HSBC rima com FHC

por Gilmar Crestani

Como no samba do Gonzaguinha, “Não dá mais pra segurar”. Explode o coração do HSBC. E nele encontram a rima rica e outras aves de rapina.

É verdade que este costume de povo aculturado, colonizado, de investir em países do hemisfério norte é um ímã para “novo rico”. Que o diga o capitão-de-mato da Rede Globo, Joaquim Barbosa e sua Assas JB Corp. Contra qualquer princípio de ética, JB comprou um apartamento em Miami por U$ 10 (dez) dólares, dando o endereço funcional em Brasília. No que ele difere destes coxinhas pegos no HSBC?!

 

Cartazete que circula no Facebook
Cartazete que circula no Facebook

Tucano, nas mãos de alguns membros do Poder Judiciário, não é ave, é enguia. Liso. Cresce entre os dedos, se esvai e foge. Difícil encontra-los no autos. Veja se não é verdade.

Na Operação Rodin, a égua madrinha era tucana. Está solta. Na CPI da Petrobrás tinha dois tucanos. A Lava Jato pegou só o morto. O vivo, sobrevive sob ajuda de aparelhos. No Paraná

O catão das araucárias está sumido. Sumido da internet, do Congresso, do Paraná, dos jornais. Deve ter atravessado a Ponte da Amizade, afinal, como já dizia o Língua de Trapo, para o Paraguai tudo pode, pó de cocaína, pó de guaraná…

 

Márcio Fortes é FHC no HSBC

 

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A sugestão do dia, no google, é pesquisar “FHC, Serra e Márcio Fortes”.

Em 2002, Serra se viabilizou candidato do PSDB graças aos seus Fortes. Se o seu forte era Márcio, seu fraco era a arapongagem. Teria sido a arapongagem contratada, vejam só, pelo Márcio Fortes, que montou o flagra na Lunus. Foi isso que detonou sua principal concorrente no campo da direita, Roseana Sarney, naquilo que ficou conhecido como o Caso Lunus. Assim como na força tarefa da Lava Jato há os delegados aecistas, no Caso Lunus tinha os delegados serristas sob coordenação de Marcelo Itagiba…

O mesmo grupo viria a montar o caso que ficou conhecido como os aloprados do PT. Os aloprados caíram na armadilha, mas as Máfias dos Sanguessugas existiram. Claro, só não existiriam, segundo o deputado do PSDB gaúcho, Jorge Pozzobom, onde o PSDB não sofre punição…

Márcio Fortes, com o BNDES numa mão e o FHC na noutra, tinha tanta grana que comprou, só para si, uma capa da revista exame.

A Lista Falciani tem alhos e bugalho, mas bugalhos. A maioria fez parte da marcha dos zumbis, como o próprio Agripino Maia, égua madrinha do catão dos pampas, Onyx Lorenzoni…

Hoje, O Globo, tentando se antecipar à CPI, solta um pitadinha da biografia do tesoureiro desta gente emplumada sempre acobertada, que aparece de corpo inteiro no Swissleaks: “Fortes é empresário da construção civil e um tradicional doador de campanha. Em 2000, foi a pessoa física que mais doou ao PSDB — o equivalente a 21% do total arrecadado. Fortes já foi presidente do BNDES (1987-1989) e secretário municipal de Obras do Rio (1993-1994).” O Globo aplica a lei Rubens Ricúpero para esconder o nome por trás da prática, FHC. Era ele o presidente no período em que Márcio Fortes lubricava as engrenagens do PSDB, inclusive aquela que comprou a reeleição.

A compra da reeleição por FHC não deu tempo suficiente para nomear um Gilmar Mendes na Suíça. Em compensação, sempre há um Rodrigo De Grandis para engavetar as informações que a justiça da Suíça liberou ao MP, este Mistério Púbico que só chuta, na esquerda, com a direita. Robson Marinho é uma prova viva das falcatruas do PSDB, mas os arapongas dos pinhais só encontram peessedebista morto. Deve ser pelo cheiro. Urubu só encontra carniça pelo cheiro.

Essa massa cheirosa é muito engraçada. Hoje FHC sabe de tudo. Mas como confiar num cara que é traído até pela amante. FHC assumiu como seu um filho com a funcionária da Rede Globo, Miriam Dutra, que selou a sua captura pela Globo. Os filhos da D. Ruth, desconfiando daquele que, segundo a mãe, seria o pai, pediram exame de DNA. Bingo! Esse é o cara que, hoje, sabe de tudo e, por isso é onipresente no coronelismo eletrônico. Esta diuturnamente nas páginas dos grupos mafiomidiáticos tentando surfar na marcha golpista dos zumbis.

 

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Irmãos Marinho donos da rede Globo espalham boato de que amanhã não tem passeata contra os inimigos da democracia

Juan Hervas
Juan Hervas

 

É uma espantosa mentira. Para acabar com o Ato Nacional que será realizado amanhã em defesa da Liberdade, da Democracia, do Nacionalismo, da Petrobras, e contra o retorno da ditadura, as televisões, as rádios e os jornais impresso e online dos irmãos Marinho, proprietários do monopólio das organizações Globo, espalham a seguinte barriga:

“Governo pede à CUT para cancelar manifestação da próxima sexta-feira

Planalto quer evitar que ato estimule mais manifestantes contra o governo nas ruas no dia 15”

Confira aqui. O jornalismo da Globo é capaz de tudo para enganar o povo.

O jornalista pode tudo, menos mentir.

Escreve Andreia Rocha: “Pronto. Agora a Globo conseguiu me deixar boquiaberta. Estou, neste momento, completamente atônita com o nível de mau caratismo que o jornalismo dessa empresa alcançou. Um boato é desmentido por TODAS as fontes “consultadas” pelo jornal e mesmo assim é publicado em manchete como se verdade fosse. É o cúmulo da mentira e da manipulação.
A cara de pau é tão grande, que o jornal não sentiu nenhum tipo de constrangimento de usar a primeira parte da “notícia” para criar um fato e em seguida ser obrigado (para não levar um processo depois) a desmentir TUDO o que acabou de noticiar como verdade.

Gente!!!!! O ministro negou que tenha dito isso, o governo negou que tenha pedido para o ministro dizer, a CUT negou que tenha recebido qualquer pedido, mas a manchete do fato inexistente insiste na verdade fabricada: “Planalto quer evitar que ato estimule mais manifestantes contra o governo nas ruas no dia 15″.

Sério mesmo, estudo a mídia e seu comportamento há um tempo, e até escrevi em minha dissertação de mestrado que, hoje, a manipulação das massas ocorre de forma mais sutil e menos explícita do que as que ocorreram nas Diretas Já e no debate entre Lula e Collor em 89. Mas, percebo que me enganei. O negócio está cada vez mais aberto. A mídia sente cada vez menos vergonha de deixar de ser jornal para ser panfleto partidário.

Pasma, eu, Andreia, jornalista, realizo nesse momento o definitivo funeral de qualquer resquício de honestidade e respeito aos princípios democráticos daquele que, um dia, chamamos de jornalismo brasileiro”.

O jornalismo deixou de ser brasileiro quando, na ditadura, foi permitida a entrada da grana estrangeira para financiar a criação da TV Globo, que estendeu o Reporter Esso das rádios para os jornais e televisões. E para o jornalismo on line e qualquer outro meio que seja inventado.

Na monstruosa empresa Globo temos um jornalismo marrom, de propaganda ideológica e partidária. Um “jornalismo” que espalha mentiras, balelas, calúnias, embustes, farsas. Um “jornalismo”capaz de todo tipo de fraude, impostura, intrujice, trapaça, para enganar o povo.

vem pra rua

Carta aberta de funcionária da Petrobras e Campanha do Petróleo É Nosso

Michele Daher
Michele Daher

A carta aberta de uma funcionária da Petrobras continua com a crescente aprovação dos internautas, e transcrita por blogues e redes sociais, apesar da aparente indiferença dos irmãos Marinho, proprietários do monopólio midiático da Globo.

Michelle Daher Vieira escreveu a carta porque sua foto apareceu em uma reportagem publicada no jornal O Globo do dia 15 de fevereiro, intitulada “Nova Rotina de Medo e Tensão”.

A carta publicada na sua página do Facebook é dirigida ao jornal de propriedade dos irmãos Marinho e à jornalista Letícia Fernandes que assinou a reportagem embusteira e escandalosa.

Escreveu Michele: “Fico imaginando como a dita jornalista sabe tão detalhadamente a respeito do nosso cotidiano de trabalho para escrever com tanta propriedade, como se tudo fosse a mais pura verdade, e afirmar com tamanha certeza de que vivemos uma rotina de medo, assombrados por boatos de demissões, que passamos o dia em silêncio na ponta das cadeiras atualizando os e-mails apreensivos a cada clique, que trabalhamos tensos com medo de receber e-mails com represálias, assim criando uma idéia, para quem lê, a respeito de como é o clima no dia a dia de trabalho dentro da Petrobras como se a mesma o estivesse vivendo.

Acho que tanta criatividade só pode ser baseada na própria realidade de trabalho da Letícia, que em sua rotina passa por todas estas experiências de terror e a utiliza para descrever a nossa como se vivêssemos a mesma experiência”.

Michele tocou no calcanhar de Aquiles dos jornalistas da Globo, que recebem o salário do medo e da fome. E das redações onde imperam o assédio moral e o assédio sexual. Um trabalho servil. Um jornalismo marrom, faccioso e partidário, que tem como fontes desclassificados indivíduos como o bicheiro Carlinhos Cachoeira, delatores da Justiça e outros bandidos. A aberração do uso de fontes fictícias consideradas como não oficiais. Ou hipotéticas. Para dar uma aparência de verdade informam: trocamos os nomes para o informante não sofrer coação (mas não diz quem seria o perseguidor, apenas insinua, que é outra forma de caluniar, de criar um falso clima de terrorismo). Um jornalismo quinta-colua. Redações que espalham boatos, mentiras, rumores, balões de ensaio, meias-verdades, barrigas, e que deturpam entrevistas.

Michele consegue desnudar as Louras Platinadas da campanha que visa privatizar a Petrobras: “Minha intenção era mostrar que a Petrobras é um patrimônio brasileiro, maior que tudo isto que está acontecendo, que não pode ser destruída por bandidos confessos que posam neste jornal como heróis, por juízes que agem por vaidade e estrelismos apoiados pelo estardalhaço e holofotes que vocês dão a eles, pelo mercado que só quer lucrar com especulação e nunca constrói nada de concreto e por um jornal repulsivo como O Globo que não tem compromisso com a verdade nem com o Brasil“.

Lembra Michele: “Em abril próximo vou fazer 9 anos de Petrobras, no dia em que assinei o contrato, foi o meu primeiro dia como empregada da maior empresa do Brasil. Éramos muitos novos empregados sendo contratados naquele dia, estávamos todos num grande auditório e tocou o Hino Nacional. Isso dá um significado muito grande da importância do nosso trabalho: aquele contrato não é só a concretização de uma realização pessoal, é também um projeto de empresa e do país que queremos e trabalhamos para construir, se eu já sabia disso, naquele momento a dimensão desta minha certeza se ampliou. Nós não estamos aqui para trabalhar só para o mercado, estamos aqui para construir um Brasil melhor, maior e mais desenvolvido para todos”.

Os Marinho ordenaram que seus capatazes e escribas participem do chamado golpe “suave” ou golpe a jato.

Comenta o jornalista Paulo Nogueira: “Erick Bretas, que ocupou diversas posições de destaque no telejornalismo da Globo e hoje é seu diretor de Mídias Digitais, fez ontem uma coisa que desafia a capacidade de compreensão. Defendeu a cassação de 54 milhões de votos dados há menos de cinco meses para Dilma”.

No jornalismo on line, Bretas é quem ordena a publicação de matérias contra a Petrobras. Certamente faz tudo conforme mando, que ele não é doido para contrariar os patrões.

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Tal como fez com Michele , qualquer cidadão nacionalista, patriota pode fazer o mesmo: Funcionário da Globo defende estatização, a Petrobras para os brasileiros
O jornal O Globo, indevidamente, usou a imagem de Michele Daher Vieira. Qualquer cidadão nacionalista e patriota pode dar o troco: Funcionários da Globo realizam, sem medo e tensão, a Campanha do Petróleo É Nosso. Dos brasileiros. E defendem a estatização da Petrobras

Os casos Assange e Roger Pinto

Trocadilho safado: Efeitos Morales
Trocadilho safado: Efeitos Morales

Diz O Globo em editorial: Embora haja ainda muito a esclarecer sobre a história da retirada do senador boliviano Roger Pinto Molina do confinamento de 455 dias na embaixada em La Paz, pelo diplomata brasileiro Eduardo Saboia, o caso parece ser mais uma demonstração de como o profissionalismo outrora reconhecido do Itamaraty foi corroído por interesses partidários e simpatias lulopetistas pelo nacional-populismo bolivariano-chavista hegemônico na Bolívia. [Não tem nada a esclarecer. O Saboia confessou tudo. Escoltou a fuga do ladrão e assassino senador Roger Pinto. Esta condição de “corroído” vale para a Inglaterra, que não faz nada para a “retirada” de Julian Assange da Embaixada do Equador, em Londres. É a rainha Elizabeth II curvada diante do presidente Rafael Correa. A mesma humilhação sofre o presidente Obama. Que deveria fazer como Saboia, mandar os fuzileiros arrancar Assange. Rafael Correa é outro partidário do nacional populismo bolivariano-chavista].

Nas entrevistas seguras que concedeu depois de cruzar a fronteira em veículos diplomáticos, sob a segurança de fuzileiros navais brasileiros, o diplomata foi claro: já comunicara ao ministério que poderia tomar uma decisão de emergência por razões humanitárias, devido ao estado de saúde de Molina, obrigado a ficar num cubículo, sem pouco contato com o mundo exterior. Situação diferente de Julian Assange (Wikileaks), também forçado de forma abusiva pelo governo inglês a acampar na embaixada equatoriana em Londres, mas onde concede entrevistas e recebe visitas. [O senador Roger Pinto estava exilado porque queria. Tinha toda liberdade de ir e vir. Apenas estava proibido de sair da Bolívia, porque condenado por dois crimes de roubo de dinheiro público, e responde a outros processos, inclusive assassinato.  O estado de saúde de Assange  já foi denunciado pelo Equador. Assange está retido a 624 dias “num cubículo”.  Agora essa de que Pinto vivia “sem pouco contato com o mundo exterior” é mentira. Veja as fotos abaixo. De Roger Pinto usando a internet na Embaixada do Brasil em La Paz. E seu sorriso de quem está no DOI-Codi]

rogerpinto na internet

senador-roger-pinto-molina-continua-na-embaixada-brasileira-em-la-paz

pinto na embaixada

Até que desmentidos comprovados convençam do contrário, o governo Dilma, com o Itamaraty de agente, aceitou passivamente que o governo boliviano de Evo Morales não concedesse o salvo conduto ao senador de oposição, para vencê-lo por fadiga psicológica. A atual política externa brasileira assumiu o papel indecoroso de carcereiro, contra os princípios da diplomacia do velho Itamaraty. Foi traída uma política de Estado de sempre colocar o Brasil ao lado de boas causas do ponto de vista ético. [Que diabo é “fádiga psicológica”? No caso de Assange: “A política externa inglesa assumiu o papel indecoroso de carcereiro” E O Globo esqueceu que Saboia comparou a Embaixada do Brasil ao DOI-Codi]

Corrupto que investe na Folha retorno garantido

por Gilmar Crestani/ Ficha Corrida

 

indignados tucanos

Já não sei qual dos editorias é pior. Se aquele d’O Globo saudando a chegada da ditadura, se este da Folha defendendo a corrupção, desde que praticadas por tucanos. As próprias empresas, ALSTON e SIEMENS declararam e foram julgadas e condenadas em seus países de origem. No Brasil só há um tipo de corrupção que ocupa os grupos mafiomidiáticos e altas esferas do Poder Judiciário e do Ministério Público. Qualquer quadrilha, não sendo do PT, tem salvo conduto. Até parece que a condenação do PT se dê exclusivamente por ameaça ao monopólio. Estariam com medo de concorrência? Não é mero acaso que tenham se reunido, todos as cinco famiglias mafiomidiáticas, para criarem o Instituto Millenium, através do qual podem coordenar as ações e  serem a$$e$$orados pela CIA.

Crítica ao editorial da Folha de S.Paulo

Sugestão de Osvaldo Ferreira

Por fora dos trilhos

Editorial

Cartel delatado pela Siemens lança suspeita grave sobre governos tucanos em SP; PSDB acusa Cade de servir como instrumento político
As sucessivas administrações do PSDB em São Paulo, Estado governado pelo partido desde 1995, estão no epicentro de um escândalo milionário em torno do fornecimento de material ferroviário para linhas de metrô e de trens da CPTM.
O caso foi revelado nesta Folha. Reportagem de 14 de julho relatou a delação de um cartel por um de seus integrantes, a empresa alemã Siemens, ao Cade (agência federal antitruste) e ao Ministério Público, com os quais fizera acordo de imunidade em troca de colaboração.Não há ainda denúncia formal à Justiça. Por ora vieram à tona apenas documentos internos da Siemens que mencionam a combinação de resultados com as concorrentes Alstom (França), Bombardier (Canadá), CAF (Espanha), Mitsui (Japão) e outras empresas menos expressivas. Ao menos seis licitações teriam sido fraudadas.
Há que considerar a investigação com dupla cautela. Os detalhes ainda são nebulosos, mas o que transpirou até aqui indica um conluio entre fornecedores para repartir encomendas e elevar seus preços de 10% a 30%, sem provas de envolvimento das autoridades.

– Observação: Não cabe a um jornal em seu editorial afirmar que não há provas contra autoridades de um partido político ou governo. Cabe a um jornal que mereça receber o nome de jornal exigir das autoridades que abram as suas contas à cidadania, de modo que esta com o respaldo do Ministério Público e da Polícia Estadual e, se for o caso Federal, averiguem qual foi o grau de envolvimento das autoridades públicas na grave denúncia, afinal, não há corruptores sem corruptos. Esta cautela excessiva da Folha de São Paulo com o PSDB jamais, repito, JAMAIS é repetida diante de acusações contra o PT, quando manchetes são postas em letras garrafais, repercutidas durante vários dias ou meses e reputações são assassinadas. Depois há o arquivamento das denúncias e a Folha nem sequer se dá ao trabalho de dar satisfações aos seus leitores sobre isso.

Essa hipótese, nada implausível, aparece em “diários” de executivos da Siemens entregues ao Cade que sugerem um suposto aval ao esquema dos governos tucanos de Mário Covas (1995-2001), Geraldo Alckmin (2001-2006) e José Serra (2007-2010).
Uma nota oficial de Alckmin, atual governador, afirma que surgiram apenas “comunicações entre empresas privadas, sem participação de servidor público estadual”, e que será pedido ressarcimento aos cofres públicos.

Observação: Se o Governador não sabia, deveria saber. É sua obrigação. Se sabia e se aquietou prevaricou. Se sabia, se aquietou e continuou a manter contratos com essas empresas, é um corrupto protegido pela Folha de São Paulo. Como as obras e os serviços continuaram até hoje com pagamentos às empresas corruptoras, a defesa que este editorial safado faz do governo de São Paulo e do partido que está no poder, o PSDB, é simplesmente de dar ânsia de vômito!

Seu chefe da Casa Civil, Edson Aparecido, saiu em ataque contra o governo federal do PT, acusando o Cade de se tornar “instrumento de polícia política”. O ex-governador Serra agiu da mesma forma.
Já o secretário estadual de Transportes da administração Covas, Claudio de Senna Frederico, pronunciou-se em termos mais ambíguos. Ainda que negue ter tomado conhecimento do cartel, ele não o descarta. E afirma não se lembrar de “ter acontecido uma licitação de fato competitiva” no setor.

É uma declaração consternadora. Mesmo que o conluio sob investigação tenha permitido saltar a usual e custosa etapa de ações judiciais após licitações, seria excesso de pragmatismo –ou índice de coisa pior– tolerar o sobrepreço e o desperdício de recursos públicos sob esse pretexto.

Observação: Consternadora é a situação de milhões de pessoas que dependem do transporte público no Estado de São Paulo e na Capital e não a declaração clara e evidente de um ex Secretário Estadual de Transportes confirmando não se lembrar da eficácia de alguma licitação no setor. O jornal em seu editorial, suave, suave, fala em tolerar sobrepreço, como se tolos fôssemos (seus leitores assíduos com certeza devem ser) e não soubéssemos que sobrepreços como os praticados dão azo a apropriação privada de recursos públicos, vale dizer, bola e bola ao PSDB!

Ainda não há como concluir se houve um caso grave de conspiração privada contra o princípio da concorrência ou se foi ultrapassado também o limiar da corrupção pública. Que o Cade e o Ministério Público concluam com o máximo de firmeza e celeridade sua investigação, de modo a confirmar ou afastar de vez a suspeita que paira sobre os trilhos paulistas.

Observação: Interessante como este benefício da dúvida que este editorial concede ao PSDB, partido no governo de São Paulo há 20 anos não é extensivo ao PT no Governo Federal. Muito interessante. Já há declarações de repasses de pelo menos 7% do sobrepreço cobrado a dirigentes do PSDB em cargos no metrô e nas ferrovias paulistanas e essas declarações são das empresas corruptoras, notadamente da Siemens. Logo, este editorial comprova o cinismo, o partidarismo e o desserviço que a imprensa brasileira presta ao cidadão, ocultando o que já é de conhecimento público nas redes sociais e tratando agremiações partidárias de forma absolutamente diferenciada conforme suas conveniências econômicas e políticas. Uma vergonha absoluta e um editorial repulsivo pelo cinismo escancarado!

Crítica ao editorial da Folha de S.Paulo | Brasilianas.Org

BRA_OE corrupçãoBRA_FDSP corrupção licitações

Veículos de comunicação brasileiros fazem política o tempo todo

José Dirceu

indignados gasolina

Os veículos de comunicação dos Marinho, TV e jornal, e seus congêneres na imprensa, apavorados com a sucessão de vitórias populares em toda América Latina e com o fim dos privilégios e monopólio das famílias que controlam a midia em todos países do continente – famílias que derrubavam governos e mudavam leis – continuam a fazer o que sempre fizeram: política o tempo todo.

Como agora, nitidamente, nos casos da energia elétrica e dos combustíveis. Sempre se beneficiaram das ditaduras. Como beneficiaram-se aqui no Brasil. Daí a política de pressão e chantagem que exercem sobre o governo Dilma Rousseff, que vai até além da oposição pura e simples e da tentativa de desgastar o governo e derrotá-lo.

Querem cooptá-lo e impor suas posições e interesses. Querem sentar à mesa para decidir os destinos do país. Querem se precaver dos riscos do governo da presidenta Dilma Rousseff, o 3º governo do PT, dar certo. Daí a torcida pelo quanto pior melhor, e a leniência, a prevaricação com os malfeitos da oposição e de seus candidatos velhos e novos, com seus escândalos e desgovernos.

Querem se precaver dos riscos de o governo dar certo

Como nos casos do contraventor Carlos Ramos Cachoeira, que capturou um governo – o de Goiás -, e do fracasso tucano em São Paulo depois de 20 anos de governo do PSDB. São agentes políticos e atuam como tais. Basta ver como a cada eleição assumem posições políticas e apoiam candidatos – na melhor das hipóteses em editoriais, mas geralmente dirigindo o noticiário.

Ultimamente andam articulando e participando de ações políticas como no julgamento da Ação Penal 470 no Supremo Tribunal Federal (STF). Defendem interesses econômicos e comerciais. Fazem uma espécie de trafico de influência, de lobby encoberto. Encoberto na forma, mas atuam abertamente em oposição às politicas dos governos do PT, aprovadas três vezes nas urnas pela soberania popular nas duas eleições do presidente Lula (2002 e 2006) e na da presidenta Dilma (2010).

São aliados dos órgãos estatais capturados por eles e pela oposição e defendem suas ações de forma encoberta por um discurso moralista e falso de combate a corrupção. Antes era a iminência do racionamento de energia o que mais entusiasmava a mídia. Agora é uma torcida para que não vingue a redução de 20% nas contas de luz, a vigorar a partir do próximo dia 5 de fevereiro.

O Globo, dos Marinho, lidera nos dois casos

Nos últimos dias, atenuada um pouco a pressão das elétricas para terem seus interesses atendidos com o argumento de que, se não fossem, haveria racionamento, a pressão agora é para que o aumento de combustível venha já e o mais alto possível. Nisso, dão (os jornais) até dia que o reajuste entrará em vigor, quando o governo diz que ainda estuda e nem sequer estabeleceu o índice desse aumento.

Daí que a atual ação predatória e impatriótica contra a redução das contas de luz é apenas uma pequena amostra da ação nefasta dos proprietários e controladores dos principais meios de comunicação hoje, verdadeiros censores no Brasil.

 

Hugo Chávez: jornal O Globo não sabe distinguir vacância de impedimento. Entende apenas de propaganda marrom direitista

BRA_OG mentira globo

El Vicepresidente Ejecutivo de la República Bolivariana de Venezuela es el segundo cargo oficial más alto del Poder Ejecutivo del gobierno de Venezuela, de acuerdo a la Constitución Nacional, el más directo colaborador del Presidente de la República. Su figura aparece desde la Constitución de 1830 hasta la de 1858, reapareciendo en la Constitución de 1999. El actual Vicepresidente Ejecutivo de la República es Nicolás Maduro, quien asumió el cargo en 2012.

Está ubicado en el primer lugar en la línea de sucesión del Presidente de Venezuela.

Insinua o monopólio da empresa Globo que Hugo Chávez, ditatorialmente, nomeou seu sucessor. Trata-se de uma exploração barata. É mesmo que publicar: Dilma nomeou Temer sucessor.

No Brasil, explica Pedro Alberto Bono Soares: A transmissão do cargo de Presidente da República ocorre de acordo com o que determina a Constituição Federal, em seu artigo 79, in verbis: “Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no caso de vaga, o Vice-Presidente”. Por impedimento ao exercício da Presidência, pode-se atribuir o afastamento voluntário do Presidente da República, quando ele se licencia, e involuntariamente, por enfermidade grave e férias. Por vacância, entende-se: morte; renúncia; incapacidade absoluta (jurídica); pela ausência do País por mais de quinze dias, sem permissão do Congresso; pela decisão que condenar o Presidente da República nos processos por crime comum ou de responsabilidade e por não ter assumido o cargo dentro de dez dias da data fixada, salvo força maior. Entretanto, tem-se notado que, quando das viagens do Presidente da República ao exterior, promove-se, costumeiramente, no Brasil, a transmissão do cargo ao Vice-Presidente da República. Analogamente, tal costume parece remontar aos tempos do Segundo Império, quando o Imperador D. Pedro II, no gozo de férias e empreendendo suas viagens particulares ao exterior, de cunho cultural, transmitia o governo à Regente do trono, sua filha e herdeira, Princesa Isabel de Orléans e Bragança. Um detalhe cumpre ser observado: nas férias, o Imperador viajava como particular, às suas próprias expensas, sob o nome de Dom Pedro de Alcântara e não na condição de Imperador.

Debate não ganha eleição. Duelo Sarkozy e Hollande. Globo, Globão & Globinho. Por Sebastião Nery

ELEIÇÃO DA FRANÇA

A França tem a tradição e o gosto dos grandes debates eleitorais no final das campanhas. Com um debate nas TVs, encerra–se a campanha de Sarkozy, que tenta a reeleição, contra François Hollande, do Partido Socialista.Nao sei quem vai ganhar o debate.. Hollande é mais culto, mais preparado, melhor programa. Sarkozy é mais audacioso e joga mais pesado. Mas tenho a certeza de que Hollande já ganhou a eleição.

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GLOBÃO

Esta será uma vitoria contra duas derrotas: a do presidente Sarkozy e a da maioria da grande e poderosa imprensa francesa, comandada pelo maior grupo de imprensa da França, o jornal Figaro, com seu quase um milhão de exemplares diários e a revista L’Express do mais influente grupo econômico e financeiro da França, o Dassault, dono da Air France, fabricante dos magníficos aviões Air Bus, ligado aos maiores bancos .

O Figaro é o “Globão” daqui. Pensa que é dono da França e na verdade é dono da maioria da França. Diante dele, O Globo é um Globinho, catecismo de primeira comunhão. O que o Figaro fez na campanha é de estarrecer até um veterano jornalista exausto de velhas campanhas.

Durante semanas a principal manchete da primeira página foi do presidente Sarkozy e sua campanha. Sem assunto melhor, publicam uma entrevista, enorme, pesadona, do presidente do partido oficial, do líder do partido oficial, do secretario geral, dos líderes das bancadas governistas na Assembléia e no Senado, da porta-voz, da governanta, da babá.

Os candidatos eram dez. Um dia contei: oito páginas do Figaro para Sarkozy e uma para os outros nove, e seis páginas da revista L’Express para Sarkozy e apenas uma para Hollande. É a imprensa escabrosa.

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GLOBINHO

O escândalo é tão grande que, segundo o Le Monde, o diretor das redações do Figaro, Etienne Mougeotte, foi denunciado ao Conselho de Administração do Grupo de Imprensa das empresas Dassault e deverá ser demitido logo após as eleições. Só falta os jornalistas indicarem o sucessor. Se a moda pega no Globo, a Febraban terá uma crise de histeria. Por Sebastião Nery

A legenda do medo do terrorismo

Para o Ministério das Relações Exteriores, existem cerca de 1,3 milhões de brasileiros exilados nos Estados Unidos. Isso em 2009. Como o êxodo não pára, e as estatísticas oficiais sempre registram menos, temos que considerar os emigrantes ilegais…

… eis que os irmãos Marinho encontraram um retirante brasileiro trabalhando no pesado. O engenheiro brasileiro Wilson Souza. Ele comanda as equipes de uma das empresas que produzem o concreto especial usado nos novos arranha-céus do World Trade Center , em Nova Iorque. O produto é um pouco mais escuro do que o usado nas construções normais. A fórmula é secreta. “Não é um concreto comum. É muito mais forte. Esse é três vezes mais forte que os outros”, afirma.

É uma reportagem típica da propaganda que cria uma legenda de medo. Para combater o terrorismo mundial tudo se justifica.

Terrorismo no Brasil tem outra cara

A cara da fome. Da peste. Da morte. Morte por bala perdida. Morte por causa desconhecida.
Todo final de semana temos chacinas. Que não são investigadas.

Não podia ser diferente. Os brasileiros sonham com a paz. A paz no campo. E o fim da violência urbana.

Que a paz reine no Brasil e no mundo.

Que o Brasil continue com a sua política em defesa da
autodeterminação dos povos.

O princípio que garante a todo povo de um país o direito de se autogovernar, tomar suas escolhas sem intervenção externa. O direito à Soberania, ou seja, de um determinado povo de determinar seu próprio status político. Em outras palavras, seria o direito que o povo de determinado país tem de escolher como será legitimado o direito interno sem influência de qualquer outro país.

Carta da ONU

Em 1941, os Aliados da Segunda Guerra Mundial assinaram a Carta do Sul da Atlântico e aceitaram o Princípio da Autodeterminação. Em janeiro de 1942, 26 países assinaram a Declaração das Nações Unidas, que ratificou esses princípios. A ratificação da Carta das Nações Unidas em 1945, depois do fim da Segunda Guerra Mundial, inseriu o direito de autodeterminação no âmbito do direito internacional e diplomático.

Escreve Noam Chomsky, remorando o 11-S uma década depois:
¿Había otra alternativa?

Nos estamos aproximando al décimo aniversario de las horrendas atrocidades acaecidas el 11 de septiembre de 2001, unos hechos que, según se considera a amplios niveles, cambiaron el mundo. El pasado 1 de mayo un equipo de los comandos de elite estadounidenses, los SEAL de la Marina, asesinaron al presunto cerebro del crimen, Osama bin Laden, después de capturarle, desarmado e indefenso, a través de la Operación Jerónimo.

Un grupo de analistas ha observado que aunque finalmente se haya acabado con Bin Laden, éste consiguió, no obstante, algunos éxitos importantes en su guerra contra EEUU. “Afirmó repetidamente que el único camino para sacar a EEUU del mundo musulmán y derrotar a sus sátrapas era involucrar a los estadounidenses en una serie de pequeñas pero onerosas guerras que les llevaran finalmente a la bancarrota”, escribe Eric Margolis. “‘Sangrar a Estados Unidos’, en sus propias palabras”. A EEUU, primero bajo George W. Bush y después con Barack Obama, le faltó tiempo para precipitarse en la trampa… Resulta grotesco que los inflados desembolsos militares y la dependencia de la deuda… puedan ser el legado más pernicioso del hombre que pensaba que podía derrotar a EEUU”, especialmente en unos momentos en que la extrema derecha está cínicamente explotando el tema de la deuda, con la connivencia del establishment demócrata, para socavar lo que queda de programas sociales, educación pública, sindicatos y, en general, las barreras que aún resisten ante la tiranía de las corporaciones.

Que Washington se inclinó por cumplir los más fervientes deseos de bin Laden fue algo que se puso en evidencia de inmediato. Como expuse en mi libro “9-11”, escrito poco después de que ocurrieran los ataques, nadie con conocimiento sobre la región fue capaz de reconocer “que un ataque masivo contra una población musulmana era la respuesta a las plegarias de bin Laden y sus socios, y que conduciría a EEUU y a sus aliados hacia una ‘trampa diabólica’, como señaló el ministro francés de Asuntos Exteriores”.

El importante analista de la CIA responsable desde 1996 de seguirle el rastro a Osama bin Laden, Michael Scheuer, escribió poco después que “bin Laden le ha precisado muy bien a EEUU las razones por las que está emprendiendo la guerra contra nosotros. [Él] está decidido a cambiar drásticamente las políticas estadounidenses y occidentales hacia el mundo islámico”, y en gran medida lo ha conseguido: “Las fuerzas y políticas de EEUU están completando la radicalización del mundo islámico, algo que Osama bin Laden trató de conseguir con un éxito sustancial aunque incompleto desde los primeros años de la década de 1990. Como consecuencia, pienso que es justo concluir que los EEUU de América siguen siendo el único aliado indispensable de bin Laden”. Y bien podría decirse que así sigue siendo incluso después de su muerte.

El primer 11-S

¿Había alternativa? Hay muchas posibilidades de que el movimiento yihadista, gran parte de él muy crítico hacia bin Laden, se hubiera dividido y debilitado tras el 11-S. “El crimen contra la humanidad”, como fue justamente denominado, podría haberse considerado como tal crimen y haber llevado a cabo una operación internacional para apresar a los posibles sospechosos. Pero aunque en aquel momento se reconoció tal posibilidad, ni siquiera se pasó a considerar la idea de hacerlo así.

En “11-9”, citaba la conclusión de Robert Fisk de que el “horrendo crimen” del 11-S se cometió de forma “perversa y con una crueldad impresionante”, una valoración certera. Es útil tener en mente que los crímenes podrían haber sido incluso peores. Supongamos, por ejemplo, que el ataque hubiera llegado hasta a bombardear la Casa Blanca, matar al presidente, imponer una dictadura militar brutal que asesinara a miles y torturara a decenas de miles mientras establecía un centro internacional de terror para ayudar a imponer estados similares de tortura y terror por todas partes y desarrollar una campaña internacional de asesinatos; y como estímulo adicional, hubieran traído un equipo de economistas –llamémoslos “los chicos de Kandahar”- para hundir velozmente la economía en una de las mayores depresiones de su historia. Eso, francamente, hubiera sido mucho peor que el 11-S.

Lamentablemente, este no es un pensamiento experimental. Sucedió. La única inexactitud en ese breve relato es que las cifras se habrían multiplicado por 25 para producir los equivalentes per capita en la medida apropiada. Desde luego, me estoy refiriendo a lo que en Latinoamérica se llama a menudo “el primer 11-S”, el 11 de septiembre de 1973, cuando EEUU consiguió tras intensos esfuerzos derrocar al democrático gobierno de Salvador Allende en Chile con un golpe militar que colocó en el poder al brutal régimen del general Pinochet. El objetivo, en palabras de la administración Nixon, era matar el “virus” que pudiera animar a todos aquellos “extranjeros dispuestos a putearnos” apropiándose de sus propios recursos y siguiendo de diversas maneras una política intolerable de desarrollo independiente. Al fondo estaba la conclusión del Consejo Nacional de Seguridad de que si EEUU no podía controlar Latinoamérica, no podía esperar “conseguir un orden que le fuera favorable en otros lugares del mundo”.

El primer 11-S, a diferencia del segundo, no cambió el mundo. No se produjo “nada que tuviera muy grandes consecuencias”, como Henry Kissinger aseguraba a su jefe pocos días después.

Estos acontecimientos de consecuencias pequeñas no se limitaron al golpe militar que destruyó la democracia chilena y puso en marcha la historia de horror que le siguió. El primer 11-S fue justo uno de los actos de un drama que empezó en 1962, cuando John F. Kennedy cambió la misión del ejército latinoamericano de “defensa hemisférica” –una anacrónica reliquia de la II Guerra Mundial- por “seguridad interna”, un concepto que implicó una aterradora interpretación en los círculos latinoamericanos bajo dominio estadounidense.

En la recientemente publicada por la Universidad de Cambridge “History of the Cold War”, el erudito latinoamericano John Coatsworth escribe que desde ese momento hasta “el colapso soviético en 1990, las cifras de prisioneros políticos, víctimas de tortura y ejecuciones de disidentes políticos no violentos en Latinoamérica superaron inmensamente a las de la Unión Soviética y sus satélites del Este de Europa”, incluyendo también muchos mártires religiosos y asesinatos masivos, siempre apoyados o iniciados en Washington.