José Serra declarou uma guerra fria. Para tanto vai comprar sorvete da fábrica da filha Verônica. Uma guerra fria contra Cuba, Venezuela, Bolívia (tem muito pardo lá) Equador, Nicarágua e Uruguai. Está pensando em acabar com o BRICs, isto é, arrasar de vez com a Índia, a África do Sul (tem muito negro lá), com a China (tem muito amarelo lá) e com a Rússia (tem muito vermelho lá ). Leia notas do Itamaraty abaixo.
A fábrica de Verônica Serra agora vai.
No início do ano 2013, uma transa surpreendeu o mercado: o fundo Innova, gerido por Verônica Serra, filha do ex-presidenciável tucano José Serra, investiu R$ 100 milhões para ter 20% de uma pequena fábrica de sorvetes de Cotia (SP), a Diletto; a promessa era ganhar o mundo e transformá-la na nova Haagen-Dazs; de lá pra cá, absolutamente nada aconteceu, como atesta o site da própria empresa, deixando no ar algumas perguntas intrigantes: de onde realmente veio o dinheiro para um investimento tão sem sentido e o que foi feito com os recursos trazidos de paraísos fiscais para o Brasil?
Verônica é sócia do homem mais rico do Brasil, Jorge Paulo Lemann, um dos patrocinadores do golpe, que reside na Suíça, sendo o segundo mais rico daquele país, um patrimônio que começou com outorgas de água presenteadas pelo governo brasileiro. Leia mais sobre a arte de fazer dinheiro fácil
A GUERRA FRIA DO SORVETE
O ministro das Relações Exteriores, José Serra, divulgou duas notas oficiais na noite desta sexta-feira (13) para criticar manifestações públicas de representantes de cinco países latino-americanos e também uma declaração do secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Ernesto Samper, sobre o afastamento de Dilma Rousseff da Presidência.
Primeira declaração de guerra fria. O Ministério das Relações Exteriores rejeita enfaticamente as manifestações dos governos da Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador e Nicarágua, assim como da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América/Tratado de Cooperação dos Povos (ALBA/TCP), que se permitem opinar e propagar falsidades sobre o processo político interno no Brasil. Esse processo se desenvolve em quadro de absoluto respeito às instituições democráticas e à Constituição federal.
Segunda declaração de guerra fria. O Ministério das Relações Exteriores repudia declarações do Secretário-Geral da UNASUL, Ernesto Samper, sobre a conjuntura política no Brasil, que qualificam de maneira equivocada o funcionamento das instituições democráticas do Estado brasileiro.
Os argumentos apresentados, além de errôneos, deixam transparecer juízos de valor infundados e preconceitos contra o Estado brasileiro e seus poderes constituídos e fazem interpretações falsas sobre a Constituição e as leis brasileiras. Além disso, transmitem a interpretação absurda de que as liberdades democráticas, o sistema representativo, os direitos humanos e sociais e as conquistas da sociedade brasileira se encontrariam em perigo. A realidade é oposta