Em nota, a Polícia Federal afirma que gravou o ex-presidente Lula conversando com a presidente Dilma Rousseff, após uma decisão do juiz Sérgio Moro. Mesmo que uma ordem seja ilegal, a PF cumpre, criminosa, fiel, submissa e irresponsavelmente. E responsabiliza o uso dessas interceptações ao juiz: “Encerrado efetivamente o sinal pela companhia telefônica, foi elaborado o respectivo relatório e encaminhado ao juízo competente, a quem cabe decidir sobre a sua utilização no processo”. A PF esconde o nome da companhia. Tudo indica que não existe nenhuma lei que impeça uma companhia de telefone, a maioria estrangeiras, por conta própria, de espionar qualquer brasileiro. Não está esclarecida a presença do FBI, cujos agentes foram convocados pelo juiz Moro, para atuar na Lava Jato. Uma convocação que atenta contra a soberania nacional.
As companhias telefônicas que não conseguem interceptar os telefonemas do PCC, governo paralelo de Geraldo Alckmin, dentro de um presídio de segurança máxima, fácil, mágica e milagrosamente espionam a presidente Dilma Rousseff, e ministros do STF.
A nota da PF parece incriminar Moro, parece, esconde mais do que informa. Não revela a PF se por trás da secreta companhia telefônica estavam os agentes do FBI, convocados por Moro, para atuar na Lava Jato.
Informa a Polícia Federal sem comando, e recheada de delegados arbitrários:
1 – A interrupção de interceptações telefônicas é realizada pelas próprias empresas de telefonia móvel;
2 – Após o recebimento de notificação da decisão judicial, a PF imediatamente comunicou a companhia telefônica;
3 – Até o cumprimento da decisão judicial pela companhia telefônica, foram interceptadas algumas ligações;
4 – Encerrado efetivamente o sinal pela companhia, foi elaborado o respectivo relatório e encaminhado ao juízo competente, a quem cabe decidir sobre a sua utilização no processo.
Divisão de Comunicação Social
Departamento de Polícia Federal
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