

- Christine Epaud
Ser proprietário ou gerente de empresa pode acarretar a demissão de um servidor público federal, uma vez que a lei nº 8112/1990, que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, veta essas atividades. A norma diz que ao servidor público é proibido “participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionário, cotista ou comanditário” (artigo 117, X). O servidor, portanto, não pode participar de empresa como administrador ou gerente, mas pode como sócio. Caso contrário, ele será punido com a penalidade disciplinar de demissão (artigo 132, XIII).
Mas esta lei não vale no Rio Grande do Norte. Veja o caso de Christine Epaud, que denunciei ser proprietária de um suingue de empresas, participando como gerente e administradora.
Antes da duvidosa compra do Chalezinho Francês, vivia em Paris, na residência do marido, Gilles Epaud. E dele dependia.
Do marido, o sobrenome Epaud. E para homenagear o marido francês, o nome do Chalezinho.
Hotel comprado (pagou parte da transa-ção) com dinheiro de origem não comprovada, terminou sendo endereço das várias empresas de Christine. Isso é legal?
Dinheiro de origem e destino desconhecidos. Diz Christine que pegou emprestado de um amigo. Valor declarado: meio milhão. Pelos recibos apresentados à justiça, mais de um milhão.
De onde veio este dinheiro? Que pessoa física dispõe – para usar uma expressão do desembargador Aderson Silvino – de tão vultuosa grana para entregar a uma pessoa sem eira nem beira? Seria um caso de agiotagem? De tráfico de dinheiro? De dinheiro sujo, lavado com a complacência das competentes autoridades brasileiras?
Antes do Chalezinho Francês, Christine Epaud vivia em Paris como manteúda de Gilles, e (pasmem!) com o salário mixuruca de funcionária da Secretaria de Administração do Governo do Rio Grande do Norte. Isto é, paga pelo povo potiguar para viver como turista na Europa.
Existe a possibilidade de outras fontes (a comprovar): receber como inválida dos governos da França e do Brasil. Isto é, grana do Cramif-France e do INSS-Brasil. Mas como uma tanzaniana, consegue receber dinheiro como inválida do Governo Federal do Brasil e super ativa do governo do Rio Grande do Norte? Uma possível sacanagem que precisa ser investigada. Pelo ministro Garibaldi Filho. Pelo embaixador Yves Edouard Saint-Geours.

No INSS, teria usado um destes nomes: Christine Jeytoo ou Christine José da Silva.
Existe muito a investigar na vida de Christine. Suas relações com a máfia do frio, que transformou Natal em “Paraíso do Crime” Internacional, a legalidade de suas quatro nacionalidades. Dou o exemplo do casamento com Gilles. Um casamento arranjado.
Dizem que, com o casamento, Christine adquiriu uma nacionalidade francesa, e Gilles uma nacionalidade brasileira. E onde morou Gilles durante todo este tempo, hoje um foragido da justiça brasileira, com mandato de prisão arranjado por Christine?
Aliás, os casamentos com Christine e filhas dão azar. Os primeiros maridos morrem. Azar mesmo. Que Gilles e Chritine brigam na justiça. Eis alguns dos processos (de estelionato é um deles):
Procedimento Ordinário
Ação Penal – Procedimento Ordinário / Estelionato
Execução Fiscal
Reintegração / Manutenção de Posse
Procedimento Sumário
Procedimento Ordinário
Procedimento Ordinário
Cumprimento de sentença
Este sobrenome Jeytoo ela prova com documentos da Tanzânia. Mas seu nome de nacionalidade brasileira é outro. Precisamente José da Silva. Veja