Pastor Marcos Pereira preso por estupro, lavagem de dinheiro

O pastor Marcos Pereira, fundador da Assembléia de Deus dos Últimos Dias, foi preso acusado de diversos crimes, tais como estupro e lavagem de dinheiro.

Na política, apoiou o cantor Waguinho como candidato a senador em 2010, e a prefeito de Nova Iguaçu em 2012.

Esses pastores, esses pastores praticam crimes, e os fiéis esquecem. Veja a página de Marcos Pereira no Facebook.

“Com que intenção a prisão do pastor foi feita em plena Via Dutra, e com repórteres já presentes? Mesmo não tendo domínio de todos os fatos, o Verdade Gospel e o Pr. Silas Malafaia, mediante aos fatos mencionados aqui, acham estranhíssimo a prisão do Pr. Marcos Pereira”, questionando a cobertura da imprensa.

O juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, condenou o pastor Marcos Pereira da Silva a 15 anos de prisão por estupro. Segundo os autos, o crime foi cometido no final de 2006 contra uma seguidora nas dependências da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias.

“As testemunhas ouvidas relatam com firmeza como o acusado é uma pessoa manipuladora, fria, só pensa em si, utilizando-se das pessoas para satisfazer seus instintos mais primitivos e de forma promíscua, utiliza da boa-fé das pessoas para enganá-las. Pelo exposto e por tudo que dos autos consta, julgo procedente a pretensão punitiva para condenar Marcos Pereira da Silva”, diz a sentença, segundo o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio).

O MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) denunciou o pastor Marcos Pereira e Márcio Nepomuceno dos Santos, conhecido como “Marcinho VP”, pelo crime de associação ao tráfico. O órgão solicitou ainda o pedido de prisão preventiva dos dois.

Segundo o promotor Alexandre Murilo Graça, a associação dos denunciados para o tráfico de drogas começou em 1993, época em que o religioso fazia trabalho de evangelização em presídios, delegacias e comunidades dominadas pelo tráfico. Já Marcinho VP começava a ascender na estrutura do “Comando Vermelho”, organização da qual é um dos principais chefes.

O pastor, como aponta a denúncia, começou como “pombo correio”, levando ordens de chefes do tráfico que estavam presos para as comunidades onde atuavam, aproveitando-se do fato de ter acesso aos presos. Nas comunidades cariocas –principalmente nos complexos do Alemão e da Penha– outros religiosos eram ameaçados e impedidos de realizar seus cultos, o que fortalecia a igreja de Pereira.

Só na cidade do Rio de Janeiro existem mais de mil e cem favelas, todas dominadas pelos traficantes, pelas milícias e os pastores. Assim são eleitos vereadores, deputados estaduais, deputados federais, senadores, prefeitos e governadores.

O pastor Marcos Pereira não passou um ano preso. E mais poder vai ter essa gentalha no governo teocrata de Michel Temer-Eduardo Cunha.

A corrupção é ampla, geral e irrestrita. A farsa de propagar que ela apenas existiu na Petrobras

A Justiça Justiça pode melhorar, e muito, a vida do brasileiro. Um bom começo seria condenar – colocar na cadeia – os prefeitos e governadores ladrões. Principalmente os que desviam verbas da saúde e da educação.

Quem desvia verbas da saúde, mata, condena à morte os sem teto, os sem terra, os sem nada, pratica a eutanásia, o genocídio. Existem casos impunes de governadores que afanaram bilhões de reais.

Quem desvia verbas da educação rouba o futuro dos jovens.

Prender os traidores da Pátria, que entregaram e contrabandeiam nossas riquezas, através das privatizações das estatais, notadamente da Vale, telefonia, energia, água, minérios; da criação de latifúndios para engordar o gado e plantar a lavoura de exportação para alimentar o Primeiro Mundo.

Prender os sonegadores, os traficantes de moedas, os que vendem leis, concessões, alvarás, sentenças, habeas corpus, despejos judiciais, e cobram propinas no executivo, no legislativo, no judiciário.

Existe uma campanha de propagando que visa demonstrar que a corrupção apenas existiu na Petrobras. E apenas nos últimos dez anos. Puro teatro. Farsa. Despiste.

Esse pastoril poderia ser desfeito com a transparência dos pagamentos de precatórios com correção monetária, pagos com as assinaturas dos presidentes dos tribunais, em conchavo com prefeitos e governadores.

A corrupção é ampla, geral e irrestrita. Nada mais corrupto que as condições de moradia e emprego do povo em geral.

A Justiça podia exigir dos governos municipais, estaduais e federal o fim das favelas. São mais de duas mil na capital São Paulo, e mais de mil no Rio de Janeiro.

Patrocinar campanhas pela liberdade. Pelo pensamento livre e manifestações de rua. A justiça é campeã em censura a jornalistas e blogueiros.

O país é tão elitista que não realiza plebiscitos e referendos.

Patrocinar campanhas pela fraternidade. A polícia prende e arrebenta, tortura e mata. Lutar contra o femicídio, a homofobia, os assédios, a escravidão, a prostituição infantil, o tráfico humano, o tráfico de órgãos.

Patrocinar campanhas pela igualdade. A igualdade começa pelo fim dos salários indignos, humilhantes e da fome. Da criação de castas, de apartheid racial, de apartheid social.

É corrupção receber um salário acima do teto constitucional. É desumano legalizar empregos precários, terceirizados e temporários. O Brasil tinha uma legislação trabalhista humanizada, uma CLT que foi rasgada pelo presidente Fernando Henrique, a estabilidade no emprego que foi cassada pelo ditador Castelo Branco.

Do Piauí, o exemplo de um desembargador que impede o governador de privatizar a saúde.

A tentativa criminosa de privatizar a saúde do Piauí

Desembargador impede o avanço do capitalismo cruel. Do estado mínimo. O posicionamento do magistrado é devido ao pedido do Governo do Estado em relação à contrato com OS para gerir Upa em São Raimundo Nonato.

In Portal do Dia: O desembargador Arnaldo Boson Paes negou pedido de liminar em mandado de segurança impetrado pelo Governo do Estado junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região – Piauí. O Governo pretendia derrubar uma decisão da Vara do Trabalho de São Raimundo Nonato que declarou nulo o contrato entre a Secretaria de Saúde do Piauí e a organização social Cruz Vermelha. O contrato tinha como objeto a gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Raimundo Nonato, localizado a 520 km de Teresina.

Na decisão, Arnaldo Boson destaca que o modelo de gestão da UPA/ SRN, segue uma tendência que se alastra pelo país, que configura prática deletéria de terceirização de serviços, com efeitos danosos sobre a qualidade do serviço público e sobre os direitos dos trabalhadores. Essa prática, na visão do desembargador, substitui a contratação de concursados pela contratação de trabalhadores terceirizados, levando à extrema precariedade laboral, com redução e até sonegação de direitos.

O magistrado ressaltou ainda que foi realizado concurso público destinando vagas para a UPA/ SRN, mas os aprovados foram surpreendidos com a decisão de que a unidade seria gerida pela organização social em detrimento à convocação deles.

“O que se busca por meio do contrato de gestão é que a “OS” se instale no hospital público, construído pela União, equipado com recursos públicos, recebendo dinheiro do orçamento para vender os serviços que presta com a instalação pública. Como se vê, não se trata de simples terceirização, mas de privatização da saúde pública”, frisou Arnaldo Boson Paes.

Boson ressaltou que as atividades próprias, típicas e fundamentais do Estado, como são as de Segurança, Saúde e Justiça, não podem ser terceirizas, tampouco privatizadas, principalmente em casos flagrantes como este em que há uma clara preterição dos candidatos aprovados em concurso público.

De acordo com a decisão do TRT, a anulação do contrato não causa qualquer prejuízo ao funcionamento da UPA/SRN na medida em que o município já dispõe de profissionais habilitados para o exercício das diversas atividades, bastando a nomeação e contratação dos concursados, dentro do prazo de 30 dias fixado pela decisão judicial, “tempo razoável à sua consecução”.

Paraguay: Aeroportos de vuelos clandestinos

La jefatura de Policía del Departamento de Caaguazú dispuso ayer las destituciones del jefe, subjefe y cuatro suboficiales de Investigación de Delitos de la Policía de Coronel Oviedo, luego de que el fiscal Osvaldo García solicitara explicaciones a la Policía de la zona, sobre un procedimiento realizado en el aeropuerto de dicha ciudad el jueves 19 pasado.

El fiscal denunció que los policías le ocultaron información y que actuaron irregularmente.

En aquel procedimiento había sido detenido Juan Viveros Cartes, con antecedentes por narcotráfico, quien luego fue liberado.

En síntesis, el fiscal afirma que la Policía ocultó información al Ministerio Público, no incautó ni un gramo de estupefaciente, no cumplió con la obligación de comunicar a la Fiscalía desde el momento que obtuvo la información.

Juan Carlos María Wasmosy Monti primeiro presidente civil após a presidência de Alfredo Stroessner e o primeiro eleito democraticamente, desde 1811, pelo Partido Colorado de Stroessner. Governou de 1993-98.

Cadeia para os piratas

Prisão de “gringos” mais que dobra no Brasil

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3.367 estrangeiros estão presos no Brasil, número que revela um crescimento de 135,6% nos últimos seis anos. O índice resulta da consolidação do país como rota do tráfico internacional de drogas – mais de 90% das prisões decorrem desse tipo de crime.

A busca pela cidadania brasileira também influencia nesse cenário. “O brasileiro não tem ‘cara’, um padrão físico específico. Quem vem de fora se aproveita disso, muitas vezes, com casamentos e uniões para conseguir o passaporte e entrar com mais facilidade em outros países levando drogas”, explica o juiz auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luciano André Losekann.

Só no ano passado, o Ministério da Justiça recebeu 3.530 pedidos de estrangeiros para permanência no país, sempre em decorrência de casamentos. A quantidade de uniões estáveis, que são equiparadas ao matrimônio pela lei brasileira, também deu um salto. Em 2010 foram 39 pedidos de permanência de estrangeiros por esse motivo, contra 297 solicitações no ano passado.

NATAL PARAÍSO DO CRIME

Sou contra a xenofobia. Bandido é bandido, não importa a nacionalidade. Lugar de brasileiro ou estrangeiro traficante de moedas, de drogas, de escravos, de órgãos, de sexo, de armas, é na cadeia.

O Brasil não pode continuar com suas riquezas roubadas pelos corsários e piratas, e nenhuma cidade merece ser chamada de “Paraíso do Crime”, como acontece com Natal.

O Nem pode virar Dom Tommasino »

 por Elio Gaspari

 

A prisão do chefe do tráfico da Rocinha está cercada de indagações. Não se sabe se ele ia se entregar, nem por que policiais civis queriam levar para uma delegacia o carro onde ele estava escondido no porta-malas. De qualquer forma, se Nem negociava sua rendição, será possível iniciar conversações para que conte o que sabe.

Jogando com as brancas, o Judiciário, o Ministério Público e as polícias podem transformar a memória de “Nem” numa arma de combate ao tráfico. Jogando com as pretas, o crime organizado pode matá-lo, ou silenciá-lo, ameaçando sua família. Num Estado onde policiais militares executaram uma juíza com 21 tiros, isso é plausível.

Blog do Ricardo Gama (aquele que sofreu um grave atentado) denuncia a ligação de Cabral com os advogados que tentavam dar fuga ao traficante Nem

Traficante Nem, da Rocinha, é escoltado algemado por agentes da PF
Traficante Nem, da Rocinha, é escoltado algemado por agentes da PF

por Carlos Newton

O sempre atento comentarista Mario Assis nos manda essa impressionante denúncia do blog independente de Ricardo Gama, que está rolando na internet, sobre os três inacreditáveis advogados do traficante Nem e suas ligações com o governo Sergio Cabral. Confirma-se, assim, que a “prisão” do célebre criminoso é uma das histórias mais mal contadas dos últimos tempos. A propósito, não custa perguntar: como está a investigação do atentado a tiros contra o blogueiro, que ficou gravemente ferido?

INACREDITÁVEL, MISTERIOSO, SEM EXPLICAÇÃO…

1. Os três advogados PRESOS juntos com o traficante Nem: André Luiz Soares Cruz (disse ser cônsul honorário do Congo), Demóstenes Armando Dantas Cruz (disse ser funcionário do consulado, porém, além de advogado do traficante “Nem da Rocinha” ele é também Diretor do Conpej) e Luiz Carlos Cavalcante Azenha.

2. Os advogados André Luiz Soares Cruz e Demóstenes Armando Dantas Cruz são muito próximos do Dr. Jovenal da Silva Alcântara, Assessor Especial do Governador Sérgio Cabral. Os dois advogados são muito influentes e poderosos.

3. O Conpej (Conselho Nacional dos Peritos Judiciais) realizou no dia 18 de maio a sua já tradicional cerimônia de entrega dos certificados aos alunos que concluíram os cursos Periciais nos últimos meses, tanto na modalidade “Presencial” como EaD, com a presença de diversas autoridades e personalidades do Executivo e do Judiciário, tendo como homenageado especial o Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de janeiro Exmo. Dr. Reinaldo Pinto Alberto Filho, que recebeu a Moção da Ordem do Mérito Pericial pelos relevantes serviços prestados na defesa da atividade pericial e do aprimoramento profissional dos peritos, através de seu brilhante livro“ da Perícia ao Perito”. Estiveram também presentes a mesa como convidados especiais: o Dr. Jovenal da Silva Alcântara, Assessor Especial do Governador do Estado do Rio de Janeiro, Dr. Cláudio Jorge Diretor da Fazenda Publica, Dr. Marcos de Oliveira Siliprandi Diretor de Identificação Civil do Detran, Dr. Roberto Barbosa Delegado de Policia Federal, Dr. Julio César Valente Trancoso Presidente do Clube de Assistência aos Servidores Públicos, Dr. Demostenes Cruz Advogado e Diretor do Conpej, e Dr. André Luiz Soares Cruz Advogado.

4 . Um delegado da Polícia Civil “aparece do nada” quando o traficante Nem da Favela da Rocinha ia ser preso, e tenta ficar com a ocorrência, e tirar o carro sem que o porta-malas fosse aberto, o que só não conseguiu por que PM honestos furaram o pneu do veículo, e a Polícia Federal chegou a tempo.

Esse tal “delegado” foi chamado pelos Doutores do “crime”, os advogados que davam fuga ao bandido Nem, e já tinham tentado subornar os PM com um milhão de reais.

O tal “delegado” é investigado, e a “cúpula” da Polícia Civil diz que não houve nada de errado, já que a “verdade” era que o traficante Nem estaria negociando a sua rendição.

Mas para ficar mais confuso, o traficante Nem ia fingir que estava sendo preso, quando na verdade estaria se entregando para evitar supostas retaliações, isso tudo é alegado pela “cúpula” da Polícia Civil, conforme a matéria publicada em vários jornais do Rio de Janeiro.

Essa “rendição” do Nem era tão secreta, mas tão secreta, que ninguém sabia, nem a Polícia Militar e nem a Polícia Federal.

Aliás, era tão secreta, mas tão secreta, que nem o próprio Secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame sabia.

Mas Beltrame depois de alertado pela “cúpula” da Polícia Civil mudou de idéia, e passou a dizer que sabia, e aí?

Só um detalhe, o traficante Nem disse várias vezes à Polícia Federal que NUNCA negociou a sua rendição, e que estava fugindo.

5. Algo de podre no ar…. O que há escondido por trás da prisão do traficante Nem? Quem são as pessoas, os verdadeiros “tubarões”, que protegiam o bandido?

Como um pessoa, no caso o advogado, Dr. André Luiz Soares Cruz, se passa por Cônsul, comete crime de corrupção ativa (pena de2 a12 anos de cadeia) tentando subornar policiais militares com até R$ 1 milhão para ajudar um traficante a fugir, isso sem considerar a possibilidade do crime de associação ao tráfico. e não fica preso? Quem realmente é esse advogado, Dr. André Luiz Soares Cruz, e quem são seus amigos?

Muito estranha essa “historinha” da “cúpula” da Polícia Civil para tentar justificar a presença desse tal “delegado”, eu particularmente prefiro acreditar em duendes, fadas, e coelhinho da páscoa.

Fica a dúvida no ar, o que há por trás da prisão do Nem? Existem fatos que ainda não foram esclarecidos, por exemplo, essa historinha desse “delegado”.

O traficante Nem revelou a Polícia Federal que “policiais” receberiam propina de R$ 500 mil reais por mês. Quem são esse policiais?

Ahhh, se o Brasil fosse um país sério?

Complicado…. A verdade é: “O Nem hoje é um arquivo vivo, e corre sério risco de ser “suicidado”, além do que tem muita, mas muita gente mesmo sem dormir no Rio desde que o bandido foi preso.”

Que a POLÍCIA FEDERAL cuide da vida do Nem para que ele derrube a república dos bandidos engravatados do Rio.

Guerra do Rio: há policiais que cumprem o seu dever e há os que se associam ao crime e traem a sociedade

por Milton Corrêa da Costa (*)

Nem preso
Nem preso

A polícia do Rio, em poucas horas, vivenciou, nesta quinta-feira, 09/11/, os dois lados da moeda. Uma quadrilha de policiais e traficantes – os agentes do estado escoltavam os bandidos e as armas na fuga da Favela da Rocinha – foram presos em flagrante, no bairro da Gávea, na Zona Sul do Rio, pela Polícia Federal, que cercava a localidade (uma UPP deve ser instalada brevemente na citada favela) após checar escutas e rastrear a tornozeleira eletrônica usada por um dos marginais da lei.

Ressaltem-se as chocantes fotografias dos dez integrantes da quadrilha (quatro são policiais. entre civis e militares, e um é ex-PM) presos e algemados postados no chão. Ou seja, quem tinha por missão servir e proteger a sociedade, optou por proteger o tráfico, num desvio de conduta de suma gravidade. A escolta – vejam o poder aquisitivo do tráfico na Rocinha – havia sido acertada pelo valor de R$ 2 milhões. Vergonhosa traição com todas as letras. Atitude desabonadora, indigna e inaceitável dos pseudos policiais.

No outro lado da moeda, como deveria de se esperar sempre da conduta policial, na missão de servir e defender a sociedade, momentos após a prisão da quadrilha de agentes do estado e traficantes, profissionais do Batalhão de Choque, uma unidade de elite da PM do Rio, lograram prender, no bairro da Lagoa, também na Zona Sul da cidade, escondido no porta-malas de um carro, o traficante Nem, o mais procurado bandido do Rio, chefe do tráfico da Favela da Rocinha, que responde a 10 processos e 20 inquéritos pelos mais diversos crimes cometidos.

Um dos ocupantes do carro, em que se encontrava o traficante Nem, inclusive um advogado (atenção OAB) teria oferecido R$ 1 milhão para que fossem liberados. Os policiais não aceitaram a proposta da propina e prenderam os quatro ocupantes do veículo suspeito em nome da lei e da ordem.

Não obstante a dever cumprido pela polícia, com uma prisão extremamente significativa no processo de enfraquecimento do poder paralelo do Rio, no dia anterior um esquema de corrupção, tendo a frente um delegado da Polícia Civil do Rio, chefe do Núcleo de Controle de Presos, resultou na detenção, até agora, de 15 pessoas, oito são policiais, acusados de negociar regalias para presos, mediante uma tabela de valores de propina, para que os detentos cometessem assaltos e outros crimes fora do cárcere. Inacreditável o ponto a que chega a fraqueza moral de agentes do estado.

Registre-se, que além do bárbaro assassinato da juíza Patrícia Acioly, em que é acusado como mentor intelectual do crime um oficial de alta patente da PM, dias atrás integrantes de uma Unidade de Polícia PacIficadora (UPP), localizada no Morro Do Fallet (centro do Rio), inclusive os oficiais comandantes diretos da Unidade, foram acusados de se associarem com traficantes da localidade, em troca de facilitação no combate ao comércio de drogas. Parece episódio de filme policial, porém, lamentavelmente, é um fato real.

A pergunta que fica é até que ponto a fraqueza moral de alguns policiais, sob o escudo dos baixos salários, os transformam em bandidos oficiais? São desvios de conduta inaceitáveis no exato momento em que a política de implantação das UPPs no Rio traz a real possibilidade, de além do resgate de cidadania dos até então oprimidos pelo terror do tráfico, da criação de uma polícia democrática, parceira, cidadã e sobretudo confiável. A ação dos integrantes do Batalhão de Choque da PM do Rio, aqui destacada, ao prender, em nome da lei e da ordem o traficante Nem, não é virtude, é rotina e sobretudo dever de policiais verdadeiramente vocacionados.

A sociedade, a destinatária dos serviços policiais, clama por uma polícia verdadeiramente confiável, não por uma instituição desacreditada. Os desvios de conduta de policiais têm que deixar de ser rotina. A sociedade assim o exige. Vale lembrar que ao ingressarem nas instituições policiais juram, perante o pavilhão nacional, defender a sociedade com o sacrifício da própria vida, não aviltá-la de forma tão grave.


(*) Milton Corrêa da Costa é coronel da reserva da PM do Rio de Janeiro. Transcrito da Tribuna da Imprensa.

Fotos da prisão
No blog do Aceveda importantes reportagens sobre as milícias que são mais poderosas que as gangues de traficantes. As milícias são formadas por policiais

Vídeo dos policiais presos

O faturamento dos meieiros do tráfico


Acusado de mandar executar e esquartejar inimigos

Informa hoje o Estadão:

“Preso pela primeira vez, apesar de ter atuado por uma década no tráfico da Rocinha, Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, tem 35 anos e uma única condenação, a 8 anos e 4 meses de prisão, por associação para o tráfico, segundo o Tribunal de Justiça. A ele são atribuídos ainda os crimes de homicídio, sequestro e lavagem de dinheiro.

Assumiu a chefia em 2005, como sucessor de Erismar Moreira, o Bem-Te-Vi, depois de sua morte. Foi quando deixou de lado a postura assistencialista e passou a ser mais violento e autoritário, até

coagindo a população a votar em seus candidatos durante eleições

Ele determinou a execução e o esquartejamento de inimigos. Entre suas vítimas estariam a modelo Luana Souza, de 20 anos, e uma amiga dela, Andressa Oliveira, de 25. Luana seria namorada de um policial e por isso teria sido assassinada. As duas sumiram em maio e os cadáveres nunca foram achados”.

Quais os políticos que Nem elegeu?

Modelo Luana Rodrigues de Souza
Modelo Luana Rodrigues de Souza

Escreve Carlos Chagas:
“Ficamos sabendo, também, que o tráfico de drogas comandado na maior favela carioca movimenta 100 milhões de reais ao ano, em torno de 150 toneladas de cocaína, maconha e similares, coisa que nos leva à tentação de inverter a equação do crime. A causa são as drogas e os traficantes, o efeito serão os pobrezinhos consumidores, ou será o contrário?

Existiriam os traficantes caso inexistissem os consumidores? Não será a multidão de viciados a causa principal da existência do tráfico e de bandidos como o Nem? Porque posto fora de combate, mesmo podendo continuar controlando a deletéria atividade atrás das grades, como o Fernandinho Beira-Mar, o máximo que pode acontecer é a troca do Nem pelo Bem, o Cem, o Fem e muitos outros“.

Muitos outros que correm o risco de ser presos. Mas os meieiros continuarão impunemente faturando

Tráfico de órgãos existe. Não é lenda urbana

 

A venda de órgãos rende bilhões.  É um  negócio que envolve a medicina de vanguarda.

A divulgação de boatos torna este crime uma lenda urbana. Isso beneficia os traficantes de órgãos, de pessoas, de cadáveres.  Circula na internet:

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[aviso para sua segurança, não deixe de ler] aconteceu em Olinda
com um amigo meu e vejam o que ele relatou:
[Vale a pena estar atento]

No último sábado procurava um telefone público e encontrei apenas um,
em frente ao estacionamento da Praça da Biblia – Casa Caiada – Olinda.
Estacionei alguns metros mais atrás e desci do carro.

Quando estava falando chegou um homem sem uma perna e com muletas.

Me perguntou se podia ajudar a anotar um número, e me deu o cartão com
o número e um papel para anotar o telefone.

Com muito prazer para ajudar, peguei o papel e comecei a marcar o número.

Então em poucos segundos comecei a me sentir mal, sentia que estava desmaiando.

Acontecia algo de anormal, então corri para o carro e me fechei, ainda
me sentindo enjoado.

Tonto, consegui ligar o carro, e afastei-me um pouco
do local, estacionando mais a frente.

Depois, não lembro de mais nada.

Fui imediatamente para o hospital…

Após os exames de sangue, confirmou-se o que suspeitava.

Era a droga que está na moda: a burundanga ou escopolamina.

“Você teve sorte” – me disse o médico.

“Não foi uma intoxicação, apenas uma
reação à droga…

Não quero nem imaginar o que teria acontecido se os teus dedos
tivessem absorvido toda a droga ou ficassem em contato com ela por
mais 30 segundos…”

Com uma dose mais forte, uma pessoa pode ficar até oito dias
“desligada deste mundo”.

Nunca tinha pensado que aquilo podia acontecer
comigo.

E foi tudo tão rápido.

Escrevo não para assustar, mas para alertar.

Não se deixem surpreender.

O Médico do hospital (Dr. Raul Quesada) comentou que já são vários os
casos como este, e falou dos mortos que são encontrados sem órgãos,
e com restos dessa droga nos dedos.

Estão traficando órgãos com esta droga.

A escolopamina ou burundanga, usada também em medicina, provém da
América do Sul, e é a droga mais usada pelos criminosos (geralmente
agem em grupo de 3) que escolhem suas vítimas.

Ela atua em 2 minutos, faz parar a atividade do
cérebro, e com isso os criminosos agem à vontade, fazendo com as
vitimas o que querem: roubos, abusos, etc.

E o pior: ela não se lembrará de nada.

Em doses maiores, essa droga pode fazer a vítima entrar em coma e até
levar à morte.

Pode ser utilizada em doces, papéis, num livro,… ou ainda em um
pano que, uma vez aberto, deixa escapar a droga em forma de gás.

———-

Burundanga escopolamina: verdades e mentiras

A mensagem que menciona suposto caso de assalto com uso da droga burundanga ou escopolamina é mais uma lenda cujos componentes são os de praxe: um pouco de verdade, muitos dados imprecisos e um monte de inverdades.

A mesma mensagem, com pequenas mudanças, como atroca do nome da cidade de Curitiba para Sontghon (Johannasburg) (sic), circula em países africanos de língua portuguesa. Versão em castelhano cita un centro comercial que está en la esquina de avenida Clouthier y Patria na cidade de Guadalajara, México. Outra versão menciona centro comercial em Caracas, Venezuela.

Um das versões em circulação no Brasil é cópia da versão de além-mar e é fácil ver os termos e expressões não usuais no Brasil:

Quando estava a falar
comecei a marcar o número.
reacção à droga
Estão a traficar
rebuçados
connosco
Actua

Versões que circulam nos EUA mencionam não cartão de crédito e um papel, mas cartão de visita contaminado pela burundanga.

Escopolamina ou burundanga. 

 

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Tráfico de madeiras nobres

Os navios piratas começaram a chegar no Brasil no ano de 1500, e daqui saíam carregados de madeira. Pau brasil e outras, como o jatobá. Assim acabaram com a Floresta Atlântica. Assim acontece com a Floresta Amazônica.

Depois do desmate, tocam fogo nas clareiras abertas na mata, e das queimadas nascem os campos de latifúndios.

Dou o exemplo do jatobá.

O jatobá ou jataí é uma árvore originalmente encontrada na Amazônia e Mata Atlântica brasileiras, onde ocorre naturalmente desde o Piauí até o Norte do Paraná.

Com altura entre 15 e 30 m (até 45 metros na Amazônia) e um tronco que pode ultrapassar 1 m de diâmetro.
O fruto é um legume indeiscente, de casca bastante dura. Cada legume costuma ter duas sementes e é preenchido por um pó amarelado de forte cheiro, comestível, com grande concentração de ferro, indicado para anemias crônicas. Doces feitos com esta farinha eram muito comuns até o século XIX.

A madeira é empregada na construção civil em vigas, caibros, ripas, acabamentos internos (marcos de portas, tacos e tábuas para assoalhos), na confecção de artigos para esportes, cabos de ferramentas, peças torneadas, esquadrias, jóias, objetos de arte e peças decoração, bem como móveis de alto luxo. Conhecida como Brazilian-cherry, a madeira do Jatobá consta junto com o Ypê (Brazilian-walnut) e o Mogno (Mahogany) no grupo das 10 mais valiosas e negociadas madeiras do mundo.

Entre seringueiros e moradores de regiões próximas das florestas onde se encontram, é comum utilizarem a casca da árvore para fazer um chá, também chamado de vinho do jatobá. Acreditam que este chá é um poderoso estimulante e fortificante.

Por volta do início dos anos 2000, para evitar a retirada da casca, a UFAC (Universidade Federal do Acre) desenvolveu um método de extração do vinho do jatobá através de uma mangueira. Os mercados americanos e europeus são grande mercado para os extratos de Jatobá.

Em épocas diferentes, desde 1930, foi indicada a comercializada para fins medicinais.
A partir do final do século XX passou a ser estudada por etnobotânicos americanos, e é consumida nos EUA com os mesmos fins tradicionais.
Como planta medicinal, diferentes partes são usadas por indígenas do Brasil, Guianas e Peru contra diarréia, tosse, bronquite, problemas de estômago e fungos nos pés. Estudos recentes indicam que Jatobás antigos podem produzir substancias com eficácia no combate a alguns tipos de câncer.

Fruta mística

O Jatobá é um fruto muito conhecida dos índios da América Latina por ser uma das frutas místicas. Por assim ser, os índios pesquisavam seus efeitos antes de consumi-lo. Este fruto trazia equilíbrio de anseios, desejos, sentimentos e pensamentos em uma orgia espiritual.

Os índios costumavam em tempos remotos comer um ou dois pedaços de jatobá e logo após fazer rodas de meditação. Eles cultuavam a fruta e hoje a árvore (jatobeira ou Jatobazeiro) é considerada um patrimônio sagrado no Brasil.

Tão sagrado para os piratas que se tornou um luxo dos palácios e palacetes dos 1% ricos, principalmente, nos Estados Unidos, Europa e Japão. Eis um exemplo dos milhares de exemplo