Dilma continua plano de privatização da saúde

Primeiro ninguém investiga os desvios das verbas do Ministério, das secretarias estaduais e municipais de Saúde. Isso vem de longe. Desde as operações Vampiro e Sanguessuga. Falta uma operação lobisomen. Que nunca parou o chupa-chupa do sangue dos brasileiros pobres de marré deci.

No Brasil não causou espanto a recomendação do primeiro ministro do Japão de que os aposentados e pensionistas da Previdência Social dos miseráveis devem apressar a morte. Essa apologia do suicídio e da eutanásia é considerada crime. Mas, a prática está liberada, que na saúde não existe filantropo. O Brasil tem um povo zumbi e governantes licantropos.

Um povo doente, apático, que nada reclama. Diferente de um europeu. Que não tem medo da polícia.

Os negócios da saúde são da pirataria estrangeira. Principalmente planos de saúde, redes de farmácias, laboratórios, fábricas de medicamentos (certo que existem algumas nacionais nas mãos de empresários tipo bicheiro Cachoeira). As autoridades ficam com o troco, a propina. Quanto mais privatizado um país – acontece na África e na América Latina -, mais colonizado. É exemplar que a crise da Europa atinge apenas os países sem armamento atômico e governados por corruptos.

No Brasil inventaram o hospital com enfermarias coletivas (cortiços) e apartamentos cinco estrelas. E estão construindo hospitais-hotéis de luxo, onde o pobre entra como empregado e muita saúde.

No hospital de Cid Gomes, em Sobral, caiu a fachada da saúde pública. Que ninguém faz nada que preste para o povo.

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médicos

Diário de um Posto de Saúde ou o acorda povo e médicos

Médica Luiza Portugal
Médica Luiza Portugal

 

A médica Luiza Portugal informa na abertura do seu Diário de um Posto de Saúde:

“Iniciei essa página, inspirada na nossa querida e incentivadora Isadora Faber (que criou o Diário de Classe: uma página do Facebook que ela usa para relatar a realidade vivida no seu colégio, que é público e que enfrenta inúmeras adversidades).

Sou uma médica recém-formada (sim, porque tenho CRM há um ano e poucos meses apenas), que como muitos médicos entrou em um Posto de Saúde e hoje enfrenta

 a dura realidade de entender melhor como funciona (ou como não funciona) o SUS.

Entrei empolgada e muito motivada para ‘A REVOLUÇÃO’, querendo ser ‘A MÉDICA’, ‘O EXEMPLO’. Me deparei com uma realidade diferente daquela que imaginei. O sistema sempre te DERRUBA. Apesar de amar o que eu faço, de continuar tentando alguma mudança; me sinto hoje DESMOTIVADA!

É isso que eu quero compartilhar com o Brasil, não só como desabafo (com certeza isso vai me fazer um bem danado), mas para tentar, como um último recurso…. ser ouvida!”.

A moca é bonita! E dou o meu testemunho de quem foi professor de jornalismo e diretor de jornais e revistas: escreve bem. Sinal de que lê. De que estuda. De que ama o povo brasileiro. Sua coragem me impressiona. Jovem, ela não sabe os perigos que corre.
Perigosas máfias atuam na Educação e na Saúde. Vários secretários estaduais e municipais foram assassinados. A menina Isadora Faber vem sofrendo bullying, assédio moral e stalking. E teve a casa apedrejada.
REPERCUSSÃO
Publica UOL: As deficiências de um posto de saúde da região oeste de Goiânia extrapolaram os limites do bairro e estão sendo discutidas por pessoas de todo o país. Desde o dia 1º de de outubro, o cotidiano da Unidade de Atenção Básica Saúde da Família Vera Cruz tem sido relatado no Facebook, na página “Diário de um Posto de Saúde” criada pela médica Luisa Portugal, de 25 anos.
Por mês, a equipe de Luisa atende cerca de 300 pacientes de todas as idades. Na unidade, a média de atendimentos mensal chega a 4.000 famílias. Uma realidade que, de acordo com ela, demandaria estrutura e higiene impecáveis. “Mas não é isso que acontece. Há falta de materiais, eu e outros médicos chegamos a levar sabonetes de casa para o trabalho, de profissionais e segurança”. Leia mais 
Folha de São Paulo: As reclamações feitas nas redes sociais ganharam um marco: antes e depois de Isadora Faber. A corajosa iniciativa da garota catarinense de 13 anos, que criou um perfil no Facebook chamado “Diário de Classe” para denunciar os problemas de sua escola, inspirou uma série de outros “Diários” espalhados pela rede. Um deles é o “Diário de um Posto de Saúde”, que narra a dura vida de um pequeno Posto de Saúde da Família (PSF) em Goiânia. Confira 
G!: Para a médica, o mais gratificante, até o momento, tem sido o envolvimento da sociedade. “Os meus pacientes estão achando o máximo. Eles acessam e comentam, apesar de ser uma população carente”, comemora.Ela conta que um jardineiro da comunidade, sensibilizado com um de seus desabafos na web, foi até o posto se oferecer para um trabalho voluntário na área externa do local. “A direção do posto ficou de ver a parte burocrática para receber esse tipo de ajuda”, informou. Leia mais 

Luiza Portugal escrevendo o Diário de um Posto de Saúde
Luiza Portugal escrevendo o Diário de um Posto de Saúde

“Lavareda é uma fábrica de maldades”

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Alexandre Rands. Foto Daniela Nader

Segundo a assessoria de imprensa da polícia civil de Pernambuco, “o blog Leitura Crítica, assinado pelo jornalista Ricardo Antunes, vinha publicando matérias ofensivas contra o marqueteiro Antônio Lavareda. Ricardo teria exigido R$ 2 milhões para deixar de produzir as matérias. Foi quando a vítima procurou a polícia”.

Como Ricardo Antunes advinhou que Lavareda queria apagar matérias e “pagar para deixar de produzir”? Esse preço de 1 milhão de dólares é inacreditável. Ricardo Antunes anda delirando, como afirmou o exemplar jornalista José Adalberto Ribeiro.

Será esta (transcrevo a baixo) uma das entrevistas listadas?

Escreveu Ricardo Antunes no dia 11 de março (ele foi preso no último dia 5 de outubro, antevéspera das eleições):

Dando um tom à guerra surda em que se transformou a briga no PT pela Prefeitura do Recife e seu orçamento de R$ 5 bilhões, o economista e professor, Alexandre Rands, rebateu as críticas feitas pelo prefeito João da Costa e disse que “não existe sentido algum” em revelar o papel que sua empresa cumpre na sucessão municipal. “Não posso e nem faria isso. Um instituto sério de pesquisas jamais vai dizer quem está lhe contratando”, adicionou, ao comentar as críticas sobre o fato de Maurício Rands – irmão do economista – estar fazendo um trabalho de sondagem de opinião junto a militâncias petistas com direito a voto nas prévias que vai apontar o nome do candidato oficial do PT. E criticou o ex-marqueteiro do PFL e do PMDB, Antonio Lavareda, que, segundo ele, tem assessorado o prefeito na campanha de “baixo nível” contra sua família.

Reconhecido como um dos 100 pesquisadores mais produtivos do país, em recente ranking feito pela Research Papers in Economics (RePEc) – uma associação com pesquisadores de 90 instituições no Brasil – Alexandre Rands bateu duro no prefeito e destilou toda sua ironia para o famoso marqueteiro Antonio Lavareda, dono do instituto Ipespe, empresa concorrente da Datamétrica. “Esse sr. é uma fábrica de maldades. Fez isso com Dr. Arraes em 1998 e com Humberto Costa em 2006″, lembrando a polêmica campanha eleitoral comandada por Lavareda contra o então governador Miguel Arraes que tentava sua reeleição e foi massacrado no guia eleitoral pela polêmica dos precatórios. Com Humberto Costa, a MCI do publicitário descontruiu a imagem do ex-ministro acusado de envolvimento na chamada “máfia dos vampiros” do Ministério da Saúde. Leia mais 

O linchamento, pela imprensa, do ministro Antonio Dias Toffoli e transformação eleitoreira do Mensalão

Reconhece o paulistano Diário do Comércio: “O escândalo do Mensalão deverá determinar o tom da campanha para o segundo turno da eleição em São Paulo. O candidato José Serra (PSDB) insiste em citar o esquema em seus discursos”.

Eu não entendo a burrice dos petistas. Por que não dão o troco com o Mensalinho de Minas Gerais, a CPI do Cachoeira, a CPI engavetada da Privataria Tucana, o proer dos bancos e outros escândalos que marcaram o governo de FHC e os governos do PSDB em São Paulo? Medo? Cumplicidade?

O ministro Antonio Dias Toffoli é fichado pela imprensa como petista. Idem o ministro Ricardo Lewandowski. Também Joaquim Barbosa, nomeado ministro por Lula.

O ministro Gilmar Mendes foi tachado de tucano ao conceder dois habeas corpus relâmpagos a Daniel Dantas.

O ministro Marco Aurélio de Mello de “collorido”, por ter sido nomeado pelo primo Fernando Collor.

Connsidero o STF pressionado pela imprensa oportunista e eleitoreira.
Uma imprensa capaz de tudo para eleger Serra prefeito.

Carnificina da fraude em licitações de saúde pública nas prefeituras e governos estaduais e federal

A Polícia Federal (PF) ouviu na manhã desta sexta-feira o presidente da Toesa, Davi Gomes, e o gerente Cassiano Lima, acusados de oferecer propina para fraudar licitações públicas no Instituto de Pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A PF abriu quatro inquéritos para investigar as denúncias contra as empresas Locanty Soluções, Rufollo Serviços Técnicos e Construções, Toesa e Bella Vista.

Em quatro anos, empresas receberam R$ 345 milhões.

O pagamento de propinas em troca de contratos de prestação de serviços denunciado pelo “Fantástico” pode ser a ponta de um iceberg.

A reportagem especial, feita por Eduardo Faustini e André Luiz Azevedo, apresentada  no Fantástico, mostra como funciona um esquema para fraudar licitações de saúde pública, combinado entre empresas fornecedoras e funcionários públicos.

A reportagem simula uma negociata com o  Instituto de Pediatria do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFFV.

A corrupção virou uma praxe. Os empresários muitas vezes escolhem os funcionários para os cargos. Os funcionários honestos são demitidos ou ameaçados. Casos de secretários ou ex-secretários de Saúde assinados no Brasil não são devidamente investigados.

Fraudam tudo. Até os medicamentos.

Isso acontece porque deu em pizza as operações Sanguessunga Vampiro.

Para o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Jorge Darze, a questão da corrupção na saúde deve ser agravada na forma da lei para permitir a punição exemplar dos criminosos.

“É preciso acabar com a impunidade, pois é ela que alimenta a corrupção. É necessário tratar esses desvios como crimes hediondos, com uma pena mais dura, assim como já ocorreu com a falsificação de medicamentos, que teve uma redução substancial. O dinheiro da saúde tem um alto valor social, porque lida diretamente com a vida das pessoas. É necessário que o Congresso reveja a lei para que os responsáveis sejam exemplarmente punidos”, destacou Darze.

Para o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social no Rio de Janeiro (Sindsprev-Rio), Julio Tavares, as imagens mostradas pela TV Globo de casos de fraude em licitações em um hospital da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) são apenas “a ponta do iceberg”.

Não adianta cancelar as licitações e chamar o segundo colocado, porque este também está envolvido. Tem que levantar a situação mais a fundo e fazer com que os acusados devolvam o que roubaram do Erário público”, disse o sindicalista, que defende a reavaliação dos serviços de terceirização efetuados no país nas últimas décadas, para que se retome a estatização em determinadas funções, por meio dos concursos públicos.

Corrupção na Saúde desviou R$ 2,3 bilhões em nove anos

O governo federal – que tem defendido a necessidade de haver novas fontes de financiamento para a saúde – perdeu nos últimos nove anos, devido à corrupção, R$ 2,3 bilhões que deveriam ser destinados ao setor (R$ 255 milhões anuais, em média). O Ministério da Saúde responde sozinho por um terço (32,38%) dos recursos federais que se perderam no caminho, considerando 24 pastas e a Presidência da República, segundo levantamento do Tri­­­bunal de Contas da União (TCU). Ao todo, a União perdeu R$ 6,89 bilhões em desvios.

O montante é o somatório de irregularidades encontradas pelo TCU, entre janeiro de 2002 e 30 de junho de 2011, em procedimentos de investigação – as chamadas Tomadas de Contas Especiais.

Embora sejam números ex­­pressivos, os desvios na Saúde refletem tão-somente as 3.205 fraudes ou outras irregularidades identificadas pelo Ministério da Saúde ou pela Controladoria-Geral da União (CGU). Ou seja, não incluem casos não identificados de corrupção – o que pode elevar o valor desviado. Tampouco está incluído o dinheiro que não foi bem aplicado devido a problemas de má gestão.

Idem a grana dos governos estaduais e prefeituras.

 

 

Vampiros e o comércio de sangue no Brasil

Lá em Portugal é assim.
No Brasil, os vampiros sempre sobrevoaram o Ministério da Saúde.

Vampiro passou a denominar várias almas sebosas.
Notadamente quando José Serra era ministro.

A Operação Vampiro foi desencadeada pela Polícia Federal em várias unidades da Federação com o objetivo de desmantelar quadrilha que atuava em fraudes contra o Ministério da Saúde na compra de medicamentos em sua maioria na área de hemoderivados.

Foram cumpridos 17 mandados de prisão e 42 ordens judiciais de busca e apreensão de documentos e computadores em quatro capitais: Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. De acordo com os primeiros levantamentos, a ação fraudulenta causou prejuízo de R$ 2,31 bilhões aos cofres públicos entre 1990 e 2004.
Lobistas eram informados previamente por servidores do Ministério da Saúde, acompanhavam as intenções de compra do Ministério, organizavam-se para apresentar propostas antes dos concorrentes ou manobravam para intervir no modelo da licitação e dos preços. Os lobistas recebiam pagamento dos laboratórios e, para justificar as despesas, emitiam notas de empresas de consultoria.

Foram sugados R$ 2,31 bilhões. Ninguém permanece preso.

Hoje gasta-se cerca de US$ 100 milhões, por ano, na importação de hemoderivados para atender às demandas do SUS.


O Brasil produz por ano cerca de 100 mil litros de plasma fresco, matéria-prima para a obtenção de todos os hemoderivados, mas não dispõe de capacidade industrial suficiente para produzir os derivados de sangue para suprir as necessidades de consumo, e mais de 90% de derivados do plasma usados em diversas situações médicas são importados.

Existem apenas três fábricas em funcionamento no país, sendo duas públicas (em Pernambuco e no Distrito Federal), e uma privada (no Rio Grande do Sul), que fracionam apenas a albumina, e atendem 8,5% das necessidades do país.

Conheça alguns vampiros >>>>>”>