Coronel legalista balança a república do Paraná. Nenhum camisa preta é ditador ou deus

O ex-presidente José Sarney foi convocado para depor e não foi preciso ser preso.

O ex-presidente Fernando Collor também.

O ex-presidente Fernando Henrique idém.

Por ordem do arbitrário e partidário juiz Moro, o ex-presidente Lula da Silva foi sequestrado de sua residência para ser levado, debaixo de vara, para Curitiba, capital da república do Galeão do Paraná.

Narra Carta Maior: Não convenceu a ninguém a justificativa para a escolha do local inusitado –‘melhor para a segurança do próprio Presidente’, disseram policiais não fardados que o levaram de sua casa, em São Bernardo, na manhã do dia quatro de março.

A opacidade dos movimentos, ademais do seu arbítrio exclamado, como denunciou um ministro do STF, ganharia cores alarmantes com a informação de que uma aeronave, pronta para decolar rumo a Curitiba, aguardava desde cedo em um hangar de Congonhas.

Retirado de sua casa, como foi, com a desculpa de um depoimento em local seguro, e de lá forçado a embarcar para Curitiba, Lula já não seria mais um ex-presidente constrangido.

Seria vítima de um sequestro político.

Por que, felizmente, o desenlace explosivo não se consumou – se de fato se acumulam indícios de sua plausibilidade?

Quem ou o quê teria força capaz de impor um recuo à fria determinação do aparato diante da caça tão longamente cobiçada, então sob o seu desígnio?

O relato oferecido por Jari Maurício da Rocha afirma que um pelotão da Força Aérea brasileira, estacionado regularmente em Congonhas, sob comando de um coronel, ao saber do que se cogitava, enfrentou agentes armados não fardados da PF e interditou o uso da aeronave.

A gravidade do episódio –ademais dos desdobramentos que ensejaria– levaram Carta Maior a buscar elementos adicionais que justificassem a reprodução da narrativa isenta de Jari Maurício.

Carta Maior obteve a confirmação de que há fortes elementos de veracidade na narrativa.

Carta Maior obteve a informação de que as maiores autoridades da República tem ciência do ocorrido.

Carta Maior tem ciência de que o ocorrido não é um fato solteiro.

Ele se encadeia ao potencial de conflitos embutidos nas manifestações e ações em curso, planejadas por forças determinadas a interferir no livre curso dos conflitos da democracia brasileira, a contrapelo das urnas e do Estado de Direito.

A pressa que os move empresta credibilidade adicional ao relato do que se passou e do que se pretendia com Lula levado a Congonhas na manhã do dia quatro de março.

O intento da derrubada do governo e da inabilitação do ex-presidente ao escrutínio de 2018 não sobreviverá a um longo relento sob as intempéries de uma resistência que já transborda para as ruas.

Mais que isso, se verdadeiro o relato sobre Congonhas, pulsaria em setores das Forças Armadas o mesmo sentimento que espalha por diferentes setores da sociedade: o inconformismo com uma instância do Judiciário que exorbita de suas prerrogativas e agora avança em espiral descontrolada para colidir com a soberania de outros poderes, cujo equilíbrio forma a blindagem da democracia. Uma vez rompida, o sistema esfarela em rota de colisões sucessivas.

O conjunto dos fatos aqui relatados e seu potencial explosivo requer que os detentores de mandatos democráticos tomem medidas cabíveis.

A primeira e mais urgente delas é o esclarecimento completo do que se passou de fato no aeroporto de Congonhas em São Paulo, na manhã de quatro de março, envolvendo um ex-presidente da República, policiais não fardados da PF, ordens de promotores e do juiz Moro, a existência de uma aeronave para decolar rumo a Curitiba e a relatada resistência de um pelotão da Aeronáutica ao uso desse aparelho para esse fim.

O Congresso brasileiro tem a obrigação de assumir o esclarecimento desses fatos para abortar aventureiros e serenar a inquietação que toma conta da opinião pública.

É a hora de se instaurar uma CPI de Congonhas para que o Brasil não seja submetido outra vez a uma República do Galeão.
[O correto e elucidativo não é uma CPI de Congonhas, e sim sobre a república do Galeão do Paraná, para investigar as prisões arbitrárias, os assédios policiais e judiciais, a franquia das delações premiadas, os vazamentos de depoimentos sob segredo de justiça, as perseguições seletivas e partidárias, os casos de tortura psicológica e outros crimes. Talvez assim o Conselho Nacional de Justiça investigue a conduta de um juiz, que aceita ser lançado candidato a presidente do Brasil, pela imprensa conservadora, por militantes fascistas nas marchas convocadas pelos deputados Bolsonaro, pai e filho]

 

 

Burrice de Moro lançou candidatura de Lula a presidente em 2018

O delegado Igor Romário de Paula, que coordena a investigação da Operação Lava Jato na República do Galeão do Paraná, em Curitiba, falou que o juiz Sergio Moro tem um coração doce, e que se manifestou preocupado com a exposição da prisão coercitiva de Lula.

Moro ficou preocupado, sim. Depois de repercussão negativa. O sequestro virou propaganda favorável e motivação para Lula ser candidato, e despertou o apoio do povo.

Foi um tiro na bunda dos golpistas e das candidaturas de Aécio, Serra, Alckmin e Bolsonaro.

Moro mostrou a cara partidária, facciosa de inimigo n.1 de Lula e de Dilma. Até sua ambição de ser presidente do Brasil deu com os burros n’água. O ódio cega e emburrece…

Sequestrador Cunha, agora, vale menos que antes do impeachment

por Urariano Mota, um dos principais romancistas da Literatura da Língua Portuguesa


O pernambucano Urariano Mota, em sua coluna Prosa, Poesia e Política desta sexta-feira (4), na Rádio Vermelho analisa o comportamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) desde a sua eleição para a presidência da Câmara. “Pelo histórico da sua ficha criminal, Eduardo Cunha é um chantagista de mérito indiscutível”. Um sequestrador, membro de uma quadrilha.

Para Urariano, “o problema é que a essa intensa ficha criminal, o nobre chantagista acrescentou o crime de sequestro, na medida em que procurou fazer da presidenta Dilma uma refém. E não exagero, porque sequestro é um crime de reter à força um bem ou pessoa com intenção de cobrar dinheiro, vantagens ou providências imediatas para a concessão do resgate. Mas nem toda força é física, é claro”.

O colunista observa que o presidente da Câmara já há algum tempo havia “sequestrado o Congresso e, como bom criminoso, aumentava o preço do resgate a cada votação. Ele sacrificou o Brasil para exercer o próprio arbítrio e delinquência. Agora, posto contra o muro, tirou a máscara”.

Ouça a íntegra de sua reflexão aqui

Nunca mais. Toda ditadura provoca revolta. A guerrilha paraguaia liberou jovem sequestrado

Os jornais do Paraguai hoje lembram a imprensa brasileira nos 21 anos de ditadura militar.

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Quem pede o retorno da ditadura militar de 64, que durou 21 anos, deseja a volta dos sequestros, da tortura, da corrupção censurada, e da morte.

A campanha golpista da direita e tucanos ladrões está camuflada em diferentes apelos: terceiro turno, impeachment da presidente Dilma Rousseff, intervenção militar estrangeira, governo provisório de dois meses = medidas de exceção que podem provocar uma revolução sangrenta, uma guerra civil, uma guerra de secessão, e inevitáveis guerrilhas.

Os inimigos pretendem transformar o Brasil em um novo Paraguai que, depois do putsch que derrubou Fernando Lugo, em junho de 2012, hoje sofre a anarquia, o caos.

Existem guerrilhas no Paraguai em ação, e nenhuma notícia na mídia do Brasil. É uma luta interna escondida pela imprensa vendida ao Império dos Estados Unidos.

 

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Arlan Fick, de 17 años, que estaba en poder del Ejército del Pueblo Paraguayo (EPP), fue liberado anoche y ya está con su familia.

Arlan estaba en poder del EPP desde el 2 de abril, cuando un grupo de esa guerrilla ocupó su vivienda, en un ataque en el que murieron un militar y dos de los insurgentes.

La familia de Fick -hacendados de origen brasileño- había cumplido con el pago de 500.000 dólares de rescate y con el reparto de mercaderías por otros 50.000 dólares en zonas de campesinos pobres, como había exigido el EPP.

El EPP se define como una organización política, el Gobierno suele considerarla una simple banda criminal, a la que le atribuye 38 asesinatos, entre civiles, militares y policías desde su aparición, en 2008. Este año sufrió la escisión de un grupo, que ahora actúa bajo el nombre de Agrupación Campesina Armada (ACA).

O indulto de Genoíno e Joaquim Barbosa, o herói inusitado

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Não sou petista, nem admirador de Genoíno, de quem já fiz inúmeras críticas, nem de nenhum mensalista condenado.

Estranho que alguns acusados ficaram livres pelo empate, porque faltou o voto da deusa Minerva e, principalmente, da deusa Themis. E livres os mensalistas tucanos de Minas Gerais.

Mas pensando bem, quem prestou mais serviços ao Brasil: Genoíno ou Joaquim Barbosa, ministro Torquemada?

Você vai responder que Joaquim, porque prendeu Genoíno. Quer dizer que Joaquim fez apenas isso. Uma afirmativa que indica que Joaquim realizou uma coisa surpreendente. Um feito extraordinário.

É a mais grave acusação contra o Superior Tribunal de Justiça, acriminado de nunca ter condenado nenhum bandido de colarinho (de) branco.

E por falar em rico, quem é mais: Genoíno ou Joaquim?

Comenta o jornal A Tarde, de maneira cavilosa: “Edição extra do Diário Oficial da União publicada nesta quarta-feira, 24, traz um decreto assinado pela presidente da República, Dilma Rousseff, que concede indulto natalino a presos que obedecem critérios relativos a tempo de pena e comportamento.

A defesa do ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino deve estudar o decreto nos próximos dias para pedir que o benefício seja aplicado ao condenado no julgamento do mensalão”.

O jornal A Tarde insinua que Dilma Rousseff assinou o indulto natalino para beneficiar, exclusivamente, Genoíno.

In Wikipédia: “O indulto é um ato de clemência do Poder Público. É uma forma de extinguir o cumprimento de uma condenação imposta ao sentenciado desde que se enquadre nos requisitos pré-estabelecidos no decreto de indulto. Os decretos de indulto costumam ser publicados em dias particulares. Em Portugal e no Brasil, os indultos concedidos pelo Presidente costumam acontecer na comemoração do Natal. Em Angola, indultos foram concedidos no Dia da Paz e da Reconciliação Nacional1 (4 de abril). Na França, indultos coletivos para crimes menores costumavam ser concedidos no dia da Fête Nationale (Festa Nacional, 14 de julho), até a reforma constitucional de 2008 que limitou o indulto presidencial a casos individuais”.

No Brasil, as regras para concessão do benefício são definidas pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

Podem ser beneficiados, por exemplo, presos em regime aberto ou domiciliar, desde que faltem oito anos ou menos para terminar a pena e eles tenham cumprido, no mínimo, um terço da punição. Presos com doenças graves comprovadas por atestado médico também são potenciais beneficiários.

A concessão do indulto não é automática. A defesa do condenado precisa fazer um pedido à Justiça, mostrando que cumpre os critérios fixados pelo decreto. A partir daí, cabe ao Judiciário decidir se concede ou não o benefício.

Em verdade quem, de repente, passou a ser contra a tradição do indulto, defende a Lei da Anistia para os que praticaram crimes hediondos como sequestro, tortura, assassinatos políticos em 21 anos de ditadura militar.

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A anistia, “esquecimento”, é o ato pelo qual o poder público (poder legislativo, mais especificamente) declara impuníveis, por motivo de utilidade social, todos quantos, até certo dia, perpetraram determinados delitos, em geral políticos, seja fazendo cessar as diligências persecutórias, seja tornando nulas e de nenhum efeito as condenações. Enquanto a graça ou indulto, concedido pelo chefe de Estado, suprime a execução da pena, sem suprimir os efeitos da condenação, a anistia anula a punição e o fato que a causa.

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“¡Basta de tanta corrupción, impunidad y violencia!”, exige el Episcopado Mexicano

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Ciudad de México, 11 de noviembre (SinEmbargo) – La Conferencia del Episcopado Mexicano se unió a los reclamos contra la violencia, corrupción e impunidad del país y pidió a las autoridades llevar hasta las últimas consecuencias las investigaciones sobre los 43 normalistas de Ayotzinapa, desaparecidos desde el pasado 26 de septiembre.
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“Frente a estos lamentables hechos, y ante los crímenes sucedidos en Tlatlaya y el espeluznante descubrimiento de fosas clandestinas, unimos nuestra voz a la del pueblo de México, del cual formamos parte, para gritar: ¡Basta ya de tanta corrupción, impunidad y violencia!”, dijo mediante un comunicado.
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En el primer día de actividades de la Asamblea Plenaria de los Obispos de México que se realizará hasta el 4 de noviembre, los prelados exigieron llevar las investigaciones de Ayotzinapa hasta sus últimas consecuencias para que se conozca el paradero de los alumnos de la Escuela Normal Isidro Burgos y “se sancione con todo el peso de la ley a los autores intelectuales y materiales“.

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Asimismo, se solidarizaron con las familias de los 43 normalistas desaparecidos. “A sus padres, hermanos, familiares y compañeros, les reiteramos, una vez más, nuestra cercanía y solidaridad. Estamos pidiendo a Dios que les dé fortaleza y que pronto quede esclarecido el paradero de sus hijos, hermanos y compañeros”, expresaron.
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Sobre algunos actos violentos que han tenido lugar en las manifestaciones que exigen la aparición con vida de los estudiantes de Iguala, el Episcopado exhortó a la sociedad a no traducir su dolor e indignación en actos violentos pues “provocan más violencia e injusticia para miles de inocentes, dañando la convivencia pacífica y retrasando el progreso”.
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“Por eso, invitamos a todos a unirnos en la diversidad y participar en la búsqueda de soluciones de fondo con diálogo, creatividad, solidaridad y respeto a las leyes y a todos los ciudadanos”, remarcó.
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A finales de octubre, el Episcopado Mexicano pidió a las fuerzas políticas del país no lucrar con la desaparición de los 43 normalistas de Ayotzinapa, Guerrero, ni convertir su caso en una bandera “para causar daños a terceros o provocar desestabilización”.
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Los obispos hicieron un llamado al gobierno mexicano a redoblar esfuerzos para encontrar a los estudiantes desaparecidos, sancionar a los culpables y hacer prevalecer el Estado de Derecho, “a fin de garantizar la seguridad y una vida digna a todos los mexicanos y mexicanas”.
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“Con profundo dolor ante los reprobables acontecimientos sucedidos en Ayotzinapa, Guerrero, unimos nuestra voz a lo ya expresado por los Obispos de la Provincia de Acapulco, de la Comisión Episcopal de Pastoral Social y muchos más, para manifestar nuestra solidaridad a los familiares de los 43 normalistas desaparecidos”, dijo el Episcopado en un comunicado de prensa.
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Realizaron un exhortó “a las fuerzas políticas y a la sociedad en general a actuar con responsabilidad y no lucrar políticamente con esta desgracia, ni convertirla en bandera para causar daños a terceros o provocar desestabilización, lo que alejaría aún más la necesaria justicia, equidad, seguridad y paz que México requiere para alcanzar un desarrollo del que nadie quede excluido”.
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Días antes, los obispos católicos de Acapulco advirtieron que la crisis generada por la desaparición de 43 estudiantes normalistas y el homicidio de seis personas en el municipio de Iguala es “un adelanto” de la capacidad desestabilizadora que tiene la violencia que se vive en aquella entidad del sur de México.
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“Este criminal hecho es como una ventana que nos permite mirar hacia el fondo del profundo Guerrero adolorido por tanta violencia. La cifra espantosa de más de 12 mil homicidios dolosos desde el año 2007 nos hace pensar que el caso de Iguala es una muestra de lo que ha sido la vida cotidiana en los últimos años”, dijeron los obispos de la Provincia Eclesiástica de Acapulco en un comunicado.
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Denunciaron que además de los homicidios “hay miles de víctimas de secuestros, desapariciones forzadas, desplazamientos forzados; extorsiones y amenazas son algunas de las formas más comunes de violencia que padecemos”.
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Los obispos también aludieron al hecho de que fueron fuerzas del gobierno las probables responsables de la agresión contra los normalistas como indicador de la urgencia que existe en el país por sanear los cuerpos policiacos y del “factor político” que presentan los diversos hechos de violencia.

 

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Em São Paulo sem água, um bando de terroristas pede sangue

Passeata em Sampa. Imaginei que  para reclamar a falta de água.

E coisa rara, sem pancadaria da polícia e sem infiltrados e espionagem.

 

Viva a PM! Viva Bolsonaro! Viva Lobão!

 

gorila

 

por Fábio Chap

Acabei de voltar de uma manifestação em que:

– 93% dos presentes gritavam: ‘Viva a PM! Viva a PM!’

– 52% dos presentes pediam a intervenção militar, ou seja, o retorno da ditadura militar no Brasil

– 97,8% dos presentes comemoraram quando foi dito no megafone que o congresso derrubou  a ‘medida bolivariana’ da Dilma que propunha participação popular na política brasileira

– Foi anunciado no carro de som que a ‘Fulana de Alguma Coisa’ tinha perdido seu cartão de crédito e poderia retirar no próprio caminhão. (Adoro manifestações em que eu posso recuperar meu cartão de crédito quando o perco.)

– 94% aplaudiu fervorosamente o Lobão quando ele subiu no carro de som

– 86% aplaudiu fervorosamente o filho de Bolsonaro, e ficou gritando: ‘Bolsonaro! Bolsonaro! Bolsonaro!’

– Discuti com uma mulher que cismou que eu era comunista quando eu disse que o Aécio bateu na esposa. Ela disse que eu preciso estudar mais e que se ele bateu na esposa, isso é problema particular deles, não nosso

– Uma menina bonita e bem vestida, por volta dos 20 anos, disse que o PT acabou  com a juventude dela

– Uma mulher começou a gritar ‘Dilma, Dilma, Dilma’ e ouviu de contra-argumento que ela era maconheira, sapatona e vagabunda. O homem que a xingou estava vestido de azul e deveria ter por volta de seus 60 anos.

Nesses rolês eu aprendo muito sobre o ÓDIO. E quanto mais eu vejo essas pessoas odiosas vomitarem suas verdades pequenas e particulares, mais eu desejo que elas descubram um pouco mais sobre o amor.

Quem sabe um dia.

 

Hidrante como enfeite

 

Boca de incêncio
Boca de incêncio

O governador Geraldo Alckmin mandou a polícia militar não reprimir a passeata. Ora, ora, era uma passeata favorável à polícia.

Estavam proibidos desta vez, o uso de bombas de efeito moral, balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo.

O governador aprovou apenas o uso de canhões de água contra os petistas, que não apareceram.

Os soldados estaduais testaram os hidrantes para ligar suas mangueiras. Não encontraram nenhum em funcionamento.

Alckmin ainda acredita que existe água em São Paulo.

E se acontecer um incêndio?

 

Os filhos da mídia foram protestar na Paulista

 

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por Paulo Nogueira

 

Os filhos da mídia foram neste sábado para as ruas protestar contra, bem, contra sei lá o quê.

Contra terem perdido nas urnas e, portanto, contra a democracia.

Disse “filhos”, mas poderia ter dito “vítimas”.

Porque em sua louca cavalgada antidemocrática eles foram intoxicados mentalmente pelo que a mídia deu nestas últimas semanas.

Eles pareciam saídos das páginas da Veja e dos comentários de gente como Jabor.

Pediam o impeachment de Dilma pelo caso Petrobras.

São os efeitos colaterais da capa criminosa que a Veja deu às vésperas das eleições.

Os manifestantes da Paulista tomaram aquilo como uma verdade indiscutível.

Isso mostra que é necessário aplicar uma punição exemplar à Veja. É uma tentativa de golpe branco fazer o que a revista fez – sem uma única prova – em cima de uma eleição tão disputada.

A Veja tem que enfrentar – rapidamente — as consequências do que fez. Ou vamos esperar que um lunático, inspirado pela revista, comece a matar petistas?

A mídia está também por trás do disparatado pedido de auditoria de votos feito pelo PSDB.

Os tucanos só fizeram isso por saberem que têm as costas quentes com a imprensa. Ou então se refreariam antes de atentar contra as instituições com um pedido tão esdrúxulo.

As dúvidas não resistem a um minuto de reflexão. Considere. O Datafolha deu, na véspera, 52% a 48% para Dilma. A diferença ficou nos decimais: 51,64% versus 48,36%.

A desconfiança nasce também, assinale-se, de trapaças do PSDB não devidamente cobradas pela mídia.

Aécio usou dados enganosos de uma pesquisa do instituto Veritás que lhe dava ampla vantagem em Minas, onde perdera no primeiro turno.

O dono do Veritás avisou que era um erro, ou crime, utilizar os números que Aécio brandiu publicamente, nos debates, contra Dilma. O estatístico também.

E mesmo assim Aécio não se deteve.

O que pensa um fanático antipetista quando vê uma coisa dessas? Num dia, numa pesquisa, seu candidato está ganhando amplamente em Minas. No dia seguinte, no mundo real, o candidato perde.

Farsa, é a conclusão.

E a frustração se converte em raiva depois que analistas afirmam que Aécio perdeu a presidência por causa dos votos que não teve em Minas.

Manifestações como a de hoje mostram como a sociedade está sendo agredida por uma mídia interessada apenas na manutenção de seus formidáveis privilégios.

Pensava-se que o ataque da mídia à democracia cessaria com as eleições.

Não cessou.

É hora de o Estado proteger a democracia, antes que seja tarde demais.

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Leia também: “Se eu fosse você, temeria pela sua integridade física”: nosso repórter na manifestação pelo impeachment em SP

 

Será que vai ter água?

 

Sergei Tunin
Sergei Tunin

DITADURA. O poder e a força das polícias de Sérgio Cabral e Alckmin

Matteo Bertelli
Matteo Bertelli

A estrema direita e alguns generais de pijama planejam o retorno dos festejos macabros do dia 3l de março, que já foi feriado nacional, para enaltecer o golpe militar de primeiro de abril.

A proposta terrorista de venezualização do Brasil conta com o apoio de partidos que serão derrotados nas eleições presidenciais deste ano, e os jornais não denunciam a apologia da volta da ditadura.

Do blogueiro Marcos Simões, na sua página no Facebook, transcrevo alguns alertas e cartazetes:

Militarização da polícia: É a doutrina milica ensinada extraoficialmente pela corporação em suas escolas de formação, que carrega ainda o ranço criminoso e nojento de sua criação, dos tempos da escravidão, da exclusão social, do desprezo pelo ser humano pobre e sem influência alguma.

É preciso acabar com esse câncer militarizado que maltrata as populações mais pobres, negras, moradoras de periferias fedorentas, inóspitas e insalubres.

Mais uma vez a Polícia Militar mostrou sua cara, arrastando essa trabalhadora depois de atirar nela.

Claudia da Silva era auxiliar de serviços gerais, ou no bom português, era trabalhadora, precarizada, negra e pobre.

negra

Repetindo as marchas da TFP – Tradição, Família e Propriedade -, que pediam a derrubada de Jango: Essa é uma das traidoras do Brasil que idealizou a marcha da família (rica e elitista) para o golpe no país.

TFP

Financiamento do golpe: Assim como os organizadores da Marcha da Família que foram beneficiados na Ditadura, esses milicos do tempo do golpe receberam uma grana preta para apoiar o Golpe de 64. Denúncia do Major Moreira.

Kruel

Escreve Eduardo Guimarães: Os desmandos e a ingerência política dos governos de São Paulo na TV Cultura ao longo dos vinte anos – a se completarem em 1º de janeiro de 2015 – durante os quais o PSDB governa o Estado são bastante conhecidos e só não geram inquérito a partir do Ministério Público estadual por conta do aparelhamento desse órgão por esse grupo político.

Um dos maiores escândalos na utilização política dessa tevê pública foi a concessão ao Grupo Folha de São Paulo do horário mais nobre da tevê brasileira, as noites de domingo.

O escândalo reside no posicionamento político da Folha, sabidamente de oposição ao governo federal.

Essa postura política da Folha em relação aos adversários dos controladores da TV Cultura deveria ser impeditiva à entrega ao jornal de espaço na emissora, pois uma tevê pública tem que se pautar muito mais pela isenção política do que as tevês privadas, ainda que a estas caiba a mesma imposição.

No último domingo, porém, a TV Cultura extrapolou no uso político que faz de sua programação.

O programa “TV Folha”, concedido pelo governo Geraldo Alckmin à família Frias, deu um jeitinho de fazer propaganda de um protesto contra o governo Dilma Rousseff que está sendo prometido por um grupo de extrema-direita em São Paulo. Leia mais

golpismo

Para quem não viveu os tempos da dita-dura, veja no exemplo da Argentina que é moleza lamber as botinas dos milicos.

EL PODER Y LA FUERZA

La edición definitiva del libro de Eduardo Luis Duhalde, El Estado Terrorista argentino, escrito en el exilio y publicado por primera vez en 1984, exhibe en toda su plenitud una tarea que parecía titánica y que fuera llevada a cabo con rigor por el ex secretario de Derechos Humanos: combinar la abstracción teórica con la denuncia, logrando convertir su ensayo en una suma de análisis y testimonio, una forma extremadamente lúcida de pensar el horror.

Nayer
Nayer

por Fernando Bogado
La tarea intelectual de Eduardo Luis Duhalde (1939-2012) puede sintetizarse en una sola frase: pensar el horror. Duhalde, quien durante sus últimos días fue responsable de la Secretaría de Derechos Humanos de la Nación luego de haber ejercido las funciones de abogado en la defensa de las víctimas del terrorismo de Estado (aquí y en el exterior), ocupó toda su capacidad intelectual y conocimiento en tratar de demostrar que detrás de lo que muchos consideraban mera barbarie había un aparato racional (y no por eso “razonable”, como él mismo aclara) cuya operatoria podía desarmarse. El fin de tal ejercicio es clave: entender la ligazón lógica e histórica del siniestro e inaudito Estado Terrorista que se mantuvo en el poder en el período que va de 1976 a 1983 es, estrictamente, poder conjurar de manera eficaz la peligrosa impronta ideológica que tal tipo de organizaciones puede dejar en la sociedad civil, en las futuras formas de Estado democrático, en la práctica cotidiana de cada individuo. La reciente edición definitiva del texto clave de Duhalde, El Estado Terrorista argentino, escrito durante el exilio del autor en España durante 1983 y publicado finalmente en 1984 –momento clave para entender el desarrollo de la política de derechos humanos en nuestro país– permite poner en perspectiva este esfuerzo intelectual y, además, cumple con el objetivo último de todo un proyecto del pensamiento: pensar ese horror, en definitiva, es brindar medios para evitar que se repita.

¿Qué es el Estado Terrorista? Para decirlo en pocas palabras, en las de Duhalde, estrictamente, es la versión más “eficiente” del Estado Militar, digamos, su “degeneración” eficiente. No es raro encontrar en la historia latinoamericana el surgimiento de formas de Estado de Excepción, cuyo centro era ocupado, en algunos casos, por un tirano “pintoresco” (¿bufonesco?) que mantiene intacto el aparato y lo utiliza sólo para su gloria narcisista. La necesidad por parte del gobierno de Estados Unidos de mantener una política de Seguridad Nacional que sobrepase sus fronteras –en el marco de la Guerra Fría y de los fracasos en las operaciones militares en Cuba y Vietnam– obliga a la aparición en los países latinoamericanos de Estados de Excepción menos “personalistas” y de rasgos tecnocráticos. Es la propia fuerza militar la que, con ascetismo y visos de autocontrol, toma el poder. Y si bien las primeras formas plantean ciertos límites a esa toma de poder, en la Argentina de 1976 apareció un tipo de Estado Militar que terminó extendiendo su control no sólo sobre los organismos de la democracia parlamentaria burguesa, no sólo sobre el aparato represivo, sino también sobre los aparatos ideológicos, estrategia que les permite ratificar su propio accionar y, en alguna medida, extenderlo en el tiempo.

Esa es una característica central del Estado Terrorista: el control del aparato represivo sobre las formas del aparato ideológico. Así, se logra someter a la sociedad civil a una violencia real y simbólica que puede asegurar, con el paso de los años, el mantenimiento de las condiciones necesarias para la implementación de las recetas económicas dictadas por la potencia. Para ello, para “alisar el terreno” y asegurar que la oligarquía siga ejerciendo el poder que el Estado burgués no puede ya garantizar, el Estado Terrorista adopta otra particularidad, su segunda gran característica: además de tener un carácter público, en donde se proyecta cierto respeto a los derechos humanos internacionales, adopta una naturaleza clandestina que reprime (mata, tortura) indiscriminadamente y oculta sus huellas para mantener indemne a la faz “respetable”. Como Jano, señala bien Duhalde, el Estado Terrorista tiene dos caras.

El Estado Terrorista argentino es un hito dentro de la producción intelectual nacional no sólo porque es un impresionante análisis de la forma que adopta el poder durante la última dictadura, sino que también es una contundente denuncia de las vejaciones llevadas adelante por los diferentes miembros de las Fuerzas Armadas y por miembros de la sociedad civil durante el Proceso, responsables directos cuyos nombres aparecen en el libro ya sea para inculparlos o, en el caso de los agregados de esta edición en particular, para comentar el estado de su causa.

El Estado Terrorista argentino. Edición definitiva Eduardo Luis Duhalde Colihue 512 páginas
El Estado Terrorista argentino. Edición definitiva Eduardo Luis Duhalde Colihue 512 páginas

Sorprende leer en esta edición el largo prólogo de 1998, el cual, quince años después de la primera edición, lleva adelante algunas observaciones acerca de la perpetuación, en tiempos de democracia, del aparato ideológico-represivo del Estado Militar. En los tiempos finales del menemismo, Duhalde lee la supervivencia del afán represivo y el individualismo a ultranza sintetizada en la frase que caracterizó a cierto subdiscurso negacionista que comenzó a formarse a partir del regreso del orden democrático: el “por algo será” aplicado sobre los sufrimientos de esas mismas víctimas que sustenta, ideológicamente, la perversa “teoría de los dos demonios”. Extendamos aquí la lectura: ¿no es también la perpetuación de la idea de “pena de muerte”, de “al paredón con los culpables” que acompaña a la condena social de ciertos casos de delincuencia en la actualidad, la aplicación de esa fuerza represiva aparecida entre el ’76 y el ’83 que busca eliminar, erradicar y ocultar al que se “desvíe” de lo considerado “normal”, “derecho” y “humano”?

Buscar la verdad con respecto a los hechos de la dictadura, si bien implica la completa declaración de los sucesos de esos tiempos para el concreto enjuiciamiento de los responsables, es también analizar el complejo sistema teórico de su accionar. Así, El Estado Terrorista argentino funciona como un testimonio contra la repetición de esos males y a favor de una consciente profundización democrática que se sostiene, como todos sabemos, sobre tres pilares fundamentales: la memoria, la verdad, la justicia.

 

A polícia “pacificadora” de Sérgio Cabral sequestrou, torturou, matou e enterrou Amarildo em um cemitério clandestino

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Traficantes, milicianos e policias administram os cemitérios clandestinos
Traficantes, milicianos e policias administram os cemitérios clandestinos
A viúva: "Quero os ossos do meu marido". Amarildo tem direito a um enterro digno
A viúva: “Quero os ossos do meu marido”. Amarildo tem direito a um enterro digno

Na terra de Gilmar Mendes não tem justiça. O caso da estudante Andréa Wonsoski, sequestrada, estuprada e assassinada

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Trecho da matéria de Leandro Fortes, da Carta Capital

A lentidão da polícia e da Justiça na região, inclusive em casos criminais, acaba tendo o efeito de abrir caminho a várias suspeitas e deixar qualquer um na posição de ser acusado – ou de ver o assunto explorado politicamente.

Em 14 de setembro de 2000, na reta final da campanha eleitoral, a estudante Andréa Paula Pedroso Wonsoski foi à delegacia da cidade para fazer um boletim de ocorrência. Ao delegado Aldo Silva da Costa, Andréa contou, assustada, ter sido repreendida pelo então candidato do PPS, Chico Mendes (Irmão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal), sob a acusação de tê-lo traído ao supostamente denunciar uma troca de cestas básicas por votos, ao vivo, em uma emissora de rádio da cidade. A jovem, de apenas 19 anos, trabalhava como cabo eleitoral do candidato, ao lado de uma irmã, Ana Paula Wonsoski, de 24 – esta, sim, responsável pela denúncia.

Ao tentar explicar o mal-entendido a Chico Mendes, em um comício realizado um dia antes, 13 de setembro, conforme o registro policial, alegou ter sido abordada por gente do grupo do candidato e avisada: “Tome cuidado”. Em 17 de outubro do mesmo ano, 32 dias depois de ter feito o BO, Andréa Wonsoski resolveu participar de um protesto político.

Ela e mais um grupo de estudantes foram para a frente do Fórum de Diamantino manifestar contra o abuso de poder econômico nas eleições municipais. A passeata prevista acabou por não ocorrer e Andréa, então, avisou a uma amiga, Silvana de Pino, de 23 anos, que iria tentar pegar uma carona para voltar para casa, por volta das 19 horas. Naquela noite, a estudante desapareceu e nunca mais foi vista. Três anos depois, em outubro de 2003, uma ossada foi encontrada por três trabalhadores rurais, enterrada às margens de uma avenida, a 5 quilômetros do centro da cidade. Era Andréa Wonsoski.

A polícia mato-grossense jamais solucionou o caso, ainda arquivado na Vara Especial Criminal de Diamantino. Mesmo a análise de DNA da ossada, requerida diversas vezes pela mãe de Andréa, Nilza Wonsoski, demorou outros dois anos para ficar pronta, em 1º de agosto de 2005. De acordo com os três peritos que assinam o laudo, a estudante foi executada com um tiro na nuca. Na hora em que foi morta, estava nua (as roupas foram encontradas queimadas, separadas da ossada), provavelmente por ter sido estuprada antes.

Chamado a depor pelo delegado Aldo da Costa, o prefeito Chico Mendes declarou ter sido puxado pelo braço “por uma moça desconhecida”. Segundo ele, ela queria, de fato, se explicar sobre as acusações feitas no rádio, durante o horário eleitoral de outro candidato. Mendes alegou não ter levado o assunto a sério e ter dito a Andréa Wonsoski que deixaria o caso por conta da assessoria jurídica da campanha.

CartaCapital tentou entrar em contato com o ministro Gilmar Mendes, mas o assessor de imprensa, Renato Parente, informou que o presidente do STF estava em viagem oficial à Alemanha. Segundo Parente, apesar de todas as evidências, inclusive fotográficas, a participação de Mendes no processo de implantação do Bertin em Diamantino foi “zero”. Parente informou, ainda, que a participação do ministro nas campanhas do irmão, quando titular da AGU, foram absolutamente legais, haja vista ser Mendes, na ocasião, um “ministro político” do governo FHC. O assessor não comentou sobre os benefícios fiscais concedidos pelo irmão à universidade do ministro.  (Texto integral no blog do Mino) Transcrito do blog de Glauco Cortez 

Escreve Rodrigo Viana: O ministro Joaquim “estou nas ruas” Barbosa deve ser leitor de CartaCapital. É o que conclui Mino Carta, diretor da revista, no editorial desta semana (29 de abril de 2009).

A afirmação de Mino faz todo sentido. No bate-boca com Gilmar “está na mídia” Mendes, Barbosa fez referências aos “capangas de Mato Grosso”. Que capangas são esses? Os mesmos que mataram Andréa Wonsoski? Estou apenas “testando hipóteses”…

Ninguém estranhou a afirmação de Joaquim Barbosa ao falar em capangas? Nenhuma publicação foi atrás do ministro a interpelá-lo: “ministro, que capangas são esses”? Claro que não. O mundo jornalístico havia tomado conhecimento da reportagem de CartaCapital, de novembro/2008. Mas ignorou solenemente.

Agora, diante do “escândalo” no plenário do STF, nenhum jornal ou revista de grande (?) circulação mandou repórter até Diamantino, para entender o que Barbosa quis dizer ao falar em “capangas”? Evidentemente que não. Estão todos preocupados em colher depoimentos de “juristas”, para demonstrar que Joaquim Barbosa “faltou às tradições” de cordialidade do Supremo Tribuna Federal.

A reportagem de CartaCapital, de novembro de 2008, merece ser lida, relida, reproduzida pela internet – http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=8&i=2689.

Da chamada “grande imprensa”, podemos esperar apenas o tradicional “silêncio ensurdecedor” – como diz o próprio Mino. Mas ela já não manda no país.

Há um novo “movimento tenentista” (a expressão é de Luís Nassif), furando o cerco da imprensa oligárquica. Dele fazem parte procuradores, delegados (afastados ou não de suas funções), cidadãos comuns, além de centenas de blogueiros que já não dependem dos barões da mídia para fazer a informação circular pelo país.

Capangas matam gente, mas não impedem a verdade de circular.

gilmar

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Importante assinalar que a família Wonsoski anda desaparecida de Diamantino. Deve ter buscado a liberdade noutro lugar. E não existe foto de Andréa.

O estranho e surpreendente é que seu corpo tenha sido enterrado na via principal da cidade que, na época, estava sendo asfaltada pela prefeitura.