O CRIME COMPENSA. Delta (Aquela do Cachoeira, Demóstenes et caterva) volta a operar, autorizada por Gilmar Mendes do STF

por Luiz Müller

É impressionante o que se descobre a cada dia envolvendo Cabral e seus secretários, Cavendish e a Delta. Até funcionários fantasmas a Delta usava para aumentar o preço dos seus contratos. Dizia que trabalhava com “x” empregados, mas na verdade o número era muito menor. Obras inacabadas, documentos falsos em licitações. Nunca vi nada parecido.
É impressionante o que se descobre a cada dia envolvendo Cabral e seus secretários, Cavendish e a Delta. Até funcionários fantasmas a Delta usava para aumentar o preço dos seus contratos. Dizia que trabalhava com “x” empregados, mas na verdade o número era muito menor. Obras inacabadas, documentos falsos em licitações. Nunca vi nada parecido.

Delta (Aquela do Cachoeira, Demóstenes et caterva) volta a operar, autorizada por Gilmar Mendes do STF
Vejo artigo no Conversa Afiada que a Delta, aquela empresa envolvida até o pescoço em propinas das mais variadas espécies a políticos municipais, estaduais e federais (nenhum deles do PT ao que conste) foi liberada para voltar a contratar com governos. E isto que as provas das falcatruas dela eram evidentes, bem diferente das empresas da Lava Jato por exemplo. Será que a justiça agirá da mesma forma com relação as grandes empreiteiras do país, autorizando que estas possam contratar com o governo, ou neste caso, por birra contra o PT , a justiça manterá a “ditadura do dr. Moro”?
A continuar a sanha anti petista do Dr. Moro atacando o Brasil e nossas mais importantes empresas, e aquele monte de concessões feitas por Dilma para alavancar o crescimento do país, acabarão nas mãos de empresas estrangeiras. Espero que Paulo Henrique Amorim tenha razão.
Vai o Artigo do Conversa Afiada:

Chora, Moro, chora!

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A Delta, tão ligada ao Demóstenes e, quem sabe, a um certo senador goiano, vai voltar ao mercado?

Imagine a Camargo, que ajudou tanto o FHC.

Não é, dr Moro?

Saiu no Globo:

MINISTRO DO STF AUTORIZA DELTA A FIRMAR CONTRATOS COM O GOVERNO

Empreiteira havia sido declarada inidônea em meio ao escândalo Cachoeira. Para Gilmar Mendes, CGU não deu direito de defesa à empresa no processo.

Renan Ramalho
Do G1, em Brasília

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu decisão de 2012 da Controladoria-Geral da União (CGU) que declarou a construtora Delta inidônea, o que a impedia de firmar contratos com o governo.

Com a nova decisão de Mendes – proferida na última terça (9) – a empresa poderá voltar a participar de novas licitações ou ser contratada pelo administração pública, nas esferas federal, estadual ou municipal.

A decisão da CGU ocorreu em meio ao escândalo investigado pela CPI do Cachoeira e das Operações Monte Carlo e Vegas, que apurava denúncias de que o bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso naquele ano sob acusação de corrupção e exploração de jogos ilegais, atuava como “sócio oculto” e lobista para a construtora.

(…)

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Dono da construtora Delta se diverte na Europa com integrantes do governo do Rio de Janeiro
Fernando Cavendish, dono da construtora Delta se diverte na Europa com integrantes do governo de Sérgio Cabral (Estado do Rio de Janeiro)

O velho PCC muda de nome em Santa Catarina e a polícia continua a mesma

Imprensa muda nome do PCC
Imprensa muda nome do PCC

Quando a imprensa tradicional destaca uma onda do PCC, atemorizando a população, cria o mito do inimigo único, que apenas o governo estadual consegue eliminar para proteger os pobres e a classe média. É o governador o único salvador, e as polícias civil e militar os grandes heróis. E faz a propaganda indireta da incompetência do governo federal para pacificar o país.

No combate ao PCC, o governador Alckmin, de São Paulo, elegeu a bancada da bala. Evitou a CPI da privataria tucana.  O governdor Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro, tirou das manchetes a CPI de Cachoeira, com os escândalos da Delta e da gangue dos guardanapos.

Qual o despiste pretendido pelo governador Raimundo Colombo?

Dizem que o Paraná é a bola da vez. Para esconder o caso dos caça níqueis, envolvendo delegados, e abafar a farra dos deputados com o dinheiro do Estado.

Publica Documento Reservado:

Menos de dois meses depois de a Assembleia Legislativa do Paraná (AL) devolver R$ 110 milhões aos cofres públicos do Estado, surge a notícia de que – contraditoriamente – as despesas dos deputados aumentaram quase 19% no ano passado, em relação a 2011. O levantamento, realizado pela Gazeta do Povo e divulgado nesta segunda-feira (4), aponta que os parlamentares gastaram, juntos, 10,1 milhões em 2012 com combustível, alimentação, divulgação de atividades, entre outras coisas. O montante é 18,7 % maior do que o que foi gasto em 2011 com os mesmos serviços.

Sobre a incoerência na equação “economia menos despesas”,o presidente da Casa, deputado Valdir Rossoni (PSDB), afirmou que não cabe a ele ficar regulando quanto cada deputado gasta. Segundo ele, “existe uma lei e ela tem que ser cumprida”. O presidente também provocou a imprensa, dizendo que qualquer irregularidade nas contas dos parlamentares deve ser denunciada. “Se alguém tiver uma denúncia de gastos irregulares, então que apresente à presidência (da AL) ou ao Ministério Público, porque deve ser investigada. Até o momento não fiquei sabendo de nada”, afirmou.

Ainda de acordo com Rossoni, a intenção é devolver meio bilhão de reais (R$ 500 milhões) ao governo do Estado até 2014. A Casa já ressarciu o Executivo em 200 milhões com dois cheques simbólicos – um de R$ 90 milhões entregue em dezembro de 2011 e outro de R$ 110 milhões entregue em dezembro do ano passado.

Ponta do lápis

Os campeões de gastos, segundo o Portal da Transparência, foram os deputados Péricles de Mello (PT) e Rose Litro (PSDB). Dos R$ 205.992 que cada um deles tinha direito em 2012 para gastos com seus gabinetes, Péricles gastou R$ 205.991,54 e Rose Litro, R$ 205.991,30 – ou seja, eles não economizaram um real sequer da cota. A maior parte das despesas, no caso desses parlamentares, foi com combustível: Péricles gastou R$ 52,5 mil e Rose Litro R$ 56,8 mil. Nenhum deles quis falar sobre o assunto.

O levantamento também aponta Cleiton Kielse (PEN) como o mais “gastador” no quesito divulgação (foram R$ 132,5 mil) e Roberto Aciolli (PV) como o que mais usou serviços gráficos (63,5 mil). Já Anibelli Neto (PMDB) lidera duas categorias, como o maior consumidor de alimentação (R$ 70 mil) e combustível (61,7 mil).

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É o fim do mundo: a última CPI

VEXAME

por Carlos Chagas

Do vexame da CPI do Cachoeira, nem há que falar. PSDB, PMDB e PT acertaram-se para que ninguém fosse indiciado, salvando-se todos, entre mortos e feridos. Nem os governadores Marconi Perilo e Agnelo Queirós, nem o empreiteiro Fernando Cavendish, muito menos a empresa Delta. O relatório final faz as vezes de réquiem para as Comissões Parlamentares de Inquérito. Depois dessa, nunca mais se constituirá outra.

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[Acrescento a Gangue dos Guardanapos e o chef governador Sérgio Cabral]

A Gangue dos Guardanapos: Sérgio Côrtes, Georges Sadala, Fernando Cavendish, Sérgio Dias (secretário de Paes) e encoberto Wilson Carlos (secretário de Cabral)
A Gangue dos Guardanapos: Sérgio Côrtes, Georges Sadala, Fernando Cavendish, Sérgio Dias (secretário de Paes) e encoberto Wilson Carlos (secretário de Cabral)

Mídia vendida sai em defesa da quadrilha de Perillo e Cachoeira

Os ataques midiáticos ao relatório da CPI do Cachoeira e a soltura deste pela Justiça justamente quando as provas de seus crimes engolfam o governador de Goiás, Marconi Perillo, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e o editor de Veja Policarpo Júnior, desnudam a farsa do julgamento do mensalão e a tese ridícula de que aquele tribunal de exceção teria inaugurado uma nova era em que poderosos também seriam submetidos à lei.

A indignação da mídia tucana e de sua militância com a corrupção – na América Latina, há “partidos” da mídia que têm até militância –, portanto, fica absolutamente caracterizada como produto de um descaramento que esbofeteia o Brasil. É tudo tão escancarado que é impossível que alguém de boa fé não esteja notando como a indignação com a corrupção no PT dá lugar à defesa apaixonada de um grupo político que aprisionou Goiás naquele que, agora sim, é o maior escândalo de corrupção já visto no país, pois atinge a casa dos bilhões de reais.

A cúpula da quadrilha que aprisionou Goiás, segundo o relatório da CPI, era formada, basicamente, por Cachoeira, Demóstenes, Perillo, Gurgel e Policarpo. O que pesa contra esses quatro é estupefaciente e dispensará a Justiça do uso da famigerada teoria do “domínio do fato” devido à vastidão de provas materiais que pesam contra eles. Transcrevi trechos

CPI do Cachoeira denuncia apenas trinta. Faltam os governadores e outros peixões

A CPI do Cachoeira entregou nesta terça-feira (18) um pedido ao Ministério Público Federal de Goiás para acionar Justiça Federal para sequestrar 167 imóveis de pessoas e empresas denunciadas nas operações Vegas e Monte Carlo da Polícia Federal, que investigaram um bilionário esquema de exploração de jogos ilícitos e de corrupção e lavagem de dinheiro comandado por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

OS DENUNCIADOS

1. Edvaldo Cardoso de Paula

2. Eliane Gonçalves Pinheiro

3. Lúcio Fiúza Gouthier

4. Marcello de Oliveira Lopes.

5. José Carlos Feitosa (Zunga).

6. Joaquim Gomes Thomé Neto

7. Jairo Martins de Souza.

8. Rodrigo Jardim do Amaral Mello.

9. José Raimundo Santos Lima.

10. Marco Aurélio Bezerra da Rocha.

11. Santana da Silva Gomes.

12. Elias Vaz de Andrade

13. Fernando de Almeida Cunha

14. Wladimir Garcez Henrique

15. Gleyb Ferreira da Cruz.

16. Geovani Pereira da Silva.

17. Lenine Araújo de Souza.

18. Adriano Aprígio de Souza.

19. Idalberto Matias de Araújo.

20. André Teixeira Jorge

21. Leide Ferreira Cruz.

22. Andressa Alves Mendonça de Moraes

23. Andréa Aprígio de Souza

24. Cláudio Dias Abreu.

25. Rossini Aires Guimarães.

26. Fernando Antônio Cavendish Soares

27. Antônio Pires Perillo

28. Rubmaier Ferreira de Carvalho

29. Carlos Cachoeira

30. Policarpo Júnior

 

Leia o Relatório Final da CPI do Cachoeira

Trechos da Apresentação do Relatório:

Conquanto o caminho a trilhar pudesse se divisar à primeira vista relativamente singelo, em função de todo acervo investigativo que já havia sido produzido pela Polícia Federal no bojo das operações denominadas Vegas e Monte Carlo, tínhamos plena ciência da grandiosidade e da responsabilidade que iríamos enfrentar nos meses que se seguiram à instalação dessa Comissão Parlamentar Mista de Inquérito.

Com efeito, o elogiável e abrangente trabalho inicial da Polícia Judiciária Federal, embora já apontasse para a abrangência das atividades da organização criminosa chefiada por Carlos Cachoeira tinha objetivos mais delimitados, na medida em que se concentrara inicialmente na investigação e repressão dos jogos de azar e nas práticas criminosas decorrentes dessas condutas.

Já substanciados nesse cabedal probatório preliminar, mergulhamos nesses últimos sete meses, de forma incansável e diuturna, numa imensa cachoeira de dados e informações produzidos a partir das decisões democráticas desse colegiado. Como consequência desse trabalho essa Comissão Parlamentar Mista de Inquérito identificou em pormenores uma das maiores e mais complexas organizações criminosas já estruturas no País e que há alguns anos vinha assacando de modo mais frontal o erário e a sociedade goiana e divisava, com a mesma ânsia e a total falta de pudores que detinha estender seus tentáculos para todo o País, não fosse a intervenção democrática da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.

Cumprimos com denodo nossa missão. O silêncio dos investigados em nenhum momento abalou nossa capacidade probatória. Os recessos e paralisações que levaram, em determinados momentos, à suspensão parcial das assentadas públicas da Comissão, em função dos compromissos democráticos da Nação e da sociedade, em nenhum instante interferiram no cumprimento da nossa tarefa.

Fizemos uma investigação profunda, consistente, serena e compromissada com a Nação brasileira. A organização criminosa chefiada por Carlos Cachoeira foi dilucidada à exaustão. O modus operandi do grupo criminoso, as relações com agentes públicos e políticos, suas fontes de financiamento, relações empresarias, enfim, todo o organograma e funcionamento dessa complexa estrutura criminosa foi minuciosamente delineada em nosso trabalho.

Estribados na Constituição Federal que nos outorga uma competência de investigação,produzimos um trabalho que certamente alimentará as tarefas da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e dos Ministérios Públicos Estaduais, órgãos de investigação e persecução permanentes do Estado brasileiro.

Nada passou ao largo de nossa investigação. Identificamos, sem paixões ou perseguições e apenas com base na realidade probatória amealhada na investigação, todos os agentes públicos e privados que aderiram ou colaboraram com a organização criminosa. Outrossim, afastamos em nossa investigação as suspeitas ventiladas contra tantos outros cidadãos. Deambulamos sobre as fontes de financiamento da organização criminosa a partir da empresa Delta, que por sua vez alimentava empresas de fachadas conduzidas e ‘administradas’ pelos líderes do grupo criminoso.

Seguimos e identificamos todos os beneficiários (pessoas físicas e jurídicas) dos recursos oriundos dessas empresas de fachada, de modo que o caminho do dinheiro está apontado e deverá ser percorrido, como dito, pelos órgãos de investigação permanente do Estado. Localizamos diversos bens móveis e imóveis adquiridos com recursos da organização criminosa. E em parceria com o Ministério Público Federal conseguimos o sequestro e a indisponibilidade de um grande acervo patrimonial da quadrilha.

Fora do fato determinado que direcionou nosso trabalho, mas em sintonia de conexão com o objeto da investigação que fazíamos, identificamos outras supostas irregularidades também alimentadas financeiramente a partir da empresa Delta e diversas empresas fora da região centro oeste. Não nos omitimos diante dessa realidade. Dentro das limitações constitucionais do nosso trabalho, identificamos todas essas empresas, os valores movimentados e as irregularidades que as caracterizam, de modo que também encaminharemos à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal um trabalho bastante avançado, com um acervo investigativo que permitirá a continuidade e o aprofundamento das investigações.

Identificamos ainda, profissionais ligados aos meios de comunicação que de alguma forma aderiram aos desígnios da organização criminosa ou colaboraram com Carlos Cachoeira. Respeitando todos os limites e garantias constitucionais,

especialmente a liberdade de imprensa, dedicamos também um capítulo específico de nosso relatório para discorrer sobre as condutas desses profissionais.

Não haverá impunidades. Ninguém será protegido ou imunizado por essa Comissão Parlamentar Mista de Inquérito. Dentro da quadra constitucional que nos era permitido esgotamos os elementos de investigação. Tínhamos um compromisso com esse Colegiado, com o conjunto de nossos pares, mas substancialmente a sociedade e o Estado Democrático de Direito. Esse compromisso foi cumprido.

Trata-se de um texto verde, azul e amarelo, um relatório com as cores do Brasil e com a responsabilidade constitucional que temos como representantes da Nação no Congresso Nacional. A dureza com que divisamos algumas condutas nesse relatório é diretamente proporcional ao tratamento que o cidadão ou cidadã atingido(a) por este Relatório dispensaram à sociedade e ao erário brasileiro. O Relatório na íntegra. Leia

Justiça desmoraliza CPI do Cahoeira

Relator da CPMI do Cachoeira responsabiliza 46 pessoas

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a relação do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados analisa em instantes o relatório final com mais de 5.100 páginas do deputado Odair Cunha (PT-MG). O texto já está disponível no site da comissão.

O relatório final responsabiliza 46 pessoas. Foi pedido o indiciamento de 34 pessoas, dentre elas o próprio Cachoeira, o ex-presidente da Delta Construções, Fernando Cavendish, e o jornalista da revista Veja e chefe da sucursal de Brasília, Policarpo Júnior.

Cunha recomenda a “responsabilização” de outras 12 pessoas, incluindo o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, e o prefeito de Palmas, Raul Filho, do PT.

O relator recomenda ainda que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, seja investigado pelo Conselho Nacional do Ministério Público por não ter dado prosseguimento às investigações da Operação Vegas, da Polícia Federal.

Já o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, foi considerado inocente pelo relator. As investigações, dizem ele, mostraram que a quadrilha de Cachoeira tentou se infiltrar no governo do DF, mas não conseguiu.

Projetos de Lei

O relator sugere a apresentação de oito projetos de lei a partir das investigações. As propostas tratam dos seguintes temas:
– criminalização de jogos de azar;
– tipificação de organizações criminosas;
– alteração prazos prescricionais;
– alteração da atuação do Conselho Nacional do Ministério Público (ampliação de atuação frente ao Supremo Tribunal Federal);
– utilização de pessoa interposta (“laranja”);
– alteração na Lei de Improbidade Administrativa;
– criação do Cadastro Nacional de Dados;
– alteração da fiscalização de empresas de factoring.

Cachoeira

Hoje de madrugada, o personagem principal da CPMI, Carlinhos Cachoeira, foi solto do presídio da Papuda, em Brasília, onde estava preso desde fevereiro.

Ele ganhou alvará de soltura após ser condenado, ontem, pela Justiça do Distrito Federal a cinco anos de prisão em regime semiaberto, pelos crimes de formação de quadrilha e tráfico de influencia. Cachoeira também vai ter que pagar mais de R$ 150 mil em multa. Essa condenação se refere à operação Saint Michel da Polícia Civil do DF, que investigou a tentativa de fraude na licitação do sistema de bilhetagem eletrônica do transporte público local.

Essa foi a primeira condenação do contraventor desde que surgiram as denúncias de corrupção.

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Daniella Cronemberger
Agência Câmera de Notícias

Tribunal de Justiça do Rio na CPI do Cachoeira

Senador Pedro Taques
Senador Pedro Taques

Após o relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontar diversas irregularidades na obra do prédio do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), realizada pela Delta Construções, o desembargador Siro Darlan, do mesmo tribunal, defendeu que o caso seja apreciado pela CPMI do Cachoeira, no Congresso Nacional.

O senador Pedro Taques (PDT-MT), membro da CPMI, concorda com a investigação e, a partir destas novas informações sobre as irregularidades na obra do TJ-RJ, reafirma a necessidade de a Comissão ser prorrogada para além do dia 4 de novembro. Hoje, um novo cronograma de trabalho da CPMI será decidido em reunião de líderes e deve ser votado na quarta-feira, na reunião administrativa da Comissão. Para que seja adiado o prazo final, são necessárias 171 assinaturas de deputados e 27 de senadores. Ele defende que o governador do Rio, Sérgio Cabral, seja ouvido.

Conforme o Jornal do Brasil noticiou, o relatório da corregedoria do CNJ, de 6 de setembro, aponta possível favorecimento à Delta, escolhida em uma licitação dirigida. Constatou ainda aumento de despesas durante a construção da lâmina central do prédio do Tribunal, sem que houvesse mudança que justificasse estes reajustes. Fala também de sonegação de impostos. Por Luciano Pádua. Leia mais 

FURACÃO DELTA

Desembargador Siro Darlan
Desembargador Siro Darlan

Relatório fala sobre o furacão Delta que construiu a Lâmina Central que “por razões ainda não bem explicadas” sucedeu a empresa ganhadora da licitação e apresentou um projeto inicial ao custo de R$ 141.400.000,00 e, “sem que houvesse acréscimo de obra”, recebeu “aditivos em percentual superior a 23%”, concluindo a obra em R$ 174.817.934,68.

Em tempos de higienização da política é preciso tornar mais transparentes os atos da Justiça, espelho onde deve se mirar todos os cidadãos para quem não bastam ser “mulher de César”. É preciso que pareçam e mereçam a sagrada distinção outorgada pela toga. Por Siro Darlam. Confira 

TRJR TERÁ QUE ESCLARECER PAGAMENTOS A DELTA

Ministro Francisco Falcão
Ministro Francisco Falcão

O corregedor nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão, assinou nesta terça-feira (16/10) decisão intimando o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) a prestar esclarecimentos sobre aditivos pagos à empresa Delta Construções nas obras do prédio da Lâmina Central do Complexo do Foro Central da comarca da capital, localizado no centro do Rio de Janeiro.

Inspeção realizada em março pela Corregedoria Nacional de Justiça nas unidades judiciárias e administrativas da Justiça Comum Estadual, de primeiro e de segundo graus, apontou problemas no edital de convocação, no processo licitatório e no pagamento de aditivos relacionados à obra. Na intimação, o ministro Francisco Falcão fixa prazo de 10 dias para que o TJRJ preste esclarecimentos sobre os fatos verificados pela Corregedoria. Por Tatiane Freire/Agência CNJ de Notícas

 

O linchamento, pela imprensa, do ministro Antonio Dias Toffoli e transformação eleitoreira do Mensalão

Reconhece o paulistano Diário do Comércio: “O escândalo do Mensalão deverá determinar o tom da campanha para o segundo turno da eleição em São Paulo. O candidato José Serra (PSDB) insiste em citar o esquema em seus discursos”.

Eu não entendo a burrice dos petistas. Por que não dão o troco com o Mensalinho de Minas Gerais, a CPI do Cachoeira, a CPI engavetada da Privataria Tucana, o proer dos bancos e outros escândalos que marcaram o governo de FHC e os governos do PSDB em São Paulo? Medo? Cumplicidade?

O ministro Antonio Dias Toffoli é fichado pela imprensa como petista. Idem o ministro Ricardo Lewandowski. Também Joaquim Barbosa, nomeado ministro por Lula.

O ministro Gilmar Mendes foi tachado de tucano ao conceder dois habeas corpus relâmpagos a Daniel Dantas.

O ministro Marco Aurélio de Mello de “collorido”, por ter sido nomeado pelo primo Fernando Collor.

Connsidero o STF pressionado pela imprensa oportunista e eleitoreira.
Uma imprensa capaz de tudo para eleger Serra prefeito.