Farhad ForoutanianAlckmin privatizou a Sabesp. Vendeu ações na bolsa de Nova Iorque
MP de São Paulo instaura inquérito para apurar sigilo de informações da Sabesp
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Por Daniel Mello
O Ministério Público de São Paulo instaurou inquérito para apurar as razões que levaram a Companhia de Saneamento de São Paulo (Sabesp) a pôr sob sigilo informações sobre redes subterrâneas de água e esgoto. Em maio, a estatal classificou de secretos os projetos técnicos e a localização dos sistemas. Com a decisão, os dados só devem ser abertos ao público em 2030.
A Sabesp informou, por meio de nota, que as informações foram colocadas sob sigilo para evitar sabotagem ou vandalismo nas redes. “A Sabesp divulgará, ainda esta semana, a lista das entidades, em geral hospitais, em que foram feitas conexões às adutoras”, acrescenta o texto. A empresa usou como base para o sigilo o Decreto Estadual 58.052 de 2012. A norma permite tornar secretas informações que possam pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população.
Na semana passada, o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, revogou a classificação de ultrassecreto que havia sido dada a diversos documentos do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Com esse grau de sigilo, as informações só seriam disponibilizadas ao público após 25 anos.
Estavam nessa lista de classificação, publicada em julho de 2014, relatórios de acompanhamento de obras, registros de falhas do sistema, planos operacionais, processos administrativos para apuração de infração contratual, lista de funcionários e documentos de comunicação interna.
Em alguns casos, a justificativa também foi o possível risco à segurança da população. Porém, grande parte das informações foi classificada como ultrassecreta, segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos, por colocar em risco projetos de pesquisa ou ações de fiscalização para prevenção ou repressão de infrações.
O novo relator das Nações Unidas sobre a água, o mineiro Leo Heller, se reuniu nesta quarta-feira em São Paulo com vários coletivos sociais, ONGs, promotores, procuradores e acadêmicos preocupados com o impacto da crise hídrica sobre a população, especialmente na região metropolitana. Heller encerrou a jornada surpreendido com alguns depoimentos e anunciou que a relatoria apurará possíveis violações de direitos humanos – especialmente o direito universal de acesso à água e ao esgotamento sanitário, mas também questões derivadas da crise, como o direito à saúde. “Não quero afirmar que já há direitos que estão sendo violados, mas muitos depoimentos vão nessa direção e as consequências têm impacto em milhares de pessoas. Isso é incompatível com uma região com o nível de desenvolvimento de São Paulo”, afirmou o relator.
“Ficar sem água é muito estressante para as pessoas: você está sujo, não tem roupa limpa, não dorme direito porque aguarda a madrugada quando liberam um pouco de água para prencher baldes, os vizinhos brigam entre eles pela água…”Mônica Seixas, do movimento Itu Vai Parar
Entre os relatos que Heller ouviu estava o de Mônica Seixas, moradora de Itu e integrante do movimento Itu Vai Parar. Seixas descreveu a realidade do município do interior de São Paulo quando os reservatórios secaram em julho do ano passado. “Houve casos de famílias que ficaram três meses sem receber uma gota de água. E sem informação. Porque pior que não tomar banho é você não saber quando vai poder tomar o próximo. Começaram a surgir doenças porque as pessoas pegavam água de qualquer lugar, saía barro das torneiras por conta dos vazamentos, no local do trabalho não dava nem para dar descarga… Começamos a ver assaltos a caixas de água, filas de quatro horas na bica para abastecer três galões e bandidos que chegavam, não para roubar sua carteira, mas para dizer: ‘Coloca todos os galões no meu caminhão que eu vou levar’. Essa situação é muito estressante para as pessoas. Você está sujo, não tem roupa limpa, não dorme direito porque aguarda a madrugada quando liberam um pouco de água para preencher baldes. Os vizinhos brigam entre eles pela água…”, descreveu Seixas.
Martha Lu, formada em administração e envolvida nas consequências sociais da crise hídrica desde a Copa do Mundo, ilustrou com outros exemplos, como a dificuldade dos moradores de rua para conseguir água, a realidade do desabastecimento em São Paulo. Lu questionou como levar até a ONU evidências de casos de pessoas que não querem aparecer, mas que passam seis dias sem água até o extremo de ter que fazer suas necessidades fisiológicas em sacolas de plástico.
O relator pediu que as organizações civis e ONGs resumam conjuntamente em um relatório, com provas, as situações que representariam desrespeito de direitos básicos, como os cortes de abastecimento nas comunidades mais pobres. “Não estamos falando de estatísticas nem evidências científicas. Os relatos da comunidade são uma evidência clara”, esclareceu Heller. A avaliação da ONU desse relatório-denúncia, que ainda não tem prazo para ser preparado, pode levar à instituição a escrever uma “carta de alegação”, documento que seria enviado ao Governo federal denunciando possíveis violações e questionando o que está sendo feito para evitá-las. “Os depoimentos foram muito fortes, mas tenho que ouvir os Governos”, disse o relator.
As organizações que compilarão os dados para o relator se organizam sob o guarda-chuva da Aliança pela Água, o principal grupo ativo nesta crise, que reune mais de 40 membros entre coletivos, ONGs e sociedade civil. Foi a Aliança quem convidou Heller para ouvir os relatos da São Paulo sem água.
Alckmin e a relatora da ONU
Heller também se posicionou sobre os contratos de demanda firme da Sabesp que beneficiam grandes consumidores ao oferecerem tarifas que diminuem conforme aumenta o consumo. “Sob a lente dos direitos humanos, que é o que me ocupa, é inaceitável negar acesso a água à população em detrimento de outros usos. Não conheço o detalhe desses contratos, mas se eles levam a esse tipo de consequência é inaceitável.” O aumento de 22,7% da tarifa, pretendido pela companhia estatal, também preocupa a ONU no caso de levar a uma falta de suministro nos consumidores mais carentes.
Heller é o segundo relator das Nações Unidas que assume a responsabilidade de garantir os direitos básicos associados a água e o saneamento, reconhecidos pela ONU em 2010. O brasileiro de 59 anos, professor da Universidade Federal de Minas Gerais, substituiu em dezembro a portuguesa Catarina de Albuquerque. Alburquerque irritou profundamente o governador Geraldo Alckmin quando, em uma visita à cidade no ano passado, afirmou que a crise hídrica poderia ter sido evitada com um planejamento adequado por parte do Estado. Alckmin chegou a mandar um ofício à instituição exigindo que a relatora se retratasse, mas Alburquerque manteve as críticas e agora, seu sucesor, as reafirma. “Eu endosso completamente o que a Catarina falou sobre que esta crise poderia ter sido evitada com um planejamento adequado. Entre outras coisas ela também disse que não é aceitável que uma prestadora de serviços de fornecimento de água, como a Sabesp, mantenha uma parte da sua população sem acesso à água e transfira recursos para fora. Quer distribuir lucro? Ok, mas só se você tem uma completa universalização dos serviços compatível com os direitos humanos”, disse Heller.
Em alguns bairros de Osasco, o quinto município mais populoso do Estado de São Paulo, o sol deixou de marcar o início do dia de seus moradores. Aqui, a jornada começa de madrugada, ainda na escuridão, com os primeiros ruídos da água correndo pelas tubulações. Na casa de Janaína Dias, de 28 anos, o alvoroço das máquinas de lavar roupa, pratos, higiene pessoal e limpeza começa às três e meia da manhã e vai até as seis, as únicas horas do dia em que a casa e o bairro tem fornecimento.
Essas três horas em que as mulheres do Jardim Conceição, o bairro mais povoado da cidade, fazem provisão de água são fundamentais para garantir o abastecimento para o resto da família durante o dia. Elas se queixam de que quase não dormem e de que já não precisam do despertador: a falta d’água, consequência da crise hídrica mais grave dos últimos 84 anos, mudou o sono e a rotina delas. “Faz mais de seis meses que estamos assim, estamos com as costas doendo de tanto carregar baldes”, queixa-se Janaína.
Mailsa Alves Moreira, de 49 anos. Foto MARTHA LU
Nessa mesma rua, Mailsa Alves Moreira, de 49 anos, arrasta os pés esgotada com uma tina de roupa encaixada em seu quadril ossudo. É meio-dia de sábado e ela ainda não dormiu. “Trabalho sete dias por semana, se não lavar agora não sei quando vou poder fazer isso. Somos 11 em casa”. Desde as três e meia da manhã Mailsa está enchendo a máquina de lavar roupa, aproveitando o “milagre” de um sábado com água nas torneiras, um presente raríssimo nos últimos tempos. “Está cruel, sabe?”. Mailsa diz que não tem dinheiro para comprar uma reserva de água; então, se ela não se levantasse quando começa fornecimento para encher baldes com a mangueira, não teria nem para dar a descarga do banheiro ao voltar para casa.
A prioridade das mães de família desses bairros é, sem dúvida, lavar a roupa e garantir a água para cozinhar. Nem seus armários têm prenda suficientes para atrasar a lavagem, nem seu orçamento lhes permite comer fora quando os cortes de água as pegam despreparadas. Em Osasco, 46,6% dos moradores vive com até um salário mínimo (788 reais), segundo dados da Prefeitura.
A Sabesp inclui o bairro em seu mapa de redução de pressão, manobra intensificada no começo deste ano para forçar a economia de água e reduzir as perdas na rede, mas o discurso oficial pouco tem a ver com a realidade relatada nessas casas de tijolo. Segundo a companhia, esses moradores, abastecidos pelo Sistema Cantareira, que opera hoje com 15,3% de sua capacidade, têm água entre seis da tarde e seis da manhã. São, no papel, 12 horas de abastecimento, mais inclusive do que desfrutam os moradores do nobre bairro de Pinheiros, que segundo o horário oficial, têm fornecimento garantido por apenas sete horas por dia.
Mas, na realidade, falta água durante a maior parte do dia e, algumas vezes, durante mais de três dias seguidos. Onze relatos ouvidos no Jardim Conceição (31.441 habitantes), Jardim Santa Maria (22.520), Jardim Maria Tereza e Vila Julia descrevem a realidade da crise hídrica longe dos condomínios. Os cortes afetaram também a rotina e o orçamento da creche do Jardim Conceição, o centro Amélia Tozzeto. Três mães lembram-se das ligações da diretora no meio do dia avisando que mandaria as crianças para casa por falta de fornecimento. Para evitar o infortúnio que se repetiu várias vezes no começo do ano, agora o centro contrata dois caminhões cisterna por semana. A creche informou por telefone que conta com uma reserva de 40.000 litros em caixas d’água, mas a pressão não é suficiente para enchê-las.
A família de Andréia consome muito menos água por dia do recomendado pela OMS. Foto MARTHA LU
Do primeiro degrau da escadaria que leva à casa da Andreia Aparecida da Silva, moradora da Vila Julia, uma desempregada de 42 anos, sai um cano branco que solta água sem parar. Está conectado ao poço de um vizinho e se tornou ponto de encontro do bairro. Ali chegam diariamente os rapazes para lavar suas motos e carros, caminhonetes com galões, mães com baldes e até com panelas e garrafas de água mineral. “Já cheguei a dar essa água às crianças. Fervida e coada. Não tínhamos outra”, reconhece envergonhada Andreia.
O ‘ponto de encontro’ do bairro. Foto MARTHA LU
O problema no Jardim Conceição não é só a falta d’água, mas que a pouca que chega, já chegou a ser insalubre. Hoje é difícil encontrar nessa região uma mãe que dê água, não do encanamento ao ar livre, mas da própria torneira, aos filhos. Os moradores relatam que em fevereiro, famílias inteiras caíram doentes, com vômitos e diarreia. “A água da rede de esgoto se misturou com a das tubulações”, afirma Nazaré, de 46, anos, uma das afetadas. “A água que saía da torneira tinha cheiro de merda, a rua inteira ficou doente. A companhia de saneamento esclarece que o que poluiu a água foi terra e que a avaria foi consertada em três dias. “Nós não confiamos mais, muito menos para dar às crianças”, diz a jovem Janaina. O estrago, afirma, os deixou 15 dias sem água.
O serviço deficiente e descontínuo que relatam os moradores não se traduziu nas contas. “Chegam 40 ou 50 reais, mas não há água. Faz tanto tempo, que não sei quando foi o último sábado em que abri a torneira e saiu alguma coisa”, diz Andreia. Cada um dos seis membros da família dela gasta aproximadamente 61 litros por dia, menos da metade do que gastavam no ano passado, segundo indica a conta. Seu consumo está muito abaixo da média de 126 litros utilizados por pessoa e por dia na Grande São Paulo, segundo o último relatório da Sabesp, e ainda mais distante do consumo médio recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
A poucas ruas dali, um gigantesco reservatório de água com capacidade para 10 milhões de litros, projetada em 2013 para aliviar os problemas de desabastecimento do Jardim Conceição e arredores, espera desde maio de 2014 para ser inaugurada. A promessa do Governo estadual, como a distribuição de caixas d’água à população mais pobre, está atrasada. O novo prazo acaba no dia 20 deste mês e promete também a entrega de um conjunto de obras que deve garantir a chegada de água a cerca de 100.000 pessoas da região. Se por acaso alguém quiser fazer contas ao passar pelo local, no cartaz do projeto do reservatório, no lugar das datas prometidas – e descumpridas – há um risco.
Imagine uma quantidade de água subterrânea capaz de abastecer todo o planeta por 250 anos. Essa reserva existe, está localizada na parte brasileira da Amazônia e é praticamente subutilizada.
Até dois anos atrás, o aquífero era conhecido como Alter do Chão. Em 2013, novos estudos feitos por pesquisadores da UFPA (Universidade Federal do Pará) apontaram para uma área maior e deram uma nova definição.
“A gente avançou bastante e passamos a chamar de SAGA, o Sistema Aquífero Grande Amazônia. Fizemos um estudo e vimos que aquilo que era o Alter do Chão é muito maior do que sempre se considerou, e criamos um novo nome para que não ficasse essa confusão”, explicou o professor do Instituto de Geociência da UFPA Francisco Matos.
Segundo a pesquisa, o aquífero possui reservas hídricas estimadas preliminarmente em 162.520 km³ –sendo a maior que se tem conhecimento no planeta. “Isso considerando a reserva até uma profundidade de 500 metros. O aquífero Guarani, que era o maior, tem 39 mil km³ e já era considerado o maior do mundo”, explicou Matos.
O aquífero está posicionado nas bacias do Marajó (PA), Amazonas, Solimões (AM) e Acre –todas na região amazônica–, chegando até a bacias subandinas. Para se ter ideia, a reserva de água equivale a mais de 150 quatrilhões de litros. “Daria para abastecer o planeta por pelo menos 250 anos”, estimou Matos.
O aquífero exemplifica a má distribuição do volume hídrico nacional com relação à concentração populacional. Na Amazônia, vive apenas 5% da população do país, mas é a região que concentra mais da metade de toda água doce existente no Brasil.
Por conta disso, a água é subutilizada. Hoje, o aquífero serve apenas para fornecer água para cidades do vale amazônico, com cidades como Manaus e Santarém. “O que poderíamos fazer era aproveitar para termos outro ciclo, além do natural, para produção de alimentos, que ocorreria por meio da irrigação. Isso poderia ampliar a produção de vários tipos de cultivo na Amazônia”, afirmou Matos.
O segundo maior aquífero – o Guarani – também fica no Brasil, e parte dele em São Paulo sem água
São Paulo Capital e principais cidades estão sem água de beber na torneira. Isso acontece depois da privatização da água por Geraldo Alckmin, governador reeleito do PSDB, no mando de São Paulo desde Montoro (no regime militar) e Covas.
Falta água em São Paulo, estado beneficiado pelo segundo maior aquífero do Mundo, o Guarani, cobiçado pelos Estados Unidos, e que vem sendo explorado por empresas internacionais de engarrafamento de água.
Um Estado rico em recursos hídricos, estranhamente depende de um único reservatório, do volume morto da Cantareira.
O governador Alckmin deve muitas explicações, quando a água não foi tema de discussão na recente campanha presidencial. Exibiram, sim, a propaganda mentirosa do PSDB de que não haveria racionamento.
Realmente, não deveria. Que São Paulo possui rios correntes, vários fontes, e o Guarani (vide links), que a imprensa costuma inviabilizar com manchetes desse tipo: “Uso de Aquífero gera insegurança em cidades“, acrescentando: “É dito que esta vasta reserva subterrânea pode fornecer água potável ao mundo por duzentos anos. Devido a uma possível falta de água potável no planeta, que começaria em vinte anos, este recurso natural está rapidamente sendo politizado, tornando-se o controle do aquífero Guarani cada vez mais controverso”.
Aunque la noticia ha pasado prácticamente inadvertida para los medios de comunicación, no deja de ser importante y alarmante por sus posibles consecuencias para todos los países del continente americano.
Un estudio de la NASA ha llegado a la conclusión de que el volumen total de agua en las cuencas de los ríos Sacramento y San Joaquín, en el Estado de California, Estados Unidos, ha disminuido desde 2014 en 34 millones de acre-pie (42 000 millones de metros cúbicos), lo cual significa un efecto demoledor para la economía de ese extenso Estado de la Unión.
La información apareció en un artículo en The Ángeles Times, firmado por el científico del Laboratorio de Propulsión a Chorro de esa institución, Jay Famiglietti, en el cual se afirma que California viene perdiendo agua almacenada desde 2002, y que dos tercios de estas mermas se derivan del uso de aguas subterráneas por los agricultores que han tratado de combatir los efectos de las sequías .
Con gran énfasis, el científico asegura que “los almacenamientos actuales de agua en California podrían acabarse dentro de un año” y que las autoridades deben activar medidas restrictivas sobre el uso del líquido almacenado en todos los sectores y permitir la formación de agencias regionales de sostenibilidad.
En los cálculos del equipo encabezado por Famiglietti se tuvo en consideración los volúmenes que comprenden la nieve fundida, las reservas y el agua subterránea.
La noticia trae a colación el interés manifiesto que a lo largo de estos últimos años ha demostrado Estados Unidos en tener una mayor presencia en la zona cercana al Acuífero Guaraní que se extiende desde el norte de Brasil hasta la pampa argentina. Se calcula que tiene 37 000 millones de metros cúbicos, y cada kilómetro cúbico es igual a 1 billón de litros.
Con 1 190 000 kilómetros cuadrados de extensión, superficie mayor que las de España, Francia y Portugal juntas comprende 850 000 kilómetros cuadrados del Brasil (equivalente al 9,9 % de su territorio), 225 000 de la Argentina (7,8 %), 70.000 kilómetros cuadrados de Paraguay (17,2 %) y 45.000 kilómetros cuadrados de Uruguay, 25,5 % de la superficie de la nación oriental.
Sus fuentes podrían abastecer indefinidamente a 360 millones de personas, mientras la población actual en el área del acuífero, se estima en 17 millones.
Los jefes del Comando del Ejército Sur de Estados Unidos han mantenido una cíclica presencia en esa región y el Banco Mundial comenzó, a partir de 2007, a financiar proyectos en el Guaraní.
Desde hace más de un siglo, los países poderosos han lanzado guerras o controlado a gobiernos dóciles para apoderarse del control de los yacimientos de hidrocarburos existentes en diferentes naciones.
En América Latina casi todos los depósitos estuvieron bajo intervención de Estados Unidos y en otras regiones, han sido lanzadas violentas guerras de rapiñas para apoderarse del petróleo y gas como en Libia, Irak, Siria o Sudán, por citar algunas.
Ahora los expertos auguran que más temprano que tarde, las nuevas guerras tendrán como trasfondo, tratar de apoderarse de las grandes fuentes de agua, debido a la escasez y la contaminación en algunos países de ese líquido fundamental para la vida en el planeta.
Observemos estos datos: El 70 % de la tierra esta cubierta por agua salada y solo el 2,5 % potable. De éstas, el 70% se utiliza en la agricultura, el 20 % en la industria y el 10 % al consumo humano. La contaminación de las aguas provocan la muerte de más de 5 000 000 de personas, principalmente de menores de edad.
Unos 1 200 millones de habitantes no tienen acceso al agua y 2 200 millones viven sin condiciones sanitarias. Para 2050 la Organización de Naciones Unidas estima una población mundial de 9 000 millones con una demanda superior al 60 % de la actual, mientras que el 85 % de las fuentes hídricas se encuentran donde habita el 12 %.
Resulta muy sintomático que un informe de la Agencia Central de Inteligencia estadounidense (CIA) ha afirmado que para el 2015 el agua será una de las mayores causas de conflicto internacional. En 1997, cuando en América Latina primaban gobiernos dóciles a Estados Unidos, varios países abrieron sus puertas al Banco Mundial, al pasar las universidades de Santa Fe y Buenos Aires, la de Uruguay y varias de Brasil, los derechos de investigación del acuífero Guaraní a esa institución financiera.
Para noviembre de 2001 el BM, por medio de una de sus instituciones especializadas, el Fondo Mundial para el Medio Ambiente (GEF por sus siglas en inglés) comenzó a financiar la investigación y los trabajos para lograr el “desarrollo sustentable” de ese reservorio.
Dos años después, en noviembre de 2003, se reunieron en Montevideo los integrantes del MERCOSUR con el BM y se firmó el Proyecto de Protección Ambiental y Desarrollo Sustentable del Sistema Acuífero Guaraní. El GEF garantizó para el financiamiento, 13,4 millones de dólares aportados por bancos de Estados Unidos, Holanda y Alemania. La Organización de Estados Americanos y la Unidad para el Desarrollo Sostenible (OEA-USDE) con sede en Washington actuarían como la filial regional de ejecución y el Banco Mundial como la agencia de implementación.
Durante el IV Foro Mundial del Agua celebrado en Ciudad de México en marzo de 2006, el entonces presidente del BM, Paul Wolfowitz emitió un documento denominado “Espejismo en el Agua”, donde expresaba que el Banco Mundial solo facilitaría préstamos para la asistencia del agua con la condición de que dicho servicio se privatizara.
Pero como ha expresado el presidente ecuatoriano Rafael Correa, ya comenzaba para la región un “cambio de era” y el texto fue descalificado por los asistentes. En ese documento se indicaba que el país que se negara a acatar las decisiones vería recortados los créditos para otras inversiones en el sector público.
Con la reciente información de la NASA referente a la escasez de agua en el extenso Estado norteamericano de California, las naciones del sur del continente tendrán que estar alertas para evitar las nuevas amenazas que se ciernen sobre el Acuífero Guaraní.
Sempre fez parte da campanha de combate a dengue não guardar água em balde.
Com a seca na Região Metropolitana de São Paulo, a recomendação passou a não existir.
A verdade verdadeira é que o governador de São Paulo até hoje nega o racionamento no serviço de abastecimento de água.
Ali Divandari
E quando é verão, e quando falta água, a dengue se transforma em uma epidemia. E mortal epidemia.
De repente a imprensa parou de informar sobre a dengue em São Paulo.
Mas Carlos Tramontina furou a censura. O apresentador do telejornal SPTV – 2ª edição, da TV Globo, informou através de sua página no Facebook que está com dengue e, portanto, ficará longe do trabalho por uma semana.
“Meus amigos, o mosquito me pegou. Estou em casa, muito bem, me recuperando da dengue. Repito, estou bem. Na semana que vem eu volto. A gente se encontra. Abraços.”, escreveu em post na rede social.
Tramontina está devendo uma reportagem sobre a dengue em São Paulo.
Em Recife, para outro exemplo, são inimagináveis as seguintes cenas de combate ao mosquito noutras cidades brasileiras:
Temos que lutar pela democracia. Antes que seja tarde demais. Todo golpe – a história ensina – traz a ameaça de invasão de exército e legiões estrangeiras. A Ucrânia o exemplo mais recente.
Os governadores tucanos Geraldo Alckmin e Beto Richa demonstram que os direitistas não realizam nada que preste para o povo. Governam para criar uma onda de revolta, de desesperança, de pessimismo, de descrença no Brasil. São incapazes de administrar, respectivamente, São Paulo sem água, e o Paraná da república do galeão. São podres governos, blindados pela imprensa vendida.
O povo revoltado reclama do preço dos transportes, sancionado pelo prefeito, culpando a presidência da República. Reclama a falta de água nas torneiras, culpando a presidência da República, quando a companhia de abastecimento de água foi privatizada pelo governador.
Beto Richa inicia seu segundo mandato com um tarifaço e um pacotaço de austeridade, na tentativa de reequilibrar o caixa financeiro do governo. Sua popularidade despenca, e 76% dos paranaenses desaprovam sua gestão.
No último dia 26, a Polícia Militar do Paraná recusou a ordem de Richa de expulsar os professores grevistas da Assembléia Legislativa (ALEP). Veja vídeo
Os funcionários públicos estaduais de São Paulo vão terminar nas ruas como acontece no Paraná. Este ano, Alckmin aumentou seu próprio salário em mais de 1000 reais. E na última semana, ele assinou um decreto que proíbe o aumento para o servidor público no estado. Parece que também planeja um Caracazo.
Temo por este Brasil de uma imprensa imoral, mentirosa, safada, vendida, que realiza a propaganda suja dos governos e empresas estrangeiras, principalmente das ex-estatais privatizadas em leilões quermesses.
Temo um golpe, uma ditadura financiada pela CIA, como aconteceu em 1964.
Temo um Fernando Henrique qualquer, de farda, de toga, de beca, não importa a roupa e o disfarce, que o hábito não faz o monge.
Temo um Fernando Henrique qualquer, realizando o governo terminal do verdadeiro Fernando Henrique.
Que fez Fernando Henrique, em oito anos de desgoverno e privatizações, pelo povo?
Que fez a ditadura militar, em 21 anos de ordem unida e tortura, pelo povo em geral?
Protesto foi organizado pelo MTST e denunciou que a água já falta nos bairros periféricos e castiga essencialmente a população mais pobre. Empresa responsável pelo abastecimento teve lucros e distribuiu dividendos milionários aos acionistas, investindo muito menos do que devia.
A falta de água vai afetar profundamente as condições de vida de mais de 20 milhões de pessoas, sendo que os principais prejudicados serão os mais pobres
Cerca de 15 mil pessoas participaram quinta-feira em São Paulo numa marcha pela água. Na convocatória do protesto, os organizadores alertaram para a iminência do colapso de todo o sistema de abastecimento hídrico da maior cidade do Brasil, já que “todos os reservatórios que abastecem as cidades da Grande São Paulo encontram-se nos níveis mais baixos de sua história”.
A falta de água, advertem, vai afetar profundamente as condições de vida de mais de 20 milhões de pessoas, sendo que os principais prejudicados serão os mais pobres e os que vivem na periferia. A convocatória recordou ainda que o governador de S.Paulo, Geraldo Alckmin, “atribui a falta d’água a São Pedro” e “chegou a garantir em campanha que não havia crise hídrica e que não faltaria água”.
O principal organizador da marcha foi o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), mas o protesto contou também com o apoio de representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da União Nacional dos Estudantes (UNE) e de diversas outras entidades e lideranças políticas, como a ex-candidata à presidência Luciana Genro (PSOL).
O racionamento já é facto consumado
Cerca de 15 mil marcharam durante duas horas
A falta de água em S. Paulo já afeta milhões de pessoas. Enquanto o governador alimenta um debate sobre a necessidade ou não de fazer racionamento, este de facto já está a ser aplicado nas periferias, onde vive a população mais pobre e que não tem depósitos de água nas suas moradias. “É facto consumado. O racionamento – ou rodízio, como queiram – já ocorre há mais de um ano e afeta especialmente as regiões mais pobres de São Paulo”, escreve o coordenador do MTST, Guilherme Boulos, na Folha de S. Paulo. “A tendência, dado o nível dos reservatórios, é que se agrave e tenha que ser oficializado nos próximos meses”, prossegue, mas apontando a existência de um racionamento forçado e drástico em muitos bairros periféricos da cidade, onde chega a haver quatro dias sem água, para dois com água, ou água apenas das 2h às 6h da manhã.
A empresa responsável pelo abastecimento, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), pede economia à população e multa quem consome mais. Mas há empresas que quanto mais consomem, menos pagam porque têm os chamados “contratos de demanda firme”. Isto é: centros comerciais, clubes, a Nestlé, a Rede Globo e até bancos são premiados pelo desperdício. Já os consumidores residenciais são punidos pelo excesso de consumo. O que prevalece neste caso é a busca do lucro que se sobrepõe ao serviço público.
Generosa distribuição de dividendos
A Sabesp é uma empresa de economia mista e capital aberto com ações negociadas nas bolsas de valores de São Paulo e de Nova York. O governo do Estado de São Paulo detém 50,3 % das suas ações, e as demais são negociadas na BM&F Bovespa (24,3 %) e na NYSE (25,4 %). Vinte e seis milhões de pessoas dependem dos serviços que oferece. É uma das 20 empresas mais rentáveis do país. Nos últimos sete anos, a companhia lucrou quase 10 mil milhões de reais. Desse montante, distribuiu 3,4 mil milhões aos seus acionistas e de uma forma generosa – a lei obriga a um pagamento mínimo de 25% do lucro, mas a empresa distribuiu dividendos que superaram 48% o mínimo legal. Nenhuma das grandes companhias de saneamento com ações negociadas na bolsa de Nova York deu ganhos tão bons em dividendos quanto a Sabesp.
Este é um dos fatores que explica a atual crise: preocupada em remunerar os acionistas, a empresa descurou o investimento ao ponto da total irresponsabilidade. Só assim se compreende o colapso do abastecimento de água no coração industrial do país.
Plano de emergência
“É facto consumado. O racionamento – ou rodízio, como queiram – já ocorre há mais de um ano e afeta especialmente as regiões mais pobres de São Paulo”, escreve o coordenador do MTST, Guilherme Boulos
“Em primeiro lugar, nós queremos um plano emergencial para minimizar o impacto desse racionamento que já ocorre nas periferias”, disse Guilherme Boulos durante a manifestação. “Instalar caixas d’água, cisternas e poços artesianos. Além disso, é necessário ter maior transparência do governo e participação popular no comité de gestão da crise. O movimento exige ainda o fim imediato dos contratos de demanda firme e nenhum reajuste na tarifa, isso é um absurdo”, explicou.
A marcha, que percorreu S. Paulo durante duas horas, até se concentrar diante do Palácio do governo do Estado, decorreu ao som do funk “Não vai faltar água”, em que a voz do governador dizendo que não iria faltar água em São Paulo é mixada com um “batidão” do ritmo funk. Bem humorados, os manifestantes apresentavam coreografias ao estilo de escolas de samba, como Índios fazendo a dança da chuva, um caminhão-pipa desfilando, e até Alckmin na banheira. Texto:EsquerdaNet/ Portugal. Fotos: Contadagua.Org
O presidente nacional do PMDB Michel Temer considera grave a afirmação do Lula “de ter impedido a divulgação de supostos casos de corrupção no governo Fernando Henrique Cardoso”. Lembrou que o funcionário público não pode, perante a Constituição, “acobertar gestos de corrupção”.
Lula repetiu uma estória velha, por várias vezes publicada pela imprensa, nenhum presidente investiga o antecessor.
Ora, ora, quem está acobertando o maior roubo da história é a Câmara dos Deputados, da qual Temer é um dos principais líderes.
Estava prevista para 9 de dezembro de 2004 a divulgação do relatório da CPI do Banestado pelo deputado José Mentor.
Não deu. A apresentação ficou transferida para este mês de fevereiro.
Hoje é feriado dominical. Amanhã, primeiro de março, ninguém trabalha. Na terça idem, que os deputado estão retornando de suas bases. E, pra completar, ninguém encontra Mentor.
A orquestração do discurso de Lula constitui balão de ensaio. A CPI do Banestado descobriu quadrilhas e mais quadrilhas de sonegadores, de doleiros, de traficantes, de contrabandistas, de políticos corruptos do judiciário, do legislativo, do executivo, e até da imprensa – o chamado quarto poder.
Tem uma penca de bancos envolvidos, e uma cachoeira de provas de que a corrupção foi das grossas. Que a transferência de bilhões e bilhões de dólares para o exterior aconteceu com o franco consentimento do Banco Central.
Kennedy Alencar chuta o balão de ensaio: “Ou (Lula) prova o que disse e arruma uma bela desculpa para não ter revelado tal fato até hoje. Ou se desculpa imediatamente, dizendo ter sido leviano para amenizar a trapalhada. Ou será acusado de ter prevaricado, como disse o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio, dando palco a uma desgastante batalha política e jurídica”.
Deixa de besteira, Kennedy. Só se for mais uma batalha de Itararé. Todo Brasil sabe o que rolou nas privatizações. A imprensa cansou de denunciar, e não deu em nada.
O que a imprensa quer esconder é a lista da CPI do Banestado.
Duvido você escrever sobre o assunto, sem essa de defender o chamado sigilo bancário.
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A guerra de hoje é outra, e vem sendo travada em toda América Latina. Para golpear primeiramente os presidentes do Brasil, da Argentina, da Bolívia, da Venezuela. Depois, pelo efeito dominó, os presidentes do Equador, Uruguai e Chile.
O texto acima, O Brasil está à beira de uma guerra, escrevi em 27/02/2005 no Aqui e Agora.
A Comissão Parlamentar (Mista) de Inquérito (CPI) de Evasão de Divisas, ou CPI do Banestado foi criada pela Câmara dos Deputados em 26 de Junho de 2003 a fim de investigar as responsabilidades sobre a evasão de divisas do Brasil para paraísos fiscais, entre 1996 e 2002, quando foram retirados indevidamente do país mais de US$ 84 bilhões através de contas CC5 do Banco do Estado do Paraná ou Banestado, segundo estimativas reveladas pela operação Macuco, realizada pela Polícia Federal.
O presidente da CPI foi o senador Antero Paes de Barros (PSDB), o vice-presidente foi o deputado Rodrigo Maia (PFL) e o relator foi o deputado José Mentor (PT).
O desempenho do relator da CPI, o deputado José Mentor, foi bastante criticado, sendo ele acusado por alguns parlamentares de ter sabotado a CPI. Mentor foi autor também de um polêmico projeto que se aprovado daria anistia a todas as pessoas que enviaram ilegalmente para o exterior. Segundo o deputado, tal medida teria como objetivo repatriar recursos no exterior. Após um ano e meio de investigações, Mentor concluiu o relatório sugerindo o indiciamento de 91 pessoas pelo envio irregular de dinheiro a paraísos fiscais através de contas CC5, desvios que chegariam na ordem de R$ 150 bilhões. Entre os indiciados, Gustavo Franco (presidente do Banco Central no governo de Fernando Henrique Cardoso), o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta e o dono das Casas Bahia (maior rede varejista do Brasil), Samuel Klein. 1 2 Por sua vez, o PSDB queria apresentar uma “outra versão da CPI” na qual, por exemplo, as acusações contra Gustavo Franco apareceriam de forma “mais branda”.
Também foram acusados por evasão de divisas: Ariovaldo Carmignani, ex-presidente da Sabesp, e Paulo Domingos Knippel Galletta, ex-diretor financeiro da Sabesp. A Sabesp sempre foi um antro de bandidos.
Escreveu Josias de Souza: Um dos elementos que rendeu ao relatório de Mentor o carimbo de “partidarizado” foi a proposta de indiciamento de executivos da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado) e da Companhia Riograndense de Telefonia, por operações de 1997 nas quais as empresas seriam consideradas “suspeitas” de lançamento de ações no exterior. Ambas eram estatais e sob gestão tucana.
Mentor requer ao Ministério Público que aprofunde a investigação sobre as operações realizadas pelas empresas.
Entre os empresários indiciados, estão Samuel e Michel Klein. Donos das Casas Bahia, eles são acusados de sonegação, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e importação fraudulenta por meio da empresa Parainvest.
O deputado Sérgio Miranda (PC do B-MG) também quer incluir no relatório a responsabilização do sistema financeiro pelos crimes de evasão de divisas.
Folha de S. Paulo: A CPI foi colocada em suspeição, quando começaram a vazar pela imprensa dados sigilosos referentes a documentos em poder da CPI. Devido à atuação da comissão o governo foi acusado pela oposição de “blindar” o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, por meio de uma medida provisória que lhe deu foro privilegiado.
Meirelles foi investigado pela CPI do Banestado por evasão de divisas e sonegação fiscal. O último alvo de vazamento de informações da CPI foi o vice-líder do governo no Senado, Ney Suassuna (PMDB-PB), que também é investigado por evasão de divisas e sonegação.
O racionamento de água em São Paulo evaporou da página dos jornais. É mais fácil encontrar denúncias de que, no futuro, pode faltar energia elétrica do que a presente mais constante na vida dos paulistas, a falta de banho. Os malabarismos linguísticos para secar o governo federal e irrigar o governo de São Paulo com boas notícias é algo que deveria concorrer ao Prêmio Nobel da HiPÓcrisia…
Todos sabemos da parceria entre o Instituto Millenium & o PSDB. Não só pela declaração da D. Judith Brito e da ANJ, mas porque a prática diuturna dos grupos mafiomidiáticos é por demais evidente. Estão todos preocupados em destruir a Petrobrás, mas ninguém ousa levantar um dedo para incriminar os que já estão presos por terem fraudado a empresa. Por que é mais fácil acusar contra quem não só não há qualquer denúncia como há sobejas provas de que fez o que nenhum outro governante tinha feito até agora, do que trazer à luz do sol o papel das maiores empresas no maior assalto à Petrobrás?!
A lista dos maiores envolvidos está aí, gente fina das das empreiteiras: Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia; Agenor Franklin Magalhães Medeiros, José Aldemário Pinheiro Filho, Mateus Coutinho de Sá Oliveira e José Ricardo Nogueira Breghirolli, da OAS; Ricardo Ribeiro Pessoa, da UTC Participações; Dalton dos Santos Avancini, Eduardo Hermelino Leite e João Ricardo Auler, da Camargo Corrêa; e Gerson de Mello Almada, da Engevix. E ainda falta a principal, a Odebrecht, cereja do bolo empresarial no assalto à Petrobrás. Por que eles não são objeto de reportagens, mostrando o que eram e como ficaram? Por que o apartamento do Lula é matéria de capa mas o enriquecimento deste pilantras com dinheiro da Petrobrás não merece uma linha nas milhares já escritas pelas cinco irmãs (Folha, Estadão, Veja, Globo & RBS)?!
Toda hora Antonio Imbassahy, Álvaro Dias, Fernando Francischini tem mentiras divulgadas contra o Lulinha, que eles divulgaram ser o dono da Friboi, mas nada dizem a respeito dos seus financiadores? Por que não mostram com quem andava Alberto Youssef? Quem eram suas amizades, com quem trabalhava?
Com a mesma desenvoltura com que aplicam a lei Rubens Ricúpero para esconder o que lhes pertence e mostrar por diversionismo em relação à Operação Lava Jato, também a aplicam em relação ao racionamento de água em São Paulo.
Se rir é o melhor remédio, ria de quem não tem rio
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por José Simão
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Carná 2015! As águas vão rolar!
Paulista não pode mais usar pingo nos is! E estão proibidas as expressões: lavar a égua e lavou tá novo
Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República!
E olha essa faixa em Pirangi: “II Concurso de Peidos! Pirangi 2015”.
O problema não é participar, é ser jurado.
E o Palmeiras contratou o Ryder pra fazer dupla com o Valdívia?
Os Chinelos. Próxima contratação será o atacante Havaianas!
E o Ministro do Apocalipse Levy quer a levytação dos preços.
Os preços lá em cima, levytando!
Rarará!
Joaquim Levy
E sabe como se chama o imposto que o novo governo grego quer derrubar? ENFIA!
Verdade! Imposto de grego!
Todo imposto devia se chamar Enfia. “Dilma lança mais um enfia”. Então ENFIA!
Rarará!
E a grande bomba da semana! Rodízio da Sabesp: 2 dias com água e 5 sem água! 5 X 2! Pior que o 7 a 1! Entendi o rodízio da Sabesp: 2 dias com água e 5asec! Rarará!
Paulista vai ser reconhecido no aeroporto pelo fedor. “Tapa o nariz que lá vem um paulista.”
Vou lançar o perfume Alckmi Número 5! Fleur de Chuchu!
E em São Paulo mandar cagar no mato não é ofensa, é economia de água!
Paulista não pode mais usar pingo nos is! Desperdício de pingos.
E estão proibidas as expressões: águas passadas, lavar a égua, nó em pingo d’água (nó em pingo d’água é crime inafiançável), lavou tá novo, olhos rasos d’água e foi tudo por água abaixo.
Estão proibidas as doenças: gota e barriga d’água! Rarará!
E adorei a charge do Nani com o corretor vendendo apartamento: “Dois quartos, sala, cozinha e uma falta d’água maravilhosa”.
Eita! Rarará.
E essa piada pronta: “Cerveró ameaça processar quem produzir máscaras com seu rosto no Carnaval”. A fábrica desistiu e agora vai de Graça Foster!
Quem não tem Cerveró vai de Graça Foster! O susto é o mesmo.
E a minha cara pra máscara de Carnaval só falta o elástico.
Então não falta mais nada. Acabei de ganhar o elástico. Rarará!
E olha a placa na porta do banheiro da empresa de um amigo meu: “Está faltando água! Favor cagar em casa!”. Rarará.