Eduardo Cunha provou do veneno que fez beber a Dilma

Os mistérios da justiça brasileira

Público/Portugal
Editorial

No dia em que a destituição de Dilma Rousseff estava a ser votada no Parlamento brasileiro, Glauber Braga, um deputado que foi contra o impeachment, disse o seguinte: “Você é um gangster, o que dá sustentação ao seu posto cheira a enxofre”. O destinatário desta afirmação era Eduardo Cunha, o presidente da Câmara de Deputados, um dos políticos mais odiados do Brasil. Mas Glauber não foi o único a manifestar o que lhe ia na alma sobre esta personagem tão controversa. Outros parlamentares, mesmo alguns dos que apoiaram a destituição de Dilma, lhe apontaram o dedo premonitório, vaticinando que ele seria o próximo a sair. E tinham razão. Nesta quinta-feira, um juiz do Supremo Tribunal Federal decidiu suspendê-lo do seu mandato de deputado e de presidente do Parlamento. O pedido de afastamento de Eduardo Cunha tinha sido feito há cinco meses pelo procurador-geral da República e estava desde então parado no Supremo Tribunal Federal. O poder do deputado, reforçado pelo bem-sucedido processo de impeachment, fazia com que muitos duvidassem da sua saída, mas as subtilezas da justiça (ou será da política?) brasileira acabaram por contribuir para este desfecho. E assim, o mesmo juiz que há cinco meses não dava andamento ao pedido do procurador fazendo aumentar as desconfianças de parcialidade e inacção sobre o Supremo, decidiu inesperadamente pelo afastamento de Cunha do Congresso. Para tal, não bastaram os fortíssimos argumentos do Ministério Público, segundo os quais Eduardo Cunha usava o seu cargo de deputado para “constranger, intimidar parlamentares, réus, colaboradores, advogados e agentes públicos com o objectivo de embaraçar e retardar investigações [da Operação Lava-Jato”]. Já o pedido de urgência para afastar Cunha, apresentado por um partido, foi mais eficaz para acordar o Supremo. Mistérios! O coveiro de Dilma provou do seu próprio veneno e fica agora sem a imunidade de que necessitava para fugir à justiça e isso é uma boa notícia. A má é que o seu substituto também está sob investigação judicial, por corrupção e lavagem de dinheiro.

 

 

Dilma vai processar Moro que vazou grampo da Polícia Federal e/ou FBI

Prisão já para os funcionários públicos da Polícia Federal que realizaram o grampo que envolve a Presidência da República e ministros do STF – Supremo Tribunal Federal. E expulsar do Brasil já os espiões do FBI – Agência Federal de Investigação, convocados pelo juiz Sergio Fernando Moro para atuarem, clandestina e traiçoeiramente na Lava Jato.

A mesma decisão deve ser tomada pelos ministros do STF, também em nome da soberania nacional.

Para o bem do Brasil, Dilma Rousseff anunciou medidas judiciais “para a reparação da flagrante violação da lei e da Constituição da República, cometida pelo juiz Sergio Moro”.

Divulga o portal Pragmatismo Político: Os advogados do ex-presidente Lula, Roberto Teixeira e Cristiano Martins, afirmam que o juiz Sergio Moro, que conduz a Operação Lava Jato, pretende criar uma convulsão no País.

“A divulgação desse áudio é uma arbitrariedade pois ele envolve a presidenta da República, que tem foro privilegiado. O juiz Moro liberou esse áudio quando a competência não era mais da justiça do Paraná num claro intuito de provocar uma convulsão social, algo que não é função do poder judiciário”, afirmam.

Dilma Rousseff, por sua vez, acaba de divulgar nota em que acusa o juiz Sergio Moro de afrontar a lei, ao divulgar um grampo que a atinge. Ela também anunciou que tomará todas as medidas judiciais cabíveis. Confira abaixo na íntegra:

Nota à imprensa

Tendo em vista a divulgação pública de diálogo mantido entre a Presidenta Dilma Rousseff e o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cumpre esclarecer que:

1 – O ex-Presidente Lula foi nomeado no dia de hoje Ministro-Chefe da Casa Civil, em ato já publicado no Diário Oficial e publicamente anunciado em entrevista coletiva;

2 – A cerimônia de posse do novo Ministro está marcada para amanhã às 10 horas, no Palácio do Planalto, em ato conjunto quando tomarão posse os novos Ministros Eugênio Aragão, Ministro da Justiça; Mauro Lopes, Secretaria de Aviação Civil; e Jaques Wagner, Ministro-Chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República;

3 – Uma vez que o novo ministro, Luiz Inácio Lula da Silva, não sabia ainda se compareceria à cerimônia de posse coletiva, a Presidenta da República encaminhou para sua assinatura o devido termo de posse. Este só seria utilizado caso confirmada a ausência do ministro.

4 – Assim, em que pese o teor republicano da conversa, repudia com veemência sua divulgação que afronta direitos e garantias da Presidência da República.

5 – Todas as medidas judiciais e administrativas cabíveis serão adotadas para a reparação da flagrante violação da lei e da Constituição da República, cometida pelo juiz autor do vazamento.

STF volta atrás e decreta sigilo em processo que investiga Renan

A suprema justiça ora decide uma coisa, ora outra. É uma justa sem jurisprudência, elitista e cara.

Quem tem dinheiro e/ou poder leva vantagem em tudo.

Informa a Agência Estado: Menos de 24 horas depois de tornar público o inquérito que investiga o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), envolvendo a ex-amante do parlamentar, a jornalista Mônica Veloso, o ministro Edson Fachin, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a decretar sigilo do processo. O caso, que remonta ao ano de 2007, ficou conhecido como “Renangate”.

A denúncia contra Renan já foi liberada por Fachin para ser julgada no plenário do Supremo e, se for aprovada, o peemedebista passará a responder a processo como réu. Ainda não há uma previsão para quando isso deve acontecer. A Procuradoria-Geral da República (PGR) disse que não iria se pronunciar sobre o restabelecimento da condição de sigilo do processo.

O inquérito no STF investiga o pagamento de pensão alimentícia à Mônica por um lobista da empresa Mendes Júnior. Na denúncia, oferecida ao Supremo em 2013, a Procuradoria-Geral da República acusa o presidente do Senado de uso de documento falso, falsidade ideológica e peculato. O escândalo levou-o a renunciar à presidência do Senado na ocasião para não ter o mandato o cassado.

Os documentos do processo, que ficaram disponíveis nessa quinta, 4, no sistema do STF, mostram que Calheiros não tinha recursos para bancar a pensão para a jornalista, com que ele teve uma filha fora do casamento. Em troca de ter recebido recursos da empreiteira Mendes Junior para arcar com seus gastos, o senador, segundo a acusação, apresentou emendas que favoreciam a empresa.

Agência Estado poderia levantar os casos de envolvimentos amorosos de jornalistas com políticos. Eduardo Cunha teve. Terminou casando com uma âncora da TV Globo.

Fernando Henrique, quando senador, também teve um caso com uma jornalista da TV Globo.

São as mesma relações perigosas de pastores com cantoras gospel.

Que ministros do STF conversaram com Delcidio? A covardia dos senadores de rabo preso

Os senadores que aprovaram a prisão de Delcidio praticaram seppuku (haraquiri). Com ou sem trocadilho, esculpiram o próprio sepulcro. Aceitaram a ditadura do Galeão da República do Paraná.

A quebra da imunidade parlamentar é uma violação da Democracia. Duvido que o STF concorde com a quebra da vitaliciedade dos magistrados.

Não está em questão a honestidade do senador preso e cassado sem direito à defesa. Inclusive Delcidio e Cunha são crias do governo Collor. O Delcidio foi dirigente da Petrobras indicado pelo presidente Fernando Henrique, onde fez parte de uma quadrilha criada pelos tucanos. Uma quadrilha jamais investigada pela PF, juiz Moro (Robespierre ressuscitado) e promotores e CPI da Petrobras.

A conspiração golpista vai comendo as cabeças inimigas e aliadas. Em tempo de cólera, nenhuma lei pode ser uma pedra no caminho dos inimigos da claridade. A atual Constituição uma Hidra. Serve para qualquer modelo de governo: Presidencialismo, parlamentarismo, monarquia, e ditaduras militar, policial, parlamentar, econômica e jurídica.

Que tribunal eleitoral lavou a ficha de Delcidio para ele ser candidato a senador? Por que Delcidio disse que existem ministros da justiça suprema que são conversáveis? Quem vai investigar esta denúncia de um supremo tribunal, absolutista, e aberto ao “diálogo” com corruptos?

Certamente o senador bem merece a prisão, quando respeitados todos os direitos que tem qualquer cidadão.

Lewandowski avisa: “emenda Cunha” de financiamento empresarial cai no STF

por Fernando Brito

tubarão agiota propina

“O julgamento do STF, todos assistiram, baseou-se em princípios constitucionais. Baseou-se no princípio da igualdade de armas, baseou-se no princípio da isonomia, baseou-se no princípio da democracia, baseou-se no princípio republicano, baseou-se no parágrafo 9º do artigo 14 da Constituição, que fala da normalidade das eleições. Então, qualquer lei que venha possivelmente a ser sancionada ou não, ou que venha a ser aprovada futuramente e que colida com esses princípios aos quais o STF se reportou e com base nos quais se considerou inconstitucional a doação de pessoa jurídicas para campanhas políticas, evidentemente terá o mesmo destino”.

A declaração do Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, logo após o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil contra o financiamento empresarial das campanhas eleitorais e dos partidos políticos é um aviso nada velado de que a lei aprovada quase à força por Eduardo Cunha para “enganchar” na Constituição uma autorização para que a “farra das doações” continue está fadada a não vingar.

E é evidente que seja assim, porque a declaração de inconstitucionalidade dos dispositivos legais que permitiam e regulavam as doações empresariais foi baseada, como frisou Lewandowski, em princípios constitucionais , que não podem ser confrontados mesmo pela inclusão no texto da Carta de uma norma que a eles se contraponha, por decisão de poder constituinte derivado (não a Constituinte original), se ferem o que ela tem de pétreo.

Claro que Cunha vai tentar forçar o Senado a completar a votação da “PEC da bufunfa”, mas as possibilidades são mínimas no plenário e zero na Justiça.

E o veto da Presidenta Dilma Rousseff sobre dispositivo da lei – a mini-reforma eleitoral – aprovada com o mesmo sentido não é uma possibilidade, mas uma obrigação, porque seria incompreensível que se sancionasse o que é, por decisão clara e recentíssima do Supremo, inconstitucional.

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Crise institucional por Miriam Leitão

mesme fora cunha

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A Velha Senhora sempre foi mensageira de notícias ruins. Diz que a crise piorou nos últimos dias.  Lá na Europa. Ela se desdobra em ramificações que se cruzam, elevando o grau de tensão nos países satélites.

A Velha Senhora, quando fala do Brasil, acredita que a presidente da República vai se transformando em uma figura simbólica, sem qualquer capacidade de comandar a agenda.

Miriam Leitão, para enganar o povo bobo da Globo, confunde administração pública com registro de compromissos e pauta jornalística. Diz que os poderes se acusam. Isto é, confunde ações isoladas de Eduardo Cunha com votações do Congresso. E inventa brigas: do Supremo Tribunal Federal com a Câmara dos Deputados e Senado Federal, que brigam com a Presidência da República.

Acredita Miriam ser a reencarnação de Cassandra. E faz suas previsões: A economia se afunda em recessão, inflação alta e dívida crescente. Dívida que Miriam jamais pediria que fosse auditada.

Porque suas previsões de destruição são desacreditadas, Cassandra da direita apela para os economistas que aparecem nos programas dos telejornais da Globo. Garante Miriam que eles estão revendo para 2% a 2,5% o encolhimento do PIB de 2015.

Quando a Miriam fala, a gente nota que o silêncio lhe cai bem. Quando nada diz, pode-se ter esperança de que ela esteja entendendo o grau de confusão que cria para agradar os patrões. Ao falar, Miriam confunde confissões extraídas sob tortura na ditadura com delações previstas em lei, feitas por criminosos à Justiça, em pleno Estado de Direito. Nas reuniões de pauta, que faz para as redações do monopólio da família Marinho, Miriam mistura governo com partido.

Miriam acredita em pesquisa de opinião. Nunca perguntou quem paga. Crente, jura que existe uma crise política derivada da perda de apoio popular à presidente. Pela lógica do modelo do presidencialismo de coalizão, a desaprovação dos eleitores acaba desidratando a força política do chefe do executivo. Nos ciclos do modelo brasileiro, o poder atrai, a perda do poder afugenta. E discursa Miriam que Dilma perdeu o apoio dos bolsa-família, do MST, dos sem teto, dos movimentos sociais.

De Miriam a crença de que os políticos da base governista se afastam do chefe do executivo quando ele perde aprovação popular. Momentos assim exigem da Presidência grande habilidade para comandar a agenda política e voltar a ser um polo de atração dos políticos mercenários. Esse atributo parece não ser o forte da atual presidente. Esquece que Dilma conseguiu conquistar a maioria dos eleitores, e derrotar Aécio Neves, candidato dos patrões de Miriam, e de outros barões da mídia.

Há uma crise política (?) por uma situação peculiar do momento, em que os comandantes das duas Casas do Congresso estão sob investigação e sendo citados como beneficiários de propina. A reação deles é acusar o Executivo de estar por trás das ações da Polícia Federal, Ministério Público e Justiça. Por elementar, se pode afastar essa visão persecutória. Se tivesse capacidade de manipular o órgão policial e as instituições do Ministério Público e Justiça, o governo o faria em seu próprio benefício. Não tem conseguido no MP nem na Justiça de primeira instância. Isso prova quanto a polícia, o MP, a Justiça atuam livres. Coisa de um governo democrático.

Sid
Sid

A reação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é uma tentativa de se desvincular de um escândalo que o pega de frente. Na sua declaração se vê a tentativa inútil de camuflar algo que está visível. “Essa lama, eu não vou aceitar estar junto dela.” Cunha rompeu com o governo, mas não pode se separar da Operação Lava-Jato, a menos que se prove que a acusação feita pelo delator Júlio Camargo, de que deu a ele US$ 5 milhões, não é verdadeira.

Miriam acreditava que Cunha era governista, eleito que foi presidente da Câmara com os votos da extrema-direita (Bolsonaro e bancada da bala e pastores fundamentalistas), da direita, do DEM, do PSDB, do pelego Paulinho da Força, um Central de Trabalhadores que apóia a terceirização.

Cazo
Cazo

Miriam profetiza o reinado de um primeiro-ministro, um parlamento comandado por um César. Miriam não escuta as vozes dos congressistas que se rebelam contra a ditadura de Cunha. Cega pela ódio não vê que Cunha perde apoio em todos os partidos.

debanda

Argumenta Miriam: Esse ambiente indica que o segundo semestre será pior do que o primeiro na política. Cunha tem grande poder sobre a pauta do Congresso, como se viu, e sabe exercê-lo. O governo é inoperante e inábil. Isso faz com que qualquer proposta que vá para o legislativo, mesmo que seja excelente do ponto de vista fiscal, pode se transformar em um projeto bomba. Eles fizeram isso no primeiro semestre, ao pendurar sobre uma MP que reduzia o custo com as viúvas jovens o projeto mais desestabilizador das contas previdenciárias.

votação camara cunha

Cassandra continua com suas costumeiras lamentações: Na economia, as perspectivas pioraram nos últimos dias. Esta semana, foram vários os especialistas de bancos e de consultorias que revisaram para pior as projeções da recessão. Economistas (eleitores de Dilma ou de Aécio?) como Marcelo Carvalho, do BNP Paribas; Silvia Matos, do Ibre/FGV; ou Luiz Carlos Prado, da UFRJ, não tiveram dúvidas em dizer que houve uma piora no quadro econômico recente. Silvia disse que a Fundação tem colhido uma deterioração cada vez maior nas sondagens de confiança dos setores empresariais e dos consumidores. Marcelo Carvalho disse que o país vai viver a pior recessão em uma geração. A última queda do PIB significativa foi a de 1990, do governo Collor. Para Miriam o PIB bom, e gostoso, o de Fernando Henrique. Não existe outro igual.

Essa mistura é explosiva: uma crise econômica com desemprego, inflação, recessão e piora fiscal; uma crise política que desfaz a coalizão de governo; um processo de investigação criminal que avança sobre algumas das principais lideranças do país. Não pelo que Cunha falou ontem, mas por tudo o que aconteceu este ano, já se pode dizer que o país não está apenas com dificuldades na governabilidade. O país está entrando numa crise institucional. Para acabar com essa guerra, Dilma tem que mandar parar qualquer investigação que envolva o presidente da Camara e do Senado. Imitar FHC que nunca mandou investigar coisa nenhuma. Inclusive deu uma de Mateus, criou o foro especial, a justiça secreta. Leia a versão original deste artigueto pessimista. 

Samuca
Samuca

O CRIME COMPENSA. Delta (Aquela do Cachoeira, Demóstenes et caterva) volta a operar, autorizada por Gilmar Mendes do STF

por Luiz Müller

É impressionante o que se descobre a cada dia envolvendo Cabral e seus secretários, Cavendish e a Delta. Até funcionários fantasmas a Delta usava para aumentar o preço dos seus contratos. Dizia que trabalhava com “x” empregados, mas na verdade o número era muito menor. Obras inacabadas, documentos falsos em licitações. Nunca vi nada parecido.
É impressionante o que se descobre a cada dia envolvendo Cabral e seus secretários, Cavendish e a Delta. Até funcionários fantasmas a Delta usava para aumentar o preço dos seus contratos. Dizia que trabalhava com “x” empregados, mas na verdade o número era muito menor. Obras inacabadas, documentos falsos em licitações. Nunca vi nada parecido.

Delta (Aquela do Cachoeira, Demóstenes et caterva) volta a operar, autorizada por Gilmar Mendes do STF
Vejo artigo no Conversa Afiada que a Delta, aquela empresa envolvida até o pescoço em propinas das mais variadas espécies a políticos municipais, estaduais e federais (nenhum deles do PT ao que conste) foi liberada para voltar a contratar com governos. E isto que as provas das falcatruas dela eram evidentes, bem diferente das empresas da Lava Jato por exemplo. Será que a justiça agirá da mesma forma com relação as grandes empreiteiras do país, autorizando que estas possam contratar com o governo, ou neste caso, por birra contra o PT , a justiça manterá a “ditadura do dr. Moro”?
A continuar a sanha anti petista do Dr. Moro atacando o Brasil e nossas mais importantes empresas, e aquele monte de concessões feitas por Dilma para alavancar o crescimento do país, acabarão nas mãos de empresas estrangeiras. Espero que Paulo Henrique Amorim tenha razão.
Vai o Artigo do Conversa Afiada:

Chora, Moro, chora!

o-fim-esta-proximo moro apocalipse

A Delta, tão ligada ao Demóstenes e, quem sabe, a um certo senador goiano, vai voltar ao mercado?

Imagine a Camargo, que ajudou tanto o FHC.

Não é, dr Moro?

Saiu no Globo:

MINISTRO DO STF AUTORIZA DELTA A FIRMAR CONTRATOS COM O GOVERNO

Empreiteira havia sido declarada inidônea em meio ao escândalo Cachoeira. Para Gilmar Mendes, CGU não deu direito de defesa à empresa no processo.

Renan Ramalho
Do G1, em Brasília

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu decisão de 2012 da Controladoria-Geral da União (CGU) que declarou a construtora Delta inidônea, o que a impedia de firmar contratos com o governo.

Com a nova decisão de Mendes – proferida na última terça (9) – a empresa poderá voltar a participar de novas licitações ou ser contratada pelo administração pública, nas esferas federal, estadual ou municipal.

A decisão da CGU ocorreu em meio ao escândalo investigado pela CPI do Cachoeira e das Operações Monte Carlo e Vegas, que apurava denúncias de que o bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso naquele ano sob acusação de corrupção e exploração de jogos ilegais, atuava como “sócio oculto” e lobista para a construtora.

(…)

br_oglobo. DeltaDeltadinheiro da delta3 mosqueteiros da delta

Dono da construtora Delta se diverte na Europa com integrantes do governo do Rio de Janeiro
Fernando Cavendish, dono da construtora Delta se diverte na Europa com integrantes do governo de Sérgio Cabral (Estado do Rio de Janeiro)

Serra quer revogar lei do sexagenário, aprovada em 1885, para que todos os empregados trabalhem até os 75 anos, cinco anos depois do começo da ancianidade

velho idoso ancião aposentadoria

José Serra já ocupou quase todos os cargos executivos e legislativos da República, e nada fez pelo povo e pelo Brasil. Fernando Henrique dedurou que foi Serra, ministro do Planejamento, o cérebro  das privatizações; e que além de entregar a Vale do Rio Mais do Que Doce para os piratas que saqueiam o País, sugeriu também privatizar a Petrobras, que fatiada, teve partes vendidas pelos bicudos tucanos. E não construiu nenhuma refinaria.

Serra e FHC gozaram luxuoso e inexplicável exílio nos Estados Unidos e Europa, nos 21 anos de ditadura militar, e voltaram, com a anistia, para governar o Brasil, transformados em proprietários do Estado de São Paulo, cada vez mais desgovernado, com o povo sangrado por uma polícia violenta, e que, enganosamente informado, vota na bancada da bala.

São Paulo sofreu com a ditadura militar, os Maluf, os governadores delegados de polícia, e desde Montoro padece com o tucanato, que cavou várias covas, sendo a de Alckmin a mais profunda. Enterrou São Paulo.

O povo sofre sem água, sem transporte (o metrô quase parando sob o peso das propinas), e sob a ameaça de ficar sem saúde e educação de qualidade e gratuitas, que Alckmin sucateia hospitais e escolas, um boicote que visa privatizar os serviços públicos essenciais, como fez FHC que entregou aos estrangeiros os serviços de telefonia, de luz, desencarrilou os  trens interestaduais de passageiros, não criou nenhuma universidade, nenhuma escola técnica, nenhum programa cultural, nem científico em oito anos de governo.

Os funcionários da saúde e da educação padeceram com FHC e hoje sofrem com os governadores tucanos, a exemplo do massacre do Paraná no 29 de abril último, e das continuadas greves dos professores em São Paulo.

Faz parte dessa política o desejo de Serra, agora senador, de aprovar a lei da bengala, inicialmente para estender o absolutismo de Gilmar Mendes no Superior Tribunal de Justiça, e aumentar de 70 para 75 anos de idade a aposentadoria de todos os funcionários públicos. Uma proposta que afetará a todos os empregados do Brasil que, com a terceirização, sofrerão a instabilidade e a servidão de empregos temporários e precários.

Bengalada no ancião

Informa a Agência Senado: José Serra (PSDB-SP) apresentou em plenário, nesta quarta-feira (6), projeto que estende para toda a esfera do funcionalismo público federal, estadual e municipal, nos três Poderes, as mesmas condições da aposentadoria compulsória aprovadas esta semana na Câmara dos Deputados.

A proposta (PLS 274/2015) faz parte da regulamentação da chamada PEC da Bengala, apresentada há dez anos pelo ex-senador Pedro Simon, que altera de 70 para 75 anos de idade a aposentadoria compulsória dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal de Contas da União (TCU) e de outros tribunais superiores.

O projeto beneficiaria também os servidores titulares de cargos efetivos no primeiro escalão da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios – incluídas suas autarquias e fundações -, além dos membros do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais de Contas e dos Conselhos de Contas. Isto é, os príncipes do funcionalismo público, os marajás, as Marias Candelária.

“Essa aposentadoria obrigatória aos 70 anos para pessoas com condições de trabalhar não faz sentido” — afirmou.

Para José Serra, quem realiza serviços pesados e humilhantes deve trabalhar com o pé na cova. Comparar o trabalho em pé de um vigilante, ou sentado de um motorista, com a vida de ministro, de prefeito, de governador, de senador do próprio Serra há uma grande diferença que nem preciso explicar, a começar pelas horas trabalhadas, locais de férias e lazer.

Importante lembrar que existem profissões fisica e mentalmente desgastantes e/ou doentias

O senador destacou ainda que, se for aprovada, a proposta significará uma economia aproximada de R$ 800 milhões a R$ 1,4 bilhão por ano no próximo meio século. O tormento começa agora para quem vai se aposentar ainda este ano, e o lucro para o governo daqui a 50 anos.

— Portanto teremos oportunidade aqui no Senado de examinar este projeto, ter um debate livre e democrático a respeito. E, se Deus quiser, rápido. Para poder ajustar o padrão de mudanças que foi inaugurado pela Câmara a partir de iniciativa do Senado — disse Serra.

Estranha sofreguidão. Pressa em foder o trabalhador.

PEC da Bengala

A aprovação da PEC da Bengala adia a aposentadoria de mais de 20 ministros de tribunais superiores e do STF, que completam 70 anos até 2018 – final do segundo mandato do governo de Dilma Rousseff.

O presidente Renan Calheiros afirmou que a emenda constitucional “não é contra ninguém”, apesar de impedir a presidente da República de nomear novos ministros para substituir os que sairiam.

Para Renan a proposta é apoiada por toda a sociedade brasileira (?) e não incomoda tanto a presidente, porque ela demorou quase um ano para indicar o novo ministro do Supremo Tribunal Federal no lugar de Joaquim Barbosa. Demorou porque havia um conchavo dos senadores da direita de não aprovar nenhum nome.

— Então essa decisão da Câmara é consequência de muita coisa, dos argumentos defendidos pelo senador José Serra, mas é consequência também da dificuldade que a presidente teve para indicar o novo nome para o STF — disse Renan.

Cruel retrocesso

A proposta de José Serra significa um retrocesso nas conquistas dos direitos humanos e trabalhistas.

É ignorar que existem profissões física e mentalmente desgastantes e doentias. E que um senador desfruta de mais tempo de férias e lazer do que qualquer outro servidor público, sem considerar o luxo e os prazeres.

José Serra deseja que o cidadão brasileiro trabalhe até morrer, com o pé na cova.

Que o velho trabalhe (depois dos 60 anos)

Que o idoso trabalhe (depois dos 65 anos)

Que o ancião trabalhe (depois dos 70 anos).

Isso significa um cruel retrocesso. Em 28 de setembro de 1885, o Brasil promulgou a Lei dos Sexagenários, também conhecida como Lei Sararaiva-Cotegipe. Essa lei concedia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade.

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O MAIS RICO DEPUTADO ELEITO PELO PSDB TEM R$ 108 MI DE PATRIMÔNIO E DEVE R$ 1 BILHÃO PARA CREDORES

AK

 

A revista IstoÉ  publicou uma matéria curiosa sobre um sinistro deputado recém-eleito do PSDB. A pergunta que não quer calar: o restante da mídia tucana repercutirá a denúncia?

Segundo a reportagem, intitulada “Riqueza suspeita”, o deputado federal Alfredo Kaefer (PSDB-PR) é o mais rico dentre os parlamentares eleitos em outubro passado. Ele declarou à Justiça Eleitoral que possui R$ 108,5 milhões em patrimônio. A maior parte desses recursos provém do aglomerado de empresas em seu nome, que inclui seguradora, frigorífico e jornais. Até aí nada de mais. Afinal, a onda conservadora verificada no pleito deste ano garantiu a vitória de inúmeros ricaços, que fizeram campanhas milionárias. O novo Congresso Nacional está lotado de empresários, ruralistas e outros representantes das elites endinheiradas. O que chamou a atenção da revista, porém, foi a forma como o tucano construiu sua fortuna!

“O deputado é alvo de três inquéritos e uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF), dois deles em fase avançada, graças às investigações já realizadas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Paraná. A suspeita mais recorrente nas investigações é a de que o deputado milionário tenha enriquecido graças a calotes aplicados nos seus credores e a uma série de manobras no patrimônio familiar para salvar seus bens de execuções. Segundo o Ministério Público Federal, a soma das dívidas de Kaefer com credores e instituições financeiras passa de R$ 1 bilhão, se somados os juros e as multas. É dez vezes o patrimônio que ele declara possuir”.

Em setembro passado, Kaefer se tornou réu no STF por fraude do sistema financeiro. “A ação penal aberta contra ele apura crimes de gestão fraudulenta, empréstimo dissimulado e fornecimento de informação falsa ao Banco Central quando era presidente do conselho de gestão da empresa Sul Financeira S/A”, descreve a IstoÉ. O tucano ricaço, que nega toda as denúncias, pode até ser cassado em breve. Será que a velha mídia, sempre tão imparcial e neutra, produzirá reportagens investigativas para apurar o caso? Ou ela só se interessa por denúncias contra os adversários da sua linha editorial golpista, entreguista e neoliberal? (Fonte Poço 10)

CALOTEIRO COM FICHA LIMPA NO SCPC E NO TSE

Este velho blogueiro fica matutando, desde que nascido nas brenhas do interior de Pernambuco: Cuma é possível um caloteiro safado desse possuir ficha limpa na Gestapo do SCPC e outros 1001 serviços de espionagem da ditadura econômica?

Espia só os sinônimos de caloteiro: trapaceiro, tratante, velhaco, fintador, ardiloso, embusteiro, esperto, maquiavélico e outros nomes próprios de bandidos do colarinho (de) branco.

A resposta fica para as autoridades da política econômica – ministro da Fazenda, presidente do Banco Central etc – : cuma um sujeito réu no STF, cheio de trambiques e calotas, pode ser dono de uma seguradora?

O diabo é que o tribunal eleitoral da República do Paraná já diplomou o sujeito deputado federal.

Cadê o Tribunal Superior Eleitoral?

devolve gilmar

P.S.: Ontem publiquei no Facebook: Aposto que o nome de Kaefer tá limpo na Gestapo dos pobres: o SCPC e outros serviços de espionagem da ditadura econômica. Aposto que a ficha dele tá limpa no TSE e no fisco, que é um leão domesticado, de circo, que apenas morde a classe média.

Comentou Marcos Simões: “A Injustiça tupiniquim cagou no Ficha Limpa de iniciativa popular, principalmente as altas cortes. Fez-se uma lista de inelegíveis, gatinhos sem unhas e sem dentes, passando a sensação aos incautos que barraram os ladrões, assasinos, traficantes, estupradores e bandidos. Que nada. Só gatinhos. Os verdadeiros leões predadores do povo foram liberados, diplomados e vão assumir o mandato.

O Judiciário phode o Brasil todos os dias”.

 

 

FACÇÃO CRIMINOSA. SUMIU PROCESSO CONTRA GRUPO DE AÉCIO COM PROVAS DE CORRUPÇÃO, ASSASSINATO E SUBORNO

por Marco Aurélio Carone/ Novo Jornal

 

Aécio e Anastasia. Os processos contra eles desapareceram
Aécio e Anastasia. Os processos contra eles desapareceram

Só mesmo por meio da interferência de organismos internacionais a moralidade e a legalidade poderão ser restauradas em Minas Gerais. A princípio imaginava-se que uma intervenção federal seria suficiente para pôr fim as constantes quebras das garantias civis e do Estado Democrático de Direito, porém sabe-se agora que a organização criminosa que opera em Minas Gerais tem apoio e até mesmo participação de integrantes da máquina pública federal.

Hoje sem medo de cometer injustiça, pode-se afirmar que os diversos poderes do Estado de Minas Gerais encontram-se reféns de um grupo criminoso que ameaça, intimida, frauda, sequestra e mata sob a proteção das instituições do governo do Estado. A Polícia, o Ministério Público e a Justiça que deveriam combater a organização criminosa estão imobilizadas devido o comprometimento de seus dirigentes.

Não se pode isentar de culpa nem mesmo o governador, Antônio Anastasia, uma vez que é de seu total conhecimento o que vem ocorrendo no Estado. É bem verdade que Anastasia herdou de Aécio o esquema criminoso já montado, entretanto a permanência do mesmo assim como de seus integrantes junto à máquina pública estatal indiscutivelmente depende de sua cumplicidade.

Como já narrado em outras reportagens, Minas Gerais se transformou em um Estado perigoso de se viver, e principalmente para constituir família e criar filhos, em função da inversão de valores após a eleição de Aécio Neves em 2002. Diante de seus vícios e hábitos, sua ida para o Poder representou a captura das instituições do governo por seus companheiros de vício e práticas.

Literalmente, a droga, a corrupção e a pederastia, (não confundir com homossexualismo, opção sexual) passou a ser quesito primordial para escolha de seus assessores e auxiliares. Evidente que a imprensa pouco falou a este respeito devido à censura imposta, contudo os que não eram adeptos do vício e das práticas de Aécio foram afastados do círculo do Poder.

Até mesmo no interior do Estado, tal fato ocorreu através da eleição de prefeitos e vereadores adeptos do que se convencionou chamar de “modelo Aécio”.

Por justiça, é necessário destacar que a grande maioria dos integrantes do TJMG e do MPMG vem lutando contra este estado de desmanche institucional, porém, desembargadores, juízes, promotores e procuradores são impotentes diante do comprometimento de seus dirigentes com o “modelo Aécio”.

Durante seis anos tramitou no TJMG o processo nº 0024.06.001.850-4 oriundo do inquérito nº 1027539, colhendo provas e depoimentos de integrantes e vítimas do esquema criminoso montado no Poder Judiciário, no Ministério Público e na Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, até que o mesmo foi noticiado por Novojornal.

A partir deste momento o processo passou a tirar o sono de Aécio Neves, pois as investigações fatalmente chegariam a ele devido seu envolvimento em fatos apurados e citados nas investigações e da comprovada participação de seus principais assessores e amigos no esquema criminoso.

Além de Aécio, grandes empresários, advogados e alguns integrantes dos Poderes, Executivo, Legislativo, Judiciário do Ministério Público e da Polícia Civil de Minas Gerais também passaram a temer o processo.

Após a instauração do inquérito nº 3530 no STF em Brasília devido ao atentado contra Nilton Monteiro atribuído a Césio Soares Andrade, Eduardo Azeredo e Walfrido dos Mares Guia o processo anteriormente citado passou a ser cobrado insistentemente pela Polícia Federal, pelo STF e CNJ e ninguém o encontrava.

Segundo seus colegas, incansável foi à busca pelo advogado Dino Miraglia, nas diversas varas por onde passou o processo para encontrá-lo e comprovar serem verdadeiros os documentos e fatos narrados por Milton Monteiro, que embora não condenado, se encontra preso por prazo “indeterminado” sob a acusação de falsificação de documentos. Diante da insistência do Dr. Dino o TJMG foi obrigado a certificar que o processo havia desaparecido.

Consta da representação do Dr. Dino ao CNJ que o delegado Nabak vem avocando todas as investigações que tenham relação com o grupo criminoso a exemplo dos inquéritos que estavam sob sua presidência quando de sua transferência do DEOESP e de ser o responsável pelo desaparecimento do processo.

A atuação do delegado é igualmente investigada em vários procedimentos instaurados pelo Ministério Público Mineiro e através da Ação Penal do processo nº 0024.13.003.776-6 por ter ameaçado de morte o advogado de Monteiro, Dr. Dino Miraglia.

Enquanto isto, Nilton Monteiro permanece como preso político do PSDB mineiro, tendo em vista ter entregado a “Lista de Furnas”, a “Lista do Mourão”, AP 2280 ao STF e por ser a principal testemunha de acusação no processo do Mensalão tucano. Segundo versão corrente no meio jurídico, dificilmente o mesmo sairá vivo da prisão, principalmente, após o atentado conforme apurado no inquérito 3530 do STF.

Novojornal teve acesso à representação do Advogado Dino Miraglia e de Milton Monteiro ao Conselho Nacional de Justiça – CNJ, acompanhada das principais peças constantes do processo desaparecido. Tais peças são disponibilizadas com exclusividade para nossos leitores. Trata-se de documentos que chocam qualquer cidadão comum, pois mostram as vísceras do Poder construído por Aécio Neves e seu grupo.

Importante: Todos os documentos apresentados nesta reportagem estão autenticados e a disposição do TJMG com o advogado Dr. Dino Miraglia, caso o Tribunal queira restaurar o processo desaparecido.

 

Transcrito do GGN e diferentes blogues