Golpistas nas ruas, nos protestos convocados por Eduardo Cunha e Aécio Neves, pedem a intervenção de exército estrangeiro. Não informam de qual país. Nem precisam. Todo mundo sabe a que império a extrema direita deve vassalagem.
Os governadores armam e comandam policiais civis e militares, e contratam empresas de segurança. O governador Geraldo Alckmin possui um dos mais poderosos exércitos do mundo: uma polícia militar com um efetivo de cem mil soldados, e uma polícia civil com 65 mil homens (a confirmar).
Polícia nunca faltou no Brasil. Nem fiscal. Notadamente depois da ditadura de 64. E todas exercem atividades de polícia judiciária. Inclusive a Polícia Federal.
Os serviços de inteligência, de informações estratégicas, de espionagem da ditadura jamais foram extintos. Mudaram de nomes.
Estão a serviço de uma justiça PPV. Na escravatura oficial, os capitães-do-mato foram substituídos pelos soldados do Exército, o que motivou a revolta dos tenentes em 1827. Na atual escravidão, o serviço sujo é realizado por pistoleiros que assassinam líderes sindicais, os sem terra, os sem teto, e por empresas de segurança (eufemismo para capangas e jagunços).
A justiça PPV promove os despejos judiciais. E legaliza a repressão aos movimentos estudantis e trabalhadores grevistas. Que são atacados nas marchas e passeatas com bombas de gás, de efeito moral, balas de festim, canhões de água, choques de pistola laser, patadas da cavalaria, mordidas de cães raivosos, cacetadas, murros, chutes, prisões arbitrárias e tortura nos presídios.
O juiz Sérgio Fernando Moro acha pouco o entreguismo. Fernando Henrique quando assumiu a presidência (1995), a Petrobrás dos brasileiros possuía 70 por cento das ações. Numa tacada, na bolsa de valores de Nova Iorque, FHC vendeu mais 30 por cento das ações. Até agora Moro não disse – nem vai revelar – quantas ações restam nas mãos da República Federativa do Brasil. Diz Evo Morales, presidente da Bolívia, que uns 22, 6 por cento.
O petróleo não é nosso. Talvez isso motive Moro a chamar o FBI para policiar a Petrobras. Que perdeu até o acento no “a”.
A FBI instalou mais de 50 escritórios internacionais em embaixadas americanas ao redor do mundo.
“No ano fiscal de 2002, o orçamento total do FBI foi de aproximadamente 8,9 bilhões de dólares dos Estados Unidos, incluindo 455 milhões destinados a aumentos nos programas de contraterrorismo, contrainteligência, cibercrime, tecnologia da informação, segurança, medicina legal, treinamento e programas criminais. De acordo com a sua justificação orçamentária no Congresso, pelos últimos anos o FBI vem assumindo uma crescente responsabilidade pela obtenção de inteligência estrangeira, respondendo a um pedido de maio de 2001 feito pelo Diretor de Inteligência Nacional”.
Moro vem sendo acusado de parcialidade, blindagem dos partidos da direita, de agir à margem da lei na chamada república do Galeão do Paraná que, agora, desencanta que polícia defende os interesses dos acionistas da Petrobras, retalhada e vendida por FHC, que promoveu a criação de várias quadrilhas que, legalmente, compram e vendem, sem precisar de licitações públicas (liberalismo tucano), facilitando fraudes, extorsões e falsidade ideológica.
ENTRADA SEM SAÍDA DO FBI, POLÍCIA SECRETA DA REPÚBLICA DO PARANÁ
Jornal da Cidade – O juiz Sergio Moro autorizou a Polícia Federal e o Ministério Público a buscarem ajuda do FBI – a unidade de polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, servindo tanto como uma polícia de investigação quanto serviço de inteligência interno (contra inteligência), tendo jurisdição investigativa sobre as violações de mais de duzentas categorias de crimes federais. [Moro pediu autorização ao Congresso? Qual o contato no FBI? Que acordo internacional foi firmado? A FBI pode entrar e agir no Brasil livremente? Qual o interesse do FBI?]
A motivação de tal atitude por parte do juiz federal, foi a descoberta de movimentações financeiras do “petrólão” em bancos nos Estados Unidos. [Esqueceu a movimentação noutros bancos. Na Suíça, para um exemplo]
Uma equipe de investigadores da Polícia Federal já esteve nos Estados Unidos e teve acesso a registros bancários que somam 800 milhões de reais. Além de entregarem os titulares desses depósitos, os investigadores prometeram analisar por engenharia reversa o uso de offshores por agentes públicos, empreiteiros e políticos.
“Eles têm acesso a toda e qualquer operação de remessa feita do Brasil para paraísos fiscais no Caribe, na Europa e na Ásia”, garante um procurador da República. [Qual procura dor? Fonte anônima não merece confiança]
Desse modo, acredita este mesmo procurador [desconhecido e safado e espião do Tio Sam], a investigação terá muito maior celeridade, em função do avanço tecnológico e da estrutura da agência americana. [Ou melhor dito, a PF é incompetente, vagarosa, desaparelhada e medieval].
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