DIREITA VOLVER Fora Dilma e defesa dos governos tucanos de Alckmin, Marconi Perillo, Azambuja, Jatene e Beto Richa

Polícia Militar, Bancada da Bala e Bolsonaro, e seu cantor Lobão, fecham ruas para a passagem das viúvas da ditadura

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É isso aí, a polícia dos governadores de São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e Paraná está, neste domingo, nas ruas para engrossar as fileiras da marcha golpista para derrubar Dilma Rousseff.

É uma conspiração que esconde o nome do presidente desejado pelos nazi-fascistas, empresas estrangeiras, banqueiros, e a podre elite dos ricos, representada por um por cento da população.

Uns dizem que é Aécio Neves, derrotado nas ultimas eleições; outros o vice de Dilma, Michel Temer; mas, os que pedem a intervenção de um exército estrangeiro esperam a volta de um militar presidente e o retorno da ditadura.

Essa minoria quer a polícia nas ruas, porque teme o povo em geral.

Esse “nojo do povo” do marechal João Figueiredo nasce de baixas emoções, e o temor é uma delas.

Na ditadura militar de Castelo Branco, Costa e Silva, Triunvirato Militar, Médici, Geisel e Figueiredo, a ditadura era praticada para descobrir invisíveis exércitos da Liberdade, da Igualdade, da Fraternidade. Daí o pedido da polícia nas ruas, que eles temem os sem terra, os sem teto, os sem nada.

Escrevem Joana Suares e Natália Oliveira: “Para o protesto de domingo (16), contra o governo federal, a Polícia Militar afirma que os manifestantes vão poder fechar as ruas (…) O Comandante do Policiamento Especializado Robson Queiroz afirmou ainda que perfis de manifestantes são ‘distintos’.

Ainda segundo a polícia, haverá diálogo com os manifestantes no domingo, e serão 2.000 policiais da Cavalaria, Batalhão de Choque e Policiamento Especializado acompanhando os manifestantes”.

Essa ‘distinção’ acontece até com a polícia de governador petista. Que a polícia no Brasil de 2015 é a mesma polícia de 1964. Não mudou nada.

Propaganda do
Propaganda do “fora Dilma”

Máfia dos fiscais da República do Paraná de Richa

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Indiciado sob a acusação de ser o chefe político do esquema de corrupção na Receita Estadual do Paraná, o empresário Luiz Abi Antoun pagou despesas de hospedagem do secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, num dos principais hotéis de Curitiba. O pagamento de pelo menos seis diárias, no valor de R$ 1.751,40, foi feito pela empresa Alumpar Alumínios, de propriedade da família Abi Antoun.

Registro do hotel Bourbon, obtido com exclusividade pela reportagem da Gazeta do Povo, mostra que Mauro Ricardo Costa e a esposa se hospedaram no local entre os dias 31 de dezembro e 5 de janeiro. Segundo a reserva, que identifica Costa como “futuro secretário da Fazenda do PR” e foi feita em 9 de dezembro, o pagamento da estadia correu por conta da Alumpar. No total, cada diária na suíte premier do hotel saiu por R$ 278 mais 5% de ISS, totalizando R$ 1.459,50. O documento menciona que o “Sr. Pablo virá pagar no hotel”. Já as despesas extras, como o uso da garagem do hotel e o consumo de produtos do frigobar, foram pagas pelo próprio secretário – não há o valor no documento.

Outro registro aponta que Costa se hospedou no hotel entre os dias 7 e 8 de dezembro, também com a diária, no valor total de R$ 291,90, paga pela Alumpar.

Empresa de Abi
Sediada em Londrina, a Alumpar Alumínios pertence à GV Alumínios e à KLM Brasil Indústria Eletrônica. Esta última, com sede em Cambé, tem como sócios os dois filhos de Luiz Abi: Kouthar e Nemer Abi Antoun. De acordo com a certidão da empresa, Nemer é representado na sociedade pela mãe, Eloiza Fernandes Pinheiro Abi Antoun.

Os documentos da Junta Comercial apontam ainda que o próprio Luiz Abi constava como sócio da KLM quando ela foi criada, em setembro de 1990.O empresário, porém, deixou a sociedade em maio de 2012. Já Eloiza, que também participou da sociedade quando a KLM foi criada, deixou o controle da empresa em outubro de 1997. Em 29 de maio de 2012, voltou a figurar como sócia, mas, no mesmo dia, saiu da sociedade junto com o marido.

Fraudes
Há pouco mais de dez dias, o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) indiciou 109 pessoas na segunda fase da Operação Publicano, que investiga um esquema de corrupção na Receita Estadual. Primo do governador Beto Richa (PSDB), Luiz Abi é apontado como o operador político do esquema, que consistia em uma rede de extorsão e subornos, pagos por empresários, para bloquear cobranças milionárias de impostos estaduais devidos por empresas de Londrina e região.

Em outra ponta, empresários também pagariam para se tornarem “blindados” e protegidos das fiscalizações da Receita. Segundo o Gaeco, o próprio Abi, por exemplo, teria ordenado o encerramento de uma fiscalização na GV Alumínios, uma das proprietárias da Alumpar.

“Confio em Deus e amo a minha família. Só isso que tenho a dizer”, afirmou Abi recentemente, na única declaração pública que fez sobre o tema. Já Richa sempre alegou ter apenas “relações sociais” com o empresário e ressaltou que não pode ser punido pelos erros de outras pessoas

Leia mais sobre a Operação Publicano na República do Galeão do Paraná tucano

Especial Professores em Luta: um mês da truculência no Paraná

Foto: Joka Madruga
Foto: Joka Madruga

Em 29 de abril, mais de 200 pessoas, a maioria professores, ficaram feridas após ação da Polícia Militar (PM), a mando do governador Beto Richa, para dispersar os manifestantes que protestavam contra um projeto de lei que altera a Previdência no Paraná. O Brasil de Fato reuniu uma série de matérias e análises sobre o caso que completam um mês, nesta sexta-feira.

MATÉRIAS

Governo do Paraná descumpre Lei de Acesso à Informação

Após aprovar lei no dia do massacre, Richa saca R$ 500 milhões da previdência

Armas: do Oriente Médio ao Centro Cívico de Curitiba

Governo do Paraná gastou R$ 6,3 mi com um só fabricante de armas em 2014

Praça Nossa Senhora da Salete é rebatizada por jovens em Curitiba

A casa caiu: Beto Richa e o governo em xeque

ARTIGOS

12 % de aumento? “Nem tudo que reluz é ouro”

DEPOIMENTOS

29 de abril: o ocaso da civilização

Foto: Joka Madruga
Foto: Joka Madruga

Os tucanos sugam o sangue dos brasileiros, que José Serra pretende transformar em zumbis

fome salário mínimo bolsa família

Aumentou o número de brasileiros que não pagam contas básicas da casa, como as de água, luz e telefone.

Informou o Jornal Dito Nacional da Globo: O consumo de energia na casa de Seu Edmaldo é praticamente o mesmo desde o início do ano, mas o valor da conta de luz deu um salto. Saiu de pouco mais de 60 reais para mais de 130 reais. O aposentado atrasou quatro contas e para quitá-las agora só com a ajuda de um banco.

“Eu vou ter que fazer para pagar estas contas um empréstimo consignado para quitar essas dívidas para não ter o corte da minha energia”, diz Edmaldo Panza.

Veja quão miserável é a vida de um aposentado brasileiro ou de um trabalhador que recebe o salário mínimo, a porcaria de 788  reais. Não dá nem para comer. E como pagar 130 de luz?

Os servios básicos de uma casa estão todos nas mãos de piratas estrangeiros. Que só pensam no lucro. Veja o caso do serviço de abastecimento d’água de São Paulo. Quanto mais falta na torneira, mas cara fica a água por causa do racionamento. A Sabesp depois que teve suas ações vendidas na bolsa de Novas Iorque, o governador Geraldo Alckmin passou a aumentar a conta d”água dos paulistanos. E a Sabesp fornece água de péssima qualidade. Água imprestável para beber. Como é possível um salário mínimo comprar água engarrafada?

água mais cara gasolina

Segundo o SPC – um serviço de espionagem dos miseráveis, dos bolsa família, dos salário minímo e da classe média baixa -, a inadimplência dos serviços como luz, água e telefone está subindo mais do que a média dos outros setores da economia. Para o professor de finanças do Ibmec Eduardo Coutinho, esse é um efeito da inflação e de aumentos recentes de tarifas. No país, a energia elétrica ficou 38,12% mais cara só neste ano.

“O consumidor de baixa renda, a maior parte do consumo dele diz respeito aos custos fixos, custo de vida normal, energia, transporte, alimentação, moradia. Então, qualquer aumento nesses itens afeta mais estas pessoas do que aquelas que ganham bem mais do que necessitam para as despesas básicas do dia a dia”, diz Eduardo Coutinho.

Contas da casa atrasadas revelam que o consumidor tem dado prioridade a outras despesas e é também há mais gente exposta ao risco de interrupção no fornecimento dos serviços, a ter o nome inscrito no SPC. O Procon recomenda negociar o parcelamento dessas dívidas e redobrar o cuidado para não se enrolar mais ainda. A recomendação é ficar no escuro, e nem precisa recomendar não ligar o ar condicionado, o chuveiro elétrico, que casa de pobre não tem nenhum luxo.

“É importante que, ao fazer a proposta de negociação, o consumidor saiba que além da cobrança mensal da prestação de serviço, vai ser incluída também na fatura a parcela da negociação do débito anterior”, diz Marcelo Barbosa, coordenador do Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Que essas empresas estrangeiras são cruéis. Quando a lei manda que não se corte a água, nem a luz de pessoas com doenças terminais. Inclusive de anciãos.

Depois das privatizações tucanas, a vida do brasileiro ficou mais cara, e o salário mínimo não acompanha os aumentos dos preços dos serviços essenciais.

O salário mínimo é realmente mínimo. Mas a direita, as elites brasileiras consideram ele muito alto. Foi o que disse Armínio Fraga, que seria o chefe da equipe econômica de Aécio Neves presidente.

Armínio Fraga

O PSDB no poder é uma declaração de morte para o povo. Mesmo sem eleger Aécio, os tucanos estão praticando suas maldades na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e nos governo estaduais.

Na Câmara, o PSDB aprovou o projeto de lei da terceirização geral, ampla e irrestrita, Que transforma todos os empregos em temporários e indiretos. O trabalhador passa a ser um PJ, um pobre coitado de vida servil, sem nenhum direito trabalhista.

No Senado, José Serra acaba de estender o tempo de serviço de todos os empregados, de esticar a aposentadoria dos 70 para os 75 anos. Isso significa sugar o sangue do trabalhador até que ele esteja incruento, com o pé na cova. É um projeto de lei de um vampiro, que pretende transformar a maioria dos brasileiros em zumbis.

Nos Estados, os governadores tucanos maltratam o povo, os funcionários públicos, os professores: Geraldo Alckmin, com São Paulo sem água. No Paraná, Beto Richa promoveu no último dia 29 de abril uma chacina.

Brum
Brum

Panelaço nos bairros ricos de São Paulo é para espantar o mosquito da dengue…

300 de Esparta

por Gilmar Crestani

Amorim
Amorim

Heróis não foram os 300 de Esparta comandados pelo Rei Leônidas que enfrentaram o poderoso exército persa no desfiladeiro das Termópilas. Até porque eles só tinham um escudo numa mão e a espada noutra para enfrentar uma epidemia de imortais. Iguais aos paulistas com dengue, lutaram sem água.

Choque de gestão é isso que acontece na gestão da saúde pública em São Paulo, o resto é coisa do PT. 300 casos por 100 mil pessoas só os espartanos e o PSDB conseguem. E viva o partido com os melhores quadros… Se a má gestão tivesse sido coisa isolada, do Alckmin, e estaria desculpado. Mas tem sido rotina por onde passa o PSDB. Foi assim na Paraíba do Cássio Cunha Lima, nas Minas Gerais do Aécio Neves, no RS da Yeda Crusius e agora também no Paraná do Beto Richa.

Não fossem os Fernando Gouveia espalhados pelos grupos mafiomidiáticos e o PSDB já teria sido varrido para o lixo de onde nunca deveria ter saído. Além do Poder Judiciário, segundo Jorge Pozzobom do PSDB gaúcho…

FHC, que é chamado para comentar até pum do Lula, não dá um pio sobre a dengue em São Paulo nem sobre o fascismo policial instalado no Paraná!

Ao invés de enfrentarem a dengue, a Jovem Pan, famosa por seu puxasaquismo do PSDB, associou-se à Globo e demais veículos do Instituto Millenium para venderem a ideia de caos no Brasil durante a Copa. Tínhamos seleção, mas a administração da Copa estava em cheque, manchetava a Folha de São Paulo. É, não tivemos dengue, tivemos administração mas não tivemos seleção. E agora vê-se que a dengue está impondo uma derrota alemã no planejamento administrativo da mídia pelo PSDB. Se a AMBEV, a Multilaser e o Banco Itaú tivessem investido em saúde pública ao invés de amestrar uma manada para xingarem Dilma na abertura da Copa, talvez os paulistas poderiam estar comemorando algo melhor que uma epidemia de dengue.

Fica ainda mais incompreensível o que está acontecendo na medida que São Paulo vive, sim, racionamento de água. Imagine se tivesse em abundância. Estados onde não houve racionamento d’água e onde o PSDB foi apeado do poder, a dengue regrediu. Esta epidemia é o exemplo pronto e acabado do compadrio dos sucessivos governos paulistas e os grupos Abril, Folha, Estadão e Globo. Se estes fatos estivessem acontecendo num governo petista, haveria reportagens especiais, e até a cunhada do Vaccari seria presa acusada de transportar mosquitos transmissores. Não há minutos infindáveis no Jornal Nacional, entrevistas nas páginas amarelas da Veja.

Por isso que se diz que o panelaço nos bairros ricos de São Paulo é para espantar o mosquito da dengue…

Tivemos mensalão, petrolão e agora temos o mosquitão. Só que este não aparece porque nossa imprensa é dengosa. Quando envolve PSDB, só faz cafuné…

Epidemia de dengue afeta 1 a cada 4 cidades

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Mapeamento federal inclui a capital paulista, pela primeira vez, entre os municípios com alta transmissão da doença

No Estado de São Paulo, 82% das cidades estão em situação epidêmica, com mais de 300 casos por 100 mil pessoas

NATÁLIA CANCIANDE BRASÍLIA

Uma em cada quatro cidades do país já apresenta epidemia de dengue, segundo levantamento do Ministério da Saúde a pedido da Folha.

O Estado com a situação mais crítica é São Paulo, onde 82% dos municípios estão nessa condição. Entre eles, a capital paulista, que, pela primeira vez, aparece em situação epidêmica da doença no mapa do governo federal.

O parâmetro adotado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para caracterizar a epidemia é quando a incidência de dengue supera 300 casos por 100 mil habitantes.

De 5.570 cidades brasileiras, 1.397 estão nessa condição, sendo 530 em São Paulo.

O levantamento mostra um avanço acelerado do vírus pelo país. No anterior, com informações do começo de março, 511 municípios estavam em epidemia. Um mês depois, esse número quase triplicou.

Além da capital paulista, outras seis capitais já aparecem no grupo epidêmico: Florianópolis, Goiânia, Palmas, Rio Branco, Recife e Natal.

VULNERÁVEL

Na avaliação de Giovanini Coelho, coordenador do Programa Nacional de Controle de Dengue, a combinação entre condições climáticas favoráveis e modo de vida urbana, com problema no abastecimento de água (que leva a população a armazenar o produto) e na coleta de lixo, tornam o Brasil vulnerável à dengue.

Outro problema, diz, é a falta de instrumentos de controle mais eficazes, como vacina e medicamentos específicos.

“As ferramentas hoje disponíveis são de eficácia limitada. Só temos o combate ao vetor. Isso torna a situação desafiadora. Se é difícil fazer o controle onde há boa estrutura, imagina num cenário em que não tem rede de água ou coleta regular de lixo.”

Os números do Ministério da Saúde consideram todas as notificações da doença, com base em fatores clínicos/epidemiológicos, e não só em confirmações depois de contraprova em cada município.

O critério segue recomendação dos planos de contingência quando há alta expressiva de casos de dengue.

Os dados apontam que, nas cidades em epidemia, a incidência média é de 1.480 casos por 100 mil habitantes –quase cinco vezes a referência básica da OMS. No Brasil, a média é de 367 casos por 100 mil, conforme dados do ministério atualizados até 18 de abril. Na capital paulista, atingiu 346.

O mapeamento aponta que 26 Estados têm ao menos uma cidade em epidemia. Só o Distrito Federal fica de fora.

O topo do ranking de incidência de dengue é ocupado por cidades de pequeno e médio porte. A principal é São João do Cauiá, no Paraná, que tem 6.044 habitantes –lá, é como se uma em cada cinco pessoas tivesse sido contaminada pelo Aedes aegypti.

Coordenador de epidemiologia da cidade, Magno Zonta diz que a situação começa a ser controlada após atingir o auge em fevereiro. Agentes têm aplicado multas em quem mantém água parada e alunos fazem “miniarrastões” no entorno das escolas na caça de focos do mosquito.

Paraná. 217 professores feridos festejam queda do secretário policial

Que fique como lição para os truculentos secretários de segurança e comandantes das polícias militares: o governador sempre tira o dele da reta.

 

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Cai, não cai. Caiu!

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Até o asfalto frio das ruas que cortam o Centro Cívico, que ficaram tomadas por cartuchos de balas e restos de bombas, sabiam do comprometimento do secretário de Segurança, Fernando Francischini, nos atos de barbárie do dia 29. Mas, para o governador Beto Richa, parecia que isso não era suficiente para subsitituí-lo, até porque, em matéria de culpabilididade pela barbárie, Beto Richa está alguns degraus acima. No entanto, a situação ficou insustentável na medida em que o secretário truculento e que gosta de ir a programas televisivos de gosto duvidoso mostrando armas na cintura, se indispôs contra a caserna, despertando a ira dos militares. Também foi forte a pressão pública por sua queda, não só dos(as) educadores(as), mas da população em geral que sabe muito bem que ele foi um dos responsáveis pelos atos do dia 29/04.

Para nós educadores e educadoras, as lembranças que guardaremos de Francischini – e fazemos questão de guardá-las – serão as piores possíveis. Como secretário, ele planejou o cerco ao Centro Cívico e durante as duas horas em que educadores(as) foram vítimas das balas, bombas e sprays, ele não fez nada para cessar a violência. Depois esquivou-se – com a dancinha que protagonizou em fevereiro quando, ao tentar abrir a porta do camburão com os(as) deputados(as), fugiu de um manifestante -, atribuindo culpa e responsabilidade pelo atos do dia 29 aos(às) manifestantes e policiais. Foi desmentido por um grupo e por outro e pelas fartas imagens dos acontecimentos que não deixam dúvidas e que varreram o mundo mostrando toda a violência policial chefiada pelo secretário.

Desde que foi chamado pelo governador Beto Richa para ser secretário, sabíamos que sua presença representava um total retrocesso aos Direitos Humanos e às políticas de segurança pública que vão além de criminalizar jovens, pobres e negros. O que não prevíamos é que, além destes grupos sociais, Franscischini se especializaria também em bater e prender professores(as), funcionários(as) de escola, estudantes e servidores(as) públicos(as). E não foram poucas as vítimas só no dia 29, já que contabilizam mais de 217 feridas.

Poderíamos comemorar a sua queda, afinal é uma vitória do movimento. No entanto, as lembranças das cenas do dia 29 ainda estão nítidas em nossa memória e soam como um triste lamento daquilo que um governo insano produziu e ainda é capaz de produzir de violência, de truculência e de barbárie.

Já vai tarde e se que depender de nós, não voltará tão cedo!

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29 de abril: é dia de luto, é dia para se recordar sempre

Direção Estadual da APP-Sindicato

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Aliedo

O que assistimos, neste 29 de abril, foge a qualquer explicação ou análise política. Beira a insanidade. O que o governador Beto Richa, o secretário Fernando Franscichini e o deputado Ademar Traiano fizeram, ao jogar policiais da tropa de choque contra o funcionalismo público – com balas de borrachas, sprays de pimenta, bombas de gás lacrimogêneo – é do tempo da ditadura, em que truculência e a violência varriam a todos que se manifestassem contrários ao regime.

É inadmissível, em pleno estado democrático de direito, que cenas como estas aconteçam. É inadmissível que governos e legisladores eleitos democraticamente portem-se como ditadores e usem da ação violenta para impedir o povo de acompanhar as decisões parlamentares. É inadmissível que profissionais da Educação sejam agredidos pela força policial.

As cenas de hoje nos levam a perguntar: quanto vale a vida dos mais de 200 feridos, governador? Talvez R$ 1,5 bilhão por ano? Pois é este montante que senhor terá ao fazer os tais ajustes na previdência e, assim, contentar também, com benesse, os deputados que votaram a favor do PL 252/2015.

Quanto vale a dignidade dos parlamentares ligados aos mandos palacianos de Richa? Enquanto protagonizam no palco vazio da Alep o farsesco teatro da normalidade, na rua em frente professores são violentados pela truculência policial. Quanto vale as decisões do sistema judiciário paranaense? Que, por certo, fazem a deusa Têmis tirar a venda por vergonha destas decisões, quase sempre favoráveis ao governo.

Repete-se, em pior grau, o ‘30 de agosto de 1988’. Pior porque, em 88, estávamos ensaiando os primeiros passos da democracia após a ditadura. E no início da noite de ontem, uma nota lacônica e zombeteira do governo do Estado atribui aos manifestantes a culpa pelos mesmos. A polícia, diz a nota (para espanto de todos que estavam na Praça Nossa Senhora da Salete), defendeu-se. Algozes viram vítimas para justificar agressões injustificáveis. As imagens mostradas ao mundo não deixam dúvidas de quem se defendia do que.

Ao funcionalismo público, e em especial professores e funcionários de escola, a APP-Sindicato, garante que não recuará da defesa dos direitos da classe trabalhadora. Que seja luto, que seja memória, para não esquecermos jamais um governo insano e suas tiranias.

denúncia golpr richa paraná

Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná faz julgamento simbólico do massacre da polícia de Beto Richa

Julgamento de Beto Richa: Culpado
Julgamento de Beto Richa: Culpado

O teatro da reitoria da UFPR ficou lotado na noite desta sexta-feira(08) para acompanhar o Julgamento Moral sobre o Massacre do Centro Cívico de Curitiba ocorrido no dia 29 de abril de 2015.

Juristas renomados como Celso Antonio Bandeira de Mello (Professor Emérito da PUC-SP, o maior jurista do Direito Administrativo brasileiro de todos os tempos), Jorge Luiz Souto Maior (jurista e magistrado, USP), Pedro Rodolfo Bodê de Moraes (sociólogo especialista em segurança pública, UFPR) e Larissa Ramina (Professora de Direito Internacional da UFPR) foram os julgadores.

O julgamento iniciou com depoimentos de representantes dos sindicatos e movimentos sociais. O professor Hermes Leão, presidente da APP-Sindicato destacou a falta de diálogo e a truculência do governador desde que foi reeleito. “Em uma de suas primeiras ações como governador, enviou um pacotaço para a Assembleia Legislativa e alterou uma lei que acabou com a eleição de diretores(as) de escola”, afirmou. Ele também destacou que o Paraná vive hoje, infelizmente, um processo de ditadura e afirma que prova disso é o aparato militar utilizado na última semana contra os(as) servidores(as). O público também pode acompanhar as manifestações de Fabio Konder Comparato (jurista, USP) e Flavia Piovesan (jurista, PUC-SP), elaboradas especialmente para a ocasião.

Fabio Comparato disse que as oligarquias sempre mandaram no Brasil, e recomendou reformulação da legislação penal com responsabilização das autoridades pela utilização de força policial em manifestações. Piovesan criticou o Massacre do Centro Cívico e todo o autoritarismo contrário aos direitos humanos.

O governador Beto Richa (PSDB) foi convidado para o evento, mas não compareceu. Enviou seu advogado pessoal, Arnaldo Busato, que comparou o evento ao Tribunal Jacobino Revolucionário, chamou seu cliente de “Roberto Richa” e disse que para ele toda a culpa pelo massacre é do ex-secretário de segurança, Fernando Francischini. Os presentes se colocaram de costas para o advogado e começaram a gritar “renúncia, renúncia”.

Jorge Luiz Souto Maior afirmou que a lei aprovada durante o massacre não é legítima, e falou em responsabilização do governador. Já a professora Larissa Ramina falou em responsabilização internacional do governo Beto Richa pelo Massacre do Centro Cívico. Pedro Bodê pregou a desmilitarização da PM e unificação das polícias, assim como a possibilidade de insubordinação por parte de policiais. Celso Antônio Bandeira de Mello disse que o responsável pelo Massacre de Curitiba é o governador Beto Richa (PSDB), que cabe o Impeachment, e que José Richa deve estar com vergonha do filho: disse “filho de peixe, peixinho é, mas nesse caso é tubarão”.

A decisão final do júri foi pela responsabilização do governador Beto Richa pelo massacre.

A carta final será divulgada no portal da Faculdade de Direito.

O PSDB apóia chacina de Richa no Paraná, e indica coronel Telhada para presidir Comissão de Direitos Humanos em São Paulo

Amarildo
Amarildo

O Estatuto da Criança e do Adolescente cria “monstrinhos” que a redução da maioridade penal pretende encarcerar. “Estamos falando de assassinos, estupradores e assaltantes.” Em alguns dias as declarações poderão ser atribuídas a ninguém menos do que o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

A opinião foi expressa nesta quarta-feira 6 pelo deputado estadual e ex-policial militar Coronel Telhada (PSDB) em audiência pública da Comissão Especial da Maioridade Penal realizada na Câmara dos Deputados.

Na semana passada, o controverso deputado foi oficializado no Diário Oficial do Estado como um dos três indicados do PSDB para compor a Comissão de Direitos Humanos no estado. Ele foi escolhido pelo partido em sua bancada de 22 parlamentares, a maior da Casa. In Rede Brasil Atual

Concordo com o jornalista Marcos Simões: “Piada de muito mau gosto. Quem conhece essa figura sabe do que ele gosta”. É um legítimo tucano. “Evangélico, Telhada já afirmou que perdeu as contas de quantos matou em serviço. Admiradores o exaltam como símbolo de uma PM dura”. In UOL

Telhada além de defender a ditadura militar, é um divisionista, antipatriota, racista que não esconde seu preconceito contra os nortistas e nordestinos.

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“Nunca esqueça quem é Beto Richa”. Vídeo mostra detalhes do massacre tucano dos professores em Curitiba

No meio das bombas e balas, cinegrafista registrou em detalhes o desespero e a indignação de professores e servidores públicos de Curitiba atacados pela polícia do governador Beto Richa (PSDB), no dia 29 de abril.

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A produtora independente Cine Monstro registrou o massacre.

Em um vídeo de 9 minutos, parte da crueldade e covardia de uma polícia, que jogou bombas de gás lacrimogêneo e de efeito imoral, e que atirou com balas de borracha e de festim contra indefessos grupos de idosos, mulheres, vendedores ambulantes, professores e funcionários públicos.

Em diversos momentos as imagens registram os manifestantes implorando para que a polícia parasse os atos de violência, ou expressando natural indignação diante do terrorismo estatal.

As imagens são fortes. Confira o vídeo abaixo:

https://vimeo.com/126493625