O PEZÃO DA CALAMIDADE PÚBLICA DO RIO E OS QUADRILHEIROS DO GOLPE

Informa a agência BBC: Na reta final para a Olimpíada, o Rio de Janeiro decretou estado de calamidade pública, chamando a atenção para a gravidade da crise que atinge as finanças do Estado menos de 50 dias antes de sediar para o maior evento esportivo mundial.

Diversos veículos de imprensa publicaram que, com o decreto, o governo federal irá viabilizar de forma mais rápida um socorro federal de R$ 2,9 bilhões ao Estado do Rio.

Os recursos seriam usados para finalizar a ligação Ipanema-Barra da linha 4 do metrô, pagar horas extras de policiais e garantir salários de servidores ao menos até os Jogos.

Na visão dos especialistas, é impossível entender o cenário que levou o Estado do RJ a decretar estado de calamidade pública sem levar em conta falhas de gestão.

“O Rio de Janeiro quebrou por excesso de gastos obrigatórios, aumento de gastos com pessoal acima do permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, e não por endividamento. O governo fluminense também contou com receitas temporárias, como os royalties do petróleo, para expandir gastos permanentes, inchando a máquina”, explica Jucá Maciel, especialista em finanças públicas.

O professor da FGV-Rio Michael Mohallem diz que a medida do governo do RJ é um “atestado de má gestão” e “passa uma imagem terrível para o mundo” às vésperas da Olimpíada.

Diante do não pagamento de salários de servidores e parcelamento de benefícios nos últimos meses, além da crise na saúde pública e na educação, o uso de verbas federais para quitar obras olímpicas pode causar desgaste ao governo estadual.

“(O decreto) tem o objetivo de obter mais recursos e direcioná-los para obras que não são prioritárias para a cidade. Enquanto isso, centenas de milhares de pessoas estão passando por necessidades básicas, tanto servidores e terceirizados que não recebem seus salários como a população em geral que sofre com a precarização dos serviços públicos”, diz Renato Cosentino, pesquisador do IPPUR/UFRJ e membro do Comitê Popular de Copa e Olimpíadas.

Outro ponto para entender o decreto é a possibilidade de execução de medidas excepcionais sem autorização do Legislativo, como realocação de verbas e cortes de serviços para priorização de outras áreas. Melhor explicado: obras e serviços sem licitação. Por preços olímpicos.

O Rio vem sendo governado por corruptos. O atual golpe é uma conspiração de políticos que comandam o Estado: governadores Sérgio Cabral Filho, Luiz Fernando Pezão, Francisco Dornelles, Moreira Franco, senadores Marcelo Crivella, Romário, deputados federais Jair Bolsonaro, com quase meio milhão de votos, Eduardo Cunha, prefeitos Cesar Maia, Eduardo Paes.

Que esperar dessa gentalha?

 

A crise no Rio, os porcalhões responsáveis e os guardanapos

Jornal do Brasil – Os responsáveis pela crise no Rio de Janeiro, que fez com que o governador em exercício decretasse estado de calamidade pública — o que já repercute na imprensa internacional –, são aqueles porcalhões que se sujaram dos pés à cabeça em uma festa milhardária no exterior, e tiveram que lavar a cabeça com guardanapo, enquanto riam e gargalhavam do sofrimento do povo fluminense. Em entrevista, o governador destacou que se o Estado do Rio de Janeiro fosse uma empresa, iria ser fechada. Mas, e o povo, como fica com isso?

O jornal inglês The Guardian deu destaque na noite desta sexta-feira (17) ao decreto de calamidade pública, destacando que a medida ajuda a engrossar a lista de outros problemas que o país já precisava enfrentar, como impeachment da presidente Dilma, Zika, investigações sobre corrupção e dificuldades econômicas.

“A maior preocupação para os 500 mil visitantes esperados para os Jogos é o corte no orçamento da segurança pública, o que contribui para os problemas enfrentados pela ‘pacificação’ de favelas e para um ressurgimento de crimes violentos. Isto em meio a advertências de que terroristas teriam o evento como alvo”, diz o jornal inglês.

> ‘The Guardian’: Calamidade pública no Rio é embaraço para anfitrião da Olimpíada

Entre os personagens daquela festa milhardária estava o antigo secretário da Fazenda do Estado, que foi ministro da Fazenda no governo Dilma e hoje engana o mundo ao dirigir organismo internacional na área financeira. Outros que estavam ali enganam empresários, se empregando em suas empresas, talvez para fazer lobby de cobrança. E outro, da área de saúde, deve estar enganando ou tentando também com lobby para receber o que, quando secretário, ficou devendo a essas empresas.

Em agosto de 2010, Sérgio Cabral já dizia: “Ganhamos as Olimpíadas, que parecia um sonho impossível. Estamos mudando o Rio”. Ele tinha razão, ele já sabia que o Rio ia quebrar, mas na mão de outros. Mais tarde, em novembro do mesmo ano, Cabral declarou: “Ganhamos as Olimpíadas de 2016 não foi para termos 21 dias de alta cobertura de segurança dos convidados. Ganhamos para dar à população do Rio.”

E o povo, como fica?

É obrigado a assistir a tudo isso calado.

O próprio decreto fala em necessidade de atender às áreas de segurança, saúde e educação, basicamente.

Na segurança pública, o cidadão é assaltado e morto.

Na saúde, o enfermo tem como expectativa a morte. O acidentado no trânsito e o pobre doente em casa, se necessitarem do Samu, vão morrer, na ausência de ambulâncias, médicos e remédios.

Na educação, o aluno do colégio público, como não pode estudar, corre o risco da delinquência ou da sobrevivência sofrida.

Os servidores não recebem seus salários.

E La Nave Va…

E a Justiça não dará a esses senhores nem uma ‘tornozeleirinha’. Eles, os responsáveis por questões desde a queda de helicópteros com crianças mortas até o superfaturamento de empresas terceirizadas de todas as áreas, que não recebem do governo estadual mas também não reclamam, o que indica que os contratos firmados devem ter sido bem vantajosos para os envolvidos.

E o povo, como fica?

Depois que eles financiaram a Olimpíada, o povo se limita a trafegar por vias engarrafas, correndo o risco de perderem o emprego, os que ainda têm um, por não conseguirem chegar aos locais de trabalho na hora certa.

E o povo, como fica?

Os cientistas políticos e os sociólogos fazem suas previsões sobre o que pode vir a acontecer com esse povo. Eles concluem, por exemplo, que os policiais que vão para as ruas para tentar defender o estado e as famílias saem de casa conscientes de que suas próprias famílias podem perder o provedor. Os criminosos estão mais armados. Já a família precisaria esperar dois ou seis meses para receber os proventos do policial que morreu.

E o povo, como fica?

Enquanto o Brasil sofre, eles já providenciaram suas passagens e passaportes para viverem nas residências que devem ter no exterior.

>> Secretários de Paes e Cabral viajaram com empresário

>> MP irá investigar Sérgio Cabral por “voo da alegria”

Levy joga pesado para derrubar Dilma

Da escola de Chigago, Joaquim Vieira Ferreira Levy trabalhou para a Troika, e foi agente do Banco Central Europeu, e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Não é de admirar que queira para o Brasil a mesma política aplicada contra a Grécia.

Na Universidade de Chicago e nos bancos do imperialismo e do colonialismo fez seu aprendizado, que lhe credenciou a exercer os cargos do governo de Fernando Henrique Cardoso de  secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, em 2000; e economista-chefe do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em 2001.

Em janeiro de 2003, pelos bons serviços prestados, foi designado, por FHC, secretário do Tesouro Nacional, onde ficou até 2006.

Não sei se Levy era um petista infiltrado no ninho tucano, mas executa no governo de Dilma a mesma política econômica dos oito anos do governo corrupto e anti-povo de Fernando Henrique.

Para completar, a biografia suspeita do ministro da Fazenda de Dilma possui dois lances que mereciam ser investigados.

  1. Saiu do governo do PSDB para ser secretário da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, no primeiro mandato de Sérgio Cabral Filho. Isto é, pagava as contas de um governo marcado por escândalos e crimes.
  2. Depois da passagem em dois governos corruptos, virou chefe da divisão de gestão de ativos do Banco Bradesco (Bradesco Asset Management), ocupando o cargo de diretor-superintendente. Não esquecer que o Bradesco, o Itaú, o Santader e o Citbank criaram a Contax, uma empresa de terceirização de serviços, que reintroduziu no Brasil o trabalho escravo.

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Patrícia Poeta e a briga dos executivos da TV Globo

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247 – O afastamento de Patrícia Poeta do posto de âncora do Jornal Nacional, principal programa da TV Globo, pode estar relacionado com uma decisão pessoal da jornalista.

Segundo a coluna Outro Canal, da Folha de S. Paulo, a notícia tem a ver com a compra de um apartamento feita por ela e seu marido, o diretor de programação da TV Globo, Amauri Soares.

O imóvel, no Rio de Janeiro, teria custado R$ 23 milhões. Mas não estaria aí o problema, e sim no proprietário que vendeu o apartamento para o casal.

Trata-se do empresário Georges Sadala, citado nas investigações sobre o bicheiro Carlinhos Cachoeira e como membro da chamada “gangue dos guardanapos”, termo criado pela oposição ao ex-governador Sérgio Cabral.

De acordo com a coluna, o vazamento à imprensa da notícia da compra do apartamento pela apresentadora do JN teria desagradado a cúpula da emissora dos Marinho e até sido tema de reunião.

Mais de um ano na ‘geladeira’

De acordo com o colunista de TV Ricardo Feltrin, também da Folha, os protagonistas do embate que resultou na saída de Poeta do JN foram Ali Kamel, diretor de jornalismo da Globo, e Soares, marido da apresentadora, que vivem em “constante rixa”.

Kamel, que já estudava Renata Vasconcellos na bancada do jornal, teria sido determinante para a saída de Patrícia.

Segundo Feltrin, não há, até o momento, nenhum projeto de novo programa para a jornalista, seja no entretenimento, no jornalismo ou na dramaturgia, fato que a deve deixar na geladeira por um ano ou mais.

As ligações perigosas com Fernando Cavendish

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Os trilhões da corrupção, do Brasil saqueado – só a Vale do Rio Mais do que Doce vale mais de três trilhões – passam pelas mãos dos doleiros, os traficantes de moedas, e terminam nos paraísos fiscais.

É a parte da dinheirama que não se pode ostentar, que não se pode lavar, que não se pode depositar nos bancos estrangeiros sediados no Brasil Colônia.

Todos os doleiros já tiveram passagem pela Polícia Federal – Daniel Dantas, Naji Nahas, Alberto Youssef, para nomear apenas três sempre citados pela imprensa – e não há justiça que condene os espertalhões, que sabem levar vantagem em tudo.

Em 2003, Alberto Youssef foi preso por envolvimento no escândalo do Banestado Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/doleiro-amigo-de-andre-vargas-tem-ligacao-com-delta-12180893#ixzz2ymgwZwrT  © 1996 - 2014. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
Em 2003, Alberto Youssef foi preso por envolvimento no escândalo do Banestado 

Agora são denunciadas as ligações de Youssef e a Delta, construtora dos palácios da justiça do Rio de Janeiro, prédios lascados de novos que parecem mais o Engenhão, estádio construído para a Copa do Mundo, mas que pode ser derrubado por uma ventania mais forte, isso em um país sem ciclones, furacões e tufões.

A justiça faz que não sabe que Fernando Cavendish, dono da Delta, desviava dinheiro público para as empresas fantasmas do bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Para prender Cavendish precisa levar juntos presidente do Tribunal de Justiça e governador do Rio de Janeiro. Missão impossível.

A justiça faz que nunca viu o dinheiro dessas quadrilhas entrelaçadas. Como acontece com o ex-governador, ex-candidato a presidente da República e deputado federal ficha limpa e comedor de toco Paulo Maluf. O bem bão da grana dele é árvore permitida no paraiso. E seu doleiro também está solto e livre, como breve, breve deve acontecer, mais uma vez, com Youssef.

 

 

 

 

 

Rico da noite para o dia, o secretário de Saúde do governo do Rio vai estudar em Harvard

por Carlos Newton/ Tribuna da Imprensa

Nosso querido Ancelmo Gois informa, em primeiríssima mão, que o secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes, deixará o cargo no próximo dia 31. Ele vai estudar em Harvard. No seu lugar assumirá o atual diretor do Into, Marcos Musafir. O futuro secretário foi consultor da OMS e presidente da  Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

Sergio Côrtes já vai tarde. Foi cúmplice do governador Sérgio Cabral nas negociatas na área de saúde. Médico, funcionário público federal, ficou rico da noite para o dia. Comprou um luxuoso e imenso apartamento de cobertura na Lagoa Rodrigo de Freitas, com cinco vagas na garage, pagou à vista, em dinheiro vivo, subfaturado, é claro.

Comprou também uma mansão em Mangaratiba, perto da propriedade de Cabral, mas sonega o IPTU, pagando apenas como se fosse um terreno baldio.

guardanapos

Tudo isso é mais que sabido. O que ninguém sabe é como uma universidade renomada como Harvard aceita como aluno um desclassificado como Sergio Côrtes, um dos mais destacados membros da Turma do Guardanapo (veja na foto, ele dançando funk).

A célebre instituição de ensino superior do Massachusetts já não é a mesma, é só o que se pode dizer.

Com a dupla Debi e Lóide no governo, o Rio de Janeiro vive uma fase deprimente

por Carlos Newton / Tribuna da Imprensa

Debi e loide

O povo teve muita esperança nos dois. Quando Sergio Cabral Filho surgiu na política, na aba do pai, que era vereador, e do sogro, Gastão Neves, diretor da Paranapanema e sobrinho de Tancredo Neves, parecia que se tratava de um jovem ético e idealista.

O pai, que sempre se declarou comunista e até hoje frequenta a roda dos velhos camaradas, descaminhou e deu um jeito de ser nomeado para o Tribunal de Contas do Município. O filho, na primeira oportunidade que teve, candidatou-se a prefeito pelo PSDB, mesmo sem chances, e começou a fazer fortuna com as famosas “sobras de campanha”. Depois, eleito presidente da Assembléia, aliou-se ao deputado Jorge Picciani e tornou um dos maiores corruptos da política brasileira.

Seu padrinho no PSDB era o ex-governador Marcello Alencar, que chegou a denunciar o enriquecimento ilícito do afilhado, mas não pode ir em frente, porque Cabralzinho ameaçou com um dossiê sobre Marco Aurelio Alencar, filho de Marcello, que então recolheu os flaps, como se diz na linguagem aeronáutica.

NO PAPEL DE LÓIDE

Como na série de comédias de Hollywood, Cabralzinho é o Debi e seu pupilo Eduardo Paes faz o papel de Lóide, com grande maestria. Criado na Barra da Tijuca, o prefeito não conhece a cidade, especialmente o Centro. Altamente irresponsável e delirante, é capaz de derrubar o mais importante viaduto do Rio, sob o argumento de que enfeia a cidade, e consequentemente criar um dos maiores engarrafamentos do mundo.

Na primeira chuva forte, seus planos foram literalmente por água abaixo, desculpem o inevitável jogo de palavras. E ainda bem que não chegou a concretizar seu outro projeto genial e mirabolante – a transformação da Avenida Rio Branco em rua de pedestres. Se o fizesse, seria caso de internação compulsória no Hospital Pinel.

Agora, a honorabilidade de Eduardo Paes também despencou, com a revelação das contas no Panamá, abertas em nome do pai, da mão e da irmã, no valor total de R$ 20 milhões. Ou seja, além de idiota e debilóide, o rapaz é também corrupto, vejam quanto talento.

E a culpa é nossa, que colocamos essas raposas para tomar conta dos galinheiros. Os dois deveriam estar atrás das grades, juntos com Luiz Fernando Pezão, que contratava as obras com a Delta de Fernando Cavendish, e com Sergio Cortes, o secretário de Saúde, que faz papel de Médico e de Monstro. Além, é claro, do empresário Arthur Cesar, o rei das concorrências fraudadas e grande peça do “esquema”.

Ah, que saudades do meu Rio de Janeiro…

Treino para as olimpíadas
Treino para as olimpíadas
Chuva deixa ruas alagadas no Centro. A Via Binário ficou alagada na altura da Cidade do Samba - Márcia Foletto: Agência O Globo
Chuva deixa ruas alagadas no Centro. A Via Binário ficou alagada na altura da Cidade do Samba – Márcia Foletto: Agência O Globo
Queda de um muro na estação de trens da Piedade, na zona norte do Rio de Janeiro provocou atrasos nesta quarta-feira (11) - Fábio Gonçalves: Agência O Dia
Queda de um muro na estação de trens da Piedade, na zona norte do Rio de Janeiro provocou atrasos nesta quarta-feira (11) – Fábio Gonçalves: Agência O Dia

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AGORA VOCÊ ENTENDE A MANIA DE HELICÓPTERO DE SÉRGIO CABRAL

As polícias de Sérgio Cabral e Alckmin vão atuar juntas

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As polícias do Rio e São Paulo, em uma ação inesperada e inacreditável, vão atuar juntas contra a gangue dos guardanapos e os comedores de propina no metrô de São Paulo.

Que mais os soldados estaduais poderiam monitorar? Os prefeitos ladrões?

A Polícia Militar do Rio de Janeiro tem um efetivo de 50 mil soldados; a de São Paulo, mais de 93 mil. É muita gente armada. Pronta para atirar com balas de borracha. Dar choques elétricos. Jogas bombas de gás lacrimogêneo e de efeito imoral.

É uma polícia que chega nas favelas atirando e derrubando portas. O Rio tem 1.100 favelas; São Paulo,  2.627.  Por que com tanta polícia e a família de Amarildo anda escondida? E o governador Alckmin está em uma propagada lista de morte?

polícia alemã

 

A burguesia brasileira e os extravagantes gastos nos Estado Unidos

charge-capitalista PCdoB

Os emergentes brasileiros viraram notícia internacional. O New York Times publicou no último fim de semana uma matéria sobre essa gente brasileira. Com um certo tom de surpresa, espanto e muita ironia, a matéria desfila alguns casos de ricos que adquiram o hábito de celebrar festas e casamentos “extravagantes” nos Estados Unidos — principalmente Nova York.

Longe de mim julgar essas pessoas. Como diz o Times: “Ainda é uma pequena fração de brasileiros que têm os recursos, o tempo de férias e o desejo de dar uma festa, ou uma série delas, em outro país”. Não sei se o dinheiro foi ganho de maneira limpa, mas quem tem muito faz o que quer com isso. Talvez eu queira ser convidado para um convescote desses e esteja sofrendo com o fato de que isso não vai acontecer tão cedo. Talvez eu esteja sendo invejoso ao achar que gastar essa grana em Nova York é uma das coisas mais patéticas do mundo, quase tanto quanto sair na Caras. Provavelmente, sim. Eu já sabia: a culpa é minha.

 Por Roberto Amado. Leia mais. Principalmente os fiscais da Receita.

Informa Ricardo Setti: A piada do momento é a seguinte: “Hoje em dia, brasileiro rico passa o verão na Bahia. Brasileiro pobre vai para Miami”.A brincadeira corre em Miami, a principal cidade da Flórida, onde os brasileiros estão sendo recebidos com tapete vermelho. Os brasileiros estão entre os maiores grupos de turistas estrangeiros na Flórida, rivalizando apenas com canadenses, mas são imbatíveis no gasto por visitante.

Em 2010, deixaram 1 bilhão de dólares no estado. No ano passado, o dobro, mas a conta não inclui o setor em que, por artes do câmbio e da sorte, os brasileiros estão se tornando insuperáveis: o setor imobiliário. Em cada edifício novo de Miami, haverá sempre um comprador do Brasil.

“Os brasileiros estão salvando Miami da crise”, diz Craig Studnicky, presidente do International Sales Group, que fechará o ano com 500 milhões de dólares em vendas de imóveis, dos quais 98% vêm de latino-americanos, sobretudo brasileiros e argentinos.

40% dos imóveis de luxo foram vendidos a brasileiros

“O Brasil é o nosso principal parceiro comercial”, diz o governador da Flórida, Rick Scott, que esteve no Brasil em outubro com uma comitiva de 180 pessoas e defende o fim da exigência de visto para brasileiros. Até meados do ano, a nacionalidade que mais comprava imóveis no sul da Flórida eram os canadenses (33% dos imóveis), seguidos dos venezuelanos (14%) e, em terceiro lugar, dos brasileiros (9%).

Mas, considerando-se apenas imóveis de luxo, com preço acima de 1 milhão de dólares, só dá brasileiro: 40% dos imóveis foram arrematados por brasileiros. “Há muito brasileiro no mercado de luxo”, diz o paulista Lipe Medeiros, veterano morador de Miami e dono do SoFi Group, divisão de luxo da Keller Williams, gigante do mercado imobiliário americano.

VEJA O QUE OS BRASILEIROS ESTÃO COMPRANDO

Miami Beach Sul

 

Miami Beach Sul: confira abaixo o que significa cada algarismo (clique na foto para ampliar):
Miami Beach Sul: confira abaixo o que significa cada algarismo (clique na foto para ampliar):

1. APOGEE: é o edifício mais caro de Miami. Tem 67 apartamentos. Mais de 10 unidades são de brasileiros

2. CONTINUUM I e CONTINUUM II: as duas torres somam 505 apartamentos. Entre 30 e 35 unidades foram compradas por brasileiros

3. OCEAN HOUSE: antes da abertura oficial das vendas, um brasileiro comprou a primeira unidade, por 4,5 milhões de dólares

4. W SOUTH BEACH: dos compradores, 65% são estrangeiros. Entre eles, 43% são brasileiros

Miami Centro: proprietários brasileiros estão por toda parte (clique na foto para ampliar)
Miami Centro: proprietários brasileiros estão por toda parte (clique na foto para ampliar)

1. VIZCAYNE: as duas torres somam 849 apartamentos. Das 420 unidades vendidas, 45% foram adquiridas por brasileiros

2. ICON BRICKELL: tem 1 200 apartamentos residenciais, quase todos vendidos. Os brasileiros compraram 196 unidades

3. INFINITY AT BRICKELL: dos 300 apartamentos relançados no ano passado, cerca de 50 unidades foram compradas por brasileiros

4. MARQUIS MIAMI: das 230 unidades já vendidas, 22 foram adquiridas por brasileiros

5. PARAMOUNT BAY: tem 346 unidades. As vendas começaram no dia 15 de outubro. Já havia 11 brasileiros na lista de espera

Miami Beach Norte (Detalhe do casal José Ribamar e Idalegugar, na varanda do novo apartamento no norte de Miami: em busca de um Rio de Janeiro com segurança). Clique na foto para ampliar
Miami Beach Norte (Detalhe do casal José Ribamar e Idalegugar, na varanda do novo apartamento no norte de Miami: em busca de um Rio de Janeiro com segurança). Clique na foto para ampliar

1. ST. REGIS: cerca de 10% do edifício foram comprados por brasileiros, incluindo a cobertura de 20 milhões de dólares

2. TRUMP TOWERS I, II E III: juntas, as três torres têm 813 apartamentos. Na torre III, com 271 unidades, 60% dos compradores são brasileiros

3. JADE OCEAN: das 150 unidades vendidas de 2010 até agosto passado, 47 foram compradas por brasileiros, inclusive a cobertura de 4 milhões de dólares

4. PENINSULA II: das 223 unidades, 110 foram vendidas a brasileiros

5. TRUMP HOLLYWOOD: dos 200 apartamentos, já foram vendidos 118, dos quais 15 para brasileiros. Leia reportagem 

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[Nota do editor: as ilhas da Bahia estão sendo ocupadas por estrangeiros e novos ricos brasileiros, inclusive a gangue dos guardanapos de Sérgio Cabral]

Cadê você, Sergio Cabral???

CAMAROTE DE LUXO. "Seu" Cabral bêbado no Carnaval
CAMAROTE DE LUXO. “Seu” Cabral bêbado no Carnaval

por Felipe Caruso

A Gabriela é minha Filha, o que me enche de orgulho. Ela estava num bar na Lapa e viu a polícia do governador agredir, sem motivo para fazê-lo, jovens nos bares.

Pois é, Serginho! Até hoje não falei de você em respeito ao seu pai, Sérgio Cabral, e a sua mãe, Magali a quem muito prezo.

Contudo, você deixou que a sua polícia jogasse bombas na minha filha e nos seus amigos, quando estavam se divertindo num bar da Lapa. Um daqueles bares que o seu filho, que foi colega dela no Santo Ignácio, também frequenta.

Por que, Serginho? Você pensa que eles são vagabundos? Não, Serginho! Vagabundo é você, que nunca trabalhou na vida! Você teve um cargo comissionado no gabinete do seu Pai por oito anos e nunca apareceu na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, nem para assinar o ponto. Lembra disso? Todos os funcionários da Câmara lembram.

Mas, esse é o seu modo democrático de ser. Assim que assumiu a presidência da Assembléia Legislativa, o seu primeiro ato foi iniciar uma perseguição aos funcionários, dizendo que não admitiria funcionários fantasmas. Que coisa feia, fantasmão!

ENGRAÇADINHO

Quis bancar o engraçadinho com o Governador Marcello Alencar e ele ameaçou revelar a origem de suas propriedades em Mangaratiba e Angra dos Reis e você mudou de assunto.

Apareceu bêbado numa entrevista ao vivo, no sambódromo, falando da futura presidente Dilma e, logo depois instituiu as blitzen da Lei Seca. Pergunto-me: Será que é mais perigoso dirigir bêbado um carro ou um Estado, mesmo a partir de um restaurante em Paris, com guardanapo na cabeça?

Nós sabemos que você ficou rico. Também sabemos que você não justificaria sua fortuna num País sério, mas quebra um galho quando mandar os seus macacos darem porrada nos colegas do seu filho. Fique em casa para a gente poder lhe encontrar, em vez de se esconder debaixo da saia da Dilma.

Afinal, faz quatro dias que você não vai pra casa, seus vizinhos estão sentindo a sua falta.”

Transcrito da Tribuna da Imprensa

A escola de Marcos Valério

 Festança em Paris e o X-9 de Sérgio Cabral
Informa o Blog de Garotinho: O deputado Geraldo Pudim (PR – RJ) fez da tribuna da ALERJ graves denúncias, que confirmam a espionagem que o grupo de Sérgio Cabral montou com policiais civis e federais, envolvendo agências de publicidade que trabalham para o governo do Estado. É um caso gravíssimo. Até para não proporcionar aos integrantes dessa quadrilha pistas das providências que estamos adotando.
Trechos do discurso:
O esquema funciona dentro das empresas FSB e PROLE, contratadas pelo governo do Estado para tratar de propaganda e assessoria de imprensa, mas que acobertam uma estrutura criminosa de espionagem política e de fabricação de dossiês.As verbas destinadas a essas empresas são milionárias. Elas já receberam do governo Cabral quase 170 milhões de reais. Esse dinheiro público está sendo usado escancaradamente para pagar ‘arapongas’, detetives particulares, policiais e comprar informações.Vários jornalistas também já foram contratados para se debruçar sobre os dossiês fabricados pelo grupo e transformá-los em matérias jornalísticas deturpadas, inventadas, com o viés fácil do escândalo mentiroso e infamante.

Além disso, também o dinheiro que sai dos cofres do Estado para as empresa FSB e PROLE também está sendo usado para irrigar um esquema de corrupção de jornalistas, principalmente vinculados às organizações Globo. A ordem de Cabral para seus asseclas que se prestam a esse papel é destruir a candidatura de garotinho ao governo do Estado. Segundo a pessoa que me fez a denúncia, a orientação é “sangrar o inimigo até a morte”.

Recebi também denúncias oriundas da própria Secretaria de Segurança, por intermédio de agentes policiais revoltados, de que continuam as atividades de espionagem naquela Secretaria, que vem se utilizando de elementos do aparato repressor estatal, cooptados a troco de promoções e benesses, para realizar investigações oficiosas e escutas telefônicas, inclusive contra este parlamentar que vos fala, além de fotos e filmagens.Ao menos três nomes de policiais que prestam serviços ao Palácio Guanabara já vieram à tona: o ex-policial civil MIGUEL LAINO, expulso por corrupção no início desse ano; o inspetor da Polícia Civil FERNANDO CESAR JORGE BARBOSA, indiciado na CPI do narcotráfico, e o escrivão da Policia Federal TARIMAR GOMES CUNHA, os dois últimos com cargos no Gabinete Civil. Todos possuem um padrão de vida nababesco, apesar de seus salários.Para piorar, fomos informados de que esse esquema obtém dados sigilosos de servidores da Receita Federal, que vem fornecendo material obtido através da quebra ilegal de sigilo fiscal e que atinge pessoas ligadas a nós e ao nosso partido, principalmente ao deputado Garotinho. Os fatos são graves, mas não é a primeira vez que o sistema repressor é usado de forma partidária, talvez não seja a última. Todas essas medidas vergonhosas tem origem no Palácio Guanabara.

Quando penso que parte daquelas pessoas que participam da grande mídia se vendem para um governo corrupto e, depois, tem a coragem de falar em liberdade de imprensa, tenho náuseas. São as mesmas pessoas, os mesmos repórteres que vem recebendo dinheiro do desgoverno Cabral para blindar muitas das suas ações ilícitas. Não é difícil identificá-los.

Se faltando um ano para o início do processo eleitoral, a ditadura da gangue do guardanapos que se instalou neste estado, se utiliza da estrutura administrativa, usando agentes do aparato repressor e jornalistas, pagos através das verbas milionárias que irrigam as empresas FSB e PROLE nesta vil tarefa, podemos aguardar gravíssimas ocorrências nos próximos meses.

No entanto, se a lei não mostra a sua face no Rio de Janeiro, não tenham dúvidas de que ela existe nas instâncias superiores da Justiça. Não nos amedrontam ameaças, partam de onde partirem, pois começaremos a agir e com todos os meios à nossa disposição para fazer frente ao banditismo oficial.