Proibido reclamar que falta água em São Paulo

Farhad Foroutanian
Farhad Foroutanian
Alckmin privatizou a Sabesp. Vendeu ações na bolsa de Nova Iorque
Alckmin privatizou a Sabesp. Vendeu ações na bolsa de Nova Iorque

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MP de São Paulo instaura inquérito para apurar sigilo de informações da Sabesp

Por Daniel Mello

O Ministério Público de São Paulo instaurou inquérito para apurar as razões que levaram a Companhia de Saneamento de São Paulo (Sabesp) a pôr sob sigilo informações sobre redes subterrâneas de água e esgoto. Em maio, a estatal classificou de secretos os projetos técnicos e a localização dos sistemas. Com a decisão, os dados só devem ser abertos ao público em 2030.

A Sabesp informou, por meio de nota, que as informações foram colocadas sob sigilo para evitar sabotagem ou vandalismo nas redes. “A Sabesp divulgará, ainda esta semana, a lista das entidades, em geral hospitais, em que foram feitas conexões às adutoras”, acrescenta o texto. A empresa usou como base para o sigilo o Decreto Estadual 58.052 de 2012. A norma permite tornar secretas informações que possam pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população.

trensalao07 alckmin metrô propina

Na semana passada, o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, revogou a classificação de ultrassecreto que havia sido dada a diversos documentos do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Com esse grau de sigilo, as informações só seriam disponibilizadas ao público após 25 anos.

Estavam nessa lista de classificação, publicada em julho de 2014, relatórios de acompanhamento de obras, registros de falhas do sistema, planos operacionais, processos administrativos para apuração de infração contratual, lista de funcionários e documentos de comunicação interna.

Em alguns casos, a justificativa também foi o possível risco à segurança da população. Porém, grande parte das informações foi classificada como ultrassecreta, segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos, por colocar em risco projetos de pesquisa ou ações de fiscalização para prevenção ou repressão de infrações.

voto Alckmim

Por que a justiça protege todo ladrão tucano?

justiça tucana

Fernando Henrique entregou para os piratas os trens de passageiros e de carga. Vendeu até os trilhos e não foi preso. Todos os processos contra FHC continuam engavetados no STF.

No último mês, do oitavo ano terminal de sua presidência do Brasil, Fernando Henrique criou o foro especial, a justiça secreta, a blindagem dos corruptos do PSDB, o partido dos milionários.

A mesma política de sacanagem tucana continua em São Paulo.

Mariosan
Mariosan

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Justiça adia decisão sobre prisão de executivo do cartel dos trens

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Nelson Becker, juiz da 5.ª Vara Criminal de São Paulo, redistribuiu para outra Vara, ‘ por conexão’, denúncia contra 12 investigados por conluio e também o pedido de reclusão de César Ponce de Leon, ex-Alstom

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Por Fausto Macedo

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Abdallah
Abdallah

A denúncia contra 12 investigados por formação de cartel dos trens em São Paulo e o pedido de prisão de um deles, César Ponce de Leon – ex-executivo da Alstom no Brasil – caíram na 5.ª Vara Criminal de São Paulo, mas o juiz Nelson Becker decidiu pela redistribuição dos autos para a 28.ª Vara Criminal onde já tramita ação sobre o conluio e contratos de manutenção de trens. O juiz viu “conexão entre os fatos”. Para Nelson Becker, “as provas produzidas em um (processo) influenciam na apuração do outro”. “Prejudicado, por ora, a análise do pedido de prisão preventiva formulado, que deverá ser apreciado pelo Juízo competente.”

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A prisão preventiva de César Ponce de Leon – que integrou no Brasil a direção da multinacional francesa Alstom Transport -, foi requerida pelo Ministério Público Estadual que o acusa de integrar o cartel dos trens em São Paulo.

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Leon é um dos 11 executivos de seis empresas nacionais e estrangeiras denunciados na semana passada por conluio em contratos e fraude a licitações de R$ 550 milhões da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em 2007 e 2008 (governo José Serra, do PSDB).

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Em 2014, a Promotoria apresentou as primeiras cinco denúncias criminais contra o cartel. Essas cinco acusações se referem aos contratos da CPTM e do Metrô de São Paulo citados no acordo de leniência firmado pela multinacional alemã Siemens com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), órgão antitruste do governo federal.

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A nova denúncia, protocolada na semana passada, é relativa a contratos que não foram abarcados no acordo de leniência. São três contratos da CPTM sob investigação. Além dos 11 executivos foi denunciado o ex-presidente da Comissão de Licitações da estatal, Reynaldo Dinamarco, por crimes contra a administração pública – ele nega irregularidades em sua gestão.
Junto com a nova denúncia, o promotor de Justiça Marcelo Mendroni, que Investiga delitos econômicos e carteis, requereu a prisão preventiva do ex-executivo da Alstom.

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O promotor aponta superfaturamento de 20%, ou de R$ 110 milhões nos contratos sob suspeita. Mendroni argumenta que a prisão preventiva do executivo “é de rigor para assegurar a aplicação da lei penal, nos termos do artigo 312 do Código de Processo Penal”.

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Durante a investigação, o Ministério Público não conseguiu localizar César Leon, que é espanhol e estaria residindo em seu país. O promotor pediu a inclusão de César Ponce de Leon no cadastro dos procurados pela Interpol, a Polícia Internacional.

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A denúncia e o pedido de prisão foram distribuídos para a 5.ª Vara Criminal da Capital. Mas o juiz Nelson Becker entendeu que a via adequada para o caso é a redistribuição da denúncia e do pedido de prisão para a 28.ª Vara Criminal. “Respeitado o entendimento do promotor (Marcelo Mendroni), vislumbro no presente caso conexão entre os fatos aqui narrados e aqueles em apuração no processo que tramita na 28.ª Vara Criminal da Capital, posto que as provas produzidas em um influenciam na apuração do outro”, anotou o magistrado.

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“Portanto, determino a remessa destes autos ao juízo da 28.ª Vara, a fim de que o processo tramite em conjunto com aquele mencionado, conforme as regras de competência por conexão”, assinalou Nelson Becker.

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César de Leon não foi localizado para falar sobre o pedido de sua prisão preventiva.
Alstom declarou, na semana passada, que “respeita as leis brasileiras e as regras dos editais das licitações de que participa e não se manifestará sobre a denúncia mencionada.”

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Blindagem tucana: Casos Sivam e Alstom

Sivam

A PROPINA DO SIVAM

“Em 1993 (governo Itamar Franco), escolheu-se a empresa americana Raytheon para montar um sistema de vigilância no espaço aéreo da Amazônia. Coisa de US$ 1,7 bilhão, sem concorrência. Dois anos depois (governo FHC), o “New York Times” publicou que, segundo os serviços de informações americanos, rolaram propinas no negócio. Diretores da Thomson, que perdera a disputa, diziam que a gorjeta ficara em US$ 30 milhões. Tudo poderia ser briga de concorrentes, até que um tucano grampeou um assessor de FHC e flagrou-o dizendo que o projeto precisava de uma “prensa” para andar. Relatando uma conversa com um senador, afirmou que ele sabia quem levou dinheiro e quanto levou.” (Elio Gaspari)

Entenda: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u33015.shtml

http://www.muco.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=244%3Acaao-sivam&catid=34%3Asala-de-escandalos&Itemid=53

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A PROPINA DA ALSTOM

Brasil é o único que ainda não puniu envolvidos no propinoduto do metrô de 11 países que apuraram suspeitas contra a Alstom. Zâmbia e Indonésia já têm provas e punições a empresa ter pago propina para obter contratos. E aqui, nada.

Entenda: http://www.brasil247.com/pt/247/poder/110053/Agenda-proibida-do-PSDB-marca-Alstom-e-Siemens.htm

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PROPINA DA SIEMENS

Os trens da série S3000 comprados pelo governo de São Paulo da fabricante alemã Siemens podem ser vistos atualmente na linha 7 do metrô da região metropolitana, ligando a Estação da Luz, na capital, ao município de Francisco Morato.
Em 2002, a empresa alemã ganhou um contrato de R$ 33 milhões para fazer a manutenção desses dez veículos. O negócio é um dos vários que estão sendo investigados agora pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Ministério Público e Polícia Federal.
O estopim do caso teriam sido denúncias feitas em maio pela própria Siemens ao Cade de que ela teria formado um cartel com outras multinacionais da França, Canadá, Espanha e Japão para manipular os preços de uma licitação pública, e pago propina a autoridades do governo de São Paulo em diferentes administrações do PSDB por mais de uma década.

EntendaD: http://saraiva13.blogspot.com.br/2013/09/propinoduto-tucano-o-trem-pagador.html

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/08/130812_siemens_escandalo_dg

Alckmin participa novamente da organização do ato da direita de apoio à terceirização e ao golpe

Alckmin Foto do Cloaca News

 

A polícia militar do Governador de São Paulo bloqueará a avenida Paulista e mudará horário de jogos para favorecer organização de manifestação que pede a derruba de Dilma Rousseff e o retorno da ditadura militar

 

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Governador tucano está favorecendo movimento golpista.
O governo de Geraldo Alckmin já anunciou medidas de apoio à manifestação pelo “Fora Dilma” deste domingo, promovida pelos deputados que votaram a terceirização.

Até o momento, as medidas são similares ao apoio do governo do estado à manifestação da direita do dia 15 de março. Única medida que ainda não se sabe se o governo irá tomar é a liberação das catracas do metrô.

Pelicano
Pelicano

 

Diferente do que ocorre nas manifestações convocadas por organizações de trabalhadores, estudantes e movimentos populares em geral, a av. Paulista, uma das principais vias da cidade, será bloqueada pela Polícia Militar a partir de meio dia para garantir a paz e a segurança dos manifestantes da alta classe. Em protestos realizados contra a falta de água promovida pelo governo Alckmin e contra o aumento das passagens, por exemplo, ao contrário do que acontece nesta manifestação, a Polícia Militar impede até mesmo de ocupar uma via da av. Paulista.

O jogo entre Corinthians e Ponte Preta também deve ter seu horário alterado, como ocorrido com o jogo entre Palmeiras e XV de Piracicaba no dia 15 de março. Marcado inicialmente para 15h, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) quer mudar para 11h da manhã do mesmo dia.

A justificativa para a mudança do horário do jogo na capital, no entanto, agora é outra. Enquanto no mês passado a SSP (SSP-SP) afirmava que precisaria do contingente policial para cobrir o ato, desta vez, o medo é que o deslocamento de torcedores e manifestantes no metrô possa gerar confusão.

Além destas medidas, na última manifestação, o próprio Alckmin elogiou a última manifestação golpista como “um dia inesquecível para a história democrática brasileira”. A Polícia Militar de São Paulo também publicou fotos e declarações a favor da manifestação.

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Não é por acaso que em São Paulo ocorreu a maior manifestação do país do dia 15 de março último.

Não esqueça: o PSDB é um partido de empresários que votam contra os trabalhadores.

É um partido da extrema-direita e da direita. Os extremistas financiam manifestações favoráveis ao golpe. Os direitistas financiam o fora Dilma, para Michel Temer, o vice de Dilma, assumir a presidência.

 

Genildo
Genildo

Fernando Henrique sempre foi golpista

FHC

 

No momento que a Grécia respira liberdade, depois de uma eleição democrática domingo passado, e da Espanha ter realizado ontem, em Madri, uma marcha para mudar o governo nas urnas, Fernando Henrique prega o golpe à Honduras, pelo retorno de um regime militar. Ou de um civil títere dos militares da direita fascista.

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Muitos dizem que FHC está gagá. Acredito que não. Ele sempre foi golpista.

Informa 247: “Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso retoma, de forma sutil, sua pregação anti-Dilma; segundo ele, o sistema político brasileiro apodreceu e a punição relativa ao escândalo da Petrobras deve chegar aos ‘mais altos hierarcas’ da república; ‘No passado, seriam golpes militares. Não é o caso, não é desejável nem se veem sinais’, diz ele; ‘Resta, portanto, a Justiça [de Gilmar Mendes?]. Que ela leve adiante a purga; que não se ponham obstáculos insuperáveis ao juiz, aos procuradores, delegados ou à mídia. Que tenham a ousadia de chegar até aos mais altos hierarcas’ [Daniel Dantas que promoveu os leilões da telefonia?]; depois de José Serra afirmar que Dilma não completará seu mandato e Aécio Neves dizer que a Petrobras foi ‘destruída’, tucanos retomam a ofensiva [golpista]”

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O sistema brasileiro apodreceu quando Fernando Henrique comprou o Congresso para duplicar seu governo de quatro para oito anos.

FHC realizou o governo mais corrupto da História do Brasil. Nomeou o genro para destruir a Petrobras, que foi fatiada, e fez cinco leilões fajutos dos nosso campos de gás e petróleo.

Comenta Maria Luiza Quaresma Tonelli: “Se Lula não tivesse vencido a primeira eleição e se estivéssemos sendo governados pelos tucanos o Brasil hoje seria uma Grécia. Falido. Agora vem esse lacaio dos EUA pregar, de forma subliminar, um golpe judicial.

Que Zeus nos proteja e não permita que Eduardo Cunha seja eleito presidente da Câmara dos Deputados”.

FHC sempre foi golpista. Desde abril de 1964. Está na lista dos que receberam dinheiro da CIA. É o Carlos Saúl Menem do Brasil. Safado todo. Acontece que Nenem está preso.

FHC permanece solto, porque no último mês do oitavo ano terminal do seu governo, sancionou uma lei de anistia para os seus crimes, o foro especial, a justiça secreta.

FHC, tendo José Serra como ministro do Planejamento, arquitetou e entregou as riquezas do Brasil, a água, o nióbio, o ouro, o petróleo, e 76 por cento das estatais, incluindo portos, aeroportos, ferrovias, telefonia, energia, centros espaciais, rodovias para pedágio, transformou o Brasil em uma Grécia, em uma Espanha, em um Portugal, e sonha que o Brasil vire uma republiqueta de banana como é a golpeada Honduras, o golpeado Paraguai.

Serra foi entreguista e corrupto como ministro do Planejamento e da Saúde, e como governador de São Paulo das propinas do metrô & outras & outras. Sua história de exilado é muito parecida com a de Fernando Henrique. Tanto que saiu do Chile para a Itália, sua outra pátria, no governo de Pinochet. E da Itália para os Estados Unidos onde gozou um privilegiado “exílio”.

Que se pode dizer de Aécio, que foi funcionário da ditadura, e transformou todo um Estado em um feudo familiar, que tomou posse das riquezas  das Minas Gerais?

A resposta veio dos mineiros que elegeram um petista governador.

 

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O escritor e poeta Fernando Monteiro define bem FHC: “Um super-safado macunaíma (sem graça) travestido de ‘scholar’ de boca mole

 

 

Rico ri à toa da sede do pobre

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Este cara era um médico parteiro. Era. Trabalhava de dia, estudava de noite. Até aí tudo bonitinho. Exemplar.

De repente começa a carreira de governador. Deixa de ser médico, e passa a ficar milionário. Doutor em privatização, e construtor de metrô super, super faturado.

Isso, sim, é emprego bom.

Tem que ri à toa. Coisa de rico. Que pobre, em São Paulo, nem água tem na torneira.

 

 

água sao paulo

 

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Os escândalos do propinato na Petrobras e da cartelização em São Paulo

por Luís Fernando Veríssimo

 

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Despidas de todas as suas outras óbvias implicações, as revelações sobre a relação das empreiteiras com as estatais e o poder público são uma aula do capitalismo de compadres em ação. Os escândalos do propinato na Petrobras e da cartelização em São Paulo para assegurar contratos sem obedecer à aborrecida formalidade de licitações provam, como se fosse preciso mais provas, o que está no Marx para principiantes: o caminho natural do capital é para o monopólio.

O compadrio das empreiteiras faz pouco da importância da competição no mercado supostamente autorregulavel da pregação liberal. É compreensível que a direita festeje o embaraço da esquerda com as revelações que levaram diretores de empreiteiras à prisão e podem até punir a Dilma pela audácia de ganhar as eleições. Mas o capitalismo brasileiro também está levando suas lambadas neste entrevero.

O Roberto Campos chamava a Petrobras de ‘Petrossauro’ e entregá-la a estrangeiros mais competentes sempre foi um mantra da direita. Os entreguistas não orquestraram o que está acontecendo com a Petrobras agora, mas, se tivessem planejado sua atual transformação, de orgulho nacional em vergonha nacional, não teriam tido tanto sucesso. É, irônica e dolorosamente, sob um governo de esquerda, aspas à vontade, que o orgulho está chegando a um estado terminal.

Nem a Margaret Thatcher, que privatizou toda a Inglaterra, tocou no serviço nacional de saúde do país, que atravessou governos conservadores e pseudoprogressistas e permanece até hoje como uma espécie de cidadela socialista, sem aspas, em meio à comercialização de tudo.

O Chile de Pinochet seguiu à risca a receita neoliberal da escola de Chicago para a sua economia, mas nem Pinochet acabou com o controle estatal do cobre, que também continua até hoje.

Não se esperava que a cidadela Petrobras, que sobreviveu aos ataques da direita durante todos estes anos, fosse ser atacada por dentro. Mesmo que o governo não esteja envolvido diretamente no esquema da corrupção, é responsável pelo desleixo que a propiciou. E pela alegria dos entreguistas.

 

Nani
Nani

Eu quero o Brasil de volta. Uma justiça social e democrática

Pavel Constantin
Pavel Constantin

Tem uma campanha no Facebook, promovida pelo juiz William Douglas, contra a corrupção, que tem o suspeito título “Eu quero meu Brasil de volta”.

O juiz promete realizar uma passeata, em 2005, para retomar o Brasil. Apesar de esconder suas intenções, elas estão bem explícitas:

“E o impeachment? E as Forças Armadas?
Eu sou juiz federal e professor de Direito Constitucional. Sou contra qualquer ideia ou proposta que saia das regras do jogo, que desrespeite o que a Constituição Federal. (…) Podemos consertar o país dentro da legalidade, e a legalidade é quem mais evita o caos. Então, nem me falem em qualquer coisa que vá contra a CF. Não concordo. O impeachment e as Forças Armadas devem ser utilizados dentro das regras. Anoto que amo as Forças Armadas, sou Oficial do Exército, 01 de Infantaria”.

O combate a corrupção tem que começar no Judiciário. Leia os links. Veja quantos bandidos togados.

Acontece que o corporativismo de William Douglas fala mais alto. Para ele só tem santo no judiciário:

“Todos os que estão pedindo mudanças no Judiciário, concordo que estão pedindo algo realmente necessário. Porém, peço que reflitam sobre o que direi. Primeiro, ninguém acreditava que o ‘mensalão’ ia dar em alguma coisa. Deu. Pode não ter sido o que alguns queriam, mas que deu cadeia, deu. Pouca, mas deu. Agora, temos a Operação Lava Jato que faz o ‘mensalão’ ser ‘pequenas causas’. Estamos evoluindo. Polícia, MP e Judiciário estão atuando. Parabéns para eles. Tudo o que estão pedindo que tira autonomia dos juízes é um favor aos grandes grupos de poder. Então, tirar garantias é prejudicar o combate aos corruptos poderosos. Qualquer ideia que melhore o Judiciário sem tirar autonomia para enfrentar os poderosos será levada em consideração. Estou aberto a incluir algum ponto sobre essa área”.

Esquece William Douglas o Mensalão Mineiro, a Privataria Tucana, e as propinas do metrô de São Paulo, para três exemplos.

 

Organização criminosa tucana roubou bilhões do metrô de São Paulo

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Superfaturar uma obra ou serviço não tem essa moleza de crime de colarinho branco, que suaviza o pala√rão roubo.  Porque tudo que se paga acima do preço de mercado é dividido entre bandidos.

Quando a quadrilha se associa a empresas estrangeiras, os ladrões são traidores da Pátria.

Posso chamar cada quadrilheiro de mau-caráter, contraventor, vilão, bandoleiro, malfeitor, trapaceiro, vicioso, criminoso, salafrário, alma sebosa, aleivoso, desleal, falso, fraudulento,  proditório, traiçoeiro, atraiçoador, inconfidente, bifronte, fementido, infiel, repassado, tredo, dissimulado, enganador, fingido e hipócrita.

TRENSALÃO TUCANO: PF INDICIA 33 POR CARTEL DE TRENS PAULISTA

Plantão Brasil – A Polícia Federal concluiu o inquérito sobre o cartel de trens e metrô que ocorreu entre 1998 e 2008, durante governos do PSDB em São Paulo. Foram indiciados 33 investigados e R$ 60 milhões dos alvos estão bloqueados, segundo reportagem do jornalista Fausto Macedo.

Entre os indiciados há servidores públicos, doleiros, empresários e executivos de multinacionais, acusados de terem cometido os crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de cartel e crime licitatório.

O grupo teria participado de um esquema de cartel para obter contratos com o Metrô e a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) sem licitação, e pagamento de propina a diretores das empresas estatais.

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O relatório da PF coloca que as empresas do Estado “foram usadas, foram vítimas” do ajuste das empresas e que ex-dirigentes como João Roberto Zaniboni, foram enquadrados. O ex-governador José Serra, que foi intimado a depor, não foi indiciado.

* Gostaram: Cerra não foi indiciado.

 

Fraudes bilionárias em contratos com o Metrô e CPTM de São Paulo

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por Fausto Macedo

A Polícia Federal concluiu o inquérito sobre o cartel metroferroviário que operou em São Paulo entre 1998 e 2008. Foram indiciados 33 investigados por corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de cartel e crime licitatório. Cerca de R$ 60 milhões dos alvos estão bloqueados. O inquérito chegou à Justiça Federal na segunda-feira.

Entre os indiciados estão servidores públicos, doleiros, empresários e executivos de multinacionais do setor que teriam participado do conluio para obter contratos com o Metrô de São Paulo e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). “A vítima é a sociedade”, avalia a Polícia Federal.

As duas estatais “foram usadas, foram vítimas” do ajuste das empresas. O relatório final mostra que ex-dirigentes foram enquadrados, como João Roberto Zaniboni, que integrou os quadros da CPTM entre 1999 e 2003. Também foi indiciado o consultor Arthur Teixeira, apontado como lobista e pagador de propinas.

O ex-governador e senador eleito José Serra (PSDB), intimado para depor como “investigado”, não foi indiciado. A PF não identificou ligação do tucano com o cartel, nem com crimes transnacionais (lavagem de dinheiro e evasão).

Serra foi citado por um ex-executivo da Siemens, Nelson Marchetti, segundo o qual o então governador paulista, em 2008, o teria advertido para que a multinacional alemã não entrasse com ação na Justiça contestando a contratação da espanhola CAF na licitação para compra de 384 carros da CPTM. Serra desmentiu o executivo.

Em acordo de leniência firmado em 2013 com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Siemens revelou que o cartel agiu durante pelo menos uma década – governos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.

Delator. Em outubro de 2013, a PF tomou depoimentos de dois ex-diretores da Siemens, em delação premiada. Everton Rheinheimer, um dos delatores, citou deputados como supostos beneficiários de propinas do cartel.

Os autos foram remetidos ao Supremo Tribunal Federal, que detém competência para processar parlamentares. Em fevereiro de 2014, o STF devolveu à PF em São Paulo a parte da investigação que não atinge autoridades com foro privilegiado. A PF deu início a uma longa bateria de depoimentos e laudos financeiros que confirmam o fluxo de recursos ilícitos em contas dos suspeitos.

Alguns investigados já haviam sido indiciados antes da remessa do inquérito ao STF. A outra parte foi enquadrada após o retorno dos autos.

Os alvos foram indiciados a partir de envolvimento com ilícitos de competência federal – os crimes transnacionais, evasão e lavagem, e os crimes conexos, cartel e violação ao artigo 92 da Lei de Licitações por mudanças de contratos.

A delação de Rheinheimer foi ratificada pelas provas reunidas no inquérito. A PF empenhou-se em cumprir sua missão para não deixar sem resposta a sociedade sobre o cartel.

Os quase R$ 60 milhões dos investigados já tinham sido embargados pela Justiça em outubro de 2013, a pedido da PF. Os ativos continuam bloqueados.

O advogado Eduardo Carnelós, que defende Arthur Teixeira, rechaça a suspeita. “O sr. Arthur nunca foi lobista.”

Zaniboni mantinha conta secreta na Suíça com saldo de US$ 826 mil. O dinheiro, segundo seu advogado, Luiz Fernando Pacheco, já foi repatriado pelo próprio Zaniboni, com recolhimento de impostos.

PS do Viomundo: Notem que a grande preocupação do Estadão neste caso é exonerar José Serra, logo no quarto parágrafo. Quando o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, exonerou Dilma e Lula, saiu na Folha no penúltimo parágrafo!

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O Superior Tribunal Eleitoral da Santa Inquisição. O sacrilégio do Manifesto Alerta Brasil

censura imprensa televisão indignados

 

 

Os jornalistas mineiros lançaram o Manifesto Alerta ao Povo  Brasileiro:

Nós, jornalistas mineiros reunidos na noite de 15 de outubro de 2014, em Belo Horizonte, vimos manifestar à sociedade brasileira as nossas apreensões quanto ao grave momento vivido pelo país às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais:

1. Estarrecida, a opinião pública mineira e brasileira deparou-se nos últimos meses com uma escalada da cobertura jornalística das eleições pelos meios de comunicação em claro favorecimento de candidaturas à Presidência da República, seja por meio da manipulação de informações políticas e econômicas, seja pela concessão de espaços generosos a um candidato em detrimento dos outros. Tais fatos, públicos e notórios, são sobejamente atestados por instituições de pesquisa e monitoramento da mídia, revelando uma tentativa de corromper a opinião pública e de decidir o resultado das urnas.

2. Infelizmente, tais práticas antidemocráticas, que atentam contra os princípios constitucionais da liberdade de expressão e manifestação e do direito à informação, fizeram parte do cotidiano da comunicação em Minas Gerais, atingindo nível intolerável nos governos de Aécio Neves. Leia mais aqui

Em Carta Maior, Antonio Assange denuncia que o TSE agiu como censor, e acaba de violar o processo eleitoral brasileiro. Leia aqui.

O TSE não ficou apenas no esconde-esconde da vigilância da Gestapo nas redações dos jornais, rádios e televisões mineiras. A Gestapo de Aécio que ajoelhava, batia, demitia e prendia jornalistas.

 

TSE suspende novo trecho da propaganda de Dilma

 

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O texto informava que o candidato Aécio Neves (PSDB) construiu um aeroporto em terreno de sua família e mantinha as chaves “nas mãos de seu tio”, em referência ao aeródromo na cidade mineira de Cláudio, o escravo.

A propaganda, veiculada na quinta-feira (16), não pode mais ser exibida, segundo decisão do ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto.

 

Dilma: “PSDB esconde corrupção debaixo do tapete”

 

liberdade expressão censura apagão indignados

Sem mostrar trégua quanto ao passado do PSDB marcado por escândalos de corrupção, a presidenta e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) disse que o PT não tem hábito de engavetar denúncias perante o adversário Aécio Neves (PSDB), no segundo debate presidenciável promovido por UOL, SBT e Jovem Pan nesta quinta-feira (16/10). A exemplo do último encontro na Rede Bandeirantes, há três dias, a petista voltou a enumerar casos não resolvidos em gestões tucanas.

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Mesmo com o tom agressivo de Aécio, Dilma não se intimidou e afirmou que os governos petistas não “engavetaram os escândalos” e não têm costume de “escondê-los debaixo do tapete”. “Ao contrário do passado, a Polícia Federal não era dirigida por filiados do PSDB. A PF investigou e vai punir implacavelmente”, disse. “Onde estão os corruptos da compra de votos da reeleição? Todos soltos. Onde estão os corruptos do metrô de SP e dos trens? Todos soltos. (…) Da ‘privataria tucana’?, todos soltos”, respondeu Dilma.

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Nos dois debates presidenciais, Dilma tem respondido aos questionamentos de Aécio sobre corrupção, afirmando que não tolera tal prática e que em seu governo, os culpados são realmente punidos. A petista rebateu as insinuações do tucano ao dizer que os órgãos fiscalizadores não têm a mesma independência com as gestões do PSDB.

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Entre os casos mal resolvidos dos tucanos, estão o escândalo da Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia), que foi a primeira grande denúncia contra o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que derrubou um ministro e dois assessores presidenciais, sob acusações de corrupção e tráfico de influência no contrato de US$ 1,4 bilhão para criação do órgão.

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O caso de compras de votos para aprovação da emenda constitucional da reeleição, em 1997, também no governo de FHC, é considerado o primeiro grande Mensalão na história recente do Congresso Nacional. As denúncias envolveram o então ministro das Comunicações, Sérgio Motta (PSDB), e dois parlamentares do antigo PFL, atual DEM – partido aliado de Aécio –, que admitiram em gravações o recebimento de R$ 200 mil pelo voto.

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Dilma também citou o Mensalão Mineiro, esquema de caixa 2 montado em benefício de 159 políticos, principalmente o então candidato derrotado ao governo de Minas Gerais em 1998, Eduardo Azeredo (PSDB).

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Por último, a presidenta voltou a colocar em debate o cartel no Metrô e na CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), mantido entre 1998 a 2008, sob tutela dos governos paulistas de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB. O esquema milionário foi orquestrado para desviar recursos públicos por meio de acordo entre representantes do governo paulista e empresas, que juntas, combinaram preços em licitações e obter contratos superfaturados.

 

muda mais