Eurípides vivia, pelas páginas da revista, anunciando a queda de Dilma. Mas quem caiu foi ele
por Paulo Nogueira
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Muito pouco, muito tarde.
A remoção do diretor da Veja Eurípides Alcântara chegou com anos de atraso, e a rigor não significa quase nada exceto o desespero da Editora Abril.
É como um time de futebol que troca o técnico diante da ameaça do rebaixamento.
O novo diretor, André Petry, embora com uma longa passagem pela Veja no passado, é menos comprometido com o jornalismo criminoso adotado pela revista na Era PT.
Para mudar alguma coisa verdadeiramente você teria que mudar os donos da Abril, os Civitas.
E mesmo assim seria virtualmente impossível reconquistar a credibilidade destruída semana após semana. Recuperar a credibilidade jornalística é como recuperar a virgindade.
Há aspectos financeiros e comerciais no movimento. A Veja de 2016 não tem mais nenhuma condição de pagar o salário de um diretor como Eurípides, promovido nos dias de fausto da Abril.
Também deve ser considerada a esperança de voltar a receber dinheiro do governo mediante publicidade. Depois da capa indecente pró-Aécio no fim de semana da eleição, o Planalto, com fabuloso atraso, parou de anunciar na Veja e na Abril.
Nenhuma empresa jornalística brasileira sobrevive sem o governo, tanto mais na Era Digital. É uma dependência visceral, coisa de bebê com mãe.
Recentemente, um representante da Abril foi a Brasília pedir – suplicar – pelo retorno das verbas suprimidas. A missão foi um fracasso, naturalmente. Como dar dinheiro a uma revista e a uma empresa tão empenhadas num golpe a qualquer preço?
É presumível que a Abril retorne em breve a Brasília para mais uma vez mendigar recursos públicos, mas agora com um “fato novo”, um gesto de boa vontade.
Para que haja alguma chance, por absurdo que seja dar nova oportunidade a uma empresa com uma folha de crimes de tal monta, a Veja teria que ser reinventada imediatamente.
Aí começam os problemas.
O que você faz com os leitores de hoje, que se habituaram a um jornalismo primitivo, manipulador, sob medida para analfabetos políticos ávidos por bater panelas, ir para a Paulista embalados em camisas da seleção e pedir coisas como a volta do regime militar?
O que você faz com símbolos editoriais de tudo isso, como Reinaldo Azevedo e Augusto Nunes?
Há um toque de comédia em tudo isso. Eurípides vivia, pelas páginas da revista, anunciando a queda de Dilma.
Mas quem caiu foi ele.
Foi, de longe, o pior diretor da Veja. Se ele poderia atribuir a Roberto Civita a linha abjeta da revista, depois da morte do patrão essa desculpa deixou de existir.
Fora um editor inepto e mal-intencionado Eurípides será lembrado como o pai do boimate, a mistura de boi e tomate que a Veja publicou nos anos 1980 ao tomar como verdade uma piada de Primeiro de Abril de uma revista científica americana.
Foi ele que editou essa aberração.
O historiador e colunista britânico Paul Johnson disse que não há nada mais morto que um editor aposentado.
A direita corrompe fiscais do Leão, que adora lamber dinheiro. Os zelotes corruptores passivos e ativos não serão presos jamais. Quando o prejuízo ao Fisco brasileiro com a sonegação de impostos é de R$ 19 bilhões, muito maior do que o descoberto na operação Lava Jato
A direita manda 20 bilhões de dólares para os paraísos fiscais via HSBC. Nenhum traficante de dinheiro será preso.
Somando apenas esses dois casos, o pobre povo pobre do Brasil perdeu quantos bilhões?
Taí o novo ministro da Fazendo prometendo uma política de cortes. Política boa de austeridade seria pegar essa dinheirama de volta.
A DIREITA ADORA OS SIGILOS FISCAL E BANCÁRIO. POBRE TEM TUDO QUEBRADO PELA POLÍCIA E PELOS SPCs E SERASAS
Anger
247 – Dois escândalos recentes, batizados como Swissleaks e Zelotes, evidenciam uma realidade brasileira: ricos não gostam de pagar impostos, nem de declarar todo seu patrimônio.
O caso Swissleaks, alvo de uma CPI no Senado, envolve 8.667 brasileiros que mantêm ou mantiveram contas secretas na Suíça, no HSBC de Genebra.
A Operação Zelotes fisgou uma quadrilha especializada em vender facilidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o Carf, causando um prejuízo estimado em R$ 19 bilhões.
Os dois casos tratam de um mesmo fenômeno: sonegação fiscal. O que une as duas pontas é a presença de nomes ilustres da direita brasileira, que tentam impor uma agenda conservadora à toda sociedade.
Nesta sexta-feira, uma reportagem do jornal Estado de S. Paulo revelou que o grupo Gerdau, do empresário Jorge Gerdau, é suspeito de pagar a maior propina da Operação Zelotes: R$ 50 milhões para cancelar uma dívida tributária de R$ 4 bilhões. Um “bom negócio”, com o pagamento de um real para cada 80 devidos (saiba mais aqui).
Jorge Gerdau Johannpeter
Gerdau é o principal mantenedor do Instituto Millenium, um instituto criado por empresários brasileiros para consolidar um pensamento único no País, alinhado à direita e ao neoconservadorismo.
Na página do Millenium, aparece como “grupo líder” (confira aqui), ao lado da Editora Abril, que publica Veja e cujo conselheiro editorial José Roberto Guzzo, um de seus principais articulistas, publicou artigo sobre como é insuportável viver no Brasil de hoje (leia aqui) – Guzzo, para quem não se lembra, foi um dos jornalistas citados no Swissleaks.
Voltando ao Millenium, abaixo do “grupo líder” aparece o “grupo apoio”, onde desponta a RBS, afiliada da Globo na Região Sul, comandada por Eduardo Sirotsky. O envolmento da RBS, assim como o de Gerdau, é com a Operação Zelotes, onde a empresa teria pago uma propina de R$ 15 milhões para abater uma dívida de R$ 150 milhões. Um negócio bom para quem gosta de levar vantagem, mas não tão bom quanto o de Gerdau. No caso da RBS, a relação seria de um real pago para cada dez devidos.
ARMÍNIO FRAGA, RICO DEPOIS DE PRESIDIR O BANCO CENTRAL, APARECE NAS DUAS MILIONÁRIAS MARACUTAIAS
Aroeira
Nesta sexta-feira, como lembrou Fernando Brito, editor do Tijolaço, a RBS é sócia de ninguém menos que o economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no governo Fernando Henrique Cardoso e ex-futuro ministro da Fazenda de Aécio Neves.
Em sua página, o Instituto Millenium informa trabalhar pela promoção da democracia, da liberdade, do Estado de Direito e da economia de mercado. Mas, e os impostos?
Primeiro foi O Globo, admitindo que seu Editorial de saudação à chegada à ditadura “foi um erro”. Foi a admissão que havia apoiado a ditadura. Agora a Folha, apontada pela Comissão da Verdade como tendo sido um dos veículos da velha mídia que apoiou a ditadura, admite. Sim, a Folha apoiou a ditadura. Entendeu porque a Folha chama a Ditadura de Ditabranda?! O melhor de tudo é a explicação da Folha: “Em 1964 a Folha apoiou o golpe, como quase toda a grande imprensa.”
Quanto à citação de que a Folha emprestava as peruas para transportar os presos clandestinos, a Folha sai-se com esta pérola: “Não há documentos nem testemunhos diretos que corroborem a acusação de que a extinta “Folha da Tarde” tenha emprestado veículos para órgãos da repressão.” Note que a Folha não diz que não emprestou, não nega o empréstimo. Apenas diz que “não ha documentos nem testemunhos diretos”. Puxa, já tivemos argumentos mais sólidos para tentar desvincular a participação da Folha na ditadura.
Apesar de ser uma informação curtíssima, a Folha ainda consegue entregar outra informação valiosíssima. O IBAD, assim como o Instituto Millenium, são as tais de ONGs finanCIAdas para trabalhar contra os interesses do Brasil e se fazer às vezes de agentes que defendem os interesses dos EUA.
Não é mero acaso que todos os principais petistas paulistas tenham sido condenados pelo pessoal do Joaquim Barbosa e que Geraldo Alckmin tenha sido eleito no primeiro turno. Também não é mero acaso que o PCC seja uma organização fortemente enraizada em São Paulo, que nasceu sob os sucessivos governos tucanos, desde Mário Covas. Também não é mera coincidência que Tiririca, José Serra, Paulo Maluf, Marco Feliciano, FHC, Geraldo Alckmin, Celso Pitta, Orestes Quércia, Ademar de Barros, Jânio Quadros, Estadão, Folha e Veja sejam todos paulistas.
Será que agora dá para entender porque todas as marchas pedido a volta da ditadura militar tenham ocorrido em São Paulo?!
Em outro comentário, para transcrição de um artigo “Comissão da Verdade desmascara a Folha”, de Altamiro Borges, (leia aqui), afirma Crestani: “O corpo fascista da Folha de São Paulo aparece boiando
A mentira tem perna curta, diz o ditado. Mas para este caso, há outro mais legal, vem do Barão de Itararé, Apparicio Torelly: ‘De onde menos se espera de lá mesmo é que não sai nada’. Só saía de dentro das peruas emprestadas pela Folha. Mas já saiam mortos, não é assim d. Judith Brito?!
Agora fica fácil entender porque a Folha teve o desplante de chamar a ditadura de ditabranda. Branda com a Folha. Aliás, branda com todos os a$$oCIAdos do Instituto Millenium”.
Documento cita apoio da imprensa ao golpe de 64
O relatório da Comissão Nacional da Verdade cita, no capítulo sobre o apoio civil ao golpe de 1964, o papel dos veículos de imprensa do país.
O documento afirma que os jornais “O Estado de S. Paulo”, “O Globo” e a Folha apoiaram o golpe. No relatório, são mencionados Júlio de Mesquita Filho (1892-1969), ex-diretor de “O Estado”, como um dos articuladores, e o publisher da Folha, Octavio Frias de Oliveira (1912-2007), entre os integrantes do Ipes (Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais), órgão que fazia propaganda contra Jango.
Um editorial da Folha é interpretado como um apelo ao golpe. A empresa é citada como uma das que financiaram a Oban (Operação Bandeirante) e acusada de ter cedido veículos à repressão.
Em 1964 a Folha apoiou o golpe, como quase toda a grande imprensa. Os editoriais do jornal, como “O Brasil continua”, do dia 3 de abril, defendiam a eleição de um novo presidente pelo Congresso para concluir o mandato de Jango e assegurar a preservação da Constituição.
Passeata em Sampa. Imaginei que para reclamar a falta de água.
E coisa rara, sem pancadaria da polícia e sem infiltrados e espionagem.
Viva a PM! Viva Bolsonaro! Viva Lobão!
por Fábio Chap
Acabei de voltar de uma manifestação em que:
– 93% dos presentes gritavam: ‘Viva a PM! Viva a PM!’
– 52% dos presentes pediam a intervenção militar, ou seja, o retorno da ditadura militar no Brasil
– 97,8% dos presentes comemoraram quando foi dito no megafone que o congresso derrubou a ‘medida bolivariana’ da Dilma que propunha participação popular na política brasileira
– Foi anunciado no carro de som que a ‘Fulana de Alguma Coisa’ tinha perdido seu cartão de crédito e poderia retirar no próprio caminhão. (Adoro manifestações em que eu posso recuperar meu cartão de crédito quando o perco.)
– 94% aplaudiu fervorosamente o Lobão quando ele subiu no carro de som
– 86% aplaudiu fervorosamente o filho de Bolsonaro, e ficou gritando: ‘Bolsonaro! Bolsonaro! Bolsonaro!’
– Discuti com uma mulher que cismou que eu era comunista quando eu disse que o Aécio bateu na esposa. Ela disse que eu preciso estudar mais e que se ele bateu na esposa, isso é problema particular deles, não nosso
– Uma menina bonita e bem vestida, por volta dos 20 anos, disse que o PT acabou com a juventude dela
– Uma mulher começou a gritar ‘Dilma, Dilma, Dilma’ e ouviu de contra-argumento que ela era maconheira, sapatona e vagabunda. O homem que a xingou estava vestido de azul e deveria ter por volta de seus 60 anos.
Nesses rolês eu aprendo muito sobre o ÓDIO. E quanto mais eu vejo essas pessoas odiosas vomitarem suas verdades pequenas e particulares, mais eu desejo que elas descubram um pouco mais sobre o amor.
Quem sabe um dia.
Hidrante como enfeite
Boca de incêncio
O governador Geraldo Alckmin mandou a polícia militar não reprimir a passeata. Ora, ora, era uma passeata favorável à polícia.
Estavam proibidos desta vez, o uso de bombas de efeito moral, balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo.
O governador aprovou apenas o uso de canhões de água contra os petistas, que não apareceram.
Os soldados estaduais testaram os hidrantes para ligar suas mangueiras. Não encontraram nenhum em funcionamento.
Alckmin ainda acredita que existe água em São Paulo.
E se acontecer um incêndio?
Os filhos da mídia foram protestar na Paulista
por Paulo Nogueira
Os filhos da mídia foram neste sábado para as ruas protestar contra, bem, contra sei lá o quê.
Contra terem perdido nas urnas e, portanto, contra a democracia.
Disse “filhos”, mas poderia ter dito “vítimas”.
Porque em sua louca cavalgada antidemocrática eles foram intoxicados mentalmente pelo que a mídia deu nestas últimas semanas.
Eles pareciam saídos das páginas da Veja e dos comentários de gente como Jabor.
Pediam o impeachment de Dilma pelo caso Petrobras.
São os efeitos colaterais da capa criminosa que a Veja deu às vésperas das eleições.
Os manifestantes da Paulista tomaram aquilo como uma verdade indiscutível.
Isso mostra que é necessário aplicar uma punição exemplar à Veja. É uma tentativa de golpe branco fazer o que a revista fez – sem uma única prova – em cima de uma eleição tão disputada.
A Veja tem que enfrentar – rapidamente — as consequências do que fez. Ou vamos esperar que um lunático, inspirado pela revista, comece a matar petistas?
A mídia está também por trás do disparatado pedido de auditoria de votos feito pelo PSDB.
Os tucanos só fizeram isso por saberem que têm as costas quentes com a imprensa. Ou então se refreariam antes de atentar contra as instituições com um pedido tão esdrúxulo.
As dúvidas não resistem a um minuto de reflexão. Considere. O Datafolha deu, na véspera, 52% a 48% para Dilma. A diferença ficou nos decimais: 51,64% versus 48,36%.
A desconfiança nasce também, assinale-se, de trapaças do PSDB não devidamente cobradas pela mídia.
Aécio usou dados enganosos de uma pesquisa do instituto Veritás que lhe dava ampla vantagem em Minas, onde perdera no primeiro turno.
O dono do Veritás avisou que era um erro, ou crime, utilizar os números que Aécio brandiu publicamente, nos debates, contra Dilma. O estatístico também.
E mesmo assim Aécio não se deteve.
O que pensa um fanático antipetista quando vê uma coisa dessas? Num dia, numa pesquisa, seu candidato está ganhando amplamente em Minas. No dia seguinte, no mundo real, o candidato perde.
Farsa, é a conclusão.
E a frustração se converte em raiva depois que analistas afirmam que Aécio perdeu a presidência por causa dos votos que não teve em Minas.
Manifestações como a de hoje mostram como a sociedade está sendo agredida por uma mídia interessada apenas na manutenção de seus formidáveis privilégios.
Pensava-se que o ataque da mídia à democracia cessaria com as eleições.
Não cessou.
É hora de o Estado proteger a democracia, antes que seja tarde demais.
Não há outro caminho. A justiça tem que ser feita.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é a instância jurídica máxima da Justiça Eleitoral brasileira.
A existência e regulamentação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está determinada nos artigos 118 a 121 da Constituição Federal de 1988.
As principais leis que regem o Direito Eleitoral são o Código Eleitoral de 1965, a Lei 9.504, de 1997, a Lei dos Partidos Políticos, de 1995, a Lei 12.034 de 2009 e as periódicas resoluções normativas do TSE, que regulam as eleições com força de lei.
Estas normas, em especial o Código Eleitoral de 1965, concedem poderes ao TSE característicos do Poder Executivo e do Poder Legislativo. Assim, o Tribunal Superior Eleitoral é o único órgão integrante da justiça brasileira que detém funções administrativa e normativa que extrapolam seu âmbito jurisdicional. Por conter a palavra “tribunal” em seu nome, é chamado de “Justiça Eleitoral”, mas exerce e é, de fato, o verdadeiro Administrador Eleitoral, assumindo toda administração executiva, gerencial, operacional e boa parte da normatização do processo eleitoral.
A revista Veja deu início a um golpe eleitoral que visou beneficiar a candidatura de Aécio Neves. E que também interferiu nas eleições dos governadores que disputaram o segundo turno. Trata-se de um crime mais do que eleitoral, porque foi um golpe contra a democracia brasileira.
Os golpistas existem como uma quadrilha de terroristas, de sabotadores, de inimigos da ordem constitucional que, sem ser descobertos e punidos, poderão voltar a atacar, provocando uma guerra civil ou o retrocesso de uma ditadura.
O TSE foi ferido de morte pelos golpistas. Que o TSE se pronuncie.
A Democracia agradece
DILMA, É HORA DE ABRIR UMA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL SOBRE OS INDÍCIOS CRIMINAIS DE VEJA
por Paulo Moreira Leite
O golpe eleitoral midiático destinado a interferir na eleição presidencial completa uma semana hoje e cabe perguntar: vai ficar tudo por isso mesmo?
É curioso registrar que estamos diante de um caso que a Polícia Federal e o Ministério Público têm todos os meios de apurar e chegar aos responsáveis sem muita dificuldade, até porque muitos nomes são de conhecimento público. Não é diz-que-diz. Nem simples cortina de fumaça.
Os indícios criminais estão aí, à vista de 140 milhões de eleitores.
Até o momento, temos uma discussão de mercado. Jornalistas debatem o que aconteceu, analistas dão seus palpites, políticos de um lado de outro têm sua opinião. Não basta.
Está na hora daquelas autoridades que falam em nome do Estado brasileiro cumprirem o dever legal de garantir os direitos dos cidadãos de escolher os governantes através de eleições livres e limpas, sem golpes sujos.
O golpe midiático não foi um ato delinquente sem maiores consequências. Trouxe prejuízos inegáveis a candidatura de Dilma Rousseff e poderia, mesmo, ter alterado o resultado da eleição presidencial — a partir de uma denúncia falsa. Mesmo eleita, é inegável que Dilma saiu do pleito com um desfalque de milhões de votos potenciais, subtraídos nas últimas 48 horas. “Se a eleição não fosse no domingo, ela até poderia ter perdido a presidência,” admite um membro do Ministério Público Federal.
Boa parte da investigação já está pronta. Sabemos qual o lance inicial — uma capa da revista VEJA, intitulada “Eles sabiam de tudo”, dizendo que o doleiro Alberto Yousseff dizia que Lula e Dilma estavam a par do esquema de corrupção. Sabemos que, prevendo uma possível ação judicial, a própria revista encarregou-se de esclarecer que não podia provar aquilo que dizia que Yousseff havia dito. O próprio advogado de Yousseff também desmentia o que a revista dizia. Mesmo assim, VEJA foi em frente, espalhando aquilo que confessadamente não poderia sustentar.
Seria divulgado, mais tarde, que a referência a Lula e Dilma, uma suposição (alguma coisa como “é dificil que não soubessem”) sequer fora feita no próprio depoimento a Polícia Federal, mas numa segunda conversa, 48 horas depois.
Se essa hipótese é verdadeira, isto quer dizer que a própria frase da capa, “eles sabiam de tudo”, pode ter sido obtida artificialmente, sem caráter oficial, apenas para que fosse possível produzir uma manchete na véspera da eleição.
Colocada diante de um fato consumado, Dilma foi levada a gravar um pronunciamento para seu programa político. O assunto foi tema no debate da TV Globo, na noite de sexta-feira. Também foi tratado pela Folha de S. Paulo, no dia seguinte, e no Jornal Nacional, menos de doze horas antes da abertura das urnas e dos primeiros votos.
Se antecipou a impressão e distribuição da revista em 24 horas, num esforço para garantir de qualquer maneira que a acusação que não podia ser provada contra Dilma e Lula tivesse impacto sobre os eleitores, a revista também fez um esforço especial de divulgação. No sábado, espalhou out-doors pelo país e foi acusada de não acatar decisão judicial para que fossem retirados — pois o próprio texto do anúncio servia como propaganda negativa contra Dilma. Obrigada a publicar um direito de resposta em seu site, a revista respondeu ao direito de resposta, o que é um desrespeito com a vítima.
No domingo, quando o doleiro Alberto Yousseff foi internado por uma queda de pressão, a pagina falsa de um site de notícias de grande audiência circulou pela internet, dizendo que ele fora assassinato num hospital de Curitiba. No mesmo instante, surgiram cidadãos que gritavam em pontos de circulação que Yousseff fora assassinado numa queima de arquivo, numa campanha de mentira que ajudou a elevar a tensão entre militantes, ativistas e cabos eleitorais de PT e PSDB.
O ministro José Eduardo Cardozo teve de intervir pessoalmente para desmentir a mentira.
Talvez não seja tudo. Olhados em retrospecto, os números risíveis de determinados institutos de opinião, que apontavam para uma vantagem imensa e ridícula de Aécio Neves sobre Dilma, poderiam servir para dar sustentação a trama.
Caso o golpe midiático viesse a ser bem sucedido, produzindo uma incompreensível virada de última hora, estes números de fantasia poderiam ser usados como argumento para se dizer que a candidata do PT já estava em queda e que sua derrota fora antecipada em algumas pesquisas. Verdade? Mentira? Cabe investigar.
Há uma boa notícia neste campo.
No final da tarde de ontem, era possível captar sinais de que uma investigação oficial sobre o golpe midiático pode estar a caminho. Cabe torcer para que isso aconteça e que ela seja feita com toda seriedade que o caso merece.
A prova de que a veja é faciosa, mentirosa, está na suas capas que viram panfletos de propaganda política enganosa, safada, direitista, entreguista, odienta.
Veja sempre protege o capital estrangeiro, os banqueiros, os agiotas, os bicheiros, os corruptos.
Veja é capaz de tudo.
A tentativa fraudulenta da revista Veja de interferir na vontade do povo brasileiro, com uma acusação sem provas, foi imediatamente condenada pela Justiça. A revista está sendo obrigada pela Justiça Eleitoral a veicular o direito de resposta da campanha da presidenta Dilma Rousseff. O ministro relator do caso, Admar Gonzaga determinou “à Editora Abril S.A. que insira, de imediato [o direito de resposta], independentemente de eventual recurso, no sítio eletrônico da Revista Veja na internet (www.veja.com.br), no mesmo lugar e tamanho em que exibida a capa do periódico, bem como com a utilização de caracteres que permitam a ocupação de todo o espaço indicado.
Confira aqui o texto a ser publicado pela Veja, como penalidade imposta a sua irresponsabilidade jornalística.
DIREITO DE RESPOSTA DA VERDADE
Veja veicula a resposta conferida à Dilma Rousseff, para o fim de serem reparadas as informações mentirosas e boatos.
A democracia brasileira assiste, mais uma vez, a setores que, às vésperas da manifestação da vontade soberana das urnas, tentam influenciar o processo eleitoral por meio de denúncias vazias, que não encontram qualquer respaldo na realidade, em desfavor do PT e de sua candidata.
A Coligação “Com a Força do Povo” vem a público condenar essa atitude e reiterar que o texto repete o método adotado no primeiro turno, igualmente condenado pelos sete ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por terem sido apresentadas acusações sem provas.
A publicação faz referência a um suposto depoimento de Alberto Youssef, no âmbito de um processo de delação premiada ainda em negociação, para tentar implicar a Presidenta Dilma Rousseff e o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em ilicitudes. Ocorre que o próprio advogado do investigado, Antônio Figueiredo Basto, rechaça a veracidade desse relato, uma vez que todos os depoimentos prestados por Yousseff foram acompanhados por Basto e/ou por sua equipe, que jamais presenciaram conversas com esse teor.
EXISTE NO BRASIL, COMO ACONTECE NOS PAÍSES QUE ENFRENTAM OS ATAQUES DA CIA – EQUADOR, URUGUAI, ARGENTINA, BOLÍVIA, VENEZUELA, TURQUIA, ÁFRICA DO SUL, UCRÂNIA, ÍNDIA – UMA IMPRENSA GOLPISTA, FINANCIADA POR ESPECULADORES TIPO GEORGE SOROS.
UMA MÍDIA VENDIDA QUE PATROCINA OU INVENTA ATOS TERRORISTAS, COMO ACONTECEU NO MOVIMENTO NÃO VAI TER COPA.
ELES USAM INFILTRADOS, ESPIÕES INTERNACIONAIS PARA, NOS PROTESTOS SOCIAIS, PROMOVEREM BADERNA E O CAOS. SÃO CAPAZES DE FINANCIAR ASSASSINATOS. ACONTECEU NA VENEZUELA.
Escreve a procuradora Noélia Brito: “De acordo com essa ilustração, a tal delação que está sendo usada pela Veja para dar um golpe de Estado em nossa democracia, só foi presenciada pelo advogado, pelo delegado da polícia federal que preside o inquérito e por um procurador da República. Quem vazou, se é verdade que alguém vazou alguma coisa, já que a Veja já é conhecida por suas mentiras, cometeu crime pelo qual poderá perder o cargo e ser condenado como o foi o Delegado Protógenes, essa semana, pelo Supremo com relação à Operação Satiagraha e ainda beneficiar os criminosos com a anulação das provas. Tudo isso pra fazer Aécio presidente e derrotar a Dilma e o PT? Cheira mal, heim? Aliás, fede! Por isso, nós o povo, queremos saber os nomes do delegado e do procurador da República envolvidos no caso e que eles sejam chamados a dar explicações sobre esse suposto vazamento”.
ADVOGADO DE DOLEIRO: VEJA MENTIU SOBRE DILMA
247 – A tentativa de golpe da Editora Abril contra a democracia brasileira não durou um dia. Menos depois de 24 horas após circular com uma edição extra, acusando a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula de “saberem de tudo” sobre o esquema denunciado na Petrobras, o “depoimento” do doleiro Alberto Youssef foi desmentido por ninguém menos que seu próprio advogado, o criminalista Antonio Figueiredo Basto.
“Eu nunca ouvi nada que confirmasse isso (que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobras). Não conheço esse depoimento, não conheço o teor dele. Estou surpreso”, afirmou Basto. “Conversei com todos da minha equipe e nenhum fala isso. Estamos perplexos e desconhecemos o que está acontecendo. É preciso ter cuidado porque está havendo muita especulação”, alertou o advogado.
A edição de Veja foi antecipada para esta quinta-feira para tentar interferir na sucessão presidencial, sobrepondo-se à soberania popular. Ontem, pesquisas Ibope e Datafolha confirmaram a liderança da presidente Dilma Roussef nas pesquisas eleitorais (leia aqui).
Os responsáveis diretos pelo atentado à democracia cometido pela Editora Abril são o diretor de Redação de Veja, Eurípedes Alcântara, o executivo Fábio Barbosa, que conduz a gestão da empresa, além dos acionistas da família Civita. Conduziram o jornalismo brasileiro a seu momento mais irresponsável, mais vil e mais torpe.
Sempre escrevi que a revista Veja pratica qualquer crime, como quinta-coluna do Império, para favorecer os interesses da pirataria e dos especuladores internacionais, associados ou não com corruptos e corruptores brasileiros.
Para municiar o Partido da Imprensa Golpista (PIG), o “jornalista” e bicheiro Carlinhos Cachoeira criou uma agência clandestina de notícias, com a participação de jornalistas da Veja e arapongas dos porões da ditadura militar.
Esta podridão da Veja vem de suas origens, quando se apresentava como virgem e imaculada, e levou à falência a revista Manchete, que desbancou a revista Cruzeiro, e todas realizaram o mesmo papel de porta-voz dos ditadores, sob o comando dos generais Golbery e Octavio Costa.
A revista Veja foi cria da propaganda do governo Médici, que se apossou do slogan hippie “faça o amor, não faça a guerra”, adotado pela publicidade das empresas que apoiavam o regime.
Ainda no governo Médici, o grupo Abril, que edita a Veja, veredou por outros negócios como o da hotelaria, criando uma rede de hotéis cinco estrelas, com o apoio de prefeitos e governadores nomeados.
Na redemocratização, os presidentes civis continuaram investindo na Veja e nas suas negociatas, finalmente cortadas pelos governos Lula e Dilma Rousseff.
Sem as tetas do governo, o Grupo Abril passou a propagar, descaradamente, o ódio ao PT, o retrocesso do governo Fernando Henrique, o golpe eleitoral para favorecer Aécio Neves.
A Veja topa qualquer parada. O seu pastoril ressuscita um Pinochet. Que golpe é golpe. Seja militar ou eleitoral.
A Justiça Federal do Paraná divulgou nota rebatendo a acusação de que houve “vazamento” dos depoimentos dos delatores do esquema de corrupção apontado na Petrobras, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef. O texto lembra que os depoimentos são relativos a uma das dez ações penais do caso, deflagrado com a Operação Lava Jato da Polícia Federal, na qual ambos foram presos. “Referidas ações penais não tramitam em segredo de Justiça e, portanto, estão sujeitas ao princípio da publicidade”, afirma a nota.
A presidente Dilma Rousseff criticou em entrevista nesta sexta (10) a divulgação dos depoimentos. “O que eu considero incorreto é divulgar parcialmente num momento eleitoral”, disse Dilma. Diversos petistas, inclusive o presidente da sigla, Rui Falcão, criticaram o que chamaram de vazamento com interesses eleitoreiros – uma vez que ambos os delatores comprometem o PT, o PMDB, o PP, todos partidos aliados de Dilma, e indicam o uso do dinheiro desviado de contratos das estatais para a campanha eleitoral de 2010. Como lembra a nota da Justiça Federal, os depoimentos relativos à delação premiada de Costa e Youssef permanecem sob sigilo e não têm a ver, apesar de tratarem do mesmo tema, com as declarações disponibilizadas na internet na quinta-feira (9).
Como a justiça tarda e falha explica a machete safada, parcial e eleitoreira do pasquim Diário do Comércio de São Paulo?
Dois pesos e duas medidas. TSE suspende propaganda da Veja contra Dilma no rádio
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Decisão do ministro Admar Gonzaga concedeu liminar à Coligação Com a Força do Povo e Dilma Rousseff, a fim de que seja imediatamente suspensa veiculação de propaganda da Revista Veja no rádio. Sustentam que a Editora Abril, a pretexto de veicular publicidade comercial, estaria veiculando propaganda eleitoral no rádio em favor do candidato à Presidência da República Aécio Neves, em ofensa ao disposto no artigo 44 da Lei nº 9.504/97.
As autoras alegam que a revista Veja estaria repetindo uma conduta já realizada no período eleitoral de 2006. Afirmam que a Editora Abril, na ocasião, teria pago pela publicação da capa de sua revista em diversos outdoors para promover apoio ao candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin, acrescentando que, naquela oportunidade, o TSE determinou a retirada das propagandas.
Assim, pediam, liminarmente a suspensão imediata da propaganda ilegal até o final do período eleitoral em curso, sob pena de multa diária, bem como a apresentação do contrato de compra do espaço da propaganda no rádio em favor do candidato Aécio Neves para fins de contabilização do tempo de veiculação ilícita. No mérito, solicitam a procedência da representação para confirmar a liminar de proibição da publicidade, além de determinar a perda do dobro do tempo na propaganda eleitoral em rádio a que fazem jus a Coligação Muda Brasil e Aécio Neves, em relação ao tempo total de veiculações da propaganda eleitoral irregular questionada na presente representação.
Em sua decisão, o ministro Admar Gonzaga considerou presentes os pressupostos para a concessão da liminar solicitada. Ao examinar atentamente o áudio, o ministro entendeu que houve divulgação de conteúdo próprio do debate eleitoral, porém veiculado na programação normal do rádio, na forma de publicidade comercial, em desacordo com a regra contida no artigo 44, da Lei nº 9.504/97,segundo a qual a propaganda eleitoral no rádio e na televisão restringe-se ao horário gratuito definido nesta lei, vedada a veiculação de propaganda paga.
“A propaganda da Editora Abril, no trecho ‘Aécio Neves (…) promete tirar a Petrobrás das mãos de uma quadrilha’, incorre em propalar, de forma clara, discurso empreendido pelo candidato Aécio Neves sobre tema em voga e polêmico, que vem sendo o cerne das discussões entre os dois candidatos na disputa pelo cargo de presidente da República, tudo isso sob forma de divulgação da nova edição de sua revista”´, entendeu o relator.
De acordo com ele, apesar de a revista poder abordar esse tema sensível – confirmando sua linha editorial de maior simpatia a uma das candidaturas -, “entendo que a transmissão dessa publicidade por meio de rádio, ou seja, de um serviço que é objeto de concessão pelo Poder Público e de grande penetração, desborda do seu elevado mister de informar, com liberdade, para convolar-se em publicidade eleitoral em favor de uma candidatura em detrimento de outra”.
Juiz e procuradores armaram depoimento de Costa, diz Tereza Cruvinel
Divulgado na coluna de Luis Nassif no GGN
Utilidade eleitoral da delação premiada
por Tereza Cruvinel
A colaboração premiada foi instituída no Brasil para facilitar à Justiça a obtenção de provas na investigação de crimes e organizações criminosas. Mas sem apresentar provas, dois corruptos confessos e um juiz de primeira instância, que autorizou a gravação e divulgação de seus depoimentos, podem decidir a eleição presidencial. A alternância no poder é salutar para a democracia mas não pela criação de fatos destinados a afetar o resultado eleitoral.
Há uma sincronia entre as investigações das irregularidades na Petrobrás e a eleição presidencial em curso, que lembra a sintonia entre o julgamento dos réus do mensalão pelo STF e as eleições municipais de 2012. O acordo de delação premiada com Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef foi firmado antes do primeiro turno mas os depoimentos foram programados para acontecerem logo depois. O Juiz e os procuradores que o conduzem sabem o que estão fazendo.
E tanto sabem que recomendaram aos réus que, nos depoimentos gravados para serem divulgados, não mencionassem o nome de nenhuma autoridade com mandato eletivo. Se isso acontecesse, por força do foro privilegiado, o processo subiria imediatamente para a esfera do STF. E ali o presidente já não é Joaquim Barbosa, mas Ricardo Lewandowski, que não transigiria com as formalidades legais e rituais, evitando que os procedimentos judiciais ganhassem conotação eleitoral, a favor ou contra qualquer força política. Por isso Costa e Youssef falaram tanto em “agentes políticos” quando se referiam a figuras do PT, PP e PMDB que teriam relação com o esquema. Não se furtaram, porém, a mencionar três diretores da Petrobrás e o tesoureiro do PT, Vacari Neto, que não tendo mandatos, não forçam a mudança do processo para a instância superior. Os outros implicados serão citados mas eles podem ficar para depois. O alvo agora é o PT e a reeleição de Dilma Rousseff. E para isso, é bom que o processo continue na primeira instância.
A delação somente deve render vantagens aos delatores se as informações por eles fornecidas forem provadas e realmente contribuírem para o esclarecimento dos fatos. Youssef e Costa não apresentaram provas do que disseram mas jogaram uma bomba de alta potência sobre a campanha eleitoral. Embora a figura da delação seja considerada um avanço pelo meio jurídico em geral, há críticas à sua adoção e principalmente, à frágil regulamentação de sua aplicação.
O presidente do Instituto de Defesa do Direito de Defesa, Augusto de Arruda Botelho, em artigo hoje na Folha de São Paulo, pede o fim do instituto, alegando que os réus são submetidos a “um sombrio e triste percurso” até optarem pela delação: prisões ilegais, depoimentos coercitivos, torturas psicológicas e ameaças a parentes, entre outros recursos utilizados para quebrar a moral dos investigados. Este é um ponto de vista relacionado com a garantia democrática do direito de defesa.
Mas é também relevante o impacto das divulgação das delações premiadas – antes de provadas – sobre os processos sociais, entre eles o eleitoral. A Lei 12.850/2013 estabelece que as informações obtidas através da colaboração premiada (este é o verdadeiro nome da coisa, na lei), não bastam para incriminar terceiros. Essa é uma cautela para evitar que o premiado invente informações contra outros para se beneficiar. A lei teve esta preocupação com as supostas vitimas individuais dos delatores mas não considerou o impacto das denúncias sobre o coletivo e a vida social, nela incluído o processo eleitoral, questões de segurança ou mesmo de política externa.
Seu aprimoramento exigirá, em algum momento, que se regule melhor a questão da divulgação dos depoimentos, levando em conta o direito de terceiros e as circunstanciais sociais.
A imprensa golpista pretende cassar a reeleição de Dilma
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Nota do redator do blogue: O TSE precisa investigar a peneira da delação premiada. Que a justiça faz secreta para todos os brasileiros, mas abre para a empresa Abril (revista Veja), que faz parte do Partido da Imprensa Golpista, PIG.
Brasil precisa acabar com os monopólios da mídia. A manipulação dos inquéritos sob segredo de justiça e dos julgamentos da justiça secreta é facciosismo, partidarismo e parcialidade escruta e corrupta.
A claridade tem que vencer a escuridão. Reforma já do judiciário.
MENTIRA DO CORREIO BRAZILIENSE
Duvido o Correio Braziliense apresentar a fonte, o informante. O delator não foi. Se ele informar qualquer depoimento perde o direito à delação premiada.
ISTO É NOTÍCIA INVENTADA de propaganda eleitoral safada, paga por George Soros e CIA.
E pelo tal “esquema do delator”, Eduardo Campos está envolvido.
Acreditar nesta história de bandidos é acreditar que Eduardo Campos é ladrão. (T.A.)