ALOYSIO DEFENDE CUNHA E DIZ QUE TEMER PEDIU AJUDA AOS EUA

PRETENSIOSO DESEJO DE ACABAR COM O BRICS E MERCOSUL

 

Entrevista do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) à BBC é uma das mais vergonhosas manifestações políticas da história do Brasil; nela, ele garantiu que Eduardo Cunha, o campeão das propinas, será presidente da Câmara até o fim do seu mandato; disse ainda que o vice-presidente Michel Temer reforçou o pedido aos EUA para que o golpe brasileiro não seja chamado de golpe; parlamentar tucano também desqualificou a Organização dos Estados Americanos (OEA), cujo secretário-geral Luis Almagro denunciou o golpe, e disse que o Brasil tem que se afastar dos vizinhos sul-americanos; golpe brasileiro já se transformou em mico internacional e Aloysio passou vexame nos Estados Unidos.

Temer mandou o Cabo Anselmo Aloysio Nunes beijar os pés dos piratas do império. Isso é coisa de traidor. Traidor do Governo do Brasil, sim. Traidor da Pátria Amada, sim. Fica explicado porque nas marchas golpistas pediram a intervenção de exército estrangeiro. Porque Moro autorizou o FBI atuar na Lava Jato.

 

O GOLPE DO BRASIL, HONDURAS E PARAGUAI PARA O EQUADOR, BOLÍVIA E VENEZUELA

247 – O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) diz que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) lhe telefonou na véspera da viagem para os Estados Unidos preocupado com a difusão do discurso de que “há um golpe em curso no país” e pedindo ajuda para desmontar a tese.

Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, Aloysio afirma em entrevista à BBC Brasil que defenderá a legitimidade do impeachment em suas reuniões com as autoridades norte-americanas.

“Conversei pouco antes de vir com Temer, quando ele manifestou preocupação com esse tipo de orquestração promovida pelo governo brasileiro, que é profundamente lesiva aos interesses permanentes do país. Uma das coisas que nos distinguem de muitos desses Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e outros que concorrem conosco por investimentos internacionais é ser um país onde as instituições democráticas funcionam normalmente, os direitos são respeitados, a imprensa é livre, há segurança jurídica”, disse o tucano.

Na entrevista, o senador critica o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro. “Creio que o diálogo com esse senhor não resultará luz nenhuma. Ele se transformou num propagandista desta tese que o PT vem sustentando, de que há em curso um golpe no Brasil”, afirma.

O tucano diz não ver problemas que o impeachment na Câmara tenha sido conduzido por Eduardo Cunha. “Ele tem essa função. É o presidente da Câmara e será presidente da Câmara até fim do ano. O que está sendo julgado no impeachment não é o presidente da Câmara, é a presidente Dilma Rousseff. Ela cometeu delitos que são próprios da Presidência da República”, ressaltou.

Ele ainda defende que o Brasil mude suas relações com outros países da América do Sul. “O PT, durante muito tempo, fez política externa baseado numa convicção de que os EUA eram uma potência decadente, um país imperialista, e era preciso então que o Brasil se alinhasse a um novo bloco. Isso levou a um desvirtuamento do Mercosul, que de bloco econômico visando a facilitar trocas comerciais e investimentos se transformou em plataforma política. E levou a um alinhamento com países como Venezuela, Equador, Bolívia, com prejuízos de interesses brasileiros. Nós queremos mudar isso. Os EUA têm de ser um grande parceiro nosso”, afirmou.

O eleitor pode confiar em deputados traidores, mentirosos, hipócritas e ladrões?

O Brasil está virando o país dos infiéis, dos delatores, dos traidores, dos farsantes, dos dissimulados, dos dedos duros, das pessoas sem palavra, sem caráter.

Silvério dos Reis, depois de trair Tiradentes, teve que se esconder no Maranhão onde morreu. Calabar foi enforcado pelos pernambucanos. Cabo Anselmo anda por aí, depois de fazer plástica, com identidade falsa oferecida pela polícia de São Paulo, que teve Michel Temer como secretário da Seguranca. Da primeira vez, ele sucedeu Miguel Reale Júnior, autor do pedido de impeachment. O Reale pai escreveu o ato constitucional n.1 da ditadura militar de 64. Acrescente que Temer exerceu o cargo por três vezes. Da última vez, no corrupto governo Fleury.

Ao protocolar na Câmara dos Deputados o pedido de impeachment, Reale garantiu: “Como lutamos contra a ditadura dos fuzis, lutamos agora contra a ditadura da propina”.

Deputado cearense Adail Carneiro está virando piada nacional por fazer uma das mais apaixonadas declarações de amor à luta em defesa de Dilma e de Lula, para acabar votando contra no processo de impeachment na sessão plenária da Câmara dos Deputados.

Adail é um milionário que fez fortuna, inclusive com contratos públicos, está em seu primeiro mandato como Deputado Federal e tem como base eleitoral a região do Vale do Jaguaribe no interior do Ceará.

Mudar de lado tem se tornado uma das suas especialidades, tendo em vista que em menos de dois anos já mudou do PDT para o PHS e agora recentemente para o PP. Três partidos em dois anos.

Nas últimas semanas Adail participou das manifestações em Fortaleza em defesa da luta do PT. Entregou carta de apoio à presidenta Dilma, bateu foto bem coladinho na Presidenta no Palácio e até colou adesivo “não vai ter golpe” no peito para abraçar Lula. Mas na hora da verdade fez exatamente o contrário votando com traição.

Ser do contra e ter opiniões diferentes faz parte do jogo democrático. Agora, mudar de lado e adotar um voto de traição em relação a tudo que ele vinha defendendo até sábado, é uma atitude que os eleitores normalmente não costumam perdoar.

 

Temer faz ‘ensaio presidencial’ e ganha críticas até da oposição

  • Dilma: “Caiu a máscara de conspirador”

  • Wagner: “Temer rasgou a fantasia”

 

 

Por Afonso Benites/ El País/ Espanha

Depois da carta vazada, o áudio vazado. Com a divulgação “por acidente” de um áudio em que fala praticamente como presidente, Michel Temer (PMDB) implodiu nesta segunda-feira qualquer possibilidade de relacionamento com a presidenta Dilma Rousseff (PT) e angariou críticas até da oposição que trabalha pela queda da petista. O vice-presidente voltou a protagonizar momentos que talvez nem os melhores roteiristas fossem capazes de elaborar e instalou mais uma vez a dúvida sobre acidentes e intencionalidades estratégicas em seus gestos públicos.

O primeiro capítulo desta novela ocorreu em dezembro passado, com uma carta enviada à mandatária dizendo que ele se sentia um “vice decorativo”. Naquela época, o PMDB ainda estava no Governo e o processo de impeachment tinha começado a tramitar na Câmara dos Deputados havia apenas cinco dias. Nesta segunda-feira, a quatro dias do início da votação da destituição da presidenta, com parte dos peemedebistas agindo na bancada oposicionista e o placar do impeachment ainda indefinido, veio a nova entrega. Desta vez foi uma gravação que circulou entre um grupo de WhatsApp de deputados do PMDB em que Temer falava de seus planos e desafios futuros como possível líder da nação. No áudio de 14 minutos, tornado público pelo jornal Valor Econômico, o vice está no futuro: Rousseff já perdera a batalha do impeachment na Câmara dos Deputados e o caso está agora nas mãos do Senado Federal, que é quem julga de fato a mandatária. O detalhe é que a votação no plenário da Câmara está prevista para ocorrer apenas no próximo fim de semana.

 

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Em Brasília, alguns consideravam o episódio um deslize calculado de Temer para passar tranquilidade aos mercados e a outros setores de que planeja uma transição suave, com “sacrifícios” para sair da crise, mas sem imolar os programas sociais. Outros afirmaram que o envio da mensagem era claramente um erro do grupo do peemedebista. O ensaio presidencial de Temer fez até a empresa de consultoria de política Eurasia Group emitir um comunicado extra em que analisa qual o impacto da gravação. A empresa diz que o vazamento foi “claramente negativo” ao vice e seu entorno, mas não deve impactar de maneira importante o jogo do impeachment.

“Agora, quando a Câmara dos Deputados decide por uma votação significativa declarar a autorização para a instauração de processo de impedimento contra a senhora presidente, muitos me procuraram para que eu desse pelo menos uma palavra preliminar à nação brasileira, o que eu faço com muita modéstia, com muita cautela, com muita moderação, mas também em face da minha condição de vice-presidente e naturalmente de substituto constitucional da senhora presidente da República”, diz Temer em um trecho da gravação.

O vice se dirige “ao povo brasileiro”, diz que se recolheu para não aparentar que estava se precipitando na ânsia de ocupar o lugar de Rousseff e afirma que o país precisa de um “Governo de salvação nacional”. A reação foi imediata, e diante da repercussão no meio político, o vice-presidente convocou os jornalistas para um um pronunciamento de três minutos no meio da tarde. Repetiu a versão de seus assessores: sua intenção era mandar o áudio para um amigo, não para um grupo com dezenas de participantes e que queria se antecipar caso fosse instado a comentar o resultado positivo do impeachment na Câmara.

De frente para o espelho

A presidenta não fez manifestação pública, mas falou a assessores que “caiu a máscara de conspirador” de seu vice, uma mensagem que governistas repetem à exaustão desde o desembarque do PMDB do Governo. O ministro-chefe do Gabinete Pessoal, Jaques Wagner, foi mais duro. Afirmou que Temer “rasgou uma fantasia” e defendeu a renúncia do vice, caso o impeachment caia, levando a um ponto de não retorno o rompimento com o peemedebista. “Imagino que ele possa ter feito esta declaração vestindo a faixa presidencial em frente ao espelho”, disse. Questionado se o relacionamento entre Dilma e Temer seria apenas o de pessoas educadas, ele refutou: “Não há educação para conspiradores. Os conspiradores não têm código de ética”.

No Congresso, a divulgação do áudio causou espanto em governistas e oposicionistas. Entre os aliados de Dilma o discurso era de que Temer tenta interferir na votação do impeachment e mostra que ele está articulando para derrubar a presidenta. “A fala é quase um ato falho. A pessoa sonha dia e noite em ser presidente da República, só esqueceu que ele deve lançar um programa, disputar uma eleição e se tiver votos, um dia ser presidente da República, não através de um golpe”, ponderou o deputado Henrique Fontana (PT-RS).

“A divulgação foi um desastre, muito infantil”, disse o opositor Júlio Delgado (PSB-MG). Para ele, um grupo de indecisos poderia ser influenciado pelas palavras do vice-presidente e se decidir por não apoiar o impeachment. Leia mais 

 

“Moro está atingindo a própria privacidade e proteção do Estado brasileiro. O comportamento dele está a exigir sua prisão imediata. É preciso que poderes da República defendam o país. Imagine que esse grampo poderia ter divulgado assuntos da soberania nacional”

Ou divulgou os segredos do Brasil. Depende de quem realizou o grampo. Seja uma empresa estrangeira ou algum serviço de espionagem de outro país. Tal incerteza precisa ser esclarecida pelas autoridades competentes. Não podemos esquecer que o juiz Sergio Fernando Moro chamou o FBI para investigar na Lava Jato.

 

Num país civilizado, Moro estaria preso por lesa-pátria, diz Lavenère

 

Ex-presidente da OAB e autor do pedido de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, o advogado Marcello Lavenère criticou, nesta quarta (16), o juiz Sérgio Moro. “Num país civilizado, ele estaria preso por lesa-pátria”, disse, motivado pela divulgação de grampos de conversas privadas da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“A arrogância e a ousadia desse juiz ultrapassa o limite da racionalidade. A presidente da República, por questão de Estado, há de estar protegida nas suas comunicações. Ela trata de assuntos da soberania e essa privacidade é para proteger os maiores interesses do Estado. Ela não pode estar sujeita à atitude irracional desse juiz de primeira instância”, afirmou, em conversa com o Vermelho.

Alarmado, o advogado reiterou que as interceptações telefônicas poderiam ter captado assuntos internos do Estado, que não devem estar sujeitos a monitoramento de outras pessoas. “Ele está atingindo a própria privacidade e proteção do Estado brasileiro. O comportamento dele está a exigir sua prisão imediata. É preciso que poderes da República defendam o país. Imagine que esse grampo poderia ter divulgado assuntos da soberania nacional”, declarou.

Para Lavenère, Moro já demonstrou sua “parcialidade” e agora extrapola os limites da “racionalidade”. De acordo com ele, as instituições têm que agir respeitando a Constituição. “Não se pode estar fora da lei, cometendo transgressões”, avaliou.

O advogado comparou o desrespeito ao Estado Democrático de Direito que se verifica atualmente à época em que o país era comandado pelos militares. ”É um absurdo, nem no tempo da ditadura militar se cometeu tamanho abuso. Naquela época, eles rasgaram a Constituição. Moto também rasga a Constituição, sem fazer isso abertamente, o que é mais insidioso”, condenou.

De acordo com Lavenère, Moro subverte a ordem democrática e leva o país à convulsão social. “Se espera que poderes da república ajam para conter esses abusos”, defendeu, afirmado que gravar telefonemas da presidente já seria uma “irresponsabilidade, algo ilegal”, divulgar tais conversas, então, nem se fala.

Em evento em defesa da democracia, realizado na noite desta quarta, no teatro Tuca, em São Paulo, o advogado anunciou que irá liderar uma representação judicial contra Moro.

Por Joana Rozowykwiat, do Portal Vermelho

A Operação Lava Jato beneficia quem? Juiz Moro a serviço da justiça dos Estados Unidos e dos acionistas estrangeiros

Tenho denunciado que o juiz Moro apelou para o FBI espionar no Lava Jato. Considero um ato de traição. Até hoje não se sabe quantas ações da Petrobras estão em poder de estadunidenses.

Quando Fernando Henrique assumiu a presidência da República, a Petrobras tinha 30 por cento de suas ações vendidas.

Fernando Henrique criou a ANP – Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis que entregou ao genro, e vendeu na bolsa de Nova Iorque mais 30 por cento de ações.

Assim, no começo do governo de FHC a maioria das ações da Petrobrás não era mais do governo brasileiro.

Quantas ações mais foram vendidas, seja por Fernando Henrique, Lula e Dilma. Esse entreguismo não interessa a Moro nem aos barões da imprensa. Se Lula e Dilma tivessem vendido, Moro investigaria.

Disse o presidente Evo Morales, da Bolívia, que o Brasil possuía uns 22 por cento das ações.

Além dos bilionários lucros anuais da empresa, esses quase 80 por cento de acionistas desconhecidos, ganham de bônus a sociedade de todo o petróleo e gás que se descobre no Brasil e fora, onde a Petrobras possui concessões de explorações e refinarias.

 

Em nome de uma causa, a Justiça, não se pode vender a Pátria, que está acima da Justiça

Escreve o jornalista André Araújo: A espantosa notícia de que delatores brasileiros da operação Lava Jato vão aos EUA, ajudar a processar a PETROBRAS, com apoio da Justiça brasileira. É impressionante como esse fato não desperta nenhuma indignação na mídia nacional, passa em branco. É a completa perda da noção de PÁTRIA.

A Justiça de um País NÃO PODE ajudar a Justiça de outro País a processar uma empresa do próprio Estado de que faz parte. Nesse momento o Brasil é adversário dos EUA, a relação nesse caso é de litígio entre dois Estados soberanos, não importa as razões do processo, estão em jogo interesses nacionas definidos, os EUA querem extrair da Petrobras e portanto do Brasil o máximo de dinheiro e a Pertrobras e seu acionista controlador, o Estado brasileiro, querem não pagar nada ou pagar o mínimo possivel. Quanto mais forte estiver a acusação pior para o Brasil.

E não venham com essa historia de “acordo de cooperação judiciária”. Acordos desse tipo se destinam a combater o crime organizado, o tráfico de drogas e armas, o terrorismo, NAÕ SE PRESTAM A UM ESTADO PROCESSAR O OUTRO, como um Estado (e a Justiça brasileira faz parte de um Estado) pode ajudar outro Estado a PROCESSA-LO? O Procurador brasileiro quando viaja aos EUA tem sua passagem paga pelo Estado brasileiro, vai lá ajudar a processar o Estado que lhe paga a Passagem? Não faz nenhum sentido. Po incrível que pareça, ninguém na mídia achou isso estranho.

Em nome de uma causa, a Justiça, não se pode vender a Pátria, que está acima da Justiça. A Petrobras é parte do Estado brasileiro, processá-la é processar o Brasil, a conta desses processos vai doer em nossos bolsos e não será pequena.

O Departamento de Justiça pensa em um minimo de US$1,6 bilhão de multa, a SEC em um valor um pouco menor, os acionistas minoritarios, que agora terão a colaboração da ex-gerente da Petrobras Venina Venosa como testemunha

contra a Petrobras, pensam em um mínimo de US$2,5 bilhões para as seis ações coletivas, todas a cargo de advogados abutres especializados e que vão aparelhar suas ações com os processos criminais no Brasil e nos EUA. (Transcrevi trechos)

“O vampiro iria chupar a vida do mandato presidencial”

A CARTA DE TEMER

 

Por Urariano Mota

A carta do vice-presidente Michel Temer à presidenta Dilma Roussef, entre outras coisas dizia:

“(Que)sempre tive ciência da absoluta desconfiança da senhora e do seu entorno em relação a mim e ao PMDB… (Que) Passei os quatro primeiros anos de governo como vice decorativo. (E) Perdi todo protagonismo político que tivera no passado e que poderia ter sido usado pelo governo… (Que) os acordos assumidos no Parlamento não foram cumpridos. (E) Realizamos mais de 60 reuniões de lideres e bancadas ao longo do tempo solicitando apoio com a nossa credibilidade,,,, (E) Democrata que sou, converso, sim, senhora Presidente, com a oposição”, etc. etc. etc.

Essa foi uma carta que dizia mais pelo que não explicitamente falava. Por exemplo, na desconfiança alegada, que Dilma teria em relação a ele, em boa interpretação significa apenas uma defesa prévia do autor, que procurava afastar de si a suspeita. Verdadeiro palimpsesto, as palavras no pergaminho que Temer havia raspado antes gritavam: “este governo pode ser meu, mas os motivos virão da sua desconfiança que alegarei. Eu não estou traindo a companheira de governo. Este governo é que não é meu. Vai ser”. Daí que as primeiras perguntas que assaltavam o espírito da gente ficavam sem resposta: Por que só depois de cinco anos Temer reclamava da desconfiança, da desatenção da qual seria vítima? Por que divulgou uma carta, que deveria ser pessoal, em toda mídia, no auge da crise do impeachment? Pelo tom geral, até parecia queixa magoada de amante de telenovela.

O vice-presidente, com o seu ar de nobreza, ou de modo mais preciso, de conde, pois Temer tem o físico ideal para o papel do conde Drácula, poderia ter, talvez lá nas suas fantasias mais íntimas, o sonho romântico de virar vampiro, pensávamos. Quem sabe? Mas a virgem a ser sugada, a digna presidenta Dilma, não possuía bem as características das frágeis jovens pálidas. Então melhor seria dar a ele o sentido de um vampiro mais metafórico, o significado de um ser que sobrevive da essência vital de uma pessoa viva. E no caso de Dilma, pelas andanças do nobre conde Temer em São Paulo, e conversas várias com a oposição, mais empresários, mais Eduardo Cunha, o vampiro iria chupar a vida do mandato presidencial. Mas tudo dentro da maior dignidade das trevas. Sempre discreto e furtivo.

Nessa mais recente quarta-feira, ao fim da reunião com a presidenta Dilma para explicar o inexplicável da carta, o nobre Temer declarou:

“Combinamos, eu e a presidenta, que teremos uma relação pessoal institucional e a mais fértil possível”. Ou seja, segundo ele, não fará declaração pública de apoio ao governo, assim como não vai trabalhar a favor da destituição dela. Como se fosse possível a neutralidade em uma guerra entre as partes interessadas. Mas antes, o nobre Michel Temer havia declarado que a abertura do processo de impeachment contra a presidenta possuía absoluto fundamento jurídico. De que lado oscila a neutralidade?

Esse nível de intriga revelado na carta do vice, do vício que deseja o que não é seu, já foi assunto e trama em tragédias famosas, algumas de Shakespeare. Mas qual? Penso que não poderia ser Macbeth, nem tanto pela ausência das três bruxas, porque no congresso as possuímos em bom número, nem mesmo por falta de uma cruel lady Macbeth, que encorajasse o nobre marido para o crime. Não. Penso que não caberia a tragédia Macbeth pela falta de grandeza do personagem do golpe neutro, que obedece a uma finalidade mais rasteira e mesquinha que os personagens de qualquer tragédia de Shakespeare.

Ou seria melhor, em lugar de uma tragédia, o gênio de Molière na comédia Tartufo? Acho que este é o que melhor se enquadra: Tartufo, o virtuoso hipócrita que desejava tomar a casa que o hospedara. Ou como ele de modo tão brilhante e cínico falou:

“O escândalo do mundo é o que faz a ofensa.
Pecar em silêncio não é pecar totalmente”.

Ou seja, se conspiramos sem alarde, podemos trair à vontade. Então podemos voltar à carta que apenas externava uma mágoa com a presidenta. Para que tanto escândalo, não é, nobre Temer?

 

Golpistas apresentaram programa econômico. Falta a lista de presos políticos que serão torturados e trucidados

estátua da liberdade tortura colonialismo preso

Palavras de um velho jornalista e professor, bacharel em História. Venho repetindo: Não se dispara um golpe sem prisões políticas, exílio, tortura e morte.

Todo golpista possui sua secreta lista de presos.

Os ditadores são crias do ódio e do fanatismo. São paridos na escuridão.

“As manifestações de rua contra a presidenta Dilma demonstraram isso de modo cabal, através de bonecos enforcados, cartazes pedindo violência, palavras de ordem cheias de insultos. Entretanto, por trás dessa passionalidade reacionária, há um plano muito bem pensado, alinhavado de modo absolutamente racional.

Trata-se de, atendendo aos interesses do imperialismo, entregar as riquezas do país e ampliar ao máximo a espoliação dos trabalhadores.

Na última semana, empolgados pela situação difícil que o Brasil vive, economistas tucanos tiveram uma crise de sinceridade e apresentaram o programa econômico do golpe”. Leia mais

O inimigo quinta-coluna, o traidor, por Gianfranco Uber
O inimigo quinta-coluna, o traidor, por Gianfranco Uber

aplogogia da traição aos trabalhadores

Dilma es atacada por las oligarquías brasileñas que quieren en los huesos a Petrobas y a Brasil fuera de los BRICS

Entre el patriarcado, la violencia de género y la deslealtad

apatia povo

Desestabilizar a los gobiernos progresistas de Latinoamérica

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Ilka Oliva Corado
Rebelión

Entre el patriarcado, la violencia de género y la deslealtad
Siempre me genera duda lo incomprensible que resulta lo obvio para algunos ilustrados, analistas reconocidos en Latinoamérica y el mundo, gente que se autodenomina progresista y de izquierda. Hablo de filósofos, periodistas, analistas políticos, estadistas, catedráticos de universidades reconocidas mundialmente, gente que conoce muy bien de dictaduras, de la historia y del presente. Gente que conoce por dentro y por fuera el entramado de lo que está hecha esta Latinoamérica herida y que lucha por reconstruir su tejido social y liberarse de la plutocracia que siempre ataca.

Nunca será igual para el patriarcado que la presidenta de un país sea una mujer, ella siempre será discriminada, desvalorizada, ella siempre tendrá que esforzarse el doble que un hombre para demostrar su capacidad: analítica y humana. Nunca estará a la altura aunque su inteligencia, su intrepidez, su honestidad y su consecuencia humana demuestren que está sobre capacitada para dirigir el gobierno de un país. La tacharán de emocional para descalificarla, nunca la reconocerán racional.

No podemos olvidar que sucedió en su momento con Michelle Bachelet presidenta de Chile, en su primer mandato la misoginia de muchos analistas que se sintieron heridos en virilidad machista la trató de desacreditar y minimizar, hoy en día la siguen atacando. Carentes de integridad y de humanismo, amparados por el patriarcado el ataque es personal. Es totalmente permitido que se cuestione el proceder de un gobernante, que se exija que se cumpla lo que prometió, que se investigue, que se pongan las cartas sobre la mesa, lo que no es permitido es la violencia de género.

Tampoco desvalorizar el progreso de un gobierno, así sea mínimo. No se le puede tachar con ingratitud de un retroceso, eso es injusto. Hay que ser Latinoamérica en el pasado y en el presente, lo obvio por evidente tiene que entenderse con simpleza.

Y no hablo del los ataques fascistas, de los ataques que organizan y son financiados desde Estados Unidos pasando por las oligarquías latinoamericanas. Eso los hemos tenido siempre y para muestra están los ultrajes de la dictaduras y las heridas que aún no secan en nuestra Memoria Histórica.

Hablo de los que decidieron bajarse antes de la parada, de los que encuentran cómodo atacar las partes débiles de un gobierno y que son incapaces de reconocer los logros solo porque es una mujer la presidenta. Hablo de esa izquierda latinoamericana que desde los últimos meses resulta ser el remedo de la derecha oligárquica. Y dejo muy claro que el amor que yo profeso por Bachelet, Cristina y Dilma no hace de este artículo un texto subjetivo ni parcial. Sé de los males y sé de las virtudes de sus gobiernos.

Bachelet no puede con todo, el cambio somos todos. Que el socialismo lo construimos todos. Le agradezco la El Proyecto de Ley de Aborto, la Ley de la Unión Civil. ¿Cuándo haría esto un presidente hombre en Chile? Y esto es de valorarlo porque es ir en contra total del patriarcado, de la iglesia y de una sociedad inhumana.

Se puede, se debe y se tiene que exigir honestidad a un gobierno, esa es nuestra obligación ciudadana. Lo que no es permitido es el ataque personal y la violencia de género. Yo le cuestiono al gobierno de Bachelet seguir con la represión al Pueblo Mapuche y el ataque de Carabineros a los estudiantes que salen con todo el derecho del mundo a manifestar.

Por un momento las izquierdas patriarcales dejaron en paz a Bachelet y ahora es la derecha la que ha tomado el mando completo de la mediatización, como siempre ha sido.

Ahora la izquierdas patriarcales atacan ferozmente a Cristina y Dilma. El ataque viene con esa misoginia tan bien marcada de quien tiene prejuicios en su cerebro, de quien no sabe reconocer a una mujer como jefa de gobierno. Esas izquierdas no critican, no cuestionan, no debaten, no analizan desde la postura política, social y humana el proceder de los gobiernos, lo que hacen es atacarlas por la espalda y en los costados.

¿No es obvio el avance de Argentina con el gobierno de Néstor y posteriormente con los dos de Cristina? ¿Acaso se les tiene que explicar con manzanas?

¿Qué dicen de los juicios a torturadores y criminales que gracias a Cristina son una política de Estado? ¿Se recuerdan cuando existía la amnistía? No, las Madres y Abuelas de la Plaza de Mayo no apoyan a Cristina porque sean comadres, la solvencia es porque su gobierno se ha comprometido con la Memoria Histórica del país y en la reconstrucción del tejido social. La ley de Identidad de Género (26.743 -23 de mayo 2012) también es obra del gobierno de Cristina. Esta Ley la apoyó la Comunidad LGBT y es triunfo no solo de Cristina sino de quienes lucharon por obtenerla. “La Patria es el otro.”

La Ley de Matrimonio Igualitario (15 de julio de 2010). También en el gobierno de Cristina, siendo Argentina el primer país en Latinoamérica en legalizarlo. El mundo celebró cuando Estados Unidos lo legalizó hace unos meses, pero antes fue Argentina y en el gobierno de Cristina, de ningún tirano. El aumento del 30% a la Asignación Universal por Hijo. De 39 universidades públicas que existían en el país, en el gobierno de Argentina aumentan a 54. El Centro Cultural Kichner, el más grande de Latinoamérica y uno de los 6 más importantes en el mundo. El gobierno de Argentina ha invertido en educación, en la cultura. La economía de Argentina tuvo un cambio visible, y es imposible que no lo notemos, que no lo note la derecha que por eso la ataque día y noche y que no lo note la izquierda que debería valorar tener una presidenta como ella. Repito sí es obligatorio cuestionar pero también es obligatorio valorar los avances. A Cristina yo le reclamo la Ley de Aborto, la necesitamos en Argentina. Se va ir y nos deja con ese yugo a las mujeres. Una cosa es que ella no esté de acuerdo con el aborto y otra es que nos niegue ese derecho a las mujeres. Es una incoherencia de género y humana no apoyar una Ley de Aborto. En este caso en Argentina no se aprueba la Ley de Aborto porque Cristina está en contra y no la apoya. Habráse visto…

Una más y reciente del gobierno de la genial Cristina, la victoria contra los Fondos Buitres ante la ONU. Y a esta no le pueden tirar piedras, ni llamarle yegua, bruja, con esta victoria se tienen que tragar sus palabras quienes ven en Cristina el reflejo de una dictadura. Con 136 votos a favor, 4 en contra y 41 abstenciones la ONU votó el tratamiento de un marco legal para la reestructuración de deuda y los Fondos Buitre. Este documento adoptado en el mes de julio por el Comité sobre Procesos de Reestructuración de Deuda de ONU (que es por supuesto un plan argentino sobre las restricciones a los fondos buitres) contiene los principios sobre soberanía, buena fe, transparencia, imparcialidad, tratamiento equitativo, inmunidad soberana, legitimidad, sostenibilidad y reestructuración de la mayoría. Es un triunfo de 40 millones de Argentinos, en palabras de Cristina. Y sin lugar a dudas marca un precedente mundial. Esto fue señoras y señores en el gobierno de Cristina. Estados Unidos como siempre se opuso pero hoy no pudo salirse con la suya.

Mucho se habla del escándalo de corrupción en el gobierno de Dilma Rousseff, pero es impronunciable para la derecha internacional y para la izquierda patriarcal el Programa Más Médicos en Brasil implementado por Dilma en el año 2013, en él participan médicos brasileños tanto como cubanos. Este programa atiende a 63 millones de personas. En 34 distritos especiales indígenas y en 4 mil 58 municipios. Estamos hablando que este programa cubre el 72.8% de las ciudades de Brasil. Por supuesto atendiendo a la población más pobre, la que sobrevive en la desigualdad social. ¿No es un logro inmenso del gobierno de Dilma, acaso? ¿Qué gobierno “democrático” había pensando en la salud de la clase marginada en Brasil? ¿Qué gobierno “democrático” ha entrado a las favelas y no para atemorizar? Tuvo que venir un gobierno progresista.

Dilma en el 2013 aprobó y convirtió en Ley el Decreto PLC3/2013 que autoriza la distribución de un fármaco abortivo en todo el sistema sanitario del país. Se trata de la Píldora del día después. Es una ley que busca prevenir el aborto en mujeres que han sido víctimas de una violación. No es una Ley de Aborto como la que quisiéramos, como a la que tenemos derecho, pero también sabemos que Dilma no puede hacer todo sola, que todos somos el socialismo, que todos somos la humanidad y que los Derechos Humanos es obligación de todos hacerlos valer. Aplaudo esa Ley porque es un paso en el avance de los Derechos Humanos de la mujeres. Falta mucho por hacer, pero con el 70% de la sociedad brasileña en contra del aborto, es prácticamente imposible.

Pronto olvidan algunos, (cuando les conviene) y en la historia quedó el frente que le hizo Dilma al ataque feroz de los fondos Buitres a Petrobas que fue al mismo tiempo en que esos mismos Buitres querían dar un golpe blando al gobierno de Cristina cuando la embestida del caso Nisman. ¿Quién sacó la cara por Brasil? Fue Dilma que con uñas y dientes defendió a Petrobas. ¿Qué pensador izquierdoso se lo agradeció? Ninguno. En economía internacional viene la creación del BRICS (Brasil, Rusia, India, China y Sudáfrica) como una bloque que busca un intercambio comercial alternativo. Que por cierto en la reciente visita de Lula a Argentina la semana pasada, Cristina le propuso también formar parte de BRICS que de hacerse realidad sería BRICSA con Argentina entre ellos. Si después viene Venezuela y se anima, aquello pasaría de ser prosa a copla. BRICS no es visto con buenos ojos por Estados Unidos ni por las potencias mundiales capitalistas. Y la izquierda patriarcal no es capaz de ver la inmensidad que esto significa para Latinoamérica y propiamente para Brasil y es incapaz de reconocer a Dilma al mando.

Dilma es atacada por las oligarquías brasileñas que quieren en los huesos a Petrobas y a Brasil fuera de los BRICS. El escándalo de corrupción es parte de la estrategia. Además no olvidemos que dentro de los gobiernos progresistas están legisladores que ha escogido la sociedad clasista y la oligarquía y esto es un impedimento para cualquier avance y sin embargo estos gobiernos han logrado cambios significativos.

Por supuesto que es evidente el ataque del gobierno a los Pueblos Indígenas y esto hay que decirlo, se debe denunciar y con voz fuerte. El pueblo tiene todo el derecho a exigir respeto, cuidado de sus tierras y el cuidado a la vida.

Pero es inhumano y desleal decir que estos gobiernos no han creado cambios significativos para sus pueblos porque los hechos demuestran lo contrario. Si queremos cambios exijámoslos y seamos parte de ellos. Ya es suficiente con el ataque mediático, económico y con amplia estrategia política de los Estados Unidos en conjunto con las oligarquías latinoamericanas, como para que la izquierda venga y se ponga de alfombra y les limpie el camino. Si no son tienen la capacidad de asimilar la inteligencia y la capacidad de una mujer como jefa de Estado, tampoco es necesario que las ataquen demostrando con esto su deslealtad a todo un pueblo que las eligió en absoluta democracia. No seamos parte de la destrucción, seamos parte del cambio.

No olvidemos jamás que Cristina, Dilma y Michelle Bachelet han hecho historia en Latinoamérica y no tienen por qué estar bajo la sombra de ningún hombre ni sus capacidades ponerse a prueba de ninguna sociedad misógina. No tenemos ningún derecho a descalificarlas por su género, combatamos todos este patriarcado que no nos deja crecer como humanidad.

povo governo falta de verna nao se faz nada que preste para o povo

TRAIÇÃO E GOLPE Temer ora defende ora acusa Dilma

Sinfronio
Sinfronio

Michel Miguel Elias Temer Lulia, nasceu em Tietê, no dia 23 de setembro de 1940, e foi longe demais, desde que, sem voto para vencer um eleição majoritária em São Paulo, foi indicado e eleito vice-presidente por Dilma Rousseff, cujo mandato termina em 2018. Até lá, Temer estará com 78 anos. Mesmo que fosse um nome conhecido dos sem terra, dos sem teto, sabe que, dificilmente, o brasileiro aposta em um candidato ancião. Seria preciso ser um líder carismático, popular, e com relevantes serviços prestados ao povo em geral. Que não é o caso de Temer.

Presidente do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), Temer joga sua cartada final. E conta com o apoio da banda podre do partido, que tem José Saney como presidente de honra; e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, o segundo vice-presidente, que passaria a primeiro vice; e Renan Calheiros, presidente do Senado Federal. O PMDB nunca esteve tão forte.

Dividido em grupos e sub-grupos, o PMDB se tornou um partido camaleão, e poderoso, tanto que, apesar dos processos que responde, elegeu Eduardo Cunha, adversário de Dilma, para presidir a Câmara.

Diante desse quadro adverso, Dilma decidiu nomear Temer, seu escolhido e preferido companheiro de chapa, como articulador político. Acontece que todas as votações coordenadas por Temer, na Câmara dos Deputados, o governo perdeu feio para Eduardo Cunha, que vem desengavetando e aprovando projetos de lei antipopulares, orquestrando crises e tramando um golpe.

BOMBA ESPERADA

Brum
Brum

Em 24 de agosto último, o conservador El País, de Espanha, publicava: “Bomba esperada.
Mesmo que fosse um movimento já esperado, houve quem considerasse a saída de Temer da rotina de articulador uma bomba política. A relação entre o peemedebista e a presidenta estremeceu duas semanas atrás. Na ocasião, Temer deu uma declaração dúbia ao fazer um apelo aos deputados federais. Disse que, diante da atual crise política, alguém precisaria assumir a responsabilidade de “reunificar o Brasil”.

TEMER JURA LEALDADE À DILMA

Thiagolucas
Thiagolucas

No dia 25 de agosto, o El País, publica reportagem de Afonso Benites: “Dentro do PMDB há alguns que querem que eu deixe e outros que continue. Entendi que, tento responsabilidade com o país, não posso deixá-la de uma vez’, afirmou [Michel Temer]

Assédio e impeachment. Mesmo assediado pela oposição, o vice reafirmou nesta terça que não vê nenhuma possibilidade de impeachment da petista. ‘Sempre tenho dito e repetido ao longo do tempo que qualquer possibilidade de impeachment será impensável’, declarou.

A declaração visa dissuadir, ao menos publicamente, os acenos dos oposicionistas que começaram quando Temer deu uma declaração à imprensa afirmando que alguém precisaria reunificar o país. Na ocasião, ele fazia um apelo aos deputados federais para não votarem a favor das pautas-bombas levadas ao plenário da Câmara pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Entre os que defendiam o afastamento da gestão petista está Cunha, inimigo declarado do Planalto. Já a ala que defende a manutenção é liderada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Em novembro, o PMDB deverá se reunir em sua convenção nacional para discutir, entre outros assuntos, se continua ou não dando suporte ao Governo Rousseff. Nas eleições do ano passado, 41% dos delegados do partido foram contra a coligação com o PT. Esse grupo é um dos responsáveis pelas diversas derrotas que Rousseff teve no Congresso”.

TEMER VOLTA A CRITICAR O GOVERNO

Nani
Nani

No dia 31 de agosto, El País publica reportagem de Carla Giménez: “O vice-presidente Michel Temer deixou de lado sua habitual ponderação para se queixar em público de algumas medidas tomadas pelo Governo. Nesta segunda-feira, Temer fez críticas ao projeto de recriação da CPMF, defendida pelo Governo na semana passada. ‘A sociedade não aplaude a volta repentina de um imposto’, disse Temer, durante um encontro de empresários e executivos em São Paulo, no Fórum da revista Exame.

Desde que a crise política se instalou no Palácio do Planalto, cada gesto de Temer é interpretado como um passo para distanciar-se do PT. Na semana passada, o vice anunciou que deixaria de ser a interface no Congresso, uma tarefa que assumiu em abril a pedido da presidenta, cansada das derrotas dos projetos apresentados na Casa. Disse, no entanto, que seguiria leal a Rousseff. Seja como for, ele se sentiu mais confortável para dar seus recados à mandatária em público”.

Mais do que um imposto um CPMF é a melhor armadilha para pegar ladrão do dinheiro público. Como aconteceu com o fim do cheque ao portador
Mais do que um imposto um CPMF é a melhor armadilha para pegar ladrão do dinheiro público. Como aconteceu com o fim do cheque ao portador

GOLPE E TRAIÇÃO. Sem o apoio do povo, Temer quer derrubar Dilma para ser presidente

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“Ninguém vai resistir três anos e meio com esse índice baixo (7%)”, foi o que disse o vice-presidente da Republica, Michel Temer, sobre os baixos índices de aprovação, falsificados,
adulterados, forjicados pelos conspiradores, do governo da presidente Dilma.

Não acredito nesta pesquisa encomendada e paga por jornal golpista, que fez propaganda da ditadura de 64, e ofereceu transporte para prender estudantes em porões de tortura e morte. Certamente que a Folha de S. Paulo conspira contra Dilma Rousseff, e forja pesquisas como meio de propaganda.

Pesquisas divulgadas pelos jornalões O Estado de S. Paulo, O Globo, Correio Braziliense, O Estado de Minas, Zero Hora

Acontece que Temer nem 7% tem de apoio popular. Foi indicado vice por Dilma, e eleito vice com os votos de Dilma.

Temer é da banda podre do PMDB de José Sarney, presidente de honra; Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados; Renan Calheiros, presidente do Senador Federal.

BRA_OE temer falta apoioBRA_CB temer quer a presidencia