UJS rechaça comportamento da mídia brasileira no caso Charlie Hebdo

A UJS emitiu uma nota, na tarde desta quinta-feira (8) em solidariedade ao jornal francês Charlie Hebdo e em rechaço à imprensa brasileira que tenta, a todo custo, distorcer o fato e usar uma tragédia em benefícios próprios, ao manipular informações de modo a direcionar a opinião pública contra a democratização dos meios de comunicação no Brasil.

Crítica ao sistema bancário, em  2011, com a mensagem %22A Europa é governada pela banca%22 como título e Hitler a exclamar %22Que idiota, eu devia era trabalhar no BNP%22 (o BNP é um banco francês com sede em Paris, um dos maiores da Europa)
Crítica ao sistema bancário, em 2011, com a mensagem “A Europa é governada pela banca”, como título, e Hitler a exclamar “Que idiota, eu devia era trabalhar no BNP” (o BNP é um banco francês com sede em Paris, um dos maiores da Europa)
Quando se soube do escândalo sexual de François Hollande, que teria uma amante há vários anos, o jornal resolveu mostrar os genitais do líder do país
Quando se soube do escândalo sexual de François Hollande, que teria uma amante há vários anos, o jornal resolveu mostrar os genitais do líder do país

 

Je suis Charlie 

 

A União da Juventude Socialista manifesta publicamente o seu rechaço ao ataque a sede e ao assassinato dos membros do jornal francês Charlie Hebdo. Consideramos este um ataque a pluralidade de opiniões que o periódico representa de maneira altiva desde os anos 70.

Tais ataques servem somente para reforçar os sentimentos de intolerância quanto às diferenças políticas e ideológicas presentes na nossa sociedade em especial a ultra direita francesa e européia.

Ao mesmo tempo condenamos também, a utilização da tragédia por parte dos setores conservadores e de direita para reforçar seu discurso anti-semita, xenófobo e anti-imigrante. É importante frisar que este é um ataque, sobretudo à esquerda francesa e européia que tinha no Charlie Hebdo um instrumento de debate e luta junto à sociedade contrapondo visões conservadoras sempre em defesa da democracia.

Da mesma forma a mídia brasileira responde a esse ato ao seu velho estilo: a manipulação! Aqui os grandes meios de comunicação, controlados por oito famílias, se apresentam como paladinos da liberdade e caracterizam os atos como um ataque a uma etérea e vaga liberdade de imprensa.

Diante disso buscam associar movimentos que lutam, aqui, por uma imprensa livre e democrática, tal qual o Charlie Hebdo na França, a ações extremistas contrárias à liberdade de imprensa. Porém, a fachada democrática construída pelo PIG esconde o medo de movimentos e ações democratizadoras nos meios de comunicação brasileiros.

A União da juventude Socialista defende uma sociedade plenamente democrática, socialmente justa, desenvolvida e soberana. Por isso, defendemos o fim do monopólio midiático e a possibilidade de que as vozes do povo brasileiro manifestem-se em igualdade de condições.

Realizamos o ato na Editora Abril [às vésperas das eleições presidenciais, contra a capa da revista Veja] para revelar o caráter golpista desse e dos grandes veículos de comunicação deste país. Realizamos o ato na Editora Abril para revelar o seu compromisso histórico com os regimes autoritários que impuseram as mais cruéis formas de opressão ao povo brasileiro.

Que o exemplo de luta dos companheiros do Charlie Hebdo inspire a juventude, os movimentos sociais, as forças democráticas, todos os cidadãos honestos do Brasil e do mundo a lutar pela democracia e pela paz.

Por nossos mortos nenhum minuto de silêncio, toda uma vida de combate!

Je Suis Charlie! [Eu sou Charlie, em francês]

 

jornalaismo baroes midia

Aécio made in USA

tio sam brasil bandeira

 

por Gilmar Crestani

A cada dia que passa uma nova revelação, uma pior que a outra, a respeito da vida pregressa do candidato da direita hidrófoba. Não bastasse a promiscuidade entre privada e público, agora também a comprovação de que seu principal agente econômico é um cidadão norte-americano.

Se já não era de estranhar o alinhamento automático de FHC com os EUA, a ponto de seus diplomatas aceitarem de cabeça baixar terem de tirar os sapatos para entrarem nos EUA, agora a revelação de Armínio Fraga, que já foi cogitado para ocupar cargo no Banco Central dos EUA, seja o homem bomba de Aécio Neves.

 

 

O alinhamento automático, desde a ditadura até o último dia de FHC, não trouxe ao Brasil melhorias ao povo. Quem se beneficiava era aqueles que, por indicação do pai, do avô, do tio, tinham empregos, os melhores, garantidos, e sem precisar trabalhar. O verdadeiro aparelhamento do Estado era a ocupação de postos pelo DNA. A Lei anti-nepotismo é recente. No Judiciário havia a linhagem do “gen jurídico”. Bastava um tubarão no topo da pirâmide para que cabeças de bagres e piranhas infestassem os cargos públicos. Como fez agora o Ministro Fux em relação às filhas (copie e cole no google “Fux Filhas” para ver onde vais parar…). É a tal de meritocracia do Aécio que, no popular, se chama pistolão… Este é o verdadeiro patrimonialismo, o aparelhamento do Estado. Em Minas tratou o Estado foi tratado por Aécio como se fosse sua privada, espalhando familiares por todos os órgãos. Não existe prova maior do que a construção, com dinheiro público, do aeroporto na fazenda do Tio Quedo, deixando as chaves do aeroporto aos cuidados do tio.

Não é inacreditável que em São Paulo, onde as manifestações foram as mais violentas e onde a polícia baixou o cassetete sem dó nem piedade, tenha sido reeleito no primeiro turno exatamente quem desceu o porrete de forma mais violenta. O mesmo Estado que hoje é principal fornecedor de votos a Aécio, e onde Tiririca, Silas Malafaia e Marco Feliciano sejam os campões de votos? Ou seria porque é em São Paulo que fica a sede do Instituto Millenium, aquele puteiro que coordena as ações dos grupos mafiomidiáticos de que são exemplo a sra. Judith Brito e ANJ? Não é mera coincidência que as sedes dos principais “partidos opositores” aos movimentos sociais, às esquerdas em geral e ao governo federal em particular tenham sede em São Paulo: Grupo Abril que edita a Veja; o Grupo Folha, o Estadão, a Multilaser, o Banco Itaú…

Não é mera coincidência que os mesmos atores do golpe de 1964 (CIA e Rede Globo) estejam novamente ao lado de Aécio Neves

euaglobo

Não é inacreditável que no Estado onde o PSDB é forte, o Ministério Público arquiva toda e qualquer investigação que envolva políticos do PSDB? Mesmo tendo sido condenados na Suíça e na Alemanha, pela corrupção instalada respectivamente pela Alstom e Siemens, Robson Marinho continue presidindo o Tribunal de Contas daquele Estado?

Não é inacreditável que todos os processos para investigar os desvios cometidos pelos políticos paulistas, na maioria tucanos, tenha sido arquivado pelo Ministério Público. Será que o PSDB contratou o advogado do Fluminense, a Justiça paulista é igual ao STJD?

Se tudo isso, que é muito, não é tudo. Há algo que reputo ainda pior.

Há uma coincidência muito grande em manifestações que explodiram em vários países do mundo, mas só naqueles cuja principal riqueza é o petróleo. Aconteceu na Líbia, no Egito, na Turquia, na Ucrânia, na Venezuela e… no Brasil.

Todas manifestações espontâneas, mas todas atentando contra os interesses nacionais. Todas, também coincidentemente, com finanCIAmento de ongs norte-americanas.

Desde os vazamentos do WikiLeaks do Julian Assange se sabe da parceria de políticos tucanos, alguns jornalistas e um outro tanto de empresários que trabalham alinhados com o serviço de inteligência dos EUA, também conhecida como CIA.

A mesma que deu suporte e logística ao golpe de 1964 e que, pelas revelações, busca insuflar conflitos religiosos no Brasil (por aí mora a explicação dos 14% de crescimento da bancada evangélica…)

Mais recentemente, os papéis filtradas por Edward Snowden mostraram a infiltração de agentes na CIA que grampearam até a Presidência da República. Embora que os EUA grampearem é regra e não exceção, também foi revelado que o alvo principal sempre foi a Petrobrás.

Coincidentemente, a Petrobrás também é o alvo principal de investigações mal explicadas, com vazamentos seletivos e condenações a priori pelos envolvidos com a candidatura do melhor amigo dos EUA neste momento no Brasil. É através de Aécio Neves, e seu cogitado homem forte da economia, Armínio Fraga, que fecha os pontos do desenho que mostra a figura do Tio Sam nestas eleições.

A proximidade com os EUA só é bom para cidadãos norte-americanos. México que o diga, aliás, como já dizia Porfirio Díaz: “Pobre México. Tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos.”

 

tio sam

Argentina fondos buitre: “EE.UU. quiere generar un precedente” para favorecer a las empresas norteamericanas

penalizando

JULIAN ASSANGE ANALIZA EL CONFLICTO CON LOS FONDOS BUITRE EN EL MARCO DE LAS POLITICAS DE “EXTRATERRITORIALIDAD” DESARROLLADAS POR EE.UU. EN LOS ULTIMOS DIEZ AÑOS

“Lo que pasa con Argentina me tocó vivirlo en carne propia”

 

Recluido en la Embajada de Ecuador en Londres por la presión judicial a la que lo someten Estados Unidos y Suecia, el fundador de WikiLeaks recibió a Página/12 para hablar de su situación, las perspectivas que abren las nuevas tecnologías y las implicancias del conflicto entre la Argentina y los fondos buitre.

 

Por Santiago O’Donnell
Desde Londres

Tranquilo, sonriente, rozagante, barba y pelo largo onda Beatles en la época de Let It Be, así luce por estos días Julian Assange. Tras dos años de encierro en el pequeño departamento del barrio Knightsbridge que alberga a la Embajada de Ecuador en Londres, donde se encuentra asilado, el director del sitio de publicaciones filtradas WikiLeaks, salvo por cierta somnolencia en la mirada, apenas da muestras del desgaste sufrido. Atrás quedó el yuppie juvenil, nervioso y desconfiado, de las primeras semanas en la embajada. Ahora se mueve más despacio y habla más despacio y con voz más grave, casi gutural, que alza apenas lo suficiente como para ser escuchado desde muy cerca. Ahora sorprende cada tanto con una risa franca que antes no se le oía, salida del fondo de una pancita incipiente que antes no existía.

Feliz de haber jugado un rol clave para preservar la libertad del famosamente arrepentido ex espía Edward Snowden, optimista con respecto al fin de su enfrentamiento con Washington en un futuro cercano y orgulloso de que su organización lo haya sobrevivido, se lo ve incluso con mejor semblante que dos años atrás, como si el encierro recién empezara. Mientras la Justicia sueca sigue demandando su extradición para interrogarlo por presuntos delitos sexuales y Estados Unidos lo busca para juzgarlo por terrorismo mediático, Assange se mantuvo activo en su estrecho confinamiento, comandando una lista de nuevas filtraciones (la última, sobre una ley secreta de Australia, hace apenas veinte días), coordinando el rescate de Snowden en Hong Kong, coescribiendo dos libros, fundando un partido político en su Australia natal y compitiendo en las elecciones de ese país, apoyando campañas en favor de activistas por los derechos humanos en Africa y de ciberactivistas en Europa y Oceanía, y participando en un video con el grupo musical boricua Calle 13, entre otras apariciones públicas vía Skype con figuras conocidas, según él, para romper el intento de Estados Unidos de pintarlo como un paria.

Todos estos menesteres le dejan poco tiempo para la amplia requisitoria periodística que su figura atrae, y que quedó demostrada quince días atrás cuando un chisme infundado en un tabloide británico sensacionalista sobre su inminente partida de la embajada dio la vuelta al mundo y llenó de periodistas y cámaras la vereda de la sede diplomática. El propio Assange y el canciller ecuatoriano Ricardo Patiño desmintieron el rumor con una conferencia de prensa conjunta.

Sin embargo, tras rechazar o ignorar cerca de 500 pedidos de reportaje en el último año, según la cuenta de uno de sus colaboradores más cercanos, el domingo pasado aceptó un soborno de queso francés y chocolate belga para sentarse a una entrevista de algo más de dos horas con Página/12, en la que habló de lo que pasó en el mundo de espionaje, en América latina, en WikiLeaks y en su vida personal durante estos largos 24 meses a la sombra. En este texto se refiere a la pelea entre el gobierno argentino y los fondos buitre, a la tensión entre los oligopolios mediáticos y la libertad de expresión en Ecuador, al avance de los sistemas de vigilancia masiva en las redes sociales, a los efectos de la revolución tecnológica en la geopolítica mundial. También cuenta por qué tiene ganas de vivir en América latina y su secreto para combatir la depresión.

–Deme su opinión sobre la pelea argentina con los fondos buitre. Sé que habló del tema con funcionarios argentinos que visitaron esta embajada.

–Es un caso complejo y hay que entender qué hay detrás. Me parece interesante preguntarnos por qué el gobierno estadounidense apoya estas acciones, cuando al comienzo del juicio parecía que el Departamento de Estado quería relaciones tranquilas con la Argentina y no apoyaba a los fondos buitre, y ahora sí los apoya aunque claramente está causando tensiones con la Argentina. Parece responder al deseo de Estados Unidos de sentar un precedente para que empresas estadounidenses puedan embargar activos de gobiernos extranjeros, lo cual genera un incentivo genuino en favor de las empresas estadounidenses a la hora negociar con gobiernos extranjeros. Esto en general. En el caso argentino en particular, parece que además la están penalizando por una decisión geopolítica que no le gustó.

–¿Quiere decir la negociación con Irán?

–Sí.

–El gobierno estadounidense dice que su sistema judicial es independiente y que no tiene nada que ver con la decisión, pero usted dice que el Departamento de Estado apoya los fallos.

–Las acciones adoptadas para hacer cumplir el fallo valen más que las declaraciones diplomáticas. A nivel social, los jueces son personas y las personas tienen amigos. Se mueven en circuitos sociales y profesionales; si esos circuitos estan en contra de una determinada decisión, el juez que tomó esa decisión debe pagar un costo, mientras que si la decisión recibe apoyo en esos circuitos, el juez obtiene un beneficio. No conozco a este juez (Thomas Griesa)…

–No es sólo un juez, el fallo fue confirmado en la cámara y la Corte Suprema lo ratificó al negarse a escuchar la apelación de la Argentina.

–Por eso, es más que un juez en particular. Si lo miras desde una perspectiva más amplia, en los últimos diez años Estados Unidos se ha embarcado en un programa de extraterritorialidad. En vez de invadir países a la fuerza, ha ido introduciendo la capacidad de cumplir funciones típicamente de Estado en otros territorios, combatiendo la inmunidad soberana, forzando tratados de policía corporativa, estableciendo que los otros países se vean obligados a extraditar ciudadanos a Estados Unidos cuando Estados Unidos quiera, y obliga a esos países a desplegar a sus policías para confiscar pruebas o clausurar servicios de Internet a pedido de Estados Unidos. La mitad de esas medidas se refieren a leyes criminales y la otra mitad a reclamos comerciales.

–Así que esta decisión en favor de los fondos buitre encaja perfectamente en la estrategia.

–Sí. Me tocó vivirlo en carne propia. Mi fiscal, el fiscal federal que lleva la causa contra WikiLeaks, está basado en Alexandria, Virginia, que es una extensión del centro de poder que es Washington DC. Se trata del mismo fiscal que lleva la causa contra el neozelandés de Kim Dotcom y que imputó a personas de 69 países. O sea, su fiscalía es un centro de extraterritorialidad. Nadie me acusa de haber hecho algo dentro de Estados Unidos. La única acusación es que publicamos documentos estadounidenses. A Kim Dotcom tampoco lo acusan de hacer algo en Estados Unidos, sino que los productos de Fox y EMI y de otros gigantes de marcas registradas estadounidenses terminaron en el sistema de compartir archivos MegaUpload (que maneja Kim Dotcom) y por eso tratan de extraditarlo desde Nueva Zelanda a Estados Unidos. No lo acusan de tener una empresa en Estados Unidos o de que haya violado alguna ley estadounidense directamente, sino indirectamente. Esto significa que una empresa estadounidense o sus accionistas pueden llegar a Nueva Zelanda desde el otro extremo del mundo y ejercer un poder coercitivo para llevar a alguien a ser juzgado en Estados Unidos. Si alguien controla las leyes y a la policía de un determinado país, entonces controla a ese país. Por la manera en que los datos fluyen a través de Internet, todos estamos conectados jurisdiccionalmente a Estados Unidos porque usamos Google, que es una empresa estadounidense. Y en América latina más, ya que el 98 por ciento de las telecomunicaciones de la región pasan por Estados Unidos. Acá en Gran Bretaña han extraditado a varias personas. A Baba Ahmed lo extraditaron por escribir artículos sobre el yihadismo. Hablando de libertad de expresión, escribes un artículo sobre los jihadistas y te extraditan y te procesan por terrorismo.

–En nuestra última entrevista, hace más de un año y medio, usted dijo que Facebook era abominable y que WikiLeaks suele difundir su información a través de Twitter. ¿Es porque Twitter es menos vulnerable al espionaje y la vigilancia masiva que Facebook?

–También tenemos una página de Facebook y ponemos nafta Shell en nuestros autos. Algunas de estas cosas están tan masificadas que no podemos ignorarlas completamente. Es cierto que históricamente Twitter ha defendido a sus usuarios con fuerza. Pero desafortunadamente Twitter se ha convertido en tal preocupación, que la tremenda presión que ejerce el gobierno estadounidense está empezando a surtir efecto. Nadie operando a nuestro nivel debería confiar en Twitter. Twitter borró la cuenta de Anonymous en Suecia, con 21 mil seguidores eliminados de un plumazo. También cerró varias cuentas de las firmas de relaciones públicas que representan al Estado Islámico. Tiene un robot que vigila si estás compartiendo archivos con derecho de autor y cierra tu cuenta si compartes videos del Estado Islámico. Esto no quiere decir que yo apoye al Estado Islámico pero apoyo que todo el mundo sepa lo que el Estado Islámico está haciendo. Si el Estado Islámico quiere confesar ciertas cosas entonces la gente necesita saber eso. Así que las mismas restricciones políticas y legales que padecen otros sitios de Internet están llegando a Twitter y lo están convirtiendo en un instrumento de control social de sus usuarios. Y Face- book es mucho peor, mucho peor en cuanto a la censura automática a gran escala que somete a sus usuarios.

–En un ecosistema tan contaminado, Twitter no podría ser muy distinto a los demás.

–Sí, son susceptibles a las presiones políticas de Estados Unidos y durante mucho tiempo lograron resistir, pero paso a paso han ido cediendo territorio a esas fuerzas.

 

 

Os casos Assange e Roger Pinto

Trocadilho safado: Efeitos Morales
Trocadilho safado: Efeitos Morales

Diz O Globo em editorial: Embora haja ainda muito a esclarecer sobre a história da retirada do senador boliviano Roger Pinto Molina do confinamento de 455 dias na embaixada em La Paz, pelo diplomata brasileiro Eduardo Saboia, o caso parece ser mais uma demonstração de como o profissionalismo outrora reconhecido do Itamaraty foi corroído por interesses partidários e simpatias lulopetistas pelo nacional-populismo bolivariano-chavista hegemônico na Bolívia. [Não tem nada a esclarecer. O Saboia confessou tudo. Escoltou a fuga do ladrão e assassino senador Roger Pinto. Esta condição de “corroído” vale para a Inglaterra, que não faz nada para a “retirada” de Julian Assange da Embaixada do Equador, em Londres. É a rainha Elizabeth II curvada diante do presidente Rafael Correa. A mesma humilhação sofre o presidente Obama. Que deveria fazer como Saboia, mandar os fuzileiros arrancar Assange. Rafael Correa é outro partidário do nacional populismo bolivariano-chavista].

Nas entrevistas seguras que concedeu depois de cruzar a fronteira em veículos diplomáticos, sob a segurança de fuzileiros navais brasileiros, o diplomata foi claro: já comunicara ao ministério que poderia tomar uma decisão de emergência por razões humanitárias, devido ao estado de saúde de Molina, obrigado a ficar num cubículo, sem pouco contato com o mundo exterior. Situação diferente de Julian Assange (Wikileaks), também forçado de forma abusiva pelo governo inglês a acampar na embaixada equatoriana em Londres, mas onde concede entrevistas e recebe visitas. [O senador Roger Pinto estava exilado porque queria. Tinha toda liberdade de ir e vir. Apenas estava proibido de sair da Bolívia, porque condenado por dois crimes de roubo de dinheiro público, e responde a outros processos, inclusive assassinato.  O estado de saúde de Assange  já foi denunciado pelo Equador. Assange está retido a 624 dias “num cubículo”.  Agora essa de que Pinto vivia “sem pouco contato com o mundo exterior” é mentira. Veja as fotos abaixo. De Roger Pinto usando a internet na Embaixada do Brasil em La Paz. E seu sorriso de quem está no DOI-Codi]

rogerpinto na internet

senador-roger-pinto-molina-continua-na-embaixada-brasileira-em-la-paz

pinto na embaixada

Até que desmentidos comprovados convençam do contrário, o governo Dilma, com o Itamaraty de agente, aceitou passivamente que o governo boliviano de Evo Morales não concedesse o salvo conduto ao senador de oposição, para vencê-lo por fadiga psicológica. A atual política externa brasileira assumiu o papel indecoroso de carcereiro, contra os princípios da diplomacia do velho Itamaraty. Foi traída uma política de Estado de sempre colocar o Brasil ao lado de boas causas do ponto de vista ético. [Que diabo é “fádiga psicológica”? No caso de Assange: “A política externa inglesa assumiu o papel indecoroso de carcereiro” E O Globo esqueceu que Saboia comparou a Embaixada do Brasil ao DOI-Codi]

Para Natan Donadon os mesmos direitos humanos de Roger Pinto

correio_braziliense. deputado

Em uma votação secreta, a Câmara dos Deputados não teve votos suficientes para cassar o mandato do deputado Natan Donadon.

Condenado a 13 anos por desvio de recursos, por roubo do dinheiro público, ele está preso e foi algemado ao Congresso para se defender.

O senador Roger Pinto Molina, foragido da Justiça boliviana também foi condenado “por desvio de recursos, por roubo do dinheiro público”, e mais outros crimes, e muito mais, por horrendos crimes como chacinas de indígenas e camponeses. O senador responde a vinte processos, e é recebido no Brasil com festas.

Veja vídeo, e reportagem de Geiza Duarte.

A justificativa do diplomata Eduardo Saboia, encarregado dos negócios, dos negócios da Embaixada Brasileira na Bolívia, para escoltar a fuga do milionário senador:  Roger Pinto “passou 452 dias em um cubículo” ao lado de sua sala. “Eu me sentia como se tivesse o DOI-Codi [órgão de repressão da ditadura militar] ao lado da minha sala de trabalho”.

O senador tinha todo o conforto possível: alimentação de luxo,  acompanhamento médico, celular, tv, internet, e todo pessoal da Embaixada como servidores. Nada comparável com o DOI-Codi, matadouro e local de tortura da ditadura militar brasileira.

Julian Assange nunca matou, nunca roubou, e está a 436 dias exilado em um cubículo da Embaixada do Equador em Londres. E a grande imprensa brasileira defende este DOI-Codi londrino.

Equiparar o DOI-Codi a uma embaixada é um escárnio e, na comparação de Saboia, um tapa na cara da presidente do Brasil. Disse o encarregado dos negócios: Pinto era “um perseguido político, como a presidenta Dilma foi perseguida”.

Saboia declarou que se sentia um “agente do DOI-Codi”, e havia uma situação de violação de direitos humanos do senador na embaixada. “Não tenho vocação para agente penitenciário”.

Jornalista pede a morte de Assange

Assange exilado na Embaixada do Equador em Londres. Ilustração Gianfranco Uber
Assange exilado na Embaixada do Equador em Londres. Ilustração Gianfranco Uber

 

O jornalista Michael Grunwald, da revista norte-americana Time, publicou uma mensagem no Twitter na tarde do último sábado (17/8) sugerindo assassinato do fundador do WikiLeaks, Julian Assange.

michaelgrunwald

“Mal posso esperar para escrever a defesa de um ataque de drone que acabe com Julian Assange”, disse Grunwald em mensagem.

De acordo com o Público, as respostas ao tuíte de Grunwald multiplicaram-se. Os usuários da rede condenaram o teor da mensagem e demonstraram surpresa pela posição do jornalista. Ele decidiu apagar a mensagem.

“O meu principal problema com isto é que dá aos apoiantes de Assange um belo e seguro complexo de perseguição para se esconderem dentro dele”, publicou na rede social o investigador Bob Hooker, em resposta a Grunwald. O jornalista concordou: “Bem visto. Vou apagar”.

Cerca de 40 minutos mais tarde, o jornalista pediu desculpas. “Foi um tuíte idiota. Sinto muito. Mereço a reação violenta. (Talvez não o material anti-semita, mas o resto fui eu que o pedi)”, completou.

O Wikileaks não ficou contente com o pedido de desculpas de Grunwald. A organização publicou uma imagem com a mensagem do jornalista e exigiu sua saída. “Escrevemos à revista para pedir a demissão de Michael Grunwald. A Time precisa mostrar que jornalistas pedirem o assassinato de outros jornalistas, ou, de fato, de quem quer que seja, nunca é aceitável”, afirmou em nota.

Julian Assange fundou o site no final de 2006 e está desde junho de 2012 na embaixada do Equador em Londres sob asilo político, evitando ser extraditado para os EUA, onde seria julgado por espionagem. A revista não tomou posição pública até ao momento.

Fonte: Portal da Imprensa

 

assange

New Hit. Quando a curra compensa

cadeia fim

 

O estupro – a violência sexual de um único tarado  – constitui uma aberrante tortura. Imagine uma curra…

Esta semana que passou, como muitxs de vocês sabem, começou o julgamento dos integrantes da banda New Hit.

No dia 26 de agosto de 2012, na cidade de Ruy Barbosa, na Bahia, duas adolescentes foram estupradas por nove homens integrantes da New Hit, dentro do ônibus do grupo. As meninas se dirigiram ao veículo para pedir autógrafos e parabenizar um dos integrantes, que fazia aniversário. Lá, foram violentadas de forma brutal, com a conivência e também violência de um policial militar.

Entre os dias 18 e 20 de fevereiro, também em Ruy Barbosa, aconteceu a primeira audiência de instrução. É o momento em que a juíza ouve vítimas, testemunhas, defesa e acusação. Como não foi crime contra a vida, os estupradores não vão a Júri Popular, são julgados pela própria juíza a partir dos materiais colhidos na audiência de instrução.

O julgamento começou, mas está longe de ser concluído. Foi adiado para setembro. E, por mais vergonhoso que possa parecer, a banda continuará fazendo shows pelo nordeste. Sim, eles estão faturando alto em cima da fama que conseguiram. A repercussão foi ótima pra eles. O estupro compensa — é a mensagem que está sendo passada pela lerdeza da Justiça e o habeas corpus para que respondam em liberdade. Por isso é fundamental que haja protestos e boicotes aos patrocinadores em cada cidade que a banda for se apresentar. Todo o apoio nas redes sociais é essencial.  Leia mais

Os patrocinadores desses improvisados cantores bregas são sempre prefeitos ladrões. As secretarias de turismo e cultura estão virando quadrilhas de superfaturamento de shows. New Hit & outros da mesma laia nunca foi cultura. Inclusive não deviam patrocinar a música estrangeira. Tipo transformação do Rio de Janeiro, de Capital do Samba, em capital do rock.
“Sujas de sêmen”

Na época Salvador Dez narrou:  O coronel Paulo Uzeda, responsável pela área do município de Ruy Barbosa, afirmou em entrevista ao programa Se Liga Bocão, da Record Bahia, que as vítimas foram encontradas “totalmente sujas de sêmen”, após a investida dos músicos dentro de um ônibus.

Ainda segundo o comandante do 11º Batalhão de Itaberaba, na região da Chapada Diamantina, “as provas eram muito grandes” e agora a decisão “está nas mãos da Justiça”. Uzeda lembrou ainda que as vítimas são menores de idade — 15 e 16 anos. Os músicos confirmam que houve relação sexual, mas dizem que o ato foi consensual.Relato emocionado

Uma das vítimas foi entrevistada no programa e revelou como ocorreu o ato. “Enquanto um me segurava, o outro praticava o ato sexual. Ficavam revezando de dois em dois comigo no banheiro. Ficaram nesse troca-troca até que dez pessoas me abusaram. Quando terminaram, ainda falaram ‘não esqueçam de tomar a pílula do dia seguinte’ para mim e para minha prima”, disse a jovem.

“Minha saia e meu rosto estavam cobertos de sêmen. Eles fecharam a janela do banheiro e um deles cobriu minha prima com um lençol para que ninguém visse o que estava ocorrendo. Não tive como reagir. Seguravam minha cabeça no espelho e diziam que era pra eu ficar olhando”, continuou a vítima, que ainda contou ter visto sua prima mais nova ser estuprada pelo vocalista da banda, Eduardo Martins, o Dudu.

Quem também comentou o caso durante o programa, e também confirmou a participação de Dudu, foi o delegado Marcelo Moreira Cavalcante, titular da Delegacia Territorial (DT) de Ruy Barbosa.

De acordo com o jornal Massa, uma das adolescentes que sofreu o abuso sexual chegou a dizer aos pagodeiros que era virgem. Entretanto, isso não demoveu os supostos estupradores do ato lascivo. “Eles riram e disseram que agora eu não era mais”, declarou, em depoimento à polícia.

Soltos pelo habeas corpus do  desembargador Lourival Trindade, os selvagens partiram para as ofensas. Existe um site com esta foto:
new-hit- meninas nuas

Veja a foto das meninas, ladeadas por funcionários do Juizado de Menores.

menores retrato costa

A publicação da suposta foto exibindo os rostos das adolescentes constitui mais um estupro. Um crime cuja autoria deve ser investigada.
Nenhum biotipo confere.

É costumeiro os criminosos e advogados sem ética detratarem as vítimas. Aconteceu na curra de uma universitária, virgem e adolescente, no campus da Universidade Federal de Juiz de Fora no ano passado. O reitor prometeu um inquérito que não divulgou. Que ele fez: proibiu qualquer manifestação em defesa da jovem, que teve de abandonar a faculdade e a cidade. A garota, que passou em cinco vestibulares, foi apresentada como devassa e farrista. Sendo uma jovem estudiosa, religiosa e filha exemplar.

Henrique-Rei JF estudantes

Tais infâmias não podem mais acontecer. Não importa o passado da vítima. Estupro é estupro. Não tem desculpa. E uma curra, mais grave ainda. Veja o caso de Assange, condenado internacionalmente pelo estupro de duas prostitutas, na mesma noite, na mesma cama.

Onde está o dinheiro sujo

por Luciano Martins Costa

 

Estado de S. Paulo e o Globo reproduzem nas edições de sexta-feira (5/4) reportagem que circulava havia dois dias na internet, com origem no Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, sobre 2,5 milhões de documentos bancários nos quais são revelados os proprietários de 250 mil contas secretas em paraísos fiscais.

Trata-se potencialmente do maior escândalo financeiro dos nossos tempos. Algumas das primeiras revelações atingem um ex-colaborador do presidente da França, François Hollande, acionista de pelo menos duas empresas que mantém contas na Ilhas Cayman. Também são citados dois filhos do ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe e um general venezuelano, além de outras autoridades e empresários de várias partes do mundo.

Mas há muito mais. Os documentos compõem um superarquivo digital de 200 gigabytes, cerca de 150 vezes maior do que o conteúdo divulgado pelo site Wikileaks.com sobre segredos diplomáticos dos Estados Unidos. A diferença entre a iniciativa do ativista Julian Assange, que tem sido tratado como terrorista internacional pelo governo americano, e o projeto do consórcio de jornalismo investigativo é que, no caso do Wikileaks, os documentos eram simplesmente postados na rede mundial de computadores, enquanto o consórcio usa as informações primárias como fontes de reportagens e verifica a veracidade delas junto aos suspeitos de serem donos do dinheiro.

Folha de S. Paulo provavelmente não teve interesse em reproduzir o relato, o que causa estranheza, pois foi o primeiro jornal brasileiro a repercutir os vazamentos do Wikileaks. O desinteresse da Folha se torna ainda mais bizarro se for considerado que a revelação dos nomes de proprietários das contas em paraísos fiscais está sendo feita com o trabalho colaborativo de 38 grandes instituições da imprensa internacional, entre as quais o jornal inglês The Guardian, o americano Washington Post, o francês Le Monde e a rede britânica de televisão BBC.(Veja aqui o texto do Guardian, em inglês e aqui a reportagem do Monde, em  francês)

E os outros?

Nem todos os dados se referem a depósitos ilegais, mas o trabalho jornalístico permitiu identificar alguns casos emblemáticos, o que inspirou o Monde a escolher como manchete uma afirmação bombástica: “Como os bancos franceses ajudam seus clientes a praticar a evasão fiscal”.

Essa é a chave-mestra para qualquer política de combate ao crime organizado e à corrupção em todo o mundo, mas até aqui a imprensa nunca tinha se atrevido a devassar a caixa-preta dos paraísos fiscais.

Benjamim Steinbruch
Benjamim Steinbruch

Na primeira lista divulgada, os únicos brasileiros citados são três membros da família Steinbruch, cujo representante mais conhecido é o empresário Benjamin, que controla o grupo Vicunha, o banco Fibra e a Companhia Siderúrgica Nacional. Procurados pelos jornalistas do consórcio investigativo, os Steinbruch explicaram que mantém uma empresa nas Ilhas Virgens Britânicas, devidamente registrada no Banco Central do Brasil e legalizada nos órgãos fiscais brasileiros.

No entanto, as primeiras revelações são apenas uma pequena parte do imenso arquivo que está sendo analisado pelos investigadores. O problema da evasão fiscal e do trânsito de dinheiro ilegal por contas bancárias chamadas off shore é considerado por especialistas como um dos maiores problemas da economia mundial. Além de servir de abrigo para o lucro de atividades criminosas que vão desde as grandes fraudes financeiras até o contrabando de armas e o tráfico de drogas e de seres humanos, esse tipo de operação bancária tem servido para ocultar as fortunas acumuladas por tiranos e autoridades corruptas em centenas de países.

A existência dessas ilhas de impunidade e descontrole tem provocado até mesmo incidentes políticos, como o questionamento do rigor fiscal imposto pela Grã Bretanha a negócios legais enquanto o país tolera o trânsito de dinheiro suspeito pelos bancos das Ilhas Virgens, sob sua jurisdição.

O texto distribuído pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (veja aqui, em inglês) afirma que boa parte da crise na Europa é provocada ou agravada pela evasão através dos paraísos fiscais.

Os atuais habitantes do antigo paraíso tropical dos Tupiniquins esperam que a imprensa siga revelando nomes e valores, “duela a quién duela”, como diria aquele ex-presidente.

Transcrito do Observatório da Imprensa

 

Assange confirma candidatura ao Senado australiano

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O fundador do portal WikiLeaks, Julian Assange, confirmou que pretende candidatar-se ao Senado australiano nas próximas eleições, marcadas para 2013.

Julian Assange anunciou a formação do Partido Australiano WikiLeaks no início do ano e, segundo a imprensa australiana, o registro do partido “tem avançado de forma significativa”.

“Um grande número de destacadas personalidades admiradas pelo público australiano” mostrou-se disponível para concorrer às eleições, realçou Assange, numa entrevista a meios de comunicação social do grupo Fairfax.

Julian Assange, 41 anos, encontra-se refugiado na embaixada do Equador em Londres desde junho, na tentativa de evitar a sua extradição para a Suécia, onde é acusado de delitos sexuais [Sexo não consentido com duas prostitutas. Trama idealizada pelos serviços de espionagem da Suécia/Inglaterra/EUA. Trama parecida com o caso Ricardo Antunes, que realizou uma possível negociação de mensagem, que a polícia pernambucana transformou em extorsão, crime inafiançável, e considerado hediondo no Brasil. Para a polícia, Ricardo cobrou a inacreditável soma de um milhão de dólares].

A coordenação relativamente à criação do partido, que visa promover maior abertura do Governo e da política e combater a crescente invasão de privacidade dos cidadãos, está a cargo do pai de Assange, John Shipton.

Assange é uma figura popular na Austrália. Sondagens de opinião realizadas, este ano, pela UMR Research, empresa que faz as sondagens internas para o Partido Trabalhista (no poder), apontam que o antigo ‘pirata informático’ tem hipóteses de conquistar um assento nos estados australianos de Victoria e Nova Gales do Sul.

Só acontece no Brasil: Bandido preso acredita no sigilo de um telefone celular. Que a polícia não faz escuta e as operadoras colaboram com o crime

Julian Assange aconselha: “O primeiro que se tem de fazer para se proteger é dizer: Bom, falarei sobre esse assunto pessoalmente“.

Diabo do povo bobo, cativo da Globo, acredita que  um preso, incomunicável, em uma prisão de segurança máxima, consiga ser um desconhecido chefe do PCB – Primeiro Comando do Brasil, e que mande suas ordens de guerra, por telefone celular, para todos os PCCs – Primeiro Comando da Capital, em  26 estados.

Pois é, o brasileiro tem que aceitar esse fantástico conto do vigário capelão das polícias militares.

BRA_ZH celular virou arma mortífera do PCB

Por esta manchete do Zero Hora, o projeto-chave para acabar com a violência é fácil na prática e custa pouco dinheiro: instalar bloqueadores de celular nos presídios.

Assim sendo, as operadoras são co-responsáveis pela onda de violência.

operadoras de celular

E a Anatel é conivente pois até lei existe.

BRA_JSC Claro. Complô golpista da Oi, da Tim e outras operadoras

REFLEXÕES MARGINAIS SOBRE ESCUTA TELEFÔNICA
tele
Os criminosos de colarinho (de) branco negociam pelo telefone, pela certeza da impunidade.
Para os presos pés-rapado, que receberam a pena máxima de 30 anos, não existe mais contagem de tempo…
No mais, telefonar não é crime. Leia sobre o direito dos presos ao contato com o mundo exterior por meio do telefone.
E para a polícia arbitrária isso é até bom, como meio de vigilância. Se não existisse a espionagem da escuta nem era preciso uma lei de sigilo telefônico.
escuta