A imprensa golpista sempre aumenta, amplia, avulta os números dos manifestantes que pedem o golpe, o retorno da ditadura, o fim da democracia.
Veja a orquestração da propaganda gaúcha:
Yeda Crusius fala da Operação Rodin que já condenou 29 pessoas. Penas variam entre 2 e 38 anos de prisão e multa
por Marcelo Martins
A ex-governadora Yeda Crusius (PSDB) prestou depoimento, por meio de videoconferência na segunda-feira, à Justiça Federal de Santa Maria. A tucana, no depoimento, que durou 50 minutos, afirmou que não tinha conhecimento de qualquer fraude envolvendo o Detran gaúcho. Yeda, que estava em Porto Alegre, usou óculos escuros e justificou o acessório em função de uma operação que fez na retina. Ela foi arrolada como testemunha do réu José Antônio Fernandes, dono da Pensant Consultores, considerado o mentor do esquema que teria desviado R$ 90 milhões do órgão (em valores atuais).
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A política, que tem formação em Economia, reiterou que foi na gestão dela que se criou o “novo Detran”. Ela explicou que se trabalhou para viabilizar um departamento com maior autonomia. A ex-governadora enfatizou que soube da troca de fundações para elaborar os exames teóricos e práticos para a carteira de motorista, mas teve apenas uma relação institucional com os representantes da fundação. Ela também negou ter tratado de assuntos referentes ao Detran com José Antonio Fernandes ou com o ex-reitor Paulo Sarkis.
Ex-governadora Yeda Crusius é mantida ré em ação da Operação Rodin
A ex-governadora disse que, ao fim da sua administração, o preço da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) seguia sendo em conta.
— O preço da carteira, hoje, é muito alto. Quando saí, não deixei assim — afirmou Yeda.
Sobre as nomeações
Yeda foi questionada pelo Ministério Público Federal (MPF) se foi responsável pela nomeação de Flávio Vaz Neto, que foi diretor-presidente do Detran na época em que foi deflagrada a Operação Rodin. Ele foi condenado a 20 anos e 10 meses de prisão. Yeda disse ter nomeado Vaz Neto para a função e justificou:
— Ninguém era nomeado sem ficha. Era o que hoje se fala em ficha limpa. Ele tinha referências e importantes serviços prestados. Aceitei as indicações e as assumo.
Ainda que sem fazer referências a nomes, a tucana fez críticas às recentes gestões do Piratini. Ela disse que, ao deixar o governo, em 2010, havia dinheiro em caixa. Yeda destacou o superávit financeiro de sua gestão.
Outros depoimentos referentes às duas ações de improbidade administrativa, uma da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e outra do MPF, serão retomados em julho.
O vaivém da tucana na ação de improbidade
Yeda Crusius segue como ré na ação de improbidade administrativa da operação Rodin. A decisão foi de abril deste ano e é do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).
Em outubro do ano passado, o TRF da 4ª Região havia anulado a inclusão da ex-governadora. Como o TRF havia dado prazo para que a Justiça Federal reexaminasse o caso, o juiz Loraci Flores de Lima decidiu, em dezembro do ano passado, pela inclusão de Yeda.
O recurso foi movido pela defesa de Yeda, contra a decisão de primeira instância que a incluiu como ré no processo de improbidade administrativa. A ex-governadora será julgada na esfera cível pelo suposto envolvimento no esquema. O processo corre em segredo de Justiça.
Em Porto Alegre, o Centro dos Professores do Rio Grande do Sul estão em greve desde ontem. Em São Leopoldo, vão dormir na Secretaria de Educação.
O Centro informou que o governador Sartori, além de não conceder os reajustes exigidos, pretende agora enviar projetos que alteram e retiram direitos, como licença-prêmio, fim da incorporação de função gratificada na aposentadoria, alteração da aposentadoria especial e rebaixamento do difícil acesso. “Não publicou a alteração de nível. No orçamento do Estado não tem recursos para reajuste salarial e prevê para 2016 apenas 3%. Não paga o PISO.
O governo Dilma da “Pátria Educadora”, novamente retirou bilhões da educação e junto com o congresso de picaretas, aprovam as MPs 664 e 665 e o PL 4330 das terceirizações que retiram direitos históricos dos trabalhadores.
Não somos responsáveis pela má gestão dos governos”.
É o caso do bunda mole Celso Deucher, escritor medíocre que lidera um movimento de extrema direita, nazista, racista, tucano, que inclusive apela para uma intervenção militar estrangeira, pretendendo separar do Brasil os Estados do Paraná, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul.
Esse seboso tropel de traidores da Pátria, ora conhecido como “República do Paraná”, está realizando campanha para derrubar Dilma Rousseff da presidência, repetindo o discurso de Aécio Neves e caterva.
Com “vergonha moral” do Brasil, o apátrida Celso Deucher, presidente do hatajo O Sul é Meu País, pede “desculpas” por ser brasileiro: “cara, eu não sou daquele país lá da bunda grande, da mulata puta, essa imagem que o Brasil faz questão de passar”.
“A gente vê o governo abrindo mais vagas no Bolsa Família, mas não vê postos de trabalho”, reclama Deucher. “Nós queremos nos livrar, porque esse Estado, Brasília, não nos representa. Ele não diz nada para nós, o que ele diz é só coisa ruim”, conclui. A rejeição a Brasília é o mote dos panfletos que os traidores imprimem e distribuem.
Escreve Fernanda Canofre: Os separatistas também se creem injustiçados na representação parlamentar. Deucher reconhece que algumas das “oligarquias que tomaram conta do Estado nacional” são do Sul. Ainda assim, acredita que o cálculo do quociente eleitoral – que divide o número de eleitores pelo número de cadeiras disponíveis – faz com que o Sul nunca seja ouvido. “Como eu preciso de 17 catarinenses para valer um voto de um cara, sei lá, do Acre? De onde que saiu essa conta tão louca que um tem que ter poder econômico e outro tem que ter poder político? Num tempo em que o voto universal é um voto, como que isso continua acontecendo no Brasil, né? Essa questão aí, ela é seríssima. Por quê? Porque ela tira o valor como cidadãos que nós temos, como brasileiros. Tira a nossa força de lutar por aquilo que nós queremos”, frisa.
Na conferência, as “oportunidades” de expansão do movimento e formas de se espalhar a ideia são discutidas durante uma Oficina de Planejamento Estratégico. Um dos participantes sugere que o movimento utilize a mesma estrutura do marketing multinível – o polêmico esquema de pirâmide – esclarecendo que aqui não entraria dinheiro. Ele explica que uma pessoa seria responsável por integrar outras três à organização; essas três, outras três; e assim por diante. Outro integrante reconheceu na ideia uma estratégia também utilizada por igrejas evangélicas para arrebanhar mais fiéis: “Ah, sim, na igreja chamamos isso de igreja em células. Pode funcionar!”, exclama.
Mas a polêmica maior é o ter ou não ter participação ativa na política brasileira. Um dos participantes, Hermes Aloisio, vice-presidente do movimento em Passo Fundo, foi também candidato a vice-governador do Rio Grande do Sul pelo PRTB, o partido de Levy Fidelix. No programa de governo de sua coligação, o plebiscito pela “autodeterminação política e econômica” é uma promessa. Deucher tenta se afastar disso. Fala que alguns políticos já demonstraram interesse em apoiá-los: “Só que nós não queremos esses apoios, entendes? Porque os caras são sujos, pô”.
Na mesma época em que os catarinenses tentavam reunir os três estados sulistas em torno da causa com a fundação de O Sul é Meu País, em Porto Alegre, a República Federativa dos Pampas virava notícia nacional. Em 1993, Irton Marx, presidente da organização que defendia um território independente só para os gaúchos, protagonizou uma reportagem no Jornal Nacional da Rede Globo defendendo um país que falasse alemão. Acabou sendo acusado de nazista e processado pelo Estado. Uma imagem que, mesmo com a absolvição de Marx, ainda assombra os separatistas de hoje.
“O cara (Marx) criou um país inteiro. Ele sentou numa mesa e – com o perdão da palavra – se masturbou com a ideia e botou tudo ali. (…) Ele era radical, personalista, era ele que era o gostosão do negócio. Era ele que ditava as ordens, e isso começou a desagradar todo mundo”, critica Deucher. Depois da secessão sulista, o movimento representado por ele decidiu se legalizar, registrando inclusive um CNPJ, se formalizando como pessoa jurídica.
O presidente alega que, na década de 1990, o grupo foi espionado pelo governo. Pessoas que se apresentavam como interessados na causa participavam das reuniões, gravavam conversas e, um tempo depois, aparecia um processo contra os separatistas. Outras vezes, recém-chegados pediam a palavra e revelavam um discurso fascista. Deucher conta que isso ainda se repete vez ou outra. Há oito meses, um militar da reserva gravou um dos encontros e registrou representação contra ele no Ministério Público com base na Lei de Segurança Nacional.
Ainda que Deucher critique o personalismo de Irton Marx, é difícil separar sua figura de O Sul é Meu País. Ele mesmo admite ser procurado para palestras dentro dos movimentos de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Amapá como referência do assunto.
Para Celso Deucher, o separatismo é pessoal. Vem daí sua terceira razão para a criação de um novo país: “É tu te sentir parte de um país. Nós não nos sentimos brasileiros. Não sei o porquê. Não sei o que é que houve. Cara, como é que tu vai me obrigar a me sentir brasileiro? Entendeste? Não tem outra nacionalidade que eu me sinta mais. Eu não me sinto alemão, não me sinto italiano, não me sinto nada: eu me sinto sulista”, revela. Assim como a maioria dos separatistas reunidos na conferência, além da geografia e mesmo a neve que, para eles, “respeita os limites geográficos” e não cai em São Paulo, o que os afasta da ideia do Brasil como nação é que o país passou a representar vergonha moral.
– Esse sentimento interno, essa coisa dentro de mim, dentro de milhões de outras pessoas, de não se sentirem brasileiros, de terem vergonha de serem brasileiros, de quando perguntada ‘De que país tu é?’, ‘Cara…meu, eu sou do Brasil, bicho. Desculpa’. Entendeste? Tu implorar desculpas pras pessoas por ser do Brasil. Cara, eu não sou daquele país lá da bunda grande, da mulata puta, do não sei o quê – eu não sou. Peraí, cara. Não é isso. Sabe, essa imagem que o Brasil faz questão de passar. Sabe, do tráfico humano, do tráfico sexual. Sabe, esse país erótico em que as menininhas com doze anos colocam os peitinhos para fora e chamam os gringos pra virem comer elas (sic). Esse país não é o meu, cara – destaca.
“Mas tu não achas que exploração sexual acontece no Sul também?”, perguntei. – Acontece, acontece muito, justamente por quê? Porque nós temos lá inclusive uma sulista, uma Xuxa da vida, que erotizou a mulheradinha desde pequenininha. Qual é o negócio? Mostra a bundinha, filha. Mostra os peitinhos, filha. Diz que tu é gostosa, filha. Tu me entendeu? Quem é que fez isso, onde é que tá a mística desse troço aí? TV e outros meios de comunicação que sempre trabalharam isso como produto nacional. Nós somos um povo querido, alegre, e nossas mulheres são as mais gostosas. Não é isso? É isso que nós vendemos lá fora”. Leia mais
O município de Estância Velha fica na região metropolitana de Porto Alegre, e tem apenas 42 mil e 589 habitantes, e um deles um perigoso psicopata, assediador de estudantes, que estes casos sempre são mantidos em segredo pelas vítimas. Principalmente em cidades pequenas, quando todo mundo se conhece.
Em uma cidade pequena, a polícia sabe quem é. Não faz nada porque o criminoso pode ser um policial, ou alma sebosa de importante família com poder de mando na localidade.
A universitária Mariana Weber – como muita coragem e quebrando tabus da tradicional família gaúcha – escreveu o seguinte testemunhal na sua página no Facebook:
Amigos e conhecidos, não estou publicando esse texto para que sintam pena de mim ou algo do tipo, não é essa a idéia. Quero apenas alertar todas as mulheres/meninas, da tamanha covardia, abuso e brutalidade que tem a nossa volta, e que a punição para atos assim, infelizmente, está cada vez menor.
Ontem segunda-feira a noite, por volta das 20h20m, estava subindo, sozinha, uma rua que leva para o loteamento Veneza, em direção a casa do meu namorado em Estância Velha. Passou uma moto por mim, e parou a uns 5 metros de onde eu estava. O cara que pilotava a moto desceu da mesma, e começou a caminhar na minha direção, logo achei que fosse um amigo que se parecia bastante com ele, mas estava escuro e eu estava errada. Quando o desgraçado chegou perto de mim, tentou me beijar e me agarrar a força, eu obviamente não deixei e tentei sair correndo, fui puxada pelos cabelos e jogada no chão para ser assediada, mas comecei a gritar muito alto e espernear. O cara, na tentativa de me calar, subiu em cima de mim e começou a me dar socos no rosto e na cabeça para me “apagar”. Quando ele notou que não estava adiantando, levou meu celular e foi embora.
Gente, fiquei me perguntando: como um ser humano é capaz de tamanha violência, abuso e maldade contra a sua própria espécie? Contra alguém que não fez nada para merecer isso. Não chamo esse “homem” nem de animal, porque seria uma ofensa para a espécie. “Pessoas” assim não merecem nem viver.
Sinceramente, sinto pena desse “BAITA HOMEM”.
Por favor, mulheres e meninas, não cometam o mesmo erro que eu, não seja um alvo fácil, na nossa pequena cidade, também, há estupradores e assassinos. E isso não tem nada a ver com a roupa que se veste ou o jeito que se anda. Isso não justifica nenhum ato de abuso contra a mulher (até porque se fosse por isso, antigamente não haveria estupros), mas sim pelo fato de andar sozinha em ruas pouco movimentadas e com pouca iluminação.
Eu tive uma certa parcela de sorte… NÃO VAMOS NOS ENTREGAR PROS “HOMENS”
Nota do redator do blogue: O psicopata levou o celular para a vítima não solicitar imediato socorro. Ou avisar à polícia e familiares.
As cidades brasileiras estão cada vez mais escuras. Descaso dos prefeitos. Essa escuridão começou a existir depois das privatizações do sistema energético.
O brasileiro paga o imposto municipal de iluminação. Esta cobrança vem embutida na conta de luz de cada moradia.
Este imposto é mais um roubo.
por Gilmar Crestani
O Pasquim de 07/01 a 14/01/87 traz Listão dos Melhores do Sul em 1986. Antônio Britto ganhou o título de “Vivo do Ano”. Para o Pasquim, Britto foi o vivo do ano anterior. Para a RBS, foi o cavalo de tróia que introduziu no Palácio Piratini para que pudesse ter, só pra si, aquele que viria lhe dar de bandeja, a CRT.
Com a desculpa da privatização, Antônio Britto sucateou a CRT. Enquanto isso, a RBS usava de seu poderio mafiomidiático para atacar os serviços públicos para, ao cabo, ela, a RBS, se aliar a uma empresa pública Telefónica. O consórcio ganhou, num jogo de cartas marcadas, a CRT. Foi a primeira empresa pública brasileira privatizada na onda do neoliberalismo trazido no bojo do Consenso de Washington. Mas não parou por aí, na sequência o Meridional foi entregue ao Santander. O fato de a Telefônica ter passado a perna da RBS só prova que ladrão que rouba de ladrão não tem lá muita razão.
Hoje, o lucro destas duas multinacionais espanholas leva dos gaúchos, em forma de remessa de divisisas, 1/3 (um terço) da produção gaúcha. Vamos lembrar que eles também queriam privatizar o Banrisul, como fizeram com a grande maioria dos bancos estaduais. Veja se os estados que privatizaram seus bancos estão melhores do o RS! A ironia da história é que os compradores eram empresas públicas no país de origem, e hoje sustentam a matriz. A Espanha, em retribuição, acolheu dois dos de seus principais aliados: Miriam Dutra foi escondida pela Rede Globo, como forma de sacramentar a captura de FHC, na Espanha; Antônio Britto, saído pelos fundos do Piratini, também se internou na Espanha, por um motivo muito nobre: desinTOXICAção!
Teles só ligam para as matrizes e mandam cada vez mais para o exterior
9 de março de 2014 | 13:44 Autor: Fernando Brito
Ótima matéria de Bruno Rosa, hoje, em O Globo, mostra que, apesar do chororô que vivem fazendo, as multinacionais de telecomunicação – que ganharam o Brasil de presente de Fernando Henrique e ainda levaram a “garantia estendida” dos ministros das Comunicações dos governos petistas – vão passando á tripa forra no Brasil e enchendo as burras de suas matrizes no exterior, que cambaleiam com a crise europeia.
Diz Bruno que “as subsidiárias brasileiras de telefonia vêm aumentando o envio de seus lucros para fora do país, impedindo um avanço maior nos investimentos aqui. Em alguns casos, a alta na remessa de dividendos atingiu 150% entre 2009 e 2013. E há empresas que “exportaram” até 95% de seus ganhos anuais.”
O ministro Paulo Bernardo, em lugar de apertar as empresas a cumprirem suas obrigações com o Brasil – como as matrizes as apertam para aliviar sua situação no exterior com os lucros daqui, continua dizendo acreditar na “boa vontade” delas em investirem espontaneamente.
E, para isso, lhes desonera impostos e anistia multas.
Salvo por uma ou outra matéria como esta de Bruno Rosa, a imprensa brasileira as trata – grandes anunciantes que são – como empresas “modernas e enxutas”, embora os usuários de telefonia se desacabelem com seus maus serviços.
Raro ver o que ele escreve na reportagem:
Na TIM, 67% dos dividendos vão para o caixa da Telecom Italia.
A Telefônica (dona da Vivo) destina 73,8% de seus dividendos para a Espanha.
Até 2012, os lucros das empresas de telefonia, desde 2005, crescia a uma média de 8,3% ao ano.
E os investimentos, apenas 3%.
O Ministro Paulo Bernardo tem gordos motivos para ser considerado “um petista que presta” pela mídia.
Uma criança que tem medo, tem razão e Tupã no coração.
Deus para ela é uma arvore com sua sombra que anda no chão. Deus é o rio, a força do vento, as frutas.
Deus chora quando chove, Deus castiga quando faz seca, quando seca o rio.
Os Tupã são assim: eles não vêm só pra trazer chuva, vêm também para nos proteger.
Eles não caminham em vão.
Pois nós não vemos os seres que nos fazem mal.
Somente eles podem ver os seres que nos fazem mal.
Os Mbya há muito circulam por um amplo território ao sul do Continente Sul-Americano.
Um espaço territorial que foram forçados a compartilhar com os não indígenas, que hoje lhes exigem documentos para que possam ocupar e se deslocar dentro deste território.
O território existencial Mbya se impõe burlando as fronteiras nacionais que tentam fragmenta-los, só que está cada dia mais difícil caminhar nesse território, o indígena foi obrigado a ter registro geral, obrigado a ser tornar parte da maquina, e por isso chora ao ver um não indígena, o homem que não respeita os Tupãs, não deveria ser visto por nenhum Mbya, mas assusta qualquer criança que o veja.
Pois estas não deveriam ver os seres que nos fazem mal. Aqui sonhar com fogo, plantação queimando: é doença. E se a plantação queimar toda, é certo que é morte.
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FOTO: Jonathas Branco Campos
TEXTO: Fotógrafos Ativistas
AUDIODESCRIÇÃO: Foto em Colorida. Pequena criança Índia da aldeia Guarani – Tekoa Anhetengua – da Lomba do Pinheiro – RS, está apoiando/segurando a quina de um batente de madeira. Com os olhos tristes e com medo, trás a nítida sensação de medo, em destaque um desenho de coração vermelho pintado no seu rosto. Rosto de uma criança indígena. Linda.
Empresas de fantasmas, cheques sem fundo e fraudes
O agiota tem ligação com empresas de fachada, que não existem, mas fornecem serviços e produtos com valores superfaturados, como por exemplo: merenda escolar. Essas empresas muitas vezes não passam por licitação, mas conseguem contratos com a Prefeitura.
A concorrência para a contratação de empresas que vão executar obras públicas pode ter a licitação manipulada, sendo beneficiada com o contrato apenas as empresas fantasmas do agiota envolvido no acordo com o gestor público, seja ele prefeito ou secretário. Neste caso a obra para qual foi lançada à concorrência é feita fora do padrão apresentado no projeto ou em muitos casos nem é executada.
“Com a cruz, Jesus se une às famílias que se encontram em dificuldade e que choram a trágica perda de seus filhos, como no caso dos 242 jovens vítimas do incêndio na cidade de Santa Maria, no princípio desse ano. Rezamos por eles”, disse Francisco.
A prece do Papa é notícia na imprensa internacional. Quando a imprensa estava calada.
Seis meses depois do beijo da morte na boite Kiss, o Brasil relembra a tragédia anunciada: 242 mortos e mais de 600 feridos.
Seis meses depois, a justiça tarda e falha não condenou ninguém.
Diário da Santa Maria hoje:
Santa Maria seis meses depois da Kiss: pronta para reagir e em busca de justiça
Pesquisa mostra que, 180 dias após incêndio que matou 242 pessoas, santa-marienses temem impunidade, condenam apatia do poder público e querem a recuperação da cidade
Passados seis meses do incêndio na boate Kiss, Santa Maria ainda é uma cidade em luto, dilacerada pelas mortes de 242 jovens e marcada pelo sentimento de impunidade. Mas também é uma cidade pronta para reagir e recomeçar. Na última semana, pesquisadores do Instituto Methodus saíram às ruas do município para saber como está e o que pensa a população sobre o desfecho da maior tragédia da história do Rio Grande do Sul.
>>> Leia a íntegra da pesquisa
Uma das principais conclusões aponta a percepção popular sobre quem, afinal, seriam os maiores responsáveis pelo episódio, independentemente do resultado das investigações.
Para a maior parte dos entrevistados, os mais citados foram os proprietários da casa noturna, seguidos do Corpo de Bombeiros e, em seguida, o prefeito Cezar Schirmer (PMDB), isentado pelo Ministério Público (MP). Na avaliação da maioria, eles seriam mais responsáveis pelo episódio do que integrantes da banda Gurizada Fandangueira e servidores municipais.
Seiscentos entrevistados participaram do levantamento — o primeiro desde a madrugada de 27 de janeiro — encomendado pelo Grupo RBS para aferir o que os santa-marienses pensam sobre o episódio meio ano depois. Durante o trabalho, os entrevistadores enfrentaram uma situação pouco comum em pesquisas de opinião.
— Todos ficaram impactados. Muita gente chorou ao falar. A cidade não voltou ao normal e, de um modo geral, tem a sensação de que não haverá punição adequada — relata Margrid Sauer, diretora de pesquisa instituto.
A conclusão se expressa em números: 61,9% dos participantes da enquete discordam de que todos os envolvidos estão respondendo judicialmente pelos erros cometidos, 57,5% não acreditam que será feita justiça e 52,2% questionam a isenção da CPI criada pela Câmara Municipal para investigar o caso. A avaliação reflete o clima de indignação na cidade.
Em abril, apenas metade dos 16 indiciados pela Polícia Civil foi denunciada pelo MP, desencadeando críticas na comunidade, que esperava mais implicados criminalmente no caso. Em maio, a decisão da Justiça de soltar os donos da Kiss e os músicos, presos desde janeiro, levou a novas manifestações de inconformidade. No dia 15 deste mês, em outra frente de investigação, um inquérito civil levou cinco meses para ficar pronto e isentou todos os nomes ligados à prefeitura, inclusive o de Schirmer — considerado responsável por 68% dos entrevistados. Apenas quatro envolvidos — dois proprietários e dois membros da banda — podem ir para a cadeia.
— Parece que a morte de 242 pessoas não valeu nada. Fica uma lacuna muito grande. Não estão tratando a sociedade com o respeito que merecia — afirmou, na ocasião, o presidente da Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes, Adherbal Ferreira.
A revolta, a julgar pelos dados que agora vêm à tona, não se restringe a Ferreira ou àqueles que perderam amigos e parentes em função de uma cadeia de irresponsabilidades. Dos moradores ouvidos, sete em cada 10 tiveram perdas pessoais e 97,3% declararam que o drama afetou a vida de todas as famílias santa-marienses.
Se os percentuais são a prova de que as feridas continuam abertas, a boa notícia é que ainda há esperança. Para 95,7% dos homens e mulheres que deram voz à dor coletiva, é preciso reagir. Embora 45% acreditem que a cidade mudou para pior, 52,1% estão otimistas ou muito otimistas em relação ao futuro. Santa Maria precisa seguir em frente, e a maioria entende que o resgate da autoestima da cidade cabe à própria população.
Jornal El Dia, Argentina – El papa Francisco advirtió ayer que los jóvenes desconfían de las instituciones políticas porque ven “egoísmo y corrupción”, en el marco de un multitudinario Vía Crucis en la playa de Copacabana, donde la representación de la pasión y muerte de Jesucristo hizo referencia a los males que afligen a la sociedad actual.
“La cruz de Jesús se une a tantos jóvenes que han perdido su confianza en las instituciones políticas porque ven egoísmo y corrupción, o que han perdido su fe en la Iglesia”, señaló.
“E incluso en Dios, por la incoherencia de los cristianos y de los ministros del Evangelio”, reconoció ante más de un millón y medio de personas que lo aclamaban.
“Con la cruz, Jesús se une al silencio de las víctimas de la violencia, que no pueden ya gritar, sobre todo los inocentes y los indefensos, y a las familias que lloran la pérdida de sus hijos”, aseveró, al recordar en medio de aplausos a las 242 víctimas mortales del incendio en la localidad brasileña de Santa María, ocurrido a principios de año.
El Papa afirmó que Jesús se une a las madres que ven sufrir a sus hijos “al verlos víctimas de paraísos artificiales como la droga”, a las personas que “sufren hambre en un mundo que cada día tira toneladas de alimentos”, y a “quien es perseguido por su religión, por sus ideas, o simplemente por el color de su piel”.
MISERICORDIA
El papa Francisco aseguró por otra parte a los jóvenes que la cruz también invita a dejarse “mirar siempre al otro con misericordia y amor, sobre todo a quien sufre, a quien tiene necesidad de ayuda, a quien espera una palabra, un gesto, y a salir de nosotros mismos para ir a su encuentro y para tenderles la mano”.
Tras interpelarlos a “no hacerse los distraídos ni lavarse las manos”, invitó a los jóvenes “a fiarse de Jesús, porque él no defrauda a nadie”.
ESTACIONES
La representación de trece de las catorce estaciones de la vía dolorosa se realizó a lo largo de 900 metros de la avenida Atlántica y la última en el escenario central en la que estaba el Papa.
El Pontífice siguió cada uno de los detalles a través de las pantallas gigantes montadas a lo largo de la playa.
La recreación de la vía dolorosa, que describe el sufrimiento de Jesús hasta el calvario, hizo hincapié en los males que aflige a la sociedad actual y del sufrimiento de los jóvenes.
La misión de conversión, las comunidades, las madres jóvenes, los seminaristas, el aborto, las parejas, las mujeres que sufren, los estudiantes, las redes sociales, los reclusos, las enfermedades terminales, la muerte de los jóvenes, fueron algunos de los temas representados.
Las frases
“La cruz de Jesús se une a tantos jóvenes que han perdido su confianza en las instituciones políticas porque ven egoísmo y corrupción”.
– “Los jóvenes han perdido su fe en la Iglesia, e incluso en Dios, por la incoherencia de los cristianos y de los ministros del Evangelio”.
– “Jesús se une a las madres que ven sufrir a sus hijos al verlos víctimas de paraísos artificiales como la droga”.
– “Muchas personas sufren hambre en un mundo que cada día tira toneladas de alimentos”.
– “Aún hay quien es perseguido por su religión, por sus ideas, o simplemente por el color de su piel”.
– “La cruz también invita a mirar siempre al otro con misericordia y amor, sobre todo a quien sufre, a quien tiene necesidad de ayuda, a quien espera una palabra, un gesto, y a salir de nosotros mismos para ir a su encuentro y tenderles la mano”.
– “No hay que hacerse los distraídos ni lavarse las manos”.