Imprensa faciosa espalha palpite golpista e vingativo de delegado demitido

Vem um sujeito qualquer e diz um palpite infeliz, e a imprensa sectária faz que leva a sério. Transforma em manchete a presunção, a hipótese, a conjectura, a desconfiança, a apreensão, a presunção, suposição, a cisma de um policial faccioso, partidário, vingativo.

delegado demitido josélio azevedo de sousa

JANIO: CAÇADA A LULA COLOCA PF SOB SUSPEITA

“Se a Polícia Federal não apresentar indícios e argumentos, o alto número de convictos de haver caça a Lula vai aumentar muito”, afirma o jornalista, a respeito do pedido de um delegado da PF ao STF para ouvir Lula no âmbito da Lava Jato, mesmo sem ter provas contra o ex-presidente; segundo ele, “a PF levou tão longe o propósito de enquadrar Lula que acabou na situação original de ficar ela mesma sujeita às suas suspeitas”

Vitória
Vitória

247 – “A PF levou tão longe o propósito de enquadrar Lula que acabou na situação original de ficar ela mesma sujeita às suas suspeitas”, afirma o jornalista Janio de Freitas, em sua coluna deste domingo.

Segundo ele, “se a Polícia Federal não apresentar indícios e argumentos, o alto número de convictos de haver caça a Lula vai aumentar muito”.

O colunista comenta o pedido feito pelo delegado da Polícia Federal Josélio de Sousa ao Supremo Tribunal Federal para ouvir Lula no âmbito da Lava Jato, mesmo sem ter provas diretas contra o ex-presidente, conforme ele próprio admite no documento.

Trecho do documento da PF “recusa a possibilidade de inexistirem, no governo, pessoas insuspeitas de conexão com negócios ilícitos na Petrobras.” Janio comenta: “Se a ‘base de apoio’ para isso era ‘sustentada à custa de negócios ilícitos na referida estatal’, com ‘vantagens mesmo para o governo’, a PF, como parte do governo, fica incluída na suspeita que lança.”

Leia aqui a íntegra.

Vitória, Espírito Santo
Vitória

Belém, Pará Belém

O gosto de ‘Época’ por espumas venenosas

GloboPetrobras
Por Tereza Cruvinel

Se colocados num espremedor de fatos o despacho do delegado federal Josélio Sousa, pedindo que o ex-presidente Lula seja ouvido no âmbito da operação Lava Jato, e a matéria do repórter Filipe Coutinho, da revista Época, noticiando a iniciativa com estardalhaço, não se obterá uma xícara de xarope da verdade. Os dois ingredientes juntos produzem muita espuma venenosa que, depois da desejada intoxicação política, será levada pelo ralo. Mas o mal já estará feito, como sempre acontece nestes jogos entre procuradores, delegados e jornalistas para garantir manchetes e processos.

“Exclusivo: Lula é suspeito de ter se beneficiado do petrolão”, disse a manchete de Época. Se Lula é suspeito, é porque existem indícios, fortes ou não, de que se beneficiou do esquema de corrupção na Petrobrás, pensará qualquer mortal. Procuremos então os indícios que sustentaram a iniciativa do delegado em seu próprio pedido ao STF para que Lula seja ouvido. “Em razão das suspeitas, a polícia pediu ao STF autorização para tomar depoimento do ex-presidente”, reforça Época, falando novamente em suspeitas. Mas vamos ao despacho do delegado tentar saber o que as embasa. Espreme daqui, espreme dali, os indícios não aparecem. Suas palavras não produzem uma gota de indícios que amparem a afirmação de que existem “suspeitas”. No direito, suspeita é uma figura jurídica concreta, para além da mera desconfiança ou presunção.

“Atenta ao aspecto político dos acontecimentos, a presente investigação não pode se furtar de trazer à luz da apuração dos fatos a pessoa do então presidente da República, LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA que, na condição de mandatário máximo do país, pode ter sido beneficiado pela esquema em cursa na PETROBRAS, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo, com a manutenção de uma base de apoio partidário sustentada à custa de negócios ilícitos na referida estatal”.

Este é o texto do delegado, mas ele não diz nada, apenas insinua que Lula pode ter se beneficiado. Procuremos mais. O delegado pondera que os colaboradores Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa apenas “presumiram” que o ex-presidente poderia conhecer o esquema, por sua magnitude, não dispondo eles, porém, de qualquer prova ou evidência. Por isso, Lula precisa ser ouvido.

O que busca então o delegado? Apenas empurrar Lula para dentro da Lava Jato, e já preparando o caminho para a aplicação da teoria do domínio do fato. Resumidamente, o que ele diz e Época reverbera é: Ainda que Lula não soubesse, como presidente ele devia saber do que se passava, e portanto, deve ser culpado.

Aguardemos o juízo que disso fará o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O jornal que fez a campanha do golpe para Magalhães Pinto em 64, agora trabalha para Aécio

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Jornal conservador e golpista e direitista continua com sua propaganda suja favorável às podres elites de Minas Gerais, que promoveram o banqueiro e governador Magalhães Pinto chefe civil do golpe de 64.

O jornal Estado de Minas e seus irmãos bastardos Correio Braziliense e Diário de Pernambuco – o que restou do império de Assis Chateaubriand – sempre fizeram parte da imprensa vendida ao império, aos interesses coloniais da Europa Ocidental e dos Estados Unidos, por um Brasil dependente, terceiro-mundista, dividido entre latifundiários, e suas riquezas entregues aos piratas estrangeiros.

Uma política que custa o suor, as lágrimas e o sangue dos sem terra, dos sem teto, dos sem nada, dos bolsas-família, dos que recebem o salário mínimo do mínimo.

Esquecem os descartáveis poderosos de hoje, que todos vão terminar no ostracismo e, também, com suas riquezas roubadas. Foi o que aconteceu com Magalhães Pinto. Foi o que aconteceu com Assis Chateaubriand.

Assim haverá de ocorrer com as botijas de ouro e nióbio e diamantes da família Neves, cuja fortuna será tomada pelas multanacionais, ou perdida, espero, para beneficiar o povo espoliado durante cinco séculos, desde o ano de 1536, quando foi conquistado Pernambuco, a primeira das 13 capitanias hereditárias, que originaram os estados brasileiros.

Para manter as capitanias que, políticamente, são transmitidas de pai para filho ou neto (de forma hereditária, como direito de sangue), o Estado de Minas realiza sua campanha contra Lula, não pelo que ele fez, mas pelo que representa como símbolo de combate a fome, e de ascensão social do negro e do mulato, e a felicidade do povo em geral. Por Independência ou Morte, uma Liberdade ainda que tardia (Libertas quae sera tamem).

liberdade mesmo que tarde

Delegado da PF do zé foi exonerado! E quer prender o Lula!

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PF do tucano PSDB PF do tucano PSDB

Escreve Paulo Henrique Amorim, com informação de Stanley Burburinho:

Delegado da PF que pediu para Lula depor na Lava Jato foi exonerado de cargo de chefia em 08/2013, pelo atual diretor-geral da PF.

Leia a história do pervertido pedido do delegado Joselio Azevedo de Sousa.

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Jornal mentiroso e safado. Não existe nenhum pedido da Polícia Federal, apenas, exclusiva e facciosa insinuação de um delegado, motivado pela vingança de ter sido demitido  de um poderoso cargo de chefia.

O desejo do delegado Joselio Azevedo era “produzir dano político e eleitoral, transformando a atividade policial em gazua de interesses partidários”.

O mesmo delegado, jogando na corda bamba, pediu “para interrogar Aécio Neves, de quem Yousseff não disse ‘achar’, mas ter certeza que recebia dinheiro de uma diretoria de Furnas, que dividiria com o falecido deputado José Janene, do PP”. A denúncia contra Aécio foi escondida pela imprensa.

imprensa mente

O Jornal do Comércio do Recife faz campanha mentirosa e odienta contra Lula

Sei que cargos de chefia são da máxima confiança. Que jornalistas bem pagos escrevem do jeito que o patrão gosta e ordena. Escreveu diferente leva um pé na bunda.

Veja a pergunta capciosa, sectária do Jornal do Comércio, que abusa da mentira, das meias-verdades, dos balões de ensaio, da propaganda marrom:

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Escreve Gilmar Crestani:

Aberta temporada de caça ao grande molusco

É incomensurável o tamanho do ódio ao Lula. É diametralmente oposto ao seu reconhecimento internacional e à popularidade que granjeou enquanto Presidente. Bem, é exatamente por estes atributos que os midiotas o odeiam. A máquina de moer reputação comandada pelo Instituto Millenium só fez espalhar ódio e alimentar a perseguição implacável. Ninguém tem sido mais investigado do Lula. E tudo o que apresentam para incriminá-lo é esta sopa de idiotices.

Até o fato de ventríloquos como estes Joselitos (Josélio Azevedo de Sousa) e Timbós (Valtan Timbó Mendes Furtado) usarem da prerrogativa do cargo para se lançarem na caça ao Lula gigante não é notada como uma conquista da democracia para a qual tanto Lula quanto Dilma tanto lutaram.

A velha mídia, a mesma que participou do golpe de 1964 e se locupletou com a ditadura, preparou o terreno onde brotam Timbós e Joselitos

Até acho que estes dois tristes personagens, na alucinada cavalgada de perseguição e caça, são vítimas. Os verdadeiros culpados estão noutro lugar e em outro patamar. Basta observar quem desencadeou o ódio contra o PT, Lula e Dilma a partir do início das políticas de inclusão social. Vou dar uma pista… “Não somos racistas”….

blidagem tucano PSDB

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Escreve Janio de Freitas:

Suspeitas e suspeitas

Se a Polícia Federal não apresentar indícios e argumentos, o alto número de convictos de haver caça a Lula vai aumentar muito

Os muitos convictos de que todo o vendaval de aparente moralização visa Lula, desde o processo do mensalão, devem estar reconfortados com a aprovação que lhes dá a Polícia Federal. O que não assegura, necessariamente, a exatidão da tese. Mas a PF levou tão longe o propósito de enquadrar Lula que acabou na situação original de ficar ela mesma sujeita às suas suspeitas.

No pedido ao Supremo para tomar o depoimento do ex-presidente, a PF sustenta que ele “pode ter sido beneficiado […] obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo, com a manutenção de uma base de apoio partidário sustentada à custa de negócios ilícitos” na Petrobras.

Ministro da Justiça no primeiro mandato de Lula, Marcio Thomaz Bastos deu à Polícia Federal uma nova estatura. Em abertura para investigação de crimes do poder econômico, em liberdade investigatória, em qualificação técnica e em quadros. E em conceito da corporação e dos seus integrantes. Antigos e recentes funcionários foram beneficiados, em muitas dimensões, pela nova PF. Tal benefício foi possível, aplicando-se a concepção exposta pela PF ao Supremo e ao país, por vários fatores.

Primeiro, haver um governo que nomeou um ministro disposto a fazer da PF e dos seus policiais o que, por diferentes motivos, nenhum antecessor fizera, desde o governo Jango. Segundo, ser um governo disposto a dar à PF e aos seus policiais o apoio e as condições materiais para a mudança de importância e de estatura que tiveram. Terceiro, sem o qual os dois anteriores seriam inúteis, dispor aquele governo de “uma base de apoio partidário” que aprovou os recursos e as medidas, diretas ou não, para dar à Polícia Federal e a seus quadros novo papel e nova estatura.

Se a “base de apoio” para isso era “sustentada à custa de negócios ilícitos na referida estatal”, com “vantagens mesmo para o governo”, a PF, como parte do governo, fica incluída na suspeita que lança.

Outro trecho recusa a possibilidade de inexistirem, no governo, pessoas insuspeitas de conexão com negócios ilícitos na Petrobras. Sustenta a PF que “os indícios de participação devem ser buscados não apenas no rastreamento e identificação de vantagens pessoais por ventura obtidas pelo então presidente, mas também nos atos de governo que possibilitaram que o esquema se instituísse e fosse mantido”.

Está claro aonde a PF quer chegar: os atos de governo mencionados são as nomeações para a Petrobras. São frequentes os inquéritos de fatos graves ocorridos na PF – desaparecimento de grande quantidade de cocaína recolhida à polícia, engavetamento de inquérito, quadrilha de delegados, e outros. Na tese da PF, as nomeações dos autores de tais ocorrências, e outras feitas pelos demais governantes, implicaram o conhecimento da conduta que cada nomeado teria. Uma ideia estapafúrdia.

Se a Polícia Federal não apresentar indícios e argumentos menos suspeitos de desejo e autoritarismo, o alto número de convictos de haver caça a Lula vai aumentar muito. Pior para as pretensões, em 2018, de Aécio, Alckmin, Serra e Temer.

QUATRO PERGUNTAS

Se a retirada do “selo de bom pagador” do Brasil por uma das três empresas privadas que ganham fortunas dando ou negando esses selos justifica a tragédia escandalosa feita aqui, por que a concessão do selo em 2008 não mereceu escândalo positivo?

Pode-se acreditar na seriedade da empresa que rebaixa, com o Brasil e a Petrobras, a confiança financeira merecida pelos bancos Itaú e Bradesco, ambos entre os bancos privados de maior lucratividade no mundo?

A OAB deu um leve sinal de que agiria contra a interrupção, no Supremo, do julgamento sobre dinheiro de empresas nas campanhas. Pronto. O ministro Gilmar Mendes liberou o seu voto, retido há um ano e cinco meses. Pode ter tido outro motivo que não a delicadeza?

Foram mulheres que iniciaram o movimento pela proibição de saias curtas ou justas e decotes panorâmicos na Câmara. Mas por que acabar com o que ainda haja de proveitoso por lá?

helicoptero droga cocaína tucano

Manchete trocada de jornal de Belo Horizonte: Suspeitas chegam a Aécio e nunca a Lula

BRA_HED Belo Horizonte PF Lula

Lava Jato não tem suspeitas. Lava Jato não tem cara nem dente. Não é gente nem bicho de sete cabeças.

Quem tem suspeita é alguém que investiga, que acusa. No caso o jornal, safada e propositadamente, não informou aos leitores que se trata de lucubrações  de um delegado demitido.

delegado demitido josélio azevedo de sousa

O incrível pedido do delegado para interrogar Lula sobre o nada

delegado facioso e suspeito

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por Fernando Brito

Recomenda-se aos professores de Direito e aos instrutores das academias de polícia que copiem o texto publicado agora há pouco no Valor sobre o pedido do delegado federal Josélio Azevedo de Souza.

É pra mostrar como NÃO se faz um interrogatório policial.

“Em seu relatório, o delegado reconhece que não há provas do envolvimento direto de Lula, porém considera que a investigação “não pode se furtar à luz da apuração dos fatos” se o ex-­presidente foi ou não beneficiado “pelo esquema em curso na Petrobras”.

Vejam que maravilha ditar para o escrivão: “Inquirido sobre se foi beneficiado pelo esquema em curso na Petrobras, o depoente disse que não”.

Depois: “ao citar eventuais indícios sobre o papel de Lula no esquema da Petrobras, o delegado reconheceu que o doleiro Alberto Youssef e o ex­-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa apenas “presumem que o ex-­presidente da República tivesse conhecimento do esquema de corrupção”.

E lá vai o delegado ditando: “sobre as suposições dos indiciados Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef de que presumiam que teria conhecimento do esquema de corrupção, o inquirido disse não tem a menor ideia de onde tiraram a suposição e sugeriu que se vá perguntar a eles”…

No final, mas um esclarecimento sobre tudo o que (não) tem o delegado contra Lula, informando ao STF que “os colaboradores, porém, não dispõem de elementos concretos que impliquem a participação direta do então presidente Lula nos fatos”.

Então, depois do “aos costumes disse nada; testemunha sem contradita” o Dr. Josélio manda lavrar, no termo de declarações: “indagado se, como os denunciantes não têm qualquer prova de seu envolvimento, o inquirido poderia daur uma mãozinha e fornecer alguma, declarou perante esta autoridade policial que não, ao que agregou um ‘muito obrigado’ e mais não disse nem lhe foi perguntado”.

Que beleza! Digno de um Sherlock Holmes!

Não sei porque a semelhança do nome me fez lembrar do personagem “Joselito Sem-Noção”, simpático personagem interpretado por Adriano Pereira, lá pelo ano 2000, na MTV.

É obvio que o pedido de interrogatório será – se houver um mínimo de bom-senso da Procuradoria Geral da República – recusado por absoluta falta de indício que o justifique.

Porque não faz sentido interrogar alguém senão para colher provas ou explicar fatos concretos que lhe forem imputados, jamais para responder ao que outros “acham” e “não dispõem de elementos concretos”.

Como não faz sentido que um delegado da Polícia Federal, ao qual certamente não faltam experiência e a noção do significado dos seus atos, convoque alguém a depois apenas para “ouvir o que ele vai dizer”.

A menos que o sentido já nem seja assim tão “sem noção”, mas o de produzir dano político e eleitoral, transformando a atividade policial em gazua de interesses partidários.

A propósito, o Dr. Joselito pediu para interrogar Aécio Neves, de quem Yousseff não disse “achar”, mas ter certeza que recebia dinheiro de uma diretoria de Furnas, que dividiria com o falecido deputado José Janene, do PP?

Não? Sem-noção!

aécio policial
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