Estuprador. Prefeito de Santa Inês, José Ribamar Costa Alves (PSB), passou o Carnaval na cadeia

Maranhão 247 – Não será dessa vez que o prefeito José Ribamar Costa Alves, de Santa Inês, no Maranhão, será solto. O pedido de Habeas Corpus impetrado pela sua defesa no Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi negado. José Ribamar está preso no complexo de Pedrinhas desde o dia 29 de janeiro.

Ele foi detido em flagrante pelo estupro de uma estudante de 18 anos. O prefeito nega a acusação e tem declarado que a relação sexual foi permitida pela garota.

Além dos problemas com a justiça e que a polícia, José Ribamar corre o risco de perder o mandato. É que a Associação Comercial de Santa Inês deu entrada em um documento na Câmara Municipal para que o prefeito seja afastado definitivamente.

Argumento toma como base o fato de o chefe do Executivo ter se afastado sem licença prévia do Legislativo. Além disso, a Associação afirma que o prefeito tem agido de forma incorreta e incompatível com a dignidade e o decoro necessários para o cargo que ocupa.

Nossa elite midiática tem autoridade moral de dirigente da Volks

por Gilmar Crestani

folha-ditadura

Só não sei se as peruas que a Folha emprestava para levar os corpos dilacerados para o Cemitério de Perus também eram da Volks. A prova de que a ditadura fez muito sucesso por aqui se mede pelo empenho da nossa imprensa em revelar porque todo preso da ditadura era estuprado. O estupro está para a ditadura como a fidelidade de Miriam Dutra está para FHC.

Se nossa imprensa participou ativamente para derrubar Jango, da mesma forma que atua agora para derrubar Dilma, também é verdade que atuou para legitimar a ditadura, com a qual se locupletou. As cinco irmãs (Folha, Estadão, Globo, Veja e RBS) se consolidaram com a ditadura. Por que iriam querer revelar os crimes dos seus parceiros? Nem seria justo esperar que o fizessem. Esperava-se, sim, que os que não se beneficiaram com a ditadura não fossem coniventes. Neste quesito o STF pisou no Boimate. Comprou tomate por bife…

Da mesma forma que o STF aceitou a lei com a qual os ditadores se auto anistiaram, também protegeram os crimes praticados posteriormente à referida lei, como o caso da bomba no Riocentro. No popular, não deu em nada. A Folha chegou ao cúmulo da desfaçatez ao dizer que não tivemos uma ditadura, mas uma ditabranda. Tem a mesma lógica do livro do Ali Kamel, “Não somos racistas”… Da mesma forma e pelas mesmas razões com que se livraram os criminosos da ditadura, também se livraram da justiça os criminosos da privataria tucana. Se quisermos entender melhor o que isso significa, basta que olhemos para nosso lado. Carlos Menem e Alberto Fujimori, parceiros de todas as horas do rei da privataria, foram presos, mas por aqui o responsável foi levado por Roberto Marinho e José Sarney para a Academia Brasileira de Letras. Na Argentina, Chile e Peru, os ditadores sofreram as consequências da lei. Muito diferente do que houve por aqui. Não culpo torturadores, porque tinham prazer com os estupros que praticavam, mas qual será o prazer dos assoCIAdos do Instituto Millenium em tergiversar sobre o assunto?!

Le Monde lembra aliança da VW com os militares

E ajuda a desmoralizar a Comissão da 1/2 Verdade

fusca volks VW

por Paulo Henrique Amorim

Essa foi a ilustração que o Monde deu à reportagem sobre a tortura a Bellantani.

O respeitado jornal francês Le Monde publicou reportagem sobre a ligação sinistra da Volkswagen brasileira com o regime militar.

O artigo sai no contexto da crise que envolve a Volkswagen americana, que fraudou os testes de poluição em carros movidos a diesel e vai ter pagar multas bilionárias, depois de envenenar milhares de pessoas, mundo afora!

O Monde lembra aqui a experiência do operário metalúrgico Lucio Antonio Bellantani, que, aos 28 anos, o serviço de segurança da própria Volkswagen entregou à polícia por discutir política e defender a democracia.

Bellantani foi torturado para denunciar outros colegas “agitadores”.

A certa altura das greves do Lula no ABC, diz o Monde, os militares receberam uma lista de 463 grevistas, entre eles, os da Volkswagen.

O depoimento de Bellantani foi recolhido pela Comissão da /1/2 Verdade brasileira.

O que o Monde não diz é que o Brasil se tornou o único pais latino-americano, vítima de um regime militar, que conseguiu desmoralizar uma Comissão de Verdade!

E quando foi se aprofundar nas relações das empresas – e bancos – com o regime militar, adotou a filosofia “sergio morinha”: “não vem ao caso”!
Vive le Brésil!

Ao Monde:

Mardi 22 septembre, divers syndicats ainsi que le Forum des travailleurs pour la vérité, la justice et la réparation ont réclamé l’ouverture d’une procédure d’enquête contre le groupe, accusé d’avoir collaboré aux persécutions et aux tortures lors de la dictature militaire (1964-1985).

Le Forum est une émanation d’un groupe de travail issu de la Commission nationale de la vérité (CNV), chargée depuis 2012 d’enquêter sur les violations des droits de l’homme pendant les années noires du pays.

Selon les documents collectés par le Forum, le groupe allemand, présent au Brésil depuis plus de soixante ans, aurait collaboré avec la police militaire, donnant sans gêne les noms de salariés potentiellement perturbateurs au service d’ordre de l’Etat. Charge ensuite aux policiers de les arrêter et de les torturer.

Lucio Antonio Bellantani, 71 ans, fut l’une des victimes de ce « nettoyage ». Son témoignage, rapporté par le site du magazine CartaCapital, est sans équivoque. En 1972, alors âgé de 28 ans, il fut livré aux policiers militaires par le propre service de sécurité de « Volks ».

Son crime? « Discuter politique avec d’autres collègues afin de les syndiquer et de lutter avec eux contre la dictature et pour la démocratie », raconte-t-il.

Cette audace lui a valu plus d’un mois de détention ponctué de séances de torture, l’obligeant à donner les noms de personnes liées au Parti communiste. Aujourd’hui, Lucio Antonio se bat pour que le pays accomplisse son devoir de mémoire, que l’on enseigne aux enfants cette période sombre du Brésil, afin que « jamais plus » l’histoire ne se répète, dit-il. Et de rêver à la construction d’un « mémorial », par le groupe.

Véritable institution au Brésil, Volkswagen, fabricant de la voiture populaire Fusca, nom local de la Coccinelle, est la première entreprise mise en cause. Elle ne sera sans doute pas la seule. « Nous avons collecté beaucoup d’éléments sur cette société, mais nous avons aussi des documents à même de prouver l’implication d’autres entreprises », indique Carolina Freitas, membre du Forum.

En 1980, lors de la grande grève de quarante et un jours – orchestrée par celui qui n’était encore qu’un syndicaliste chahuteur, Luiz Inacio Lula da Silva (président brésilien de 2003 à 2010) –, la police militaire aurait reçu les noms de 436 grévistes, de Volkswagen, mais aussi d’autres entreprises alentour paralysées par l’arrêt de travail. Contacté, le groupe allemand n’a pas donné suite à nos sollicitations.

O mito do Brasil cordial

“Não vou estuprar você porque você não merece”
Jair Bolsonaro


violência psicológica

Acontece muito no trabalho. A danação do assédio moral e do assédio sexual. Idem o assédio extrajudicial com assinatura de um advogado. O assédio judicial. O policial. O stalking da Gestapo dos serviços de proteção ao crédito, que são organizações de espionagem da ditadura econômica. Que quebram os sigilos fiscal e bancário da classe média baixa. Inclusive tem acesso a informações pessoais cadastradas em hospitais, planos de saúde, universidades, agência de empregos etc.

O bullying (o bulismo) vai do ensino do primeiro grau às universidades, com toda sua perversidade como acontece hoje na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), aterrorizada por uma onda de estupros.

Nada mais humilhante e degradante do que sofrer uma prisão arbitrária, uma despejo judicial, do que assinar um atestado de pobreza para ter acesso à justiça gratuita.

O brasileiro não tem privacidade. E o pobre, nenhum direito.

Toda violência psicológica pode causar depressão, suicídio, traumas para toda vida. Mazelas de um país que ainda tem escravidão. Que o povo está submetido a violências físicas. Que persiste a tortura. E cresce a lista de desaparecidos.

 

 

 

Bolsonaro, além de golpista, é…

bol hitler

 

‘Le Monde’: Bolsonaro é homofóbico e racista

 

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Deu no Ancelmo hoje.
Jair Bolsonaro, o deputado que adora aparecer, deve ficar feliz em saber. Ontem, o “Jornal das 8”, da França, fez uma reportagem sobre Sua Excrescência, atribuindo a ele a declaração “prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí”.

A desastrada frase é repetida no “Le Monde”, o jornal francês.
A reportagem chama Bolsonaro de “homofóbico, misógino e racista” e cita o site “The Intercept”, de Glenn Greenwald, que chama o deputado de “vergonha nacional”.

No Facebook, o discurso de Bolsonaro dizendo que não estupraria a ex-ministra Maria do Rosário porque ela não merece, teve, até a noite de ontem, 20.200 compartilhamentos.

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Estupro à Bolsonaro. Mulheres no Rio violentadas por fanáticos do PSDB

Os partidos que pedem a cassação de Bolsonaro devem acompanhar  o caso da adolescente de 17 anos, que denunciou à polícia ter sido estuprada por três homens após se envolver em uma discussão sobre política na Rua São Clemente, em Botafogo, Zona Sul do Rio, na madrugada de sábado (25).

O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). Numa página pessoal no Facebook que seria da vítima, são contados detalhes do abuso e afirmou ter conhecido duas mulheres que teriam sido agredidas pelos mesmos homens duas horas antes, também na Zona Sul da cidade.

 

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Extra – X., de 17 anos, caminhava na Rua São Clemente, quando uma cena lhe chamou atenção: uma mulher discutia com três homens por causa das eleições.

Eles eram a favor de Aécio e a mulher de Dilma.

Para defendê-la dos insultos, X. se aproximou. Sem sucesso em apaziguar os ânimos, ela seguiu em direção a um ponto de ônibus. Minutos depois, foi abordada pelos mesmos homens, que a agrediram e violentaram sexualmente no local.

O relato foi compartilhado pela jovem no Facebook. No desabafo, ela conta ter decidido falar para que o caso se torne uma “causa coletiva”.

“Não ia me pronunciar por aqui, pois achava que era muita exposição, e de fato é. Mas o caso se agravou, e deixou de ser “meramente pessoal” para ser uma causa coletiva, no qual envolve uma luta contra o machismo, racismo e xenofobia. Além de envolver divergências políticas.

O ocorrido foi a pouco tempo, pouquíssimo mesmo. Estava na Bambina, quando me deparei com uma mulher discutindo as eleições com três caras pró Aécio. Esses caras, alias escrúpulos, vomitaram um discurso machista em cima da mesma, no qual eu tentei intervir.

Por acaso, outras pessoas tentaram intervir também, e uma delas era um homem com barba, no qual foi chamado de merda por “ser” Fidel Castro, me irritei mais e sim, fui agressiva. Mandei os três opressores tomarem no cu, em alto e bom som.

Já saturada de discutir e decidi ir embora do local. Estava indo pra casa do meu companheiro, mas fui abordada por um desses três caras perto de um dos pontos de ônibus da São Clemente, e fui agredida verbalmente com um imenso discurso asno de patriarcado.

Quando tentei me livrar de todo aquele vômito verbal e continuar seguindo minha rota, o mesmo não deixou eu prosseguir, me segurando a força. Os outros dois caras chegaram e se juntaram, para me violentar.

Fui arrastada prum beco, no qual me empurraram contra a parede e dissertaram frases sem sentido como “voces mulheres são geneticamente incapazes de entender politica e por isso o Brasil está uma merda. Porque a presidente é mulher”.

Apesar das agressões físicas, continuei rebatendo e me impondo, até que pegaram minha bolsa e pegaram todo o meu dinheiro que era pouco, picotaram e tentaram enfiar a guela a baixo, dissertando “ué voce nao é anarquista ?”.

Após isso me violentaram de vez, se é que me entendem, chegaram a picotar minha blusa. E disseram duas coisas que eu nunca esquecerei, a primeira foi: “nós eleitores do Aécico, só votamos nele pelos nossos interesses, sim é egoísmo”, e a segunda foi: “estamos fazendo isso com você, pois é nosso discurso, alias politica se ganha na força e não com intelecto, e mulher só serve pra ficar na cama “

Ou seja, foda-se a população e voltemos aos tempos arcaicos do machismo MOR hahahahha, sim pra mim chega a ser comico, lembrar dessas frases, mas apesar de cômico, é recordado com MUITA dor !

Por sorte, quando estava no IML (Instituto Médico Legal), meu companheiro enquanto eu estava fazendo os exames, abordou duas mulheres que estavam na DEAM (Delegacia da Mulher) no mesmo tempo que nós, e percebeu que a descrição dos caras era a mesma.

Uma dessas mulheres Andréa Fidele, teve seu colo e uma parte de sua coxa chutada, por um dos caras, só por estar com um adesivo da Dilma, por ser negra e nordestina. Isso por volta de umas 1 a.m em Santa Teresa, no qual ele foi expulso do local. Por volta das 3:30 a.m fui violentada e estuprada por esses mesmo caras em Botafogo.

PS: O NOME DE UM DELES É ERIQUE

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G1 – De acordo com a delegada Teresa Maria Pezza, da Delegacia Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam), a adolescente contou que foi seguida, agredida, torturada e violentada por eles em um beco.

Ela disse que interveio na discussão, mas ao perceber que ficou “saturada” e decidiu seguir seu rumo. Porém, pouco depois foi abordada por um dos três homens que, além de insultá-la, a impediu de seguir sozinha.

“Os outros dois caras chegaram e se juntaram, para me violentar. Fui arrastada prum beco, no qual me empurraram contra a parede e dissertaram frases sem sentido como ‘vocês mulheres são geneticamente incapazes de entender politica e por isso o Brasil está uma merda. Porque a presidente é mulher'”, contou a jovem no Facebook, acrescentando que “após isso me violentaram de vez, se é que me entendem, chegaram a picotar minha blusa”. Além da agressão, em seu depoimento, a jovem conta que teria sido torturada, sendo obrigada a engolir dinheiro.

A vítima destacou ainda em seu relato na internet que o discurso dos agressores não lhe saíam da memória. “E disseram duas coisas que eu nunca esquecerei, a primeira foi: ‘nós eleitores do Aécio, só votamos nele pelos nossos interesses, sim é egoísmo’, e a segunda foi: “estamos fazendo isso com você, pois é nosso discurso, alias politica se ganha na força e não com intelecto, e mulher só serve pra ficar na cama'”, destacou.

Novo depoimento segunda-feira
À polícia, a vítima disse que dois dos agressores tinham entre 25 e 30 anos e um tinha entre 45 e 50 anos. A delegada informou que a menor prestou depoimento e passou por exames. Foram exibidas a ela fotos de suspeitos que já cometeram crimes sexuais, mas ela não reconheceu nenhum.

Também eu seu relato no Facebook, a adolescente contou que no Instituto Médico Legal conheceu duas mulheres que relataram ter sido agredidas por três homens com as mesmas características de seus algozes. “Uma dessas mulheres teve seu colo e uma parte de sua coxa chutada, por um dos caras, só por estar com um adesivo da Dilma, por ser negra e nordestina”, contou.

 

Alunas que denunciam violência sexual na Medicina da USP são chamadas de “prostitutas sujas”

As pupilas do senhor reitor de Alckmin 

 

Latuff
Latuff

 

Do Estadão/ DCM

Dois novos casos de estupro dentro da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) foram denunciados nesta terça-feira, 25, na segunda audiência pública sobre o tema realizada pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). As vítimas, porém, não se identificaram. Os relatos anônimos foram lidos por terceiros.

Representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da USP e da Associação de Pós-graduandos do câmpus capital afirmaram na audiência que há dezenas de relatos de abuso em outras unidades da universidade, um deles praticado por um professor orientador contra uma aluna da pós-graduação. Não foram dados detalhes sobre os casos nem sobre o número de registros existentes. [Virou um zona. Caso existissem registros seriam queimados. Como acaba de acontecer no Metrô de São Paulo. No desgoverno de Geraldo Alckmin persistem as facilidades para a repetição des todos os tipos de crime]

Na semana retrasada, duas alunas da faculdade relataram, na primeira audiência pública da comissão, ter sofrido abuso sexual em festas da FMUSP. Inquérito aberto há pouco mais de dois meses pelo Ministério Público Estadual (MPE) investiga pelo menos oito casos de abuso cometidos na faculdade.

Um dos novos casos ocorreu em 2012, dentro da faculdade, quando um aluno abusou sexualmente de uma colega. A estudante afirma que denunciou o caso à polícia e à direção da FMUSP, mas que a faculdade pouco fez para apurar o caso. A aluna acusa o diretor José Otávio Costa Auler Junior de não dar apoio a ela e de não abrir processo administrativo disciplinar específico para o caso de estupro.

CURRA

O segundo caso relatado nesta terça aconteceu em outubro de 2011 no porão da faculdade, onde um grupo de 20 alunos havia se reunido. A estudante afirma que estava beijando um colega, que passou a insistir que os dois fossem para um local isolado. Embriagada, a jovem conta que acordou no outro dia ao lado dele e percebeu hematomas em seu abdômen e duas marcas de mordida. Ela afirma que, “por vergonha e culpa”, nunca denunciou o caso a ninguém.

Alunos presentes na audiência também denunciaram postagens agressivas nas redes sociais. Em uma delas, um ex-aluno da FMUSP, hoje residente do Hospital das Clínicas, chama as alunas denunciantes de “prostitutas sujas”.  [Por que escondem o nome desse médico covarde, safado? Só uma alma sebosa faz sexo com “prostitutas sujas”.  Uma vítima de estupro continua com a alma e o corpo imaculados. Todo estuprador é um psicopata]

Classe Média. Música de protesto

por Max Gonzaga

democracia burguesa

Sou classe média
Papagaio de todo telejornal
Eu acredito
Na imparcialidade da revista semanal
Sou classe média
Compro roupa e gasolina no cartão
Odeio “coletivos”
E vou de carro que comprei a prestação
Só pago impostos
Estou sempre no limite do meu cheque especial
Eu viajo pouco, no máximo um pacote cvc tri-anual
Mas eu “to nem ai”
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não “to nem aqui”
Se morre gente ou tem enchente em itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda
Mas fico indignado com estado quando sou incomodado
Pelo pedinte esfomeado que me estende a mão
O pára-brisa ensaboado
É camelo, biju com bala
E as peripécias do artista malabarista do farol
Mas se o assalto é em moema
O assassinato é no “jardins”
A filha do executivo é estuprada até o fim
Ai a mídia manifesta a sua opinião regressa
De implantar pena de morte, ou reduzir a idade penal
E eu que sou bem informado concordo e faço passeata
Enquanto aumenta a audiência e a tiragem do jornal
Porque eu não “to nem ai”
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não “to nem aqui”
Se morre gente ou tem enchente em itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda
Toda tragédia só me importa quando bate em minha porta
Porque é mais fácil condenar quem já cumpre pena de vida

Ó MINAS GERAIS. Os estupros coletivos de jovens meninas ocorrem debaixo do nosso nariz

por Cristina Moreno de Castro

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A cena é a seguinte: uma festa de jovens universitários, todos com 17 a 20 e poucos anos, querendo curtir a vida adoidado, como no filme do Matthew Broderick. Começa a chapação: vodca com suco, cerveja, uísque com energético. Mas os homens bebem em garrafas diferentes das mulheres. Na delas, um pó branco se mistura à bebida, disfarçadamente. Ao beber o batidão “bolado”, elas apagam. São levadas para um quartinho, onde são estupradas, às vezes por vários homens, que se revezam. Estupro coletivo. Muitas, jovens demais, acordam no meio do estupro, morrendo de dor, sangrando. Violentadas em sua primeira vez. O crime é acobertado pela vergonha das vítimas e pela visão dos homens envolvidos, os abusadores, de que tudo aquilo é normal.

A cena descrita acima não aconteceu na Índia, desta vez. Acontece rotineiramente em uma das cidades mais importantes de Minas, e patrimônio cultural da humanidade: Ouro Preto. Mais precisamente, nas repúblicas universitárias que existem aos montes na primeira capital mineira. Transcrevi trechos. Relembro o caso impune de Juiz de Fora. Esta onda de estupros começou lä, durante o reinado de um reitor corrupto. Veja links.

Escravidão sexual. O monstro de Itapissuma

escrava

 

 

 

 

 

Uma jovem de 15 anos mantida em cárcere privado por um pedreiro de 45 anos foi libertada pela Polícia Militar na noite desta segunda-feira (28). O cativeiro durava desde dezembro do ano passado.

A garota ficava trancada em uma casa no município de Itapissuma, no Grande Recife, e era abusada sexualmente pelo homem, que trabalha em Porto de Galinhas.

Erivaldo Pedro Pontes, segundo relatos da moça, abastecia a casa com comida e a deixava sozinha durante a semana, quando ia ao Litoral Sul na intenção de trabalhar.

Nas sextas-feiras, voltava para passar fim de semana com a adolescente. Na ocasião, a amarrava com cordas e a violentava. Quando a jovem se recusava a fazer sexo, aconteciam agressões. O pedreiro, de acordo com a vítima, é portador do vírus HIV.

A casa ficava trancada com muitos cadeados. A polícia chegou até o local por meio de uma denúncia.

A prisioneira contou que não tem família, e aceitou ajuda do pedreiro.

 

Um psicopata solto em Estância Velha Rio Grande do Sul

O município de Estância Velha fica na região metropolitana de Porto Alegre, e tem apenas 42 mil e 589 habitantes, e um deles um perigoso psicopata, assediador de estudantes, que estes casos sempre são mantidos em segredo pelas vítimas. Principalmente em cidades pequenas, quando todo mundo se conhece.

Em uma cidade pequena, a polícia sabe quem é. Não faz nada porque o criminoso pode ser um policial, ou alma sebosa de importante família com poder de mando na localidade.

A universitária Mariana Weber – como muita coragem e quebrando tabus da tradicional família gaúcha – escreveu o seguinte testemunhal na sua página no Facebook:

Amigos e conhecidos, não estou publicando esse texto para que sintam pena de mim ou algo do tipo, não é essa a idéia. Quero apenas alertar todas as mulheres/meninas, da tamanha covardia, abuso e brutalidade que tem a nossa volta, e que a punição para atos assim, infelizmente, está cada vez menor.

Ontem segunda-feira a noite, por volta das 20h20m, estava subindo, sozinha, uma rua que leva para o loteamento Veneza, em direção a casa do meu namorado em Estância Velha. Passou uma moto por mim, e parou a uns 5 metros de onde eu estava. O cara que pilotava a moto desceu da mesma, e começou a caminhar na minha direção, logo achei que fosse um amigo que se parecia bastante com ele, mas estava escuro e eu estava errada. Quando o desgraçado chegou perto de mim, tentou me beijar e me agarrar a força, eu obviamente não deixei e tentei sair correndo, fui puxada pelos cabelos e jogada no chão para ser assediada, mas comecei a gritar muito alto e espernear. O cara, na tentativa de me calar, subiu em cima de mim e começou a me dar socos no rosto e na cabeça para me “apagar”. Quando ele notou que não estava adiantando, levou meu celular e foi embora.

Gente, fiquei me perguntando: como um ser humano é capaz de tamanha violência, abuso e maldade contra a sua própria espécie? Contra alguém que não fez nada para merecer isso. Não chamo esse “homem” nem de animal, porque seria uma ofensa para a espécie. “Pessoas” assim não merecem nem viver.

Sinceramente, sinto pena desse “BAITA HOMEM”.

Por favor, mulheres e meninas, não cometam o mesmo erro que eu, não seja um alvo fácil, na nossa pequena cidade, também, há estupradores e assassinos. E isso não tem nada a ver com a roupa que se veste ou o jeito que se anda. Isso não justifica nenhum ato de abuso contra a mulher (até porque se fosse por isso, antigamente não haveria estupros), mas sim pelo fato de andar sozinha em ruas pouco movimentadas e com pouca iluminação.

Eu tive uma certa parcela de sorte… NÃO VAMOS NOS ENTREGAR PROS “HOMENS”

Mariana Weber, ontem às 11 horas
Mariana Weber, ontem às 11 horas

 

 

Nota do redator do blogue: O psicopata levou o celular para a vítima não solicitar imediato socorro. Ou avisar à polícia e familiares.

As cidades brasileiras estão cada vez mais escuras. Descaso dos prefeitos. Essa escuridão começou a existir depois das privatizações do sistema energético.

O brasileiro paga o imposto municipal de iluminação. Esta cobrança vem embutida na conta de luz de cada moradia.

Este imposto é mais um roubo.