CAMPANHA DO MARTELO. A privatização do patrimônio público

Vital meditar e agir pois a ameaça é a volta do domínio do martelo – leiloar tudo que resta, inclusive nossos bancos públicos e privados

 

por Nagib Jorge Neto

Nesta quarta, 27 de janeiro, a mídia e a oposição ignoram as escolas, blocos, troças, que estão nas ruas e agremiações, e preferem tentar noticiar denúncias, requentar acusações, invencionices, crimes, tragédias, enfim a velha música de uma nota só.

Nessa linha, impressa ou eletrônica, a mídia centra todas as armas na cruzada para atacar o Estado, o governo, defender s privatização do que resta do patrimônio público, com textos e imagens que insistem na existência de um mundo que vai bem na Europa, nos Estados Unidos, mas está a deriva aqui, restando uma saída: afastar a presidente Dilma, prender ou cassar o ex-presidente Lula, de resto um golpe “democrático” com a Câmara dos Deputados assumindo o Comando – Eduardo Cunha ou o Doutor Jarbas, ambos aceitos pela Paulicéia desvairada, e pela mídia que cobra mais verbas de publicidade, reduzidas nos dois últimos anos pelo governo Dilma.

A mensagem alcança a classe média, inclusive nas áreas do universitês, a baixa renda, e os segmentos de extrema pobreza que acreditam em qualquer promessa de mudança, seja em ditadura ou democracia.

Na campanha, a mídia registrou de forma esparsa a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – Conselhão – que conta com pesos pesados da economia. Entre eles, o presidente do Bradesco que já sacou seu trabuco e deixou claro que o problema do país não é a China, nem a economia, mas o fato concreto, ignorado pela mídia: o mundo murcha e tende a piorar, agravando os nossos problemas e da América Latina.

Na defesa dessa posição, Trabuco não vai poder contar com Wagner Moura – Capitão Nascimento – que a presidente convidou, mais o ator está gravando para a serie “Narcos”, e não vem para a reunião desta quinta 28.

Nessa fase da crise, opina Saul Leblon, em texto na Carta Maior: “O transatlântico chinês vive a indigestão de um superciclo de investimentos (por décadas o país investiu mais de 45% do seu PIB), catalisada pelas restrições que a crise de 2008 impôs às exportações da nova fábrica do mundo”.

De resto, a nossa relação com a China, na década de 1960, tinha outros pretextos – o governo Jango, a sua política econômica, social, a inflação e os movimentos sociais.

Eles teriam de ser contidos com a deposição do presidente, cassação ou prisão dos seus ministros – de sorte que o país voltasse a normalidade, com o combate a subversão e a corrupção – ou limpeza do terreno.

Noutras palavras, agora seria – com a ascensão de Aécim das Neves, ou de Eduardo Cunha ou de Doutor Jarbas, uma opção de visão mais aberta para o mercado, competência para reordenar a economia, apesar da seca no Nordeste e no Sudeste, dos temporais no Sul que comprometem a produção – pasmem – por erros e incompetência do governo Lula, um estranho no ninho, e agora pela teimosia de outra figura estranha – governante ex-terrorista e com agravante de ser mulher, a primeira da toda a nossa história republicana.

É vital meditar e agir pois a ameaça é a volta do domínio do martelo – leiloar tudo que resta, inclusive nossos bancos públicos e privados.

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A corrupção é ampla, geral e irrestrita. A farsa de propagar que ela apenas existiu na Petrobras

A Justiça Justiça pode melhorar, e muito, a vida do brasileiro. Um bom começo seria condenar – colocar na cadeia – os prefeitos e governadores ladrões. Principalmente os que desviam verbas da saúde e da educação.

Quem desvia verbas da saúde, mata, condena à morte os sem teto, os sem terra, os sem nada, pratica a eutanásia, o genocídio. Existem casos impunes de governadores que afanaram bilhões de reais.

Quem desvia verbas da educação rouba o futuro dos jovens.

Prender os traidores da Pátria, que entregaram e contrabandeiam nossas riquezas, através das privatizações das estatais, notadamente da Vale, telefonia, energia, água, minérios; da criação de latifúndios para engordar o gado e plantar a lavoura de exportação para alimentar o Primeiro Mundo.

Prender os sonegadores, os traficantes de moedas, os que vendem leis, concessões, alvarás, sentenças, habeas corpus, despejos judiciais, e cobram propinas no executivo, no legislativo, no judiciário.

Existe uma campanha de propagando que visa demonstrar que a corrupção apenas existiu na Petrobras. E apenas nos últimos dez anos. Puro teatro. Farsa. Despiste.

Esse pastoril poderia ser desfeito com a transparência dos pagamentos de precatórios com correção monetária, pagos com as assinaturas dos presidentes dos tribunais, em conchavo com prefeitos e governadores.

A corrupção é ampla, geral e irrestrita. Nada mais corrupto que as condições de moradia e emprego do povo em geral.

A Justiça podia exigir dos governos municipais, estaduais e federal o fim das favelas. São mais de duas mil na capital São Paulo, e mais de mil no Rio de Janeiro.

Patrocinar campanhas pela liberdade. Pelo pensamento livre e manifestações de rua. A justiça é campeã em censura a jornalistas e blogueiros.

O país é tão elitista que não realiza plebiscitos e referendos.

Patrocinar campanhas pela fraternidade. A polícia prende e arrebenta, tortura e mata. Lutar contra o femicídio, a homofobia, os assédios, a escravidão, a prostituição infantil, o tráfico humano, o tráfico de órgãos.

Patrocinar campanhas pela igualdade. A igualdade começa pelo fim dos salários indignos, humilhantes e da fome. Da criação de castas, de apartheid racial, de apartheid social.

É corrupção receber um salário acima do teto constitucional. É desumano legalizar empregos precários, terceirizados e temporários. O Brasil tinha uma legislação trabalhista humanizada, uma CLT que foi rasgada pelo presidente Fernando Henrique, a estabilidade no emprego que foi cassada pelo ditador Castelo Branco.

Do Piauí, o exemplo de um desembargador que impede o governador de privatizar a saúde.

A tentativa criminosa de privatizar a saúde do Piauí

Desembargador impede o avanço do capitalismo cruel. Do estado mínimo. O posicionamento do magistrado é devido ao pedido do Governo do Estado em relação à contrato com OS para gerir Upa em São Raimundo Nonato.

In Portal do Dia: O desembargador Arnaldo Boson Paes negou pedido de liminar em mandado de segurança impetrado pelo Governo do Estado junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região – Piauí. O Governo pretendia derrubar uma decisão da Vara do Trabalho de São Raimundo Nonato que declarou nulo o contrato entre a Secretaria de Saúde do Piauí e a organização social Cruz Vermelha. O contrato tinha como objeto a gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Raimundo Nonato, localizado a 520 km de Teresina.

Na decisão, Arnaldo Boson destaca que o modelo de gestão da UPA/ SRN, segue uma tendência que se alastra pelo país, que configura prática deletéria de terceirização de serviços, com efeitos danosos sobre a qualidade do serviço público e sobre os direitos dos trabalhadores. Essa prática, na visão do desembargador, substitui a contratação de concursados pela contratação de trabalhadores terceirizados, levando à extrema precariedade laboral, com redução e até sonegação de direitos.

O magistrado ressaltou ainda que foi realizado concurso público destinando vagas para a UPA/ SRN, mas os aprovados foram surpreendidos com a decisão de que a unidade seria gerida pela organização social em detrimento à convocação deles.

“O que se busca por meio do contrato de gestão é que a “OS” se instale no hospital público, construído pela União, equipado com recursos públicos, recebendo dinheiro do orçamento para vender os serviços que presta com a instalação pública. Como se vê, não se trata de simples terceirização, mas de privatização da saúde pública”, frisou Arnaldo Boson Paes.

Boson ressaltou que as atividades próprias, típicas e fundamentais do Estado, como são as de Segurança, Saúde e Justiça, não podem ser terceirizas, tampouco privatizadas, principalmente em casos flagrantes como este em que há uma clara preterição dos candidatos aprovados em concurso público.

De acordo com a decisão do TRT, a anulação do contrato não causa qualquer prejuízo ao funcionamento da UPA/SRN na medida em que o município já dispõe de profissionais habilitados para o exercício das diversas atividades, bastando a nomeação e contratação dos concursados, dentro do prazo de 30 dias fixado pela decisão judicial, “tempo razoável à sua consecução”.

Os tucanos sugam o sangue dos brasileiros, que José Serra pretende transformar em zumbis

fome salário mínimo bolsa família

Aumentou o número de brasileiros que não pagam contas básicas da casa, como as de água, luz e telefone.

Informou o Jornal Dito Nacional da Globo: O consumo de energia na casa de Seu Edmaldo é praticamente o mesmo desde o início do ano, mas o valor da conta de luz deu um salto. Saiu de pouco mais de 60 reais para mais de 130 reais. O aposentado atrasou quatro contas e para quitá-las agora só com a ajuda de um banco.

“Eu vou ter que fazer para pagar estas contas um empréstimo consignado para quitar essas dívidas para não ter o corte da minha energia”, diz Edmaldo Panza.

Veja quão miserável é a vida de um aposentado brasileiro ou de um trabalhador que recebe o salário mínimo, a porcaria de 788  reais. Não dá nem para comer. E como pagar 130 de luz?

Os servios básicos de uma casa estão todos nas mãos de piratas estrangeiros. Que só pensam no lucro. Veja o caso do serviço de abastecimento d’água de São Paulo. Quanto mais falta na torneira, mas cara fica a água por causa do racionamento. A Sabesp depois que teve suas ações vendidas na bolsa de Novas Iorque, o governador Geraldo Alckmin passou a aumentar a conta d”água dos paulistanos. E a Sabesp fornece água de péssima qualidade. Água imprestável para beber. Como é possível um salário mínimo comprar água engarrafada?

água mais cara gasolina

Segundo o SPC – um serviço de espionagem dos miseráveis, dos bolsa família, dos salário minímo e da classe média baixa -, a inadimplência dos serviços como luz, água e telefone está subindo mais do que a média dos outros setores da economia. Para o professor de finanças do Ibmec Eduardo Coutinho, esse é um efeito da inflação e de aumentos recentes de tarifas. No país, a energia elétrica ficou 38,12% mais cara só neste ano.

“O consumidor de baixa renda, a maior parte do consumo dele diz respeito aos custos fixos, custo de vida normal, energia, transporte, alimentação, moradia. Então, qualquer aumento nesses itens afeta mais estas pessoas do que aquelas que ganham bem mais do que necessitam para as despesas básicas do dia a dia”, diz Eduardo Coutinho.

Contas da casa atrasadas revelam que o consumidor tem dado prioridade a outras despesas e é também há mais gente exposta ao risco de interrupção no fornecimento dos serviços, a ter o nome inscrito no SPC. O Procon recomenda negociar o parcelamento dessas dívidas e redobrar o cuidado para não se enrolar mais ainda. A recomendação é ficar no escuro, e nem precisa recomendar não ligar o ar condicionado, o chuveiro elétrico, que casa de pobre não tem nenhum luxo.

“É importante que, ao fazer a proposta de negociação, o consumidor saiba que além da cobrança mensal da prestação de serviço, vai ser incluída também na fatura a parcela da negociação do débito anterior”, diz Marcelo Barbosa, coordenador do Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Que essas empresas estrangeiras são cruéis. Quando a lei manda que não se corte a água, nem a luz de pessoas com doenças terminais. Inclusive de anciãos.

Depois das privatizações tucanas, a vida do brasileiro ficou mais cara, e o salário mínimo não acompanha os aumentos dos preços dos serviços essenciais.

O salário mínimo é realmente mínimo. Mas a direita, as elites brasileiras consideram ele muito alto. Foi o que disse Armínio Fraga, que seria o chefe da equipe econômica de Aécio Neves presidente.

Armínio Fraga

O PSDB no poder é uma declaração de morte para o povo. Mesmo sem eleger Aécio, os tucanos estão praticando suas maldades na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e nos governo estaduais.

Na Câmara, o PSDB aprovou o projeto de lei da terceirização geral, ampla e irrestrita, Que transforma todos os empregos em temporários e indiretos. O trabalhador passa a ser um PJ, um pobre coitado de vida servil, sem nenhum direito trabalhista.

No Senado, José Serra acaba de estender o tempo de serviço de todos os empregados, de esticar a aposentadoria dos 70 para os 75 anos. Isso significa sugar o sangue do trabalhador até que ele esteja incruento, com o pé na cova. É um projeto de lei de um vampiro, que pretende transformar a maioria dos brasileiros em zumbis.

Nos Estados, os governadores tucanos maltratam o povo, os funcionários públicos, os professores: Geraldo Alckmin, com São Paulo sem água. No Paraná, Beto Richa promoveu no último dia 29 de abril uma chacina.

Brum
Brum

Um psicopata solto em Estância Velha Rio Grande do Sul

O município de Estância Velha fica na região metropolitana de Porto Alegre, e tem apenas 42 mil e 589 habitantes, e um deles um perigoso psicopata, assediador de estudantes, que estes casos sempre são mantidos em segredo pelas vítimas. Principalmente em cidades pequenas, quando todo mundo se conhece.

Em uma cidade pequena, a polícia sabe quem é. Não faz nada porque o criminoso pode ser um policial, ou alma sebosa de importante família com poder de mando na localidade.

A universitária Mariana Weber – como muita coragem e quebrando tabus da tradicional família gaúcha – escreveu o seguinte testemunhal na sua página no Facebook:

Amigos e conhecidos, não estou publicando esse texto para que sintam pena de mim ou algo do tipo, não é essa a idéia. Quero apenas alertar todas as mulheres/meninas, da tamanha covardia, abuso e brutalidade que tem a nossa volta, e que a punição para atos assim, infelizmente, está cada vez menor.

Ontem segunda-feira a noite, por volta das 20h20m, estava subindo, sozinha, uma rua que leva para o loteamento Veneza, em direção a casa do meu namorado em Estância Velha. Passou uma moto por mim, e parou a uns 5 metros de onde eu estava. O cara que pilotava a moto desceu da mesma, e começou a caminhar na minha direção, logo achei que fosse um amigo que se parecia bastante com ele, mas estava escuro e eu estava errada. Quando o desgraçado chegou perto de mim, tentou me beijar e me agarrar a força, eu obviamente não deixei e tentei sair correndo, fui puxada pelos cabelos e jogada no chão para ser assediada, mas comecei a gritar muito alto e espernear. O cara, na tentativa de me calar, subiu em cima de mim e começou a me dar socos no rosto e na cabeça para me “apagar”. Quando ele notou que não estava adiantando, levou meu celular e foi embora.

Gente, fiquei me perguntando: como um ser humano é capaz de tamanha violência, abuso e maldade contra a sua própria espécie? Contra alguém que não fez nada para merecer isso. Não chamo esse “homem” nem de animal, porque seria uma ofensa para a espécie. “Pessoas” assim não merecem nem viver.

Sinceramente, sinto pena desse “BAITA HOMEM”.

Por favor, mulheres e meninas, não cometam o mesmo erro que eu, não seja um alvo fácil, na nossa pequena cidade, também, há estupradores e assassinos. E isso não tem nada a ver com a roupa que se veste ou o jeito que se anda. Isso não justifica nenhum ato de abuso contra a mulher (até porque se fosse por isso, antigamente não haveria estupros), mas sim pelo fato de andar sozinha em ruas pouco movimentadas e com pouca iluminação.

Eu tive uma certa parcela de sorte… NÃO VAMOS NOS ENTREGAR PROS “HOMENS”

Mariana Weber, ontem às 11 horas
Mariana Weber, ontem às 11 horas

 

 

Nota do redator do blogue: O psicopata levou o celular para a vítima não solicitar imediato socorro. Ou avisar à polícia e familiares.

As cidades brasileiras estão cada vez mais escuras. Descaso dos prefeitos. Essa escuridão começou a existir depois das privatizações do sistema energético.

O brasileiro paga o imposto municipal de iluminação. Esta cobrança vem embutida na conta de luz de cada moradia.

Este imposto é mais um roubo.

Neocolonialismo

por Gilmar Crestani

britto-pasquim

O Pasquim de 07/01 a 14/01/87 traz Listão dos Melhores do Sul em 1986. Antônio Britto ganhou o título de “Vivo do Ano”. Para o Pasquim, Britto foi o vivo do ano anterior. Para a RBS, foi o cavalo de tróia que introduziu no Palácio Piratini para que pudesse ter, só pra si, aquele que viria lhe dar de bandeja, a CRT.

Com a desculpa da privatização, Antônio Britto sucateou a CRT. Enquanto isso, a RBS usava de seu poderio mafiomidiático para atacar os serviços públicos para, ao cabo, ela, a RBS, se aliar a uma empresa pública Telefónica. O consórcio ganhou, num jogo de cartas marcadas, a CRT. Foi a primeira empresa pública brasileira privatizada na onda do neoliberalismo trazido no bojo do Consenso de Washington. Mas não parou por aí, na sequência o Meridional foi entregue ao Santander. O fato de a Telefônica ter passado a perna da RBS só prova que ladrão que rouba de ladrão não tem lá muita razão.

Hoje, o lucro destas duas multinacionais espanholas leva dos gaúchos, em forma de remessa de divisisas, 1/3 (um terço) da produção gaúcha. Vamos lembrar que eles também queriam privatizar o Banrisul, como fizeram com a grande maioria dos bancos estaduais. Veja se os estados que privatizaram seus bancos estão melhores do o RS! A ironia da história é que os compradores eram empresas públicas no país de origem, e hoje sustentam a matriz. A Espanha, em retribuição, acolheu dois dos de seus principais aliados: Miriam Dutra foi escondida pela Rede Globo, como forma de sacramentar a captura de FHC, na Espanha; Antônio Britto, saído pelos fundos do Piratini, também se internou na Espanha, por um motivo muito nobre: desinTOXICAção!

Teles só ligam para as matrizes e mandam cada vez mais para o exterior

9 de março de 2014 | 13:44 Autor: Fernando Brito

Ótima matéria de Bruno Rosa, hoje, em O Globo, mostra que, apesar do chororô que vivem fazendo, as multinacionais de telecomunicação – que ganharam o Brasil de presente de Fernando Henrique e ainda levaram a “garantia estendida” dos ministros das Comunicações dos governos petistas – vão passando á tripa forra no Brasil e enchendo as burras de suas matrizes no exterior, que cambaleiam com a crise europeia.

Diz Bruno que “as subsidiárias brasileiras de telefonia vêm aumentando o envio de seus lucros para fora do país, impedindo um avanço maior nos investimentos aqui. Em alguns casos, a alta na remessa de dividendos atingiu 150% entre 2009 e 2013. E há empresas que “exportaram” até 95% de seus ganhos anuais.”

O ministro Paulo Bernardo, em lugar de apertar as empresas a cumprirem suas obrigações com o Brasil – como as matrizes as apertam para aliviar sua situação no exterior com os lucros daqui, continua dizendo acreditar na “boa vontade” delas em investirem espontaneamente.

E, para isso, lhes desonera impostos e anistia multas.

Salvo por uma ou outra matéria como esta de Bruno Rosa, a imprensa brasileira as trata – grandes anunciantes que são – como empresas “modernas e enxutas”, embora os usuários de telefonia se desacabelem com seus maus serviços.

Raro ver o que ele escreve na reportagem:

Na TIM, 67% dos dividendos vão para o caixa da Telecom Italia.

A Telefônica (dona da Vivo) destina 73,8% de seus dividendos para a Espanha.

Até 2012, os lucros das empresas de telefonia, desde 2005, crescia a uma média de 8,3% ao ano.

E os investimentos, apenas 3%.

O Ministro Paulo Bernardo tem gordos motivos para ser considerado “um petista que presta” pela mídia.

Os paraísos da Siemens com dinheiro brasileiro

O caso da Siemens comprova quanto continua fácil traficar dinheiro do Brasil para o exterior. O dinheiro de obras e serviços super, super faturados. Tem mais: com as privatizações e desnacionalizações, o lucro das empresas e indústrias também é remetido para o exterior, por vias legais e ilegais. E depois, e depois, como nada é brasileiro, quanto o Brasil paga de royalties?  De juros da dívida externa? Some as botijas de ouro e prata das propinas. Além do tráfico de moedas, a pirataria ganha com o tráfico de minérios, de água, de pessoas, de drogas, de órgãos etc. O Brasil é um país roubado.

Terra informa: O gerente-geral da área de projetos corporativos da Siemens, Sergio de Bona, declarou em depoimento à Polícia Federal que foi instruído a destruir “todo e qualquer documento” relativo à conta bancária secreta que ex-diretores da empresa mantinham em Luxemburgo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A conta foi descoberta pela matriz da empresa na Alemanha durante auditoria interna, após o escândalo de corrupção mundial na empresa, o que resultou na demissão do então presidente da empresa no Brasil, Adilson Primo, em outubro de 2011.

Primo era um dos proprietários da conta bancária, que recebeu cerca de US$ 7 milhões de dinheiro da Siemens na Alemanha e nos Estados Unidos.

Em depoimento à PF, o vice-chefe do setor de compliance da Siemens na Alemanha, Mark Gough, disse que há suspeitas de que a conta era utilizada para pagar propina a agentes públicos no Brasil.

De acordo com De Bona, executivos da Siemens o pressionaram a aceitar a incumbência de encerrar a conta no exterior. O gerente afirmou também à PF que, em 2004, quando o quadro de sócios da empresa que era dona da conta foi alterado e Adilson Primo foi incluído entre eles, o ex-presidente da Siemens lhe entregou, em sua própria sala, cópia de seu passaporte e assinou documentos relativos à conta.

O executivo contou ainda que Romero lhe disse que a conta existia para despesas do plano de pensão para funcionários alemães que trabalhavam no Brasil.

A Siemens negou conhecer a existência da conta e disse que colabora com as autoridades na apuração do caso.

Tudo começou com o Proer de Fernando Henrique. Emissões para ajudar bancos aumentaram dívida pública em R$ 31,4 bilhões

salvar bancos banqueiros indignados

Para entender o montante da dívida veja o serviço de casa que a Islândia fez, e o Brasil não tem coragem, por falta de patriotismo. E porque falta justiça.

piramide povo elite banqueiros
EX-RESPONSÁVEIS DE BANCO ISLANDÊS CONDENADOS A CINCO ANOS

Três antigos dirigentes do banco islandês Kaupthing, que faliu, foram condenados hoje (ontem), em Reiquejavique por fraudes, com penas entre os três e os cinco anos e meio de prisão. Os três homens foram julgados por terem omitido que a compra em 2008 por um investidor do Qatar de 5,1% do banco, em plena crise financeira, foi efetuada com um empréstimo do próprio banco. O antigo diretor geral Hreidar Mar Sigurdsson foi condenado a cinco anos e meio de prisão e o antigo presidente Sigurdur Einarsson a cinco anos. O antigo diretor da filial luxemburguesa Magnus Gumundsson, que desempenhou um papel decisivo no empréstimo, vai cumprir três anos e meio de cadeia. Já um importante acionista que deu o seu consentimento, Olafur Olafsson, foi sentenciado a três anos de prisão. Todos foram reconhecidos culpados por terem desrespeitado as obrigações de transparência e de terem manipulado o mercado bolsista. No final de setembro de 2008, num período em que o sistema bancário islandês estava em plena degradação, o surgimento de Mohammed bin Khalifa al-Thani, um investidor do Qatar, foi saudada pelo banco Kaupthing como um sinal de evidente solidariedade. No entanto, o banco declarou falência no mês seguinte, na sequência do pânico generalizado desencadeado pela falência do banco norte-americano de investimentos Lehman Brothers. http://www.noticiasaominuto.com/

banco pobre

Publica o CapitalNews:

A Dívida Pública Federal (DPF) cresceu em 2013 e, atualmente, ultrapassa a barreira de R$ 2 trilhões. Os especialistas dizem que o crescimento se deve não apenas aos juros e à necessidade de financiar os compromissos de curto prazo do governo, mas também dos encargos para capitalizar bancos oficiais  [e privados] e bancar a redução da tarifa de energia [que beneficia os pobres], as emissões diretas, que aumentaram o endividamento federal em R$ 31,368 bilhões este ano.

Em agosto deste ano, o Tesouro Nacional não rolou (renovou) a totalidade da DPF, emitindo menos títulos do que o volume de vencimentos, medida que segurou um endividamento ainda maior. Apenas a partir de setembro, as emissões superaram os resgates e a dívida voltou a subir. Sem as emissões diretas, a DPF ainda estaria abaixo de R$ 2 trilhões.

Os R$ 15 bilhões para irrigar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 8 bilhões injetados na Caixa Econômica Federal para viabilizar o Programa Minha Casa Melhor [um programa de habitação para os pobres, os sem teto] – que financia a compra de móveis e eletrodomésticos para os beneficiários do Minha Casa, Minha Vida – foram as maiores emissões diretas este ano. [O pobre, nos seus casebres, não devem possuir fogão, geladeira e outros bens de consumo que aumentam o gasto de energia]  Por meio dessas operações, o Tesouro emite títulos e repassa os papéis às instituições financeiras, que os revendem no mercado conforme a necessidade de ampliarem o capital.

No segundo semestre deste ano, o Tesouro também passou a emitir títulos para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que indeniza as concessionárias de energia pela redução média de 20% nas tarifas de luz, que entrou em vigor no início do ano. Desde julho, essas operações somaram cerca de R$ 6 bilhões. O governo decidiu lançar os papéis depois de críticas por usar recebíveis (direito de receber recursos) da Usina Hidrelétrica de Itaipu.

As emissões diretas diferem-se das emissões comuns porque os títulos públicos não são leiloados e têm destinatário certo. Tradicionalmente, essas emissões são usadas para converter títulos da reforma agrária e financiar exportações, mas os valores não ultrapassam R$ 1 bilhão por mês, montante considerado baixo para as operações da União.

[O endividamento brasileiro começou com o proer dos bancos, com a entrega do dinheiro público, do dinheiro do povo brasileiro para o banco das netinhas de Magalhães Pinto e Fernando Henrique, com a privatização dos bancos dos Estados e mais empréstimos do BNDES para os leilões quermesses das empresas estatais, doadas aos piratas da globalização. Veja os links para conhecer a verdadeira história do endividamento]
dívida auditoria crise FMI indignados
Fonte: Lucas Junot – Capital News (www.capitalnews.com.br)

Petróleo. Que chora a imprensa que defende as privatizações?

Reclama a imprensa vendida que o maior campo de petróleo do mundo – o de Libra – foi leiloado pelo preço mínimo. Mas, não diz qual seria o preço máximo. Um tostão a mais ou a menos, em uma feira de queima de petróleo, tanto faz.

Quero ver a grande imprensa contra as privatizações. Mas isso não acontecerá. Porque defende o estado mínimo.

Uma imprensa que sempre apoiou os leilões de Fernando Henrique e Lula, e que pressiona Dilma para que continue com os leilões do pré-sal e o entreguismo do nióbio e outras riquezas nacionais.

O leilão teve como vencedor um consórcio formado pela Petrobras, Shell, Total, CNOOC  e CNPC. O bloco ofereceu à União 41,65% do óleo produzido, percentual mínimo definido em contrato. A Petrobras ficará com 40% do óleo extraído; o mínimo previsto era 30%.

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A HISTÓRIA SE REPETE

por Heitor Scalambrini Costa

Naqueles anos, de triste recordação para o povo brasileiro, mal assumiu o governo, Fernando Henrique Cardoso (FHC) enviou ao Congresso um projeto de emenda constitucional que visava acabar com o monopólio da Petrobrás sobre a exploração e produção de petróleo.

Em 3 maio de 2013 completou 18 anos da histórica e heroica greve de 32 dias dos petroleiros, que em plena era FHC, foi fundamental como movimento de resistência para impedir a privatização da Petrobrás (ou PetroBrax como se chamaria). Naquele ano de 1985 foi autorizado pelo presidente da Republica que o exercito com tanques, metralhadoras e militares ocupassem as refinarias e reprimissem os trabalhador@s.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP), que liderou este movimento, acabou despertando um movimento nacional de solidariedade resultando no grito único de que “somos todos petroleiros”. Um alto preço foi pago, resultando na demissão de muitos trabalhadores, e de multas astronômicas para os sindicatos ligados a FUP. Com toda repressão a luta valeu a pena, e a Petrobrás não foi totalmente privatizada.

Agora, novamente, os petroleiros mostram o caminho em uma greve contra o leilão do Campo de Libra, na Bacia de Santos – a primeira licitação de área do pré-sal. Libra não é um mero campo, é um reservatório totalmente conhecido, delimitado e estimado em seu potencial de reservas em barris. Ou seja, esta área não é um bloco aonde a empresa petrolífera irá “procurar petróleo”. Constitui na maior reserva comprovada de petróleo brasileiro no pré-sal, descoberto pela Petrobrás em 2010, e uma das maiores descobertas mundiais dos últimos 20 anos, possuindo entre 12 e 14 bilhões de barris de petróleo (equivalente a dois terços das atuais reservas brasileiras).

No dia 17/10 a presidente Dilma Rousseff assinou um decreto que autoriza o envio, além das tropas do Exército, homens da Força Nacional de Segurança, da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para garantir (?) a realização do leilão da área de Libra, que ocorrerá na segunda-feira (21/10) no Windsor Barra Hotel, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. O Ministério da Defesa coordenará as ações com apoio do Ministério da Justiça, em uma operação denominada de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e será executada pelo Comando Militar do Leste, que contará com mais de 1.100 homens. Não está descartada a possibilidade de reforço da Marinha e até da Aeronáutica.

Mais uma vez a presidente Dilma decidiu imitar FHC, pois além de privatizar o petróleo, chama o exercito contra aqueles que denunciam o entreguismo, como o tucano fez em 1995. Além disso, alimenta a judicialização e a criminalização por parte da mídia. Sem dúvida ficará para a história pelo uso do exército, contra os manifestantes que defendem os interesses nacionais.

Contra os leilões do petróleo e pela soberania nacional. O petróleo é nosso.

O guardião da ética na privada do PSDB

trem pagador

 

 

por Gilmar Crestani

E este cara, pelos modus operandi, mereceu assumir o Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo… A competição que a SIEMENS, ALSTOM & PSDB impuseram bem que merecem um movimento em direção à cadeia. Uma delação premiada permetiria descobrirmos os métodos empresariais que adubam páginas laudatórias nos grupos mafiomidiáticos.

Localizamos um personagem chave no escândalo do metrô

por Joaquim Carvalho

Adilson Primo presidiu a Siemens do Brasil e foi demitido sob suspeita de pegar dinheiro para ele mesmo.

Adilson sela acordo com o tucano Anastasia

Adilson (à esquerda) sela acordo com o governador tucano Anastasia

Em 2009, o então presidente da Siemens, Adílson Antônio Primo, assumiu o Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo e, na condição de um dos maiores líderes empresariais do Brasil, disse em uma entrevista que as práticas de gestão de sua empresa eram “benchmarking”, isto é, deveriam ser copiadas por concorrentes para atingir melhores resultados. Era o auge de uma carreira de 35 anos na Siemens. Numa entrevista para um programa de TV no auditório do Ibmec em São Paulo, ele foi apresentado como o CEO que não fez MBA e que nunca foi demitido. Por quê? “Eu acho que a trajetória profissional acaba definindo os rumos que você toma dentro da empresa. Até agora, parece que não foi o rumo errado”, respondeu ele.

Dois anos depois, Primo foi demitido porque, segundo comunicado divulgado pela matriz na Alemanha, “foi descoberta uma grave contravenção das diretivas da Siemens na sede nacional, ocorrida antes de 2007.” A empresa nunca explicou o que quis dizer com “grave contravenção”, mas deixou vazar a informação de que Primo teve seu nome envolvido em um suposto desvio de dinheiro, ocorrido entre 2005 e 2006, que lhe teria rendido 6,5 milhões de euros. É uma história sem comprovação e foi recebida com ceticismo por experientes agentes do mercado. Especula-se que Primo tinha, entre salários e bônus, um rendimento legal superior a 1 milhão de euros por ano. Por que se envolveria num desvio proporcionalmente pequeno?

Fato é que, em 2008, três anos antes da demissão de Primo, a Siemens rebebeu um dossiê com documentos que supostamente comprovariam o pagamento de propina de sua filial no Brasil a autoridades do governo do Estado de São Paulo para o fornecimento de equipamentos e serviços em diferentes áreas, principalmente o Metrô e a CPTM. O dossiê cita também o pagamento de propina ao governo do Distrito Federal, na época comandado por José Roberto Arruda, do DEM. Além da alemã Siemens, os documentos mencionam a francesa Alstom. Por que a Siemens demorou tanto a agir?

Talvez seja em razão do fato de que se pode acusar Adílson Antônio Primo de qualquer coisa, menos o de não trabalhar com empenho. Sob sua gestão, a Siemens cresceu no Brasil mais do que em qualquer outro país e, em 2010, seu faturamento local foi três vezes maior que a taxa de elevação do PIB brasileiro. O jeito de Primo tocar o negócio chamava a atenção. Em 2007, já no governo de José Serra, ele participava pessoalmente das reuniões para definir as empresas que forneceriam equipamentos e serviços para o Estado, conforme atas publicadas no Diário Oficial do Estado. Normalmente, as empresas enviam procuradores, não seu presidente.

Como CEO da Siemens, Adílson Primo também frequentava os eventos políticos e sociais. Não faltava aos encontros com autoridades, como ocorreu em julho de 2011, quando ele e governador tucano Antonio Anastasia, de Minas Gerais, selaram com as mãos colocadas umas sobre as outras, como fazem os jogadores de futebol antes de entrar em campo, o acordo para a construção de uma fábrica da Siemens em Itajubá, no sul do estado.

Há cinco meses, já sem a presença de Primo no comando da Siemens, a empresa anunciou a desistência do projeto. O motivo seria a crise europeia. Mas Adílson Primo foi para lá. Depois de dizer que estudava abrir uma consultoria ou tocar um negócio próprio – talvez a ABR Participações S.A., que ele criou com sede em Barueri quando ainda era presidente da Siemens –, Primo assumiu a Secretaria de Coordenação Geral e Gestão da cidade, que tem um orçamento vinte vezes menor que o faturamento anual da Siemens.

Localizar Primo no seu novo endereço não foi difícil. Em 2008, ele foi processado pela professora do Instituto de Física da USP Luisa Maria Scolfaro Leite por causa da negociação de uma casa. A advogada dele no processo é Marcela Souza Vitti, que trabalha no departamento jurídico da Siemens, com telefone no cadastro da OAB. Ao localizá-la, perguntei sobre o processo, mas ela não sabia detalhes. Disse que tinha prestado um favor a Adílson Primo, na época presidente da empresa. Questionada sobre como eu poderia encontrar seu cliente, afirmou: “Não tenho a menor ideia”. Mas insisti, e ela respondeu: “Acho que em Itajubá”.

Na cidade, que tem menos de 100 mil habitantes, só há o registro de um Adílson Antônio Primo, e ele é famoso no município por ocupar uma nova secretaria, encarregada entre outras atividades de conduzir a elaboração do novo Plano Diretor. Sua secretária, que se apresentou como Gisela, disse por telefone que Primo estava em viagem fora do município, não quis passar o celular e anotou um recado. Até às 23 horas de sexta-feira, dia 9 de agosto de 2013, quando concluo esta reportagem, ele não retornou.

No YouTube, há um vídeo de uma entrevista de 24 minutos que Primo concedeu há seis meses a um programa da Panorama FM, a principal emissora local. O radialista Octávio Scofano quis saber o que faz a Secretaria de Coordenação Geral e Gestão. Primo informou que o objetivo da pasta é aplicar em Itajubá um choque de gestão, nos moldes do que fez o tucano Aécio Neves no governo do Estado.

Com a camisa com dois botões abertos, bem diferente do terno e gravata que usava no tempo da Siemens, e com o cabelo pintado, o ex-CEO tentou fazer um discurso técnico, mas a entrevista terminou com os ouvintes fazendo perguntas sobre ruas de terra e outros temas do cotidiano de uma cidade que não é grande. Nélson, do bairro Santo Antônio, perguntou sobre um dos maiores problemas de Itajubá, que é o excesso de animais que fazem suas necessidades na calçada e na rua, sem que ninguém se responsabilize pela limpeza. O secretário de Coordenação Geral e Gestão de Itajubá lamentou que isso ocorra e falou da possibilidade de uso de fraldões pelos cavalos, que “fazem muita sujeira na rua, temos que caminhar olhando para o chão”.

Como se nota pela entrevista, Primo anda de cabeça erguida por Itajubá, sem que ninguém o questione sobre o que pode ser um dos maiores escândalos de corrupção do Brasil. A estimativa é que, com o superfaturamento nos equipamentos vendidos e os serviços prestados ao governo desde 1995, a partir da gestão de Mário Covas, o Estado de São Paulo teve um prejuízo superior a 500 milhões de reais. Só em propina, teriam sido pagos mais de 100 milhões de reais. A alemã Siemens, a francesa Alstom e a espanhola CAF são gigantes no ramo em que operam, mas formam um grupo pequeno. Como timoneiro de um desses titãs, Adílson Primo não é, com certeza, o que se pode chamar de a bolota do cavalo do bandido. No mínimo, é o cavalo. Mas ele, e talvez só ele, tem motivos para dizer quem o montou e depois o deixou na rua, abandonado como os animais de Itajubá.

Telefónica ya factura en Brasil más que en España

Entrada de la sede de Telefónica en la Gran Vía madrileña. REUTERS
Entrada de la sede de Telefónica en la Gran Vía madrileña. REUTERS

 

Telefónica logró aumentar sus beneficios en el primer trimestre del ejercicio, a pesar de un descenso en la cifra de negocio, debido fundamentalmente a comportamiento de los tipos de cambio de las monedas en las que opera la multinacional española.Brasil sigue siendo, no obstante, el mayor mercado de la operadora, donde factura más que en España.

Concretamente, Telefónica obtuvo un beneficio atribuible de 902 millones de euros en el primer trimestre de 2013, lo que representa un 20,6% más respecto a los 748 millones de euros del mismo periodo del año anterior. El crecimiento de las ganancias se debe a una reducción de los costes financieros y una mejor comparativa con el año anterior, cuando tuvo que ajustar el valor de su participación en Telecom Italia.

Los ingresos de la multinacional se situaron en los 14.141 millones de euros, lo que supone un 8,8% menos en términos reportados como consecuencia de la variación de los tipos, especialmente de la devaluación de Venezuela y los cambios de perímetro de consolidación. La firma presidida por César Alierta ha precisado que descontando dichos impactos la caída de los ingresos respecto al primer trimestre de 2012 fue del 1,6%.

En España, la compañía que preside César Alierta recortó sus ingresos un 16,4%, hasta los 3.260 millones de euros. En el conjunto de Europa, la compañía registró una ventas de 6.675 millones de euros, un 11,7% menos. Por su parte, los ingresos de Telefónica Latinoamérica descendieron un 3,8%, hasta los 7.232 millones de euros. La región supone ya el 51% de los ingresos consolidados de Telefónica y Brasil se convierte en el principal mercado de la compañía por ingresos, con 3.263 millones de euros, un 9,5% menos en términos reportados.

La compañía gestiona a cierre de marzo 315,7 millones de accesos, el 2% más que el año anterior debido principalmente al impulso de los accesos móviles de contrato y especialmente smartphones. Telefónica España gestiona un total de 42,7 millones de accesos a finales de marzo, un 4% menos. El grupo ha destacado que su tarifa insignia Movistar Fusión mantuvo un “fuerte” ritmo de captación de clientes en el trimestre y alcanza 1,7 millones de clientes en marzo.

En cuanto a su posición financiera, el grupo cerró marzo con una deuda de 51.809 millones de euros, frente a 51.300 millones a finales de 2012 y mantiene el objetivo de reducir su endeudamiento en 2013 por debajo de los 47.000 millones de euros. El ratio de endeudamiento del primer trimestre se sitúo en 2,44 veces. La compañía ha indicado que la cifra de deuda recoge impactos no recurrentes como la devaluación de Venezuela, el pago de espectro en Reino Unido y la venta de autocartera, además de otros efectos estacionales como la evaluación negativa tradicional del capital circulante en el primer trimestre. Confira