Brasil continua sendo uma colônia que vive da exploração de suas riquezas, ferro, petróleo, agricultura, papel, etc.
A empresa que mais patenteou produtos nos últimos 3 anos foi a Natura, cosméticos.
Hoje, ainda, pagamos “royalties” para sabonetes, sabão em pó e liquido, desodorantes, pasta de dentes, carros, geladeiras, maquinas de lavar, televisores, fio dental, etc. etc.
A única indústria que exporta alguma tecnologia é a Embraer. Mas, mesmo na Embraer alumínio aeronáutico, turbinas, reversores, trens de pouso, freios, aviônicos, resinas, etc. são importados.
E para exportar, dependendo do modelo de avião, precisamos pedir autorização aos americanos.
O caso da Siemens comprova quanto continua fácil traficar dinheiro do Brasil para o exterior. O dinheiro de obras e serviços super, super faturados. Tem mais: com as privatizações e desnacionalizações, o lucro das empresas e indústrias também é remetido para o exterior, por vias legais e ilegais. E depois, e depois, como nada é brasileiro, quanto o Brasil paga de royalties? De juros da dívida externa? Some as botijas de ouro e prata das propinas. Além do tráfico de moedas, a pirataria ganha com o tráfico de minérios, de água, de pessoas, de drogas, de órgãos etc. O Brasil é um país roubado.
Terra informa: O gerente-geral da área de projetos corporativos da Siemens, Sergio de Bona, declarou em depoimento à Polícia Federal que foi instruído a destruir “todo e qualquer documento” relativo à conta bancária secreta que ex-diretores da empresa mantinham em Luxemburgo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A conta foi descoberta pela matriz da empresa na Alemanha durante auditoria interna, após o escândalo de corrupção mundial na empresa, o que resultou na demissão do então presidente da empresa no Brasil, Adilson Primo, em outubro de 2011.
Primo era um dos proprietários da conta bancária, que recebeu cerca de US$ 7 milhões de dinheiro da Siemens na Alemanha e nos Estados Unidos.
Em depoimento à PF, o vice-chefe do setor de compliance da Siemens na Alemanha, Mark Gough, disse que há suspeitas de que a conta era utilizada para pagar propina a agentes públicos no Brasil.
De acordo com De Bona, executivos da Siemens o pressionaram a aceitar a incumbência de encerrar a conta no exterior. O gerente afirmou também à PF que, em 2004, quando o quadro de sócios da empresa que era dona da conta foi alterado e Adilson Primo foi incluído entre eles, o ex-presidente da Siemens lhe entregou, em sua própria sala, cópia de seu passaporte e assinou documentos relativos à conta.
O executivo contou ainda que Romero lhe disse que a conta existia para despesas do plano de pensão para funcionários alemães que trabalhavam no Brasil.
A Siemens negou conhecer a existência da conta e disse que colabora com as autoridades na apuração do caso.
Os bancos, as indústrias e as empresas nacionais e estrangeiras aumentaram seus ganhos neste 2013, tanto que um jornal direitista e conservador festejou:
Outras manchetes que desmentem os mensageiros de notícias ruins:
Curitiba
A ganância não tem limite. No Brasil do tráfico de minérios, de água, de moedas e de imensos latifúndios, o Jornal Estado de São Paulo, neste primeiro de janeiro, trapaceia quando faz a previsão: “O governo terá de lidar com diversas amarras em 2014, o que dará pouco espaço para estimular a economia brasileira. A expectativa é que o padrão econômico do País dos últimos anos se repita com baixo crescimento e inflação elevada”.
O que propõe o monopólio do Estado de São Paulo da família Mesquita, proprietária de diversificados negócios?
Quando perde a credibilidade, a imprensa seleciona algum tecnocrata para vender sua mensagem. O escolhido foi Armando Castelar, “coordenador da área de economia aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV)”. O destaque para o cargo visa reforçar a “profecia científica”.
“Para Castelar, as consequência de um eventual ajuste seriam redução no reajuste do salário mínimo e alta no desemprego. ‘Acho que o governo não quer tocar demais no bem-estar da população. O custo é tão grande que o governo deve empurrar com a barriga’, diz. Embora afirme que o ajuste terá de ser feito algum dia, o economista acredita que as reservas internacionais podem ajudar a adiar mudanças pouco populares”.
O achismo de Castelar – em defesa de medidas antipopulares, e do gosto das ditaduras, das elites e das agências internacionais de risco, controladas pelos banqueiros – é uma repetida catilinária contra os governos nacionalistas. Que provocou o suicídio de Vargas e a deposição de Jango. Que pregou o vitorioso golpe de 64, defendido pelo jornal Estadão. Uma ditadura militar que cassou a liberdade sindical e a estabilidade no emprego do trabalhador brasileiro.
Com a redemocratização, o jornal dos Mesquita apoiou os ajustes do governo Fernando Henrique, que rasgou a CLT e privatizou mais de 75% das empresas estatais, entregando ao capital estrangeiro todas nossas riquezas, as terras raras, os aquíferos, os latifúndios na devastação da Floresta Amazônica, a telefonia, os bancos estaduais, as empresas de energia, a Vale do Rio Doce, os poços de petróleo e gás, e que fatiou a Petrobras. Foi o maior roubo da história mundial.
Os reajustes de Fernando Henrique, hoje são realizados nos países da Europa que não possuem bomba atômica: Espanha, Portugal, Irlanda, Grécia e outros, pela Troika formada pelo FMI, e conforme avaliações de agências de risco, que são a SERASA, o SPC internacionais, que protegem os interesses dos especuladores e das multinacionais da colonização global.
As agências de risco são serviços de defesa do capitalismo selvagem e colonizador do Terceiro Mundo, e de espionagem econômica e financeira. E guardiães dos paraísos fiscais.
Para as agências de risco e a imprensa conservadora e entreguista, o Brasil não tem futuro, e para o povo brasileiro não existe salvação, condenado a uma vida sem esperança nos empregos temporários, e recebendo o salário da fome e do medo.
Profetiza o Estãdão: ” Se o governo decidir, por exemplo, aumentar os gastos para estimular a economia, a situação fiscal tende a piorar ainda mais, e aumenta o risco de o Brasil ser rebaixado pelas agências de risco num ano de disputa eleitoral – em junho, a agência Standard & Poor’s colocou a perspectiva de rating brasileiro de estável para negativo.
‘O desejo do governo seria o de colocar o pé no acelerador porque 2014 é um ano eleitoral. Mas existe uma restrição dada pelas agências de risco”, afirma Juan Jensen, economista e sócio da Tendências Consultoria. A estimativa para 2014 é que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 2,1% e inflação, medida pelo IPCA, fique em 6%.”
Para o Estadão, a política econômica do Brasil deve ser decidida pela Standard & Poor’s, e por (in)tendências de anônimos tipo Juan Jensen.
Para o Estadão, se Dilma continuar beneficiando a “classe média” de Lula, e investindo em políticas sociais, não há jeito maneira: “A inflação, em particular, também tende a ser um incômodo neste ano por causa da pressão dos preços administrados. Em 2013, esse grupo foi beneficiado pelo congelamento das tarifas dos transportes e pelo baixo reajuste do combustível [para beneficiar os acionistas estrangeiros, especuladores podres de ricos. Soros é um deles]. Assim, os administrados devem subir apenas 1,5% em 2013, nível considerado baixo e que não deve se repetir em 2014”.
Relembre que foi o preço dos transportes que acordou o povo para as manifestações de rua. Protestos reprimidos com violência e mortes pelos governadores estaduais, notadamente Geraldo Alckmin, em São Paulo; e Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro.
O Estadão que condena o povo nas ruas, justifica o aumento dos preços das passagens de ônibus. Mais do que isso: tudo que for aumento nos preços dos serviços essenciais: “A economia está tão amarrada que desamarrá-la não vai ser fácil. A inflação reprimida está muito alta e, se o governo liberá-la, o BC terá de subir os juros para impedir um patamar mais alto da inflação’, afirma Armando Castelar. Novas altas da taxa básica juros (Selic) podem esfriar ainda mais a economia brasileira. A expectativa do Ibre é que o PIB cresça 1,8% em 2014, e a inflação fique em 6,1%.”
Inacreditavelmente para o Estadão, o que é bom para os Estados Unidos não é bom para o Brasil: “O controle inflacionário também deve ser dificultado pela normatização da política monetária dos Estados Unidos, o que trará mais pressão para o câmbio – com a desvalorização do real – e um possível repasse para os preços. O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) iniciou em dezembro a retirada dos estímulos da economia. Reduziu as compras mensais de ativos de US$ 85 bilhões para US$ 75 bilhões.
‘O fim dos estímulos nos Estados Unidos diminui a liquidez internacional e complica um pouco o mercado brasileiro’, afirma Jensen. Para ele, o BC está se aproximando do fim do ciclo de aumento da taxa básica de juros (Selic). Desde abril, os juros subiram de 7,25% ao ano para 10% ao ano.”
Certamente, o Estadão não recomenda que o Banco Central do Brasil “inicie a retirada dos estímulos da economia”. Escreveu este editorial (que transcrevi na íntegra) para rogar “mais espaço para estimular a economia”. Confira
No Rio de Janeiro da justiça que considera ilegal a greve dos professores, que levam cacetadas da polícia de Sérgio Cabral e dos guardas de Eduardo Paes, ensinar passou a ser profissão de risco.
Na ex-Capital do Samba, que virou capital do rock, o analfabetismo cresce, inchando as favelas que passam de mil, enquanto o dinheiro dos impostos indiretos e dos royalties é gasto nas ilhas de fantasia da Copa do Mundo e das Olimpíadas, construídas por mafiosos.
Escreve Sergio Caldieri:
Abusos da PM do Rio são comentados até pelo New York Times. É a glória!
Deu no New York Times: abuso e truculência da PM nas manifestações dos professores no Rio. A matéria tem os seguintes destaques:
1- O PM idiota que se vangloria no Facebook de ter quebrado o cassetete batendo em professor.
2- Vídeo que mostra quando os oficiais PMs forjam flagrante em manifestante. Plantaram morteiro no adolescente e o levaram preso algemado…
3- Vídeo de advogada que dá voz de prisão a oficial PM por abuso de poder.
E aí, Cabral? E aí, Eduardo Paes?
Será que a Dilma ainda vai chamar o Cabral para compor o Ministério? Se bem que, pensando bem, os dois (Dilma e Cabral) se merecem… Para nossa reflexão. Clique
No Programa do Jô, do dia 17/07, a Jornalista Lillian Witte Fibe ao afirmar que o Brasil está afugentando investidores, por baixar a tarifas elétricas por exemplo, citou o Vietnã, pra onde o MC Donald’s está “indo”.
A Lilian anda bem distante do ‘stability’ de tempos atrás, quando fazíamos dupla no JN – eu ‘reportava’ as matérias de economia, e ela fazia os comentários em cima da minha matéria. Era uma pessoa mais criteriosa e tinha os pezinhos mais assentados no chão. Ficar longe da mídia diária, não tem feito bem para ela…
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Comentário do redator do blogue:
Já vai tarde
O Mc Donald’s e outros são comedores de royalties. E destroem nossos costumes. Criam uma dependência alimentar. Que é, também, uma dependência econômica.
As faculdades de Nutrição no Brasil precisam ser politizadas. O pão do índio era o milho. O milharal fazia parte da nossa agricultura familiar. Virou latifúndio. O Brasil planta milho para fabricar álcool lá, lá longe, nos Estados Unidos.
O fubá que o brasileiro compra é moído, empacotado e vendido por empresas estrangeiras. O Brasil desaprendeu tudo que o índio ensinou sobre o milho. Idem a mandioca.
Deixei de ver o Programa do Jô. Faz tempo. O gordo nunca entrevistou um ‘magro’: Um poeta. Um sem terra. Um sem teto. Um jornalista perseguido. O Jô nunca entrevistou um Jó. Ou Job.
Quero ver ele chamar um Mauri König, o mais premiado jornalista brasileiro da atualidade. Um romancista da grandeza e eternidade de um Moacir Japiassu.
Jô odeia os Jós. Jô vende, e bem vendido, os artistas, os jornalistas, os personagens da empresa em que trabalha.
Recém-reformado, o Maracanã será parcialmente encoberto por dois edifícios-garagem que ocuparão os lugares do Estádio Célio de Barros e do Parque Aquático Julio Delamare. A perspectiva consta de vídeo feito pela IMX, empresa de Eike Batista autora do projeto de privatização da administração do complexo.
Os estádios de atletismo e de natação têm altura máxima de 15 metros, os novos prédios poderão chegar a 22 metros, cerca de sete andares: um deles será mais alto, pois terá um heliponto no teto. No vídeo, os edifícios são mostrados com apenas quatro andares. O Maracanã tem 32 metros de altura.
Maracanã ficará encoberto por arranha-céus. Escondido mesmo é o jetinho de Eike Batista ser dono do antigo Museu do Índio, da Escola Municipal Friedenreich – a terceira melhor do Rio de Janeiro -, do Estádio Célio de Barros, do Parque Aquático Julio Delamare e outros prédios que rodeiam o estádio construído para a Copa do Mundo de 1950, que já passou por várias reformas, consumindo milhões e, agora, bilhões, do sofrido povo brasileiro
Concessionária fará projetos
O edital de privatização prevê ainda a construção do de um Museu do Futebol no terreno do estádio. Pela proposta, haverá também centro comercial no térreo dos edifícios-garagem.
Os projetos das edificações serão elaborados pela concessionária que vencer a licitação do Maracanã. Mas a altura máxima e as áreas dos dois edifícios-garagem — que terão, pelo menos, duas mil vagas — estão definidas no edital.
Segundo uma Nota de Esclarecimentos do governo estadual, os prédios não poderão ocupar espaço superior ao estabelecido. Ilustração do documento mostra que as construções terão comprimento superior ao das arquibancadas do Célio de Barros e Julio Delamare.
Análise do Iphan
Os projetos dos edifícios-garagem e do Museu do Futebol terão que ser aprovados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), pois estão no entorno delimitado do Maracanã, um bem tombado. O Célio de Barros e o Julio Delamare já existiam em 2000, quando houve o tombamento.
[Maracangalhas
Os prédios – que custaram uma fortuna aos governos da União, do Estado e do Município do Rio de Janeiro – quanto valem?
Quanto custam os terrenos dos prédios públicos e das moradias, incluindo demolições e despejos, que rodeavam o Maracanã?
Quantas praças e avenidas e ruas e árvores vão ser engolidas pelo mega projeto?
MARACANÃZINHO JÁ ERA
MUSEU DO ÍNDIO JÁ ERA
ESCOLA MUNICIPAL FRIEDENREICH JÁ ERA
ESTÁDIO CÉLIO DE BARROS JÁ ERA
PARQUE AQUÁTICO JÚLIO DELAMARE JÁ ERA
Você acha que Eike Batista está nesta Maracanã cangalha sozinho?
Sérgio Cabral quando brigava pelos royalties do petróleo ameaçava: “Sem royalties não tem Copa”. Aí está uma partizinha do dinheiro.
Dinheiro de Eike só se for emprestado pelo BNDES.
Eu vou prá Maracangalha
Eu vou!
Eu vou de liforme branco
Eu vou!
Eu vou de chapeu de palha
Eu vou!
Eu vou convidar Anália
Eu vou!
Se Anália não quiser ir
Eu vou só!
Eu vou só!
Eu vou só!
Se Anália não quiser ir
Eu vou só!
Eu vou só!
Eu vou só sem Anália
Mas eu vou!…
Confesso que não sei mais onde termina o Brasil e começam os negócios de Eike Batista, nem onde terminam os recursos das instituições financeiras nacionais e começa a carteira de Eike Batista, nem, ainda, onde termina o subsolo brasileiro e começa o submundo de certos negócios de mineração.