A guerra suja. Aécio deu o recado: Acontece na Venezuela, acontece no Brasil

Leilão da virgindade tucana
Leilão da virgindade tucana

Desde Fernando Henrique presidente, com a desculpa safada de globalização, os governos tucanos federal e estaduais leiloaram nossas riquezas a preço de banana. Privatizaram a água, a luz, a telefonia, os transportes, a terra, o verde, os rios, o mar, o ar, o azul

FHC entregou a Vale do Rio Doce, e fatiou a Petrobras.

Que grande mineradora restou dessa grande feira?

“A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?”. Este é o titulo de um extenso telegrama enviado pelo consulado americano no Rio de Janeiro a Washington.

Como ele, outros cinco telegramas publicados pelo WikiLeaks mostram como a missão americana no Brasil tem acompanhado desde os primeiros rumores até a elaboração das regras para a exploração do pré-sal – e como fazem lobby pelos interesses das petroleiras.

Os documento revelam a insatisfação das pretroleiras com a lei de exploração aprovada pelo Congresso – em especial, com o fato de que a Petrobrás será a única operadora – e como elas atuaram fortemente no Senado para mudar a lei.

“Eles são os profissionais e nós somos os amadores”, teria afirmado Patrícia Padral, diretora da americana Chevron no Brasil, sobre a lei proposta pelo governo . Segundo ela, o tucano José Serra teria prometido mudar as regras se fosse eleito presidente. Passaram mais eleições presidenciais para eleger Geraldo Alckmin e Aécio Neves presidente. Perderam, mas Alckmin governa o maior estado brasileiro, São Paulo, e Aécio e Serra são senadores. Eles tramam a entrega do pré-sal e da Petrobras.

Os piratas são mais interessados pelo nióbio, e pela água, mais valiosos que o petróleo, que o gás. Riquezas totalmente conquistadas.

Para consolidar o colonialismo no Brasil e na América do Sul, governos estrangeiros e multinacionais patrocinam uma guerra suja para derrubar Dilma Rousseff. E para derrubar outros presidentes nacionalistas: Rafael Correa no Equador, Evo Morales na Bolívia, Cristina Kirchner na Argentina, Nicolás Maduro na Venezuela.

Financiadores de  guerras e golpes no mundo – George Soros é um deles – compram a mídia, e patrocinam quarteladas, motins, guarimbas, marchas golpistas, governos paralelos, o crime organizado e desorganizado, o caos no abastecimento, as greves de caminhoneiros, o clima de ódio do fanatismo religioso, e o racismo.

Acontece no Brasil, nos fracassados protestos pelo impeachment de Dilma, pelo golpe com intervenção de exército estrangeiro, pelo retorno da ditadura militar. Protestos patrocinados por extremistas da direita como Bolsonaro, Aécio, Malafaia, Aloysio Nunes. Acontece na Venezuela.

Todo apologista de golpe, que pode se transformar em uma guerra civil, deve ser preso.

Lorenzo Mendoza vinculado en multimillonaria campaña de terror contra Venezuela

Pedro X. Molina
Pedro X. Molina

AVN – Lorenzo Mendoza, dueño de la Corporación Empresas Polar, estaría vinculado en el financiamiento de una campaña mediática de guerra sucia contra Venezuela fundamentada en el terror psicológico, en la que habría utilizado más de 7.200 millones de bolívares con el propósito de crear desesperanza y zozobra en el pueblo ante la supuesta desaparición de productos de primera necesidad.

La denuncia fue efectuada este sábado por Mario Silva en su programa La Hojilla que transmite Venezolana de Televisión (VTV), donde el referido conductor del programa denunció que con la cantidad de dinero gastada por el dueño de Empresas Polar, se habrían podido construir unas 15.000 viviendas en todo el país.

Silva agregó que en la referida campaña estarían interviniendo empresarios venezolanos-mayameros que residen en Estados Unidos, el partido derechista Primero Justicia, y medios digitales que han sido creados recientemente, y que son los encargados de masificar los contenidos de guerra sucia para no sólo crear un ambiente negativo en Venezuela sino también en el ámbito internacional.

Indicó que los 7.200 millones de bolívares han sido gastados en los últimos seis meses en una campaña que llevan adelante fundamentalmente tres medios digitales: prodavinci.com (financiada por empresas Polar); infovzla.net (financiada por venezolanos-mayameros); y cambiavenezuela.com (financiada por Primero Justicia).

Silva alertó que Mendoza estaría utilizando los recursos en dólares subsidiados que le otorga el Estado venezolano para la producción de alimentos para revertirlos contra el pueblo en esta guerra sucia que se fundamenta en el Golpe Suave.

“Usted, Lorenzo Mendoza, saca los dólares que tanto le pide al Gobierno y los mete en el mercado negro para utilizarlos contra el pueblo”, lamentó.

Añadió que esta campaña de terror tiene previsto gastar otros 7.000 millones de bolívares para este año, para un total que supera los 14.000 millones, cifra que ayudaría a la construcción de unas 30.000 viviendas.

Además de la inversión que estaría haciendo Lorenzo Mendoza, los otros principales financistas serían colocados por empresarios venezolanos-mayameros y la Agencia Central de Inteligencia de Estados Unidos (CIA por sus siglas en inglés).

Alertó Silva que en estos medios digitales, que además utilizan plataformas de redes sociales como twitter y facebook para difundir sus mensajes de terror psicológico, existe “una alianza evidente entre los sectores más terribles del fascismo”.

Comentó que en esa campaña figuran personajes de la derecha como Lilian Tintori, Julio Borges, Armando Briquet, Álvaro Uribe Velez, Leopoldo López, Henrique Capriles, entre otros factores de la derecha nacional e internacional que dirigieron las guarimbas (acciones violentas de calle) del 2014 y ocasionaron en asesinato de 43 venezolanos y más de 800 heridos.

“Ustedes llevan 15 años jodiéndole la vida al pueblo, 15 años intentando truncar las misiones sociales, atacando los logros que ha alcanzado el pueblo en revolución, y ahora con esta campaña pretenden hacer creer que en Venezuela se está cayendo el gobierno”, acotó Silva, quien dijo que la intención de esta campaña es volver a activar la violencia en las calles, como lo hicieron en 2014, porque la derecha sabe que perderá en los comicios parlamentarios de este 2015.

Bolivia, Ecuador y Brasil en la mira
Ebert
Ebert

Silva denunció que esta campaña de desestabilización tiene en la mira derrocar los procesos revolucionarios que adelantan los pueblos latinoamericanos, sobre todo en Bolivia, Ecuador y Brasil.

“Esa conexión para desestabilizar y derrocar las revoluciones en América Latina, tiene como principal brazo ejecutor y financista a Armando Briquet de Primero Justicia. Es Armando Briquet el articulista y financista de lo que pasa en Ecuador y Bolivia”, recalcó Silva.

Añadió que Briquet es aliado económico del alcalde de La Paz (Bolivia) el derechista Luis Revilla; y del alcalde de Quito (Ecuador), el también derechista Mauricio Rodas.

Silva agregó que el próximo paso de Briquet es Brasil, país en el que ya cuentan con varios aliados dispuestos a emprender de igual forma las estrategias del Golpe Suave.

país pobre pirata globalização

Fernando Henrique sempre foi golpista

FHC

 

No momento que a Grécia respira liberdade, depois de uma eleição democrática domingo passado, e da Espanha ter realizado ontem, em Madri, uma marcha para mudar o governo nas urnas, Fernando Henrique prega o golpe à Honduras, pelo retorno de um regime militar. Ou de um civil títere dos militares da direita fascista.

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Muitos dizem que FHC está gagá. Acredito que não. Ele sempre foi golpista.

Informa 247: “Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso retoma, de forma sutil, sua pregação anti-Dilma; segundo ele, o sistema político brasileiro apodreceu e a punição relativa ao escândalo da Petrobras deve chegar aos ‘mais altos hierarcas’ da república; ‘No passado, seriam golpes militares. Não é o caso, não é desejável nem se veem sinais’, diz ele; ‘Resta, portanto, a Justiça [de Gilmar Mendes?]. Que ela leve adiante a purga; que não se ponham obstáculos insuperáveis ao juiz, aos procuradores, delegados ou à mídia. Que tenham a ousadia de chegar até aos mais altos hierarcas’ [Daniel Dantas que promoveu os leilões da telefonia?]; depois de José Serra afirmar que Dilma não completará seu mandato e Aécio Neves dizer que a Petrobras foi ‘destruída’, tucanos retomam a ofensiva [golpista]”

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O sistema brasileiro apodreceu quando Fernando Henrique comprou o Congresso para duplicar seu governo de quatro para oito anos.

FHC realizou o governo mais corrupto da História do Brasil. Nomeou o genro para destruir a Petrobras, que foi fatiada, e fez cinco leilões fajutos dos nosso campos de gás e petróleo.

Comenta Maria Luiza Quaresma Tonelli: “Se Lula não tivesse vencido a primeira eleição e se estivéssemos sendo governados pelos tucanos o Brasil hoje seria uma Grécia. Falido. Agora vem esse lacaio dos EUA pregar, de forma subliminar, um golpe judicial.

Que Zeus nos proteja e não permita que Eduardo Cunha seja eleito presidente da Câmara dos Deputados”.

FHC sempre foi golpista. Desde abril de 1964. Está na lista dos que receberam dinheiro da CIA. É o Carlos Saúl Menem do Brasil. Safado todo. Acontece que Nenem está preso.

FHC permanece solto, porque no último mês do oitavo ano terminal do seu governo, sancionou uma lei de anistia para os seus crimes, o foro especial, a justiça secreta.

FHC, tendo José Serra como ministro do Planejamento, arquitetou e entregou as riquezas do Brasil, a água, o nióbio, o ouro, o petróleo, e 76 por cento das estatais, incluindo portos, aeroportos, ferrovias, telefonia, energia, centros espaciais, rodovias para pedágio, transformou o Brasil em uma Grécia, em uma Espanha, em um Portugal, e sonha que o Brasil vire uma republiqueta de banana como é a golpeada Honduras, o golpeado Paraguai.

Serra foi entreguista e corrupto como ministro do Planejamento e da Saúde, e como governador de São Paulo das propinas do metrô & outras & outras. Sua história de exilado é muito parecida com a de Fernando Henrique. Tanto que saiu do Chile para a Itália, sua outra pátria, no governo de Pinochet. E da Itália para os Estados Unidos onde gozou um privilegiado “exílio”.

Que se pode dizer de Aécio, que foi funcionário da ditadura, e transformou todo um Estado em um feudo familiar, que tomou posse das riquezas  das Minas Gerais?

A resposta veio dos mineiros que elegeram um petista governador.

 

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O escritor e poeta Fernando Monteiro define bem FHC: “Um super-safado macunaíma (sem graça) travestido de ‘scholar’ de boca mole

 

 

Tomar ou não tomar banho eis a questão do eleitor de Alckmin

ONG francesa dará aulas em São Paulo sobre como viver sem banho

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Tem que ser uma ONG européia. Ô povinho sujo!

Toda maldade deste vasto mundo possui seu lado bom. Com a seca planejada pela Sabesp, o povo ficou conhecendo as almas sujas dos governadores tucanos de São Paulo. Quase quatro décadas de mando. Desde o governo de Montoro, eleito em 1982.

O que fizeram pelo abastecimento d’água para o povo? Nadinha. Neca de pitibiriba. Principalmente Serra e Alckmin.

Alckmin
Alckmin

Aproveitaram para roubar mais, lá na Sabesp. Deram meio milhão para a fundação de Fernando Henrique. Que é uma imensa parede para pendurar os diplomas emoldurados de doutor honoris causa de FHC. Que a profissão de ladrão do povo tem reconhecimento internacional, por beneficiar os piratas estrangeiros.

A única obra importante foi vender a Sabesp. Ou melhor dito, entregar a preço de banana para a felicidade geral da bolsa de Nova Iorque. O povo paga água, que custa o olho da cara, e a dinheirama vai parar em estranhas mãos.

Um país que privatiza a água, não ama o povo. A água vale mais que o ouro. É uma bênção de Deus, afirmam os sertanejos no (de)sertão do Nordeste brasileiro. “Se liga aí, paulistano”, aconselha Marcos Simões.

Certo que essa história da ONG é uma piada: “A solidariedade entre os povos chegou a um nível comovente. Sensibilizados pelo drama dos paulistanos, franceses estão em nosso país exclusivamente para ensinar como viver sem tomar banho”.

O paulista não toma banho porque falta água. Daí o aparecimento na imprensa de notícias para rir da crise. E outras verdadeiras:

Durante o verão, as altas temperaturas nos faz ter que tomar uma série de banhos para conseguirmos nos sentir confortáveis. Apesar da crise hídrica, não resta muita opção quando não se tem um ar-condicionado sempre por perto. Quem é rico se vira, tem ar frio em casa, a temperatura ideal, e pode tomar banho de água mineral.

O brasileiro branco, de origem européia, costume indígena, adquiriu o hábito de tomar ao menos um banho por dia, coisa que nem sempre é feita em alguns países, mesmo os mais desenvolvidos.

Mas você já se perguntou se realmente é necessário tomar banho todos os dias? Segundo o artigo de Rachel Wilkerson Miller, do BuzzFeed, alguns especialistas afirmam que não precisamos tomar banhos com tanta frequência como somos acostumados.

A autora falou com dois dermatologistas sobre o assunto, e eles explicaram um pouco mais sobre o assunto.

Eles contaram que os norte-americanos – que tomam banho na mesma frequência que os brasileiros – usam o chuveiro muito mais do que o necessário. Segundo Dr. Joshua Zeichner, professor assistente de dermatologia do Hospital Mount Sinai, em Nova York, a frequência que tomamos banho e o que notamos como odor corporal é “muito mais um fenômeno cultural”.

A dermatologista Dr. Ranella Hirsch, de Boston, concorda com seu colega. Ela disse: “Nós tomamos muitos banhos neste país, e isso é perceptível. Uma boa parte da razão por que fazemos isso é devido a normas sociais”.

Tais normas são resultados, principalmente, de uma boa publicidade. Até o final da década de 50, os homens não usavam perfume nem sabonete com cheiro.

As mulheres entraram no mercado de trabalho, e mais homens começaram a trabalhar em fábricas, ocasionando em outro foco cultural de limpeza, gerando o ato de necessidade de banho.

Outro problema é que nossa pele, ao ser exposta a banhos com muitas frequências – especialmente em águas quentes – pode ressecar e irritar, atém de retirar bactérias boas que existem na epiderme e servem para nos proteger. Isso pode causar fissuras de ressecamento que podem levar a infecções. [Cuidado com certas informações, que a sujeira pode causar as mais graves doenças]

Os dois médicos dizem que os pais não devem dar banhos em bebês e crianças diariamente. Isso porque a exposição à sujeira pode fazer com que a pele se torne menos sensível e consiga evitar alergias e doenças como eczema.

Para os especialistas um banho a cada 2 ou 3 dias é o ideal. Eles indicam que limpar apenas os pontos mais críticos é a medida que devemos tomar, principalmente no inverno, quando sentimos menos necessidade de banhos.

No verão o indicado é usar produtos mais suaves nos banhos, evitando assim irritar a pele. Esses produtos mais suaves custam uns dois salários mínimos.

É isso aí.  Nem precisa lavar o corpo, nem trocar de roupa.

Não é lenda. Pura verdade. As índias tinham nojo dos brancos. As índias brasileiras eram amantes de banhos de rio. E andavam nuas, cheirosas. Cheiro gostoso de corpo molhado, refrescado. Os europeus fediam. As índias eram forçadas a fazer sexo, na escravidão e nos estupros das guerras de conquista.

ÍNDIOS TOMANDO BANHO NO RIO XINGU/PA. Clau Barbosa
ÍNDIOS TOMANDO BANHO NO RIO XINGU/PA. Clau Barbosa

 

São Paulo sem água e a sede de votar, pela quarta vez, em Alckmin

Alckmin Foto do Cloaca News

Alckmin continua blindado apesar de todas as denúncias que pesam contra ele.

Esquerdistas de carteirinha votam em Alckmin, candidato dos banqueiros, dos empresários, das multinacionais, de Fernando Henrique e da extrema-direita.

Os indignados que foram para as ruas, nos protestos de junho de 2013, apesar de reprimidos pela violenta polícia de Alckmin, votam em Alckmin.

Os eleitores de Dilma, Marina e Aécio (traído e cristianizado pelo PSDB) votam em Alckmin.

Oa evangélicos fundamentalistas votam no Alckmin fundamentalista católico.

O povo sem água está com a maior sede de votar em Alckmin.

A bancada da bala, as milícias e o PCC votam em Alckmin.

Todas as vítimas do governo de Alckmin votam em Alkmin pela quarta vez.

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FHC Ariano tucano

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Qual é a misteriosa alquimia de Alckmin?

Os problemas que São Paulo enfrenta de nada abalam a força política do candidato à reeleição

Aroeira
Aroeira

 

por Juan Arias

 

Há quem se pergunte qual é a alquimia usada pelo candidato a governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para que nada nem ninguém seja capaz de evitar que seja eleito até mesmo no primeiro turno, com 51% dos votos. Seria seu quarto mandato como governador.

E não é que não tenha concorrentes de peso, como Paulo Skaf (PMDB), que aparece com somente 22% das intenções de voto, presidente licenciado da poderosa Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e que figura entre os 60 empresários mais importantes do Brasil; ou como Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde que foi escolhido como candidato do partido do Governo, (PT) pelo ex-presidente Lula.

Três vezes governador do Estado que ostenta 30% do PIB do Brasil, com uma população de mais de 40 milhões, Alckmin parece ter um mistério relacionado com a antiga alquimia da qual, ao que parece, vem seu nome de família.

Em eleições duras e complexas como as que vive o Brasil, o tranquilo governador de São Paulo, circundado de problemas por todos os lados, alguns de grande peso como o caótico e desumano trânsito urbano e uma violência que impede a população de sair tranquila à rua por medo de ser assaltada e sequestrada, o candidato a governador parece caminhar sobre as águas de um lago sem que nada nem ninguém o faça cair nas pesquisas.

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A grave situação do Estado de São Paulo faria pensar em uma reeleição, senão impossível, pelo menos difícil para aquele que por três vezes já foi governador.

Foi neste Estado que, no ano passado, estouraram os protestos de rua. E foram nesses protestos que a truculência da Polícia Militar com os manifestantes fez com que eles se estendessem por todo o país.

Soldado de Alckmin ataca um cinegrafista
Soldado de Alckmin ataca um cinegrafista

É em São Paulo que a situação das prisões de segurança máxima é tão grave que o PCC (Primeiro Comando da Capital) colocou a cidade de joelhos várias vezes, com suas ordens vindas da cadeia. E é esse o Estado que vive uma trágica possibilidade de ficar sem água pelo nível baixíssimo de suas reservas, ao que parece por graves falhas de planejamento e gestão.

água sao paulo

Nem sequer sua suposta filiação ou simpatia pela Opus Dei, uma das instituições religiosas católicas mais conservadores, nem as supostas acusações de estar envolvido no último escândalo de corrupção do Caso Alstom, na construção do metrô, conseguiram diminuir a força eleitoral de Alckmin.

Em minha passagem por São Paulo, perguntei várias vezes para pessoas de diferentes extratos sociais qual é o segredo do inquebrável governador, a quem nada parece ser capaz de balançar. E as respostas não foram claras. Alguns dizem que ainda não apareceu nada melhor; que é uma pessoa séria, que realizou coisas concretas no Estado, que não perde a calma; que é um bom trabalhador. Nada muito além disso.

Nada, entretanto, que faça pensar em uma grande personalidade, como foi Lula, que fazia com que fosse seguido quase magneticamente. Alckmin foi comparado até mesmo com um dos vegetais mais insossos do Brasil, o chuchu, que para ter algum gosto precisa ser temperado com especiarias.

Nem sequer suas origens e formação explicariam esse “carisma sem carisma” do governador: nasceu em uma cidade sem brilho do Estado de São Paulo, que eu mesmo não consigo pronunciar sem gaguejar: Pindamonhangaba.

É médico anestesista, mas desde os 20 anos se dedica à política. Foi fundador, junto a personagens de grande importância como o sociólogo e ex-presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso e o economista José Serra, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Quem se atreveu um dia a se aprofundar no misterioso caráter do personagem Alckmin, blindado de todas as adversidades e todos os embates, foi o ex-ministro do PT e atual governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. Genro apelidou Alckmin, uma vez, de “manso amestrado para ser agressivo”; uma espécie de cachorro pit-bull, que ao mesmo tempo parece “frio e de cera” e que pertence a uma certa “aristocracia paulistana indiferente ao Brasil”.

O certo, entretanto, é que no Estado de São Paulo, essa aristocracia, se existe de verdade, é minoria. Também convivem nele imensas massas de simples trabalhadores originários de cerca de cem nacionalidades diferentes, muitas vezes amontoadas em favelas que controlam milhões de votos e uma classe média difícil de lidar e enganar.

Ao lembrar que a origem do nome de família de Alckmin é desconhecida, que poderia vir do aramaico, onde significa o “químico”, se diz que seu nome significa “alquimia”, que poderia vir da palavra árabe ‘alkimya’.

E a alquimia, desde a antiguidade, é identificada não somente com o sonho de transformar os metais em ouro, mas também com a busca da pedra filosofal e de um certo misticismo capaz de transformar a ignorância em sabedoria.

O mistério da incrível sobrevivência política de Alckmin estaria relacionado com a magia da alquimia?

Na busca dessa espécie de milagre eleitoral de Alckmin, contra quem nem a força de Lula adiantou, que se esforçou para destronar o candidato do PSDB para colocar à frente do Estado mais numeroso, mais rico e influente do Brasil, seu favorito, Padilha, outro médico, como governador, existe até quem chegou a usar o humor: como Alckmin é anestesista de profissão, talvez tenha sido capaz, dizem, de anestesiar os 51% da população que podem mantê-lo outros quatro anos no poder.

Alckmin terá conseguido, na verdade, descobrir a verdadeira pedra filosofal política sem que os outros candidatos tenham percebido?

O que os sérios e trabalhadores cidadãos de São Paulo, um macro-cosmo altamente plural, veem no personagem Alckmin para que, aparentemente sem grande brilho, acabe convencendo se nem sequer esforçar-se muito?

Dizem que Alckmin é religioso. O que ele não deixará de ser é objeto da “santa inveja” por parte de candidatos com muito mais personalidade que ele, que sofrem e lutam hoje para conseguir subir alguns décimos no termômetro de seus apoios eleitorais enquanto o paulistano está quebrando sem grandes esforços esse termômetro do sucesso com seus 51 graus de febre eleitoral.

 

Marina equipe vice alckmin tesoureiro

 

ESPÍRITO SANTO CAPITANIA HEREDITÁRIA

por Sérgio Neves

Universitária espírito-santense
Universitária espírito-santense
Doze quilômetros de caminhada e cinco horas de protesto na Grande Vitória
Doze quilômetros de caminhada e cinco horas de protesto na Grande Vitória

A cada dia que vivo neste frio chão, fico mais convencido de que a Terra de Ortiz continua do mesmo jeito, desde quando o Vasco Fernandes Coutinho aportou por estas bandas, foi parar em Vila Velha e depois na Ilha de Vitória, fazendo nascer o Espírito Santo. Não sou muito chegado à história capixaba – conheço um pouco da história da capital secreta, a oficial e muito mais a não oficial -.

E passados mais de quatro séculos, o estado continuado mesmo jeito- igual ao primo pobre do programa humorístico Balança, mas não cai que passava na extinta Tv Tupi. A elite branca dominante continua sendo igual aos senhores do tempo colonial e de vez em quando, para não perder, o poderio; faz graça com o proletariado – a velha política do pão e circo e sempre escolhem um mamulengo para morar no Palácio Anchieta, por quatro ou oito anos- que sempre se intitulam sendo o novo Moisés para levar o povo capixaba à terra prometida e o resultado é sempre o mesmo.

Protesto contra a corrupção, em 2011
Protesto contra a corrupção, em 2011

Nem Anchieta, que é santo, pode dar um jeito. Só mesmo, o Superior para acabar com esta bagunça e enquadrar os candidatos a mamulengo para os próximos quatro anos. Pena que estes mamulengos, já experimentaram o gosto do poder – como dizia o ACM, o poder é afrodisíaco e quem sempre acaba f. é o povo -E agora se digladiam para ver quem chega lá. O engraçado, é que a briga agora, vai ser entre o criador e a criatura. Antes a briga era embaixo do pé de café;agora, a peleja é na camada do pré-sal de onde se extrai o ouro negro.

Brigam , brigam , brigam e depois que chegam lá, ou dão amnésia das promessas que fizeram ou mostram suas verdadeiras personalidades recheadas do orgulho e do egoísmo. Isso se não fizerem as pazes após algum tempo em nome da famigerada geopolítica, enquanto preparam outros mamulengos para o próximo embate.

Pena que o povo não tem conhecimento de tudo isso que está acontecendo. A elite branca já tem o seu plano de domínio e nunca vai deixar chegar à verdade ao proletariado, para que ele faça a escolha de quem vai ser o melhor mamulengo para os próximos quatros anos. Enquanto eles brigam, a turma fica só assistindo de camarote a briga e faz as suas apostas, pensando no lucro que irão ter.

Enquanto isso, o Espírito Santo continua sendo e pelo andar da carruagem, continua a ser uma capitania hereditária de setenta e poucos municípios e o seu povo esperando por dias melhores, que nunca chegam. Pois assim caminha a humanidade.

760 cruzes foram fincadas na areia da Praia de Camburi, em Vitória, no dia 9 junho último
760 cruzes foram fincadas na areia da Praia de Camburi, em Vitória, no dia 9 junho último
Para impedir assembléia de roubados operários na portaria da ArcelorMittal Tubarão...
Para impedir assembléia de roubados operários na portaria da ArcelorMittal Tubarão…
... nunca faltou bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha, cacete, muito cacete, cavalaria e cachorros
… nunca faltou polícia. Polícia bem armada. Polícia com bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha, cacete, muito cacete, cavalaria e cachorros. O eterno prende e arrebenta para defender os interesses das elites e dos piratas de todas as bandeiras


As legendas são do editor do blogue

EM NOME DO SANTO NOME

ES Farhad Foroutanian

Só o Espírito Santo
Só o Espírito Santo
produz dez por cento
de todo o aço do mundo

Para onde vai
toda essa riqueza
saqueada da Serra

Quais os barões
os tubarões
que ficam com esse dinheiro
que é do povo

Dinheiro roubado
de um Estado
que tem um nome
três vezes santo


Ilustração Farhad Foroutanian

O Espírito Santo produz 10 por cento de todo o aço do mundo. O povo não ganha nada. Todo o dinheiro vai para o bolso dos tubarões

país pobre pirata globalização

A ArcelorMittal Tubarão é uma produtora de aço do grupo ArcelorMittal, originalmente fundada em junho de 1976 como Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST). O início de suas atividades aconteceu em novembro de 1983.

A empresa é resultado da privatização da estatal CST em 1992, nos governos de Fernando Collor e Albuíno Cunha de Azeredo.

Em outubro de 2005, nos governos Lula da Silva e Paulo Hartung, foi comprada pela Arcelor – junto com a Companhia Siderúrgica Belgo Mineira e a ArcelorMittal Vega – dando origem ao grupo Arcelor Brasil [Brasil no nome, mas de brasileira tem apenas a riqueza roubada].

Em junho de 2012, nos governos Dilma Rousseff e Renato Casagrande, através de uma fusão com a Mittal Steel passou a se chamar ArcelorMittal, que hoje é responsável por 10% da produção mundial de aço vendida no mundo.

A ArcelorMittal Tubarão fabrica semi-acabados de aço – placas e bobinas laminadas a quente – com capacidade de produção de 7,5 milhões de toneladas ao ano. Localizada no município de Serra, na região da Grande Vitória, estado do Espírito Santo, no sudeste brasileiro, a empresa possui uma área total de 13,5 milhões de m², sendo 7 milhões de m² de área construída.

Serra deveria ser uma das principais cidades do mundo em riqueza e progresso, assim como Araxá, em Minas Gerais, que produz todo o nióbio do planeta.

A globalização, o capitalismo selvagem e a privatização das estatais transformaram o Brasil em um colônia dos tubarões de diferentes mares.

A ArcelorMittal Tubarão conta com um complexo portuário que inclui o Terminal de Produtos Siderúrgicos de Praia Mole, a apenas 8 quilômetros da planta industrial, e uma malha rodoferroviária: Estrada de Ferro Vitória-Minas e Ferrovia Centro – Atlântica (antiga Rede Ferroviária Federal) e Rodovias BR’s – 101 / 262. Essa infraestrutura favorece o recebimento das principais matérias-primas e insumos – principalmente minério de ferro e carvão mineral – e facilita o escoamento dos produtos.

A ArcelorMittal Tubarão fornece aços planos para os mercados da América do Norte, América Latina, Europa e Ásia. Fonte Wikipédia

Camila em defesa de Serra contra os teremotos de uma mineradora dentro da cidade e as explosões de bombas contra o povo

A população reclama que sofre com os problemas há quatro décadas de explosões e poeira tóxica
A população reclama que sofre com os problemas há quatro décadas de explosões e poeira tóxica

O protesto dos moradores do bairro Pitanga, na Serra, que fechou a BR 101, aconteceu pela reivindicação de que a mineradora Tervap encerrasse as atividades no local. A empresa atua nas pedreiras da região próximas ao Mestre Álvaro há 44 anos e havia conseguido a autorização para continuar os trabalhos por mais quatro anos.

“Não queremos mais esse tipo de empresa no nosso bairro porque está destruindo o meio ambiente e temos um monte de problemas há décadas. O pó de pedra suja tudo, muitas crianças e idosos têm bronquite asmática. E as explosões parecem um terremoto, balançam tudo”, explica o líder comunitário Luiz Henrique Ribeiro, que mora em Pitanga há 46 anos.

As detonações costumam acontecer duas vezes por dia, de acordo com o que contam moradores, uma pela manhã, às 11h e outra no fim da tarde, às 17h. As explosões promovida pela mineradora causa rachaduras nas casas e quebram vidros de janelas.

Para Camila Valadão, que reside em Serra, as atividades de uma mineradora dentro de uma cidade só pode acontecer com o descaso de quarenta anos de prefeitos e governadores que não escutam as explosões de dinamite nem os clamores do povo. Ninguém revela o nome do dono da mineradora, nem as campanhas eleitorais que ele financia.

casagrande protesto

O cinismo da Tervap

A Tervap explica que atua na região do bairro Pitanga, na Serra, há 40 anos, “sempre de forma regular”. Alega que nos últimos dez anos vem explorando a pedreira no subsolo, numa profundidade de aproximadamente 20 metros, usando dinamite de linha silenciosa. A empresa garante que a tecnologia que ela utiliza possibilita que a população não seja afetada com emissões de poeira e de barulho, não causando também trepidação. Segundo o diretor administrativo da Tervap, José Carlos Zamprogno, estudos já mostraram que a atividade de produção de pedra britada “não causa doenças respiratórias nos moradores e nem causa rachaduras em residências”, contrariando o que denunciaram ontem manifestantes no protesto na BR 101. Segundo Zamprogno, rachaduras existentes nas moradias não são decorrentes de explosões da pedreira. Ele lembra que a Tervap, que recebeu licença para atuar na área até 2018, produz aproximadamente 10 mil metros de brita por mês, gerando 35 empregos diretos. “Temos famílias trabalhando com a gente há anos. A comunidade sabe que a empresa sempre se preocupou com ela e com o meio ambiente. Pessoas de fora da comunidade, com interesses pessoais, envolveram-se na manifestação”, afirma Zamprogno, insistindo que a Tervap “age dentro da legalidade” e admitindo que a Tervap deve sair do bairro, “mas não de uma hora para outra”. José Carlos Zamprogno, Diretor Administrativo da Tervap. Transcrevi trechos de reportagem da Gazeta, numa corajosa reportagem de Carla Sá, com acréscimos.

 O terremoto da Tervap 

Miqueias, de dois anos, deixa de ir à creche por conta da bronquite asmática. "Ele tem crises de asma, vive sofrendo com o pó", conta a mãe, a dona de casa Zelina Márcia do Amaral
Miqueias, de dois anos, deixa de ir à creche por conta da bronquite asmática. “Ele tem crises de asma, vive sofrendo com o pó”, conta a mãe, a dona de casa Zelina Márcia do Amaral
A comerciante Terezinha de Jesus Rodrigues, 60 anos, tem problemas respiratórios e sua casa tem várias rachaduras. "Quando eles explodem, parece um terremoto"
A comerciante Terezinha de Jesus Rodrigues, 60 anos, tem problemas respiratórios e sua casa tem várias rachaduras. “Quando eles explodem, parece um terremoto”

Mas como era de esperar, os justos protestos de 40 anos de sofrimento, tinham que terminar com a ação arbitrária da
polícia. Veja foto da Tribuna

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