acciones de cuatro empresas generadoras de electricidad, incluidas dos filiales de la francesa GDF Suez y la británica Rurelec.

Además de las eléctricas, el mandatario ha nacionalizado una quincena de empresas de hidrocarburos, cementos y minas, entre otras, desde que llegó a la presidencia en 2006.

Con la expropiación de estas cuatro filiales se pone fin a la presencia de Iberdrola en Bolivia.

Desculpa para enganar os bestas
Desculpa para enganar os bestas