Golpistas e prostitutas sempre têm um programa agendado

O Golpe já foi dado. Porque a ilegitimidade não está apenas na ausência de razões legais, mas principalmente porque os principais atores padecem da mais elementar condição ética, moral ou legal

por Gilmar Crestani

O golpe já foi dado. Quando um aparato regido pela Rede Goebbels pôs na rua antes mesmo que a reeleição da Presidente Dilma fosse anunciada pelo TSE, o lema vazado no Escândalo da Parabólica, “o que ruim a gente mostra, o que é bom a gente esconde”, o clima para quebrar já estava no ar. Na verdade, o golpe começou bem antes. A partir do momento que deu certo em Honduras, que depois no Paraguai, com a ênfase tucana, mais precisamente da dupla paranaense Álvaro Dias & Fernando Francischini, já estava desenhado os rumos que os golpistas tomariam. O script estava pronto, os atores ensaiados. Só faltava a publicidade institucional. E a instituição com mais participações em golpes estava logo ali na esquina, à espreita. A Rede Globo, com participação em golpes desferidos e nem sempre bem sucedidos, admitia em editorial, o erro, mas jamais pediria perdão. A Folha, que entende que ditadura é ditabranda, porque os estupros foram nos outros, também provou a fábula da rã e do escorpião. O DNA de sua natureza fala mais alta. Os finanCIAmentos clandestinos, ou, a partir da Lista Odebrecht, nem tanto assim, estão sendo desovados.

O Golpe já foi dado. Porque a ilegitimidade não está apenas na ausência de razões legais, mas principalmente porque os principais atores padecem da mais elementar condição ética, moral ou legal. Todos os principais condutores do golpe têm contra si não só suspeitas, mas provas materiais, senão vejamos:

1) Rede Globo – a égua madrinha que conduz os midiotas, tem contas a acertas com o fisco devido às sonegações das Copas de 2002 e 2006. Além, é claro, de sua longa tradição em golpes, pequenos, como o da Proconsult, e grandes, como o de 1964;

2) Michel Temer – desde sempre enrolado no Porto de Santos. As repetidas vezes em que seu nome aparece nas delações premiadas é, para os golpistas, isso mesmo, um PRÊMIO que o qualifica a ficar com o botim do golpe!

3) Eduardo CUnha – dispensa explicações ou provas. É tão longeva sua participação quanto sua contínua beatificação pelos golpistas. Fez escola com PC Farias, aperfeiçoou na Telerj mas conta mesmo com o compadrio da Rede Globo, onde conheceu sua esposa e parceira. A Suíça já mandou toneladas de provas. O que só prova que ele também detém todas as qualificações exigidas para um bom golpe.

4) Aécio Neves – apesar de octa deletado, é o único inocente, porque tem a seu favor atenuantes, como o de insanidade mental. Ninguém que não esteja no bom uso de suas faculdades mentais pode ser julgado. Alguém que nunca praticou alguma atividade produtiva, como prova o ranking da Veja, mas aos 17 anos, mesmo estudando no Rio de Janeiro já tinha cargo em Brasília, que acertou, aos 25 anos, na Vice-Presidência da Caixa, que não tem amigos (viu Zezé Perrella!!), que utiliza bem do estado (avião) para fazer favor a amigos, que constrói, com dinheiro público, aeroportos em terras de familiares (Cláudio e Montezuma). Só um Napoleão de Hospício, em total Síndrome de Abstinência, comemoraria uma eleição, apesar de FHC com Janio Quadros, antes do término da contagem de votos.

5) Gilmar Mendes – é figurinha carimbada do Golpe Paraguaio. Sem ele, não teria graça e a previsão do Dalmo Dalllari teria mais dificuldades para se concretizar. O convescote de Lisboa é apenas a cereja do bolo. Gilmar Mendes conseguiu ser piada de português. Pensando bem, o Golpe Paraguaio é a verdadeira piada de português.

O Golpe Paraguaio também é entendido, não só pela sua aparência de legalidade, mas pela ausência de povo. Os golpistas são classe média alta, e seus aspiradores, em todos os sentidos, essencialmente branca, que usa camisas Padrão FIFA com o escudo da CBF. Como sabemos duas instituições mundialmente reconhecidas pela elevada moral que desfrutam junto aos corruptos de sempre. Sabe porque José Maria Marin, o ladrão de medalhas, preso nos EUA, tem a cara dos golpistas? Por que se estivesse no Brasil estaria solto, combatendo a corrupção junto às passeatas golpistas.

Os porto-alegrenses entendem bem isso. A reunião dos golpistas é sempre no Parcão, onde as madames, todas brancas, encontram com os poodles brancos de outras madames brancas e as babás ficam com os filhos. Este tipo de encontro é impossível em locais menos escravocratas, como o IAPI, Bom Jesus, Partenon ou Restinga. Nestes lugares estão as verdadeiras vítimas do golpe paraguaio, que o Estadão deste domingo dá como favas contadas, inclusive revelando o “programa de governo”.

Golpistas, como prostitutas, sempre têm um programa agendado.

Seminário em Lisboa dos golpistas Gilmar e Cedraz fracassou

Como é que se lembraram de marcar um seminário sobre o futuro constitucional do Brasil (e de Portugal, olha só) para o 52º aniversário do golpe que derrubou um presidente eleito e instaurou uma ditadura militar?

 

Francisco Louçã, economista e político português, avalia que “só haveria uma razão” para que políticos e juristas brasileiros viajassem para Lisboa para “conspirar por telefone” contra o governo Dilma: “procurarem um endosso internacional para as suas diligências, fazerem-se fotografar ao lado das autoridades de Portugal. Se era esse o objetivo, fracassou”; “Ficando deserto de autoridades, o seminário limitar-se-á então, se ainda se vier a manter com tantos abandonos, a uma conversa entre juristas e políticos brasileiros sobre a graça do golpe que está a decorrer. Suponho que só a TAP agradecerá a cortesia”, ironiza o escritor

 

Um imbróglio em Lisboa

 

por Francisco Louçã

Quem se lembrou de uma coisa destas? Admitamos que o seminário “luso-brasileiro” que vai decorrer na Faculdade de Direito de Lisboa já estava programado antes da crise desencadeada pela golpaça político-judicial em curso no Brasil. Se assim for, há uma questão a que falta responder: como é que se lembraram de marcar um seminário sobre o futuro constitucional do Brasil (e de Portugal, olha só) para o 52º aniversário do golpe que derrubou um presidente eleito e instaurou uma ditadura militar? Como não há coincidências na vida, ou fugiu o pé para o chinelo ou é uma declaração de guerra com um atlântico pelo meio. Presumo que seja o chinelo.

Também não lembraria a ninguém que o vice-presidente brasileiro, e primeiro potencial beneficiário da eventual deposição de Dilma Roussef, escolha sair do país por uns dias precisamente quando o seu partido, o PMDB, tomará a decisão de sair do governo e se juntar aos parlamentares derrubistas. Mas é isso que anuncia o programa do evento. Pior, acrescenta outros pesos-pesados da direita, estes do PSDB, José Serra e Aécio Neves, sendo que o primeiro não estava previsto no programa original. O que os levaria a levantar voo do Brasil para se limitarem a conspirar por telefone?

Só haveria uma razão, procurarem um endosso internacional para as suas diligências, fazerem-se fotografar ao lado das autoridades de Portugal. Se era esse o objectivo, fracassou. Os serviços do Presidente português anunciaram que a agenda não lhe permite ir ao seminário e até o ex-primeiro ministro Passos Coelho se pôs de fora.

O detalhe da exclusão de Passos acrescenta ainda algum picante à história, dado que o PÚBLICO revela que “já Jorge de Miranda garante que a presença do ex-primeiro-ministro levantou dúvidas quanto à pertinência académica do seu contributo”. Excelente: o seminário era de tão alta qualidade que os organizadores se esqueceram de consultar a “pertinência académica” do “contributo” dos oradores que convidaram. Passos deve estar reconhecido por mais esta. Paulo Portas, que também foi anunciado para o encontro, mantém-se mais discreto e, adivinho, de fora do imbróglio. Resta saber se Maria Luís Albuquerque, anunciada no Brasil como professora da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, abrilhantará o encontro com a sua presença.

Ficando deserto de autoridades, o seminário limitar-se-á então, se ainda se vier a manter com tantos abandonos, a uma conversa entre juristas e políticos brasileiros sobre a graça do golpe que está a decorrer. Suponho que só a TAP agradecerá a cortesia.

Nota (16.30, dia 24): o vice-presidente do Brasil cancelou a sua viagem. O benefício da TAP com o evento será mais reduzido.

Os democratas precisam ganhar o voto dos deputados indecisos para evitar o golpe, o retorno da ditadura

Dentro da Câmara dos Deputados, as legiões de Eduardo Cunha ameaçam os deputados que ainda não decidiram votar no impeachment de Dilma Rousseff. Bolsonaro continua com sua campanha de ódio, de intimidação e promessa de vingança. É isso mesmo. Não se faz golpe sem prisões políticas, tortura, exílios e morte. Já existe inclusive um muro com os nomes dos deputados considerados indecisos.

O quadro atual indica que Dilma terá as opções que marcaram o destino de Getúlio, Jango, Jânio, Café Filho, Collor. Que ela escolha: Suicídio (pediu Jarbas Vasconcelos), exílio, aceitar covardemente a guilhotina, ou resistir, o independência ou morte que matou Allende no Chile, ou lutar como fez Hugo Chávez, com o apoio do povo, na Venezuela.

Pelo que apresenta o jornal El País, da Espanha, o Brasil, doente terminal, está na U.T.I., dependente da vontade de Eduardo Cunha, e de uma justiça também golpista, representada por Gilmar Mendes e Aroldo Cedraz, hoje em Lisboa, anunciando para o mundo o novo governo do cameleão  Michel Temer, indicado e eleito vice-presidente com os votos de Dilma Rousseff.

O quadro atual:

Deputados golpistas: 248

Indecisos: 146

Pela Democracia: 118

 

Por impeachment, Vem pra Rua e MBL pressionam deputados corpo a corpo e nas redes

Em Brasília, movimentos tentam ganhar votos para destituição e prometem “muro” para expor indecisos

por RODOLFO BORGES
El País/ Espanha

 

“Agora eu vou ler os nomes dos deputados que se dizem indecisos em relação ao impeachment. Cobrem uma posição deles”, dizia ao microfone o líder do movimento Vem pra Rua, Rogério Chequer, do alto de um caminhão de som na avenida Paulista. Naquele domingo, 13 de março, 500.000 pessoas tomaram a avenida em São Paulo, nas contas do Instituto Datafolha, e quem estava ao alcance do microfone de Chequer ouviu nomes como Celso Russomanno (PRB-SP) e Ricardo Izar (PP-SP). Coincidência ou não, esses dois deputados fizeram questão de se posicionar a favor do impeachment na semana seguinte ao protesto.

Os partidos de oposição no Congresso Nacional aproveitaram o ímpeto popular que tem levado centenas de pessoas às ruas do país diariamente para organizar a pressão sobre os colegas que ainda não se posicionaram claramente a favor da deposição da presidenta Dilma Rousseff. O chamado Comitê do Impeachment se reúne uma vez por semana na Câmara com líderes oposicionistas e representantes de movimentos como o Vem pra Rua e o Movimento Brasil Livre (MBL), que levaram para dentro do parlamento a pressão contra o Governo.

Segundo uma das lideranças do Democratas, deputado Mendonça Filho (PE), que comanda o comitê, ele e seus colegas têm mantido contato próximo com os partidários do impeachment, mas sem qualquer interferência no trabalho que esses militantes desempenham no Congresso. Nesta semana, enquanto a Comissão Especial do Impeachment avançava a passos largos, membros do MBL, como Fernando Holiday, circulavam entre os deputados, atentos a seus posicionamentos, antes de engrossar os barulhentos protestos ao final do dia em frente ao Congresso Nacional — Holiday, que deve concorrer nas eleições municipais deste ano, chegou a fazer um duro discurso no plenário nesta semana, a convite do DEM, contra o deputado Vicentinho (PT-SP) por ocasião das comemorações do Dia contra a Discriminação Racial.

Além da presença física, os partidários do impeachment concentram esforços virtuais por meio das redes sociais dos parlamentares indecisos na tentativa de convencê-los a se posicionar. O Mapa do Impeachment, elaborado ao longo de três meses por 80 voluntários do Vem pra Rua, expõe uma evolução considerável de posicionamentos favoráveis ao impeachment ao longo das cinco semanas em que a contagem está no ar. No último mês, ao menos 114 deputados tiveram o status de “indeciso” alterado para “a favor” no site, que compila dados para contato e até a evolução patrimonial e os doadores de campanha dos deputados.

“Já que este deputado está indeciso, você pode entrar em contato com ele para cobrá-lo por seu posicionamento. Com as informações que já são públicas, é inaceitável um parlamentar não se posicionar”, instrui o site acerca do ex-presidente da CPI da Petrobras Hugo Motta (PMDB-PB), que, como qualquer um que acessar o site poderá ver, declarou um patrimônio de 141.000 reais na eleição de 2010 e, quatro anos depois, tinha posses equivalentes a 500.000 reais. Pelas contas do Mapa do Impeachment — cuja efetividade anima seus criadores a já pensar em outras utilizações para a ferramenta —, ainda existem 146 deputados e 21 senadores indecisos. E eles prometem não parar enquanto houver parlamentares em cima do muro.

Por falar em muro, o Vem pra Rua agendou para o dia 3 de abril um protesto nacional, mas com concentração especial na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, para expor o “muro do impeachment”. Na parede desse muro, estarão as fotos de todos os deputados indecisos. Àqueles parlamentares que estiverem dispostos a mudar de ideia para ganhar o selinho “a favor” no site, os cerca de 30 voluntários que se revezam no controle do mapeamento avisam: paciência. Por questões técnicas, o registro da mudança pode levar até 24 horas para ser feito — muito menos tempo, diga-se, do que os militantes pró-impeachment esperaram por um posicionamento desses congressistas.

 

Dilma manda recado para os golpistas Gilmar, Cedraz, Temer, Aécio e José Serra em Portugal

“Tive uma vida muito complicada para não ser capaz agora de lutar pela democracia do meu país”

 

A reunião dos líderes golpista em Lisboa, neste 31 de março, promovida pelo ministro partidário Gilmar Mendes, visava anunciar ao mundo a formação de um governo no exílio, a queda de Dilma, e proclamar Michel Temer como novo presidente do Brasil.

O seminário conta com a presença das principais lideranças do impeachment, como o vice-presidente Michel Temer (PMDB), os senadores Aécio Neves e José Serra, ambos do PSDB, o presidente do TCU, Aroldo Cedraz; estará presente ainda o ministro do STF Dias Toffoli, além do próprio Gilmar Mendes.

O ministro Aroldo Cedraz armou, no TCU, a tese das pedaladas fiscais, para tentar justificar a derrubada de Dilma.

Visando abalar o impacto da conspiração de Gilmar,  de Cedraz, de Temer, com a crise política como principal tema dos questionamentos, Dilma Rousseff falou com jornalistas do The New York Times (Estados Unidos), El País (Espanha), The Guardian (Inglaterra), Página/12 (Argentina), Le Monde (França) e Die Zeit (Alemanha).

Brasil de Fato – Dilma voltou a negar qualquer possibilidade de renúncia. A presidenta afirmou, segundo o The Guardian, que seus rivais políticos querem sua renúncia para evitar a dificuldade de removê-la do posto “indevidamente, ilegalmente e criminalmente”. Também questionou diretamente os ânimos dos opositores. “Por que eles querem que eu renuncie? Porque eu sou uma mulher fraca? Eu não sou”, declarou, acrescentando que se “mantém firme” no cargo.

“Pensam que devo estar muito afetada, que devo estar completamente desestruturada, muito pressionada. Mas não estou assim, não sou assim. Tive uma vida muito complicada para não ser capaz agora de lutar pela democracia do meu país”, destacaram o The Guardian e o El País.

De acordo com Dilma, o governo não aceitará o resultado do processo de impeachment que corre no Congresso, conduzido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) e alvo de processo de cassação no Conselho de Ética da Casa. “Nós apelaremos a todos os meios legais disponíveis”, ressaltou. Segundo ela, o esforço da oposição para tirá-la do Planalto “carece de bases legais”.

O impeachment, acrescentou aos correspondentes, irá deixar “cicatrizes profundas e duradouras” para a democracia brasileira. Dilma acusou os oposicionistas do que chamou de “métodos fascistas” e declarou que os adversários apostam no “quanto pior, melhor”ao sabotar as propostas econômicas do governo. Reafirmou, ainda, que eles não aceitaram o resultado das últimas eleições.

O The Guardian cita a alegação de Dilma de que Cunha e os oposicionistas têm sabotado a agenda legislativa do governo e incitado o país. “Nós nunca vimos tanta intolerância no Brasil. Nós não somos um povo intolerante”, disse a presidenta.

O El País destaca não só que a presidenta disse ser o processo de impeachment “muito fraco”, mas também que ela acusa o presidente da Câmara de ter tentado barganhar o andamento do processo de afastamento com o apoio do governo contra o possível processo de cassação que ele pode enfrentar no Conselho de Ética, devido à constatação de que ele tem movimentações em contas na Suíça.

“Digo a vocês como esse processo surge: o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, para evitar que a Câmara o investigasse, quis negociar com o governo. Se nós não votássemos contra essa investigação, ele punha o processo em curso. Cunha foi denunciado pelo Ministério Público Federal porque encontraram cinco contas na Suíça. Não sou eu quem digo, quem diz é o Ministério Público Federal”, reproduziu o jornal.

Sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma negou que sua nomeação como ministro da Casa Civil tenha sido uma tentativa de protegê-lo, e ressaltou que ele continuará respondendo à Justiça se vier a ser ministro, porém, ao STF.”Lula é meu parceiro”, comentou, de acordo com o NY Times. Segundo o jornal norte-americano, a nomeação de Lula foi justificada pelo talento político do ex-presidente e de sua grande capacidade de articulação em um momento em que o governo está sob forte tensão.

A respeito de sua reação às recentes manifestações pelo impeachment, Dilma disse: “Não vou dizer que é agradável ser vaiada. Mas não sou uma pessoa depressiva”.

Os jornais não citam referências da presidenta ao papel dos meios de comunicação na atual ofensiva contra seu governo. Ao encerrar a entrevista, ela disse acreditar que a paz reinará no Brasil durante a realização dos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro, a partir de agosto.

 

 

Gilmar e Temer pretendiam propagar mundialmente o golpe no próximo 31 de março aniversário da ditadura militar de 64

Marcelo Rebelo de Souza, presidente de Portugal, e Pedro Passos Coelho, ex-primeiro-ministro português, que constavam como oradores do IV Seminário Luso-Brasileiro de Direito Constitucional, do IDP – de propriedade do ministro Gilmar Mendes, do STF, desistiram do evento em Lisboa.

O jornal português Público denunciou: “A data é simbólica: 31 de Março de 2016, exactamente 52 anos depois do golpe militar que depôs o Presidente eleito João Goulart, Jango, e instaurou uma ditadura militar no Brasil que durou 21 anos. É precisamente nesse dia que termina, em Lisboa, um seminário luso-brasileiro de Direito com um tema sugestivo: Constituição e Crise – A Constituição no contexto das crises política e económica. Mas é o ‘quem’ desta história que está a levantar várias ondas na relação entre Portugal e o Brasil. É que entre os oradores do seminário estão os principais dirigentes da oposição a Dilma Rousseff – os senadores Aécio Neves e José Serra, o juiz que impediu Lula da Silva de regressar ao Governo Federal, Gilmar Mendes, e o vice de Dilma Rousseff, do PMDB, Michel Temer, que pode nos próximos dias romper a coligação com o Partido dos Trabalhadores (PT) e formar a maioria no Congresso que votará a favor do impeachment (destituição) de a Presidente”.

A presença da oposição está “assustando” os políticos locais; ‘o fedor do golpismo atravessou o Atlântico e ambos, de linha conservadora moderada, resolveram tirar o corpo fora da aventura golpista d’além mar. Lá fora, sem a máquina mortífera da Globo e com o prestígio mundial que Lula conquistou, sabem que é “fria” se meter nessa história’, registrou Fernando Brito, do Tijolaço

 

Governo português foge de seminário de Gilmar

Por Luis Nassif, no Brasil 247

O IV Seminário Luso-Brasileiro de Direito Constitucional, do IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público) – de propriedade do Ministro Gilmar Mendes, do STF – em Lisboa pretendia apresentar o golpe em marcha à Europa.

Gilmar levou com ele os principais atores políticos pró-impeachment: Michel Temer, Dias Toffoli, José Serra e Aécio Neves.

Com patrocínio da Itaipu Binacional, CNI (Confederação Nacional da Indústria) e Fecomercio do Rio de Janeiro, a ideia do evento seria atrair o governo português e grandes juristas do país.

A inauguração foi marcada para 31 de março.

O evento incomodou o governo e juristas portugueses. Segundo o portal Publico.pt (de Portugal) (http://migre.me/tkFgN) o presidente português Marcelo Rebelo de Souza – anunciado como orador no encerramento do evento – não deverá comparecer. Fonte do governo português, ouvido pelo Publico, declarou que por “problemas de agenda”, dificilmente ele comparecerá. Fontes em off admitiram o incômodo com o que parece ser “um governo brasileiro no exílio”.

O constitucionalista Jorge de Miranda, que preside o Instituto de Ciências Jurídico-Políticas da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, admitiu ao Publico que “poderá haver algum aproveitamento do Seminário” para fins políticos. Considerado o principal constitucionalistas português, é provável que desmarque sua participação, segundo fontes ligadas a ele.

Outras desistências foram do ex-primeiro ministro Pedro Passos Coelho e de Miguel Prata Roque, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, ambos alegando problemas de agenda.

Mundo sente cheiro do golpismo. Presidente e ex-premier de Portugal fogem da dupla Temer-Gilmar

por Fernando Brito, do Tijolaço

Vejam que interessante a matéria do jornal português Público, sobre o badalado encontro que vai reunir Gilmar Mendes e Michel Temer em Lisboa, num seminário da franquia educacional Instituto de Direito Público, pertencente ao ministro do Supremo:

“Marcelo Rebelo de Sousa, que encerraria o encontro, diz que “será de certeza muito difícil” comparecer. Passos Coelho foi anunciado como orador mas também não participará no encontro.”

Marcelo Rebelo de Souza é, “só”, o Presidente de Portugal.

E Pedro Passos Coelho é, “apenas”, ex-primeiro-ministro português até o ano passado.
Os dois constavam como oradores do evento, mas o fedor do golpismo atravessou o Atlântico e ambos, de linha conservadora moderada, resolveram tirar o corpo fora da aventura golpista d’além mar.

Lá fora, sem a máquina mortífera da Globo e com o prestígio mundial que Lula conquistou, sabem que é “fria” se meter nessa história.
Depois a gente fica contando piada de português, não é?

Com medo dos protestos, Temer cancela visita a Portugal

Estudantes brasileiros e portugueses prometem novas manifestações de protesto contra a presença de togados e políticos brasileiros direitistas em Lisboa, em seminário golpista para derrubar Dilma Rousseff.

Também diante da recusa do presidente e autoridades de Portugal de participar do seminário de Gilmar Mendes, Michel Temer desistiu de comandar sua troupe nazi-fascista-salazarista.

O jornal Expresso de Portugal publica: O vice-presidente brasileiro Michel Temer já não virá a Portugal. O magistrado tinha confirmado presença no seminário “Constituição no contexto das crises política e económica”, que se realizará entre os dias 29 e 31 de março em Lisboa. Esta quinta-feira, a viagem foi cancelada.

O gabinete de assessoria do magistrado, citado pelo jornal brasileiro “A Folha de São Paulo” justifica a ausência de Temer com o fato de, também para dia 29, estar agendada uma reunião do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), do qual o vice-presidente do Brasil é líder.

Desculpa frouxa. A presença de Temer estava marcada para a solenidade de encerramento, no dia 3l de março, aniversário da ditadura brasileira de 64.

 

 

 

Presidente e autoridades de Portugal recusam ir à seminário com Gilmar, Temer, Serra e Aécio

O IV Seminário Luso-Brasileiro de Direito Constitucional, do IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público) – de propriedade do Ministro Gilmar Mendes, do STF – em Lisboa pretendia apresentar o golpe em marcha à Europa.

Gilmar levou com ele os principais atores políticos pró-impeachment: Michel Temer, Dias Toffoli, José Serra e Aécio Neves.

Com patrocínio da Itaipu Binacional, CNI (Confederação Nacional da Indústria) e Fecomercio do Rio de Janeiro, a ideia do evento seria atrair o governo português e grandes juristas do país.

A inauguração foi marcada para 31 de março.

O evento incomodou o governo e juristas portugueses. Segundo o portal Publico.pt (de Portugal) (http://migre.me/tkFgN) o presidente português Marcelo Rebelo de Souza – anunciado como orador no encerramento do evento – não deverá comparecer. Fonte do governo português, ouvido pelo Publico, declarou que por “problemas de agenda”, dificilmente ele comparecerá. Fontes em off admitiram o incômodo com o que parece ser “um governo brasileiro no exílio”.

O constitucionalista Jorge de Miranda, que preside o Instituto de Ciências Jurídico-Políticas da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, admitiu ao Publico que “poderá haver algum aproveitamento do Seminário” para fins políticos. Considerado o principal constitucionalistas português, é provável que desmarque sua participação, segundo fontes ligadas a ele.

Outras desistências foram do ex-primeiro ministro Pedro Passos Coelho e de Miguel Prata Roque, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, ambos alegando problemas de agenda.

Fonte: Netcina

O vale tudo da conspiração de Gilmar em Portugal. Quem paga a farra golpista?

Que fiquem avisados o Governo e os democratas de Portugal: A pretexto de promover um seminário em parceria com um instintivo ligado à Universidade de Lisboa, o IDP do ministro Gilmar Mendes convidou alguns dos mais proeminentes líderes do movimento pró-impeachment para uma grande pajelança no exterior; entre eles, o vice-presidente Michel Temer, o presidente do PSDB, Aécio Neves, o senador tucano José Serra e o presidente do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz; para eles, é como se o governo Dilma já tivesse data para acabar em breve, as negociações para a formação de um possível governo Temer seguem em ritmo acelerado e à luz do dia’, afirma o colunista Ricardo Kotscho, conforme destaca o portal Brasil 24.

Até agora, o governo Dilma Rousseff não apresentou nenhuma queixa ao Governo português, que precisa condenar a participação da Universidade de Coimbra em um movimento que pede o retorno da ditadura.

Gilmar apenas convidou os golpistas, os que pedem o impeachment, os que desejam o retorno da ditadura.

O governo português precisa deixa claro que não apóia o seminário nazi=fascista =salazarista, nem financia as passagens e hospedagens em hotéis de luxo dos golpistas brasileiros.

Uma despesa, um esbanjamento que não pode ser custeado pelo Superior Tribunal Federal (STF), pela Câmara dos Deputados, pelo Senado Federal, pela Vice-Presidência da República e universidades federais

O dinheiro do povo não pode patrocinar a conspiração e propagação de um golpe de estado. É crime.

 

EVENTO DE GILMAR É PAJELANÇA PRÓ-IMPEACHMENT

 

Do Balaio do Kotscho

É dura a vida de quem corre atrás de notícias para ganhar a vida nestes tempos tempestuosos. Você cerca uma, e já vem outra mais gorda, entrando no galinheiro a ponta-pés, derrubando as anteriores.

Os principais atores político-jurídicos ou jurídico-políticos, todos eles midiáticos, nem fazem mais questão de disfarçar, deixaram de lado qualquer recato. É o vale tudo, o tudo ou nada, o matar ou morrer, e que se danem os escrúpulos. Entre tantas outras novidades explosivas da terça-feira, o fato que mais chamou mais me chamou a atenção é o que comento abaixo.

A pretexto de promover um seminário em parceria com a Universidade de Lisboa, o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) convidou alguns dos mais proeminentes líderes do movimento pró-impeachment para uma grande pajelança no exterior. Entre eles, o vice-presidente Michel Temer, o presidente do PSDB, Aécio Neves, o senador tucano José Serra e o presidente do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz. Ficaram de fora da lista outros notáveis como FHC, Eduardo Cunha e Paulinho da Fôrça.

Detalhe: o sócio-fundador do IDP é o notório ministro Gilmar Mendes, líder da oposição no STF, que convidou também para o evento por ele comandado o ministro Dias Toffoli, seu parceiro de tribunal.

O evento em Lisboa foi marcado para começar no próximo dia 29, terça-feira, mesmo dia da data marcada para o anunciado desembarque do PMDB da base aliada do governo. Como não tem mesmo nada de importante acontecendo no Brasil, o seminário se prolongará até o dia 31. No dia 30, no plenário do STF, está previsto o julgamento no mérito da liminar concedida por Gilmar Mendes proibindo o ex-presidente Lula de assumir a Casa Civil. No dia seguinte, a programação prevê palestras dos brasileiros.

Para eles, é como se o governo Dilma já tivesse data para acabar em breve. As negociações para a formação de um possível governo Temer seguem em ritmo acelerado e à luz do dia. Antes de seguir para o STF no dia da liminar, Gilmar Mendes foi fotografado num almoço com José Serra num badalado restaurante de Brasília.

No final de semana, José Serra deu longa entrevista ao Estadão anunciando as linhas centrais do novo governo e quem deve integrá-lo. Derrotado duas vezes em eleições presidenciais, Serra já se apresentava como futuro primeiro-ministro, mas acabou desmentido e desautorizado por Temer, causando a primeira crise no gabinete que ainda não existe.

Michel Temer, que se recusou a encontrar Lula nos últimos dias, recebeu na terça-feira, em seu bunker montado em São Paulo, o principal líder da oposição, Aécio Neves. Menos afoito do que Serra, Aécio falou na saída da reunião: “Não fugiremos à nossa responsabilidade. Estaremos prontos para ajudar a construir uma agenda emergencial.” Mais mineiro, impossível. Em Lisboa, todos eles terão mais tempo para conversar sobre o pós-Dilma sob os auspícios de Gilmar Mendes.

Num duro discurso pronunciado pouco antes, no Palácio do Planalto, em que recebeu o apoio de juristas, advogados, promotores e defensores públicos contra o impeachment, Dilma acusou os adversários de golpistas, voltou a dizer que não vai renunciar de jeito nenhum, e lançou um repto: “Não importa se a arma do golpe é um fuzil, uma vingança ou a vontade política de alguns de chegar mais rápido ao poder (…) Sei que há uma ruptura institucional sendo forjada nos baixos porões da baixa política, que precisa ser combatida”.

À noite, Gilmar sofreria sua primeira derrota na atual queda de braço com seus colegas na batalha do STF: o ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato, que não foi convidado para ir a Lisboa, determinou que o juiz Sergio Moro encaminhe todas as investigações envolvendo o ex-presidente Lula de volta para o STF. Em sua liminar da semana passada, Gilmar tinha mandado tudo para Curitiba.

Como eu também não fui convidado para esta caravana acadêmica que vai a Lisboa, só me resta desejar a todos boa viagem.ice-Presidência da República ou universidade federal brasileira.

 

 

Gilmar Mendes, o empresário do golpe

O cameleão Gilmar Mendes sempre procurou camuflar sua condição conflitante de Ministro do Superior Tribunal Federal (STF) e de empresário, sócio fundador e principal acionista e mandário do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), que ora realiza em Portugal uma reunião golpista, para derrubar Dilma Rousseff, e prender o ex-presidente Lula da Silva.

Mais empresário do que jurista, mais político fanático do que ministro do STF, Gilmar Mendes ja tentou calar vários jornalistas.

O portal Alagoas 24 horas transcreveu:

 

Gilmar Mendes perde ação contra jornalista Leandro Fortes e Carta Capital

 

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, perdeu uma ação que movia contra o jornalista Leandro Fortes, da Carta Capital. No processo, o ministro do STF questionava a matéria “O empresário Gilmar Mendes”, publicada na revista em 2008.

A reportagem tratava de uma ligação societária entre Gilmar e o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), uma escola de Direito. Segundo Leandro Fortes, o instituto havia fechado 2,4 milhões de contratos sem licitação com órgãos federais, principalmente após a chegada de Gilmar Mendes à presidência do STF.

O ministro alegou que a matéria pretendia lhe “denegrir a imagem” e “macular sua credibilidade”. Gilmar Mendes também afirmou que a reportagem desestimularia “alunos e entidades que buscam seu ensino”.

No entanto, a juíza Adriana Sachsida Garcia, do Tribunal de Justiça de São Paulo, julgou improcedente a ação de Gilmar Mendes e extinguiu o processo contra Leandro Fortes e a CartaCapital.

“Não se considera ‘caviloso’ o texto do jornalista porque não criou fatos ou incluiu inverdades, nem omitiu dados importantes ao bom entendimento da notícia. De fato, já na inicial, o autor reconhece que o Ministro Gilmar Mendes é sócio da empresa e detém uma terça parte das quotas sociais. (…) Bem assim, a inicial admite a realização de contratos com vários órgãos do Poder Público no âmbito federal, com dispensa de licitação, por inexigibilidade”, destacou a juíza.

Fonte: Comunique-se, o maior portal de jornalismo brasileiro

Um dia de derrota dos golpistas Temer, Cunha e Gilmar Mendes

A conspiração para derrubar Dilma Rousseff virou um movimento racista. Um encontro de skatistas, que coincidiu com a manifestação a favor do impeachment no Rio de Janeiro, acabou causando confusão no domingo.

Algumas das pessoas que pediam a saída de Dilma acharam que eles eram “infiltrados” de partidos políticos ‘de esquerda’ e de movimentos sociais. Os jovens skatistas foram reprimidos pela Polícia Militar. Uma vídeo-reportagem da página Analfabeto Político registrou o incidente (veja aqui).

“Olha, veio uma galera de skate […] muita gente. A polícia se assustou porque eles eram ‘de cor’. Realmente assusta a imagem”, disse um manifestante que pedia o impeachment de Dilma Rousseff em Copacabana.

Ainda no Rio, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) perdeu o apoio do seu partido. O deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), aliado do Palácio do Planalto, foi reconduzido à liderança do PMDB na Casa. A confirmação se deu cerca de duas horas após o parlamentar protocolar lista de assinaturas com apoio ao nome dele para o cargo.

Na semana passada, Picciani havia sido substituído pelo deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG) após a formação de outra lista de apoio em um movimento patrocinado pelo presidente do partido e vice-presidente da República, Michel Temer.

“Eu fui obrigado a fazer uma lista porque era a única forma de retonar ao mandato para o qual eu fui eleito e manter o calendário da bancada que prevê a eleição direta, sem listas, para fevereiro”, justificou Picciani.

Renan Calheiros (PMDB-Al) classificou como um “horror” e “retrocesso democrático” a resolução da Executiva Nacional do PMDB de derrubar Picciani. Ele criticou abertamente Temer, a quem culpou por aumentar a divisão na bancada do partido.

“O PMDB é um grande partido, porque não tem dono, é democrático. É um partido muito forte por isso”, afirmou. “Como é que pode a Executiva querer dizer agora quem é que vai poder entrar e quem não vai poder entrar? Ou seja, o PMDB a partir dessa decisão passará a ter dono? Isso é um horror”, disse Renan.

Temer reagiu e, em nota, afirmou que o PMDB não tem dono, mas também não tem “coronéis”. “É correta a afirmação de que o PMDB não tem donos. Nem coronéis”, sublinha a nota, que demonstra que o vice-presidente Temer está liderando a conspiração golpista, no lugar de Aécio Neves, simplório coadjuvante.

NO STF, Gilmar Mendes assume cada vez mais sua posição golpista. É um ministro parcial, partidário, cujo voto pode ser cantado de véspera, porque sempre favorável aos tucanos, que não aceitam a derrota nas urnas livres das diretas que elegeram Dilma presidente. O voto da maioria dos brasileiros vem sendo confirmado pelo apoio do povo nas ruas contra o impeachment, pela Democracia e contra qualquer tipo de ditadura.

Notadamente contra o semiparlamentarismo de Temer, que tem Eduardo Cunha como primeiro-ministro.

Valesse a vontade de Gilmar Mendes, o rito da votação do impeachment seria conforme o jeitinho de Cunha.

Após dois dias de julgamento sobre as regras de tramitação do processo de impeachment, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira de forma contrária à eleição da chapa apoiada pela oposição para a comissão especial da Câmara que vai analisar a denúncia de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). A Corte também determinou que o voto deve ser aberto, não secreto, na comissão.

A maioria dos ministros também votou favoravelmente a que o Senado tenha o poder de arquivar uma eventual abertura do processo de impeachment pela Câmara.