Maior aquífero do mundo fica no Brasil e abasteceria o planeta por 250 anos

por Carlos Madeiro/ Uol

Imagine uma quantidade de água subterrânea capaz de abastecer todo o planeta por 250 anos. Essa reserva existe, está localizada na parte brasileira da Amazônia e é praticamente subutilizada.

Até dois anos atrás, o aquífero era conhecido como Alter do Chão. Em 2013, novos estudos feitos por pesquisadores da UFPA (Universidade Federal do Pará) apontaram para uma área maior e deram uma nova definição.

“A gente avançou bastante e passamos a chamar de SAGA, o Sistema Aquífero Grande Amazônia. Fizemos um estudo e vimos que aquilo que era o Alter do Chão é muito maior do que sempre se considerou, e criamos um novo nome para que não ficasse essa confusão”, explicou o professor do Instituto de Geociência da UFPA Francisco Matos.

Segundo a pesquisa, o aquífero possui reservas hídricas estimadas preliminarmente em 162.520 km³ –sendo a maior que se tem conhecimento no planeta. “Isso considerando a reserva até uma profundidade de 500 metros. O aquífero Guarani, que era o maior, tem 39 mil km³ e já era considerado o maior do mundo”, explicou Matos.

sistema-arquifero Amazonas

O aquífero está posicionado nas bacias do Marajó (PA), Amazonas, Solimões (AM) e Acre –todas na região amazônica–, chegando até a bacias subandinas. Para se ter ideia, a reserva de água equivale a mais de 150 quatrilhões de litros. “Daria para abastecer o planeta por pelo menos 250 anos”, estimou Matos.

O aquífero exemplifica a má distribuição do volume hídrico nacional com relação à concentração populacional. Na Amazônia, vive apenas 5% da população do país, mas é a região que concentra mais da metade de toda água doce existente no Brasil.

Por conta disso, a água é subutilizada. Hoje, o aquífero serve apenas para fornecer água para cidades do vale amazônico, com cidades como Manaus e Santarém. “O que poderíamos fazer era aproveitar para termos outro ciclo, além do natural, para produção de alimentos, que ocorreria por meio da irrigação. Isso poderia ampliar a produção de vários tipos de cultivo na Amazônia”, afirmou Matos.

O segundo maior aquífero – o Guarani – também fica no Brasil, e parte dele em São Paulo sem água 

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“Eles têm muito interesse no Brasil por várias razões”

“Brasil é o principal alvo dos EUA”, diz jornalista americano

Jornalista do The Guardian, que obteve documentos de Edward Snowden, promete revelar novas denúncias e assegura que o Brasil é o “grande alvo” dos EUA

Mohammad Saba'aneh
Mohammad Saba’aneh

 

“Não tenho dúvida de que o Brasil é o grande alvo dos Estados Unidos. Eles têm muito interesse no Brasil por várias razões. Acho que tem outros países, mas o Brasil é um dos principais”.

Os Estados contam com o apoio de malditos quinta-colunas, que pedem terceiro turno, impeachment, retorno da ditadura, golpe brando, criação do partido judicial, invasão de um exército estrangeiro para garantir o neocolonialismo, a privatização do que resta das estatais, incluindo a Petrobras, o Pré-Sal, os dois maiores aquíferos do mundo o da Amazonas e o Guarani, e as minas de nióbio que só existem no Brasil, entre outras riquezas.

 

 Redação Pragmatismo Editor(a) Compartilhar 13 mil 273 EUA06/SEP/2013 ÀS 09:34 32 COMENTÁRIOSGuilherme Balza, UOL"Brasil é o principal alvo dos EUA", diz jornalista americano Jornalista do The Guardian que obteve documentos de Edward Snowden promete revelar novas denúncias e assegura que o Brasil é o "grande alvo" dos EUA; entenda Jornalista do “Guardian”, Glenn Greenwald garante que Brasil é o grande alvo dos EUA (Foto: Huffington Post)
Jornalista do “Guardian”, Glenn Greenwald garante que Brasil é o grande alvo dos EUA (Foto Huffington Post)

O jornalista norte-americano Glenn Greenwald, que revelou os documentos secretos obtidos por Edward Snowden, disse que o Brasil é o maior alvo das tentativas de espionagem dos Estados Unidos. “Não tenho dúvida de que o Brasil é o grande alvo dos Estados Unidos”, disse o jornalista, que promete trazer novas denúncias. “Vou publicar todos os documentos até o último documento que deva ser publicado. Estou trabalhando todo dia.”

Greenwald revelou esta semana, em reportagem em conjunto com o programa “Fantástico”, da TV Globo, que o governo americano espionou inclusive os e-mails da presidente Dilma Rousseff e de seus assessores próximos.

Snowden era técnico da NSA, a agência de segurança americana, e revelou ao jornal britânico “The Guardian”, onde Greenwald é colunista, o escândalo de espionagem norte-americano.

O governo brasileiro já cobrou uma resposta formal e por escrito à Casa Branca. Em nota, o Departamento de Estado americano disse na terça-feira (3) que “responderá pelos canais diplomáticos” aos questionamentos do Brasil. O departamento não comenta publicamente as denúncias, mas afirma que os EUA “sempre deixaram claro que reúnem inteligência estrangeira”. Para o jornalista, o Brasil tem de dar uma resposta “enérgica” e “menos vaga” aos EUA.Gr

Segundo Greenwald, o que motiva os EUA a espionar até mesmo aliados é o desejo por poder. “Todos os governos, na história, que quiseram controlar o mundo, controlar a população, usam a espionagem para fazer isso. Quando você sabe muito sobre o que outros líderes estão pensando, planejando, comunicando, você pode controlá-los muito mais porque você sempre sabe o que eles estão fazendo. O motivo é o poder. Sempre que os Estados Unidos estão fazendo espionagem, o poder deles aumenta muito. Além disso, o sistema brasileiro de telecomunicação, como é um alvo grande, um alvo forte, eles podem coletar dados de comunicações de muitos outros países. Por exemplo, se tem alguém na China que está mandando e-mails para alguém na Rússia, muitas vezes pode atravessar o sistema do Brasil. Na internet funciona assim. Então, para saber tudo o que eles querem fazer, coletam tudo o que for possível. Mas com certeza é para obter vantagens industriais e também por questões de segurança nacional.”

Fontes: UOL/ Pragmatismo político

Faltar água em Belém é querer vender água engarrafada

Ilustração de Steve Greenberg
Ilustração de Steve Greenberg

A interrupção no fornecimento de água ontem durante mais de cinco horas, dificultou a vida dos moradores dos bairros do Marco, São Brás, Sousa, Curió Utinga e parte de Canudos, afetados pelo problema depois de um curto circuito na Estação Elétrica do Utinga. Segundo a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), a falta de água iniciou-se por volta de 8h30, mas a população garante que desde as 6h já não caía uma gota das torneiras.

A professora aposentada Margarida Cavalcante, de 58 anos, afirma que a falta de água no bairro do Marco é constante e sempre chega de surpresa os moradores. “Pagamos as contas direitinho, isso é um absurdo”.

Segundo a aposentada, a família acordou nessa quinta-feira já sem água. “Foi desde as 6h. Tivemos que utilizar água mineral para cozinhar e lavar a louça, mas para tomar banho, não teve como improvisar, o jeito foi esperar a água retornar, o que só ocorreu depois das 14h”, afirma.

O problema causa indignação entre os que necessitam da água fornecida pela Cosanpa. Para conseguir realizar as atividades diárias, muitos precisam contar com a solidariedade dos vizinhos, que possuem poço artesiano.

Esse foi o caso do servidor público, Edson Ferreira, 50 anos. Ele só conseguiu abastecer garrafões e baldes com água depois que moradores de um prédio vizinho a sua casa permitiram o acesso dele e de outras pessoas, as torneiras localizadas na parte externa do edifício. “Hoje tivemos água somente para a comida, é uma situação complicada. Foi uma dor de cabeça”.

Em nota, a Cosanpa informou que uma pane na linha de alta tensão da Estação Elétrica do Utinga provocou problemas no abastecimento de água. Um curto-circuito na subestação do Bolonha, fez com que a corrente de alta tensão danificasse o quadro geral de comando, causando a interrupção do abastecimento. “Os bairros de São Brás, Marco, Sousa, Curió Utinga e parte de Canudos ficaram com o abastecimento prejudicado desde às 8h30 desta quinta-feira, 25 porque todas as bombas precisaram ser desligadas, para que fosse efetuado o conserto. O abastecimento normalizou por volta de 13h”.

Ninguém pergunta quanto custa a água engarrafada. Água vendida a preço de ouro pelos piratas internacionais. Que a água dos rios, dos lagos, dos aquíferos e fontes foi entregue, via outorgas secretas, pela prostituta Ana, aos piratas internacionais: Coca-Cola, Nestlé e outras empresas do tráfico de água e outros alimentos. Que a ONU decidiu considerar a água um alimento.

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Esto es lo que deja la extracción de petroleo por medio del Fracking en el Amazonas de Brasil

Foto de Ricardo Tapichi Díaz

Brasil de mãos sujas. Clique na foto para ampliar. Esta sujeira foi denunciada por um chileno.
Brasil de mãos sujas. Clique na foto para ampliar. Esta sujeira foi denunciada por um chileno.

La fotografía muestra cómo afecta el “fracking” al agua dulce: solicita su prohibición a tu municipio cómo medida de precaución en Defensa del Agua.

No permitamos que esto suceda en Entre Ríos con nuestro Acuífero.
ROTUNDO NO AL LA FRACTURA HIDRÁULICA – FRACKING

Ana tem a maça na cabeça, mas esconde as outorgas (concessões) para as ‘fábricas de água’

Outorga
Outorga

A Agência Nacional de Água tem um portal para inglês ver. Não mostra nada de nada. Tem muito nariz de cera. E um noticiário fútil para enganar Dilma e ministros. Idem o Judiciário e o Legislativo.

Confira. Clique aqui 

Veja as tags deste blogue: ANA, Anas, prostituta respeitosa, aquífero, Aquífero Guarani, Aquífero Amazonas, Aquífero Alter do Chão, outorga, concessão, fábricas de água, tráfico de água, preço de água & outras sobre a pirataria da Nestlé, Coca-Cola etc. Você entenderá a falta de transparência de Ana, a flechada.

A maçã de Ana
A maçã de Ana

Brasil possui os dois maiores aquíferos do mundo e o Rio Amazonas. Se o povo bebe água engarrafada ou de carro pipa tem o quê você está pensando…

água ouro

 

 

 

Faça como o chileno: Proteste!

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A água engarrafada no Brasil chega a ser mais cara do que a gasolina.

E mais criminoso ainda. Ela está sendo negociada por multinacionais

Josetxo Ezcurra
Josetxo Ezcurra

 

 

 

 

 

 

 

Para a Grande Florianópolis não morrer afogada…

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Não dá para entender. No sub-solo do oeste do Estado de Santa Cataria, numa área de 49. 200 km², fica o segundo maior auquífero do mundo – o Guarani. Considerado como a maior reserva subterrânea de água doce do mundo até 2010. A maior reserva atualmente é o Alter do Chão, chamado de Amazonas, para esconder os outros aquíferos da Região. 

A maior parte (70% ou 840 mil km²) da área ocupada pelo aquífero Guarani — cerca de 1,2 milhão de km² — está no subsolo do centro-sudoeste do Brasil. O restante se distribui entre o nordeste da Argentina (255 mil km²), noroeste do Uruguai (58 500 km²) e sudeste do Paraguai (58 500 km²), nas bacias do rio Paraná e do Chaco-Paraná.

Santa Catarina é um estado exportador de água engarrafada. Tem safadeza aí, tem. E de sobra.

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Finalmente a imprensa vendida reconhece a principal riqueza do Brasil exportador de doce água doce

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Coisa da briga do petróleo.

A Globo fala dos escondidos royalties de minério e  água. Que sejam divididos entre todos os estados, assim talvez seja possível melhor fiscalizar as exportações e impedir o tráfico.

Veja que é a primeira vez que a imprensa toca nos misteriosos royalties de água, a principal e mais cobiçada riqueza do Brasil.

Em 2002, um barril de água valia o equivalente a três barris de petróleo no mercado internacional.

Não sei a cotação hoje.

No Recife:

Um garrafão de 20 litros de água Idaiá custa 7.00

Um litro de gasolina 2,59

A Terra possui 1,4 milhões de quilômetros cúbicos de água, mas apenas 2,5% desse total é doce.

O Brasil, o país mais rico em água potável, com 8% das reservas mundiais, concentra 18% do potencial de água de superfície (Maia Neto, 1997).

Informa a Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental: “As águas subterrâneas oferecem um potencial em boa parte ainda não explorado. Ao contrário de outros países, que possuem informações e bancos de dados do potencial subterrâneo de água, no Brasil a matéria é tratada com meros palpites e avaliações grosseiras (CPRM, 1997). O Brasil tem o impressionante volume de 111 trilhões e 661 milhões de metros cúbicos de água em suas reservas subterrâneas, inclusive detendo o maior aqüífero do mundo, o Botucatu ou Gigante do Mercosul“.

Para exemplificar a confusão de localizações e nomes, o Brasil desconhece os aquíferos existentes na Amazônia,  apenas foi revelado o Alter do Chão, também chamado de Amazonas, considerado em 2010, o maior do planeta, nos estados do Pará, Amazonas e Amapá.

O segundo maior aquífero também está no Brasil: o Guarani, no subsolo dos estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato-Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Aquífero Amazonas, três vezes maior que o Guarani

O Aquífero Amazonas é um reservatório de água subterrânea de quase quatro milhões de quilômetros quadrados, que o Brasil divide com o Equador, Venezuela, Bolívia, Colômbia e Peru

Revista Inove Ambiental
Revista Inove Ambiental

Cada vez mais, o Brasil vem se apresentando como a grande potência ambiental da humanidade e um local onde a natureza não economizou em nada. O País é dono da maior biodiversidade do planeta, possui a maior floresta tropical do mundo, o maior rio em volume de água e dispõe também da maior quantidade de água doce. Somos donos de 11% de toda água doce disponível no mundo. E, para completar, temos ainda o Pantanal, considerado a maior planície de inundação.

Uma nova e recente descoberta vem ampliar ainda mais o poder brasileiro quando o assunto é disponibilidade de água. Trata-se do Aquífero Amazonas, um reservatório transfronteiriço de água subterrânea, que o Brasil divide com o Equador, Venezuela, Bolívia, Colômbia e Peru.

Sua extensão é de quase quatro milhões de quilômetros quadrados (3.950.000) sendo constituído pelas formações dos aquíferos Solimões, Içá e Alter do Chão. Com uma extensão três vezes maior que o aquífero Guarani, o Amazonas é uma conexão hidrogeológica, com grande potencialidade hídrica, mas ainda pouco conhecida.

Segundo dados da Gerência de Apoio ao Sistema de Água Subterrânea do Ministério do Meio Ambiente, a formação Alter do Chão participa no abastecimento das cidades brasileiras de Manaus, Belém, Santarém e da Ilha de Marajó. A utilização do Solimões é principalmente para o abastecimento doméstico, sendo fonte importante para a cidade de Rio Branco, no Acre. A formação Içá abastece a cidade de Caracaraí, no sul de Roraima.

Os estudos até agora realizados atestam que a qualidade química da água do Sistema AquíferoAmazonas é boa. Entretanto, vem correndo risco de contaminação devido ao fato de, em alguns locais, o nível da água ser raso e pelo alto potencial de contaminação provocada por poços mal construídos, ausência/inadequação de proteção sanitária e carência de saneamento básico.

Além do Amazonas e do Guarani, o Brasil possui inúmeros outros sistema transfronteiriços, todos eles com pouca ou, às vezes, nenhuma informação sobre eles. O mais estudado até o momento é o Aquífero Guarani com uma extensão de mais de um milhão de quilômetros quadrados, que o País divide com a Argentina, Paraguai e Uruguai.

No Brasil, o Guarani abrange os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Seu volume acumulado de 33 mil quilômetros cúbicos de água é considerado de vital importância para o abastecimento, atividades econômicas e para o lazer.

Segundo informações da gerência de Apoio ao Sistema de Água Subterrânea, a grandeza do aquífero e, principalmente sua localização geográfica, faz do Guarani um importante manancial hídrico, constituindo-se em uma reserva estratégica para o abastecimento de populações e desenvolvimento socioeconômico da região onde está localizado.

Embora ainda carente de conhecimentos técnicos para sua correta gestão, atualmente mais de 500 cidades brasileiras são abastecidas, total ou parcialmente, pelas águas do Guarani, cujas águas são de excelente qualidade para o consumo doméstico, industrial e para irrigação, pois se mantêm em temperaturas superiores a 30 graus centígrados, podendo chegar até 68 graus, ideais para o desenvolvimento de balneários e até mesmo na agroindústria.

Para gerir toda essa riqueza natural, o Brasil criou e vem implementando o Plano Nacional de Recursos Hidricos, que define diretrizes para o uso racional da água e orienta políticas que tenham interação com a gestão de recursos hídricos. O objetivo é melhorar a oferta de água em quantidade e qualidade.

 

Fonte:  Suelene Gusmão/ASCOM-MMA