A corrupção seja investigada no executivo, no legislativo e no judiciário

Faixa da passeata deste 15 de março
Faixa da passeata deste 15 de março

 

O povo pediu nas ruas o fim da corrupção.

Que ela seja investigada já! no executivo, no judiciário e no legislativo.

Que o “Abre-te, Sésamo” aconteça em todas as cavernas das prefeituras, das câmaras municipais, dos governos estaduais, das assembléias legislativas, dos tribunais, do governo da União, do Congresso Nacional.

Que todas as cavernas sejam aclaradas. Nas reitorias, nos cartórios, nas estatais, nos quartéis, no fisco, nos serviços terceirizados, nos leilões da justiça, nas quermesses do executivo, nas Anas, nos pedágios…

Que sejam analisadas todas as outorgas, notadamente de fontes de água, de entrega de ilhas marítimas e oceânicas; todas as concessões para explorar os minérios do Brasil, a começar pelo ouro, pelo nióbio, pelos diamantes, pelos meios de comunicação de massa; todos os precatórios assinados pelos desembargadores, e pagos por prefeitos e governadores; todas as isenções fiscais que beneficiam as castas, as elites protegidas pelo sigilo (fiscal e bancário); todas as anistias concedidas pela justiça secreta do foro especial.

Que seja fiscalizado todo o dinheiro arrancado do povo, via impostos diretos e indiretos, para autarquias, planos de saúde, serviços de informações estratégicas, pesquisas de opinião pública, fundações, ONGs, hospitais, igrejas, maçonaria, partidos políticos, promotores culturais, proxenetas e pedófilos dos esportes amadores, escolas e hospitais particulares…

Que sejam exterminados o tráfico de dinheiro, de minérios, de órgãos humanos, de prostitutas infantis; o mercado negro de venda de sentenças judiciais, do dólar paralelo; o contrabando de medicamentos, de madeira nobre; as máfias dos fiscais, dos alvarás, das obras e serviços fantasmas e dos agiotas das campanhas eleitorais…

 

Que prometem o judiciário e o legislativo? Apenas o governo da União anuncia o combate do bem contra as almas sebosas

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A presidente Dilma Rousseff esteve reunida com nove ministros e o vice, Michel Temer, no Palácio do Planalto. Após o encontro, os ministros da Justiça, Jose Eduardo Cardozo, e de Minas e Energia, Eduardo Braga, fizeram um pronunciamento a respeito das manifestações do último fim de semana e reafirmaram que o governo está ouvindo as manifestações e aberto ao diálogo. Cardozo reconheceu que o país precisa passar por uma mudança, pois, só assim, conseguirá superar os desafios. Além disso, os ministros disseram que não vão retirar os programas sociais.

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Não vão retirar os programas sociais

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Durante o pronunciamento do ministro da Justiça, Jose Eduardo Cardozo, a palavra “humildade” foi usada para dizer que o governo reconhece que é preciso mudar, e que para chegar a essa mudança é preciso à união de todos os que estão no poder, seja da base aliada ou da oposição.

“Reitero que até o final da semana, a presidente da República, assim como anunciou no seu programa de reeleição, irá lançar um projeto para auxiliar as empresas a implementar um mecanismo que ajude a coibir e investigar a corrupção. É preciso ter humildade para reconhecer que o momento é delicado e que é necessário uma mudança. O governo está aberto ao diálogo com todos, oposicionistas ou não, e estamos abertos a debater com a sociedade brasileira. A presidente Dilma Rousseff governa para 200 milhões e não apenas para os que votaram nela”, comentou Cardozo.

Já o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, reforçou as palavras de Jose Eduardo Cardozo:

“O governo sabe que temos um desafio grande, e que é preciso enfrentá-lo. O governo buscou até o esgotamento da sua capacidade com o Tesouro para combater esse momento, e tentando manter todos os programas sociais. Todos esses ajustes são com o único objetivo de continuar crescendo, e alcançando o nível que queremos chegar. Mas para vencer desafios, é preciso coragem para mudar. Reforço que esses novos ajustes serão necessários para que possamos deixar a nossa economia saudável por emprego e distribuição de renda. Um governo que tem compromisso com a transparência e a eficiência, não pode se esconder neste limite, e é isso que nós estamos fazendo, anunciando que chegamos a esse limite”, anunciou o titular da pasta de Minas e Energia.

Ao ser questionado sobre como a presidente ficou após ver todas aquelas pessoas nas ruas protestando contra a corrupção e contra seu governo, o ministro Eduardo Cunha lembrou-se do passado político de Dilma Rousseff para mostrar que ela aceita qualquer manifestação, desde que democrática.

“A presidenta Dilma sofreu uma prisão lutando pela democracia, ela perdeu a sua liberdade para que conseguíssemos nossa democracia, portanto, ela encarou as manifestações de ontem com esse sentimento. Sentimento de quem prega a liberdade de reivindicações, desde que democráticas, e as reivindicações que tivemos nos últimos dias foram totalmente democratas”, explicou Cunha.

Para encerrar, o ministro da Justiça, Jose Eduardo Cardozo, comparou as manifestações do último fim de semana com as que aconteceram em 2013, e que ao contrário do que ocorreu há um ano e meio, desta vez existe uma causa direta, a corrupção.

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Desta vez existe uma causa direta, a corrupção

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“As manifestações de ontem, foram totalmente diferente das manifestações de 2013, antes foram reclamados outras coisas difusas, hoje o povo se manifesta pela corrupção. A grande verdade, é que a corrupção é muito antiga no Brasil, mas hoje ela é investigada e punida. Na história brasileira, desde a constituição de 88, passando por todos os governos, o Brasil trabalha para que possamos investigar coisas como essas”, encerrou Cardozo. Fonte Jornal do Brasil 

São Paulo cenário da guerra do futuro pela água

 

 

água ouro campanha Peru

 Alfredo Martirena
Alfredo Martirena

O racionamento d’água em São Paulo, região metropolitana e capital, virou um cenário de estudo das guerras futuras, entre países, pela posse do ouro azul.

Trechos de uma reportagem da agência inglesa BBC, por Renata Mendonça:

“É desumano. Chegou num ponto que a gente começou a ver situações inacreditáveis. Uma pessoa chegou na bica com uma arma e falou pro pessoal: passa a água! Olha a inversão de valores que a gente tem’.

Cenas como a descrita acima assustaram Victor Terraz, morador de Itu (102 km de São Paulo), a cidade mais afetada pela seca que assola o Estado de São Paulo. Assim como os outros 163 mil ituanos, ele tem sofrido com a falta de água na região, que já está há nove meses em racionamento.

A Águas de Itu é uma empresa privada que tem a concessão da prefeitura para o abastecimento de água da cidade. Em meio à crise, a companhia está disponibilizando caminhões pipa para levar água a residências, escolas, hospitais e prédios públicos. São cerca de 34 a 38 caminhões pipa por dia, segundo a empresa.

Mas os caminhões viraram alvo de ‘ataques’ da população. No desespero da falta de água, alguns moradores chegaram a fazer emboscadas para conter os caminhões da empresa antes que eles chegassem ao seu destino.

‘Aqui na rua, o caminhão foi passar só 1h30 da manhã, porque ele senão ele é atacado’, explica Luiz Carlos.

‘Os caminhões sofrem retaliações, teve um motorista de um deles que foi espancado, tudo isso por causa da briga pela água. Agora os caminhões que entram na cidade são escoltados pela guarda municipal para não dar problema’, conta Victor.

Publica G1: Em meio à crise de falta d’água que atinge a Grande São Paulo, a Polícia Civil prendeu na quinta-feira (10), durante a operação “Gato Escaldado”, o dono de cinco hotéis e o proprietário de uma churrascaria por furto de água.

Policiais da 3ª Delegacia de Investigações sobre Crimes Patrimoniais contra Órgãos e Serviços Públicos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), e técnicos da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) fiscalizaram nove locais e encontraram sinais de furto de água em uma churrascaria de Cangaíba, na Zona Leste, em cinco hotéis de um mesmo proprietário no bairro do Ipiranga e nas vilas Monumento e Clementino, na Zona Sul; e também em uma fábrica de gelo em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Os dois donos da fábrica de gelo ainda não foram localizados.

água ouro segurança

 

O Brasil, rico em água, possui os dois maiores aquíferos do mundo, e centenas e centenas de rios perenes, inclusive um Mar Doce, o Rio Amazonas.

Faltar água para o povo em São Paulo, um estado de cobiçada riqueza hídrica, pelas engarrafadoras de água de poço e de água mineral, pelos fabricantes de bebidas frias e quentes, e sorvetes, escancara a corrupção das outorgas, o entreguismo das privatizações, e a degradação do governo estadual.

As propostas do corrupto e mentiroso governador Geraldo Alckmin são indecentes. A começar pelo rodízio de quatro por dois (quatro dias sem água e dois com), para tentar evitar o colapso completo.

O racionamento coloca vizinho contra vizinho. A Folha divulga hoje: “Moradores de prédio em São Paulo escutam canos para vigiar banho dos vizinhos”.

Quando morei na Espanha da ditadura de Franco, para estudar na Universidade de Navarra, os meus vizinhos diziam, como piada, que as paredes que separavam os apartamentos eram finas, para uma família espionar a outra. Esse dedurismo, também, era incentivado no Brasil da ditadura militar de 64.

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Os vizinhos Catherine Sabbagh e Aristides Costa em prédio que vigia banho de morador. O síndico incentiva que todos sejam “guardiães da água”

O biógrafo, romancista e poeta Fernando Monteiro observou, em sua página na intenert:

“São Paulo… Tem gente lá capaz de tudo — principalmente na faixa da alta renda.

Curioso: a moça sorri. E o senhor com camisa de grife esboça um… Bem, deixa pra lá.

[AQUI no Nordeste velho, desde pelo menos 1888, nós lidamos com secas horrendas e tivemos — ainda temos? — até a famosa ‘indústria da seca’ etc.]”

Previu, com humor, o professor universitário José Eugenio Guimarães: “Vai ter a ‘Delação premiada’ da água”.

Fernando Monteiro concluiu: “E senhores executivos de multinacionais fazendo cálculos exponenciais do consumo de água na descarga dos vasos sanitários dos vizinhos das torres residenciais mais altas”.

Contra a espionagem
Contra a espionagem

Quando as principais providências seriam policiais: investigar as posses de outorgas, as privatizações, principalmente a da Sabesp, o tráfico de água para o exterior, e proibir a exportação de água, de cervejas e refrigerantes.

A campanha milionária para economizar água visa culpabilizar a população. Veja apenas uma prova do desgoverno

O poeta Juareiz Correya mostra a beleza do Rio Tietê antes de chegar a São Paulo
O poeta Juareiz Correya mostra a beleza do Rio Tietê antes de chegar a São Paulo
Rio Tietê poluído na região de Salto, SP (Foto- Vinícius Marques:TEM Você)
Rio Tietê poluído na região de Salto, SP (Foto- Vinícius Marques:TEM Você)
Rio Tietê em São Paulo Capital
Rio Tietê em São Paulo Capital

Veja outras providências nos links deste post

MAFIAS. Apesar da limpeza ética do último passaralho, a Folha de S. Paulo continua um jornal safado

Para passar a impressão de que limpou a redação dos profissionais da extrema-direita e dos partidários do PSDB, o jornal da Folha de S. Paulo deu um pontapé na bunda de conhecidos jornalistas. Apesar desse passaralho,  continua uma propriedade de porteira fechada da família Frias.

Toda notícia falsa tem que ser desmascarada. O leitor precisa saber que a Folha não faz jornalismo e sim, faciosa e mentirosamente, propaganda política.

Viomundo comprova:

mentira da Folha

 

Haddad repudia matéria maliciosa da Folha que tenta associá-lo a funcionário corrupto  

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A Folha de S. Paulo publicou neste domingo 9, a matéria sobre esquemas de fraudes na Câmara dos Vereadores de São Paulo.

Título: Servidor da Prefeitura de SP tem mansão com sete suítes.

A casa pertence Roberto de Faria Torres, engenheiro que entrou na Prefeitura de São Paulo por concurso em 2006, cujo salário é de cerca de R$ 4.000.

Roberto foi flagrado em uma operação do Ministério Público Estadual — em parceria com o Fantástico, da TV Globo – achacando um comerciante.

Ele pediu R$ 15 mil em troca de um laudo que livraria o comerciante da CPI dos Alvarás, criada pela Câmara Municipal para verificar a situação de locais com capacidade para mais de 250 pessoas.

Antes disso, a própria CGM (Controladoria Geral do Município) abrira investigação contra Roberto Torres, depois de constatar um patrimônio suspeito do engenheiro.

Acontece que, no subtítulo da matéria, a Folha destaca: Engenheiro da gestão Haddad tem salário de R$ 4.000 e 9 carros de luxo.

Depois, no meio, o jornal volta a mencionar Haddad: “A Câmara enviou ao menos três pedidos para que a gestão Fernando Haddad (PT) o liberasse para a comissão [da CPI dos Alvarás]“.

Má-fé da Folha para tentar associar Haddad e a sua administração ao servidor golpista.

A Folha esconde que:

1. O flagrante de propina se deu quando o servidor atuava na Câmara e não na atual gestão da Prefeitura.

2. Roberto Torres supostamente acumulou bens de 2006 em diante, período em José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (na época, DEM, atualmente PSD) estavam à frente da Prefeitura.

3. O golpista é ligado ao vereador Eduardo Tuma (PSDB).

Abaixo, a nota da Secretaria Executiva de Comunicação, da Prefeitura de SP, sobre a matéria da Folha

Esclarecimento sobre servidor investigado da CPI dos Alvarás da Câmara

Prefeito Fernando Haddad esclarece que o flagrante de propina se deu quando o servidor atuava na Câmara e não na atual gestão da Prefeitura

“O prefeito Fernando Haddad repudia a maliciosa tentativa de envolver seu nome e a reputação de sua administração na edição da reportagem Servidor da Prefeitura de SP tem mansão com sete suítes. (C1; 9/11/14).

Sem que exista qualquer justificativa de fato ou jornalística, o subtítulo da matéria é Engenheiro da gestão Haddad tem salário de R$ 4.000 e 9 carros de luxo, imputando a responsabilidade dos atos de um servidor concursado à gestão Haddad, quando é sabido que o flagrante de pedido de propina ocorreu quando o mesmo atuava no legislativo municipal, poder ao qual o funcionário estava cedido.

Além disso, a incompatibilidade de patrimônio já vinha sendo investigada pela Controladoria Geral do Munícipio (esta sim, criada por Haddad), fato que permitiu a rápida ação do Ministério Público.

O período do suposto acúmulo ilegal de bens data de 2006 em diante, período que coincide com outras gestões municipais e com a atuação de outro notório suspeito de corrupção, Hussain Aref Saab — porém, o jornal escolhe, estranhamente, não citar as gestões José Serra e Gilberto Kassab”.

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O JEITINHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO DE VIVER NO LUXO E NA LUXÚRIA DEPENDE DOS PREFEITOS E GOVERNADORES AMIGOS DA CORRUPÇÃO

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Existem máfias de alvarás, de outorgas, de concessões etc que empestam as secretarias das prefeituras, dos governos estaduais, e as agências nacionais de regulação, que chamo de prostitutas respeitosas.

Essas máfias são fáceis de combater. Veja como AQUI.

E no mais, para a justiça cega:

 

máfia Itália corrupção indignados

 

 

 

 

Quanto o judiciário, o legislativo e o executivo gastam com água engarrafada?

água

 

O gasto com água engarrafada. Este um desperdício jamais tocado pela imprensa. E que nunca será discutido, principalmente agora que estão privatizando todos os serviços de abastecimento de água, e as outorgas da Agência Nacional de Água são cada vez mais secretas.

Sei que a água vale mais que o ouro. É mais cara que a gasolina. E o brasileiro não reclama nada.

Antes de 64, o senador Jarbas Maranhão, um político sério, um homem digno, perdeu a eleição de governador de Pernambuco para Cid Sampaio, por conta do boato de que não bebia a água de cisterna, das cidades que visitava na campanha eleitoral, por nojo. Por frescura. Viadagem.

Os tempos estão mesmo mudados. Todo mundo sabe que, nos palácios do executivo, do legislativo e do judiciário, ninguém bebe água de torneira.

Gostaria de saber quanto o Brasil lucra com as outorgas e quanto paga para as concessionárias de água?

KAP
KAP

La administración pública española ahorraría al menos 50 millones de euros anuales sustituyendo el agua embotellada de reuniones, entrevistas, encuentros o seminarios por agua de grifo, según concluye en un artículo el director general de la Asociación Española de Empresas Gestoras de los Servicios de Agua a Poblaciones (AGA), José Luis González Vallvé. En un texto publicado en la página web ‘iAgua’, el exconsejero de Castilla y León explica que España se encuentra entre los cinco países mayores consumidores per cápita de agua embotellada del mundo, con un consumo de aproximadamente 5.000 millones de botellas por año.

Según desgrana, esto supone un consumo de entre 100 y 150 litros por habitante de un agua que cuesta entre 200 y 1.000 veces más que el agua de grifo. Y además, avisa de que no está claro de que el agua embotellada tenga “mejor sabor ni mejores condiciones higiénico-dietéticas-sanitarias” que la de grifo. “No hay estadísticas ni estudios suficientemente rigurosos ni en los presupuestos públicos hay un epígrafe para el agua embotellada, pero una estimación conservadora sería la de que la Administración Pública consume entre el 5% y el 10% del total del consumo de agua embotellada de España. Si escogemos la menor de dichas hipótesis, tendríamos un gasto de 50 millones de euros por año que obviamente se ahorrarían en su casi totalidad si se consumiera agua del grifo”, argumenta el director general de AGA.

Pero además, advierte de que otra de las consecuencias de este consumo son los kilos de plástico consumidos, de los que “sólo van al vertedero con tratamiento de residuos el 13 por ciento” y el resto acaba en parques, jardines, calles u otras zonas públicas, causando “más daño ambiental” que un desastre natural como el del Prestige.

Consumo energético

González Vallvé apunta también al consumo energético que supone hacer botellas de plástico. “Producir un vasito de agua embotellada en envase de plástico, supone emitir como media 185 g de CO2 a la atmosfera, como un automóvil recorriendo un kilómetro, frente a los escasos 0,3g del modesto vasito de agua del grifo vía jarrita en la mesita”, denuncia.

Además de consejero de la Junta de Castilla y León, González Vallvé ha sido funcionario internacional en la Comisión Europea y, como tal, director de su Representación en España, entre 2003 y 2009. En los últimos años ha sido presidente de Tecniberia, consejero del Icex y presidente del Consejo de Promoción Exterior de la CEOE. Confira 

 

A corrupção está destruindo o meio ambiente por inteiro

O risco Brasil
O risco Brasil
Continua a destruição de córregos, riachos, rios, lagoas, manguezais. Tudo ao sono do nosso hino: TEUS RISONHOS, LINDOS CAMPOS TÊM MAIS FLORES; "NOSSOS BOSQUES TEM MAIS VIDA," "NOSSA VIDA" NO TEU SEIO "MAIS AMORES".
Continua a destruição de córregos, riachos, rios, lagoas, manguezais. Tudo ao sono do nosso hino: TEUS RISONHOS, LINDOS CAMPOS TÊM MAIS FLORES;
“NOSSOS BOSQUES TEM MAIS VIDA,”
“NOSSA VIDA” NO TEU SEIO “MAIS AMORES”.

BRA^GO_HOJE Operação licença ambiental

Nas tragédias o Brasil confessa seu lado irregular

Foi assim no incêndio da boate Kiss em Santa Maria.
Acontece nos dias de chuva, com as moradias dos pobres nas áreas de risco.
Com o afundamento de barcos no Rio Amazonas.
Com os 170 mil despejos para as obras da Copa do Mundo.
Com as riquezas do Estado doadas como cessão, concessão, licença, consentimento, outorga (sinomia ou sinonímia?)

br_extra.Rio de Janeiro

O irregular nem sempre marca a presença do governo paralelo, da economia subterrânea, do mercado negro, da pirataria internacional (inclusive o tráfico de água), das diferentes formas de tráfico (notadamente o de dinheiro)

BRA_DGABC OAS obra irregular

br_folha_spaulo.Maluf

Água engarrafada é mais cara do que gasolina

Campanha no Chile
Campanha no Chile

Pelo Sertão compra água engarrafada apenas as autoridades: juiz, promotor, prefeito, vereadores, delegado de polícia, gerentes de banco e latifundiários. O resto bebe água barrenta, salobra ou cheia de fezes e outras imundícies. É a água que mata.

A água engarrafada devia fazer parte da cesta básica.

Não consigo entender certos preços, que a água é bombeada das fontes que o governo entrega para as multinacionais. Lista de ofertas hoje no Carrefour Recife:

Guaraná Antarctica, Pepsi, Soda ou Sukita, lata 350m: R$ 1,39 cada.

Bebida de frutas Kapo, diferentes sabores, embalagem de plástico 200 ml: R$ 0,95

Alimento líquido, diferentes sabores, à base de soja Mais Vita Yoki 200 ml: R$ 1,29

Água mineral Schincariol com gás, engarrafada 1,5 litro: R$ 1,25

Água mineral Indaiá sem gás, garrafão de plástico: R$ 5,39

Água mineral Minalba, garrafa de plástico 1,5 litro: R$ 1,79

Em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro,  gasolina por R$ 1,41 o litro. 

No Nordeste água tem cheiro e cor. Empresas de abastecimento, privatizadas, vão subir os preços

br_atarde. água barata grande consumidor

A imprensa sempre fala dos preços dos alimentos, e esquece o custo da água engarrafada pelas empresas multinacionais. Quando um litro de água, em garrafa de plástico, está mais caro que a gasolina. Ou um litro de qualquer fruta comprada em uma feira livre. Faça a experiência com a laranja, a melancia, o melão.

BRA_JOBR e quanto custa um litro de água engarrafada em Brasília?

A mania agora é privatizar a água. Na surdina. Privatização hoje tem diferentes nomes: concessão (devia ser Conceição), outorga, parceria e outros me engana que o povo gosta.

Resultado: água mais cara para o povo.

BRA_DN água preço

Escreve Mauri König: “A morte ronda diuturnamente o sertanejo no Semiárido, no lastro das secas que forjam a mais triste e previsível tragédia brasileira. Fustigado pelo desejo de quantificar as perdas humanas, o pesquisador Marco Antônio Villa contou os mortos nas principais estiagens ocorridas no Nordeste entre 1825 e 1985. Chegou a 3 milhões de vítimas, conforme narra em Vida e Morte no Sertão (Ática, 2000)”.

E de 1985 para 2013?

Para não morrer de sede, o nordestino bebe água com cheiro e cor. Ou morre de sede, ou a água mata, e a estatística registra como morte por causa desconhecida.

Doenças          
Cólera
Disenteria
Febre tifóide
Hepatite infecciosa
Febre paratifóide
Gastroenterite
Diarréia infantil
Leptospirose

Por que a água deve ser parte da cesta básica? Leia a série de reportagens Órfãos da Seca de Mauri König. Veja reportagem da Tv Globo:

A seca está afetando a saúde de milhares de brasileiros da Região Nordeste. O repórter Alessandro Torres mostra por quê.

Na estiagem que parece não ter fim, a água quase se esgotou. 40% dos reservatórios do Ceará estão com nível crítico para abastecimento da população. Os moradores de Irauçuba, no sertão, a 150 km de Fortaleza, por exemplo, dependem de um açude que está praticamente seco.

Os moradores que não são atendidos já sentem na saúde as consequências da falta de água tratada para consumir.

O hospital e o posto de saúde precisam do caminhão-pipa para prestar atendimento aos pacientes que chegam com sintomas de contaminação.
“Está vomitando, vomitando, vomitando. Eu dei soro, não sustentou, vomitando e diarréia”, descreve a dona de casa Francisca Sousa Rodrigues.

“Por causa da água de má qualidade acontecem os casos de verminose e diarréias, principalmente em crianças”, aponta a enfermeira Ana Lúcia Pereira Lima.

Sem nada na torneira e sem carro-pipa, os moradores correm para comprar a pouca água que chega em caminhões até a cidade.

“Cada dia é de uma pessoa diferente, ninguém sabe nem de onde é que eles trazem”, diz a aposentada Neide Brito de Araújo.

“Quantos já hoje correram atrás de mim por mil litros de água, por 200, por tamborzinho de 50 litros, 20”, fala o comerciante Francisco Salomão Bastos.

“Está com quase uma hora que eu procuro água e não encontro. Tem dinheiro, mas não tem água pra comprar”, lamenta o desempregado Francisco das Chagas Lopes.

E quem não tem nem o dinheiro recorre aos vizinhos. Mas a água, que não é paga, pode custar a saúde.

“A gente cedeu água para eles, mas é um cacimbão que fica bem próximo ao esgoto, então nós não temos nenhuma qualidade e também não nos responsabilizamos por nenhum dano que a água causar”, diz a professora Osília Rodrigues Lima dos Santos.

“É o jeito usar porque não tem outra. É ruim, mas tem que aproveitar ela, né?”, fala o operário Vandecarlos Alves da Silva.

“A gente usa para tomar banho, às vezes até para beber também. Passa mal, faz mal às crianças, mas a gente não tem dinheiro para comprar todo dia”, diz a dona de casa Lucivânia Lopes dos Santos. Veja vídeo

Brasil, el extractivista más grande del continente

 

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Joe Mohr
Joe Mohr

 

Extractivismo es la apropiación de enormes volúmenes de recursos naturales o bajo prácticas intensivas que, en su mayor parte, son exportados como materias primas a los mercados globales. Parece estar pasando desapercibido que, según esta definición, el mayor extractivista de América del Sur es Brasil.

Esa situación no siempre es reconocida, ya que cuando se habla de extractivismo en primer lugar se piense en la minería, y en segundo lugar se dirán que los ejemplos destacados son países como Chile, Perú o Bolivia. Las imágenes populares conciben a esas naciones andinas como los líderes mineros continentales, e incluso globales.

La realidad de los últimos años es otra. Brasil se ha convertido en el más grande productor y exportador minero del continente. Este país extrajo más de 410 millones de toneladas de sus principales minerales en 2011, mientras que todas las demás naciones sudamericanas sumadas, se apropiaron de poco más de 147 millones de toneladas. Estos indicadores se basan en la extracción en América del Sur de cobre, cinc, plomo, estaño, bauxita, carbón y hierro (que expresan a los principales minerales por su volumen de extracción y exportación). Es impactante advertir que Brasil extrae casi el triple que la suma de todos los demás países sudamericanos que tienen minería de relevancia (Argentina, Bolivia, Colombia, Chile, Ecuador, Guyana, Perú, Suriname y Venezuela).

Esos enormes volúmenes brasileños se deben especialmente a la apropiación de hierro y bauxita. Pero este país es también el que tiene una de las canastas mineras más diversificadas (además es un importante productor de carbón, plomo, algunos “tierras raras”, etc.). Que Brasil sea el mayor minero continental tampoco es un hecho reciente, y ya en el año 2000 extraía el doble de volumen que todos los demás países sudamericanos.

Como se sabe, por cada tonelada de mineral extraído existen distintas proporciones de una “mochila ecológica”, que representa todo el material no aprovechado. Al sumar esa mochila las cifras de recursos naturales apropiados aumentan todavía más. Este es un indicador importante para el caso del oro, ya que su volumen final es pequeño para incidir en los indicadores de arriba, pero tiene una altísima mochila ecológica (un kilogramo de oro requiere remover 540 toneladas de materia, según el promedio de referencia global), y en muchos casos se lo obtiene por procedimientos muy contaminantes y destructivos (tales como deforestación asociada y uso de mercurio). En este rubro el primer productor sudamericano en 2011 fue Perú (188 toneladas), pero Brasil fue el segundo (con 67 ton), y por detrás le siguieron Argentina y Chile.

El extractivismo en su sentido estricto es mucho más que la minería. La apropiación de grandes volúmenes de recursos naturales o bajo procedimientos intensivos, para alimentar las exportaciones, se repite en otros sectores, destacándose los hidrocarburos y la agricultura. En esos rubros Brasil también es un “campeón”.

Si bien Brasil es actualmente es un productor petrolero de nivel medio (ocupando el tercer lugar en América Latina), y se enfoca en su propio consumo, también es cierto que se está preparando para explotar yacimientos marinos. Su gobierno espera ubicar al país entre las primeras potencias petroleras mundiales.

Los nuevos yacimientos se encuentran en la plataforma costera, a enormes profundidades, condiciones exigentes de perforación, y altas temperaturas. Esa extracción es de un enorme riesgo ambiental, tal como ha dejado en claro el accidente de la plataforma de BP en el Golfo de México en 2010. A pesar de esa catástrofe y de la evidencia sobre esos riesgos, la discusión brasileña está mucho más enfocada en los niveles de las regalías o su distribución, que en sopesar sino sería más sensato una moratoria en ese tipo de extractivismo.

Esto es muy diferente de lo que sucede, por ejemplo, en varias localidades amazónicas, donde la experiencia ciudadana frente a distintos impactos sociales y ambientales, no está dispuesta a aceptar más compensaciones económicas, sino que reclama moratorias.

Finalmente, Brasil también es el líder en el extractivismo agrícola. Actualmente es el primer productor mundial de soya; en la zafra 2011-12 superó los 66 millones de toneladas métricas (en nuestro continente le sigue Argentina con 40 millones ton m). Es también el primer exportador mundial, y buena parte de lo que comercializa lo hace sin procesamiento. Este fenómeno va de la mano con un enorme aumento del área de cultivo, que ha superado los 24 millones de hectáreas.

De esta manera, el extractivismo avanza en Brasil en varios frentes. Si se agrupan la extracción de recursos naturales mineros, hidrocarburíferos y agrícolas, el nivel de apropiación es de recursos naturales en Brasil es escalofriante, y deja muy atrás a cualquier país sudamericano. Ese estilo de desarrollo genera presiones ambientales y sociales fortísimas, que van desde los conflictos en el medio rural al drama ecológico que se observa en el Cerrado o la Caatinga, ecoregiones que pueden desaparecer al convertirse en tierras agrícola-ganaderas.

El extractivismo exagerado hace que la economía brasileña sea muy dependiente de exportaciones como las de hierro o soya para crecer. La proporción de productos primarios aumenta en el comercio exterior y caen las manufacturas. El país se vuelve muy dependiente de las condiciones globales, tales como los precios internacionales de las materias primas o la llegada de inversores extranjeros.

Por estos motivos, un examen riguroso muestra que la economía brasileña se está pareciendo más a la de los países andinos de lo que usualmente asumen analistas convencionales, que una y otra vez dicen que es un ejemplo de industrialización. Es más, durante las dos administraciones de Lula da Silva, la economía se primarizó en lugar de industrializarse.

A diferencia de lo que sucede en otros países sudamericanos, esta expansión del extractivismo no se debe solamente a las inyecciones de capital internacional, sino a los propios fondos internos estatales. El gobierno brasileño empuja decididamente este extractivismo, por medidas directas o financieras (en especial desde su banco de desarrollo BNDES).

Hay varios ejemplos. Petrobrás es una corporación petrolera mixta. Vale, la segunda empresa minera más grande del mundo, si bien es formalmente privada, aproximadamente la mitad de sus acciones depende de los fondos de pensión de los funcionarios del Banco de Brasil, y su principal fuente es el BNDES. Por esos y otros canales, el gobierno tiene amplios poderes de control sobre esa corporación.

Entretanto, el extractivismo agrícola también es apoyado directamente por el gobierno. Este se beneficia del más grande paquete de ayuda financiera estatal del continente (el llamado Plan Agrícola y Pecuario), que para los años 2012/13, totalizó 115,2 miles de millones de reales destinados al crédito, lo que favorece directamente la expansión de la agroindustria exportadora en lugar de los pequeños agricultores.

Esta es una situación de enormes paradojas: una parte nada despreciable del dinero recaudado por el Estado se utiliza en fomentar, apoyar e incluso subsidiar el extractivismo, el que alimenta en primer lugar la globalización antes que las necesidades internas del propio Brasil. En cambio, quedan dentro del país aquella mochila ecológica y otros impactos ambientales, y un amplio abanico de efectos sociales, políticos y económicos.

Son estas medidas de apoyo del extractivismo, la persistencia de una inserción internacional funcional a la globalización, y la contención de la protesta social, las que explican que el gobierno brasileño sea una y otra vez presentado como ejemplo económico a seguir para la economía convencional. Allí se originan las felicitaciones que se encuentran en las páginas de The Economist o en los foros de Davos. Pero si la perspectiva se coloca en la sociedad civil o en la Naturaleza, está claro que Brasil debería dejar de ser el campeón del extractivismo, y comenzar cuanto antes a discutir una estrategia postextractivista.

 Emmanuel Letouzé (Manu)
Emmanuel Letouzé (Manu)