Nesta terça-feira os desembargadores Osvaldo Cruz e Rafael Godeiros vão jurar inocência para o ministro Cesar Asfor Rocha

Os desembargadores Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro prestarão esclarecimentos oficiais pela primeira vez acerca das suspeitas de participação no esquema de desvios de precatórios dentro do Tribunal de Justiça do RN nesta terça-feira. Os dois irão prestar depoimento ao ministro do Superior Tribunal de Justiça, Cesar Asfor Rocha, dentro do inquérito judicial aberto para apurar o fato. Afastados de suas funções no Tribunal de Justiça desde a última terça-feira, por determinação do ministro aprovada pela corte especial do STJ.

Juiz auxiliar fez o alerta à presidente

O esquema de desvio de recursos no setor de precatórios começou a ser investigado internamente em setembro do ano passado. Nos bastidores do TJRN comenta-se que o juiz auxiliar da desembargadora-presidente Judite Nunes, Guilherme Pinto, teria alertado sobre procedimentos irregulares no setor. A desembargadora, por sua vez, iniciou uma investigação interna que teria revelado a fraude, mas ainda não em sua totalidade. No dia 10 de janeiro deste ano foram publicadas no Diário Oficial da Justiça a exoneração de Carla Ubarana e a instalação da comissão interna de sindicância, presidida pelo desembargador Caio Alencar, o decanos do tribunal. “Assim que nós percebemos a gravidade dos fatos judicializamos a ação”, disse Caio, em entrevista ao Diario de Natal.

O Ministério Público Estadual foi acionado e no dia 31 de janeiro deflagrou a Operação Judas que prendeu Carla Ubarana e seu marido George Leal, além de três supostos laranjas e um funcionário do Banco do Brasil que não foi sequer indiciado.

Como funcionava o esquema fraudulento

Em depoimento, Carla Ubarana afirmou que agia com o consentimento do desembargador Osvaldo Cruz. O método utilizado para desviar os recursos era variado. Em alguns casos, a divisão de precatórios do TJRN vinculava processos inexistentes à contas judiciais e realizava pagamentos em nome de pessoas que nada tinham a receber. Outra forma de agir era relacionar o número de um processo real a um beneficiário forjado, ou seja, era aberta uma conta corrente em nome de alguém que não tinha absolutamente nada a ver com o processo. Até o momento, a justiça identificou quatro contas de supostos “laranjas” que serviam de passagem para o dinheiro. Os laranjas seriam Carlos Alberto Fasanaro, Carlos Eduardo Cabral Palhares de Carvalho, Cláudia Sueli Silva de Oliveira e Tânia Maria da Silva. Todos foram inocentados por Carla Ubarana em depoimento à justiça. Os pagamentos eram feitos por meio de guias, cheques, ou determinação de transferência bancária. Aos supostos laranjas, Carla e George diziam que o dinheiro era fruto de”medições” realizadas em obras da empresa de George Leal, a Glex Empreendimentos e Serviços Exclusivos.

Segundo o relato de Carla, essas pessoas sacavam o dinheiro de suas contas e entregavam a ela ou ao seu marido, o empresário George Leal. O próximo passo era a divisão do dinheiro entre os envolvidos. Carla Ubaran descreveu em seu depoimento como era feita a divisão do dinheiro. “O percentual nunca foi acertado. Ele (Rafael) recebia na mesma proporção que Osvaldo e até reclamava, dizendo que Osvaldo já tinha recebido por dois anos”. A entrega do dinheiro, segundo ela, era feita na garagem do Tribunal de Justiça e até mesmo dentro dos gabinetes dos desembargadores. “Já tive que entregar na garagem. Eu entregava o envelope a ele (Rafael) e ele, já dentro do carro, ia embora”.

Falta descobrir o destino do dinheiro

Falta muita coisa a descobrir. Carla Ubarana garantiu que todo o dinheiro que pegou  foi para construir uma luxuosa casa de praia, e gastar tudo o mais rápido possível. Não sobrou um tostão furado.

George Leal confirmou o gasto de R$ 1,2 milhão em viagens, quase sempre para Paris. “Nas últimas viagens nós gastamos mais porque os hotéis são muito caros. No início nós ficávamos em quartos com diárias de dois mil euros, mas já chegamos a ficar em um quarto que custava 11 mil euros a diária. Nós passávamos em média oito dias nesses hotéis”.

Esqueceu de revelar que também viajou a convite de Christine Epaud. E ficou no apartamento dela e do marido Gilles. E que estas viagens não eram precisamente turísticas. Tinham a finalidade de traficar o dinheiro roubado. Uma soma ainda desconhecida. É só quebrar o sigilo bancário de Christine Epaud, com livre trânsito na diretoria do Banco do Brasil em Natal, que uma parte dessa grana aparece, e coisas mais. Funcionários do banco também estiveram hospedados no apartamento de Christine e Gilles.

E pelo que sei, Christine manteve negócios suspeitos com os presidentes do TJ-RN. Através de suas empresas, apesar das aposentadorias por invalidez pelas previdências do Brasil (INSS) e da França (Cramif).

Onze anos afastada do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte, e funcionária da Secretaria de Administração do Estado, morando em Paris, pediu sua reintegração no Tribunal de Contas, que rendeu ou vai lhe render um belo precatório. E uma terceira aposentadoria pelo Governo do Rio Grande do Norte ou Tribunal de Contas.

Onde os desembargadores esconderam suas botijas de ouro e prata? Que diabo fazia Christine nos gabinetes dos presidentes do Tribunal, além de ganhar todos os processos em que foi parte?

Quebra do sigilo bancário de Christine Epaud foi solicitada no escandaloso, vergonhoso, indecoroso caso da compra do Hotel Chalezinho Francês, na Praia do Meio, em Natal. O desembargador Aderson Silvino negou.

No processo que corre ou tramitou no Tribunal de Contas teve o direito à justica gratuita, assinando atestado de pobreza, quando é dona de perto de vinte empresas, algumas de fachada, com porteiras de entrada e saída de dinheiro.

Ainda na justiça do RN pediu a prisão do marido, pelo não pagamento de pensão alimentícia. O que realmente lhe interessava era uma ordem de prisão internacional. Conseguiu.  O marido está impedido de entrar no apartamento dele em Paris, quando a esposa vive maritalmente em Natal com um norueguês bilionário.

Tanzaniana, Chistine veio para o Brasil com Wilka da Silva, funcionário da Petrobrás na África, operador de máquinas. Pai de sua segunda filha. Christine que então usava o nome Wilka da Silva, ganhou a cidadania brasileira. Wilka morreu. Não sei para quem ficou a pensão dele. Se para a filha ou para Christine que, usando o nome de solteira, casou com Gilles no Brasil,  adquirindo a cidadania francesa. Ou melhor,  três passaportes valiosos para suas viagens de negócio. Esse segundo casamento, talvez rendeu a cidadania brasileira para Gilles.

Conheça as pessoas investigadas no Caso Judas e a defesa dos desembargadores.

Noruegueses lavavam dinheiro através de investimentos imobiliários

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN)  30 pessoas (lista abaixo) envolvidas na Operação Paraíso, desencadeada pela Polícia Federal em 9 de maio. A operação prendeu 11 pessoas, de origem  principalmente norueguesa, acusadas de diversos crimes, entre eles, lavagem de dinheiro, que atuavam através de investimentos imobiliários no litoral do Rio Grande do Norte.

De acordo com a denúncia do MPF, ao contrário do que se pensava inicialmente, de que  os suspeitos sob investigação integravam uma única organização, chegou-se a conclusão de que há, na verdade, pelo  menos cinco organizações criminosas. Elas possuem condutas e integrantes distintos ou que se entrelaçam, mas que claramente mantêm relação entre si. Por esse motivo, foram ajuizadas quatro denúncias, que classificam os réus de acordo com o modo de operação.

No primeiro grupo, encontra-se a família Rassol, diretamente ligada a organização criminosa norueguesa B-Gang, e os ajudantes diretos. Eles foram denunciados pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro.

Os demais grupos, além de serem denunciados por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, são acusados de praticar dois crimes contra o sistema financeiro (evasão de divisas e prestar informação falsa em operação de câmbio) e falsidade ideológica.

O quinto grupo ficou de fora das primeiras denúncias porque a Polícia Federal continua investigando e os réus não se encontram presos. Além disso, o crime contra a ordem tributária também não foi denunciado porque a Receita Federal  continua em investigação.

As denúncias foram encaminhadas à 2ª Vara da Justiça Federal. Casos sejam condenados, os réus podem pegar até 28 anos de reclusão, além de terem que pagar multa.

Lista de denunciados:

GRUPO 1:
Ghulam Abbas, Zahid Rasool, Shahid Rasool,  Yasir Rasool, Qaiser Rasool, Faisal Rasool, Trygve Kristiansen, Bjorn Thomas Lovstad, Oisten Hansen, Bianca Solan Hansen e Terje Falkenhall.

GRUPO 2:
Trygve Kristiansen, Arvid Birkeland, Odd Vegar Kolstad, Terje Falkenhall, Guilherme Vieira da Silva e Ivan Antas Pereira Pinto Júnior.

GRUPO 3:
Bjorn Thomas Lovstad, Michele Dantas Lovstad, Erlend Vatne e Milton Torres de Carvalho Barbosa Júnior.

GRUPO 4:
Tom Hagbru, Benjamin Murad, Thomas Belseth, Lars Hjelde, Geir Lovseth, Margaret Eidsaeter, Alberto Áulio Medeiros Nelson, Analydce De Brito Guerra Da Silva, Márcio De Castro Fonseca, Oisten Hansen, Bianca Solan Hansen, Odd Arne Hauge, Geir Asbjorn Pettersborg  e Carlos Alberto Da Silva Dantas.

Talita Bulhões
Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no Rio Grande do Norte
Fones: (84) 3232-3960 / 9926-9037

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T.A.: Os citados traficantes de moedas ainda atuam na especulação imobiliária do Rio Grande do Norte?
Quais negociam com os tribunais, Governo Estadual, prefeituras, câmaras municipais, Assembléia Legislativa?
O Triegv Kristiansen é parente do Thomas Kristiansen, sócio de Christine Epaud, na empresa Sol Brazils Com. & Construção.
Já noticiei:
Registrada como micro empresa, tendo como sede um quartinho do Chalezinho Francês, apesar de ser uma construtora de edifícios. Sócia responsável Christine Epaud, com 2% do capital. Sócio Administrador Thomas Kristiansen, com 49%. Acontece que nos registros do Ministério da Fazenda não aparece o nome do detentor dos restantes 49%. Não sabia que se podia registrar empresa com proprietário de nome ignorado. Mesmo que seja laranja. É, realmente, uma empresa com sócio fantasma. A Sol Brazils possui vários terrenos praieiros. Onde cantam os grilos anônimos.
Thomas Kristiansen, sócio e genro de Christine Epaud
Thomas Kristiansen, sócio e genro de Christine Epaud

Máfia do frio de Natal, “paraíso do crime internacional”, faz ameaças de morte

O dinheiro da Noruega no Brasil tem favorecido a corrupção nos dois países. Veja que hoje, praticamente todos os criminosos, presos pela Polícia Federal, vem sendo abolvidos pela justiça PPV do Rio Grande do Norte.

No passado, voava em Natal, dinheiro via Iraque, Paquistão (dos emigrantes na Noruega) e Tanzânia. Restou Tanzânia, que tem bilionário programa de ajuda do governo da Noruega.

Brian Cooksey, sociólogo e chefe da área de meio ambiente TADREG (ajuda) na Tanzânia, foi quem primeiro descobriu a Máfia – enganado em um relatório a partir de 2006.

– A assistência pode realmente ser destrutiva, mesmo que as intenções sejam as melhores. Porque você não tem controle, disse Cooksey.

– A dura realidade, na Tanzânia, é que tudo está minado pela corrupção, ineficiência e dissipação, acrescentou.

Em 2007 começaram as investigações.

Christine Epaud parece que foi beneficiada pela delação premiada, sendo  a intermediária para a abertura de empresas – são mais de vinte, com sócios ex-presidiários.

Para facilitar, doações internacionais, criou uma suposta igreja na Tânzania, cujo portal saiu do ar. A conta bancária dela o desembargador Aderson Silvino, misteriosamente, desistiu de conhecer, apesar do despacho que assinou para que  provasse a origem do dinheiro que diz ter pago na escandalosa compra do Chalezinho Francês, na Praia do Meio, em Natal, sede de quatro empresas em quartinhos de um hotel peba, zero estrela. É muita bandalheira apadrinhada pelas competentes autoridades federais, estaduais e municipais. Da quadrilha de Epaud, que o desembargador disse incapaz de uma coação, vem partindo ameaças de morte.

Fica o aviso de mortes anunciadas.

Brasil, coito de bandidos da Noruega

Natal continua considerada, pela imprensa da Noruega,  “Paraíso do Crime”, refúgio de traficantes, assassinos, assaltantes, traficantes de drogas, de mulheres, de moedas, foragidos da justiça e, incrivelmente, esconderijo de bandidos marcados para morrer por quadrilhas rivais. São criminosos internacionais, a chamada máfia do frio, composta, na sua maioria, por noruegueses.

Bem que precisa ser investigado: os bandidos presos pela Polícia Federal terminam inocentados pelo judiciário do Rio Grande do Norte.

Inexplicavelmente, Christine Epad (ela usa outros nomes) que disse que pegou dinheiro emprestado (isso jamais ficou provado) para comprar um hotel na Praia do Meio, Natal, hoje denominado Chalezinho Francês, em homenagem ao marido (duvidosa transa legalizada pelo desembargador Aderson Silvino), de repente, rápida e ilicitamente, passou a ser proprietária de vinte ou mais empresas. Como isso pode acontecer? Qual a origem desse dinheiro? No caso do Chalezinho Francês, o desembargador Aderson Silvino pretendeu descobrir a origem da grana, isso em despacho descumprido. É que Aderson Silvino desistiu de saber…

DENÚNCIA 

Todas as vítimas no caso Christine Epaud estão ameaçadas de morte. Inclusive eu, por  noticiar. Considero cúmplices dessas mortes anunciadas, pelo silêncio, pelo descaso: a presidente Dilma Rousseff, o rei Harald da Noruega, o primeiro-ministro Jens Stoltenberg, o embaixador da Noruega no Brasil, o presidente Cesar Peluso do Superior Tribunal de Justiça  e do Conselho Nacional de Justiça, o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e, notadamente, a governadora do Rio Grande do Norte Rosalba Ciarlini, a desembargadora Judite Nunes, presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, os togados que atuaram no caso Christine Epaud, e o delegado chefe da Polícia Federal no Rio Grande do Norte.

Essa bandidagem internacional não veio fortuitamente para Natal. Nem Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil, no ano de 1500, por acaso.

Leia esta notícia. Copie que o Google traduz.

Brasil. Årsaken var at skjulestedet ble avslørt av personer som planla å drepe ham.

– Han dro til Brasil i forståelse med politiet. Men i all hast ble han bedt om å reise hjem da politiet avslørte at noen personer var på vei dit for å ta ham, forteller forsvareren, advokat Benedict de Vibe til Aftenposten.32-åringen forklarte seg i går i Nedre Romerike tingrett om sin rolle i saken som omfatter import av 165 kilo amfetamin og 200 kilo hasj. Hans tilståelse har gitt ham problemer. For han begikk de kriminelles dødssynd, nemlig å peke ut navngitte medsammensvorne.På tiltalebenken sitter også tre andre menn, en av dem en mangeårig kamerat som han har utpekt som sin nærmeste overordnede i forbryterhierarkiet. Eks-kameraten er i tillegg til den alvorlige narkotikatiltalen også tiltalt for “å ha inngått forbund om drapsplanene” som sendte 32-åringen på flukt til Brasil. Påtalemyndigheten mener narkotikaligaens toppleder er norske Danny Bungard (28), som ble pågrepet på flukt i Malaga i Spania sammen med NOKAS-siktede David Aleksander Toska. Bungard er nå siktet som bakmann, men aktor, statsadvokat Erik Førde, sier det ikke er aktuelt å sikte Bungard for drapsplanene.

Gåtefull avsløring.

Det er høyst uklart hvordan navngitte personer i det kriminelle miljøet klarte å spore opp kronvitnets skjulested i Brasil, som bare var kjent av et lite knippe personer.- Jeg har ingen forklaring utover det enn at noen kan ha gjenkjent ham i Brasil, sier de Vibe.

Despacho do desembargador Aderson Silvino nem ele mesmo respeita

Atendendo pedido da vítima, isto é, do apelante Hotel Beira Mar, na Praia do Meio, em Natal, deixei este caso em suspenso. Considera o proprietário do hotel, um ancião, que minhas denúncias contra a bandidagem internacional, que tomou a cidade de Natal de assalto, poderia favorecer a apelada Christine Epaud, no caso da compra do Hotel hoje chamado Chalezinho Francês. Isto  é, que ele estaria pressionando, via meus escritos. Não vejo assim, gosto de reportar uma boa causa.

Natal é chamada de “Paraíso do Crime”, pela imprensa da Noruega. E é. Isto começou com os casamentos de criminosos noruegueses com potiguares. Quem traz homem de fora, pode fazer o mesmo com mulheres, a começar pelas filhas, uma, inclusive, casada com um ex-presidiário, sócio da sogra em uma de suas empresas. Só no hotel Chalezinho Francês funcionam quatro, sendo outro ex-presidiário norueguês um dos sócios. Dessas empresas tenho os documentoss de inscrição na Receita Federal. Dizem que são umas vinte. Christine Epaud não paga um tostão de imposto. São empresas para “negócios” imobiliários, informática, hotelaria e vida noturna.

Estou escrevendo porque não tenho medo de bandido. E como resposta a novas ameaças. Lugar de bandido estrangeiro é na cadeia. Seja no Brasil, seja na Noruega. Essa de “máfia do frio” não cola comigo.

Isso acontece porque um despacho do desembargador Aderson Silvino foi desrespeitado, jogado no lixo, desapreciado, desconsiderado, melado e rasgado na cara da deusa da Justiça por Christine Epaud. Não existe desmoralização maior. Uma ofensa humilhante e afrontosa.

Trata da compra com recibos pré-datados, alguns assinados num presídio, sendo o primeiro deles considerado falso pela própria Justiça, e recibo este que comprova como foram assinados os outros sucessivos recibos que, na soma total, passsam do valor da compra do imóvel.

Eis o despacho do desembargador Aderson Silvino:

“Apelação Cível nº 2009.009767-7 – Natal

Apelante: Hotel Beira Mar Ltda

Advogado: Renato de Souza Marinho

Apelada: Christine Epaud

Advogado: Renato de Lima e Souza

Relator: Desembargador Aderson Silvino

DESPACHO

Vistos etc.

Compulsando os autos, verifico, tanto nas razões recursais com nas contra-razões de recurso encartadas nos autos, que a dúvida central cinge-se ao efetivo pagamento dos imóveis transacionados entre as partes.

Noutro pórtico, observo

que a lide envolve bens de vultuosa soma, motivo pelo qual entendo que deve o Poder Judiciário se resguardar, com a maior solidez de prova possível, de total segurança para o proferimento de qualquer decisão sobre a lide ora exposta.

Deste modo, para se

espancar qualquer dúvida sobre a narrativa contida nos autos, determino à apelada CHRISTINE EPAUD que traga os autos os comprovantes bancários de transferência/depósito ou saque, dos valores que ela alega ter pago, bem como os comprovantes de pagamento dos impostos e dívidas que aduziu ter assumido, com a devida autenticação bancária, no prazo de dez (10) dias.

P.I.

Natal/RN, 12 de fevereiro de 2010.

Desembargador Aderson Silvino

Relator”

Escrevi:

DEZ DIAS OU DEZ ANOS?

Christine Epaud não apresentou documento nenhum nos “dez (1o) dias” determinados. Nem apresentará jamais. Óbvio, não tem como.

1. Não apresentou “os comprovantes bancários de transferência/depósito ou saque, dos valores que ela alega ter pago”

2. Nem os “comprovantes … de pagamento dos impostos” 

3. Nem os “comprovantes … de  dívidas que aduziu ter assumido”

JUSTIÇA DESRESPEITADA

Este desacato de Christine Epaud, considerada a Eva de Natal “Paraíso do Crime” internacional, desmoraliza, avacalha, coloca em suspeita o Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Norte.

Um desacato que deu ganho de causa à Christine Epaud.

Um desacato exemplar.

Premiado. Super premiado.

E O DINHEIRO?

Repito: foi uma negociação selada, firmada, dentro de uma cadeia pública. Foram precisos quantos caminhões para transportar esta grana?

Despachou o desembargador Aderson Silvino:  “envolve bens de vultuosa soma”. 

Fica a pergunta (nem o desembargador Aderson Silvino sabe): qual a origem e o destino desta “vultuosa soma“?

Acrescento: também não sabe o verdadeiro nome de Christine Epaud.

Que ela já usou os seguintes nomes Christine  Epaude,  Christine Jeytoo, Cristine  Prety, além de outros, mas tenho um, que manterei em segredo, porque suponho, e pretendo provar, que em Natal, ela teve duas carteiras de identidade. Idem dois CPF.

Tem mais: um dos sócios dela foi preso por envolvimento no maior assalto a banco da história da Noruega. Dinheiro que jamais foi recuperado.

Informa a imprensa norueguesa:

Natal recebe 100 mil estrangeiros de férias, por ano. Cerca de dois mil noruegueses compraram  propriedades em Natal. Após a companhias charter norueguesa começar voos diretos, os negócios imobiliários dispararam. Um terreno ou imóvel nas praias do Rio Grande do Norte corresponde apenas um terço do valor cobrado na Noruega. Possivelmente dois mil compradores e não dois mil imóveis. Entenderam? Mas isso “não é do interesse da justiça” dirá o procurador que atuou no despacho que validou os maquilados e maculados recibos de compra.

Tem muita grana na jogada. E gente grossa envolvida.

Sei que o desembargador Aderson Silvino foi aconselhado pela esposa de um juiz, e por mais dois assessores para citar este primeiro despacho num outro, que é mais uma defesa da ausência do procurador, na perdição de explicar o que é e não é do interesse público ou o malgrado da separação entre direito público e privado. E que uma quadrilha internacional não é capaz de coação. Quando os negócios da “máfia do frio”  causaram assassinatos, ameaças de morte, investigações da Polícia Federal, prisões e deportações.

Quanto vale um despacho de desembargador?

por Talis Andrade (*)

Para Christine Epaud um despacho do desembargador Aderson Silvino não vale um tostão furado.

Leia o parecer. Trata-se da negociação de um hotel que se desconhece, nos autos, quais são os novos proprietários (nomes verdadeiros, e quantos são). Um hotel que hoje sedia cinco empresas. Empresas de propriedade de estrangeiros foragidos da justiça ou ex-prisioneiros.

Um hotel que teve sua negociação selada dentro de um presídio.

Transcrevi da internet:

“Apelação Cível nº 2009.009767-7 – Natal

Apelante: Hotel Beira Mar Ltda

Advogado: Renato de Souza Marinho

Apelada: Christine Epaud

Advogado: Renato de Lima e Souza

Relator: Desembargador Aderson Silvino

DESPACHO

Vistos etc.

Compulsando os autos, verifico, tanto nas razões recursais com nas contra-razões de recurso encartadas nos autos, que a dúvida central cinge-se ao efetivo pagamento dos imóveis transacionados entre as partes.

Noutro pórtico, observo

que a lide envolve bens de vultuosa soma, motivo pelo qual entendo que deve o Poder Judiciário se resguardar, com a maior solidez de prova possível, de total segurança para o proferimento de qualquer decisão sobre a lide ora exposta.

Deste modo, para se

espancar qualquer dúvida sobre a narrativa contida nos autos, determino à apelada CHRISTINE EPAUD que traga os autos os comprovantes bancários de transferência/depósito ou saque, dos valores que ela alega ter pago, bem como os comprovantes de pagamento dos impostos e dívidas que aduziu ter assumido, com a devida autenticação bancária, no prazo de dez (10) dias.

P.I.

Natal/RN, 12 de fevereiro de 2010.

Desembargador Aderson Silvino

Relator”

DEZ DIAS OU DEZ ANOS?

Christine Epaud não apresentou nos “dez (1o) dias” determinados. Nem apresentará jamais. Nem hoje, nem no dia de São Nunca.

1. Não apresentou “os comprovantes bancários de transferência/depósito ou saque, dos valores que ela alega ter pago”

2. Nem os “comprovantes … de pagamento dos impostos” 

3. Nem os “comprovantes … de  dívidas que aduziu ter assumido”

JUSTIÇA DESRESPEITADA

Este desacato de Christine Epaud, considerada a Eva de Natal “Paraíso do Crime” internacional, desmoraliza, avacalha, coloca em suspeita o Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Norte.

Um desacato que deu ganho de causa à Christine Epaud.

Um desacato exemplar.

Premiado. Super premiado.

E O DINHEIRO?

Repito: foi uma negociação selada dentro de uma cadeia pública. Foram precisos quantos caminhões para transportar esta grana?

Despachou o desembargador Aderson Silvino:  “envolve bens de vultuosa soma”. 

Fica a pergunta (nem o desembargador Aderson Silvino sabe): qual a origem e o destino desta “vultuosa soma“?

(*) Ex repórter, redator chefe, diretor do Suplemento Literário, e diretor responsável do jornal A República de Natal, secretário de Estado das Comunicações do Governo Cortês Pereira do Rio Grande do Norte, bacharel em História pela Universidade do Rio Grande do Norte