Nossa elite midiática tem autoridade moral de dirigente da Volks

por Gilmar Crestani

folha-ditadura

Só não sei se as peruas que a Folha emprestava para levar os corpos dilacerados para o Cemitério de Perus também eram da Volks. A prova de que a ditadura fez muito sucesso por aqui se mede pelo empenho da nossa imprensa em revelar porque todo preso da ditadura era estuprado. O estupro está para a ditadura como a fidelidade de Miriam Dutra está para FHC.

Se nossa imprensa participou ativamente para derrubar Jango, da mesma forma que atua agora para derrubar Dilma, também é verdade que atuou para legitimar a ditadura, com a qual se locupletou. As cinco irmãs (Folha, Estadão, Globo, Veja e RBS) se consolidaram com a ditadura. Por que iriam querer revelar os crimes dos seus parceiros? Nem seria justo esperar que o fizessem. Esperava-se, sim, que os que não se beneficiaram com a ditadura não fossem coniventes. Neste quesito o STF pisou no Boimate. Comprou tomate por bife…

Da mesma forma que o STF aceitou a lei com a qual os ditadores se auto anistiaram, também protegeram os crimes praticados posteriormente à referida lei, como o caso da bomba no Riocentro. No popular, não deu em nada. A Folha chegou ao cúmulo da desfaçatez ao dizer que não tivemos uma ditadura, mas uma ditabranda. Tem a mesma lógica do livro do Ali Kamel, “Não somos racistas”… Da mesma forma e pelas mesmas razões com que se livraram os criminosos da ditadura, também se livraram da justiça os criminosos da privataria tucana. Se quisermos entender melhor o que isso significa, basta que olhemos para nosso lado. Carlos Menem e Alberto Fujimori, parceiros de todas as horas do rei da privataria, foram presos, mas por aqui o responsável foi levado por Roberto Marinho e José Sarney para a Academia Brasileira de Letras. Na Argentina, Chile e Peru, os ditadores sofreram as consequências da lei. Muito diferente do que houve por aqui. Não culpo torturadores, porque tinham prazer com os estupros que praticavam, mas qual será o prazer dos assoCIAdos do Instituto Millenium em tergiversar sobre o assunto?!

Le Monde lembra aliança da VW com os militares

E ajuda a desmoralizar a Comissão da 1/2 Verdade

fusca volks VW

por Paulo Henrique Amorim

Essa foi a ilustração que o Monde deu à reportagem sobre a tortura a Bellantani.

O respeitado jornal francês Le Monde publicou reportagem sobre a ligação sinistra da Volkswagen brasileira com o regime militar.

O artigo sai no contexto da crise que envolve a Volkswagen americana, que fraudou os testes de poluição em carros movidos a diesel e vai ter pagar multas bilionárias, depois de envenenar milhares de pessoas, mundo afora!

O Monde lembra aqui a experiência do operário metalúrgico Lucio Antonio Bellantani, que, aos 28 anos, o serviço de segurança da própria Volkswagen entregou à polícia por discutir política e defender a democracia.

Bellantani foi torturado para denunciar outros colegas “agitadores”.

A certa altura das greves do Lula no ABC, diz o Monde, os militares receberam uma lista de 463 grevistas, entre eles, os da Volkswagen.

O depoimento de Bellantani foi recolhido pela Comissão da /1/2 Verdade brasileira.

O que o Monde não diz é que o Brasil se tornou o único pais latino-americano, vítima de um regime militar, que conseguiu desmoralizar uma Comissão de Verdade!

E quando foi se aprofundar nas relações das empresas – e bancos – com o regime militar, adotou a filosofia “sergio morinha”: “não vem ao caso”!
Vive le Brésil!

Ao Monde:

Mardi 22 septembre, divers syndicats ainsi que le Forum des travailleurs pour la vérité, la justice et la réparation ont réclamé l’ouverture d’une procédure d’enquête contre le groupe, accusé d’avoir collaboré aux persécutions et aux tortures lors de la dictature militaire (1964-1985).

Le Forum est une émanation d’un groupe de travail issu de la Commission nationale de la vérité (CNV), chargée depuis 2012 d’enquêter sur les violations des droits de l’homme pendant les années noires du pays.

Selon les documents collectés par le Forum, le groupe allemand, présent au Brésil depuis plus de soixante ans, aurait collaboré avec la police militaire, donnant sans gêne les noms de salariés potentiellement perturbateurs au service d’ordre de l’Etat. Charge ensuite aux policiers de les arrêter et de les torturer.

Lucio Antonio Bellantani, 71 ans, fut l’une des victimes de ce « nettoyage ». Son témoignage, rapporté par le site du magazine CartaCapital, est sans équivoque. En 1972, alors âgé de 28 ans, il fut livré aux policiers militaires par le propre service de sécurité de « Volks ».

Son crime? « Discuter politique avec d’autres collègues afin de les syndiquer et de lutter avec eux contre la dictature et pour la démocratie », raconte-t-il.

Cette audace lui a valu plus d’un mois de détention ponctué de séances de torture, l’obligeant à donner les noms de personnes liées au Parti communiste. Aujourd’hui, Lucio Antonio se bat pour que le pays accomplisse son devoir de mémoire, que l’on enseigne aux enfants cette période sombre du Brésil, afin que « jamais plus » l’histoire ne se répète, dit-il. Et de rêver à la construction d’un « mémorial », par le groupe.

Véritable institution au Brésil, Volkswagen, fabricant de la voiture populaire Fusca, nom local de la Coccinelle, est la première entreprise mise en cause. Elle ne sera sans doute pas la seule. « Nous avons collecté beaucoup d’éléments sur cette société, mais nous avons aussi des documents à même de prouver l’implication d’autres entreprises », indique Carolina Freitas, membre du Forum.

En 1980, lors de la grande grève de quarante et un jours – orchestrée par celui qui n’était encore qu’un syndicaliste chahuteur, Luiz Inacio Lula da Silva (président brésilien de 2003 à 2010) –, la police militaire aurait reçu les noms de 436 grévistes, de Volkswagen, mais aussi d’autres entreprises alentour paralysées par l’arrêt de travail. Contacté, le groupe allemand n’a pas donné suite à nos sollicitations.

Terrorismo da imprensa e o fuzilamento de Dilma

Não existe golpe sem presos políticos, exilados, tortura e morte

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campanha do ódio

Faz parte de toda conspiração golpista a criação de secretas listas das pessoas que devem ser presas. Qualquer resistência, morte. Inclusive orquestradas campanhas de ódio, de ameaças de chacinas antecedem a intentona. Idem marchas de protesto com cartazes de lesa-majestade que são exibidos com destaque pela imprensa.

protesto mandioca dilma pornografia

protesto dilma

renuncia morte dilma

Charge publicada nesta terça-feira no jornal O Dia, do Rio de Janeiro, resume o espírito de uma época, em que jornais conservadores formam o pelotão de fuzilamento de um governo legitimamente eleito; desde meados do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, publicações conservadoras como Globo, Folha, Estado de S. Paulo e Veja não têm feito outra coisa a não ser tentar desestabilizar a administração federal; o episódio mais recente foi o editorial da Folha de domingo, em que o jornal concedeu à presidente da República sua “última chance”: ou cumpria a agenda draconiana exigida pela família Frias ou seria fuzilada; nesta terça-feira, Dilma disse que fará de tudo “para impedir que processos não democráticos cresçam”; concentração midiática mina a democracia

Aroeira
Aroeira

247 – Deve-se ao músico e cartunista Renato Aroeira a melhor charge da década.

Ela foi publicada nesta terça-feira no jornal O Dia, do Rio de Janeiro, e resume o espírito de uma época, em que jornais conservadores formam o pelotão de fuzilamento de um governo legitimamente eleito.

Desde meados do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, publicações conservadoras como Globo, Folha, Estado de S. Paulo e Veja não têm feito outra coisa a não ser tentar desestabilizar a administração federal.

O episódio mais recente foi o editorial da Folha de domingo, em que o jornal concedeu à presidente da República sua “última chance”: ou cumpria a agenda draconiana exigida pela família Frias ou seria fuzilada (leia mais aqui).

Nesta terça-feira, Dilma disse que fará de tudo “para impedir que processos não democráticos cresçam” (confira aqui).

Vários países do mundo adotaram há várias décadas políticas de democratização dos meios de comunicação, porque sabem que a concentração midiática mina a democracia.

Nos Estados Unidos, por exemplo, donos de jornais não podem possuir televisões. Impede-se, assim, a propriedade cruzada.

Na América Latina, e em especial no Brasil, a mídia ainda é o último reduto da aristocracia.

Dilma https://www.youtube.com/watch?v=E9mNsZV39vQ https://www.youtube.com/watch?v=4kdetDg4BTM https://www.youtube.com/watch?v=CrycFy4KdEs Patrícia Poeta dedo em riste

Editorial da ‘Folha’ lembra ameaças da mídia a João Goulart

Editorial intitulado “Última chance”, da Folha de S. Paulo, e a necessidade de resistência ao golpe
Grupo que apoiou e defendeu a ditadura volta a ameaçar governo eleito pelas vias democráticas
Grupo que apoiou e defendeu a ditadura volta a ameaçar governo eleito pelas vias democráticas

por Kátia Gerab Baggio


Grupo que apoiou e defendeu a ditadura volta a ameaçar governo eleito pelas vias democráticas
VioMundo – O editorial intitulado “Última chance”, publicado na capa da Folha de S. Paulo, com inusual destaque, ontem (13), é um “dileto produto” da mesma família Frias que já denominou, em outro editorial, a ditadura militar inaugurada em 1964 como “ditabranda”.

São os Frias golpistas, como já vimos em outros momentos da história do Brasil. O editorial defende a necessidade de revisar “desembolsos para parte dos programas sociais”, além da “desobrigação parcial e temporária de gastos compulsórios em saúde e educação, que se acompanharia de criteriosa revisão desses dispêndios no futuro”.

Menciona a necessidade de “alguma elevação da já obscena carga tributária”, mas não faz referência, em nenhum trecho do texto, à urgente necessidade de combate mais efetivo à gigantesca sonegação de impostos. Esta, sim, efetivamente obscena.

O editorial termina com as seguintes palavras: “não lhe restará (à presidente Dilma Rousseff), caso se dobre sob o peso da crise, senão abandonar suas responsabilidades presidenciais e, eventualmente, o cargo que ocupa.”

O momento é grave.

O tom do editorial não é muito diferente das ameaças feitas a João Goulart, em março de 1964, pela mídia liberal-conservadora da época (incluindo o jornal dos Frias).

Mas as forças da resistência – organizadas na Frente Brasil Popular, movimentos sociais e sindicais, PT, PCdoB e políticos de alguns outros partidos que são contrários ao golpismo – não irão aceitar o golpe sem reação.

E aos que se alinham à esquerda, mas estão, por razões indiscutíveis, profundamente insatisfeitos com o governo Dilma, no segundo mandato, digo o seguinte:

Caso Dilma não resista às pressões brutais que vem sofrendo desde que foi reeleita –pelos mercados, pelo grande capital, pela “grande” mídia e pelas oposições – e eventualmente venhamos a ter um governo do PMDB em aliança com as partidos de oposição (PSDB – DEM – PPS e outros partidos menores de direita e centro-direita), avalio que todos os avanços sociais dos governos Lula e Dilma estarão em risco.

Penso que propostas da pauta direitista do Congresso e de parte da sociedade – aprovação da legalidade da terceirização de atividades-fim pelas empresas; cortes drásticos em programas sociais como Bolsa Família e encerramento de outros programas; cortes ainda mais severos nos orçamentos da Educação e Saúde; revisão do Mais Médicos; fim do regime de partilha e da política de conteúdo nacional da Petrobras; aprovação de uma “reforma política” que só atenda aos interesses dos partidos direitistas, com a manutenção da legalidade das doações de empresas às campanhas eleitorais e aos partidos; diminuição da maioridade penal etc. – terão enormes chances de serem aprovadas pelos parlamentares, sem o anteparo de um governo eleito com o apoio da maior parte dos setores de esquerda, centro-esquerda e movimentos sociais.

E que, apesar de cada vez mais acossado pelos setores de direita, sabe que não pode virar as costas, completamente, aos seus eleitores.

Se a presidente Dilma Rousseff for derrubada – não acredito que ela renuncie –, avalio que o retrocesso será inevitável.

Como é mais do que evidente, é cristalino, não é o desejo de moralizar a política brasileira que está em questão nas ameaças golpistas – a defesa da manutenção das doações de empresas às campanhas e aos partidos, por parte das oposições de direita a Dilma e ao PT, demonstra isso claramente. O que está em pauta é, sim, uma ampla e profunda agenda de retrocessos sociais.

Em razão disso, penso que a resistência ao golpe é necessária.

Além, é claro, da defesa fundamental e imprescindível dos princípios democráticos.

dilma golpe ditadura

luta apatia greve passeata indignados

Manipulação da imprensa em campanha pelo ‘Sim’ na Grécia. Um terrorismo financeiro que acontece no Brasil

A imprensa da elite promove no Brasil um antidemocrático e escandaloso terrorismo financeiro, visando desestabilizar o governo de Dilma Rousseff. Começa por pesquisas forjadas da Folha de S. Paulo, propriedade da família Frias, que esquenta os movimentos direitistas pelo retorno da ditadura.

A Folha é um jornal sabida e decladamente oposicionista, e faz das manchetes e pesquisas que realiza armas de propaganda destrutiva.

A Esquerda Net, de Portugal, mostra como esse tipo de jornalismo marrom vem sendo realizado na Europa, para defender os interesses dos banqueiros e do neonazismo.

Uma vítima do terramoto da Turquia “transformado” em pensionista grego em lágrimas na capa de um diário é o último exemplo de manipulação da imprensa a fazer furor nas redes sociais.

O diário Star publicou esta semana na capa a foto de um pensionista grego em lágrimas por causa do controlo de capitais. Na realidade, este “pensionista” é uma vítima do terramoto na Turquia em 1999
O diário Star publicou esta semana na capa a foto de um pensionista grego em lágrimas por causa do controlo de capitais. Na realidade, este “pensionista” é uma vítima do terramoto na Turquia em 1999

A esmagadora maioria dos jornais e tv’s privadas da Grécia, detidos por grupos ligados à oligarquia que tem dominado a finança do país, faz abertamente campanha pelo ‘Sim’.

O diário Star publicou esta semana na capa a foto de um pensionista grego em lágrimas por causa do controlo de capitais. Na realidade, este “pensionista” é uma vítima do terramoto na Turquia em 1999, agora recuperado para ilustrar ao povo grego o suposto desespero da terceira idade à porta dos bancos.

Se durante o fim de semana, as televisões criaram o clima da “corrida aos bancos”, com diretos intermináveis junto às caixas multibancos até que de facto as filas se começassem a formar por gente preocupada com o que via na tv, isso não bastou para alguns canais.

Uma das imagens mais impressionantes foi a desta idosa a proteger a amiga de olhares curiosos sobre o pin de multibanco por parte da suposta multidão na fila para levantar dinheiro. Mas na verdade, a foto era de 2012 e mostrava que não havia mais ninguém próximo da caixa.

Artigo publicado em infogrecia.net

Uma das imagens mais impressionantes foi a desta idosa a proteger a amiga de olhares curiosos sobre o pin de multibanco por parte da suposta multidão na fila para levantar dinheiro. Mas na verdade, a foto era de 2012 e mostrava que não havia mais ninguém próximo da caixa
Uma das imagens mais impressionantes foi a desta idosa a proteger a amiga de olhares curiosos sobre o pin de multibanco por parte da suposta multidão na fila para levantar dinheiro. Mas na verdade, a foto era de 2012 e mostrava que não havia mais ninguém próximo da caixa

Folha, um jornal sem educação

por Gilmar Crestani

professores greve

Com indisfarçável alegria, a Folha comemora em manchete a derrota dos professores paulistas. Exatamente 90 dias após o início da greve dos professores, a Folha dá capa para o assunto. Em nenhum momento antes fez qualquer reportagem para mostrar a real situação, tanto em relação às reivindicações dos professores, seja em relação à intransigência do governo do Estado. Não se trata apenas da blindagem ao eterno poder do PSDB sobre São Paulo, mas de informação sonegada, ao melhor método Rubens Ricúpero, escondendo como se não existisse, de toda comunidade escolar. Não há nada mais paradigmático para um grupo que lida com informação do que o silêncio sobre assunto que envolve tanta gente. Pior, exatamente quando os professores encerram sua luta o jornal dá ares de sua graça para tripudiar.

Infelizmente, a Folha faz isso porque há parcela significativa da sociedade que compactua no combate aos professores. A manchete da Folha faz parte de uma lógica levantada pela sua parceira do Instituto Millenium, a revista Veja, que pediu “menos escolas, mais prisões”.

Para que moldar os professores ? A estratégia foi melhorada e agora através do enem eles punem os alunos que pensam diferente.

Enquanto os setores progressistas não se derem conta de que, hoje, o principal entrave para a melhora da nossa sociedade se encontra exatamente nos associados dos Instituto Millenium não haverá esperança de de que tenhamos avanços no processo civilizatório.

Nunca é demais lembrar que o Governo de São Paulo distribui milhares de assinaturas da Folha, Estadão e Veja nas escolas públicas. Se isso não explica tudo, é mais do que suficiente para se ter uma ideia de onde está o verdadeiro banditismo. O criminoso mais perigoso é aquele que faz seu crime parecer um bem. Nisso a Folha tem boa parceria, não só no governo do Estado, mas em vários setores da sociedade. Quando alguém usa a democracia para pedir um Golpe de Estado está tendo um comportamento não só esperado, mas festejado por quem não tem a menor educação. Educação no seu sentido mais nobre, como ensinado por Paulo Freire.

O comportamento da Folha é mais nocivo que o tráfico do Fernandinho Beira-Mar, porque Fernandinho entrega seu produto para quem quer destruir a própria vida, enquanto a Folha entrega um produto com o objetivo de destruir a vida dos seus adversários.

Fico me perguntando o que eu faria com a Folha se estivesse dando aula numa das escolas em que ela é distribuída pelo Geraldo Alckmin.

Derrotados, professores encerram greve mais longa da categoria em SP

jb professor pesão Rio
Parados há 89 dias, docentes da rede estadual pediam reajuste de 75%, mas não conseguiram nada

Governo Alckmin não apresentou nenhuma proposta de aumento; movimento perdeu força após corte de ponto

(WÁLTER NUNES)COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A mais longa greve da história da rede estadual de ensino de São Paulo terminou nesta sexta-feira (12), depois de 89 dias, sem nenhum acordo entre professores e a gestão Geraldo Alckmin (PSDB).

A maioria que compareceu à assembleia da categoria, na avenida Paulista, decidiu encerrar a paralisação apesar de não ter conseguido nenhum aumento salarial.

Os professores pediam reajuste de 75,33% –suficiente, segundo a Apeoesp (sindicato docente), para equiparar os salários dos professores aos dos demais profissionais com ensino superior no Estado.

O governo não apresentou proposta de reajuste. Diz que divulgará um plano até julho, quando completará um ano do último aumento. Os professores devem voltar às atividades na segunda-feira (15). A reposição de aulas será definida por cada escola.

A greve acabou se esvaziando e perdendo adesão principalmente depois do corte de ponto dos grevistas pelo Estado –com aval da Justiça.

A presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, negou derrota da categoria, que, segundo ela, continua insatisfeita. “Ninguém vai sair de cabeça baixa. O governo queria a derrota do movimento, mas ele não conseguiu”, afirmou. Segundo a PM, a assembleia reuniu cerca de mil pessoas. O sindicato estimou 8.000.

A greve foi anunciada em 13 de março, em meio a um ato em defesa de direitos trabalhistas que reuniu diferentes sindicatos e movimentos sociais e também serviu de apoio ao governo da presidente Dilma (PT).

‘SOBREVIVER’

“Nós viemos para votar não, porque não temos mais condições de ficar parados sem salário. Precisamos sobreviver”, afirmou Sueli Pinto Arantes, que saiu de Ribeirão Preto para a assembleia.

A decisão sobre a manutenção da greve já havia sido apertada na semana passada, quando foram necessárias duas votações, devido ao equilíbrio na primeira.

No auge da paralisação, em abril, a Apeoesp contabilizava adesão de 75%. Nos últimos dias, falava em 30%.

A Secretaria de Estado da Educação chegou a falar em até 9% de faltas, mas depois disse que a taxa de ausência estava limitada a 2%.

Em nota, a gestão Alckmin disse que a greve era “um movimento isolado”.

O governo afirmou ainda que concedeu 45% de reajuste em quatro anos.

Parte desse percentual, porém, se refere à incorporação de gratificação ao salário-base, que beneficia aposentados, mas tem impacto quase nulo para servidores ativos.

professor síndrome

A bandidagem da sonegação e do tráfico de moedas nunca foi presa. Vive no paraíso

sonegação 680 bi

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) respondeu à crítica do jornal Folha de S. Paulo, que o acusa de “inflar” a operação Zelotes: “A imprensa brasileira trabalha os casos de corrupção não a partir do ato em si, mas, sim, a partir de quem praticou a corrupção e quem está envolvido nesses escândalos. Só depois desse filtro, dessa censura prévia, e só depois de verificar se não irá atingir interesses dos grupos econômicos influentes, é que a imprensa decide qual o tamanho da cobertura jornalística que dedicará, ou, então, se irá varrer os acontecimentos para debaixo do tapete, sumindo com esses fatos do noticiário. Nesse sentido, e parafraseando o próprio colunista Leonardo Souza, ‘é uma pena que o ímpeto apurativo da imprensa brasileira não se dê pela vontade genuína de ver um Brasil limpo da corrupção'”, afirmou o petista. Leia mais

sonegação

globo sonegação

Para o jornalista Marcos Simões: “Mídia suja e envolvida na roubalheira dos casos Zelotes e HSBC abafou tudo, mas posa de contra corrupção. Conta outra, canalhas midiáticos. A casa dos ladrões metidos a poderosos vai cair, pilantras”.

Zelotes sonegação HSBC

Luciana filiado globo rs zelotes

Os principais barões da mídia sonegadora e caloteira estão nas famílias Marinho, Frias, Sirotsky e Mesquita. Podres de ricos realizam um jornalismo podre, vendido e de “queima” do Brasil. Todo sonegador rouba os governos municipal, estadual e federal. É traficante de moedas. Bandido todo, e corrupto o corpo e a alma. O sujeito que rouba milhões ou bihões, em impostos, rouba de serviços vitais como Educação e Saúde. Isto é, além de assassino, genocida, rouba o futuro dos jovens. Malditos sejam.

barão mídia RS fiscal sonegação

Gilmar Crestani explica a marcha dos zumbis em São Paulo

Entenda porque paulistas, em pleno 2015, pedem a volta da ditadura

 

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por Gilmar Crestani

Duas notícias de hoje na Folha de São Paulo, links abaixo, ajudam, para quem quiser, entender os reclamos pela volta da ditadura.

O declínio das instituições públicas paulistas não é obra do acaso, mas decorre de um choque de gestão igual ao implantado em Minas Gerais pelo mesmo PSDB.

A definição de meritocracia made in PSDB está no demérito de quem tem para que os já tenham possam continuar tendo mais. Por aí também se explica porque a direita fica ouriçada com a política de cotas. Isto porque as pessoas de Benz têm de dividir espaço com pessoas sem bens! Pior, para evitar a sinergia de cores, o principal responsável pelo jornalismo da Globo, Ali Kamel, ousou por em livro porque “Não Somos Racistas”. A Globo não é racista, é muito pior. Além de sonegadora bilionária, apoia golpes, manipula, e incita ao ódio. A confissão de Rubens Ricúpero ao funcionário da Globo, Carlos Monforte, no famoso Escândalo da Parabólica deveria ser suficiente para entender. Mas como entender se a educação em São Paulo, onde a direita ousa pedir golpe militar em pleno século XXI, é feita mediante a distribuição de milhares de assinaturas da Veja, Folha e Estadão?!

A classe média é média na inteligência, mas elite no conservadorismo. Isto porque recebeu e tomou como verdade a lição de que para que uns, ela, tenham faz-se necessário que outros não tenham. Por isso o direito ainda também trabalha com uma máxima do tempo do império romano: “dar a cada um o que é seu; aos ricos, a riqueza, aos pobres, a pobreza”. A recente decisão do Congresso de precarização das relações do trabalho, a tal de terceirização, é também uma espécie de revogação da Lei Áurea. Não é mera coincidência que os mesmos que são contra as denúncias das forças tarefas que vasculham em busca de trabalho escravo também tenham votado a favor da terceirização.

As duas pontas que amarram a precarização das relações do trabalho que retiram do trabalhador cada vez mais direitos e as marchas dos zumbis pela retorno da ditadura estão ligadas à educação. É uma deficiência do nosso ensino não ter conseguido ensinar aos alunos o que foi e o que significa uma ditadura.

Não se pode esperar que o esclarecimento do que seja viver numa ditadura venha exatamente de quem ajudou a implantar, ajudou a defende-la e sustenta-la.

A Folha, por exemplo, emprestou peruas para transportar os presos clandestinos, após serem torturados, estuprados e esquartejados, para a vala comum do Cemitério de Perus. É por isso que a Folha ainda hoje trata a ditadura como se tivesse sido uma ditabranda. De fato, para quem dela participou e com ela se locupletou, a ditadura foi branda. Os que foram estuprados nos porões do DOI-CODI, ou presos e torturados na Operação OBAN, não foi nada branda.

Como se vê pelas duas matérias da Folha, não é mero acaso que os sinais mais evidentes de retrocesso político venha exatamente de São Paulo. É um programa muito bem conduzido e financiado por empresas do tipo Boilesen, Multilaser, Banco Itaú, AMBEV, Instituto Millenium.

São tantas empresas lutando pelo retrocesso que não admira que até água tenha faltado em São Paulo. USP, UNESP e tantas outras que já foram as melhores do país, depois da longa destruição perpetrada pelo PSDB, pedem, triste ironia, água.

Não é mera coincidência que as principais ONGs e Institutos finanCIAdos pelos EUA ficam em São Paulo. É a má educação que lota a Av. Paulista na Marcha do Zumbis!

Crise financeira faz universidades públicas paulistas cortarem gastos

Unesp suspendeu aumento salarial via progressão na carreira; Unicamp barrou contratações.

Medidas são similares às recentes tomadas pela USP; reitores temem maior queda no repasse das verbas.

Professores estaduais fecham rodovias de SP em protestos

Leia aqui 

 

 

A frieza do jornalismo preconceituoso e racista da Folha de S. Paulo

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Fac-símile foi publicado por Giovanna Dealtry, no Facebook, com o seguinte comentário:  “A Folha é um jornal doente. Isso é uma doença. Se é pra ter diploma de jornalista pra isso é melhor rasgar. Não é uma pesquisa, é uma chamada para um artigo igualmente podre”.

Thomaz Alckmin, 31 anos, filho do governador Geraldo Alckmin, faleceu na queda do helicóptero que pilotava, em Carapicuíba, São Paulo.

Eduardo Jesus Ferreira, uma criança de dez anos, foi executado, com um tiro na cabeça, por um policial militar, no Morro do Alemão, Rio de Janeiro.

Luciana Genro comentou a morte deste menino Jesus na Semana Santa: “Tudo bem lamentar a morte do filho do Alckmin. Lamento também. Mas pq não lamentam tbem a morte do menino de 10 anos, vítima de bala perdida?”

Noticia o Portal 247: “O tweet de Luciana gerou reações indignadas. Alguns internautas chegaram a defender até a morte de Luciana Genro.

Antes dela, outra liderança do Psol, o deputado Marcelo Freixo, chamou a atenção para a morte do menino Eduardo. ‘Quantos corpos serão necessários para deter nossa indiferença?’, postou ele nas redes sociais.

Ao comentar o tweet nas redes sociais, Luciana se solidarizou com o governador Geraldo Alckmin e com a primeira-dama Lu Alckmin, mas disse que os brasileiros deveriam lamentar a situação de todas as mães que perdem seus filhos de forma precoce.

O tweet de Luciana pode ter sido inoportuno e politicamente incorreto, mas chama a atenção para um fato importante: o extermínio de jovens negros e pobres pela polícia”.

Não devemos banalizar a morte. A queda de um helicóptero, com ou sem mortes, vira notícia nacional. A morte de uma criança pobre assassinada nem sempre. Nesta Semana Santa quantas crianças tiveram morte violenta neste Brasil da polícia em uma guerra racista?

A Folha de S. Paulo devia mostrar os cadáveres dessas crianças. Por que escondem?

Jornalismo cruel, pusilânime, “doente”, “podre”,  indagar “qual dor  é maior?” Que se pretende com essa pergunta?

 

 

 

Folha admite, enfim, que apoiou a ditadura

por Gilmar Crestani

 

Folha

Primeiro foi O Globo, admitindo que seu Editorial de saudação à chegada à ditadura “foi um erro”. Foi a admissão que havia apoiado a ditadura. Agora a Folha, apontada pela Comissão da Verdade como tendo sido um dos veículos da velha mídia que apoiou a ditadura, admite. Sim, a Folha apoiou a ditadura. Entendeu porque a Folha chama a Ditadura de Ditabranda?! O melhor de tudo é a explicação da Folha: “Em 1964 a Folha apoiou o golpe, como quase toda a grande imprensa.”

Quanto à citação de que a Folha emprestava as peruas para transportar os presos clandestinos, a Folha sai-se com esta pérola: “Não há documentos nem testemunhos diretos que corroborem a acusação de que a extinta “Folha da Tarde” tenha emprestado veículos para órgãos da repressão.” Note que a Folha não diz que não emprestou, não nega o empréstimo. Apenas diz que “não ha documentos nem testemunhos diretos”. Puxa, já tivemos argumentos mais sólidos para tentar desvincular a participação da Folha na ditadura.

Apesar de ser uma informação curtíssima, a Folha ainda consegue entregar outra informação valiosíssima. O IBAD, assim como o Instituto Millenium, são as tais de ONGs finanCIAdas para trabalhar contra os interesses do Brasil e se fazer às vezes de agentes que defendem os interesses dos EUA.

Não é mero acaso que todos os principais petistas paulistas tenham sido condenados pelo pessoal do Joaquim Barbosa e que Geraldo Alckmin tenha sido eleito no primeiro turno. Também não é mero acaso que o PCC seja uma organização fortemente enraizada em São Paulo, que nasceu sob os sucessivos governos tucanos, desde Mário Covas. Também não é mera coincidência que Tiririca, José Serra, Paulo Maluf, Marco Feliciano, FHC, Geraldo Alckmin, Celso Pitta, Orestes Quércia, Ademar de Barros, Jânio Quadros, Estadão, Folha e Veja sejam todos paulistas.

Será que agora dá para entender porque todas as marchas pedido a volta da ditadura militar tenham ocorrido em São Paulo?!

 

folha-ditadura

Em outro comentário, para transcrição de um artigo “Comissão da Verdade desmascara a Folha”, de Altamiro Borges, (leia aqui), afirma Crestani: “O corpo fascista da Folha de São Paulo aparece boiando

A mentira tem perna curta, diz o ditado. Mas para este caso, há outro mais legal, vem do Barão de Itararé, Apparicio Torelly: ‘De onde menos se espera de lá mesmo é que não sai nada’. Só saía de dentro das peruas emprestadas pela Folha. Mas já saiam mortos, não é assim d. Judith Brito?!

Agora fica fácil entender porque a Folha teve o desplante de chamar a ditadura de ditabranda. Branda com a Folha. Aliás, branda com todos os a$$oCIAdos do Instituto Millenium”.

Documento cita apoio da imprensa ao golpe de 64

O relatório da Comissão Nacional da Verdade cita, no capítulo sobre o apoio civil ao golpe de 1964, o papel dos veículos de imprensa do país.

O documento afirma que os jornais “O Estado de S. Paulo”, “O Globo” e a Folha apoiaram o golpe. No relatório, são mencionados Júlio de Mesquita Filho (1892-1969), ex-diretor de “O Estado”, como um dos articuladores, e o publisher da Folha, Octavio Frias de Oliveira (1912-2007), entre os integrantes do Ipes (Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais), órgão que fazia propaganda contra Jango.

Um editorial da Folha é interpretado como um apelo ao golpe. A empresa é citada como uma das que financiaram a Oban (Operação Bandeirante) e acusada de ter cedido veículos à repressão.

Em 1964 a Folha apoiou o golpe, como quase toda a grande imprensa. Os editoriais do jornal, como “O Brasil continua”, do dia 3 de abril, defendiam a eleição de um novo presidente pelo Congresso para concluir o mandato de Jango e assegurar a preservação da Constituição.

O gol contra da Folha de S. Paulo

Esta manchete de hoje da Folha de São Paulo apenas destaca o negativo. Que o Brasil ganhou o jogo com a Croácia com um gol contra e outro em um pênalti roubado. E que o acontecimento mais importante foi a vaia que Dilma levou.

br_folha_spaulo. Copa vaia regalo

Parece que estamos lendo um jornal da Argentina que torce contra o Brasil. Dizem os argentinos: “A Copa é nossa!”.

Com justeza, a imprensa internacional criticou o espetáculo de abertura. Propositadamente realizado para demonstrar que não existe beleza nos ritmos brasileiros. Talvez uma manobra da indústria de música internacional. Que se aproxima o Rock in Rio. Apesar de ser um modismo decadente desde os anos 90, a propaganda vende a ex-Capital do Samba como “capital do rock”.

ole. Argentina roubo

Já tem Copa, apesar da Folha!

 

por Altamiro Borges

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A Folha bem que tentou, mas não conseguiu melar a Copa do Mundo no Brasil. Com o seu complexo de vira-lata e a sua visão neoliberal de negação do Estado, o jornal da famiglia Frias fez de tudo para criar um clima desfavorável ao torneio. Durante vários meses, sua cobertura foi totalmente negativa e seletiva, enfatizando os atrasos nas obras, os custos da competição e a incapacidade dos brasileiros de organizarem o evento. Sempre avessa aos movimentos sociais, a Folha até criou um “protestômetro” para amplificar os protestos contra a Copa. Em seu editorial desta quinta-feira (12), porém, o jornal finalmente jogou a toalha e anunciou no título, meio a contragosto: “Vai ter Copa”.

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No fundo, a Folha nunca esteve muito preocupada com os jogos e nem pretendeu combater a paixão nacional pelo futebol. A Copa serviu apenas de pretexto para atacar o governo Dilma – já que o jornal é militante do “posicionamento oposicionista”, conforme confessou Judith Brito, executiva do Grupo Folha e ex-presidente da Associação Nacional dos Jornais (ANJ). Mesmo agora, reconhecendo tardiamente que “Vai ter Copa”, o jornal não abdica da sua posição intransigente contra a presidenta. “Apoiar a seleção brasileira não significa ignorar os muitos problemas do país; o eventual sucesso em campo nada diz sobre os governos”, afirma o rancoroso editorial.

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No maior cinismo, o jornal afirma que “aquele clima de Copa do Mundo, sensação que ninguém explica, mas todos reconhecem, chegou mais tarde do que em anos anteriores – e muito atrasado em relação ao que seria de esperar sendo o Brasil o anfitrião do evento. Mas chegou. O país do futebol enfim se revela nas bandeiras, ainda um pouco tímidas, que pegam carona nos carros ou se exibem nas janelas”. A Folha só não faz qualquer autocrítica da sua cobertura enviesada, que ajudou a criar este clima “tímido”. “Sem abandonar o espírito crítico, mas reconhecendo a importância do futebol para o país, esta Folha deseja boa sorte à seleção brasileira”. Alguém acredita nesta torcida? (Transcrito do Ficha Corrida)