Os imbecis pregam a desigualdade e o mando do Grande Irmão

 Giacomo Cardelli
Giacomo Cardelli

Redes sociais deram voz a legião de imbecis, diz Umberto Eco. Segundo o escritor, ‘idiotas’ têm o mesmo espaço de Prêmios Nobel.

Redes sociais existem de todas as cores, partidos, religiões, sociedades, classes etc, etc, etc.

A visão de Eco é elitista e acadêmica e conformista. Em sendo assim é uma visão imbecil. Eco jovem virou uma ninfa velha. Conservadora. Parece mais um frade dos conventos medievais, que descreveu no romance “O Nome da Rosa”. Um fanático religioso inimigo da felicidade, do sorriso, da música, da alegria.

“Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel”, disse o intelectual. Esta uma defesa da censura, do pensamento único.

Muitos desejam o povo sem voz. São inimigos das eleições, do voto direto (as eleições presidenciais nos Estados Unidos são indiretas), dos plebiscitos, dos referendos.

Quando a Bíblia deixou de ser escrita exclusivamente em latim, no Ocidente a revolução da Reforma Protestante contra o império do Vaticano, o catolicismo como igreja única, universal, e o papa com os poderes de um César.

Imbecis existem nos meios de comunicação. Notadamente os âncoras, os apresentadores de programas televisivos.

Na Grande Imprensa, comandados pelo Grande Irmão, existem legiões e legiões de imbecis. Eis um exemplo:

“Ficou chocado (a) com a agressão verbal ao frentista haitiano no Rio Grande do Sul ou com o colunista da Veja que pediu ‘menos escolas, mais prisões’?”, questiona Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania; “Pois esse surto nazifascista que o Brasil vem assistindo acaba de ganhar um novo capítulo antes mesmo que os anteriores tivessem sido digeridos. Na última edição dominical da Folha de São Paulo, um colunista saiu em defesa da desigualdade de renda no Brasil (!?)”, diz ele, referindo-se ao texto de Hélio Schwartsman, chamado ‘Em defesa da desigualdade’. Leia aqui

A Palavra é um direito de todos.

Rio reúne milhares contra TV Globo

Manifestações marcadas nas redes sociais por movimentos e entidades reuniu milhares de pessoas em todo país na frente das sedes da emissora nesta quarta-feira. Novo protesto está marcado para o dia 26

Povo né bobo

Por Bruno Barbosa – da Mídia Livre

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Com cartazes com frases como “Globo Mente” e “Globo Não Me Convence”, cerca de 10 mil pessoas se reuniram na porta da sede da emissora em São Paulo, no inicio da noite desta quarta-feira (1), em uma manifestação cheia de reinvindicações que pediam o fim da “manipulação de informações pelo jornalismo da Globo”, “a cassação da concessão para estar no ar” e a “democratização das informações”.

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A enfermeira aposentada Edva Aguilar era uma das manifestantes e falou sobre o objetivo de sair às ruas contra a emissora carioca. “Queremos mostrar publicamente que a Globo sonega impostos, manipula informações, deturpa, que teve um papel fundamental na ditadura militar e agora tenta um novo golpe. Eles não têm ideia de quantas pessoas estão a favor da Dilma. A Globo define a pauta para o Brasil inteiro, a mídia do Brasil é uma das mais corrompidas. Queremos a mídia democrática”, disse.

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O operador de telemarketing Rodolfo Gouveia Lima, famoso por invadir links ao vivo da emissora, como o caso em que Monalisa Perrone foi empurrada na porta de um hospital em São Paulo em 2011, foi disfarçado com uma peruca para acompanhar a manifestação.

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“Tem uma liminar que não deixa eu me aproximar da TV Globo. Estou aqui hoje porque não aguento mais a manipulação da Globo, que está esmigalhando o cérebro dos brasileiros. Corri esse risco por isso”, disse, exemplificando o que acha errado. “A política é uma empresa e toda empresa precisa de lucro, a Globo oferece os seus serviços para quem paga mais. Manipulação total”.

 

manipulação globo
Um dos líderes da manifestação, o analista de mídias sociais Wellington Nobre disse que não é contra o conteúdo apresentado, mas contra a corrupção.

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“Todo veículo de imprensa tem que ser livre ao seu conteúdo, isso não é a questão, mas a Globo está afundada na corrupção e manipulação, os movimentos de esquerda e os evangélicos estão boicotando, o público está cansado. Eles estão atingindo todos os grupos. A Globo leva a maior fatia do dinheiro público e o Governo deveria rever isso. As mídias que pegam o farelo que sobra da Globo têm que se unir. Se não houver união, a Globo vai continuar com a maior parte do dinheiro, do poder, esse monopólio vai continuar e isso é injusto”.

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A reunião de várias pessoas chamou a atenção de quem passava pela Rua Evandro Carlos de Andrade em pleno horário de pico. A analista de informações Vanessa Rocchi parou para tirar foto ao ver o grupo gritando “Abaixo a Rede Globo”.

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“Me causou estranheza fazerem uma manifestação contra a Globo em frente à emissora. A gente vive numa democracia e todo mundo pode protestar, mas todos os veículos de mídia acabam favorecendo um ou outro, acabam escondendo informações, mesmo que não assumam algum lado, então é interessante esse tipo de protesto”.

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A professora Silvia, que passava de carro pelo local, disse que não sairia às ruas contra a emissora carioca. “Respeito a opinião de cada um, mas eu acho a Globo uma grande emissora. A emissora fala a verdade, por exemplo, a nova novela – “Babilônia – só mostra a nossa nova realidade”.
O ato também aconteceu em frente à sede da emissora no Rio de Janeiro. Outra manifestação já está marcada para o dia 26 de abril, quando a Globo comemora 50 anos. Portal Metrópole

 

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Jornalistas criam mídias alternativas para mostrar a verdade sobre os protestos

Contra o pensamento único.

Por uma outra narrativa

 

Grupos como o’ Jornalistas Livres e em Defesa da Democracia’ se unem nas redes sociais para se contrapor à cobertura parcial da mídia monopolista.

imprensa internet blogue jornal

A desconfiança geral em relação ao conteúdo veiculado pela mídia tradicional e monopolista resultou no surgimento de vários coletivos de jornalistas e comunicadores interessados em divulgar uma outra visão sobre os protestos que ocorrem nesta sexta (13) e no próximo domingo (15) em todo o país. Exemplos são os grupos Jornalistas Livres e em Defesa da Democracia, sediado em São Paulo, e do Comunicadores pelo Brasil, com base em Brasília.

Ambos trabalham de forma colaborativa, divulgando conteúdo produzido por jornalistas independentes de todo o país e até do exterior, além das matérias e reportagens veiculadas pela imprensa alternativa. Também realizam análises de mídia, em tempo real, com críticas e informações qualificadas sobre a orientação da cobertura feita pelos meios de comunicação tradicional.

No Facebbok, o Jornalistas Livres apresenta assim o seu propósito: “cobertura colaborativa contra a manipulação da mídia tradicional; pelas narrativas independentes e plurais”. No final da manhã desta sexta, quase mil pessoas já haviam curtido a pagina no Facebook e compartilhavam os conteúdos disponibilizados.

Já o Comunicadores pelo Brasil explica, em uma espécie de manifesto, que é oriundo do grupo Comunicadores com Dilma que, durante as eleições, apoiou a candidatura da presidenta eleita. “Quando a gente se reuniu na campanha, foi para defender o projeto da candidatura da Dilma, mas já com bandeiras bem delineadas de defesa da luta dos trabalhadores. Agora, a conjuntura se agravou e precisamos defender também a democracia. Por isso, decidimos retomar o grupo de forma não personalista”, explica a jornalista Flávia Azevedo, que integra o coletivo.

De acordo com ela, o grupo reconhece a insatisfação que toma conta das ruas, mas não apoia o impeachment. “Não está bom. Defendemos que este governo dê uma virada à esquerda. Mas também não compactuamos com o golpismo. Por isso, nos somamos aos vários outros grupos que surgiram no país para fazer uma narrativa diferenciada desta crise, porque a cobertura da mídia tradicional é claramente desequilibrada”, esclarece.

Para Flávia, mesmo que os comunicadores admitam que não exista imparcialidade na imprensa, as concessões de rádio e TV, especialmente, precisam ser mais responsáveis com o que publicam. “Não se discute a reforma política, não se apresenta visões diferentes dos fatos. Nós somos pessoas que estão contra o golpe, que defendem uma virada à esquerda deste governo, mas não encontramos nenhum espaço na mídia”, acrescenta.

Segundo ela, a alternativa é usar as redes sociais de forma voluntária e colaborativa, ainda que para se contrapor aos grupos patrocinados pelo golpismo que dispõem de recursos que os comunicadores pelo Brasil nunca terão. “Não temos recursos, não temos poder econômico. E sabemos que as mensagens que eles veiculam no facebook ou no Whatsapp não são feita por amadores, que custam muito dinheiro. É uma luta de Davi contra Golias”, avalia.

Com as hashtags #DilmaVireàEsquerda, para ser usada nesta sexta, e #RespeiteMeuVoto, para o domingo, o grupo afirma, no manifesto, que sua maior bandeira é o respeito e a luta pela liberdade de expressão. “O grupo não se furtará do dever de questionar a forma como os grandes veículos têm tratado a crise política, tão pouco da tarefa de oferecer uma visão alternativa dos protestos, em busca de oferecer – pelo menos nas redes sociais – material oposto àquele que certamente será oferecido pelas mídias hegemônicas”, diz o documento. In Carta Maior

 

 

Ali Kamel é manipulador e faz jornalismo de hipóteses

tv manipulação pensamento globo

Neste blog existem várias reportagens, artigos, entrevistas denunciando o jornalismo das empresas Globo como manipulador, parcial, tendencioso, mentiroso e vendido. Vide links. Um jornalismo baseado em hipóteses.

E quem dirige esse jornalismo safado, vendido (vide relatório do honrado deputado Djalma Aranha Marinho, hoje nome do plenário da Comissão de Constituição e Justiça), principalmente o da TV Globo?

Os manipuladores são os jornalistas que exercem os cargos da máxima confiança dos proprietários. Um diretor de jornalismo aprova a pauta de reportagens, seleciona os textos, as imagens e os áudios. Tudo conforme os interesses dos patrões.

Um jornalismo livre apenas é possível quando o Conselho de Redação, exclusivamente eleito por empregados sem cargos de chefia, decide a linha editorial.

A criação dos Conselhos deveria constar da Lei dos Meios, que o Brasil não possui, para evitar o monopólio, que cria o atual jornalismo manipulador do pensamento único, da censura dos empresários, do nefasto e profético Big Brother (O grande irmão Marinho, empregador de Ali Kamel) previsto por Georger Orwell.

Denunciada a existência do Partido da Imprensa Golpista (PIG)
Denunciada a existência do Partido da Imprensa Golpista (PIG)

 

globo tv pig golpista

pensamento único censura justiça

Com o monopólio dos meios, a liberdade de imprensa constitui uma propriedade das empresas, e não um direito do jornalista.

O jornalismo é feito de hipóteses. Em geral, um enunciado (ou conjunto de enunciados) que possa ser colocado à prova, atestado e controlado só indiretamente, isto é, através das suas consequências. A característica da hipótese é, portanto, que ela não inclua nenhuma garantia de verdade nem a possibilidade de uma verificação direta.

A manipulação começa pela escolha do jornalista (o patrão sabe que tipo de texto escrito se pode esperar de um editor que ele empregou). A preferência das fontes de informação (agências nacionais e estrangeiras, autoridades, pessoas de prestígio etc), sem esquecer que Carlinhos Cachoeira era ouvido e cheirado pela Veja e Globo. O abuso dos releases. A definição do espaço na imprensa, no jornalismo on line; e do tempo na tv e rádio.  E a mensagem vai da mentira a uma meia-verdade. De um balão de ensaio à propaganda (repetição) dos teasers.

tv globo

Kamel versus Nassif: a diferença de tratamento que a Justiça dá a casos semelhantes

 

por Paulo Nogueira

Falta de objetividade e de coerência nas decisões da Justiça
Falta de objetividade e de coerência nas decisões da Justiça

Da Justiça se espera ao menos uma coisa: que seja coerente nas decisões.

É a única forma que os cidadãos têm de medir eventuais consequências jurídicas de suas ações.

Estou falando isso a propósito da decisão da Justiça do Rio de condenar Luís Nassif a pagar 50 mil reais de indenização para Ali Kamel, diretor de jornalismo da TV Globo.

A juíza Larissa Pinheiro Schueler baseou sua decisão no fato de Nassif haver afirmado que Ali Kamel é “manipulador” e faz “jornalismo de hipóteses”. Isso, segundo ela, extrapolaria o “direito à informação”.

Aplique esta mesma lógica não apenas para Nassif, mas para a mídia em geral. Não faz muito tempo, no âmbito da mesma Globo de Kamel, os nordestinos foram chamados de “bovinos” por Diogo Mainardi.

Se “manipulador” custa 50 mil reais, qual seria a indenização para “bovinos”? Ou, já que falamos de Mainardi, de “anta”, como ele tratava rotineiramente Lula em seus dias de colunista da Veja?

A Justiça deveria, em tese, ser igual para todos, mas é mais igual para alguns do que para outros.

monopólio tv censura

Há uma decisão jurídica recente que demonstra isso com brutal precisão.

O jornalista Augusto Nunes, o Brad Pitt de Taquaritinga, foi processado por Collor. Quer dizer: Collor fez o que Kamel fez.

Com uma diferença: perto do que Nunes disse dele, Nassif arremessou flores na direção de Kamel.

Começa no título: “O farsante escorraçado da Presidência acha que o bandido vai prender o xerife”.

Um trecho: “… o agora senador Fernando Collor, destaque do PTB na bancada do cangaço, quer confiscar a lógica, expropriar os fatos, transformar a CPMI do Cachoeira em órgão de repressão à imprensa independente e, no fim do filme, tornar-se também o primeiro bandido a prender o xerife.”

O site Consultor Jurídico noticiou o caso assim:

“Na sentença, a juíza Andrea Ferraz Musa, da 2ª Vara Cível do Foro de Pinheiros, disse que, em um estado democrático, o jornalista tem o direito de exercer a crítica, ainda que de forma contundente.

(…) “Embora carregada e passional, não entendo que houve excesso nas expressões usadas pelo jornalista réu, considerando o contexto da matéria crítica jornalística. Assim, embora contenha certa carga demeritória, não transborda os limites constitucionais do direito de informação e crítica”, disse a juíza.

(…) No pedido de indenização, Collor alegou que foi absolvido de todas as acusações de corrupção pelo Supremo Tribunal Federal e que há anos vem sendo perseguido pela Abril.

A juíza, entretanto, considerou irrelevante a decisão do STF. “As ações políticas do homem público estão sempre passíveis de análise por parte da população e da imprensa. O julgamento do STF não proíbe a imprensa ou a população de ter sua opinião pessoal sobre assunto de relevância histórica nacional”, justificou.”

Um momento. Ou melhor: dois momentos. “Irrelevante” a decisão do STF? Então você é absolvido de acusações na mais alta corte do país e mesmo assim isso não vale nada? Podem continuar a chamar você de bandido sem nenhuma consequência?

A juíza aplicou uma espetacular bofetada moral no STF em sua sentença. Como para Augusto Nunes, também para ela não houve nenhuma consequência.

Se um juiz trata assim uma decisão da Suprema Corte, qual o grau de respeito que os cidadãos comuns devem ter pela Justiça?

O segundo momento é por conta da expressão “certa carga demeritória”. Raras vezes vi uma expressão tão ridícula para insultos e assassinato de imagem.

Regular a mídia é, também, estabelecer parâmetros objetivos para críticas e acusações feitas por jornalistas.

Não é possível que “manipulador” custe 50 mil reais e “bandido”, “chefe de bando”, “farsante” e “destaque da bancada do cangaço” zero.

Quando você tem sentenças tão opostas, é porque reinam o caos e a subjetividade.

A única coisa que une o desfecho dos dois casos é que jornalistas de grandes empresas de mídia se deram muito bem.

Isso é bom para eles e as empresas nas quais trabalham.

Para a sociedade, é uma lástima.

Enio
Enio
O debate da lei dos meios na Argentina
O debate da lei dos meios na Argentina

Je vous salue, Charlie!

charilie-identidade

 

Duas sacanagens da propaganda marrom da imprensa conservadora e seus assalariados escribas:

1. Reclamar que o Brasil não mandou representante para a marcha de Paris

2. Ligar a Lei de Mídia à chacina na revista Charlie Hebdo

 

Nani
Nani

Mandar representante pra quê? Matam jornalistas adoidado pelo mundo inteiro e ninguém liga. Matam jornalistas comunistas em Paris, e por ser na França, vira um acontecimento internacional.

Toda morte de jornalista é um atentado à Liberdade, à Democracia.

Dois mascarados franceses matam jornalistas franceses, inclusive um policial de origem argelina e maometano.

O Brasil tem vários assassinos de jornalistas soltos. Um jornalista francês não é diferente de um jornalista brasileiro.

Primeiro uma marcha aqui, no Brasil, para defender vários jornalistas que estão ameaçados de morte. E pedir a prisão dos carrascos da imprensa brasileira. No Brasil do assédio judicial. No ano eleitoral de 2014 os candidatos Aécio Neves e Eduardo Campos, por motivos políticos, mandaram prender jornalistas, com a cumplicidade de uma justiça parcial e iníqua

Regulamentação da mídia já! Para criar conselhos de redação. Conselheiros eleitos por jornalistas empregados sem cargos de confiança. Por uma redação livre. Que a liberdade de imprensa é do jornalista que faz o jornal, e não dos empresários proprietários dos meios de comunicação de massa.

Regulamentação da mídia já! Para acabar com o pensamento único, imposto pelo monopólio dos meios de comunicação de massa.

 

Liberdade de expre$$ão ou discurso de ódio?!

Thiago Lucas
Thiago Lucas

por Gilmar Crestani
Porto Alegre hospedou um certo Siegfried Ellwanger Castan e sua editora Revisão, que duvidava do Holocausto Judeu. Escreveu alguns livros e o STJ, mediante provocação, proibiu a venda e a prisão do ousado revisionista. Merecidamente foi proibido de escrever e publicar o seu revisionismo. Incrivelmente os mesmos que protestavam e se insurgiam contra Castan são hoje defensores ferozes da “liberdade de expressão” do pessoal do Chalie Hebdo nazi(madário) francês. Não é inacreditável que os movimentos neonazistas da europa, como os neofascistas da Liga Norte (Polentoni) na Itália estejam todos contra os imigrantes, inclusive os do sul da Itália (Terroni).

Os mesmos que festejaram, merecidamente, a derrubada do Muro de Berlim, estão criando muros por todos lados. Ontem foi o dia de acertarem o segredo de mais cadeados para tornarem as portas migratórias mais herméticas. Vendo quem são os defensores dos bloqueios das ondas migratórias só posso chama-los de HIPÓCRITAS, posto que representam países colonialistas, que invadiram e impuseram leis, religiões e costumes aos agora migrantes.

Hoje os que vestem a máscara negra do Je suis Charlie também vestiram o manto da censura ao Je vous salue, Marie, do Jean-Luc Godard.

Parodiando a reza Ave Maria em francês: Je vous salue, Charlie, vide de grâce! Eu vos saúdo, Carlos, vazio de graça… Tudo o que se faz diminuindo o outro não pode ser considerado humor. Sem contar a obsessão.

A mídia internacional está faturando encima do ataque terrorista. Nada justifica a morte, muito menos aquelas decorrentes de atos terroristas por divergência de opinião. Deve-se repudiar qualquer ato terrorista. Então pergunto o que faria um pai, irmão, filho que veja os seus serem dizimados por estarem no teatro de guerra só pelo fato de pertenceram a determinada etnia ou religião? Qual a diferença entre um massacre provocado por um Drone ou um ataque perpetrado por duas pessoas?

O que é um ato terrorista? A cultura da eliminação de quem pensa diferente é uma cultura terrorista? Quantas vezes os países onde prepondera a religião muçulmana provocaram guerras contra outros países usando por álibi terem, os invadidos, religião não muçulmana?

A mídia brasileira faz questão de esquecer que o WikiLeaks vazou um documento que desnudava uma estratégia da CIA: “Strategy for Engaging Brazil on Defamation of Religions”. O ódio religioso é uma indústria azeitada e ajeitada pela máquina de guerra norte-americana e seus ventríloquos pelo mundo.

Aliás, alguém ainda lembra da “cruzada” do Bush contra as armas de destruição em massa do Iraque?! Quem não sabe o que foram as Cruzadas?

O ataque não foi contra as charges, mas contra aquilo que as charges simbolizavam: o desprezo ocidental pela religião muçulmana. A desgraça da religião muçulmana foi ter nascido encima do petróleo. O ódio aos muçulmanos devido ao petróleo é compensado pelo amor ao Dalai Lama, por ser anti-china. Pelo que se saiba o Tibet não produz petróleo…

O que se verifica são os dois pesos e duas medidas, mas todas a favor da criminalização dos povos que professam a fé no profeta Maomé. Não é muita coincidência que os mesmos nazi-fascistas da Ucrânia estejam abraçados a favor da cruzada agora contra o terrorismo muçulmano?

Anders Behring Breivik, o norueguês que matou mais de 70 pessoas, era tratado pela imprensa como atirador. Já os indivíduos que participaram do massacre em Paris são tratados como “terroristas”. Conseguem perceber a diferença de tratamento? Assim a imprensa vai modificando nossas cabeças… Professor de Relações Internacionais da PUC-SP Reginaldo Nasser coloca a diferença de tratamento entre o atentado à revista francesa Charlie Hebdo e o ataque realizado em 2011 na Noruega: “Quando se descobriu que o autor era de extrema-direita, a explicação foi de que era um louco. Quando se trata do islâmico, a tendência da grande mídia é associar um a todos”. Por que não houve repúdio internacional à chacina dos estudantes mexicanos incinerados pelo narcotráfico? Onde estavam os chefes de Estado que não cobraram providência dos traficantes mexicanos e dos consumidores norte-americanos. Aliás, em se falando do mercado consumidor, há uma boa entrevista do ator argentino Ricardo Darín.

Assim como o mercado consumidor de drogas são os EUA, também é verdade que o maior vendedor de armas (Irã-contras) são os EUA. São eles que faturam vendendo armas para aqueles que depois fazem “cruzadas” contra o obscurantismo. Quem está por traz da morte de Muamar Kadafi, da Líbia, Mubarah, do Egito, Saddam Hussein, do Iraque, Bin Laden, no Afeganistão?! São os mesmos que financiaram estes personagens enquanto lhes eram úteis. Aliás, são os mesmos que ajudaram a implantar ditaduras a partir do México para baixo.

Os EUA, como a Rede Globo, deve ser um balizador, um sinalizador do lado que deveremos estar. Na mesma direção mas em sentido oposto! SEMPRE!

 

 

Os homens de preto

por Gilmar Crestani

 

 

Gilmar

 

Os homens de preto trazendo a boiada vem vindo
cantando dando gargalhada
Deus, Deus, Deus, Deus, Deus, você fez
O gado coitado nasceu foi marcado
Aí vai condenado direito a charqueada
Mas manda a poeira pro rumo de Deus
Berrando pra Ele dizendo pra Deus
Deus, Deus, Deus, Deus, Deus, você fez
Boi, boi, boi, boi, boi, boi, boi
Os homens de preto empurrando a boiada vem vindo
cantando dando gargalhada
Deus, Deus, Deus, Deus, Deus

 

 

A solução final da censura é a morte do jornalista

A censura começa com a ameaça de desemprego, de bater, de prisão, de assédio extrajudicial, de assédio judicial, e a morte é a solução final.

A Federação Internacional de Jornalistas (FIP) anunciou que 118 jornalistas foram assassinados em 2014.

2015 começa com o ataque terrorista à redação do Charlie Hebdo.

do liberdade de imprensa

br_oglobo. br

jornal_estado_minas.br

correio_braziliense. br

 

A Liberdade é maior que o terror, que a ditadura, que a imposição do pensamento único.

 

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EUA, França e Inglaterra regulam a mídia igual à Argentina

regulação-da-mídia

 

Antes de adentrar o assunto do post, vale explicar que ele é longo, bem longo. Mas se você quer tirar de verdade qualquer dúvida sobre a regulação da comunicação que agora vige na Argentina – à exemplo do que ocorre em países desenvolvidos –, e se anseia que vigore também no Brasil, não pode deixar de ler. Se o fizer, suas dúvidas serão dissipadas.

Nos últimos dias, mais uma vez se confirmou a decrepitude da legislação brasileira sobre a comunicação social, sobretudo em relação a mídias eletrônicas, com destaque para a televisão, ainda o meio de comunicação mais influente do país, à diferença do que ocorre nos países desenvolvidos, onde a internet, há muito, já se tornou o principal meio de comunicação.

A evidência do atraso brasileiro na legislação sobre mídias se deu na forma distorcida e, inclusive, mentirosa com que a dita “grande mídia” reportou a decisão da Corte Suprema de Justiça da Argentina no sentido de considerar “constitucional” a Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual, dita “Ley de Medios” – ou, em bom português, “Lei da Mídia”.

A grande mídia brasileira é composta por cadeias de televisões e rádios, jornais e revistas impressos, grandes portais de internet e redes de tevê a cabo pertencentes a um reduzido grupo de magnatas do setor. Ela tratou de apresentar o novo marco regulatório argentino como produto de “Guerra entre o governo da presidente Cristina Kirchner e o grupo Clarín”.

Mais do que isso, tenta vender a ideia de que na lei argentina recém-aprovada haveria alguma coisa diferente do que há nas legislações de países desenvolvidos, sobretudo dos Estados Unidos e de países da Europa central.

A legislação argentina (“Ley de Medios”) foi considerada pela ONU uma das mais avançadas do mundo exatamente porque se amparou nas experiências de países desenvolvidos.

Tanto nos EUA quanto no Canadá, na França, na Inglaterra, na Alemanha e em praticamente todas as nações mais democráticas e econômica e socialmente mais desenvolvidas não só as leis são duras com oligopólios inclusive de mídia como, também, as populações desses países, mais escolarizadas, entendem que excesso de poder de um único grupo de mídia é danoso à sociedade. Transcrevi trechos do Blog da Cidadania. Leia mais 

 

monopólio mídia imprensa

Censura. Aécio costuma “transformar o Poder Judiciário em instrumento de perseguição de cidadãos”

Quem tem rabo preso não deve ser candidato. Não existe campanha livre e democrática sem debate.

Censurar é querer tapar o sol com uma peneira. A claridade sempre vence a escuridão.

Eleição é a escolha do melhor programa de governo. Da melhor política.

Nas urnas votamos em um partido político e candidatos. É mais do que uma escolha. É um julgamento.

É a hora de punir os corruptos, os incompetentes, os inimigos do povo e da Nação. É a hora da verdade.

 

Twitter dá “bronca” em Aécio após ameaças contra 66 internautas

Twitter não quebrará sigilo dos 66 usuários e acusa Aécio Neves de transformar Judiciário em “instrumento de perseguição”. Antes, candidato tucano já havia tentado censurar Google, Yahoo! e Microsoft

Judiciário, Twitter e internautas rechaçam ofensivas de Aécio por censura de redes sociais (Edição- Pragmatismo Político)

Judiciário, Twitter e internautas rechaçam ofensivas de Aécio por censura de redes sociais (Edição: Pragmatismo Político)

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por Marcelo Carota, RBA

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No último domingo (07), nada menos que 66 comunicadores independentes começaram o dia com uma surpresa nada agradável: foram notificados pelos administradores do Twitter sobre um mandado de citação e intimação liminar derivado de ação por calúnia movida contra eles pelo senador Aécio Neves (PSDB/MG).

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Para o candidato tucano a presidente, as críticas coletivas a sua pessoa são fruto de “robôs”, como são chamados perfis falsos criados nas redes sociais para disseminar conteúdo contratado, ou militantes pagos por partidos de esquerda para desconstruir sua imagem pública, e dos quais sua campanha tentou, sem sucesso, coletar IP (Protocolo de Internet, na sigla em inglês, dado que pode localizar geograficamente usuários da rede) e dados cadastrais.

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A “denúncia” não vicejou na Justiça, e ainda rendeu “bronca” do Twitter ao candidato a presidente: “Com a devida vênia, são meras elucubrações do autor, absolutamente desprovidas de qualquer indício de veracidade”, pontuou comunicado da empresa, em resposta a pedido do próprio juiz acionado por Aécio, que negou pedido de sigilo sobre a ação e determinou que provas concretas de irregularidade fossem apresentadas de acordo com os perfis dos militantes virtuais.

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“Quanto à conduta de usuários cuja ilicitude em nenhum momento restou demonstrada, não podem servir de fundamento para a eventual quebra do seu sigilo de dados. Admitir esse tipo de medida corresponde a transformar o Poder Judiciário em instrumento de perseguição de cidadãos, dando margem ao surgimento de um Estado policialesco, que desconsidera as garantias fundamentais dos cidadãos de forma injustificável. (…) No mérito, requer o Twitter Brasil que seja julgada improcedente a demanda, com a condenação do Autor ao pagamento das custas, despesas processuais e honorários advocatícios”, concluiu o Twitter.

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A reticência do judiciário em acatar o pedido de Aécio e a defesa inflamada do Twitter indicam que se alguém pode ser acusado de calúnia em mais este imbróglio promovido pelo senador mineiro é ele próprio, ao tentar criminalizar o direito constitucional à liberdade de expressão sempre que fatos não favoráveis à sua imagem e propósitos políticos são difundidos e democraticamente discutidos.

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Acusados falam

Aécio censura

 

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Fernando Castro (perfil @ciscozappa), mineiro residente em Belo Horizonte, sociólogo que trabalha na área de educação e planejamento urbano socioparticipativo, destaca que todo o material compartilhado por ele é de conhecimento público. “Condeno qualquer tipo de difamação. Quando se publica algo de que não se tem prova material ou análise por parte da Justiça – como, aliás, o faz boa parte da grande mídia –, está se produzindo falso jornalismo e destruindo imagens públicas”, ressalta Fernando.

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“Os conteúdos relacionados ao senhor Aécio Neves que difundi são de conhecimento público e podem ser lidos também em jornais e revistas de circulação nacional. Um deles, o conhecido caso do aeroporto na cidade de Cláudio (MG), em terreno de propriedade da família do senador. Outros, relacionados aos processos judiciais envolvendo desvios de verbas para a área da Saúde, e casos semelhantes durante sua gestão no governo de Minas Gerais”, conta.

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Regina Salomão (perfil @ReginaSalomo), de Juiz de Fora (MG), é professora aposentada da Universidade Federal baseada na mesma cidade, diz que não conhece seus colegas de perseguição, e garante que não existe “rede de difamação”, como sustenta Aécio. “Não conhecia nem seguia a maior parte dos 66 tuiteiros, o que é outro argumento contra a formação de uma rede de difamação. De qualquer modo, o Twitter é uma rede com a ferramenta RT, o que caracteriza a normalidade de seu funcionamento como rede”, protesta.

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VEJA TAMBÉM: Os 66 twitteiros processados por Aécio Neves

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“Minhas divulgações dos atos do candidato foram exclusivamente baseadas nas notícias divulgadas pela mídia, e sempre coloquei os links das matérias ou marcava o nome dos jornais com hashtags (o sinal de #) em meus tweets. Sou mineira, acompanhei as gestões do Aécio e acrescentei comentários sobre as mesmas. Não difamei nem caluniei ninguém. O senador é que terá que provar que sou um robô, pago, e que atuo em rede”, desafia.

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O próprio perfil dos processados por Aécio dificulta a argumentação de que há uma “milícia” virtual cujo alvo seria a reputação do PSDB mineiro. Stella de Mendonça (perfil @stellamendonça), paulistana, conservadora e restauradora de bens culturais é perita na obra da artista plástica modernista Annita Malfatti, e diz não ter preferência política: em 1994 e 1998, por exemplo, votou por Fernando Henrique Cardoso. “Nunca fui militante. Votei em FHC, o qual me trouxe plena decepção. Comecei a usar o Twitter recentemente, em 2012, divulgando os absurdos noticiados maciçamente pela mídia sobre o julgamento do ‘mensalão’ do PT”, revela.

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“O que mais divulguei, considerado ilícito pelo senador, foram seus atos comprovadamente ilegais, fatos divulgados até pela mídia velha, e especialmente as denúncias do Novo Jornal, cujo dono está preso devido a uma ação por ‘formação de quadrilha’, movida pelo senador e acatada pelo Ministério Público de Minas”, completa.

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Stella ressalta que também divulgou com intensidade o caso do aeroporto construído pelo governo estadual de Minas em terreno pertencente à família de Aécio, sempre ressaltando a fonte. “Também difundi o escândalo relacionado ao senador, do aeroporto construído na fazenda de seu tio, a ligação dele com os Perrellas e o helicóptero apreendido com mais de 400 kg de pasta-base cocaína. Tuitava o link das matérias que apresentavam fatos e documentos, pra garantir a veracidade”.

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Indignado com mais essa tentativa do senador mineiro de, como fez em Minas Gerais em seus dois mandatos como governador, uniformizar a informação e a opinião de forma a favorecer seu partido e sua imagem pessoal, o Dr. César Marcos Klouri abraçou a defesa dos 66 cidadãos, de forma solidária e gratuita. Segundo Regina Salomão, o grupo tem recebido muitas manifestações de solidariedade de “todos que são contrários à censura, que prezam e defendem a liberdade de expressão, que odeiam a ditadura sob qualquer forma. Muito linda a reação das pessoas. O Brasil avançou mesmo”.

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Segundo o deputado estadual Rogério Correa (PT), um dos criadores do Movimento Minas sem Censura, Aécio não sabe lidar com adversidades, tratando quem se contrapõe às suas ideias e atos não como adversários, mas como inimigos, que, portanto, “têm de ser aniquilados, politicamente”.

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Outros casos, outro (e perigoso) instrumento de silêncio
Sinfronio
Sinfronio

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Como as acusações de Aécio contra a mídia independente não se sustentam legalmente, o senador lança mão de outro recurso jurídico, com o mesmo propósito de calar as vozes dissonantes, mas com maior peso intimidatório: mover ações por “formação de quadrilha”.

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No início do ano, devido à imensa repercussão da apreensão de uma carga de quase meia tonelada de pasta-base de cocaína transportada em helicóptero de propriedade do senador Zezé Perrela (SDD-MG), amigo pessoal e aliado político de Aécio, o candidato processou o Facebook por “direito de imagem”, de forma a tentar cercear a difusão de qualquer conteúdo que o associasse ao caso e aos envolvidos neste, o que, de novo, creditou a “quadrilhas pagas para difamá-lo”.

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Em junho passado, acatando denúncia da equipe ligada à candidatura do senador, o Ministério Público do Rio de Janeiro determinou à polícia cumprir mandato de busca e apreensão na casa da jornalista do Canal Brasil Rebeca Mafra, acusada de fazer parte, com mais quatro pessoas, de uma “quadrilha” formada para difamar o candidato Aécio nas redes. Foram apreendidos um computador, dois HDs externos, pen drives, chips de computador, CDs com fotos e um roteador, e rigorosamente nada que incriminasse os acusados foi encontrado. No mesmo dia, outros 13 mandatos desse tipo foram cumpridos no Rio de Janeiro.

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Em agosto, Aécio processou o Google, Yahoo! e a Microsoft, tentando impedir que tais portais mostrassem resultados de buscas sobre o desvio de verbas na saúde de Minas Gerais durante a sua gestão como governador do estado, o que “quadrilhas formadas e remuneradas” para caluniá-lo difundiam nas redes sociais, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido.

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[Não esquecer que Aécio e a irmã Andréa Neves sempre submeteram a mídia de Minas Gerais, via um estado judicial/policial, a uma censura com lista negra de jornalistas. É o único estado do Brasil que mantém jornalista preso]

 

Para o bispo de Jales (SP), dom Demétrio Valentin, ascensão de Marina Silva é “irreversível” e traz risco de fazer da religiosidade um instrumento de ação política: “a gente tem medo do fundamentalismo que ela pode proporcionar.

prisão mente apatia fanatismo fotógrafo

 

O fundamentalismo é radicalismo. É ditadura do pensamento único.

In Wikipédia: O termo “fundamentalismo” foi originalmente designado por seus defensores para descrever uma lista específica de credos teológicos que se desenvolveu em um movimento na comunidade protestante dos Estados Unidos na primeira parte do século XX.

No estudo comparativo das religiões e etnias, fundamentalismo pode se referir a movimentos anti-modernistas nas várias religiões.

Por extensão de sentido o termo “fundamentalismo” passou a ser usado por outras ciências para significar uma crença irracional e exagerada, uma posição dogmática ou até um certo fanatismo em relação a determinadas opiniões, como em Economia ocorre com “fundamentalismo de livre mercado”.

O fundamentalismo existe em todas religiões. Para as religiões do deserto – judaísmo, cristianismo e islamismo – a adoração de um Deus irado, Senhor das Guerras, originado de uma visão deturpada do Velho Testamento.

Jesus foi crucificado  pelo  fundamentalismo e pela política colonial romana. Não esquecer que ainda persistem as guerras religiosas que dividem os cristãos. Acontece, por exemplo, nas duas Irlandas.

 

 

BISPO DE SP: MARINA TRAZ RISCO DE ‘FUNDAMENTALISMO’

 

bispo de jales

 

 

247 – O bispo de Jales (SP), dom Demétrio Valentin vê com temor a possível vitória na eleição presidencial da ex-ministra Marina Silva (PSB), uma evangélica da Assembleia de Deus.

“Agora, a gente tem medo do fundamentalismo que ela pode proporcionar. Existe na Marina uma tendência ao radicalismo, pela convicção exagerada ao defender seus valores e suas motivações, que pode derivar para o fundamentalismo”, disse ele em entrevista ao Valor.

Para o bispo, Marina traz o risco de fazer da religiosidade um instrumento de ação política. Ele vê sua ascensão nas pesquisas como uma situação “irreversível”. A não ser que haja uma reviravolta em que comecem a pesar as fragilidades de Marina, que não estão no fato de ela não ser católica. Estão em ela ter pouca articulação política e portanto existirem dúvidas sobre como ela vai governar.

Dom Demétrio ainda lamentou o fato de a presidente Dilma Rousseff não ter estabelecido “muitas pontes” com a igreja. “A Dilma tem um estilo mais autoritário, ela pouco nos convocou. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o fazia com muita frequência”, disse.