Correio Braziliense esconde os crimes de Cunha e exige dele o impeachment de Dilma

O Correio Brazilense insinua que a demora do golpe para derrubar Dilma Rousseff se deve a relutância de Eduardo Cunha em desferir a tacada final. Que o pmdebista, presidente da Câmara, faz corpo mole.

O Correio Braziiense esquece os crimes de Eduardo Cunha, que não possui autoridade moral sequer para demitir um guarda de quarteirão. Ou o síndico de algum prédio, couto de traficantes de moedas e outros bichos de sete cabeças.

Paixão
Paixão
Samuca
Samuca

Cunha é um segundo Maluf. Se viajar para o exterior vai preso, denunciado que é pela justiça da Suíça, que a do Brasil sempre foi de fritar bolinhos, quando se trata de condenar os bandidos donos do poder e do dinheiro.

Eis a manchete safada do Correio Braziliense hoje:

BRA_CB cunha jogo duplo Outros jornais golpistas, edições de hoje, desmentem o Correio Braziliense de que glope

Os principais jornais golpistas desmentem o Correio Braziliense: de que “Cunha faz jogo duplo sobre o impeachment”.

Também hoje publica o Estadão: “Parecer da Câmara admite processo de impeachment”.

Repete a Folha: “Impeachment recebe aval da área técnica da Câmara”.

Cunha realmente não descansa. Para se salvar da merecida cassação, faz qualquer jogo sujo, apoiado pelos golpistas e parceiros corruptos, crias da ditadura militar, de PC Farias e da privataria tucana.

Cunha tem a ficha suja desde os tempos da Telerj, quando sua atual mulher e sócia de contas nos paraísos fiscais era a doce voz.

BRA_OE golpe

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tênis mulher cunha

Escreve Gilmar Crestani:

Protegido pela Rede Globo, onde trabalhava a mulher Cláudia Cruz, o presidente da Câmara virou Meca do MBL, Carlos Sampaio, Aécio Neves e Paulinho da Força Sindical. A Veja, como fizeram com Demóstenes Torres, apostou todas as fichas nele. As Marchas dos Zumbis, puxadas pela mídia golpista, tinham para Eduardo CUnha um lema que não deixa dúvida do nível das manifestações que tentaram destituir Dilma para colocar em seu lugar o Napoleão das Alterosas: “Cunha é corrupto mas está do nosso lado”. Não é só fazer coro ao notório corrupto, mas principalmente indicativo do déficit civilizatório da turma do toxicômano. Se houvesse qualquer compromisso no combate à corrupção o MPF teria processado os portadores de tais faixas por apologia à corrupção?!

Eduado CUnha, em que pese todas as provas já reunidas pela Suíça, continua podendo interferir na ocultação de provas e na continuidade dos crimes. Tentou, inclusive, impedir que a Suíça enviasse ao Brasil o dinheiro e as provas. Não há, até este momento, pedido de prisão seja dele, seja dos demais membros da quadrilha familiar, por obstrução à justiça ou ocultação de provas.

Não há, no caso do CUnha, a mesma virulência aplicada com a CUnhada do Vaccari, o que indica até que ponto nossas instituições agem à reboco de interesses escusos. Embora não esteja no PSDB, para tamanha imunidade, Cunha tem sido muito útil ao PSDB. A parceria que fez com Carlos Sampaio para tentar entronizar o Napoleão das Alterosas tem obnubilado os olhos cegos e estrábicos da justiça.

cunha fortuna

Os aliados e cúmplices de Cunha

Stanley Burburinho: Manifestante em uma das marchas ‘contra a corrupção’, convocadas pela oposição.

Fernando Monteiro: ESSE CARTAZ CAUSA VERGONHA (alheia).
E, caso circule internacionalmente, mostrará — pelo menos para quem tenha uma mínima noção do que dizem as palavras jumentais nele escritas pela moça (que se orgulha de mostrá-lo!) — que falta, mesmo, alguma massa encefálica numa porção da atual gente brasileira…

Cunha

cunha e aliados

aécio apóia cunha

Thiago Lucas
Thiago Lucas

FHC esquece sua reeleição comprada a peso de ouro

Nani
Nani

por Laerte Braga


Quando Gilmar Mendes, ministro do STF, fala em cleptocracia, está emitindo um julgamento prévio, o que é descabido e ao mesmo tempo se defendendo, pois sabe que é parte da quadrilha e está na corte para garantir essa quadrilha. Seu estilo é o ideal para os bandidos. Ameaça, intimida, rosna e isso tanto é ataque, como defesa. Nem ACM o suportava, achava-o baixo demais para o STF. Quando há um tumor ou se extirpa e assim se vive, ou se permite a metástase e vai para o brejo. O governo tem instrumentos para mostrar ao País quem é Gilmar Mendes. Basta querer e evitar que esse mal continue se espalhando sem controle.

Gilmar mendes habeas corpus justiça STF

As declarações de Aécio Neves sobre a vitória de Dilma e o PT (“organização criminosa) servem entre outras coisas para revelar o desequilíbrio do candidato tucano derrotado. Com certeza fez tais declarações movido a poderes de pós mágicos. É o comum nele. Dentre todos os efeitos e absurdos que contêm, as declarações mostram uma espécie de algo oculto. É que o PSDB tem hoje um comandante beirando a senilidade, FHC, um candidato derrotado imerso em corrupção e ódio golpista e ele sabe, Aécio, que na disputa em 2018 não será protagonista, mas acessório de Serra e Alckmin que vão se engolir para ver quem será o candidato. O grito de “SÃO PAULO” ao final de sua fala no dia da eleição, deixou o candidato a nu diante dos mineiros, onde foi derrotado. Aliás, li que “Cruzeiro e Atlético ganham e Aécio perde, Minas está de parabéns”.

As idas e vindas de Dilma Roussef, as manobras da oposição e o conflito de classes no Brasil, mesmo que encoberto pela mídia e reprimido, deixam uma certeza. A ruptura precisa ser construída do contrário seremos tragados É necessário implementar a organização popular, as bandeiras, uma agenda comum e atrevida de esquerda, pois cedo ou tarde essa ruptura se fará de tal ordem necessária, para além da luta política, mas no cerne do próprio ser humano, que é político também, existencial, devorado na crueldade desse modelo e na tibieza dos que nos governam, presos a judiciários podres, legislativos ávidos de cargos e benesses e executivo dócil, acreditando que concessões irão permitir avanços sólidos e permanentes. É o contrário.

Camille Helena Claudel a propósito da madre superiora e do câmbio – “câmbio bom é aquele que não te deixa no ponto morto”.

Um canal de tevê fechada apresenta uma série, diariamente, sobre a vida de Pablo Emílio Escobar Gavíria, Pablo Escobar, considerado o maior traficante de droga de todos os tempos. Declaração de Pablo Escobar ao seu advogado durante as negociações para cumprir pena na Colômbia e não ser extraditado aos EUA, o que seria uma aberração. “Nós bandidos quando fazemos um acordo cumprimos e não assinamos nada, basta a palavra. Os políticos assinam documentos, assinam compromissos, falam e na hora mudam de idéia, não têm princípios”.

Ao falar como falou em “quase ilegitimidade” da reeleição de Dilma Roussef, FHC se esquece da sua, comprada a peso de ouro. O mais grave, no entanto, é que escolheu o local, Academia Brasileira de Letras (onde está o imortal Merval Pereira, o que avacalha qualquer academia), avisou a FOLHA, jornal tucano e falou em “judicialização” do processo eleitoral. É claro que é mais uma tentativa de golpe e vem na esteira do parecer de Gilmar Mendes sobre as contas da campanha de Dilma. Com esse parecer tentar impedir a diplomação, como consequência a posse e criar um vácuo institucional, uma crise e cumprir a missão que lhe foi dada pela Fundação Ford. Na prática sabe que isso não vai funcionar, qualquer que seja o parecer de Gilmar, mas procura cada vez mais engessar o governo Dilma e atirar pedras, na expectativa que uma delas acerte. O discurso não foi um fato isolado, se deu dentro de um contexto golpista, através da figura mais traiçoeira da política no Brasil.

Há anos atrás, logo após a criação da Universidade Federal de Juiz de Fora, uma reunião de professores das várias faculdades já existentes pretendia indicar nomes para ocupar o cargo de reitor. Seria o primeiro reitor da UFJF. Um professor da faculdade de Economia, conhecido por sua cretinice, pediu a palavra, traçou o perfil do reitor ideal e ao final disse. “Esse reitor ideal sou eu”. FHC é a mesma coisa. Se alguém perguntar o presidente ideal vai falar, falar, para ao final dizer que “esse presidente sou eu”. O cara se remói de ódio com o prestígio internacional de Lula.

As declarações de Fernando Henrique Cardoso ao jornal FOLHA DE SÃO PAULO, sobre a “quase ilegitimidade da reeleição de Dilma Roussef” são produto da vaidade, da arrogância e do golpismo de quem comprou um segundo mandato, comprou o PMDB para impedir a candidatura Itamar Franco e complicações para sua reeleição (planejada em Washington e Wall Street) e foi vitorioso com um exíguo número de votos numa eleição que caracterizou um golpe branco. FHC é uma figura movida a rancores, ressentimentos, ódios, além da pretensão. Como dizia Millôr Fernandes, ” FhC pensa que é superlativo de PhD”.

FHC

Jornais golpistas abandonaram Eduardo Cunha, mas Aécio continua fiel com “os taradinhos do impeachment” contra Dilma

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Aécio sinaliza que PSDB não assinará denúncia contra Cunha no Conselho de Ética

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O senador Aécio Neves (PSDB-MG) sinalizou que o PSDB não deve endossar o pedido de investigação por quebra de decoro parlamentar do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Somente um deputado tucano, Max Filho (ES), assinou o pedido que conta com outras 43 assinaturas de parlamentares de outros partidos, inclusive do PT. O PDMB da Câmara, no entanto, tem adotado mais uma postura de defesa de Cunha.

O líder da bancada, Carlos Sampaio (SP) chegou a conceder o “benefício da dúvida” para Cunha e nesta quinta, ao articular um novo pedido de impeachment da presidente Dilma, em São Paulo, adotou a mesma postura de Aécio de atribuir a pedido apresentado no Conselho de Ética ao PSOL, partido definido por ele como “linha auxiliar” do PT.

Além dele, outro tucano saiu na defesa explícita de Cunha. João Gualberto (BA) chegou a bater boca com o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) durante uma reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, nesta semana. Fonte Ig

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As tacadas que derrubam Cunha

SEGUNDO O GLOBO, CUNHA PODE IR PRESO AINDA NESTA SEMANA

Paixão
Paixão

Em sua coluna “Quem cai primeiro?”, publicada nesta segunda-feira, o jornalista Ricardo Noblat antecipa que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve pedir o afastamento e a prisão preventiva do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

“Rodrigo Janot, procurador-geral da República, está pronto para denunciar Eduardo Cunha ao Supremo Tribunal Federal e pedir sua prisão preventiva”, diz Noblat.

O título de Noblat indica que depois de Cunha cai Dilma, Isso não passa de propaganda política.

Cunha, cassado, é carta fora do baralho, e seus aliados, desde os tempos da Telerj de Collor e PC Farias, haverão de tremer na corda bamba.

Desde a apuração das urnas que consagraram a reeleição de Dilma, ninguém discute idéias, apenas a degola de Dilma, se por impeachment, se por golpe militar.

Ninguém discute os resultados das últimas ações de tomada do poder presidencial – os golpes de Honduras, do Paraguai, da Primavera Árabe, do separatismo da Ucrânia, territorialmente, o maior pais da Europa.

Noblat argumenta que Cunha pode tentar se vingar. “O segundo na linha direta de sucessão do presidente da República resistiria à tentação de usar os poderes do cargo para defender-se? Uma das maneiras de proceder assim seria facilitar a queda de Dilma. Por que não facilitaria?”, indaga.

Pater
Pater

Propiciar, descomplicar (criar um rito para simplificar) o impeachment isso Cunha vem fazendo desde a posse, este ano, na presidência da Câmara. Mas nada existe de convincente para o povo, apesar do TCU ter votado as enigmáticas pedaladas, que precisam ser explicadas.

Pior que andar de bicicleta passou a ser viajar para os Estados Unidos para aprender a jogar tênis. A esposa de Cunha gastou 59,7 mil dólares com o cartão de crédito de uma das contas suíças na IMG Academies, academia de tênis do treinador Nick Bollettieri, na Flórida. Mais danoso para o Brasil são as tacadas da mulher de Cunha. Quantas aulas teve por quase 60 mil dólares? Durou quantos dias de aprendizado? Quantas viagens realizou? Quem pagou as passagens e hospedagens do(s) acompanhante(s) marido e/ou filha(s)?

Noblat diz ainda que a oposição, liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), mantém sua aliança com o presidente da Câmara, que está atolado em denúncias e possui várias contas secretas na Suíça, por onde passaram mais de R$ 23 milhões.

“Falsa, como uma nota de três reais, a nota distribuída no último sábado pela oposição em que pede o afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados”, diz ele. “A oposição precisa da sua boa vontade [de Cunha] para derrubar Dilma. Sem a sua boa vontade, tudo será mais difícil e demorado”.

As pedaladas não derrubam ninguém. As tacadas sim. Elas indicam uma vida maneira, volúvel e de luxo com dinheiro fácil, gasto nas lonjuras da Flórida. Fontes Globo/ Plantão Brasil/ Justiça da Suíça

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O segredo da impunidade de um corrupto como Eduardo Cunha

por Paulo Nogueira

Retrato do artista quando jovem: na presidência da Telerj
Retrato do artista quando jovem: na presidência da Telerj

Os mais puros, diante dos fatos acachapantes das últimas semanas, se perguntam: como alguém como Eduardo Cunha pode fazer uma carreira com tamanhas delinquências ao longo de tantos anos?

A resposta é um retrato do Brasil.

Os americanos, na Guerra Fria, se referiam a ditadores que os apoiavam de uma maneira abjetamente pragmática.

São os nossos ditadores.

Eles matavam, perseguiam, torturavam – e eram mantidos no poder pelos líderes do “Mundo Livre” porque eram seus ditadores.

E então.

Na visão da plutocracia, Eduardo Cunha é um dos nossos corruptos.

Exatamente como Ricardo Teixeira, para ficar num caso. Teixeira cansou de roubar na CBF. Mas era amigo da Globo, e portanto da plutocracia, e então teve vida fácil no Brasil.

Ninguém o aborrecia com coisas como honestidade.

Eduardo Cunha se iniciou com PC Farias, o tesoureiro de Collor. Com ele aprenderia a arte de arrecadar – vital depois para patrocinar campanhas de políticos menos talentosos naquilo.

Depois, por indicação de PC Farias antes do fim da era Collor, foi ser presidente da Telerj.

Naquele posto a parceria com os plutocratas ganharia músculos.

Cunha facilitou a vida da NEC, uma empresa de telefonia controlada pela Globo.

Pronto. Deu o passo essencial para se tornar um intocável.

Ajudando a Globo: assim se tornou intocável até chegarem os suíços
Ajudando a Globo: assim se tornou intocável até chegarem os suíços

A Globo é uma espécie de mantenedora dos nossos corruptos. Se, como Ricardo Teixeira e Eduardo Cunha, você está protegido por ela, tem licença para fazer muita coisa.

Você não vai aparecer no noticiário. E protegidos da Globo costumam ser também protegidos da Justiça.

Conte quantos amigos da Globo foram apanhados na Lava Jato. Aécio é um típico amigo da Globo: veja quantas vezes ele foi cobrado pelas suas conhecidas estripulias.

É um golpe perfeito.

Ou quase.

O problema é quando entram em cena coisas fora do controle da plutocracia brasileira, e portanto da Globo.

A polícia suíça, por exemplo.

Não fossem os suíços, correríamos o risco de ter Eduardo Cunha na presidência.

A plutocracia adoraria.

Desapareceria da mídia o noticiário obsessivo sobre corrupção, para começo de conversa, como ocorreu nos anos de ditadura militar.

E Eduardo Cunha comandaria uma agenda completamente a favor dos plutocratas.

Financiamento de campanha, que é a forma consagrada pela qual a plutocracia toma de assalto a democracia? Sim, sim, sim.

Regulação da mídia, que é como a sociedade se protege de abusos das grandes corporações jornalísticas? Não, não, não.

E assim seguiria o Brasil, o paraíso das iniquidades.

Mas apareceram os suíços, e a festa, para Eduardo Cunha, terminou em tragédia.

Não, no entanto, para os plutocratas que sempre dispensaram proteção.

Há muitos outros Eduardo Cunhas na política brasileira.

Aécio é um deles.

A plutocracia sabe que pode contar com Aécio.

Tem seus defeitos. Gosta muito da vida noturna, e é amigo de pessoas em cujo helicóptero pode aparecer meia tonelada de pasta de cocaína.

Mas tudo bem.

Na ótica dos donos do Brasil, é um dos nossos.

Como Eduardo Cunha.

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Quem é o candidato a presidente dos golpistas macumbados com Cunha?

Duke
Duke

Os que patrocinam e promovem a apologia do retorno da ditadura, da intervenção de um exército, de um impeachment à Paraguai, aconchavado por Eduardo Cunha, devem explicações por crimes cometidos à polícia, à justiça e, principalmente, ao povo.

Que sejam incluídos nesse festival de porra-louquice e “taradinhos do impeachment”, o Tribunal de Contas, um “playground de políticos fracassados”, na definição do ministro Joaquim Barbosa.

Quando o Congresso do Paraguai golpeou Fernando Lugo, abriu alas para Horacio Cartes assumir a presidência da República, um corrupto amigo do senador Perrella, dono do helicóptero do pó, e do senador Aécio Neves. Cartes responde a inquérito no Brasil como contrabandista.

Todo corrupto, obviamente, considera indesejável um presidente honesto.

Olho-dilma-corrupção

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A reputação dos golpistas Cunha, Nardes, Agripino, Aéreo Neves já apodreceu

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corruptos pedem impeachment

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À medida em que apodrece a reputação dos centuriões do golpe (Cunha, Nardes, Agripino, Aéreo Neves), os golpistas jogam um jogo de vida ou morte.

Escreve Saul Leblon: O país vive horas cruciais. O assalto conservador ao poder joga uma cartada de vida ou morte contra o relógio político nos próximos dias.

À medida em que apodrece a reputação de seus centuriões, e os savorolas da ética entram em combustão explosiva – caso dos homens-tocha Cunha, Agripino, Nardes, Aéreo Neves etc, resta-lhes apostar tudo no estreito espaço de tempo entre a desmoralização absoluta e a capacidade residual de articular o golpe.

Arqueado sob R$ 31 milhões em depósitos suíços, segundo a Folha, Cunha negociou com a hesitação golpista: em troca do pescoço, articulou uma operação casada com o PSDB.

Tucanos salvam a aparência pedindo seu afastamento – ‘para que possa exercer seu direito constitucional à ampla defesa’. Em troca, o personagem que não tem mais nada a perder acelera a operação do impeachment, como última estaca de sobrevivência antes do abismo.

A sofreguidão avança de faca na boca“.

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Sílvio Costa fala da podridão dos golpistas Paulinho da Força e Cedraz

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terceirização paulinho força

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Tereza Cruvinel: Em discurso ontem na Câmara, o deputado Silvio Costa (PSC-PE), vice-líder do Governo, questionou a autoridade do TCU para julgar e recomendar a rejeição das contas do Governo Dilma. “O TCU não estará em condições de fazer esta julgamento enquanto não forem esclarecidas as denúncias que atingem pelo menos dois de seus ministros”.

Costa recordou a delação premiada do dono da UTC, Ricardo Teixeira, que afirmou tem comprado uma decisão do TCU favorável à licitação da usina de Angra 3, que estava enfrentando restrições técnica, através de Thiago Cedraz, filho do presidente do tribunal, Aroldo Cedraz. Pessoa disse ter pago uma mesada mensal de R$ 50 mil a Tiago e uma propina de um milhão de reais para ele ‘resolver” o problema.. O problema estava na resistência do relator do caso, ministro Raimudo Carrero, que acabou liberando a licitação que vinha obstacularizando.

– Enquanto as investigações da Lava Jato não forem conclusivas sobre o papel destes dois ministros, o tribunal não tem autoridade para rejeitar contas do governo – disse Costa.

Ricardo Pessoa disse não saber a quem foi destinada a propina. Um dos mediadores dos pagamentos foi Luciano Araujo, tesoureiro do partido Solidariedade, que disse à Folha de São Paulo ter ido à UTC mas para receber uma doação de R$ 1,2 milhão ao partido de Paulinho da Força Sindical.

Nardes recebeu R$ 1,6 mi com fraude fiscal: RBS, afiliada da Globo, pagou R$ 11,9 milhões

Documentos da operação Zelotes mostram ligação do ministro com consultoria

carf zelotes sonegação

Os pagamentos coincidem com a vitória da RBS em um processo no Carf

nardes propina

Brasil 247 – Documentos apreendidos pela Operação Zelotes, obtidos pela Folha, revelam que o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Augusto Nardes ainda era um dos donos da empresa Planalto Soluções quando ela fechou uma parceria com uma das principais firmas de consultoria envolvidas no escândalo do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais).

A firma que contratou a empresa de Nardes é a SGR Consultoria, pertencente ao ex-conselheiro do Carf José Ricardo da Silva, alvo da investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal sobre compra de decisões no órgão vinculado ao Ministério da Fazenda que analisa recursos contra multas.

Relator das contas da presidente Dilma Rousseff no TCU, Nardes foi sócio da Planalto até maio de 2005. Seu sobrinho Carlos Juliano ainda é sócio da empresa.

A SGR é investigada por atuar em prol da RBS, grupo de mídia do Rio Grande do Sul, que disputava no Carf a possibilidade de reduzir multas aplicadas pela Receita.

De acordo com os investigadores da Zelotes, em 2011 a RBS pagou R$ 11,9 milhões para a SGR, que repassou R$ 2,55 milhões à Planalto entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012. Os pagamentos coincidem com a vitória da RBS em um processo no Carf.

Segundo os investigadores, e-mails enviados pela secretária da SGR ao dono da empresa que citam pagamentos a “Tio” indicam que Nardes foi remunerado com R$ 1,6 milhão e Carlos Juliano, com R$ 900 mil por terem feito a ponte entre a RBS e a SGR.

O ministro tem dito que desconhece os supostos depósitos. Ele argumenta que deixou a Planalto em 2005 e “não assinou nada com a RBS”. O grupo de mídia também nega relações com a Planalto e diz não ter autorizado que a SGR subcontratasse outras firmas.

Os documentos mostram que a RBS Administração e Cobrança contratou a SGR no dia 2 de março de 2005. Pela RBS, assinou o atual deputado federal e então vice-presidente jurídico e institucional da empresa, Afonso Motta (PDT-RS). Dias depois, em 21 de março, a SGR subcontratou a Planalto, que na época usava o nome de N&P Consultoria Empresarial, mas tem o mesmo número de CNPJ.

A saída de Nardes do quadro societário da Planalto só ocorreu em 2 de maio de 2005, 42 dias após o contrato com a SGR, segundo outro documento, enviado à Folha pela própria assessoria do ministro.

O subcontrato entre Planalto e SGR, intitulado de “parceria”, descreve que a empresa dos Nardes atuaria em favor da RBS, chamada de “contratante principal”, no papel de “administração de passivo fiscal e tributário”.

O Ministério Público Federal do DF pediu que a Justiça Federal enviasse ao Supremo Tribunal Federal os autos sobre Nardes e o deputado Motta, que têm foro privilegiado.
Informações da Folha

Juntos, os escândalos das contas secretas no HSBC (o chamado Swissleaks) e das propinas pagas para aliviar multas tributárias (a Operação Zelotes) fazem um strike em personalidades que alimentam o pensamento conservador no Brasil; na Zelotes, o grupo Gerdau, do empresário Jorge Gerdau, mantenedor do Instituto Millenium, aparece como pagante da maior propina (R$ 50 milhões); na mesma operação, está também a RBS, de Eduardo Sirotsky e Armínio Fraga (R$ 15 milhões), que é afiliada da Globo; no Swissleaks, um dos nomes é o de José Roberto Guzzo, diretor da Abril, que é também mantenedora do Millenium; a direita, no Brasil, não gosta de pagar impostos?

HSBC e Zelotes atingem coração da direita

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Dois escândalos recentes, batizados como Swissleaks e Zelotes, evidenciam uma realidade brasileira: ricos não gostam de pagar impostos, nem de declarar todo seu patrimônio.

O caso Swissleaks, alvo de uma CPI no Senado, envolve 8.667 brasileiros que mantêm ou mantiveram contas secretas na Suíça, no HSBC de Genebra.

A Operação Zelotes fisgou uma quadrilha especializada em vender facilidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o Carf, causando um prejuízo estimado em R$ 19 bilhões.

Os dois casos tratam de um mesmo fenômeno: sonegação fiscal. O que une as duas pontas é a presença de nomes ilustres da direita brasileira, que tentam impor uma agenda conservadora à toda sociedade.

Nesta sexta-feira, uma reportagem do jornal Estado de S. Paulo revelou que o grupo Gerdau, do empresário Jorge Gerdau, é suspeito de pagar a maior propina da Operação Zelotes: R$ 50 milhões para cancelar uma dívida tributária de R$ 4 bilhões. Um “bom negócio”, com o pagamento de um real para cada 80 devidos (saiba mais aqui).

gerdau zelotes sonegação

Gerdau é o principal mantenedor do Instituto Millenium, um instituto criado por empresários brasileiros para consolidar um pensamento único no País, alinhado à direita e ao neoconservadorismo.

Na página do Millenium, aparece como “grupo líder”, ao lado da Editora Abril, que publica Veja e cujo conselheiro editorial José Roberto Guzzo, um de seus principais articulistas, publicou artigo sobre como é insuportável viver no Brasil de hoje  – Guzzo, para quem não se lembra, foi um dos jornalistas citados no Swissleaks.

Voltando ao Millenium, abaixo do “grupo líder” aparece o “grupo apoio”, onde desponta a RBS, afiliada da Globo na Região Sul, comandada por Eduardo Sirotsky. O envolmento da RBS, assim como o de Gerdau, é com a Operação Zelotes, onde a empresa teria pago uma propina de R$ 15 milhões para abater uma dívida de R$ 150 milhões. Um negócio bom para quem gosta de levar vantagem, mas não tão bom quanto o de Gerdau. No caso da RBS, a relação seria de um real pago para cada dez devidos.

Nesta sexta-feira, como lembrou Fernando Brito, editor do Tijolaço, a RBS é sócia de ninguém menos que o economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no governo Fernando Henrique Cardoso e ex-futuro ministro da Fazenda de Aécio Neves.

Em sua página, o Instituto Millenium informa trabalhar pela promoção da democracia, da liberdade, do Estado de Direito e da economia de mercado. Mas, e os impostos?

RBS, pega na Operação Zelotes, tem Gávea, de Armínio Fraga, como sócia

rbsgavea fraga

por Fernando Brito


O grupo RBS, que começou a admitir indiretamente a falcatrua contra a Receita Federal, numa “autuaçãozinha” de R$ 672 milhões (leia no Diário do Centro do Mundo o presidente do grupo Duda Sirotsky dizendo que fez a mutreta foram seus advogados, não ele), tem mais um ingrediente explosivo em sua participação na Operação Zelotes, além da sua condição de associada da Globo em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
É que a RBS tem um sócio, especializado, justamente, em operações financeiras: a Gávea Investimentos, de Armínio Fraga, ex-quase-futuro Ministro da Fazenda de Aécio Neves.
Em 2008, Fraga comprou 12,6% do capital do grupo gaúcho, por valor não revelado.

Passou a ser, portanto, beneficiário direto de anulação de débitos fiscais que, no ano em que comprou parte de RBS.
E não são “debitinhos”, não.

R$ 672 milhões é mais que todo o ativo da holding RBS Participações apurado em suas demonstrações contábeis de 2013.

E se o débito refere-se a autuação desta época, ou anterior, certamente não escaparia da due diligence normal neste tipo de compra de capital, porque não se paga por um ativo que tenha passivo fiscal desta ordem.

Os taradinhos do impeachment preservam o presidente da Câmara

Presidente da Telerj Cunha pagou propina a tucanos

 Paulo Baraky
Paulo Baraky

por Janio de Freitas

A situação pessoal embaraçosa, com o presumido risco de perder milhões de dólares resguardados no exterior para não os perder, deve ter mexido com a frieza de Eduardo Cunha. Mas Eduardo Cunha exagera, supondo-se “execrado”. Muito ao contrário. Eduardo Cunha não está sozinho, não foi abandonado por causa de acusações. E tanto conta com fraternidades espontâneas, como dispõe de armas para produzir interessados em não o incomodar. Ou só fazê-lo em último desespero de causa.

A verdadeira atitude do PSDB, até ontem (10), de benevolência quando as provas contra Eduardo Cunha já levam a pedidos de sua cassação, provém de duas vertentes. Os taradinhos do impeachment preservam o presidente da Câmara porque esperam dele que instale a ação para a derrubada de Dilma e não têm pudor de dizê-lo. Aécio Neves não foi sugerir a Eduardo Cunha que se licenciasse coisa nenhuma, se nem disfarçou o desejo de que seja poupado para encaminhar o processo. O “aquilo” em que esses taradinhos só pensam não é aquilo, é o impeachment.

A outra vertente de proteção peessedebista a Eduardo Cunha veio dos mais velhos que ainda influem no partido. São remanescentes do governo Fernando Henrique. Ou seja, do escândalo das privatizações causado por grampos telefônicos que levaram à saída forçada de ministros e de outros do governo, comprometidos com fraudulências surpreendidas pelas gravações.

Confrontado de repente com uma pergunta sobre a origem das fitas, o general Alberto Cardoso, da Casa Militar, disse que foram encontradas sob um viaduto em Brasília. A verdade era outra. A maior parte dos procedimentos para as privatizações transcorreu no Rio, sede das empresas e do BNDES, além das extensões de ministérios também envolvidos, como Indústria e Fazenda. Tudo se passava, portanto, nos domínios territoriais e operacionais de Eduardo Cunha, presidente da Telerj, a telefônica estatal do Rio, no governo Collor e até a posse de Itamar Franco.

Logo, nada de extraordinário que, pelas investigações ou por dedução, o circuito fechado do governo Fernando Henrique desse as gravações como obra de Eduardo Cunha, que em anos recentes já fora dado como responsável por grampos em série. No seu “diário” de presidente, Fernando Henrique refere-se a Eduardo Cunha deste modo, transcrito da revista “piauí” pela Folha: “O Eduardo Cunha foi presidente da Telerj, nós o tiramos de lá no tempo do Itamar porque ele tinha trapalhadas, ele veio da época do Collor”. Esse “nós” é invenção da vaidade. Fernando Henrique estava indo para Relações Exteriores e nada teve com a exoneração rápida de Eduardo Cunha, decidida e feita por Itamar. Sem sequer considerar trapalhadas, mas, como muitas outras demissões, por ser ligado a PC Farias.

Gravações clandestinas não começam no exato momento comprometedor da conversa. Quem as instalou pode fazer coleções de conversas, personagens e assuntos. E quem sabe que gravações podem trazer-lhe complicações, diretas ou indiretas, não ousa contra o possível colecionador. A não ser quando o veja batido, esvaído, inerte. Como muitos têm esperado ver Eduardo Cunha, para lembrar-se de que são grandes defensores da moralidade. Privada e pública.

Mas não só de grampeamentos se fazem coleções biográficas. Como ex-presidente da Telerj, Eduardo Cunha sabe –e ninguém duvide de que também comprove– que a estatal dava dinheiro a políticos. Quantias fixas. Mês a mês. Por nada.

E Eduardo Cunha não só investigou. Também pagou. Se vai cobrar, ainda não se sabe.

telefone

Luciana Genro: “Me causa repulsa ver o Eduardo Cunha e o Nardes como paladinos da moralidade”

Luciana filiado globo rs zelotes

Em sua conta no Twitter, Luciana Genro foi na jugular dos “paladinos da moralidade” por trás da campanha contra Dilma

“Por maior que seja minha indignação contra a Dilma, e é gigante, me causa repulsa ver o Eduardo Cunha e o Nardes como paladinos da moralidade. Como se ambos não estivessem sob suspeita de envolvimento em corrupção.

Que autoridade para julgar as ‘pedaladas’, se estão até o pescoço sob suspeita?”, disse Luciano Genro, que acrescentou:

“E o Aécio, que voou pelo menos uma vez por mês para o Rio com jatinho oficial, exercita toda a sua indignação seletiva respaldando os dois!

A pressão contra Cunha está aumentando, inclusive dentro da Câmara! Cunha tem que sair de lá direto para a cadeia!”

Cunha pressionado
Luciana Genro retweetou Joaquim Barbosa:
“Não sou fã do Barbosa, mas ele está coberto de razão nesta!: ‘contra o presidente de uma das Casas do Congresso há acusações de crimes graves, mas ele é apoiadíssimo pelo PSDB!”

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