“Moro está atingindo a própria privacidade e proteção do Estado brasileiro. O comportamento dele está a exigir sua prisão imediata. É preciso que poderes da República defendam o país. Imagine que esse grampo poderia ter divulgado assuntos da soberania nacional”

Ou divulgou os segredos do Brasil. Depende de quem realizou o grampo. Seja uma empresa estrangeira ou algum serviço de espionagem de outro país. Tal incerteza precisa ser esclarecida pelas autoridades competentes. Não podemos esquecer que o juiz Sergio Fernando Moro chamou o FBI para investigar na Lava Jato.

 

Num país civilizado, Moro estaria preso por lesa-pátria, diz Lavenère

 

Ex-presidente da OAB e autor do pedido de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, o advogado Marcello Lavenère criticou, nesta quarta (16), o juiz Sérgio Moro. “Num país civilizado, ele estaria preso por lesa-pátria”, disse, motivado pela divulgação de grampos de conversas privadas da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“A arrogância e a ousadia desse juiz ultrapassa o limite da racionalidade. A presidente da República, por questão de Estado, há de estar protegida nas suas comunicações. Ela trata de assuntos da soberania e essa privacidade é para proteger os maiores interesses do Estado. Ela não pode estar sujeita à atitude irracional desse juiz de primeira instância”, afirmou, em conversa com o Vermelho.

Alarmado, o advogado reiterou que as interceptações telefônicas poderiam ter captado assuntos internos do Estado, que não devem estar sujeitos a monitoramento de outras pessoas. “Ele está atingindo a própria privacidade e proteção do Estado brasileiro. O comportamento dele está a exigir sua prisão imediata. É preciso que poderes da República defendam o país. Imagine que esse grampo poderia ter divulgado assuntos da soberania nacional”, declarou.

Para Lavenère, Moro já demonstrou sua “parcialidade” e agora extrapola os limites da “racionalidade”. De acordo com ele, as instituições têm que agir respeitando a Constituição. “Não se pode estar fora da lei, cometendo transgressões”, avaliou.

O advogado comparou o desrespeito ao Estado Democrático de Direito que se verifica atualmente à época em que o país era comandado pelos militares. ”É um absurdo, nem no tempo da ditadura militar se cometeu tamanho abuso. Naquela época, eles rasgaram a Constituição. Moto também rasga a Constituição, sem fazer isso abertamente, o que é mais insidioso”, condenou.

De acordo com Lavenère, Moro subverte a ordem democrática e leva o país à convulsão social. “Se espera que poderes da república ajam para conter esses abusos”, defendeu, afirmado que gravar telefonemas da presidente já seria uma “irresponsabilidade, algo ilegal”, divulgar tais conversas, então, nem se fala.

Em evento em defesa da democracia, realizado na noite desta quarta, no teatro Tuca, em São Paulo, o advogado anunciou que irá liderar uma representação judicial contra Moro.

Por Joana Rozowykwiat, do Portal Vermelho

Golpista Armínio Fraga na mira do FBI

Causa espanto que o Fundo de Investimento de Armínio Fraga se encontra na mira do FBI. Que Armínio Fraga foi empregado de George Soros, um especulador internacional, e patrocinador de guerras e golpes em vários países do interesse do império dos Estados Unidos, para lucrar com os botins.

Soros doou um bilhão de dólares para a campanha presidencial de Obama, e lá, nos Estados Unidos não tem nenhum juiz Moro para investigar além da lei, quando o financiamento de campanhas é legalmente permitido, como acontecia no Brasil nas últimas eleições. Não há como um candidato advinhar se o dinheiro vem da corrupção, quando não existe nenhum processo contra as pessoas jurídicas e físicas.

O enriquecimento de Armínio Fraga começou quando foi indicado, por Soros, para o Banco Central, sucedendo presidentes corruptos no governo Fernando Henrique. Se Aécio fosse eleito, Fraga voltaria a comandar a economia brasileira. Fraga é tão ambicioso, que ora faz parte da conspiração golpista, por vontade própria e mando de Soros, que se transformou no pirata mais rico do Brasil, com a privataria tucana, notadamente com o fatiamento da Petrobras, e a privatização da Vale do Rio Mais do que Doce.

A Policia Federal, que recebe propina do FBI, da CIA e outras agências de espionagem estrangeira, deveria investigar Armínio Fraga, que tem, pelo menos, três nacionalidades, e se diz com residência fixa no Brasil.

Revela o Jornal GGN – O ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, tem um fundo intitulado Armínio Fraga Neto Fundação Gávea. Pois este fundo é investigado nos Estados Unidos por ter feito a transferência de US$ 4,4 milhões de uma conta nas Ilhas Cayman para outra do HSBC na Suíça. Quem passou a informação ao R7 foi uma fonte do FBI, a polícia federal norte-americana.

Os documentos mostram, ainda, que para tentar evitar a tributação de impostos, Armínio Fraga teria declarado que o fundo era filantrópico, isto é, isento de tributos.

Armínio Fraga disse, ao R7, que a investigação nos EUA é “100% ficção”, mas admitiu que o fundo existiu. Declarou ele ao portal que investiu nesse fundo “há sete ou oito anos, mas tudo dentro da legalidade”. Segundo ele, todas as suas contas, de sua família e da Gávea Investimentos são “declaradas perante as autoridades competentes, brasileiras e americanas”. Ainda sobre a acusação, Fraga diz que “não houve esta transferência mencionada, houve sim um investimento regular e documentado”. E finalizou afirmando não ter notícia de qualquer investigação “sobre o tema”.

Armínio foi presidente do Banco Central de 1999 a 2003, no governo de Fernando Henrique Cardoso, e participou da elaboração do plano de governo de Aécio Neves. Caso Aécio não tivesse sido derrotado nas eleições, ele era o nome certo para ministro da Fazenda do tucano. Fraga tem dupla cidadania, é brasileiro e norte-americano.

As autoridades americanas chegaram ao fundo nas investigações do Swissleaks, passando pente fino em contas do HSBC da Suíça. A lista foi vazada por um ex-funcionário do banco.

Fraga foi presidente do Banco Central de 1999 a 2003, no governo Fernando Henrique Cardoso, participou da elaboração do plano de governo de Aécio Neves e era cotado para ser ministro da Fazenda do tucano. Ele tem cidadania dupla, brasileira e norte-americana.

No caso da apuração do FBI, Armínio teria uma conta de compensação, conhecida como ‘conta-ônibus’, que só serve para transportar dinheiro, já que por ela não é possível fazer investimentos.

Os documentos de posse das autoridades norte-americanas mostram que antes de ser depositado no HSBC, o dinheiro passou por outra conta no Credit Bank da Suíça, supostamente para fugir do rastreamento. Depois de enviado à Suíça, mostram as investigações que o dinheiro teria volta para uma conta no America Bank de Nova York.

Os investigadores pediram quebra de sigilo do fundo.

Swissleaks

O vazamento do HSBC, conhecido por Swissleaks, tem mais de 8 mil brasileiros citados. Os detalhes de contas de mas de 100 mil clientes do banco HSBC na Suíça foram disponibilizados em fevereiro e contemplam cerca de 60 mil documentos mostrando movimentações nas contas entre 1988 e 2007, totalizando mais de US$ 100 bilhões. Na lista constam 8.667 brasileiros que depositaram US$ 7 bilhões apenas entre 2006 e 2007.

As informações foram cedidas ao jornal francês Le Monde pelo ex-funcionário do HSBC em Genebra, Herve Falciani. O jornal francês compartilhou os dados com mais de 140 jornalistas de 54 países do ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos) que comanda desde então a análise e divulgação do Swissleaks.

José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, determinou que a Polícia Federal apure possíveis crimes relacionados às movimentações nas contas dos brasileiros. A Receita Federal já conduz uma investigação em busca de indícios de evasão de divisas, sonegação de impostos e lavagem de dinheiro. Apenas a posse da conta e a movimentação de valores no exterior não configura crime.

Com informações do R7

 

 

Polícia Federal recebe propina do FBI e outros serviços internacionais de espionagem

Carlos Costa tem hoje 49 anos. Carlos acaba de se aposentar. De 1999 ao fim de 2003, foi o poderoso chefe do FBI no Brasil.

Carlos Costa sabe os riscos que corre ao falar. Enquanto prepara capítulos de um livro sobre o FBI e sua vida como agente secreto, toma precauções contra uma “gripe súbita”. E mortal.

Carta Capital: Você chefiou o FBI no Brasil? Por quanto tempo? Carlos Alberto Costa: Chefiei o FBI no Brasil. Por quatro anos, até quase o final do ano.
CC: Como eram, são, as relações dos serviços secretos dos Estados Unidos com as polícias do Brasil?

CAC: Você se refere à polícia de vocês ou à comprada por nós?
CC: Comprada?

CAC: Sim, comprada. Nossas agências doam milhões de dólares por ano para a Polícia Federal, há anos, para operações vitais. No ano passado, a DEA doou uns US$ 5 milhões, a NAS (divisão de narcóticos do Departamento de Estado), também narcóticos, uns US$ 3 milhões, fora todos os outros. Os Estados Unidos compraram a Polícia Federal. Há um antigo ditado, e ele é real: quem paga dá as ordens, mesmo que indiretamente. A verdade é esta: a vossa Polícia Federal é nossa, trabalha para nós. Os vossos governos parecem não dar importância à Polícia. Não sei se é herança da ditadura, quando a Polícia era malvista, mas isso é incompreensível. A Polícia, que deve ser uma entidade independente da política, independente de influências internas e externas, está, na prática, em mãos de estrangeiros.

No Brasil, ao rastrear ações dos serviços secretos dos Estados Unidos ao longo dos últimos anos, Carta Capítal deparou-se com a movimentação do então chefe do FBI em reluzentes palácios e salões.

O ex-chefe do FBI pagava as contas, da mesma forma que, revela ele em estarrecedoras páginas adiante, a US Customs, DEA, NAS, CIA, outros “Serviços” e o próprio FBI pagam contas das polícias do Brasil.

Direto como pode ser um norte-americano, Carlos Costa relata: a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) é uma “pedinte”, e não apenas dos Estados Unidos.

O Estado brasileiro? Assistiu, assiste, como se tudo corresse na maior normalidade. É preciso cortar gastos, con-tingenciar. Então, que mal há se os Estados Unidos, em troca de acesso total e controle, “doam” alguns milhões de dólares para as polícias e instituições verde-amarelas a cada ano? Transcrevi trechos. Leia mais aqui. Não esquecer que o juiz Sergio Moro chamou o FBI para atuar na Lava Jato. Vale a pergunta: quem grampeou a presidenta Dilma Rousseff foi a vendida Polícia Federal ou o FBI? A PF, diz que recebeu ordens de Moro, e lava as mãos, pondo a culpa em uma agência telefônica de nome desconhecido. Nenhuma companhia tem estrutura ou competência técnica, e muito menos legal, para invadir o Palácio presidencial e colocar grampo.

GRAMPO DE MORO. “Os golpes começam assim”, alerta Dilma

“Quem autorizou, por que autorizou e por que divulgou?”, disse a presidenta indignada com o grampo divulgado pelo juiz Sergio Moro na TV Globo.

Segundo Dilma, a divulgação da conversa telefônica foi uma agressão, não à sua pessoa, mas à democracia, pois feriu garantias constitucinoais. “Os golpes começam assim”, afirmou. Ela ressaltou que, quando os direitos constitucionais da própria presidência são violados , não há garantia nenhuma aos cidadãos. “O Brasil não pode ficar submisso a uma conjuração”. Veja o vídeo do discurso. Clique neste link:

http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/video/2016-03/grampos-ilegais-nao-favorecem-democracia-diz-dilma-em-discurso-de-posse-de

FBI possui tecnologia e estrutura para atuar na Lava Jato

Publica o Jornal da Cidade: O juiz Sergio Moro autorizou a Polícia Federal e o Ministério Público a buscarem ajuda do FBI – a unidade de polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, servindo tanto como uma polícia de investigação quanto serviço de inteligência interno (contra inteligência), tendo jurisdição investigativa sobre as violações de mais de duzentas categorias de crimes federais.

“Eles têm acesso a toda e qualquer operação de remessa feita do Brasil para paraísos fiscais no Caribe, na Europa e na Ásia”, garante um procurador da República.
Desse modo, acredita este mesmo procurador, a investigação terá muito maior celeridade, em função do avanço tecnológico e da estrutura da agência americana.

É isso aí, para Moro, a Policia Federal e outros órgãos de inteligência do Brasil são tecnicamente atrasados. O FBI  – Federal Bureau of Investigation – tem seu quartel-general no J. Edgar Hoover Building, localizado em Washington, D.C..

Cinquenta e seis escritórios locais estão localizados nas principais cidades de todo os Estados Unidos, bem como em mais de 400 agências residentes em cidades menores por todo o país, e mais de 50 escritórios internacionais estão localizadas em embaixadas americanas ao redor do mundo.

Conheça as agências de segurança mais conhecidas do planeta

Por que Moro chamou FBI para atuar na Lava Jato

Por sua ligações nada patrióticas no Harvard Law School em 1998, quando participou de programas de estudos promovidos pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.

No Law School são recrutados os agentes e espiões do FBI e CIA. Veja aqui 

Com que autoridade, um juiz pode convocar um agência estrangeira para espionar autoridades, empresas e políticos brasileiros? Não importa se agência pertence ao governo dos Estados Unidos, Israel, China, Rússia etc. Considero um ato de traição.

Um admirador de Moro, Claudio Dantas Sequeira (claudiodantas@istoe.com.br), escreve: Cursou o Program of Instruction for Lawyers na prestigiada Harvard Law School e participou de programas de estudos sobre lavagem de dinheiro no International Visitors Program, promovido pelo Departamento de Estado americano”.

 

Qual companhia telefônica espiona Dilma? FBI está na escuta? Até onde vai a ditadura de Moro?

Em nota, a Polícia Federal afirma que gravou o ex-presidente Lula conversando com a presidente Dilma Rousseff, após uma decisão do juiz Sérgio Moro. Mesmo que uma ordem seja ilegal, a PF cumpre, criminosa, fiel, submissa e irresponsavelmente. E responsabiliza o uso dessas interceptações ao juiz: “Encerrado efetivamente o sinal pela companhia telefônica, foi elaborado o respectivo relatório e encaminhado ao juízo competente, a quem cabe decidir sobre a sua utilização no processo”. A PF esconde o nome da companhia. Tudo indica que não existe nenhuma lei que impeça uma companhia de telefone, a maioria estrangeiras, por conta própria, de espionar qualquer brasileiro. Não está esclarecida a presença do FBI, cujos agentes foram convocados pelo juiz Moro, para atuar na Lava Jato. Uma convocação que atenta contra a soberania nacional.

As companhias telefônicas que não conseguem interceptar os telefonemas do PCC, governo paralelo de Geraldo Alckmin, dentro de um presídio de segurança máxima, fácil, mágica e milagrosamente espionam a presidente Dilma Rousseff, e ministros do STF.

A nota da PF parece incriminar Moro, parece, esconde mais do que informa. Não revela a PF se por trás da secreta companhia telefônica estavam os agentes do FBI, convocados por Moro, para atuar na Lava Jato.

Informa a Polícia Federal sem comando, e recheada de delegados arbitrários:

1 – A interrupção de interceptações telefônicas é realizada pelas próprias empresas de telefonia móvel;

2 – Após o recebimento de notificação da decisão judicial, a PF imediatamente comunicou a companhia telefônica;

3 – Até o cumprimento da decisão judicial pela companhia telefônica, foram interceptadas algumas ligações;

4 – Encerrado efetivamente o sinal pela companhia, foi elaborado o respectivo relatório e encaminhado ao juízo competente, a quem cabe decidir sobre a sua utilização no processo.

Divisão de Comunicação Social
Departamento de Polícia Federal

Dilma vai processar Moro que vazou grampo da Polícia Federal e/ou FBI

Prisão já para os funcionários públicos da Polícia Federal que realizaram o grampo que envolve a Presidência da República e ministros do STF – Supremo Tribunal Federal. E expulsar do Brasil já os espiões do FBI – Agência Federal de Investigação, convocados pelo juiz Sergio Fernando Moro para atuarem, clandestina e traiçoeiramente na Lava Jato.

A mesma decisão deve ser tomada pelos ministros do STF, também em nome da soberania nacional.

Para o bem do Brasil, Dilma Rousseff anunciou medidas judiciais “para a reparação da flagrante violação da lei e da Constituição da República, cometida pelo juiz Sergio Moro”.

Divulga o portal Pragmatismo Político: Os advogados do ex-presidente Lula, Roberto Teixeira e Cristiano Martins, afirmam que o juiz Sergio Moro, que conduz a Operação Lava Jato, pretende criar uma convulsão no País.

“A divulgação desse áudio é uma arbitrariedade pois ele envolve a presidenta da República, que tem foro privilegiado. O juiz Moro liberou esse áudio quando a competência não era mais da justiça do Paraná num claro intuito de provocar uma convulsão social, algo que não é função do poder judiciário”, afirmam.

Dilma Rousseff, por sua vez, acaba de divulgar nota em que acusa o juiz Sergio Moro de afrontar a lei, ao divulgar um grampo que a atinge. Ela também anunciou que tomará todas as medidas judiciais cabíveis. Confira abaixo na íntegra:

Nota à imprensa

Tendo em vista a divulgação pública de diálogo mantido entre a Presidenta Dilma Rousseff e o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cumpre esclarecer que:

1 – O ex-Presidente Lula foi nomeado no dia de hoje Ministro-Chefe da Casa Civil, em ato já publicado no Diário Oficial e publicamente anunciado em entrevista coletiva;

2 – A cerimônia de posse do novo Ministro está marcada para amanhã às 10 horas, no Palácio do Planalto, em ato conjunto quando tomarão posse os novos Ministros Eugênio Aragão, Ministro da Justiça; Mauro Lopes, Secretaria de Aviação Civil; e Jaques Wagner, Ministro-Chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República;

3 – Uma vez que o novo ministro, Luiz Inácio Lula da Silva, não sabia ainda se compareceria à cerimônia de posse coletiva, a Presidenta da República encaminhou para sua assinatura o devido termo de posse. Este só seria utilizado caso confirmada a ausência do ministro.

4 – Assim, em que pese o teor republicano da conversa, repudia com veemência sua divulgação que afronta direitos e garantias da Presidência da República.

5 – Todas as medidas judiciais e administrativas cabíveis serão adotadas para a reparação da flagrante violação da lei e da Constituição da República, cometida pelo juiz autor do vazamento.

A Operação Lava Jato beneficia quem? Juiz Moro a serviço da justiça dos Estados Unidos e dos acionistas estrangeiros

Tenho denunciado que o juiz Moro apelou para o FBI espionar no Lava Jato. Considero um ato de traição. Até hoje não se sabe quantas ações da Petrobras estão em poder de estadunidenses.

Quando Fernando Henrique assumiu a presidência da República, a Petrobras tinha 30 por cento de suas ações vendidas.

Fernando Henrique criou a ANP – Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis que entregou ao genro, e vendeu na bolsa de Nova Iorque mais 30 por cento de ações.

Assim, no começo do governo de FHC a maioria das ações da Petrobrás não era mais do governo brasileiro.

Quantas ações mais foram vendidas, seja por Fernando Henrique, Lula e Dilma. Esse entreguismo não interessa a Moro nem aos barões da imprensa. Se Lula e Dilma tivessem vendido, Moro investigaria.

Disse o presidente Evo Morales, da Bolívia, que o Brasil possuía uns 22 por cento das ações.

Além dos bilionários lucros anuais da empresa, esses quase 80 por cento de acionistas desconhecidos, ganham de bônus a sociedade de todo o petróleo e gás que se descobre no Brasil e fora, onde a Petrobras possui concessões de explorações e refinarias.

 

Em nome de uma causa, a Justiça, não se pode vender a Pátria, que está acima da Justiça

Escreve o jornalista André Araújo: A espantosa notícia de que delatores brasileiros da operação Lava Jato vão aos EUA, ajudar a processar a PETROBRAS, com apoio da Justiça brasileira. É impressionante como esse fato não desperta nenhuma indignação na mídia nacional, passa em branco. É a completa perda da noção de PÁTRIA.

A Justiça de um País NÃO PODE ajudar a Justiça de outro País a processar uma empresa do próprio Estado de que faz parte. Nesse momento o Brasil é adversário dos EUA, a relação nesse caso é de litígio entre dois Estados soberanos, não importa as razões do processo, estão em jogo interesses nacionas definidos, os EUA querem extrair da Petrobras e portanto do Brasil o máximo de dinheiro e a Pertrobras e seu acionista controlador, o Estado brasileiro, querem não pagar nada ou pagar o mínimo possivel. Quanto mais forte estiver a acusação pior para o Brasil.

E não venham com essa historia de “acordo de cooperação judiciária”. Acordos desse tipo se destinam a combater o crime organizado, o tráfico de drogas e armas, o terrorismo, NAÕ SE PRESTAM A UM ESTADO PROCESSAR O OUTRO, como um Estado (e a Justiça brasileira faz parte de um Estado) pode ajudar outro Estado a PROCESSA-LO? O Procurador brasileiro quando viaja aos EUA tem sua passagem paga pelo Estado brasileiro, vai lá ajudar a processar o Estado que lhe paga a Passagem? Não faz nenhum sentido. Po incrível que pareça, ninguém na mídia achou isso estranho.

Em nome de uma causa, a Justiça, não se pode vender a Pátria, que está acima da Justiça. A Petrobras é parte do Estado brasileiro, processá-la é processar o Brasil, a conta desses processos vai doer em nossos bolsos e não será pequena.

O Departamento de Justiça pensa em um minimo de US$1,6 bilhão de multa, a SEC em um valor um pouco menor, os acionistas minoritarios, que agora terão a colaboração da ex-gerente da Petrobras Venina Venosa como testemunha

contra a Petrobras, pensam em um mínimo de US$2,5 bilhões para as seis ações coletivas, todas a cargo de advogados abutres especializados e que vão aparelhar suas ações com os processos criminais no Brasil e nos EUA. (Transcrevi trechos)

TRAIÇÃO. Moro autoriza a entrada do FBI nas investigações da Operação Lava Jato

Golpistas nas ruas, nos protestos convocados por Eduardo Cunha e Aécio Neves, pedem a intervenção de exército estrangeiro. Não informam de qual país. Nem precisam. Todo mundo sabe a que império a extrema direita deve vassalagem.

Os governadores armam e comandam policiais civis e militares, e contratam empresas de segurança. O governador Geraldo Alckmin possui um dos mais poderosos exércitos do mundo: uma polícia militar com um efetivo de cem mil soldados, e uma polícia civil com 65 mil homens (a confirmar).

Polícia nunca faltou no Brasil. Nem fiscal.  Notadamente depois da ditadura de 64. E todas exercem atividades de polícia judiciária. Inclusive a Polícia Federal.

Os serviços de inteligência, de informações estratégicas, de espionagem da ditadura jamais foram extintos. Mudaram de nomes.

Estão a serviço de uma justiça PPV. Na escravatura oficial, os capitães-do-mato foram substituídos pelos soldados do Exército, o que motivou a revolta dos tenentes em 1827. Na atual escravidão, o serviço sujo é realizado por pistoleiros que assassinam líderes sindicais, os sem terra, os sem teto, e por empresas de segurança (eufemismo para capangas e jagunços).

A justiça PPV promove os despejos judiciais. E legaliza a repressão aos movimentos estudantis e trabalhadores grevistas. Que são atacados nas marchas e passeatas com bombas de gás, de efeito moral, balas de festim, canhões de água, choques de pistola laser, patadas da cavalaria, mordidas de cães raivosos, cacetadas, murros, chutes, prisões arbitrárias e tortura nos presídios.

O juiz Sérgio Fernando Moro acha pouco o entreguismo. Fernando Henrique quando assumiu a presidência (1995), a Petrobrás dos brasileiros possuía 70 por cento das ações.   Numa tacada, na bolsa de valores de Nova Iorque, FHC vendeu mais 30 por cento das ações. Até agora Moro não disse – nem vai revelar – quantas ações restam nas mãos da República Federativa do Brasil. Diz Evo Morales, presidente da Bolívia, que uns 22, 6 por cento.

O petróleo não é nosso. Talvez isso motive Moro a chamar o FBI para policiar a Petrobras. Que perdeu até o acento no “a”.

A FBI instalou mais de 50 escritórios internacionais em embaixadas americanas ao redor do mundo.

“No ano fiscal de 2002, o orçamento total do FBI foi de aproximadamente 8,9 bilhões de dólares dos Estados Unidos, incluindo 455 milhões destinados a aumentos nos programas de contraterrorismo, contrainteligência, cibercrime, tecnologia da informação, segurança, medicina legal, treinamento e programas criminais. De acordo com a sua justificação orçamentária no Congresso, pelos últimos anos o FBI vem assumindo uma crescente responsabilidade pela obtenção de inteligência estrangeira, respondendo a um pedido de maio de 2001 feito pelo Diretor de Inteligência Nacional”.

Moro vem sendo acusado de parcialidade, blindagem dos partidos da direita, de agir à margem da lei na chamada república do Galeão do Paraná que, agora, desencanta que polícia defende os interesses dos acionistas da Petrobras, retalhada e vendida por FHC, que promoveu a criação de várias quadrilhas que, legalmente, compram e vendem, sem precisar de licitações públicas (liberalismo tucano), facilitando fraudes, extorsões e falsidade ideológica.

 

 

ENTRADA SEM SAÍDA DO FBI, POLÍCIA SECRETA DA REPÚBLICA DO PARANÁ

 

 

Jornal da Cidade – O juiz Sergio Moro autorizou a Polícia Federal e o Ministério Público a buscarem ajuda do FBI – a unidade de polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, servindo tanto como uma polícia de investigação quanto serviço de inteligência interno (contra inteligência), tendo jurisdição investigativa sobre as violações de mais de duzentas categorias de crimes federais. [Moro pediu autorização ao Congresso? Qual o contato no FBI? Que acordo internacional foi firmado? A FBI pode entrar e agir no Brasil livremente? Qual o interesse do FBI?]

A motivação de tal atitude por parte do juiz federal, foi a descoberta de movimentações financeiras do “petrólão” em bancos nos Estados Unidos. [Esqueceu a movimentação noutros bancos. Na Suíça, para um exemplo]

Uma equipe de investigadores da Polícia Federal já esteve nos Estados Unidos e teve acesso a registros bancários que somam 800 milhões de reais. Além de entregarem os titulares desses depósitos, os investigadores prometeram analisar por engenharia reversa o uso de offshores por agentes públicos, empreiteiros e políticos.

“Eles têm acesso a toda e qualquer operação de remessa feita do Brasil para paraísos fiscais no Caribe, na Europa e na Ásia”, garante um procurador da República. [Qual procura dor? Fonte anônima não merece confiança]

Desse modo, acredita este mesmo procurador [desconhecido e safado e espião do Tio Sam], a investigação terá muito maior celeridade, em função do avanço tecnológico e da estrutura da agência americana. [Ou melhor dito, a PF é incompetente, vagarosa, desaparelhada e medieval].

 

 

A pátria em chuteiras e algemas

por Xico Sá

José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, na Copa do Mundo do Brasil. / RICARDO STUCKERT/FOTOS PÚBLICAS/CBF
José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, na Copa do Mundo do Brasil. / RICARDO STUCKERT/FOTOS PÚBLICAS/CBF

Os dirigentes da CBF, acostumados a uma marcação frouxa das autoridades brasileiras, agora enfrentaram os beques carniceiros do FBI. Jogo bruto.

O futebol no Brasil já foi tão importante ao ponto do nosso principal cronista, Nelson Rodrigues, ter definido a seleção nacional como a “Pátria em chuteiras”.

Para o estrangeiro ou desavisado conterrâneo da “Pátria Educadora” que ainda desconhece o tio Nelson, deixo uma comparação bem à maneira da pegada hiperbólica rodrigueana: este monstruoso escritor nascido no Recife e criado no Rio de Janeiro é o Shakespeare dos trópicos. No mínimo.

Muita gente se aproveitou do mote do cronista nos últimos 50 anos. Generais da Ditadura Militar, o governo federal do PT/aliados durante a Copa 2014 e, óbvio, a oposição chefiada pelo tucano Aécio Neves e seus célebres amigos futebolistas, como Ronaldo e o seu então agenciado e subalterno Neymar Jr.

A camisa amarela do escrete também virou fardamento oficial das recentes manifestações que clamavam aos céus pelo impeachment da presidenta Dilma, pediam o golpe dos milicos e o fim da corrupção. Por cima daqueles corações exaltados, em uma espécie de taquicardia cívica e moral, havia o escudo da CBF, a Casa Bandida do Futebol, para usar a sigla na versão do jornalista Juca Kfouri (Folha de S. Paulo e ESPN), um Quixote pioneiro nas denúncias das tenebrosas transações da tal confederação.

Em todos os casos de uso e abuso da “Pátria em chuteiras”, vale a versão verde e amarela do filósofo carioca Millôr Fernandes para uma frase famosa do velho mr. Johnson: “O patriotismo é o último refúgio do canalha. No Brasil, é o primeiro”.

Ricardo Teixeira passa a bola para José Maria Marin, que mata no peito patriótico —o do lado do bolso e do coração— e solta a pelota para Marco Polo Del Nero… Eis o trio de atacantes das últimas três décadas na presidência da CBF. Acostumados a uma marcação frouxa e relaxada por parte das autoridades brasileiras, agora enfrentaram os beques carniceiros do FBI. Jogo bruto. Marin está preso na Suíça, Teixeira e Del Nero, os boas vidas, são citados, nas figuras de “co-conspiradores”, no relatório da investigação americana. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos do seriado.

A certeza absoluta da impunidade foi definida por essa turma da pesada em todos os modos possíveis. Principalmente no “estou cagando e andando” de Teixeira, como disse na histórica entrevista à repórter Daniela Pinheiro (revista Piauí, 2011). Falava sobre as denúncias, as mesmíssimas de hoje, que já borravam a sua ficha corrida. “Só vou ficar preocupado, meu amor, quando sair no Jornal Nacional”, desdenhou. E saiu na noite de ontem, vamos ver os desdobramentos. “Deu até no New York Times”, como a gente costuma se expressar na língua provinciana da taba Tupi desde os tempos do Henfil.

Dinheiro e fase anal

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O “cagando e andando”, segundo a teoria da fase anal de Sigmund Freud, significa esbanjamento de grana. Simbolicamente, se meu freudianismo de botequim estiver em dia, Teixeira esnobava sem economizar no verbo ou na gastança, sem qualquer contenção (enfezamento), o seu pecado capital sem origem muito bem resolvida. A merda ou o dinheiro, mesmo de maneira simbólica, sempre deixam rastros. Siga o cacau, digo, a grana, reza o manual do cão farejador de mutretas.

Em crise de qualidade técnica e de moral, o mais correto, caríssimo Nelson Rodrigues, seria dizer que estamos em uma fase da Pátria em sandálias da humildade. Descemos do salto alto. Como repetem por aqui: 7×1 foi pouco. Infelizmente não consigo pensar assim de forma tão fria. Aquela tarde-noite do Mineirão ainda me humilha profundamente. Por mais que eu politize a minha dor, minha dor não cai no conto. Algumas dores dos homens, mesmo as mais bestas, são à prova de analgésicos ideológicos. A dor do futebol principalmente.

Falar neste imoral placar de 7×1, mal o José Maria Marin foi para o xilindró “padrão Fifa” de Zurique e o pipoqueiro cearense aqui da esquina da Miguel Lemos com Nossa Senhora de Copacabana já possuía sua teoria da conspiração mais do que fundamentada: a CBF vendeu a Copa. Tudo armação ilimitada. Pego o metrô Cantagalo/Uruguaiana e o papo é o mesmo. No táxi do flamenguista, idem. No bar Papillon, naturalmente.

No Galeto Sat’s, uns amigos do PSOL, ligados na TV Câmera, vibravam com aquele primeiro gol contra do Eduardo Cunha, na derrota do mafioso peemedebista na votação do chamado voto distritão. No dia seguinte, o mesmo 7×1 de sempre contra uma possível ideia de reforma política, como já previa, distraída no ambiente luxuoso, a nada enigmática Valquíria, a mais cool das damas da noite carioca: “Sou puta velha, entregue às evidências, o contrário de qualquer dissimulada Capitu de araque”.

Capitu, para o amigo que não teve chance ou sede de leitura na “Pátria Educadora”, vem a ser um personagem machadiano sobre quem pairavam algumas dúvidas de conduta amorosa. Deixo o Marechal, meu amigo Álvaro Costa e Silva, em colóquio ilustrado com Valquíria, e sigo no jogo sujo e enigmático da existência até a porta de casa.

“O Brasil vendeu a Copa, hein, seu Xico!”, diz o porteiro Juju, outro nobre cearense. “Será?”, indago. “Quando eu tenho certeza né pouca certeza não”, diz ele, convicto. “É certo como boca de padre, justo como boca de bode”, manda o mantra nordestino.

(…) E coube a este noctívago cronista ficar esperando, agora, a chegada do presidente da CBF, Del Nero, até essa hora da madruga, 05h e alguma coisa. Como sabemos, ele fugiu do Congresso da FIFA, em Zurique, e chegaria hoje ao Brasil. Crente em uma prisão espetacular do folgado cartola, algemas assim que soltar o cinto de segurança, aqui aguardo, dedos coçando sobre a máquina de escrever, para concluir essa crônica…

Quem sabe, né?

Esperei, esperei…

Vixe, ilusões perdidas, como naquele velho e lindo romance francês. Esperei até a chegada de Del Nero no aeroporto de Guarulhos.

O homem segue na sua vida boa, a Polícia Federal não inventou um daqueles nomes espetaculares para suas operações, a Pátria em chuteiras espera mais uma rodada do Campeonato Brasileiro.

Bom final de semana.

Xico Sá, escritor e jornalista, é comentarista esportivo dos programas “Redação SporTv” e “Extra-Ordinários”. Leia outros artigos de Xico Sá no jornal El País, Espanha