Alckmin fecha com carinho cursos técnicos. Coisa de tucano

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Escreve o jornalista e poetas Marcos Simões: “Mais um presente do ladrão trensalão Alckmin aos idiotas eleitores que o reelegeram: fim de cursos técnicos (Fatec/Etec).
Parabéns aos idiotas que o reelegeram.Vocês merecem ficar sem estudar, pois a direita quer que a educação gratuita se exploda. Os filhos dos poderosos da direita não precisam de escola pública, exceto na USP, por exemplo, que até hoje não aceita ENEM ou ProUni, mas que paga para filho de rico estudar e tudo pago pelos impostos do povo (rico não paga imposto).
Em 2016, em 2018, vote no PSDB, na direita de novo, idiota de rabo. Em compensação, mais cadeias são construídas pelo partido que mais rouba o povo impunemente”.

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Os alunos e professores do Centro Paula Souza conquistaram mais de 200 prêmios em 2014, incluindo olimpíadas de conhecimento, feiras de ciências, concursos e outros prêmios nacionais e internacionais. Ao todo, eles receberam 200 medalhas, placas e troféus de diferentes áreas do conhecimento.

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CENTRO DE PAULA SOUZA DECIDE FECHAR ALGUNS CURSOS TÉCNICOS EM SANTOS

Professores e alunos da Escola “Escolástica Rosa” reclamam da decisão do Estado para o fechamento dos cursos técnicos de Administração (manhã), Nutrição e Dietética (manhã e tarde) e o curso de Metalurgia (manhã), que foi bloqueado para ingresso apenas uma vez ao ano!

“Neste segundo semestre de 2015, já não tivemos o ingresso da turma matutina do curso de Nutrição e Dietética. Esses cursos representam a redução de 160 vagas para a comunidade santista e das demais cidades da região.”, diz diretora da escola.

Alunos passaram o dia colhendo assinaturas de uma petição pública para permanência dos cursos! (leia e assine aqui)

Situada em frente à praia de Santos, a Escola Técnica Estadual “Dona Escolástica Rosa” tem contribuído para a formação profissional dos munícipes há exatos 107 anos. Atualmente, oferece os cursos técnicos em Administração, Logística, Nutrição e Dietética, Segurança do Trabalho e Metalurgia. São cursos reconhecidos pelo mercado de trabalho, apresentando boa procura a cada processo seletivo de Vestibulinho.

Veja a propaganda enganosa de Alckmin para se reeleger. Não esquecer que Fernando Henrique presidente, durante oito anos, não construiu nenhuma escola técnica. Pasmem! Nenhuma universidade.

Greve dos Professores do Estado de SP entra na terceira semana

Atos, centralizados e nos bairros, audiências publicas e vigília em frente à Secretária de Educação, marcam a mobilização da categoria

 

por Larissa Gould, do Barão de Itararé, especial para os Jornalistas Livres.

Foto: Talitha Arruda
Foto Talitha Arruda

 

A greve dos professores estaduais entrou em sua terceira semana, a paralisação já chega aos 60% da categoria, com a adesão de cerca de 140 mil docentes. Nessa sexta-feira (27), mais de 60 mil manifestantes, entre professores, funcionários, pais e alunos, foram às ruas pedir uma educação pública de qualidade e a valorização dos profissionais.

 

Foto Felipe Paiva
Foto Felipe Paiva

 

O governador, que na semana passada havia alegado que a greve só tinha a adesão de pouco mais de 2% dos docentes e que, portanto, a paralisação era inexistente, teve que voltar atrás. Alckmin já admite negociação. O governo estadual deverá receber o sindicato nessa segunda-feira (30). Até mesmo a rede globo teve que admitir a proporção da greve.

 

Foto Talitha Arruda
Foto Talitha Arruda

 

Leia mais 

 

Retorno da ditadura ou do governo terminal de FHC?

Temos que lutar pela democracia. Antes que seja tarde demais. Todo golpe – a história ensina – traz a ameaça de invasão de exército e legiões estrangeiras. A Ucrânia o exemplo mais recente.

Os governadores tucanos Geraldo Alckmin e Beto Richa demonstram que os direitistas não realizam nada que preste para o povo. Governam para criar uma onda de revolta, de desesperança, de pessimismo, de descrença no Brasil. São incapazes de administrar, respectivamente, São Paulo sem água, e o Paraná da república do galeão. São podres governos, blindados pela imprensa vendida.

O povo revoltado reclama do preço dos transportes, sancionado pelo prefeito, culpando a presidência da República. Reclama a falta de água nas torneiras, culpando a presidência da República, quando a companhia de abastecimento de água foi privatizada pelo governador.

Beto Richa inicia seu segundo mandato com um tarifaço e um pacotaço de austeridade, na tentativa de reequilibrar o caixa financeiro do governo. Sua popularidade despenca, e 76% dos paranaenses desaprovam sua gestão.

Beto Richa

No último dia 26, a Polícia Militar do Paraná recusou a ordem de Richa de expulsar os professores grevistas da Assembléia Legislativa (ALEP). Veja vídeo 

Os funcionários públicos estaduais de São Paulo vão terminar nas ruas como acontece no Paraná. Este ano, Alckmin aumentou seu próprio salário em mais de 1000 reais. E na última semana, ele assinou um decreto que proíbe o aumento para o servidor público no estado. Parece que também planeja um Caracazo.

Temo por este Brasil de uma imprensa imoral, mentirosa, safada, vendida, que realiza a propaganda suja dos governos e empresas estrangeiras, principalmente das ex-estatais privatizadas em leilões quermesses.

Temo um golpe, uma ditadura financiada pela CIA, como aconteceu em 1964.

Temo um Fernando Henrique qualquer, de farda, de toga, de beca, não importa a roupa e o disfarce, que o hábito não faz o monge.

Temo um Fernando Henrique qualquer, realizando o governo terminal do verdadeiro Fernando Henrique.

Que fez Fernando Henrique, em oito anos de desgoverno e privatizações, pelo povo?

Que fez a ditadura militar, em 21 anos de ordem unida e tortura, pelo povo em geral?

 

Cao
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Com racionamento, a água de São Paulo fica mais cara e enriquece os acionistas da Sabesp

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O Brasil está vendendo uma de suas principais riquezas: a água. Um entreguismo que começa com a privatização das empresas de abastecimento, outorgas de fontes, e o uso clandestino dos dois maiores aquíferos do mundo. E qualquer notícia sobre o tráfico de água é recebida como uma piada.

Em São Paulo, 53 por cento da população acham que a falta d’àgua é culpa de Dilma e Haddad. Quando o racionamento vai enricar duas vezes mais os acionistas estrangeiros da  Sabesp que residem nos Estados Unidos. Que Alckmin vendeu a empresa, e ninguém sabe para onde foi o dinheiro. Parece a grana do suborno do metrô de São Paulo, uma grana bicada pelos tucanos, que se tem notícia pela justiça de fora, que a brasileira faz questão de desconhecer. Quando São Paulo possui – para o povo pagar – o maior e mais caro tribunal do mundo.

No sub-solo de São Paulo está situado parte do Aquífero Guarani, que era considerado, até recentemente, o maior do mundo. Que geógrafos venezuelanos descobriram o Aquífero Alter do Chão, também localizado no Brasil, na Amazônia.

ÁGUA DE ESGOTO PARA O POVO
ÁGUA MINERAL PARA OS RICOS

Amorim
Amorim

 

Alckmin quer reaproveitar as águas dos esgotos para o povo beber, quando o Aquífero Guarani seria capaz de abastecer a população mundial por mais de cem anos.

Numa possível falta de água doce no futuro, este recurso será de extrema importância para a humanidade. Agora o leitor entende o motivo de Alckmin deixar de lado o projeto de exploração do Guarani, cuja reserva fica numa profundidade de, aproximadamente, 1500 metros. E que tem capacidade para abastecer, de forma sustentável, cerca de 400 milhões de habitantes, com 43 trilhões de metros cúbicos de água doce por ano.

A decisão de Alckmin é oferecer água de merda para o povo, enriquecendo os acionistas da Sabesp, parasitas especuladores brasileiros e estrangeiros.

RACIONAMENTO D’ÁGUA
TORMENTO DOS POBRES

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por Eduardo Guimarães

Na última quarta-feira (7/1), a Sabesp foi autorizada pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) a aplicar multa de 40% a 100% para quem consumir mais água neste ano no comparativo entre fevereiro de 2013 e janeiro de 2014. A medida deve ser publicada no Diário Oficial do Estado nesta quinta-feira (8).

Confira, abaixo, o gráfico explicativo sobre o sistema elaborado pelo governo paulista para punir quem consumir mais água do que o permitido.

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Como se vê, não será preciso que os moradores da capital paulista gastem muita água para ser multados. Na verdade, terão que gastar menos água do que costumam gastar no verão, porque a base de cálculo que será utilizada pelo governo Alckmin para punir quem ultrapassar o racionamento – que, até agora, a mídia local não chamou pelo nome – se baseia na média de 12 meses de um ano antes de o problema se agravar (2013).

Como a média de 12 meses pega outono, inverno e primavera, meses em que a população consome menos água, e é aplicada no verão, a base para multar os paulistanos, que apoiaram com tanto entusiasmo o governo Alckmin nas últimas eleições, é uma trapaça: quem não reduzir o consumo que costuma ter no verão, irá pagar até o dobro pela conta de água.

ACIONISTAS DA SABESP
IRÃO “LAVAR A ÉGUA”

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Os acionistas da Sabesp agradecem. Com o perdão pela piada infame, os detentores de ações da Sabesp (percentual infinitesimal da população da cidade) irão “lavar a égua”.

Como se explica, então, que o governador Geraldo Alckmin tenha conseguido se reeleger em 1º turno com uma votação tão consagradora? Como se explica, aliás, que mesmo após o anúncio das punições para quem não DIMINUIR o consumo de água não tenha havido uma revolta na cidade?

Mas o que importa mesmo é que enquanto um grupo de paulistanos vai à rua para protestar contra um pequeno aumento no preço das passagens, ninguém sai para protestar contra o descomunal aumento no preço da água justamente quando o serviço prestado pelo governo do Estado, nesse setor, piora de forma absurda, com racionamento velado e preços MUITO mais caros.

A que se deve isso? Deve-se ao fato (comprovado) de que a maioria dos moradores da capital paulista não sabe de quem é a responsabilidade pela distribuição de água, mas pensa que sabe.

Durante o primeiro turno das eleições deste ano, a população paulistana escolheu seu novo governador sem saber que o problema de água, que então já se fazia sentir, foi causado por incompetência dos governos do PSDB desde 2004.

A insuficiência do Sistema Cantareira, que abastece 47% da região metropolitana de São Paulo, é um problema que o governo paulista conhecia desde 2004. Naquele ano, a Agência Nacional de Águas (ANA), órgão federal, renovou a concessão da Sabesp para distribuir água no Estado de São Paulo. No documento de concessão da outorga dada à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em 2004 para explorar por dez anos o reservatório Cantareira, o artigo 16 estipulava que a empresa deveria realizar em 30 meses “estudos e projetos que viabilizassem a redução de sua dependência do sistema”.

Passaram-se dez anos e nada foi feito.

Ainda assim, Alckmin se reelegeu com 57% dos votos válidos. Em primeiro turno. Ele e José Serra, que governaram São Paulo de 2004 até o ano passado, não cumpriram o acordo firmado naquele ano com o governo Lula e, ainda assim, a população paulistana apoia o PSDB como se estivesse fazendo um grande governo.

A explicação para isso está em uma pesquisa Datafolha publicada no dia 20 de outubro, que mostra que a população da maior cidade do país não sabe de quem é a culpa pelo sofrimento que vem passando com o racionamento velado de água – que irá piorar, porque, além desse desconforto, ainda terá que pagar mais pelo péssimo serviço da Sabesp.

A pesquisa Datafolha em questão foi divulgada pelo jornal naquele mês, mas escondeu um dado assustador: 53% dos paulistanos atribuem os problemas na distribuição de água a Dilma Rousseff e ao prefeito Fernando Haddad, ambos do PT, apesar de a responsabilidade pelo problema ser exclusivamente do governo do Estado, controlador da Sabesp. Leia mais . Confira os links.

 

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Organização criminosa tucana roubou bilhões do metrô de São Paulo

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Superfaturar uma obra ou serviço não tem essa moleza de crime de colarinho branco, que suaviza o pala√rão roubo.  Porque tudo que se paga acima do preço de mercado é dividido entre bandidos.

Quando a quadrilha se associa a empresas estrangeiras, os ladrões são traidores da Pátria.

Posso chamar cada quadrilheiro de mau-caráter, contraventor, vilão, bandoleiro, malfeitor, trapaceiro, vicioso, criminoso, salafrário, alma sebosa, aleivoso, desleal, falso, fraudulento,  proditório, traiçoeiro, atraiçoador, inconfidente, bifronte, fementido, infiel, repassado, tredo, dissimulado, enganador, fingido e hipócrita.

TRENSALÃO TUCANO: PF INDICIA 33 POR CARTEL DE TRENS PAULISTA

Plantão Brasil – A Polícia Federal concluiu o inquérito sobre o cartel de trens e metrô que ocorreu entre 1998 e 2008, durante governos do PSDB em São Paulo. Foram indiciados 33 investigados e R$ 60 milhões dos alvos estão bloqueados, segundo reportagem do jornalista Fausto Macedo.

Entre os indiciados há servidores públicos, doleiros, empresários e executivos de multinacionais, acusados de terem cometido os crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de cartel e crime licitatório.

O grupo teria participado de um esquema de cartel para obter contratos com o Metrô e a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) sem licitação, e pagamento de propina a diretores das empresas estatais.

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O relatório da PF coloca que as empresas do Estado “foram usadas, foram vítimas” do ajuste das empresas e que ex-dirigentes como João Roberto Zaniboni, foram enquadrados. O ex-governador José Serra, que foi intimado a depor, não foi indiciado.

* Gostaram: Cerra não foi indiciado.

 

Fraudes bilionárias em contratos com o Metrô e CPTM de São Paulo

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por Fausto Macedo

A Polícia Federal concluiu o inquérito sobre o cartel metroferroviário que operou em São Paulo entre 1998 e 2008. Foram indiciados 33 investigados por corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de cartel e crime licitatório. Cerca de R$ 60 milhões dos alvos estão bloqueados. O inquérito chegou à Justiça Federal na segunda-feira.

Entre os indiciados estão servidores públicos, doleiros, empresários e executivos de multinacionais do setor que teriam participado do conluio para obter contratos com o Metrô de São Paulo e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). “A vítima é a sociedade”, avalia a Polícia Federal.

As duas estatais “foram usadas, foram vítimas” do ajuste das empresas. O relatório final mostra que ex-dirigentes foram enquadrados, como João Roberto Zaniboni, que integrou os quadros da CPTM entre 1999 e 2003. Também foi indiciado o consultor Arthur Teixeira, apontado como lobista e pagador de propinas.

O ex-governador e senador eleito José Serra (PSDB), intimado para depor como “investigado”, não foi indiciado. A PF não identificou ligação do tucano com o cartel, nem com crimes transnacionais (lavagem de dinheiro e evasão).

Serra foi citado por um ex-executivo da Siemens, Nelson Marchetti, segundo o qual o então governador paulista, em 2008, o teria advertido para que a multinacional alemã não entrasse com ação na Justiça contestando a contratação da espanhola CAF na licitação para compra de 384 carros da CPTM. Serra desmentiu o executivo.

Em acordo de leniência firmado em 2013 com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Siemens revelou que o cartel agiu durante pelo menos uma década – governos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.

Delator. Em outubro de 2013, a PF tomou depoimentos de dois ex-diretores da Siemens, em delação premiada. Everton Rheinheimer, um dos delatores, citou deputados como supostos beneficiários de propinas do cartel.

Os autos foram remetidos ao Supremo Tribunal Federal, que detém competência para processar parlamentares. Em fevereiro de 2014, o STF devolveu à PF em São Paulo a parte da investigação que não atinge autoridades com foro privilegiado. A PF deu início a uma longa bateria de depoimentos e laudos financeiros que confirmam o fluxo de recursos ilícitos em contas dos suspeitos.

Alguns investigados já haviam sido indiciados antes da remessa do inquérito ao STF. A outra parte foi enquadrada após o retorno dos autos.

Os alvos foram indiciados a partir de envolvimento com ilícitos de competência federal – os crimes transnacionais, evasão e lavagem, e os crimes conexos, cartel e violação ao artigo 92 da Lei de Licitações por mudanças de contratos.

A delação de Rheinheimer foi ratificada pelas provas reunidas no inquérito. A PF empenhou-se em cumprir sua missão para não deixar sem resposta a sociedade sobre o cartel.

Os quase R$ 60 milhões dos investigados já tinham sido embargados pela Justiça em outubro de 2013, a pedido da PF. Os ativos continuam bloqueados.

O advogado Eduardo Carnelós, que defende Arthur Teixeira, rechaça a suspeita. “O sr. Arthur nunca foi lobista.”

Zaniboni mantinha conta secreta na Suíça com saldo de US$ 826 mil. O dinheiro, segundo seu advogado, Luiz Fernando Pacheco, já foi repatriado pelo próprio Zaniboni, com recolhimento de impostos.

PS do Viomundo: Notem que a grande preocupação do Estadão neste caso é exonerar José Serra, logo no quarto parágrafo. Quando o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, exonerou Dilma e Lula, saiu na Folha no penúltimo parágrafo!

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Água não é mercadoria: reestatização da Sabesp já!

por Fabíola Calefi

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O acesso à água é direito humano fundamental, pois se trata de um patrimônio da humanidade e constitui o princípio da vida em nosso planeta. Transformar água em mercadoria é deixar na mão dos grandes capitalistas estrangeiros a decisão de dar ou não acesso à água tratada às pessoas. O governo deve garantir o abastecimento deste recurso.

As grandes empresas estaduais de saneamento foram criadas pelos governos, pois o investimento para construí-las era muito grande e o retorno lento. Por isso, nenhum capitalista participaria deste negócio. Mas assim que essas empresas estão funcionando os capitalistas iniciam o lobby para extrair lucro delas e passam a pressionar o governo, exigindo sua privatização. Foi o que ocorreu com a Sabesp. A empresa foi parcialmente privatizada [Governo Geraldo Alckmin]. Teve seu capital aberto, com 47% das ações indo parar nas mãos de acionistas privados, negociadas na Bolsa de Nova Iorque. O estado de São Paulo tem 50% de suas ações e continua administrando a empresa. A abertura do capital fez com que a companhia se transformasse. O princípio de funcionamento não é oferecer um bom serviço à população, mas gerar lucros aos acionistas privados.

O resultado da onda de privatizações das companhias públicas de saneamento é que hoje, segundo a própria Agência Nacional de Águas, 55% dos municípios brasileiros poderão ter déficit no abastecimento em 2015. Nada menos que 84 % precisam de investimento para adequar seus sistemas de abastecimento e 16% precisam de novos mananciais. Seriam necessários R$ 22,1 bilhões em investimento para reverter essa situação.

No meio de uma crise de água causada pela má qualidade do serviço da Sabesp, que não ampliou a captação de água exigida pelo contrato e ainda tem quase 40% da água vazando pelos canos devido à falta de investimento nas redes. A Agência Nacional de Água (ANA) prorrogou o prazo de vigência de concessão do Sistema Cantareira para até 31 de outubro de 2015. Esse era o momento, se os governos realmente se importassem com a falta de água, de cassar a concessão, já que a empresa não cumpriu suas obrigações, reestatizar a Sabesp e fazer os investimentos necessários para que a empresa trabalhe para dar acesso à água potável para a maioria da população e não lucros para meia dúzia de empresários.

 

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Privatização da Sabesp é a verdadeira causa da falta de água em SP

por Fabíola Calefi

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A versão da história contada até aqui pelo governo Alckmin (PSDB) para justificar a crise da água não tem base cientifica. A redução do volume de chuvas acumulada neste ano, em cerca de 40%, não explica o problema da falta de água. É normal que existam períodos chuvosos e de estiagem. Um sistema de abastecimento deve ser capaz de armazenar água nos reservatórios nos períodos chuvosos para atravessar os momentos de estiagem.

Existem bases de dados das chuvas desde o século XIX, possibilitando o cálculo desses projetos. E nos três anos anteriores choveu mais do que a média. O que faltou foi investimento em sistemas de captação, não chuva. Segundo a ONU, uma região enfrenta uma situação de estresse hídrico quando apresenta uma disponibilidade de água anual inferior a 1.700m³ por pessoa, por ano. Abaixo de 1.000m³ per capita, já caracteriza uma situação de grave escassez. São Paulo já vivia uma grave crise antes da estiagem com menos de 150m³ por pessoa ao ano na região abastecida pelo sistema Cantareira.

A Sabesp deveria ter expandido o sistema de captação de águas, mas a privatização da empresa faz com que os enormes lucros, R$ 2 bilhões por ano, não sejam investidos na ampliação dos sistemas, mas repassados aos acionistas da Bolsa de Nova Iorque, nos EUA. A crise no abastecimento não é natural, é a consequência da privatização da Sabesp. O funcionamento da empresa hoje não está a serviço da população. Está destinado para a geração de lucro a seus acionistas.

Segundo o contrato de concessão da exploração da água de 2004, a Sabesp deveria ter aumentado a captação de água em 25 metros por segundo, o equivalente ao que produz o sistema Cantareira. A Sabesp deveria ter investido na captação de água potável em outros mananciais da região para diminuir sua dependência do Sistema Cantareira, mas ao invés de investir na ampliação do sistema repassou R$ 4 bilhões aos acionistas privados. Há apenas um sistema produtor de água potável sendo construído, o Sistema São Lourenço, que capta água no Vale do Ribeira (Sul de SP), cujas obras estão atrasadas e só devem ser concluídas em 2016.

 

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Sabesp repassou lucros que deveriam ser investidos no sistema para acionistas de Nova Iorque

Alunas que denunciam violência sexual na Medicina da USP são chamadas de “prostitutas sujas”

As pupilas do senhor reitor de Alckmin 

 

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Latuff

 

Do Estadão/ DCM

Dois novos casos de estupro dentro da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) foram denunciados nesta terça-feira, 25, na segunda audiência pública sobre o tema realizada pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). As vítimas, porém, não se identificaram. Os relatos anônimos foram lidos por terceiros.

Representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da USP e da Associação de Pós-graduandos do câmpus capital afirmaram na audiência que há dezenas de relatos de abuso em outras unidades da universidade, um deles praticado por um professor orientador contra uma aluna da pós-graduação. Não foram dados detalhes sobre os casos nem sobre o número de registros existentes. [Virou um zona. Caso existissem registros seriam queimados. Como acaba de acontecer no Metrô de São Paulo. No desgoverno de Geraldo Alckmin persistem as facilidades para a repetição des todos os tipos de crime]

Na semana retrasada, duas alunas da faculdade relataram, na primeira audiência pública da comissão, ter sofrido abuso sexual em festas da FMUSP. Inquérito aberto há pouco mais de dois meses pelo Ministério Público Estadual (MPE) investiga pelo menos oito casos de abuso cometidos na faculdade.

Um dos novos casos ocorreu em 2012, dentro da faculdade, quando um aluno abusou sexualmente de uma colega. A estudante afirma que denunciou o caso à polícia e à direção da FMUSP, mas que a faculdade pouco fez para apurar o caso. A aluna acusa o diretor José Otávio Costa Auler Junior de não dar apoio a ela e de não abrir processo administrativo disciplinar específico para o caso de estupro.

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O segundo caso relatado nesta terça aconteceu em outubro de 2011 no porão da faculdade, onde um grupo de 20 alunos havia se reunido. A estudante afirma que estava beijando um colega, que passou a insistir que os dois fossem para um local isolado. Embriagada, a jovem conta que acordou no outro dia ao lado dele e percebeu hematomas em seu abdômen e duas marcas de mordida. Ela afirma que, “por vergonha e culpa”, nunca denunciou o caso a ninguém.

Alunos presentes na audiência também denunciaram postagens agressivas nas redes sociais. Em uma delas, um ex-aluno da FMUSP, hoje residente do Hospital das Clínicas, chama as alunas denunciantes de “prostitutas sujas”.  [Por que escondem o nome desse médico covarde, safado? Só uma alma sebosa faz sexo com “prostitutas sujas”.  Uma vítima de estupro continua com a alma e o corpo imaculados. Todo estuprador é um psicopata]

Alckmin mentiu para o povo. São Paulo vai parar por falta de água

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O governador Geraldo Alckmin, com a cumplicidade da mídia vendida – os jornais das famílias Frias e Mesquita, e as revistas de papel cuchê editadas em São Paulo, a Veja e Istoé – , para se reeleger logo no primeiro turno, deu sua palavra de honra, de cavaleiro da TFP e da Opus Dei, que não faltaria água em São Paulo.

Mas a falta de água era uma tragédia anunciada. O abastecimento vinha sendo feito com o volume morto das represas. A verdade, a verdade verdadeira é que o governador mentiroso estava oferecendo lama para o povo.

A água estava prevista para faltar, oficialmente, na segunda-feira depois do domingo do primeiro turno. E a decretação do racionamento foi adiada para a segunda=feira depois do domingo de segundo turno, quando os tucanos tinham a esperança de eleger Aécio, via golpes eleitorais. Esconder a falta de água foi um deles.

 

Restaurantes fechados, uso de poços

10 cenários da iminente falta total de água em São Paulo

 

Café na Vila Madalena: fechado
Café na Vila Madalena: fechado

 

por Edson Rodrigues

 

A cada dia que passa a crise da água em São Paulo ganha contornos mais e mais dramáticos para os habitantes da região metropolitana.

Os relatos de desabastecimento se espalham e o segundo volume morto está com os dias contados.

Os índices de armazenamento dos sistemas Alto Tietê, Guarapiranga e do Alto Cotia, somados à baixa pluviometria dos meses de setembro e outubro, desenham um futuro próximo que assusta o paulistano: a seca.

Além do cenário crítico cenário, os recentes vazamentos de áudios da Presidente da Sabesp e seu diretor metropolitano sobre iminente da falta d’água só contribuem ainda mais para a insegurança do cidadão à espera do pior.

Dilma disse, numa conversa gravada, que a Sabesp não alertou os consumidores por “orientação superior”.

Diante da realidade que se anuncia sem o esperado dilúvio, o cidadão terá que se adaptar a uma nova realidade: viver sem o mínimo de água. Algumas mudanças que a cidade deverá enfrentar no próximo semestre:

1 – Atividades domésticas: lavar louça, roupas, asseio sanitário e banhos escassos já fazem parte do dia a dia em diversas regiões. A opção será o uso de descartáveis e buscar alternativas para o banho diário. Tendência de agravamento.

2 – Comércio: bares e restaurantes serão os mais afetados. Grandes centros de compras e lojas enfrentarão dificuldades para disponibilizar o uso do sanitário para consumidores. Demissões não estão descartadas.

3 – Indústria: as empresas que não disponibilizam tecnologias de reuso de água optarão pela redução de carga horária ou interrupção das atividades. Inevitável ajuste de quadros de funcionários.

4 – Ingestão: a realidade já bateu à porta. O aumento do preço da água engarrafada e de caminhões pipa para abastecimento coletivo é fato.

5 – Uso recorrente a poços e minas: rasos, artesianos ou profundos colocam em risco a saúde pública diante do conhecido histórico de contaminação do solo e das águas subterrâneas em todo o território da região metropolitana de São Paulo.

6 – Aumento de casos de doenças de veiculação hídrica: após anos de avanço na redução da mortalidade infantil, as conquistas do Plano Nacional de Saneamento estarão em risco face ao uso indiscriminado de qualquer água disponível. Crianças e idosos serão os mais atingidos.

7 – Lazer: inevitável interrupção de atividades em piscinas e clubes devido à demanda de reposição. Parques, praças públicas, cinemas, teatros restringirão o uso de banheiros.

8 – Serviços: lavagem de automóveis e lavanderias só a seco. Outros dependerão de poços profundos próprios.

9 – Educação: suspensão das aulas e interrupção do calendário de ensino.

10- Horti-fruti: inevitável aumento no preço e redução da qualidade de produtos já estão em curso.

O que se aproxima num futuro muito próximo tem protagonistas: a estiagem, a má gerência da Sabesp e a incompetência do governo Alckmin para lidar com um bem escasso e coletivo, proporcionando um cenário que costumava estar restrito à ficção.