
A Petrobras, desde 1981, por estranha ordem, que não constrói refinarias no Brasil
O Brasil importa gasolina a preço de guerra, e exporta petróleo na santa paz de quem dorme em berço esplêndido.
O petróleo dando na canela aqui, e a empresa danou-se a construir refinarias em Pasadena (EUA), San Lorenzo e Ricardo Eliçabe (Argentina) e Okinawa (Japão). Para refinar o Petróleo Que Era Nosso.
Perdeu as refinarias do Equador, da Bolívia, para os governos nacionalistas de Rafael Correa e Evo Morales, e as das Arábias na guerra nas estrelas, e continuam com destino desconhecido as de outros países da América do Sul, África e Ásia. É tudo na base do sigilo.
Tinha refinaria no Iraque. Em 2004 a Petrobras assinou um contrato para explorar um bloco petrolífero no Irã, onde investiu 178 milhões de dólares até devolver a concessão em 2009.
Nunca se tem uma informação correta sobre os investimentos da Petrobras no exterior.
Nem sobre os acionistas.
A desculpa a danação de ser uma sociedade anônima. Nunca vi empresa com dinheiro público possuir tantos segredos. Tantos sócios desconhecidos.
Qual é a parte do Brasil nessa jogada do Petróleo Era Nosso? O povo brasileiro é dono de quantas ações?
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli: “Não posso dizer que vou vender. Mas estamos concentrando o nosso investimento internacional em exploração e produção. Todos ativos de refino no exterior são potenciais candidatos à venda – mas candidatos. Não há nada encaminhado neste momento“.