Operação Paraíso: Justiça Federal condena três pessoas por lavagem de dinheiro e evasão de divisas

Justiça Federal do Rio Grande do Norte sentenciou mais um processo envolvendo a Operação Paraíso, onde um grupo de noruegueses e brasileiros é acusado de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, entre outros crimes. Proferida pelo Juiz Federal Walter Nunes da Silva Júnior, titular da 2ª Vara Federal, a sentença com 170 páginas expedida esta semana condena o norueguês Arvid Birkeland e os brasileiros Guilherme Vieira da Silva e Ivan Antas Pereira Pinto Júnior.

Também figurava como réu no processo o norueguês Trygve Kristianse. No entanto, para esse último o juiz extinguiu o processo sem julgamento do mérito porque em outro processo, julgado anteriormente, ele foi condenado pelos mesmos crimes e fatos narrados nesse processo atual. Com isso foi configurada a litispendência (quando se repete nova ação judicial, com fundamento no mesmo fato e contra idêntico réu, após a existência ou continuidade de anterior ação pendente de decisão com trânsito em julgado).

O norueguês Gfoi condenado a 11 anos, 6 meses e 15 dias de prisão. E pagará uma multa de R$ 672.000,00. Guilherme Vieira da Silva foi condenado a 9 anos 8 meses e 20 dias de reclusão e ao pagamento de multa no valor de 126.000,00. Ivan Antas Pereira Pinto Júnior cumprirá 7 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão e deverá pagar multa no valor de 60.000,00. No caso de Arvid Birkeland e Guilherme Vieira o cumprimento da pena será iniciado em regime fechado. Ivan Antas terá o início em regime semiaberto.

“O conjunto de prova trazido aos autos revela a prática de atividades ilícitas do grupo criminoso e o envolvimento dos acusados nos delitos de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro nacional”, escreveu o Juiz Federal Walter Nunes na sentença.

Ele ressaltou que as acusações se mostram patentes e plausíveis já que os envolvidos “receberam recursos oriundos de atividades criminosas para fins de investimento imobiliário e turístico no Rio Grande do Norte, realizando, portanto, a lavagem de dinheiro”. “Assim, tanto Trygve Kristianse quanto os outros acusados, na condição de sócios e representantes das empresas pertencentes àquele primeiro acusado, investiram na construção das unidades habitacionais do Blue Marlim Group LTDA, formado pelos empreendimentos: blue marlim apartments; blue marlim village; cotovelo resort & spa; e water sport center, com os recursos resultantes das vendas dos imóveis no exterior, com pleno conhecimento da origem ilícita do dinheiro”, destacou o Juiz Federal na sentença.

O magistrado analisou que as empresas pertencentes ao grupo não praticavam apenas a “lavagem de dinheiro”, mas também a evasão de divisas. “Diversamente das justificativas apresentadas, restou evidenciado, no caso em julgamento, que a criação de diversas empresas, com constantes alterações da composição societária, que dificulta, sobremaneira, o rastreamento dos recursos e a investigação em si dos crimes, notadamente o de lavagem de dinheiro e o de evasão de divisas, tinha por estratégia servir aos desígnios do grupo criminoso, sobremodo no que diz respeito à execução dos delitos em foco”, escreveu o Juiz Federal Walter Nunes na sentença. As empresas constituídas pelos acusados atuavam no ramo imobiliário e turístico, além da exploração de serviços ligados a prática dessas atividades empresariais.

No crime de evasão de divisas, os acusados criaram uma offshore na Noruega, a qual serviu para receber, no exterior, o dinheiro proveniente da venda, fora do Brasil, dos imóveis construídos no Rio Grande do Norte. Depois, simularam, por meio de contratos fraudulentos, a venda e o pagamento aqui, por valores inferiores.

Na sentença, o Juiz Federal observou que os relatórios fiscais fornecidos pelos técnicos da Fazenda Nacional, os depoimentos judiciais das testemunhas indicadas pelo Ministério Público Federal, além das provas extraídas das degravações de interceptações telefônicas, quebra do sigilo fiscal e bancário dos acusados, evidenciam a incompatibilidade da movimentação financeira e patrimonial dos acusados com as suas declarações de rendimentos apresentadas ao fisco.

OUTROS PROCESSOS SOBRE A OPERAÇÃO PARAÍSO

Além desse processo sentenciado, na Justiça Federal tramitam outros quatro processos. São eles:

Processo nº 2007.84.00.003656-8 – acusados ÁULIO MEDEIROS, ANALYDCE DE BRITO GUERRA DA SILVA, MÁRCIO DE CASTRO FONSECA, OISTEN HANSEN, BIANCA SOLAN HANSEN, GEIR ASBJORN PETTERSBORG e CARLOS ALBERTO DA SILVA DANTAS, Foi sentenciado pelo Juiz Federal, mas teve a sentença anulada por decisão da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da Quinta Região, com a determinação de que o processo criminal fosse julgado pelo Juiz Substituto da 2ª Vara, Mário Azevedo Jambo. A decisão do Tribunal foi motivo de recurso especial do Ministério Público Federal ao Superior Tribunal de Justiça.

Processo nº 0003655-77.2007.4.05.8400 – acusados SHAHID RASOOL, MICHELE DANTAS LOVSTAD, BIANCA SOLAN HANSEN, OISTEN HANSEN e TRYGVE KRISTIANSEN. Sentença condenatória já proferida pelo Juiz Federal da 2ª Vara, Walter Nunes. Processo está em grau de recurso.

Processo nº 2007.84.00.003658-1 – acusados BJORN THOMAS LOVSTAD, MICHELE DANTAS LOVSTAD, ERLEND VATNE e MILTON TORRES DE CARVALHO BARBOSA JUNIOR. Sentença de absolvição sido proferida pelo Juiz Federal Substituto Mário Jambo Azevedo, em substituição da titularidade.

PROCESSOS QUE AGUARDAM CUMPRIMENTO DE CARTA ROGATÓRIA PELO FATO DOS ACUSADOS RESIDIREM EM OUTROS PAÍSES

Processo nº 0007185-89.2007.4.05.8400 – acusados GHULAM ABBAS ou ABBAS GHULAM, FAISAL RASOOL, ZAHID RASOOL, QAISER RASOOL, YASIR RASOOL, BJORN THOMAS LOVSTAD e TERJE FALKENHALL. Em tramitação

Processo nº 0006658-40.2007.4.05.8400 – acusados TOM HAGBRU, BENJAMIN MURAD, THOMAS BELSETH, LARS HJELDE, GEIR LOVSETH, MARGARET EIDSAETER e ODD ARNE HAUGE

Processo nº 0007257-76.2007.4.05.8400 – acusados ODD VEGAR KOLSTAD e TERJE FALKENHALL .

Natal, “uma cidade da putaria” e das máfias do frio

Natal é uma capital litorânea com potencial turístico superlativo e imagem consolidada junto a vários mercados internacionais, notadamente europeus. Ao despontar como um dos principais pólos turísticos internacionais no Brasil, Natal também passou a fazer parte da rota mundial do sexo-turismo, inserindo-se na emergência do chamado “turismo sexual” entre as capitais do Nordeste do Brasil, cuja quantidade exata é difícil contabilizar em função da expansão incessante e em larga escala. A capital potiguar está em 11a posição no ranking dos destinos brasileiros mais procurados pelos estrangeiros e a segunda do Nordeste (superada apenas por Fortaleza), conforme os dados do Estudo da Demanda Turística Internacional no período 2004-2008, formulado por um órgão público federal, a Secretaria Nacional de Políticas de Turismo.

O estudo traz alguns detalhes que ajudam a traçar o perfil do visitante, em mais de 70% dos casos do sexo masculino. A faixa etária predominante é extensa, variando de 25 aos 50 anos, e a renda média mensal individual não é desprezível, especialmente para os padrões da cidade: US$ 3,7 mil. a afluência é maciçamente de europeus, tendo italianos e portugueses à frente, em 68% dos casos vêm exclusivamente em viagem de lazer, mais de 96% declaram intenção de voltar e 62% já têm o hábito de visitar a cidade regularmente.

No portal oficial de turismo da cidade, é possível identificar o locus físico preferencial:

[…] Os visitantes estrangeiros já fizeram de Ponta Negra seu território em Natal. Os turistas nacionais também a elegeram. E os natalenses observam a cena, orgulhosos. Ponta Negra não pára de ganhar novas opções de gastronomia e vida noturna. O aumento da demanda acabou favorecendo o surgimento de mais um pólo no bairro. Fica na rua Manuel de Araújo [amplamente conhecida, na cidade e por seus visitantes estrangeiros e nacionais, como rua do Salsa] e abrange algumas vias adjacentes, em área próxima das ladeiras que dão acesso à praia”. Estudo de Maria Stella Galvão Santos. Confira

Temos uma sociedade que vive o sonho do capitalismo, que além do consumismo alia-se a idéia de viver pelo Carpem Diem, aproveite o dia, tudo é possível neste mundo do materialismo histórico superficial, ao qual, nos é vendido à idéia de que a ascensão social, o prazer e o dinheiro são os objetivos maiores da vida do ser humano, fazendo com que inúmeras vidas girem em torno deste fato, o da superficialidade. Este último citado, superficialidade, se mescla ao fator de que turistas oriundos de outros países são tidos pelas mulheres locais, algumas, como uma forma rápida para esta ascensão social e material. O Euro e o Dólar são mais valorizados que o Real e a oportunidade de alavancar-se socialmente faz com que algumas mulheres procurem por turistas especificamente estrangeiros. Mas é aí que reside o perigo, no momento em que alguns deles decidem vir não por causa das nossas belas praias, e sim, visando à oportunidade de praticar o turismo sexual com crianças e adolescentes, crimes previstos em lei como o Estatuto da Criança e do Adolescente, Artigos 240 e 241, estipula pena e reclusão para quem for pego praticando atos de pedofilia, seja cidadão nacional e estrangeiro.

Para termos uma forma efetiva de combate a exploração sexual é necessária que haja uma ação por parte das autoridades competentes de divulgação de Natal no mundo valorizando as paisagens naturais e culturais, acrescentando-se a imagens que remetam a idéia de família, ao invés de mulheres seminuas. Escreve Claudio Taveira.

Uma verdadeira cadeia de agentes aliciadores se ramificou pela cidade, indo desde o agente de viagens que oferece meninas, passando pelo taxista que indica lugares onde conseguir sexo fácil com crianças e adolescentes, chegando até os donos de hotel que ignoram a prática e aceitam a presença de turistas acompanhados de menores de idade em seu estabelecimento. Ao contrário do que pensamos, não são apenas europeu idosos que alimentam esta cadeia criminosa. A reportagem traça um perfil do turista sexual e chega a uma conclusão alarmante: mo maior problema são os turistas que chegam sem esta intenção mas, devido a oferta, acabam explorando sexualmente crianças e adolescentes.

Sim, a oferta. Depois de tantos anos de sexo-turismo, tornou-se normal entre crianças e adolescentes carentes adquirir status social se prostituindo. Durval Muniz de Albuquerque Lopes, doutor em História pela Universidade de Campinas (Unicamp) e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), foi ouvido pela reportagem e concluiu: “A identidade do adolescente no seu grupo social é dada pela marca que ele consome. Se ele não consome, é excluído. Para ter acesso, ele se submete à exploração sexual. Estou falando de outro nível de consumo, não de alimentos.” Em outras palavras: o buraco é bem mais embaixo, pois já chegamos ao nível em que os explorados fazem questão de ser explorados. (Patrício Jr). Leia mais 

A  existência  do  turismo  sexual  se  justifica  a  partir  de  inúmeros  problemas  sociais,  que principalmente  no  nordeste,  têm  feito  com  que  o  dinheiro  estrangeiro  viole  os  princípios éticos  e  humanos.  Com  isso,  os  estabelecimentos  turísticos,  o  histórico  de  pobreza  do nordeste, o modo de vida, a entrada de estrangeiros e seu dinheiro têm sido fatores de repulsa e que denigre a  imagem do Brasil. Isto nos  faz  refletir de que modo a divulgação  realizada pela Embratur, há anos reflete até hoje na população. Mas a exploração de menores feita por estrangeiros, muitas vezes permitida pelos próprios brasileiros, não pode ser responsabilidade de apenas um órgão, instituição ou a falta destes, já que o problema abrange também questões culturais,  onde  estão  inseridos  os  turistas  estrangeiros  que  encontram  oferta  de  sexo  em grande quantidade, como  também os  trabalhadores desta “indústria” que adquirem cada vez mais lucros, junto às mulheres que se permitem ser exploradas e as crianças que acabam no mercado do sexo como vítimas da família e muito mais da facilidade de obtenção de dinheiro que conseguem com a venda de seus corpos. Por Nayara Teodoro Ferrigatto

A foto abaixo foi tirada por mim mesmo. Mostra um gringo no aeroporto Augusto Severo vendo uma pornografiazinha despreocupado. Nada contra a pornografia na internet, afinal essa é uma das funções desta rede mundial. O que incomoda na imagem é o fato de o visitante estar em pose tão relaxada, mostrando segurança de quem está fazendo a coisa certa e no lugar adequado. Algo como “estou em Natal, então viva a putaria!” Bem que o slogan turístico de Natal poderia ser algo como “Estrangeiro, te esperamos de pernas abertas.”

A imagem foi registrada por este blogueiro. Considero um símbolo da situação turística de Natal. Uma cidade de putaria.

Vamos tentar abordar esse assunto sem hipocrisia, tá bom? Nem vou me referir a ele como um problema, mas sim como algo que acontece por essas bandas bem debaixo dos nossos narizes. Muita gente tenta negar a situação ainda mais depois dos mais recentes acontecimentos lá pelas bandas de Ponta Negra: a inauguração de um verdadeiro aquário da libidinagem travestido de bar e o fato de terem encontrado mais resíduos de esperma de gringos em nosso litoral do que coliformes fecais na última análise.

Bem, o turismo sexual existe e fica cada vez mais difícil de coibir. Virou indústria, atração turística e comenta-se que na Europa já conhecem o Morro do Careca ou as Dunas de Genipabu como atrativos localizados nos arredores dos motéis da cidade. Nossa frágil sociedade não resistiu a um punhado de Euros despejados para comprar apartamentos, terrenos, restaurantes, hotéis e o que restava de nossa dignidade. Abriram as pernas e fecharam os olhos, inclusive literalmente em muitos casos. Italianos e espanhóis comandam a pouca-vergonha, a safadeza. Até aí, nada contra. Mas sacanagem mesmo foi não ter convidado a gente pra festa!

É claro que outros aspectos me incomodam, como por exemplo, alguns desses senhores terem sérios distúrbios a ponto de preferirem meninas de 13 anos a mulheres adultas. Mas o problema é maior e bem mais sério do que se pensa. Não adianta só combater com rigor esses pedófilos do além-mar, mas é preciso distribuir renda para, a longo prazo, essas garotas não precisem recorrer a tais expedientes para ganhar a vida. Por Carlos Fialho. Leia a proposta dele. Acrescento na lista de donos da noite: noruegueses e tanzanenses.

Em Natal, a situação chegou ao ponto de alguns comerciantes colocarem avisos em inglês: “Aqui não há turismo sexual”.
À noite, muitos estrangeiros procuram diversão em um centro comercial, cheio de bares. Fica a 500 metros da praia de Ponta Negra, a mais famosa de Natal. Está lotado.
Assim que nosso produtor chega, simulando novamente ser estrangeiro, uma prostituta se aproxima.
O lugar é aberto. Qualquer um entra, sai. Funciona como se fosse uma feira do sexo.
Mais um flagrante. Do lado de fora, bem na saída dos frequentadores, há venda de cocaína. Os traficantes chegam a parar os turistas e oferecem a droga. Veja vídeo
Durante o dia, voltamos ao ponto de encontro das prostitutas. Encontramos uma mulher que se diz funcionária do local. Simulamos interesse em alugar um quiosque. A mulher diz que o dono é o espanhol Salvador Arostegui.

Segundo o Ministério Público Federal, ele é acusado de tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

“Salvador é dono de todo complexo, o Salvador é dono de todo esse quarteirão aqui”, diz uma funcionária sem se identificar.

“Está identificado como um dos estabelecimentos que o senhor Salvador usou para a lavagem de dinheiro”, diz a procuradora da Republica, Clarisier Morais.

Segundo as investigações, o espanhol usou dinheiro do tráfico para comprar R$ 28,5 milhões em imóveis, no Rio Grande do Norte.

Salvador Arostegui chegou a ser preso na Espanha.

O Coletivo Leila Diniz (CLD) vem a público manifestar o seu repúdio à forma criminalizante com a qual a opinião pública vêm tratando as mulheres que exercem o trabalho da prostituição em Ponta Negra. Após reportagem com cunho de denúncia veiculada pelo Fantástico/Rede Globo, jornais locais como Diário de Natal e Tribuna do Norte repercutiram matérias de mesma natureza. No entanto, a abordagem dado, para nós do CLD dá um tratamento tão simplista e estigmatizador a uma questão social tão complexa.
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Nesse sentido, chamamos atenção das autoridades de governo e Justiça para ao fato de que medidas de coerção as mulheres terão baixíssimo grau de resolutividade. Pois antes de tais ações,precisa ser feita uma análise crítica da realidade da vida das mulheres em Natal , e, do nordeste brasileiro, para compreender um contexto social e  histórico  que não se sustenta em análises inacabadas e de senso comum, onde o fato subsiste sem sua própria origem.
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Em 1994, a Casa Renascer era a secretaria executiva de uma Campanha Nacional de Enfrentamento à exploração sexual e o turismo sexual, que já questionava o modelo de desenvolvimento econômico do Nordeste, baseado no turismo, prevendo os impactos negativos que seriam gerados sobre a população feminina a partir da massificação da atividade. Inúmeros documentos comprovam este esforço.
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Desde então, todo o esforço que a gestão pública e a elite governante do estado e da cidade têm feito é uma atuação pulverizada, ocasional, e moralista centrada na repressão às mulheres. O que esses gestores e gestoras esquecem é que esse problema tem a ver com as escolhas por políticas frágeis de enfrentamento à pobreza dos jovens e das mulheres em Natal; com os equívocos dos investimentos nos processos de produção cultural, com o não – investimento para uma educação pública de qualidade; com o abandono da prática de planejamento participativo; com a pouca firmeza da gestão na condução do uso e ocupação do solo.
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Nesse sentido, dizer não à criminalização da prostituição é exigir que políticas de enfretamento à desigualdade de gênero sejam implantadas, com compromisso e seriedade que os problemas relacionados à especificidade das mulheres sejam reconhecidos pela sociedade.

Quem é a misteriosa mulher do judiciário do Rio Grande do Norte que aparece no Natal Paraíso do Crime?

Meu tio, padre Bianor Aranha, considerado o maior orador sacro do Brasil no seu tempo de inquietas andanças por várias paróquias, numa Procissão dos Passos ou do Encontro  de Jesus e Maria na Via-Crucis, que ocorre na quarta-feira santa ou no Domingo de Ramos, começou seu sermão, em Natal, apontando para a imagem, com a pergunta que ficou famosa: – Quem é esta mulher? Quem é esta mulher, chorando no meio da multidão?

Não quero ser blasfemo. Que não vou falar de Nossa Senhora das Dores. Mas que Ela me socorra nestas horas de ameaças. De stalking. Principalmente de ameaças de assédio judicial e morte.

Mas quem é esta mulher que Thomas Kristiansen defende: “Minha sogra contra-ataca”. Link abaixo. Garante que não está envolvida com a quadrilha de lavagem de dinheiro.

E que se diz vítima e funcionária do gabinete de um juiz do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

Que juiz?

Veja as reportagens. Atentem que ela apenas aparece como sogra de Thomas. E proprietária da Solbrasils.

Melhor dito: funcionária turista. Que vive no tráfico. No tráfico aéreo. Veja que concede a entrevista na Noruega, de viagem marcada para os Estados Unidos.

E tem luxuosas residências em Paris e Natal.

Natal Paraíso do Crime. A família Kristiansen

 

Thomas Bjorn Løvstad e  Trygve Kristiansen começaram seus negócios imobiliários em Natal com um terreno doado pelo governo, em 1973, na praia de Ponta Negra. Repito: terreno doado.

Os negócios de Kristiansen são hoje tocados pela família. Família Kristiansen.

Os membros da Máfia do Frio são originários de gangues que atuaram em Oslo, onde a criminalidade é muito alta.

Importante salientar que “tinham renda zero” na Noruega, e rapidamente ficaram milionários no Brasil.

I eiendomsselskapet Natal Invest har flere av gründerne kriminell bakgrunn. Felles for mange av dem er at de har null i inntekt og formue i Norge samtidig som de investerer tungt i eiendom i Brasil.

Marius Dietrichson é um pistoleiro.

Siktet for drapsforsøk

Dietrichsons klient er også siktet for drapsforsøk etter skytingen på Aker Brygge ifjor sommer. Han har allerede sittet i fengsel i Brasil siden slutten av mars.

Transcrevo uma reportagem (a tradução é fácil pelo Google) que narra a primeira investida da Polícia Federal para acabar com essas máfias.

Por denuncia-las, estou ameaçado de morte. Por e pela família de Thomas Kristiansen, ex-presidiário, genro e sócio de Christine Epaud, uma tanzaniana, com nacionalidade brasileira e francesa (usa o nome do marido Gilles), que é funcionária pública da Secretaria de Administração do Governo do Rio Grande do Norte e (pasmem!) esteve lotada nos gabinetes de vários presidentes do Tribunal de Justiça.  Idem no Tribunal de Contas.

Para encobrir as ameaças, Christine Epaud pretende entrar com um processo para fechar este blogue. Confiante  nas amizades que fez.

Sou jornalista e professor de jornalismo (formei várias gerações de profissionais: Ricardo Noblat, Geneton Moraes Neto, para citar dois nomes de prestígio internacional), ex-diretor do jornal A República de Natal, não mereço ser mais um cadáver desses bandidos.

Censurar este blogue é tentar encabrestar um velho jornalista. Mas as denúncias continuarão na imprensa norueguesa.

A máfia pode calar a imprensa brasileira. Que o Brasil continua empestado de ações judiciais contra jornalistas que são blogueiros. Mas não amordaça a imprensa da Noruega.

Vou transcrever as reportagens que marcam a transformação de Natal em coito da Máfia do Frio.

Segue texto com o título  “Paraíso do Crime”  (Paradise Lost):

hovedsak

Paradise lost

Storstilt razzia: Sentrale medlemmer av B-gjengen, tidligere nattklubbeier Bjørn Thomas Løvstad og eiendomsinvestor Trygve Kristiansen er arrestert etter politirazziaen i Norge og Brasil. Hvitvasking: Politiet har slått til mot de det mener er hvitvasking av kriminelle penger i store eiendomsprosjekter i Brasil, hvor en rekke nordmenn er tungt involvert.

Allerede søndag kveld denne uken fikk det norske miljøet i Natal en forsmak på det som skulle komme. Da slo politiet til mot TAPs flight fra Lisboa til Natal. Ombord i flyet satt en rekke nordmenn som sammen med de andre passasjerene måtte tømme kofferter og bag´er, i tillegg til at de ble kroppsvisitert, da de kom frem. Etter det Dagens Næringsliv har fått opplyst fra øyenvitner, skal en av nordmennene være tatt med 60.000 euro på kroppen.

Igår klokken 11, norsk tid, slo politiet i Brasil til på nytt mot det norske miljøet i Natal. Samtidig aksjonerte det norske politiet mot gjengmiljøet i Oslo. Politiets har selv kalt dette for «Aksjon Paradis», etter en artikkel i Dagens Næringsliv vinteren 2006 med tittelen «Kriminelt eiendomsparadis». I artikkelen kom det frem hvordan en rekke kjente norske kriminelle og konkursryttere var tungt involvert i utbygging av ferieboliger i ferieområdet Natal nordøst i Brasil.

I aksjonen ble i alt 25 personer pågrepet igår, 15 i Oslo, ti i Brasil. I Brasil deltok rundt 230 politifolk. I Norge var 70-80 med på ransakningene på en rekke adresser i Oslo. Det ble tatt beslag i eiendommer, bankkonti, store pengebeløp og en rekke biler.

– Vi snakker om ikke ubetydelige beløp, men det er for tidlig å konkretisere. Det vil ta tid å gå igjennom beslagene, sier politiinspektør Iver Stensrud ved Oslo politidistrikt.

I Norge er foreløpig ni av 15 siktet for grovt heleri, med en strafferamme på seks år. Mistanken er at store pengebeløp som stammer fra vinningskriminalitet, er tatt fra Norge til Brasil og investert i eiendomsprosjekter.

Politiinspektør Iver Stensrud anslår at rundt halvparten av de pågrepne er sentrale medlemmer av B-gjengen, mens de øvrige har familiær tilknytning til disse. Familiemedlemmene skal ifølge politiet ha nytt svært godt av gevinstene fra vinningskriminalitet.

«Mildt sagt litt kaos»

Advokat Marius Dietrichson i advokatfirmaet Furuholmen representerer et av medlemmene i B-gjengen. Dagens Næringsliv fikk igår tak i advokaten mens han ventet på å få snakke med sin klient på politistasjonen i Natal.

– Jeg har inntrykk av at anslaget som pågår i Norge og Brasil også er rettet mot min klient. På grunn av alt merarbeidet dette har medført for brasiliansk politi, har jeg problemer med å slippe inn til ham, sier Dietrichson. – Det er mildt sagt litt kaos her nede.

Mens den norske advokaten ventet på å slippe inn til sin klient, løp brasiliansk politi forbi med datamaskiner og annet som er blitt beslaglagt under en store razziaen.

Siktet for drapsforsøk

Dietrichsons klient er også siktet for drapsforsøk etter skytingen på Aker Brygge ifjor sommer. Han har allerede sittet i fengsel i Brasil siden slutten av mars.

– Nå skal jeg prøve å få en oversikt over hva de bygger den nye anklagen på, og prøve å komme i kontakt med min klient, sier Dietrichson på telefon fra Natal.

Tre norske grupper

I Brasil er det tre norske grupper som det føderale politiet aksjonerte mot.

Blue Marlin Apartamentos og Hemingway Bar er et velkjent samlingspunkt for nordmenn på stranden Ponta Negra. Gruppen bak – som har utgangspunkt i Trøndelag – var en av de første som etablerte seg i ferieparadiset. Ifølge det føderale politiet, er det mistanke om ulovligheter ved de fleste av prosjektene knyttet til Blue Marlin. Trønderen som har ledet Blue Marlin Group, Trygve Kristiansen, er blant de arresterte. Det samme er en nær kompanjong fra Trondheim, Arvid Birkeland, som har eid det kjente overnattingsstedet Tres Macacos (tre apekatter). Selskapene som etterforskes er Blue Marlin Village og Cotovelo Resort &Spa, som ligger i Barramares, ved stranden Cotovelo. Andre prosjekter er B?zios Ocean View, B?zios Ocean View I, Tabatinga Beach Resort, Arituba Tropical og Le Park.

– Akkurat nå er det mer enn 200 politifolk i sving. De er inne i Sports Park og Blue Marlin og har tatt beslag i datamaskiner og papirer, kunne en av Dagens Næringslivs lokale kilder fortelle igår.

Sports Park består av fire høyblokker som inneholder en rekke luksuriøse leiligheter. Dagens Næringsliv kan dokumentere hvordan de mest eksklusive toppleilighetene har vært et yndet investeringsobjekt for medlemmer av familien Rasool som har tilknytning til B-gjengen. De samme leilighetene er blitt benyttet i en intrikat byttehandel som involverer den tidligere utelivsinvestoren Bjørn Thomas Løvstad og Trygve Kristiansen i Blue Marlin Group. I tillegg skal personer tilknyttet miljøet rundt Natal Invest, en annen stor norsk utbygger i Brasil, være arrestert.

Eiendomskongen

Natals ukronede eiendomskonge, Trygve Kristiansen, har blant annet sikret seg en av de mest attraktive strandeiendommene i Ponta Negra gjennom en byttehandel med B-gjengen. DN fikk igår ikke noen kommentar fra Kristiansens advokat.

I eiendomsselskapet Natal Invest har flere av gründerne kriminell bakgrunn. Felles for mange av dem er at de har null i inntekt og formue i Norge samtidig som de investerer tungt i eiendom i Brasil.

Daglig leder Morten Skarra i Natal Invest bekrefter at selskapet hadde besøk av Økokrim igår.

– Vi har ingen problemer med dette. Vi stiller oss positive til politiets aksjon, sier han.

Han vil ikke kommentere det faktum at en av de sentrale gründerne i selskapet er arrestert.

Hjelp fra Pel

Bjørn Løvstad, tidligere restaurant- og nattklubbeier i Norge, er arrestert og mistenkt for ulovligheter, Han hadde eiendommen ved siden av Blue Marlin Group. I slutten av november ifjor lanserte han sammen med verdens mest kjente fotballspiller – Pel – King´s Flats.

King´s Flats består av 32 leiligheter som ligger side om side med Blue Marlin.

Leilighetene skulle selges fra 600.000 til 1,2 millioner norske kroner. Det var Pel som fikk eiendommen i gave fra delstaten I 1973. Pel selv kastet glans over presentasjonen av leilighetsprosjektet i slutten av November med slagordet: «Gjør som meg, invester i Natal».

Bjørn Thomas Løvstad har registrert alle sine selskaper i Brasil i navnene til sin brasilianske kone og sine barn. Disse selskapene er Capricórnio, Le?o og Tarpoon. DN klarte ikke å komme i kontakt med Løvstads advokat igår.

Både Trygve Kristiansen og Bjørn Løvstad har drevet business i Brasil sammen med B-gjengen. Lederen for B-gjengen har brasiliansk kone og barn. Hans bror ble arrestert i mars, da han forsøkte å reise ut av Brasil med falskt pass.

En brasiliansk advokat som har vært mellommann er også arrestert, sammen med en annen nordmann og hans brasilianske kone.

 TODOS OS BANDIDOS CITADOS SÃO CASADOS COM BRASILEIRAS.

«Svigermor» slår tilbake. Tráfico de influência no TJRN

por DAVID STENERUD

Thomas Kristiansen og kona fotografert på stranden i Brasil. Nå slår konas mor tilbake mot beskyldningene om at hun har spredt falske rykter for å knytte flere nordmenn til B-gjengen. ( Privat )
Thomas Kristiansen og kona fotografert på stranden i Brasil. Nå slår konas mor tilbake mot beskyldningene om at hun har spredt falske rykter for å knytte flere nordmenn til B-gjengen.

– Jeg kjenner pakistanerguttene og Bjørn Løvstad som hyggelige folk, sier kvinnen som har blitt utpekt som ryktespreder i Natal-saken.

Helerisiktede Bjørn Løvstad har i flere medier, deriblant NA24, utpekt kompisen Thomas Kristiansens svigermor som en som har trukket i trådene og spredt rykter i forbindelse med hvitvaskingssaken i Natal i Brasil.

NA24 – din næringslivsavis

Løvstad mener kvinnens ryktespredning ligger til grunn for at han, og flere andre han mener er uskyldige, har havnet i politiets søkelys i forbindelse «Operasjon Paradis».

– Løvstad har misforstått
– Jeg vet ingenting om Bjørn Løvstads arbeid og har heller ikke hatt noen interesse av å vite noe om det, sier kvinnen til NA24.

Hun ønsker ikke å stå frem med navn, og ber om å bli referert til som «Thomas Kristiansens svigermor».

Kvinnen mener Løvstad må ha misforstått.

– Han tror jeg har snakket med politiet, men politiet har jobbet med denne saken i ett og et halvt år, og har ikke behøvd hjelp fra meg, sier hun til NA24.

Hun tror misforståelsen kan bunne i at hun tidligere jobbet ved et dommerkontor, og således har kontakter i rettsvesenet.

– Har hatt god tone
Den middelaldrende kvinnen – som altså er svigermor til Bjørn Løvstads tidligere venn og sambying fra Skien, Thomas Kristiansen (37) – sier hun ikke har hatt noen grunn til å tro at Løvstad har gjort noe galt.

Eiendomsinvestor og tidligere nattklubbeier Bjørn Løvstad mener kompisens svigermor har spredd falske rykter om ham og andre han mener er uskyldige i Natal-saken.Eiendomsinvestor og tidligere nattklubbeier Bjørn Løvstad mener kompisens svigermor har spredd falske rykter om ham og andre han mener er uskyldige i Natal-saken.Foto: David Stenerud

– Vi er naboer i Sports Park i Natal, og jeg kjenner både ham og kona hans og har hatt en god tone med dem, sier den middelaldrende kvinnen til NA24.

Slapp ut etter avhør
Bjørn Løvstad var en av 17 personer som ble pågrepet i politiets storaksjon i Oslo onsdag. Samtidig ble 10 personer innbrakt i Brasil, blant dem tre nordmenn og Løvstads brasilianske kone.

40-åringen er siktet for heleri i den store hvitvaskingssaken, men slapp ut etter noen timers avhør onsdag.

Løvstad hevder seg helt uskyldig, og sa til NA24 lørdag at han er villig til å dra til Brasil for å forklare seg for etterforskerne der nede.

Les: Vil dra til Brasil

Kjenner «pakistanergutta»
Én av flere indikasjoner Løvstad ser på at Kristiansens og svigermoren driver et spill, er bildet av ham selv sammen med to B-gjengen-medlemmer, som dukket opp i Dagens Næringsliv denne uken.

Bildet ble tatt av Thomas Kristiansen, ifølge Løvstad få dager før arrestasjonen av de to første B-gjengen-medlemmene i mars. Løvstad sier han følte seg presset til å bli stille opp på bildet.

– SolBrasil er nedlagt
– Jeg har kjent de to pakistanerguttene i tre år. Jeg har alltid opplevd dem som hyggelige og vennlige gutter, sier kvinnen til NA24, samtidig som hun stiller seg uforstående til mistanken om at hun har hatt noe å gjøre med at bildet havnet i media.

Til Løvstads oppfatning om at Thomas Kristiansens og svigermorens selskap SolBrasil skal ha hatt interesse av å sverte konkurrenter og dekke over egen kontakt med B-gjengen sier hun:

– SolBrasil har vært nedlagt i ett år allerede, nå jobber jeg bare frilans som eiendomsmegler. Thomas jobber ikke i det hele tatt.

Nedleggelsen er forøvrig ikke kunngjort på selskapets nettside, hvor det blant annet heter: «Thomas flytter ned 5.01-07 for å kunne hjelpe kundene der nede hele året. Ta gjerne kontakt for en uforpliktet samtale om eiendom i brasil».

Beskyldninger på epost
Et annet eksempel på ryktespredning, slik Bjørn Løvstad ser det, er en epost han mottok 22. april i år. Eposten ble sendt ut til flere mottakere av Thomas Kristiansens kone og inneholdt kraftige beskyldninger om utpressing og hvitvasking mot det norskeide eiendomsselskapet Blue Marlin.

– Eposten kom fra et meglerfirma og ble sendt ut til mange selskaper. Min datter bare videresendte den, sier moren.

Thomas Kristiansens svigermor er for øyeblikket på besøk i Norge, men opplyser at hun reiser videre til USA søndag.

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CORPORATIVISMO NO TRIBUNAL

Confira. Veja quantas vezes é citada a palavra gangue. Pois é, e Thomas Kristiansens e Christine Epaud, sócios e parentes (Thomas é casado com Charlotte da Silva) ameaçam me processar. Virou mania autuar jornalista brasileiro. Todo corrupto defende a censura. Pretende encabrestar ou amordaçar a imprensa. Duvido acionar um jornalista norueguês. Fica o desafio.

Tenho mais de 60 anos no batente. Como jornalista profissional. Espero, neste Brasil do crime de colarinho (de) branco, não ter de escrever: – Fui condenado por ser honesto. Sou a cara do Brasil que não dá certo. Eta país domado. Dependente. Invadido por piratas e corsários estrangeiros.

Natal com a legenda de “Paraíso do Crime” vem perdendo turistas internacionais, inclusive noruegueses.  Essa gentalha saiu dos presídios para mandar em Natal. Essa bandidagem, além do mais, prejudica a imagem das empresas imobiliárias.

Apresenta a banda podre: a acusação de tráfico de influência no judiciário do Rio Grande do Norte. Por parte da sogra de Thomas. Uma acusação da maior gravidade. Que precisa ser investigada. Que aconteceu no Caso do Chalezinho Francês. Eis a Chistine  do gabinete das presidências dos precatórios.

Quando a desembargadora Judite Nunes começou a limpeza do tribunal, quebrou a penetração da mafia que veio do frio no judiciário. Esta notícia mostra a ponta de um iceberg.

A Justiça é representada por uma deusa que tem uma espada. São Pedro usou esta espada no Monte das Oliveiras.

Jornalismo, o verdadeiro jornalismo, se faz com coragem e sonho.

Vil dra til Brasil

por David DAVID STENERUD

Bjørn Løvstad har i flere år investert i ferieeindommer i Brasil. Han mener helerisiktelsen mot han i forbindelse med den såkalte «Operasjon Paradis» er et resultat av bakvaskelser fra et konkurrerende eiendomsselskap. Foto: David Stenerud
Bjørn Løvstad har i flere år investert i ferieeindommer i Brasil. Han mener helerisiktelsen mot han i forbindelse med den såkalte «Operasjon Paradis» er et resultat av bakvaskelser fra et konkurrerende eiendomsselskap. Foto: David Stenerud

– Jeg skjønner at det høres helt vilt ut, sier helerisiktet i Natal-saken, Bjørn Løvstad.

Den knallharde etterforskningslederen, og leder for organisert kriminalitet i Rio do Norte, Romulo Berredo sa denne uken at han ønsker å få utlevert nordmennene som er siktet i hvitvaskingssaken i Natal i Brasil.

NA24 – din næringslivsavis

Det må for de fleste av dem stå som det verst tenkelige mareritt – spesielt etter at de to fengslede gjengmedlemmenes advokat Marius Dietrichsons gikk ut og beskrev soningsforholdene som «verre enn helvete».

Drar gjerne
Til sammen er fem nordmenn buret inne i Brasil etter onsdagens store politiaksjon rettet mot gjengmiljøet. Forholdene skal være så ille at de to gjengmedlemmene som har sittet der siden i mars må sove på skift i frykt for å bli drept av medfanger.

Bjørn Løvstad forklarer seg gjerne for etterforskningslederen, og leder for organisert kriminalitet i Rio do Norte, Romulo Berredo.Bjørn Løvstad forklarer seg gjerne for etterforskningslederen, og leder for organisert kriminalitet i Rio do Norte, Romulo Berredo.Foto: Ole Peder Giæver

Nå sier eiendomsinvestor og tidligere nattklubbeier Bjørn Løvstad, som er helerisiktet i saken, likevel at han er villig til å la seg utlevere for å gi brasiliansk politi sin versjon av saken.

– Jeg skjønner at det høres helt vilt ut, sier 40-åringen til NA24.

Mandag vil han sette seg ned med sin advokat og utforme en konkret redegjørelse for sin versjon. Denne vil han oversende til Brasil, med beskjed om at han veldig gjerne kommer ned og forklarer seg direkte overfor etterforskerne der.

Har kone og datter i Brasil
Løvstad forklarer ønsket med hensynet til familien – han har kone og en datter på tre år i Natal.

– Jeg er veldig glad i min kone og datter. Det er de to mest verdifulle tingene i mitt liv, sier han til NA24.

– Du vil vel be om en forsikring fra politiet i Brasil om at du ikke blir fengslet?

– Ja, selvfølgelig.

– Men kan du stole på en slik forsikring?

– Det er en risk. Den er jeg villig til å ta, sier Skien-mannen.

Siktet for heleri
Bjørn Løvstad var en av 17 personer som ble pågrepet i politiets storaksjon i Oslo onsdag. Samtidig ble 10 personer innbrakt i Brasil, blant dem tre nordmenn og Løvstads brasilianske kone.

40-åringen er siktet for heleri i den store hvitvaskingssaken, men slapp ut etter noen timers avhør onsdag. 11 av de 17 arresterte i Oslo, blant dem flere medlemmer av B-gjengen, mottok fredag fengslingskjennelser på mellom én og sju uker.

Bjørn Løvstad hevder han aldri har gjort noen forretninger med B-gjengen.

Mener kameratens svigermor står bak
Løvstad har en egen teori om hvem som står bak mistanken som har blitt rettet mot ham og flere andre han mener er helt uskyldige i saken.

Han mener det konkurrerende eiendomsselskapet SolBrasil er ute etter å sverte sine konkurrenter og samtidig forsøke å dekke til sin egen kontakt med B-gjengen.

SolBrasil drives av nordmannen Thomas Kristiansen, men Løvstad mener det er dennes brasilianske svigermor som står bak og trekker i trådene. Han viser til flere eksempler og episoder han mener underbygger mistanken.

LES OGSÅ: Svigermor slår tilbake

SolBrasil-leder Thomas Kristiansen vil ikke kommentere Bjørn Løvstads påstander.SolBrasil-leder Thomas Kristiansen vil ikke kommentere Bjørn Løvstads påstander.

Beskyldninger i epost
22. april mottok Bjørn Løvstad det han mener er en feilsendt e-post, fra en person med tilknytning til eiendomsselskapet SolBrasil i ferieparadiset Natal i Brasil.

NA24 har sett eposten som inneholder grove beskyldninger mot det konkurrerende eiendomsselskapet Blue Marlin – om blant annet hvitvasking av penger og utpressing.

Bak Blue Marlin står en kjent utelivskonge fra Trondheim.

– Har noe på deg også
– Jeg ringer ham og forelegger ham eposten. Da sier han at det er sjokkerende, men at han har noe på meg også forteller Bjørn Løvstad til NA24.

Trondheims-investoren skal nemlig ha hørt at Løvstad og hans brasilianske kone har gått i dekning etter å ha blitt beskutt av colombiansk mafia. Bilen hans skal, ifølge ryktene, være gjennomhullet av kuler. SolBrasil-lederen Thomas Kristiansens svigermor skulle angivelig ha sett kulehullene i bilen med egne øyne.

– Det er jo så vilt at du nesten ikke kan tro det er sant, sier Løvstad om ryktespredningen.

Tok bilde med B-gjengen
En annen indikasjon Løvstad ser på at SolBrasil driver et spill er bildet av ham selv sammen med to B-gjengen-medlemmer, som dukket opp i Dagens Næringsliv denne uken.

Bildet er tatt av Thomas Kristiansen.

– Jeg ville i utgangspunktet ikke bli tatt bilde av, men Thomas Kristiansen insisterte og sa at han hadde fått et nytt kamera. Skulle jeg si at jeg ikke ville bli tatt bilde av fordi det var med dem? Det hadde ikke vært så bra, sier Løvstad.

Løvstad hevder det i alt ble tatt tre bilder. I tillegg til bildet med ham selv og gjenggutta, ble det tatt ett med Thomas Kristiansen og de to norskpakistanerne, og ett av alle fire, som en forbipasserende ble bedt om å ta.

– De to siste bildene har han visst glemt å vise til media, sier Løvstad lakonisk.

Vil ikke uttale seg
Brasiliansk politi mener selskapene Blue Marlin, Natal Invest, og Løvstads eget Tarpoon har forbindelser til B-gjengen, men har ikke satt noe søkelys mot SolBrasil – og Thomas Kristiansen kunne denne uken «berolige alle kjente med at jeg overhodet ikke er involvert i denne saken», ifølge Telemarksavisa.

Det synes Løvstad er påfallende, ettersom han mener SolBrasil-lederen er den personen som har hatt mest med B-gjengen å gjøre av alle nordmennene i Natal.

Thomas Kristiansen selv vil ikke kommentere Bjørn Løvstads påstander overhodet.

– Jeg har ingen kommentarer i det hele tatt. Beklager. Hei, er alt NA24 får ut av ham før han legger på.

 —
Confira. Veja a razão de Natal ser considerada Paraíso do Crime pela imprensa norueguesa. Thomas Kristiansen é sócio de  Christine Epaud na Sol Brazils, e genro.
Christine empresária, proprietária de mais de dez empresas.
E funcionária pública. Não diz de onde. Sempre esconde o local do trabalho. Por quê?
Cosa nostra. Bem brasileira: funcionária e empresária. Bem legal para Chistine.

Quando a desembargadora Judite Nunes e a ministra Eliana Calmon vão investigar as relações perigosas de Christine Epaud?

Christine Epaud faz do palácio do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte  cenário para filmagens – ela que foi iluminadora, segurando o pau – dos romances “O País do Carnaval”, “O Compadre de Ogum” (e seu despacho de pai de santo), “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (ou quatro?) e “Tenda dos Milagres” (o poder da bilocação) de Jorge Amado.

Mulher de vários nomes, principalmente para receber dinheiro fácil, possui, ainda, os codinomes de “A Parisiense” no Palácio Potengi, como funcionária turista da Secretaria de Administração; de “Eva” (por representar os interesses de Natal “Paraíso do Crime”) no Palácio da Justiça, nos tempos dos precatórios das presidências dos desembargadores Rafael Godeiro e Oswaldo Cruz; e “A Africana”, no Cramif-France, e bandidagem internacional que comanda a noite natalense, e amedronta os potiguares.

Denunciei que Christine usou o nome do Tribunal para vender proibidos serviços. Diante de reveladora prova das suas atividades obscuras, no mesmo dia, Christine trocou o nome dela, com o sobrenome de Gilles Epaud, pelo da filha, Charlotte (Wilka) da Silva, que passou assim a ser funcionária do Tribunal. Na pressa da mudança, nem percebeu que estava a praticar outro crime, envolvendo a família. Eis que fez uma segunda transformação, alteração, maquiagem que apresento

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Tais mudanças pioram a cena do crime: Charlotte (ou melhor nomeado, Christine) passa a atuar no ramo da construção em Paris como representante do Tribunal de Justiça da França no Brasil. Assim me parece. É um caso para a polícia francesa intervir. E veja só que mudou o retrato. Que tem outro apelido muito usado por Christine: “Pretty”.

 Com esta imagem Christine oferece diferenciadas negociatas. Clique nas tags.

Cidadanias são vendidas pelas internet. Foi assim que Natal se transformou no “Paraíso do Crime” internacional

A imprensa da Noruega chama Natal de Cidade Paraíso do Crime. Esta terrível e perigosa realidade se tornou possível pelos casamentos. Venho denunciando essa vergonhosa condição. Existem os sites de relacionamentos e empresas de solicitações de conhecimento.

Qualquer sujeito preso na Noruega, inclusive por falência, vem para o Brasil e casa, e enriquece no desembarcar em Natal. Da noite para o dia vira brasileiro e rico.

Nenhum brasileiro consegue o mesmo milagre na Noruega.

Daí porque Natal é, realmente, um paraíso do crime. E fiscal. Coito de piratas.

Transcrevo da Rede Brasil de Notícias:

por Roberto Menezes

As origens de um cidadão representam a essência de sua identidade. As ligações com o local de nascimento são as raízes mais primárias e profundas dos indivíduos. Mas, para um grupo de pessoas, a cidadania se transformou em uma valorizada mercadoria, que é negociada de forma criminosa. Brasileiros interessados em viver no exterior e estrangeiros em busca de uma oportunidade no país recorrem a casamentos de fachada para conseguir legalizar a situação perante as autoridades de imigração. E, na procura por um parceiro, vale até apelar para a internet. O matrimônio às vezes ocorre em troca de dinheiro, mas também pode ser negociado como forma de intercâmbio de cidadania entre o casal. A Polícia Federal fiscaliza os casamentos entre brasileiros e estrangeiros para coibir fraudes, mas a maioria dos falsos noivos consegue driblar esse controle. Com o matrimônio forjado, os cidadãos de outros países garantem a documentação para ficar no país e os brasileiros têm acesso a inúmeras facilidades para imigrar para regiões como a Europa ou os Estados Unidos. Desde a semana passada, o Correio publica uma série de reportagens que desvendam o chamado mercado da naturalização. No ano passado, o Ministério da Justiça recebeu 3.530 pedidos de estrangeiros para permanência no Brasil por causa de casamentos. Como a legislação equipara o matrimônio à união estável, casais com esse tipo de relacionamento também são beneficiados pelas facilidades legais. Em 2011, 297 cidadãos vindos do exterior solicitaram autorização para ficar no país com base na união consensual com brasileiros. O número é quase oito vezes superior ao total de pedidos de permanência registrados pelo ministério em 2010: 39 solicitações.

O rei de Natal lavava dinheiro com investimentos imobiliários

Paraíso perdido

Grande escala ataque: os membros-chave dos Irmãos Metralha, o ex-proprietário boate Thomas Bjorn Løvstad e investidor imobiliário Trygve Kristiansen foi preso depois que a polícia incursão na Noruega e Brasil. Lavagem de dinheiro: A polícia virou-se para com aqueles que considera a lavagem de dinheiro de origem criminosa em grandes projetos imobiliários no Brasil, onde um número de noruegueses estão fortemente envolvidos.

Já no domingo à noite, esta semana, a comunidade norueguesa em Natal um antegozo do que estava por vir. Quando a polícia para o voo de Lisboa para TAPS Natal. A bordo da aeronave definir um número de noruegueses que, juntamente com os outros passageiros tiveram de malas vazias e bag’er, além de que eles foram pesquisados corpo quando eles chegaram. De acordo com os negócios de hoje foi informado por testemunhas oculares, um dos noruegueses foram tomadas por 60.000 euros sobre o corpo.

Ontem às 11 horas, tempo norueguesa, a polícia novamente no Brasil para a comunidade norueguesa em Natal. Ao mesmo tempo, tomou medidas contra as gangues de polícia da Noruega em Oslo. A polícia ainda chamou isso de “Novo Paraíso” o depois de um artigo na Business Day no inverno de 2006 com o título de “paraíso propriedade criminal.” No artigo foi revelado como uma série de bem-conhecido criminoso da Noruega e pilotos de falência foram fortemente envolvido no desenvolvimento de casas de férias na área de resort de Natal, no nordeste do Brasil.

Em operação, um total de 25 pessoas presas ontem, 15 em Oslo, 10 no Brasil. No Brasil, levou alguns agentes da polícia 230. Na Noruega, 70-80 em ransakningene sobre um número de endereços em Oslo. Ele foi apreendido propriedades, contas bancárias, grandes quantidades de dinheiro e uma variedade de carros.

– Nós estamos falando não é insignificante, mas é muito cedo para concretizar. Levará tempo para percorrer os suportes, disse o inspetor de polícia Iver Stensrud do Distrito Policial de Oslo.

Na Noruega, existem atualmente nove dos 15 acusados de recebimento de mercadorias roubadas, com uma pena de seis anos. A suspeita é de que grandes somas de dinheiro provenientes de crime com fins lucrativos, é da Noruega para o Brasil e investiu em projetos imobiliários.

O inspetor de polícia Iver Stensrud estima que cerca de metade dos detidos são membros-chave da equipa B, enquanto o outro tem uma ligação familiar com estes. Os membros da família devem polícia tem de novo muito dos ganhos do roubo.

“Suave, disse um pouco de caos”

Procurador Marius Dietrichson no Furuholmen escritório de advocacia representa um dos membros dos Irmãos Metralha. Dia Útil ontem entrou em contato com o advogado, enquanto esperava para falar com seu cliente na delegacia de polícia em Natal.

– Tenho a impressão de que a estimativa de que está a ter lugar na Noruega e no Brasil também está focado no meu cliente. Por tudo isso causou um trabalho adicional para a polícia brasileira, tenho problemas em admitir a ele, diz Dietrichson. – Há algum caos levemente para baixo aqui.

Enquanto o advogado norueguês à espera de cair para o seu cliente, passou correndo da polícia brasileira com computadores e outras coisas que foram apreendidos durante uma operação importante.

Acusado de tentativa de homicídio

Dietrichson cliente também é acusado de tentativa de homicídio depois de atirar em Aker Brygge no verão passado. Ele já esteve preso no Brasil desde o final de março.

– Agora vou tentar obter uma visão geral do que construir o novo encargo, e tentar entrar em contato com meu cliente, Dietrichson disse por telefone a partir de Natal.

Três grupos noruegueses

No Brasil, existem três grupos noruegueses como a Polícia Federal tomou medidas contra.

Blue Marlin Apartments e Hemingway Bar é um ponto de encontro bem conhecido por noruegueses na praia de Ponta Negra. O grupo por trás – que se baseia em Trøndelag – foi um dos primeiros que se estabeleceram no paraíso de férias. Segundo a polícia federal, a suspeita de ilegal na maioria dos projetos relacionados ao Blue Marlin. Trønderen que levou o Blue Marlin Group, Trygve Kristiansen, está entre os presos. Este é também um companheiro próximo de Trondheim, Arvid Birkeland, que possuiu o popular feriado Tres Macacos (três macacos). As empresas estão sendo investigadas Blue Marlin Village e Cotovelo Resort & Spa, localizado em Barra Mares, Praia do Cotovelo. Outros projetos são B? Búzios Ocean View, B? Búzios Ocean View I, Tabatinga Beach Resort e Le Arituba Tropical Park.

– Neste momento, existem mais de 200 policiais em ação. Eles estão no Parque Desportivo Municipal e do Marlin Azul e apreenderam computadores e documentos, a uma das Atividades de hoje de fontes locais dizem ontem.

Parque Desportivo é composto de quatro arranha-céus que contêm uma gama de apartamentos de luxo. Negócios de hoje é capaz de documentar como os apartamentos Penthouse mais exclusivos têm sido um veículo de investimento popular para os membros da família Rasool que está relacionado com a turma B. Os apartamentos mesmos foram colocados em um comércio intrincado envolvendo o ex-nightlife investidor Thomas Bjorn e Trygve Kristiansen Løvstad, Blue Marlin Grupo. Além disso, as pessoas associadas com o ambiente em torno de Natal Invest, outro grande desenvolvedor norueguês no Brasil, será preso.

Propriedade Rei

Rei sem coroa de Natal, imobiliário, Trygve Kristiansen, também garantiu uma das praias mais atraente de Ponta Negra propriedade através de um comércio com os Irmãos Metralha.DN não quis comentar ontem o advogado de Kristiansen.

No setor imobiliário Natal Invest tem vários dos fundadores do antecedentes criminais.Comum a muitos deles é que eles têm renda zero e ativos na Noruega, enquanto investindo pesadamente em imóveis no Brasil.

Diretor Morten Skarre Invest em Natal confirma que a empresa recebeu a visita da Divisão de Crimes Econômicos ontem.

– Nós não temos problemas com isso. Nós estamos a favor da ação policial, disse ele.

Ele não quis comentar sobre o fato de que um dos fundadores principais da empresa são presos.

Ajuda de Pel

Bjorn Løvstad, restaurante e ex-dono de boate na Noruega, foi preso sob suspeita de atividade ilegal, ele tinha a propriedade ao lado do Grupo Marlin Azul. No final de novembro do ano passado ele lançou junto com o jogador mais famoso do mundo – Pel – Flats rei.

Flats rei composto de 32 apartamentos situados lado a lado com o Marlin Azul.

Os apartamentos foram vendidos a partir de 600.000 para 1,2 milhões de coroas norueguesas. Foi Pel, que recebeu a propriedade como um presente do estado em 1973. Pel ainda acrescentou brilho à apresentação do projeto apartamento no final de novembro com o slogan: “Não como eu, invista em Natal.”

Thomas Bjorn Løvstad registrou todas as suas empresas no Brasil em nome de sua esposa brasileira e seus filhos. Estas empresas são Capricórnio, Le? O e Tarpoon. DN não conseguiu entrar em contato com o advogado Løvstad ontem.

Ambos Trygve Kristiansen e Bjorn Løvstad tem impulsionado os negócios no Brasil com os Irmãos Metralha. O chefe dos Irmãos Metralha ter a mulher brasileira e filhos. Seu irmão foi preso em março, quando tentou viajar para fora do Brasil com um passaporte falso.

Um advogado brasileiro que tem sido o mediador também está preso, junto com um outro norueguês e sua esposa brasileira.

 Tradução do Google do Dagens Næringsliv clique aqui

Noruegueses condenados por lavar dinheiro no Rio Grande do Norte

Trygve Kristianse
Trygve Kristianse

A Justiça Federal do Rio Grande do Norte sentenciou mais um processo envolvendo a Operação Paraíso, onde um grupo de noruegueses e brasileiros é acusado de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, entre outros crimes. Proferida pelo Juiz Federal Walter Nunes da Silva Júnior, titular da 2ª Vara Federal, a sentença com 170 páginas expedida esta semana condena o norueguês Arvid Birkeland e os brasileiros Guilherme Vieira da Silva e Ivan Antas Pereira Pinto Júnior.

Também figurava como réu no processo o norueguês Trygve Kristianse. No entanto, para esse último o juiz extinguiu o processo sem julgamento do mérito porque em outro processo, julgado anteriormente, ele foi condenado pelos mesmos crimes e fatos narrados nesse processo atual. Com isso foi configurada a litispendência (quando se repete nova ação judicial, com fundamento no mesmo fato e contra idêntico réu, após a existência ou continuidade de anterior ação pendente de decisão com trânsito em julgado).

O norueguês Arvid Birkeland foi condenado a 11 anos, 6 meses e 15 dias de prisão. E pagará uma multa de R$ 672.000,00. Guilherme Vieira da Silva foi condenado a 9 anos 8 meses e 20 dias de reclusão e ao pagamento de multa no valor de 126.000,00. Ivan Antas Pereira Pinto Júnior cumprirá 7 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão e deverá pagar multa no valor de 60.000,00. No caso de Arvid Birkeland e Guilherme Vieira o cumprimento da pena será iniciado em regime fechado. Ivan Antas terá o início em regime semiaberto.

“O conjunto de prova trazido aos autos revela a prática de atividades ilícitas do grupo criminoso e o envolvimento dos acusados nos delitos de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro nacional”, escreveu o Juiz Federal Walter Nunes na sentença.

Ele ressaltou que as acusações se mostram patentes e plausíveis já que os envolvidos “receberam recursos oriundos de atividades criminosas para fins de investimento imobiliário e turístico no Rio Grande do Norte, realizando, portanto, a lavagem de dinheiro”. “Assim, tanto Trygve Kristianse quanto os outros acusados, na condição de sócios e representantes das empresas pertencentes àquele primeiro acusado, investiram na construção das unidades habitacionais do Blue Marlim Group LTDA, formado pelos empreendimentos: blue marlim apartments; blue marlim village; cotovelo resort & spa; e water sport center, com os recursos resultantes das vendas dos imóveis no exterior, com pleno conhecimento da origem ilícita do dinheiro”, destacou o Juiz Federal na sentença.

O magistrado analisou que as empresas pertencentes ao grupo não praticavam apenas a “lavagem de dinheiro”, mas também a evasão de divisas. “Diversamente das justificativas apresentadas, restou evidenciado, no caso em julgamento, que a criação de diversas empresas, com constantes alterações da composição societária, que dificulta, sobremaneira, o rastreamento dos recursos e a investigação em si dos crimes, notadamente o de lavagem de dinheiro e o de evasão de divisas, tinha por estratégia servir aos desígnios do grupo criminoso, sobremodo no que diz respeito à execução dos delitos em foco”, escreveu o Juiz Federal Walter Nunes na sentença. As empresas constituídas pelos acusados atuavam no ramo imobiliário e turístico, além da exploração de serviços ligados a prática dessas atividades empresariais.

No crime de evasão de divisas, os acusados criaram uma offshore na Noruega, a qual serviu para receber, no exterior, o dinheiro proveniente da venda, fora do Brasil, dos imóveis construídos no Rio Grande do Norte. Depois, simularam, por meio de contratos fraudulentos, a venda e o pagamento aqui, por valores inferiores.

Na sentença, o Juiz Federal observou que os relatórios fiscais fornecidos pelos técnicos da Fazenda Nacional, os depoimentos judiciais das testemunhas indicadas pelo Ministério Público Federal, além das provas extraídas das degravações de interceptações telefônicas, quebra do sigilo fiscal e bancário dos acusados, evidenciam a incompatibilidade da movimentação financeira e patrimonial dos acusados com as suas declarações de rendimentos apresentadas ao fisco.

(Transcrito da Revista Nordeste) Confira