Fica o aviso para Eduardo Cunha não viajar para o exterior. Ex-presidente da CBF, Marin é extraditado da Suíça para os EUA

Osval
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ex-presidente da CBF José María Marin foi extraditado nesta terça-feira pela Suíça aos Estados Unidos em meio às investigações de corrupção na Fifa, segundo informações do Ministério de Justiça e Polícia do país europeu.

“José Maria Marin foi extraditado em 3 de novembro. Foi recolhido em Zurique por dois policiais americanos, que o escoltaram até Nova York”, disse o porta-voz do Ministério, Folco Galli.

A prisão do ex-mandatário da CBF e do comitê organizador da Copa do Mundo de 2014 aconteceu em 27 de maio, junto a outros seis funcionários da Fifa, por pedido dos EUA. A justiça americana quer julgá-los por terem aceitado subornos em troca de dar a certas empresas os direitos de difusão de eventos futebolísticos.

Marin é acusado da venda dos direitos de comercialização para a Copa América dos anos de 2015, 2016, 2019 e 2023, assim como para a Copa do Brasil de 2013 e 2022.

Paulo Maluf se colocar o pé dora do Brasil vai preso. Eduardo Cunha também foi denunciado por corrupção pela justiça da Suíça. Pelos milhões traficados de desconhecida origem.

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 Kalvellido
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A pátria em chuteiras e algemas

por Xico Sá

José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, na Copa do Mundo do Brasil. / RICARDO STUCKERT/FOTOS PÚBLICAS/CBF
José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, na Copa do Mundo do Brasil. / RICARDO STUCKERT/FOTOS PÚBLICAS/CBF

Os dirigentes da CBF, acostumados a uma marcação frouxa das autoridades brasileiras, agora enfrentaram os beques carniceiros do FBI. Jogo bruto.

O futebol no Brasil já foi tão importante ao ponto do nosso principal cronista, Nelson Rodrigues, ter definido a seleção nacional como a “Pátria em chuteiras”.

Para o estrangeiro ou desavisado conterrâneo da “Pátria Educadora” que ainda desconhece o tio Nelson, deixo uma comparação bem à maneira da pegada hiperbólica rodrigueana: este monstruoso escritor nascido no Recife e criado no Rio de Janeiro é o Shakespeare dos trópicos. No mínimo.

Muita gente se aproveitou do mote do cronista nos últimos 50 anos. Generais da Ditadura Militar, o governo federal do PT/aliados durante a Copa 2014 e, óbvio, a oposição chefiada pelo tucano Aécio Neves e seus célebres amigos futebolistas, como Ronaldo e o seu então agenciado e subalterno Neymar Jr.

A camisa amarela do escrete também virou fardamento oficial das recentes manifestações que clamavam aos céus pelo impeachment da presidenta Dilma, pediam o golpe dos milicos e o fim da corrupção. Por cima daqueles corações exaltados, em uma espécie de taquicardia cívica e moral, havia o escudo da CBF, a Casa Bandida do Futebol, para usar a sigla na versão do jornalista Juca Kfouri (Folha de S. Paulo e ESPN), um Quixote pioneiro nas denúncias das tenebrosas transações da tal confederação.

Em todos os casos de uso e abuso da “Pátria em chuteiras”, vale a versão verde e amarela do filósofo carioca Millôr Fernandes para uma frase famosa do velho mr. Johnson: “O patriotismo é o último refúgio do canalha. No Brasil, é o primeiro”.

Ricardo Teixeira passa a bola para José Maria Marin, que mata no peito patriótico —o do lado do bolso e do coração— e solta a pelota para Marco Polo Del Nero… Eis o trio de atacantes das últimas três décadas na presidência da CBF. Acostumados a uma marcação frouxa e relaxada por parte das autoridades brasileiras, agora enfrentaram os beques carniceiros do FBI. Jogo bruto. Marin está preso na Suíça, Teixeira e Del Nero, os boas vidas, são citados, nas figuras de “co-conspiradores”, no relatório da investigação americana. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos do seriado.

A certeza absoluta da impunidade foi definida por essa turma da pesada em todos os modos possíveis. Principalmente no “estou cagando e andando” de Teixeira, como disse na histórica entrevista à repórter Daniela Pinheiro (revista Piauí, 2011). Falava sobre as denúncias, as mesmíssimas de hoje, que já borravam a sua ficha corrida. “Só vou ficar preocupado, meu amor, quando sair no Jornal Nacional”, desdenhou. E saiu na noite de ontem, vamos ver os desdobramentos. “Deu até no New York Times”, como a gente costuma se expressar na língua provinciana da taba Tupi desde os tempos do Henfil.

Dinheiro e fase anal

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O “cagando e andando”, segundo a teoria da fase anal de Sigmund Freud, significa esbanjamento de grana. Simbolicamente, se meu freudianismo de botequim estiver em dia, Teixeira esnobava sem economizar no verbo ou na gastança, sem qualquer contenção (enfezamento), o seu pecado capital sem origem muito bem resolvida. A merda ou o dinheiro, mesmo de maneira simbólica, sempre deixam rastros. Siga o cacau, digo, a grana, reza o manual do cão farejador de mutretas.

Em crise de qualidade técnica e de moral, o mais correto, caríssimo Nelson Rodrigues, seria dizer que estamos em uma fase da Pátria em sandálias da humildade. Descemos do salto alto. Como repetem por aqui: 7×1 foi pouco. Infelizmente não consigo pensar assim de forma tão fria. Aquela tarde-noite do Mineirão ainda me humilha profundamente. Por mais que eu politize a minha dor, minha dor não cai no conto. Algumas dores dos homens, mesmo as mais bestas, são à prova de analgésicos ideológicos. A dor do futebol principalmente.

Falar neste imoral placar de 7×1, mal o José Maria Marin foi para o xilindró “padrão Fifa” de Zurique e o pipoqueiro cearense aqui da esquina da Miguel Lemos com Nossa Senhora de Copacabana já possuía sua teoria da conspiração mais do que fundamentada: a CBF vendeu a Copa. Tudo armação ilimitada. Pego o metrô Cantagalo/Uruguaiana e o papo é o mesmo. No táxi do flamenguista, idem. No bar Papillon, naturalmente.

No Galeto Sat’s, uns amigos do PSOL, ligados na TV Câmera, vibravam com aquele primeiro gol contra do Eduardo Cunha, na derrota do mafioso peemedebista na votação do chamado voto distritão. No dia seguinte, o mesmo 7×1 de sempre contra uma possível ideia de reforma política, como já previa, distraída no ambiente luxuoso, a nada enigmática Valquíria, a mais cool das damas da noite carioca: “Sou puta velha, entregue às evidências, o contrário de qualquer dissimulada Capitu de araque”.

Capitu, para o amigo que não teve chance ou sede de leitura na “Pátria Educadora”, vem a ser um personagem machadiano sobre quem pairavam algumas dúvidas de conduta amorosa. Deixo o Marechal, meu amigo Álvaro Costa e Silva, em colóquio ilustrado com Valquíria, e sigo no jogo sujo e enigmático da existência até a porta de casa.

“O Brasil vendeu a Copa, hein, seu Xico!”, diz o porteiro Juju, outro nobre cearense. “Será?”, indago. “Quando eu tenho certeza né pouca certeza não”, diz ele, convicto. “É certo como boca de padre, justo como boca de bode”, manda o mantra nordestino.

(…) E coube a este noctívago cronista ficar esperando, agora, a chegada do presidente da CBF, Del Nero, até essa hora da madruga, 05h e alguma coisa. Como sabemos, ele fugiu do Congresso da FIFA, em Zurique, e chegaria hoje ao Brasil. Crente em uma prisão espetacular do folgado cartola, algemas assim que soltar o cinto de segurança, aqui aguardo, dedos coçando sobre a máquina de escrever, para concluir essa crônica…

Quem sabe, né?

Esperei, esperei…

Vixe, ilusões perdidas, como naquele velho e lindo romance francês. Esperei até a chegada de Del Nero no aeroporto de Guarulhos.

O homem segue na sua vida boa, a Polícia Federal não inventou um daqueles nomes espetaculares para suas operações, a Pátria em chuteiras espera mais uma rodada do Campeonato Brasileiro.

Bom final de semana.

Xico Sá, escritor e jornalista, é comentarista esportivo dos programas “Redação SporTv” e “Extra-Ordinários”. Leia outros artigos de Xico Sá no jornal El País, Espanha

COMPORTAMENTO BURRO

burro

por Celso Marconi Lins

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Ontem eu vi a entrevista que Aécio Neves concedeu ao jornalista Roberto D’Avila da Globo News e não posso classifica-la senão como muito burra.

Eu acho o entrevistador um muito bom profissional, mas nessa entrevista não fez as melhores perguntas. Foi um conjunto de questões em cima da eleição e não em torno de quem é o personagem como em geral são as entrevistas de Roberto D’Avila.

E Aécio mostrou-se totalmente em cima do palanque. Não pensava antes de responder. Falava as afirmações decoradas do tempo da campanha. Claro que ele pretende com isso se manter como o candidato provável do PSDB para 2018. Mas não será assim que ganhará espaço.

O que ele apresentou foi o comportamento mais burro que uma pessoa pode apresentar. Que entrevista horrorosa!

Enquanto isso Dilma Rousseff venceu na eleição com 3 milhões de votos de diferença e está vencendo até agora na batalha contra o golpe que queriam (ou ainda querem…) lhe aplicar.

Está sabendo ganhar parceiros e, o que é mais importante, o povo brasileiro. Com todo esse horror que é a corrupção na Petrobras somente com muita inteligência para se manter acima de tudo, e já preparando seu novo Governo.

A mulher em geral sempre tem um comportamento mais inteligente, e Dilma Rousseff sem dúvida nenhuma não teria vencido essa eleição se não fosse muito inteligente. E muito hábil do ponto de vista do emocional.

Esperemos que nos próximos quatro anos tenhamos um caminho menos denso para Dilma nos governar. E que um bom candidato surja para 2018.

BURRICE UNIVERSAL

Mas a burrice não está só no homem brasileiro. Vejam o horror que foi esse massacre em Madrid com a briga entre torcedores do Atlético e do (esqueci o nome do outro time…) com a morte de um rapaz de 42 anos de idade.

Você pode imaginar algo mais burro do que sair de casa armado com cassetete para atingir pessoas de outro time porque não é o seu?

Tem uma boa parte da humanidade que está evoluindo, mas parece que um outro lado está regredindo … Que pena!

Olinda 30.11.14

 

Os policiais brasileiros querem desmilitarizar a instituição. Uma pesquisa mostra que 73,7% dos agentes apoiam desvincular a corporação dos meios militares

Policiais militares durante um protesto em São Paulo no mês de março. / BOSCO MARTÍN
Policiais militares durante um protesto em São Paulo no mês de março. / BOSCO MARTÍN

Atualmente , cabe as 27 Unidades da Federação definirem como será o seu policiamento. E cada Estado tem duas polícias, a Militar, que atua na repressão, no policiamento ostensivo, e a Civil, responsável pela investigação da maior parte dos delitos, como homicídios, roubos, furtos e sequestros. [Jamais investigam os crimes de colarinho (de) branco. Quem comanda é o governador]

Para um dos responsáveis pela pesquisa, o sociólogo e pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Renato Sérgio de Lima, os resultados são um “sinal claro de que o Brasil precisa avançar na agenda da desmilitarização e reforma das forças de segurança”.

Propostas

A desmilitarização da polícia é um tema que há ao menos 15 anos tem sido discutida entre militantes de direitos humanos e agentes de segurança. No último ano ganhou força graças à repressão policial durante os protestos que ocorreram a partir de junho de 2013.

Atualmente há ao menos três projetos de lei, todos na forma de emendas constitucionais, tramitando no Congresso Nacional. Transcrevi trechos

40 casos de torturas praticadas por policiais e agentes

Sergei Tunin
Sergei Tunin

A. B.
Um recente estudo da ONG Humans Rights Watch identificou 64 casos de agressões cometidas por forças de segurança no Brasil. O levantamento analisou ocorrências de prisões nos últimos quatro anos. Conforme a pesquisa da ONG, em 40 destes casos, há convincentes evidências de que o abuso subiu para o nível de tortura cometida por policiais ou agentes penitenciários contra pessoas que estavam sob sua custódia.

A investigação da HRW identificou 150 culpados pelas agressões em cinco Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo e Paraná. Os abusos ocorreram nas ruas, dentro de viaturas policiais, em casas particulares, em delegacias de polícia e em penitenciárias. As vítimas, que eram supostos criminosos presos em flagrante, foram espancadas, ameaçadas física ou sexualmente, submetidas a choques elétricos ou a sufocamento com sacos plásticos. As agressões foram cometidas para obter falsas confissões ou para entregar algum outro suposto criminoso.

Em um informe divulgado à imprensa, a ONG destacou que muitos dos presos levam meses para terem acesso a um juiz e relatar que foi torturado ou agredido, quando o correto, segundo a legislação, seria apresentá-lo ao juízo em até 24 horas. Nesta semana, a HRW enviou uma carta ao Congresso Nacional alertando para a gravidade da questão e cobrando um posicionamento das autoridades brasileiras.

 

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EN EL PAÍS

* “O nosso Estado, além de intervencionista ao extremo, é parasita”. Entrevista com Eduardo Jorge, candidato a presidente pelo Partido Verde

O candidato à presidência pelo PV, Eduardo Jorge. / BOSCO MARTÍN
O candidato à presidência pelo PV, Eduardo Jorge. / BOSCO MARTÍN

 

* O retrato do país do futebol. “Sofri muito por ser negro, por ter vivido em uma favela e porque vi morrer minha mãe por falta de atenção médica no país do futebol”

Um grupo de garotos joga um partido sobre um arranha-céu de São Paulo em 1997. / CHRISTOPHER PILLITZ
Um grupo de garotos joga um partido sobre um arranha-céu de São Paulo em 1997. / CHRISTOPHER PILLITZ

Não me assusta o Brasil estar fora da Copa

 

 Fiestoforo
Fiestoforo

 

 

Não me assusta o Brasil estar fora da Copa perdendo por um elevado placar para Alemanha, poderosa escola do futebol europeu. Faz parte da regra do jogo.

Que Aécio Neves, Andréa Neves, Alberto Pinto Coelho, Anastasia, Pimenta da Veiga, FHC, Serra e demais “coxinhas”, com propósitos políticos eleitoreiros torceram contra o Brasil era esperado. Condizente com a mentalidade tucana que acredita que tudo dos brasileiros deve ser entregue aos estrangeiros.

Me assusta os desmandos da FIFA, da Nike, da Penalty, da Adidas, da TV Globo, dos fabricantes de cervejas e isotônicos, em função da globalização impondo ao mundo o futebol força em detrimento do futebol arte, o mesmo que levou o Brasil ao pentacampeonato. Como me assusta o “complexo de vira-latas” daqueles que dispondo de visão tacanha acreditam que o futebol tem influencias eleitorais e põem suas mesquinhas paixões políticas acima da Pátria.

Fortes, coesos, uma muralha, os jogadores da escola européia sempre foram, são e serão. O nosso diferencial era “Garrincha a alegria do povo” e suas pernas tortas de cafuzo descendente de índios Fulniôs e negros, com dribles desconsertantes; Pelé, o deus de ébano dos estádios que agora viraram arenas; os dribles como o “rabo de vaca”, inventado por Eduardo Amorim; o “elástico”, de Roberto Rivelino; a “pedalada”, de Robinho; e a “bicicleta” de Leonidas da Silva, o “Diamante Negro”, hoje lembrado apenas em forma de marca de chocolate.

Temos com urgência de retornar não ao passado, mas às nossas características antigas.

Existe violência? Existe! Mas igualmente árbitros e bandeiras, sem contar os sofisticados aparelhos eletrônicos que tudo vêem. O uruguaio Suárez que o diga. Ao tempo dos dribladores existiam desarmadores do porte de Luizinho e do professor Newton Santos.

Talvez a queda de hoje seja o erguer de um novo recomeço. Só não tenho certeza se é possível reverter a boçalidade dos “coxinhas”. Mas felizmente em sendo minoria eles não representam o povo. – (Geraldo Elísio – Repórter, inclusive esportivo)

Ditadura da Fifa demite enfermeira

O episódio lembra o caso da enfermeira que anunciou a gravidez de Kate, esposa do príncipe William da Inglaterra. Demitida, Jacintha Saldanha suicidou-se.

Jacintha Saldanha
Jacintha Saldanha

Vem doutro hospital – triste comércio da medicina – o São Carlos, em Fortaleza, que atendeu o jogador Neymar após o mesmo se machucar em um jogo contra a seleção da Colômbia pelas quartas de final da Copa do Mundo FIFA 2014, a desumana notícia da demissão de uma de suas enfermeiras que, sem autorização, filmou a chegada do jogador.

Com um celular em mãos a enfermeira que só teve seu primeiro nome revelado, Chíntia, filmou o craque na maca.

Segundo o ortopedista que atendeu Neymar, o hospital tem um acordo de confidencialidade com a FIFA, e não pode divulgar nada sobre atendimentos ou internações de jogadores ou membros das equipes. “Ninguém pode falar nada sobre os atendimentos, pois queremos sempre preservar primeiro a imagem da pessoa e depois do atleta ali atendido. Soube que a funcionária que filmou a ação já foi retaliada”, disse ele.

“Deixamos bem claro para todos os envolvidos nos atendimentos e os funcionários são orientados a não fazer nenhum vídeo nem passar informações. Infelizmente as pessoas têm essa necessidade de aparecer e isso foge ao nosso controle”, completou o médico.

“Retaliar” um trabalhador é escravidão, é crueldade, não fica bem para um hospital cuja missão é salvar pessoas. E não matar psicológica e moralmente. É destruir uma carreira profissional.

A velha mídia é o pior do Brasil

O PAPELÃO DE UM ROGÉRIO NADA GENTILE 

por Gilmar Crestani

O colunista é maior amarelão que conheço. Talvez só perca para Eliane Cantanhêde, sua colega de Folha, que inventou uma epidemia de febre amarela, levando milhares de brasileiros a se vacinarem sem necessidade. Alguns pessoas, paranoicas e amedrontadas, acabaram morrendo em virtude dos efeitos colaterais da vacina.

Rogério Gentile, vendo a colega do lado disseminar inverdades que levaram pessoas à morte, amarelou. Nunca publicou uma linha a respeito. Por quê? Porque é um vira-lata. Os vira-latas como Gentile passaram o tempo todo condenando a Copa, torcendo contra o Brasil. Será que Gentile se preocupou saber como fica a cabeça de um jogador que, em seu próprio país, lê pessoas torcendo contra a Seleção? Fazendo campanha pelo quanto pior melhor?

Nem todo mundo chama este tipo de sujeito de vira-lata, alguns já entendem que é mais adequado chama-los vira-bostas!

Papelão, Gentile, é silenciar diante das asneiras que seus colegas disseminam pela velha mídia. Por que Gentile nada cobrou de Ana Paula Padrão, de Arnaldo Jabor, da Veja, da Folha, e de todos os a$$oCIAdos do Instituto Millenium que ficaram o tempo todo torcendo contra a Copa, desejando que o Brasil fizesse um papelão? Por que torcem para que a Seleção Brasileira perca?

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Seja menos Rogéria e mais Gentile, respeite a história dos outros e não amarele em relação ao seu patrão, aos seus colegas pittbulls da Folha.

Felizmente os estrangeiros que aqui aportaram descobriram que o pior do Brasil são seus jornalistas, verdadeiros penas de aluguel. A velha mídia é o pior do Brasil.

 

MONSTROS TAMBÉM AMARELAM

por Rogério Gentile

Thiago Silva, o capitão chorão da seleção brasileira que se recusou a bater um pênalti na partida contra o Chile, tem uma história de vida comovente.

Em 2005, aos 20 anos, jogava na Rússia quando descobriu estar com tuberculose. Ficou seis meses internado num quarto minúsculo, em condições precárias. O vaso sanitário era um buraco no chão. Por cerca de 60 dias, não pôde ter contato com ninguém, em razão do risco de contágio, além dos médicos, com os quais se comunicava apenas por gestos. O tratamento indicado era a retirada de parte do pulmão, o que teria significado o fim da sua carreira.

Foi salvo por um treinador, Ivo Wortmann, que conseguiu um especialista em Portugal para recuperá-lo. Um ano depois do diagnóstico, voltou ao Brasil para jogar no Fluminense, onde ganhou o apelido de “monstro” em razão de suas atuações impressionantes e iniciou sua trajetória de sucesso até a Copa, quando, diante de milhões de telespectadores, sentou numa bola para rezar e, assustado, simplesmente amarelou.

Por muito menos, na Copa de 1950, um outro defensor brasileiro ficou marcado, chamado de covarde e considerado um dos principais responsáveis pelo “Maracanazo”. Naquela partida, segundo o jornalista Mário Filho –irmão de Nelson Rodrigues–, Bigode levou um safanão de Obdúlio Varela, não reagiu, e, desmoralizado, perdeu o duelo para Ghiggia, que participou dos dois e decisivos gols uruguaios.

Bigode negou ter sofrido a agressão, mas passou a vida apontado como um dos símbolos do tal complexo de vira-lata.

Thiago Silva, ao contrário de Bigode, que nunca mais disputou uma partida pela seleção brasileira, ganhou uma nova chance com a bola na trave que manteve o Brasil na Copa do Mundo. Quem sabe, conseguirá provar que um “monstro” pode, sim, sobreviver a um papelão depois de um dia difícil.

Gilmar Crestani, in Ficha Corrida:

Seu colega Arnaldo Jabor, Gentile, virou motivo de piada na Argentina. Por que não falas sobre isso?