Entre papers y filtraciones

O jornaleiro

A propósito de los Panama Papers, Juan Pablo Darioli propone pensar en un modelo de economía informacional con diseño estratégico en la producción de inputs informativos y canalización de flujos de cara a un nuevo ecosistema de medios.

Por Juan Pablo Darioli*

Hace ya algunos meses escribía para esta sección el artículo titulado “Leaks reserch” (16.12.2015, http://www.pagina12.com.ar/diario/laventana/ 26-288333-2015-12-16.html) para intentar equiparar el impulso que generó la Mass Communication Research, corriente analítica que dio inicio al estudio de la comunicación de masas a mediados del siglo XX, y la necesidad de refundar el pensamiento sobre los medios en la actualidad, dados ciertos hechos que irrumpen en los procedimientos de producción periodística como lo son las filtraciones de documentos de interés público. En definitiva, la aparición de estas acciones (aunque decir patriadas sería anticuado y desacertado, es un acto de estoicismo pero global) representan el punto máximo de exposición de…

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Golpistas e prostitutas sempre têm um programa agendado

O Golpe já foi dado. Porque a ilegitimidade não está apenas na ausência de razões legais, mas principalmente porque os principais atores padecem da mais elementar condição ética, moral ou legal

por Gilmar Crestani

O golpe já foi dado. Quando um aparato regido pela Rede Goebbels pôs na rua antes mesmo que a reeleição da Presidente Dilma fosse anunciada pelo TSE, o lema vazado no Escândalo da Parabólica, “o que ruim a gente mostra, o que é bom a gente esconde”, o clima para quebrar já estava no ar. Na verdade, o golpe começou bem antes. A partir do momento que deu certo em Honduras, que depois no Paraguai, com a ênfase tucana, mais precisamente da dupla paranaense Álvaro Dias & Fernando Francischini, já estava desenhado os rumos que os golpistas tomariam. O script estava pronto, os atores ensaiados. Só faltava a publicidade institucional. E a instituição com mais participações em golpes estava logo ali na esquina, à espreita. A Rede Globo, com participação em golpes desferidos e nem sempre bem sucedidos, admitia em editorial, o erro, mas jamais pediria perdão. A Folha, que entende que ditadura é ditabranda, porque os estupros foram nos outros, também provou a fábula da rã e do escorpião. O DNA de sua natureza fala mais alta. Os finanCIAmentos clandestinos, ou, a partir da Lista Odebrecht, nem tanto assim, estão sendo desovados.

O Golpe já foi dado. Porque a ilegitimidade não está apenas na ausência de razões legais, mas principalmente porque os principais atores padecem da mais elementar condição ética, moral ou legal. Todos os principais condutores do golpe têm contra si não só suspeitas, mas provas materiais, senão vejamos:

1) Rede Globo – a égua madrinha que conduz os midiotas, tem contas a acertas com o fisco devido às sonegações das Copas de 2002 e 2006. Além, é claro, de sua longa tradição em golpes, pequenos, como o da Proconsult, e grandes, como o de 1964;

2) Michel Temer – desde sempre enrolado no Porto de Santos. As repetidas vezes em que seu nome aparece nas delações premiadas é, para os golpistas, isso mesmo, um PRÊMIO que o qualifica a ficar com o botim do golpe!

3) Eduardo CUnha – dispensa explicações ou provas. É tão longeva sua participação quanto sua contínua beatificação pelos golpistas. Fez escola com PC Farias, aperfeiçoou na Telerj mas conta mesmo com o compadrio da Rede Globo, onde conheceu sua esposa e parceira. A Suíça já mandou toneladas de provas. O que só prova que ele também detém todas as qualificações exigidas para um bom golpe.

4) Aécio Neves – apesar de octa deletado, é o único inocente, porque tem a seu favor atenuantes, como o de insanidade mental. Ninguém que não esteja no bom uso de suas faculdades mentais pode ser julgado. Alguém que nunca praticou alguma atividade produtiva, como prova o ranking da Veja, mas aos 17 anos, mesmo estudando no Rio de Janeiro já tinha cargo em Brasília, que acertou, aos 25 anos, na Vice-Presidência da Caixa, que não tem amigos (viu Zezé Perrella!!), que utiliza bem do estado (avião) para fazer favor a amigos, que constrói, com dinheiro público, aeroportos em terras de familiares (Cláudio e Montezuma). Só um Napoleão de Hospício, em total Síndrome de Abstinência, comemoraria uma eleição, apesar de FHC com Janio Quadros, antes do término da contagem de votos.

5) Gilmar Mendes – é figurinha carimbada do Golpe Paraguaio. Sem ele, não teria graça e a previsão do Dalmo Dalllari teria mais dificuldades para se concretizar. O convescote de Lisboa é apenas a cereja do bolo. Gilmar Mendes conseguiu ser piada de português. Pensando bem, o Golpe Paraguaio é a verdadeira piada de português.

O Golpe Paraguaio também é entendido, não só pela sua aparência de legalidade, mas pela ausência de povo. Os golpistas são classe média alta, e seus aspiradores, em todos os sentidos, essencialmente branca, que usa camisas Padrão FIFA com o escudo da CBF. Como sabemos duas instituições mundialmente reconhecidas pela elevada moral que desfrutam junto aos corruptos de sempre. Sabe porque José Maria Marin, o ladrão de medalhas, preso nos EUA, tem a cara dos golpistas? Por que se estivesse no Brasil estaria solto, combatendo a corrupção junto às passeatas golpistas.

Os porto-alegrenses entendem bem isso. A reunião dos golpistas é sempre no Parcão, onde as madames, todas brancas, encontram com os poodles brancos de outras madames brancas e as babás ficam com os filhos. Este tipo de encontro é impossível em locais menos escravocratas, como o IAPI, Bom Jesus, Partenon ou Restinga. Nestes lugares estão as verdadeiras vítimas do golpe paraguaio, que o Estadão deste domingo dá como favas contadas, inclusive revelando o “programa de governo”.

Golpistas, como prostitutas, sempre têm um programa agendado.