França, apesar de ter armas de destruição em massa, treme de medo de uma mulher

A França imperial, com colônias na América do Sul, Caribe e África, para criar uma legenda de medo, e assim forjar um clima de guerra interna, e abusar do poder de invadir qualquer país que não possui bomba atômica, faz a propaganda de que está ameaçada de ser destruída por uma simples mulher, que ninguém pode garantir que esteja viva.

viuva

E mais escandaloso e impressionante e inverossímil, uma mulher que ameaça o fim do maior império da história da humanidade: os Estados Unidos, que possui a vassalagem dos países atômicos da Europa: França, Inglaterra e Suécia.

Eis a notícia sensacionalista hoje da imprensa internacional:

La viuda del mártir Coulibaly, la más temida terrorista

* Los servicios de inteligencia sitúan a Hayat Boumeddiene, la viuda del terrorista Amedy Coulibaly, en Siria desde hace un mes.

* Allí la joven podría haberse convertido en un icono de culto al ser la viuda de un mártir del Islam.

 

Hayat-Boumeddiene

La mujer más buscada de Francia es la más temible de Siria. Los servicios de inteligencia que sitúan a Hayat Boumeddiene, la viuda del terrorista Amedy Coulibaly, en Siria desde hace ya casi un mes temen que la joven, de 26 años, se haya convertido en una ‘figura de culto’ al ser la viuda de un mártir del Islam.

Algunos expertos, asegura el Washington Post, temen incluso que la joven vuelva Europa con un objetivo: llevar a cabo un atentado. “No hemos visto el final de ella”, aseguró al diario Jean-Louis Bruguière, un exinvestigador de inteligencia francés.

Su marido Amedy llevó a cabo la masacre de 4 rehenes en un supermercado judío de París el pasado mes de enero, además del asesinato de un policía. Aunque no está claro qué conocimiento tuvo ella de los ataques, su huída a Siria pocos días antes de que se produjeran provocó desde el primer momento las sospechas de los servicios de inteligencia.

Una llamada telefónica en la frontera Siria la sitúa a ella en el país mediterráneo: estaría en las filas del Estado Islámico desde principios de mes, lo cual ha levantado también los temores a un vínculo cada vez mayor entre los extremistas del ‘EI’, que opera en Irak y Siria, y al Qaeda, de donde escinde el grupo de al Baghdadi.

Las otras viudas del terror
Hayat no es la primera viuda de un ‘mártir’ yihadista que inquieta a los servicios de inteligencia. Quizá la más conocida de ellas sea Samantha Lewthwaite, una británica de unos 31 años conocida como ‘la viuda blanca’.

Viuda de Germaine Lindsay, uno de los terroristas que llevó a cabo los ataques del 7 de julio de 2005 en Londres, Lewthwaite es una conversa al Islam y es casi indudablemente, la mujer terrorista más buscada del mundo. Se cree que está en el Este de África junto a al Shabaab, grupo islamista y que ha orquestrado varios ataques terroristas contra objetivos occidentales.

A las viudas de mártires de la yihad se les conoce como ‘viudas negras’, un nombre que originó por un grupo de terroristas suicidas femeninas procedente de Chechenia. Se dieron a conocer con la toma de rehenes en 2002 y su nombre se debe a que la mayoría eran viudas de combatientes chechenos.

Na foto da propaganda islamofóbica, uma víuva mártir terrorista nua  é profundamente inacreditável.

 

Hayat Boumeddiene sempre foi considerada namorada de Amedy Coulibaly, e não esposa do francês que matou uma policial e quatro pessoas no atentado ao supermercado judeu em Paris
Hayat Boumeddiene sempre foi considerada namorada de Amedy Coulibaly, e não esposa do francês que matou uma policial e quatro pessoas no atentado ao supermercado judeu em Paris

Publica revista Exame: Hayat Boumeddiene, a namorada de Amedy Coulibaly, terrorista que matou uma policial e quatro pessoas no atentato ao supermercado judeu em Paris, estaria na Síria, segundo informações obtidas pelo jornal francês Le Monde.

Segundo a publicação, uma fonte altamente influente relatou que uma mulher “que se assemelha fortemente à Hayat Boumeddiene e usou seu passaporte” voou de Madri a Istambul, na sexta-feira, dia 2 de janeiro, acompanhada por um homem.

Esse acompanhante de Hayat seria irmão de um homem conhecido por ter prestado serviços à inteligência francesa.

De acordo com informações do serviço de inteligência turco passadas à fonte consultada pelo Le Monde, Hayat teria chegado na fronteira turco-síria na quinta-feira, 8 de janeiro, e nunca teria usado o seu bilhete de retorno a Paris, que estava marcado para o dia 09 de janeiro.

Hayat tem 26 anos e é casada religiosamente, mas não civilmente, com Amedy Coulibaly desde 2009. [Amedy Colibaly e os dois outros franceses que participaram da chacina ao Charlie Hebdo foram mortos pela temida polícia francesa.

Ligações entre os ataques

Segundo as investigações, Izzana Hamyd, esposa de Chérif Kouachi, um dos franceses responsáveis pelo ataque ao jornal Charlie Hebdo, falou mais de 500 vezes com Hayat Boumeddiene por telefone em 2014.

Essa é uma das razões pelas quais a polícia está atrás dela, para tentar concluir qual era a relação entre os dois casais.

 

Fanatismo religioso promovido pelos ricos

O papa Francisco vem sendo criticado, injuriado e boicotado pela imprensa capitalista. Por quê? Esta frase título bem explica o motivo:

“Bilionário ameaça parar com doações se Papa continuar a pedir apoio aos mais pobres”.

O jornalista Fernando Brito publica o fac-símile da capa de um jornal de humor, “onde o Papa Francisco aparece maquiado, com a boca delineada por batom e de brinco, e pergunta:

“E com Maomé, pode?”.  Pode sim. Como faz a revista parisiense Charlie Hebdo, de propriedade dos banqueiros Rothschild, que satiriza todas religiões, menos o judaísmo, fonte do cristianismo e do islamismo.

A imprensa monopolista brasileira, das famílias Marinho, Frias e Mesquita, censura e deturpa as palavras de Francisco.

Duvido que o Globo, o Estadão e a Folha de S. Paulo destaquem as palavras do Papa publicadas hoje no Osservatore Romano:

Recordando que «não existe uma humanidade sem cultivo da terra», o Papa Francisco pediu que a agricultura seja «reconhecida e valorizada adequadamente, inclusive nas concretas escolhas políticas e económicas». E convidou a não ceder à tentação de «vender a mãe terra», sacrificando o seu cultivo a favor de actividades «aparentemente mais rentáveis». O Pontífice denunciou novamente «a cultura do descarte» que desperdiça os alimentos, esfomeando populações inteiras: «com o pão não se brinca» admoestou, exortando a repensar «profundamente o sistema de produção e de distribuição alimentar»

 

“Bilionário ameaça parar com doações se Papa continuar a pedir apoio aos mais pobres”

As igrejas cristãs são dos pobres, e nunca de um bilionário varejista que, quando morrer, espera levar toda fortuna o túmulo
As igrejas cristãs são dos pobres, e nunca de um bilionário varejista que, quando morrer, espera levar toda fortuna para o túmulo

 

O bilionário Kenneth Langone, fundador da Home Depot, empresa varejista norte-americana de produtos para casa, enviou um aviso ao Papa Francisco durante uma entrevista no canal CNBC: pessoas “como ele” estão se sentindo ofendidas com as mensagens do Vaticano em apoio aos mais pobres.

Para completar, disse que se o Pontífice continuasse a fazer declarações contra o capitalismo, ele iria parar com as doações que realiza.

Em um discurso realizado no Brasil em julho, o Papa Francisco pediu para “aqueles que têm posse de grandes recursos” não pararem de lutar por um mundo mais justo e solidário. “Ninguém deve se manter insensível em relação à desigualdade que enfrentamos”, afirmou Francisco. Fonte: Forbes/MSN Notícias

 

 E com Maomé, pode? 

 

barcelona

por Fernando Brito
A revista de humor Barcelona – que modestamente se intitula “uma solução europeia para os problemas dos argentinos” – publicou no final do ano passado, uma capa onde o Papa Francisco aparece maquiado, com a boca delineada por batom e de brinco.
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E o título, garrafal:
¡Putazo!
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Se é preciso tradução para a gíria portenha digamos que é um chamar de “gay” de forma ofensiva.
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A editora da revista, Ingrid Beck, topou ser entrevistada por Eduardo Feinmann, um apresentador de TV conservador e dado a grosserias no padrão Danilo Gentilli.
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O resultado é uma sessão de baixaria, porque Feinmann chama a jornalista de “mal-nascida”.
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O que é, por lá, é quase um “puta”.
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Beck tenta argumentar, mas acaba se ofendendo e deixa a entrevista.

Uma imbecilidade mútua.
Que foi planejada pelo entrevistador e aceita pela entrevistada, que acha que “imprensa” é um salvo conduto universal, que nos dá direito a tudo, como davam as “carteiradas” de jornalistas no passado.
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É uma boa advertência para os limites da atividade de jornalista, dos dois lados.
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Se o leitor acho que foi ofensiva ao Papa ou se foram ofensivos a Ingrid, porque é aceitável ser ofensivo aos islâmicos?
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Não gozamos de imunidade para fazer “gracinhas” ofensivas a pessoas ou a símbolos religiosos.

Se o fazemos, estamos sujeitos à receber, na mesma moeda.
E reduzimos o nosso papel a uma briga de botequim.

Veja o vídeo da briga aqui

 

Charlie Hebdo ridiculariza todas as religiões, menos uma

O jornal Charlie Hebdo era internacionalmente conhecido por debochar da Santíssima Trindade, da virgindade da Imaculada Conceição, dogmas do cristianismo; e fazer palhaçadas com o profeta Maomé, venerado pelos muçulmanos.

Jamais criticou o judaísmo. Por quê?

A chamada grande imprensa esconde. Idem os jornalões brasileiros. Publicado in Contexto Livre:

Os Rothschild compraram o Charlie Hebdo pouco antes dos atentados em Paris

 

 Rothschild
Rothschild

Pra quem ainda acredita que o massacre em Paris não foi ‘false flag’, segue material para reflexão

Os atentados de 7 de janeiro em Paris cada vez mais se parecem ao 11-S. Se fôssemos da Guarda Civil diríamos que o “modus operandi” é o mesmo, que é a mesma mão que balança o berço.

O caso é que uma revista econômica holandesa, Quote, revelou a informação da compra em 9 de janeiro, dois dias depois dos atentados, leia aqui

E o jornal alemão NeoPresse a reproduziu dez dias depois. Confira aqui

A família de banqueiros Rothschild comprou uma revista em ruínas em dezembro do ano passado e ao mesmo tempo o jornal “Libération“, outro velho fóssil de maio de 68, que entrara para as fileiras da pura e dura reação há muito tempo.

Se alguém tinha dúvida dos motivos pelos quais os últimos números de Charlie Hebdo estavam sendo lançandos desde a redação do “Libération”, aqui está a resposta: porque são do mesmo dono.

charlie 2

A aquisição não foi pacífica; ocorreram desentendimentos dentro da família de banqueiros, conta o Barão Philippe de Rothschild numa entrevista publicada por Quote. O tio Edouard não queria comprá-la porque isso lhes traria um poder político que não queriam, diz o sobrinho à revista. “Não nos queremos misturar em política”, assegura Philippe, “ou pelo menos não de uma maneira tão aberta“.

Se isso estiver correto, como parece, a pergunta é inevitável: foi o atentado contra a revista outro negócio redondo por parte dos Rothschild? Eles a compraram a preço de banana, porque antes de 7 de janeiro, a revista só gerava prejuízos.

Mas se só gerava prejuízos, que interesse teriam os banqueiros em comprar uma revista em ruínas? É então que aparece o aspecto político que o Barão Philippe quer manter em segundo plano: para continuar com as provocações de Charlie Hebdo contra os muçulmanos.

Teremos Charlie Hebdo por algum tempo. Agora que a revista passou a ter não somente 60.000 leitores, mas uma audiência de sete milhões. Além do dinheiro que está chovendo, não só do Estado francês, senão procedente de investidores privados. Estão se forrando.

Mas não sejam vocês preconceituosos nem conspiratórios. Nada do que acabamos de expôr significa que os Rothschild organizaram os atentados, nem muito menos que fizeram matar pessoas pelo vil dinheiro. De jeito nenhum. É claro que o que aconteceu em Paris é uma cópia quase exata do 11-S em Nova York, onde asseguraram os ataques terroristas as Torres Gêmeas pouco antes de derrubá-las, é pura coincidência.

E se a imprensa internacional não publicou nada disto, é porque ainda não estão informados. E quando souberem, será notícia no telejornal das 9 da noite. O que tinham pensado? Pensaram que lhes ocultariam a informação? Que não lhes contariam toda a verdade e nada mais que a verdade?

 

 

FMI e países imperialistas temem o efeito dominó da Grécia

Uma Grécia incomoda muita gente, duas Grécias incomodam, incomodam muito mais.

Duas Grécias incomodam muita gente, três Grécias incomodam, incomodam, incomodam muito mais.

Espanha, Portugal e Irlanda são bolas da vez. A direita européia está em polvorosa. Tremem de medo os governos conservadores, monitorizados pelo FMI e vassalos dos Estados Unidos.

A imprensa vendida, elitista, que defende os interesses da pirataria do colonialismo europeu, principalmente na África e América do Sul, faz a orquestração do medo. A propaganda de que Hugo Chávez, Lula da Silva e Alexis Tsipras são terroristas. Antes este tipo de jornalismo marrom satanizava Che Guevara, Fidel Castro e Mandela.

Desde a queda do muro de Berlim, o comunismo não faz medo. Depois da implosão das torres gêmeas, nos Estados Unidos, a palavra-chave é terrorismo. Tanto que, na véspera das eleições na Grécia, a França realizou uma passeata com chefes de governos que condenaram a chacina de jornalistas na redação do jornal satírico Charlie Hebdo. Lideravam a passeata François Hollande e Ângela Merkel, que fizeram campanha contra Alexis Tsipras.

A imprensa hoje cria um novo Frankenstein ou Drácula.

ESPANHA 

larazon. espanha populismo medo

 

PORTUGAL

Portugal
‘FT’ questiona se novo líder grego pode vir a ser um Lula ou um Chávez

 

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O G1 (Globo) faz a verberação da orquestração do medo da Inglaterra, que é o medo da França, que é o medo da Alemanha, que é o medo dos Estados Unidos:

Transcrevo:

Texto foi publicado após vitória do partido contrário a austeridade no país.
Autor faz conjecturas sobre como deverá ser o mandato de Alexis Tsipras.

 

Texto do FT questiona se novo líder grego será como Lula ou Chávez (Foto- Reprodução: FT)
Texto do FT questiona se novo líder grego será como Lula ou Chávez (Foto- Reprodução: FT)

 

Neste final de semana, o partido Syriza venceu as eleições legislativas da Grécia. Entre seus principais pontos, o programa econômico do Syriza compreende o fim das medidas de austeridade e a renegociação da dívida pública do país, que representa 175% do PIB.

Diante desse cenário de desconfiança do mercado, já que o partido do líder do Syriza, Alexis Tsipras, é contra a austeridade, o jornal britânico “Financial Times” publicou um texto em que questiona se a nova liderança poderá vir a ser “um Lula” ou “Chávez”, em referência aos ex-presidentes do Brasil e da Venezuela.

Para Tony Barber, autor do texto, a questão central, “para a qual nenhuma resposta definitiva pode ser dada”, é saber se Tsipras está disposto a fazer acordos com os credores da Grécia. Segundo Barbar, “durante três anos, Tsipras, às vezes, soava como Hugo Chávez , o presidente populista e ‘bicho-papão’ dos EUA, e , por vezes, como Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente brasileiro, que, uma vez no cargo, governou como um reformista, em vez de um esquerdista radical”.

Jovem e carismático

Tsipras, um líder político jovem (tem 40 anos) e carismático, foi fundamental nessa transformação do Syriza.
Conhecido por seus discursos empolgantes e sua aversão a gravatas, ele assumiu a liderança do partido em 2008 e foi eleito para o Parlamento em 2009.

“A crise econômica e o colapso dos partidos tradicionais certamente ajudaram a aumentar a influência do Syriza, mas foi Alexis Tsipras que catapultou o partido”, explica Christoforos Vernardakis, professor de ciência política da Universidade Aristóteles de Salonica e fundador do instituto de pesquisas VPRC.

“Isso aconteceu porque Tsipras é jovem e não parece ter medo. Ele pegou uma esquerda que estava na defensiva e a transformou em uma opção crível para o governo.”

Para seus simpatizantes, Tsipras é um líder nato, que trata com respeito quem está a seu redor. “Ele gosta de processos e decisões coletivas”, diz Samanidis.

Nikos Karanikas, um velho amigo e colega de partido, por exemplo, diz que, apesar da ter se tornado um líder político proeminente, Tsipras ainda vive em um bairro de classe média de Kypseli, em Atenas, e continua a trabalhar como engenheiro civil.

Seus críticos, porém, costumam retratá-lo como um político arrogante, inexperiente e com fome de poder.

Mudança

No que diz respeito a suas propostas políticas, o Syriza não só se opõe ao resgate internacional da Grécia e às medidas de austeridade como quer renegociar parte da dívida grega.

Cartazete de propaganda espanhola
Cartazete de propaganda espanhola

Essas promessas têm gerado nervosismo nos mercados financeiros e já se especula sobre uma possível saída da Grécia da zona do euro.

De acordo com o correspondente da BBC na Grécia, Mark Lowen, muitos no país parecem dispostos a dar uma chance a Tsipras.

Outros, porém, acreditam que uma vitória do Syriza poderia aprofundar a crise no país e levar a um confronto entre a Grécia e a União Europeia.

 

 

FUNDADOR DO CHARLIE HEBDO CULPA EDITOR POR MORTES

“Ele sentiu a necessidade de arrastar a equipe para esse exagero”, disse Henri Roussel, que contribuiu para a edição do primeiro número da Charlie Hebdo, em 1970, sobre Charb, editor do semanário satírico assassinado no atentado de Paris; segundo ele, sua insistência em publicar charges provocativas sobre o profeta Maomé causou a tragédia

 

editor

247 – Veterano do semanário satírico francês Charlie Hebdo, Henri Roussel acusou o editor-chefe da publicação, Stéphane Charbonnier – conhecido como “Charb” – de ter “arrastado a equipe até a morte”.

Segundo ele, sua insistência em publicar charges provocativas sobre o profeta Maomé causou a tragédia. Charb e mais 11 pessoas morreram em um atentado ocorrido em Paris.

Roussel contribuiu para a edição do primeiro número da Charlie Hebdo, em 1970. Em uma carta endereçada ao editor morto, publicada na revista “Nouvel Obs” sob o pseudônimo de Delfeil de Ton, se refere a Charb como “um sujeito incrível”, mas critica sua teimosia.

“Acredito que somos tolos que correram um risco desnecessário. Achamos que somos invulneráveis. Durante anos, até décadas, foi uma provocação e, um dia, a provocação se voltaria contra nós”, diz Roussel.

 

 

A religião do Charlie Hebdo

Charlie Hebdo atacava duas religiões: o cristianismo e o islanismo. Não fazia nenhuma charge contra o judaísmo. Não deixa de ser um tipo de fanatismo religioso. Que não matava na França. Até que apareceram dois franceses loucos… e burros, sem plano de fuga, sem dinheiro, e mascarados, mas que deixam a carteira de identidade no carro roubado que usaram na chacina. A revista tinha dois soldados como guardas. No dia do atentado apenas existia um, que também era maometano, e teve a morte filmada. E para completar, os assassinos adivinharam o dia e a hora da reunião semanal dos editores.

Publica 247:

CARTUNISTA FOI DEMITIDO DE CHARLIE POR PIADA ‘ANTISSEMITA’

charlie semita

Maurice Sinet teve de deixar o semanário satírico francês em 2009 após ironizar rumores que o filho do ex-presidente francês, Nicolas Sarkozy, planejava se converter ao judaísmo: “Este pequeno rapaz vai ter sucesso na vida”, publicou em sua coluna; então editor da revista, Philippe Val pediu para que ele se retratasse, mas Sinet foi categórico: “prefiro ser castrado”

 

charlie montagem

247 – O jornal Charlie Hebdo, que sofreu um atentado terrorista sob acusação de ter ofendido o profeta Maomé, demitiu em 2009 um de seus cartunistas por uma piada considerada antissemita.

O cartunista Maurice Sinet, que assina sob o pseudônimo Sine, foi desligado do semanário satírico após ironizar rumores de que o filho do ex-presidente francês, Nicolas Sarkozy, planejava se converter ao judaísmo. “Este pequeno rapaz vai ter sucesso na vida”, publicou.

O comentário foi considerado uma alusão preconceituosa e o então editor da revista, Philippe Val, pediu para que ele se retratasse. Sine foi categórico: “prefiro ser castrado”.

Após o ataque ocorrido na semana passada em Paris, Charlie virou símbolo da defesa da liberdade de expressão e continuou a desenhar o profeta Maomé apesar da revolta do mundo árabe.

 

 

Assim foi a marcha pela liberdade de expressão em Paris

Entre 1,2 milhão e 1,6 milhão de pessoas realizaram em Paris, na tarde de domingo último, uma manifestação histórica pela liberdade de expressão e pela democracia, após a chacina de jornalistas da revista Charlie Hebdo

A passeata de Paris começou pouco antes das 15h30 locais (12h30 de Brasília) na Praça da República, liderada pelas famílias e parentes de vítimas dos ataques, seguidos por políticos, lideranças sindicais e religiosas.
A passeata de Paris começou na Praça da República, liderada pelas famílias dos jornalistas vitimados pela chacina, seguidos por políticos, lideranças sindicais e religiosas. Ao lado do presidente da França, François Hollande, participaram a chanceler alemã, Angela Merkel; os chefes de governo italiano, Matteo Renzi; espanhol, Mariano Rajoy; britânico, David Cameron; chanceler russo, Serguei Lavrov; primeiros-ministros israelense, Benjamin Netanyahu; turco, Ahmed Davutoglu; e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmmud Abbas, entre outros.
O povo nas ruas de Paris
O povo nas ruas de Paris
Os sindicatos franceses exibiram esta faixa
Os sindicatos franceses exibiram esta faixa
Um homem exibe um lápis gigante com os dizeres: Escolas de Prisioneiros
Um homem exibe um lápis gigante com os dizeres: Escolas de Prisioneiros
Eu sou Charlie
Eu sou Charlie
Praça da Nação
Praça da Nação
Familiares dos jornalistas assassinados
Familiares dos jornalistas assassinados
Os residentes das ruas da passeata
Os residentes das ruas da passeata. Fotografias EFE

O ‘Charlie Hebdo’ voltou às bancas com a “irreverência” dos seus melhores e piores momentos

por Francisco José Viegas

 

tapete 2

 

A eurodeputada Ana Gomes, por exemplo, acha que o jornal satírico fez mal em utilizar de novo a imagem do profeta Maomé, porque isso ofende os muçulmanos. Há uma longa lista de coisas que ofendem os muçulmanos mais radicais, os judeus mais fundamentalistas e os cristãos mais conservadores. Proteger uns e não proteger outros seria uma injustiça sem perdão, de modo que é melhor não fazer nada que ofenda seja quem for, o que nos levará a um beco sem saída onde estaríamos todos esquizofrénicos, a vigiar o parceiro do lado. O problema está em criminalizar as ofensas e em ocupar o espaço público com essa esquizofrenia. Para o ano, por exemplo, não haverá Natal – porque isso ofende muçulmanos e deixa judeus indiferentes.

Citação do dia

“Primeira lição: o terrorismo jihadista está dentro da Europa, não vem de tapete voador.”

Rui Pereira, ontem, no CM

 

‘Yo no soy Charlie’: la viuda de Charb denuncia la hipocresía después del asesinato de su marido

Viúva

 

La viuda del caricaturista Charb (Stéphane Charbonnier) de Charlie Hebdo ha denunciado la hipocresía de la gente que está usando pancartas que dicen “Je suis Charlie”.

Ha recordado a la prensa que la gente no hizo nada cuando acusaron a su esposo y a las otras víctimas de ser islamófobas y racistas.

“Necesitaban de las donaciones para sobrevivir. Fueron criminalizados. Nuestra república es culpable, esta matanza podría haber sido evitada si hubiéramos mostrado algo de solidaridad. La pregunta es, ¿por qué no pasó?

Yo lo amaba por quien era. Un hombre que estaba dispuesto a morir por sus ideales. ¿Cuántos de esos hombres conocen? No necesito saber nada más. Que encarcelen a los terroristas y es el fin. No tengo que saber nada de su pasado y de su niñez. No necesito escuchar excusas sobre los verdugos que matan inocentes.

Charb sabía que iba a morir y hablamos frecuentemente de dejar Francia. Me arrepiento de no haberlo podido convencer que nos fuéramos.

Que se burló de las amenazas era una mentira. Nunca se burló. Era un soldado de la libertad de expresión.

Vivía con miedo de que fuera a ser ejecutado como Theo Van Gogh en Amsterdam.”

Van Gogh, un cineasta holandés, fue apuñalado en Amsterdam en 2014. Veja vídeo

Charb, le 2 novembre 2011.

cartaz charb

Je vous salue, Charlie!

charilie-identidade

 

Duas sacanagens da propaganda marrom da imprensa conservadora e seus assalariados escribas:

1. Reclamar que o Brasil não mandou representante para a marcha de Paris

2. Ligar a Lei de Mídia à chacina na revista Charlie Hebdo

 

Nani
Nani

Mandar representante pra quê? Matam jornalistas adoidado pelo mundo inteiro e ninguém liga. Matam jornalistas comunistas em Paris, e por ser na França, vira um acontecimento internacional.

Toda morte de jornalista é um atentado à Liberdade, à Democracia.

Dois mascarados franceses matam jornalistas franceses, inclusive um policial de origem argelina e maometano.

O Brasil tem vários assassinos de jornalistas soltos. Um jornalista francês não é diferente de um jornalista brasileiro.

Primeiro uma marcha aqui, no Brasil, para defender vários jornalistas que estão ameaçados de morte. E pedir a prisão dos carrascos da imprensa brasileira. No Brasil do assédio judicial. No ano eleitoral de 2014 os candidatos Aécio Neves e Eduardo Campos, por motivos políticos, mandaram prender jornalistas, com a cumplicidade de uma justiça parcial e iníqua

Regulamentação da mídia já! Para criar conselhos de redação. Conselheiros eleitos por jornalistas empregados sem cargos de confiança. Por uma redação livre. Que a liberdade de imprensa é do jornalista que faz o jornal, e não dos empresários proprietários dos meios de comunicação de massa.

Regulamentação da mídia já! Para acabar com o pensamento único, imposto pelo monopólio dos meios de comunicação de massa.

 

Liberdade de expre$$ão ou discurso de ódio?!

Thiago Lucas
Thiago Lucas

por Gilmar Crestani
Porto Alegre hospedou um certo Siegfried Ellwanger Castan e sua editora Revisão, que duvidava do Holocausto Judeu. Escreveu alguns livros e o STJ, mediante provocação, proibiu a venda e a prisão do ousado revisionista. Merecidamente foi proibido de escrever e publicar o seu revisionismo. Incrivelmente os mesmos que protestavam e se insurgiam contra Castan são hoje defensores ferozes da “liberdade de expressão” do pessoal do Chalie Hebdo nazi(madário) francês. Não é inacreditável que os movimentos neonazistas da europa, como os neofascistas da Liga Norte (Polentoni) na Itália estejam todos contra os imigrantes, inclusive os do sul da Itália (Terroni).

Os mesmos que festejaram, merecidamente, a derrubada do Muro de Berlim, estão criando muros por todos lados. Ontem foi o dia de acertarem o segredo de mais cadeados para tornarem as portas migratórias mais herméticas. Vendo quem são os defensores dos bloqueios das ondas migratórias só posso chama-los de HIPÓCRITAS, posto que representam países colonialistas, que invadiram e impuseram leis, religiões e costumes aos agora migrantes.

Hoje os que vestem a máscara negra do Je suis Charlie também vestiram o manto da censura ao Je vous salue, Marie, do Jean-Luc Godard.

Parodiando a reza Ave Maria em francês: Je vous salue, Charlie, vide de grâce! Eu vos saúdo, Carlos, vazio de graça… Tudo o que se faz diminuindo o outro não pode ser considerado humor. Sem contar a obsessão.

A mídia internacional está faturando encima do ataque terrorista. Nada justifica a morte, muito menos aquelas decorrentes de atos terroristas por divergência de opinião. Deve-se repudiar qualquer ato terrorista. Então pergunto o que faria um pai, irmão, filho que veja os seus serem dizimados por estarem no teatro de guerra só pelo fato de pertenceram a determinada etnia ou religião? Qual a diferença entre um massacre provocado por um Drone ou um ataque perpetrado por duas pessoas?

O que é um ato terrorista? A cultura da eliminação de quem pensa diferente é uma cultura terrorista? Quantas vezes os países onde prepondera a religião muçulmana provocaram guerras contra outros países usando por álibi terem, os invadidos, religião não muçulmana?

A mídia brasileira faz questão de esquecer que o WikiLeaks vazou um documento que desnudava uma estratégia da CIA: “Strategy for Engaging Brazil on Defamation of Religions”. O ódio religioso é uma indústria azeitada e ajeitada pela máquina de guerra norte-americana e seus ventríloquos pelo mundo.

Aliás, alguém ainda lembra da “cruzada” do Bush contra as armas de destruição em massa do Iraque?! Quem não sabe o que foram as Cruzadas?

O ataque não foi contra as charges, mas contra aquilo que as charges simbolizavam: o desprezo ocidental pela religião muçulmana. A desgraça da religião muçulmana foi ter nascido encima do petróleo. O ódio aos muçulmanos devido ao petróleo é compensado pelo amor ao Dalai Lama, por ser anti-china. Pelo que se saiba o Tibet não produz petróleo…

O que se verifica são os dois pesos e duas medidas, mas todas a favor da criminalização dos povos que professam a fé no profeta Maomé. Não é muita coincidência que os mesmos nazi-fascistas da Ucrânia estejam abraçados a favor da cruzada agora contra o terrorismo muçulmano?

Anders Behring Breivik, o norueguês que matou mais de 70 pessoas, era tratado pela imprensa como atirador. Já os indivíduos que participaram do massacre em Paris são tratados como “terroristas”. Conseguem perceber a diferença de tratamento? Assim a imprensa vai modificando nossas cabeças… Professor de Relações Internacionais da PUC-SP Reginaldo Nasser coloca a diferença de tratamento entre o atentado à revista francesa Charlie Hebdo e o ataque realizado em 2011 na Noruega: “Quando se descobriu que o autor era de extrema-direita, a explicação foi de que era um louco. Quando se trata do islâmico, a tendência da grande mídia é associar um a todos”. Por que não houve repúdio internacional à chacina dos estudantes mexicanos incinerados pelo narcotráfico? Onde estavam os chefes de Estado que não cobraram providência dos traficantes mexicanos e dos consumidores norte-americanos. Aliás, em se falando do mercado consumidor, há uma boa entrevista do ator argentino Ricardo Darín.

Assim como o mercado consumidor de drogas são os EUA, também é verdade que o maior vendedor de armas (Irã-contras) são os EUA. São eles que faturam vendendo armas para aqueles que depois fazem “cruzadas” contra o obscurantismo. Quem está por traz da morte de Muamar Kadafi, da Líbia, Mubarah, do Egito, Saddam Hussein, do Iraque, Bin Laden, no Afeganistão?! São os mesmos que financiaram estes personagens enquanto lhes eram úteis. Aliás, são os mesmos que ajudaram a implantar ditaduras a partir do México para baixo.

Os EUA, como a Rede Globo, deve ser um balizador, um sinalizador do lado que deveremos estar. Na mesma direção mas em sentido oposto! SEMPRE!