Despacho do desembargador Aderson Silvino nem ele mesmo respeita

Atendendo pedido da vítima, isto é, do apelante Hotel Beira Mar, na Praia do Meio, em Natal, deixei este caso em suspenso. Considera o proprietário do hotel, um ancião, que minhas denúncias contra a bandidagem internacional, que tomou a cidade de Natal de assalto, poderia favorecer a apelada Christine Epaud, no caso da compra do Hotel hoje chamado Chalezinho Francês. Isto  é, que ele estaria pressionando, via meus escritos. Não vejo assim, gosto de reportar uma boa causa.

Natal é chamada de “Paraíso do Crime”, pela imprensa da Noruega. E é. Isto começou com os casamentos de criminosos noruegueses com potiguares. Quem traz homem de fora, pode fazer o mesmo com mulheres, a começar pelas filhas, uma, inclusive, casada com um ex-presidiário, sócio da sogra em uma de suas empresas. Só no hotel Chalezinho Francês funcionam quatro, sendo outro ex-presidiário norueguês um dos sócios. Dessas empresas tenho os documentoss de inscrição na Receita Federal. Dizem que são umas vinte. Christine Epaud não paga um tostão de imposto. São empresas para “negócios” imobiliários, informática, hotelaria e vida noturna.

Estou escrevendo porque não tenho medo de bandido. E como resposta a novas ameaças. Lugar de bandido estrangeiro é na cadeia. Seja no Brasil, seja na Noruega. Essa de “máfia do frio” não cola comigo.

Isso acontece porque um despacho do desembargador Aderson Silvino foi desrespeitado, jogado no lixo, desapreciado, desconsiderado, melado e rasgado na cara da deusa da Justiça por Christine Epaud. Não existe desmoralização maior. Uma ofensa humilhante e afrontosa.

Trata da compra com recibos pré-datados, alguns assinados num presídio, sendo o primeiro deles considerado falso pela própria Justiça, e recibo este que comprova como foram assinados os outros sucessivos recibos que, na soma total, passsam do valor da compra do imóvel.

Eis o despacho do desembargador Aderson Silvino:

“Apelação Cível nº 2009.009767-7 – Natal

Apelante: Hotel Beira Mar Ltda

Advogado: Renato de Souza Marinho

Apelada: Christine Epaud

Advogado: Renato de Lima e Souza

Relator: Desembargador Aderson Silvino

DESPACHO

Vistos etc.

Compulsando os autos, verifico, tanto nas razões recursais com nas contra-razões de recurso encartadas nos autos, que a dúvida central cinge-se ao efetivo pagamento dos imóveis transacionados entre as partes.

Noutro pórtico, observo

que a lide envolve bens de vultuosa soma, motivo pelo qual entendo que deve o Poder Judiciário se resguardar, com a maior solidez de prova possível, de total segurança para o proferimento de qualquer decisão sobre a lide ora exposta.

Deste modo, para se

espancar qualquer dúvida sobre a narrativa contida nos autos, determino à apelada CHRISTINE EPAUD que traga os autos os comprovantes bancários de transferência/depósito ou saque, dos valores que ela alega ter pago, bem como os comprovantes de pagamento dos impostos e dívidas que aduziu ter assumido, com a devida autenticação bancária, no prazo de dez (10) dias.

P.I.

Natal/RN, 12 de fevereiro de 2010.

Desembargador Aderson Silvino

Relator”

Escrevi:

DEZ DIAS OU DEZ ANOS?

Christine Epaud não apresentou documento nenhum nos “dez (1o) dias” determinados. Nem apresentará jamais. Óbvio, não tem como.

1. Não apresentou “os comprovantes bancários de transferência/depósito ou saque, dos valores que ela alega ter pago”

2. Nem os “comprovantes … de pagamento dos impostos” 

3. Nem os “comprovantes … de  dívidas que aduziu ter assumido”

JUSTIÇA DESRESPEITADA

Este desacato de Christine Epaud, considerada a Eva de Natal “Paraíso do Crime” internacional, desmoraliza, avacalha, coloca em suspeita o Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Norte.

Um desacato que deu ganho de causa à Christine Epaud.

Um desacato exemplar.

Premiado. Super premiado.

E O DINHEIRO?

Repito: foi uma negociação selada, firmada, dentro de uma cadeia pública. Foram precisos quantos caminhões para transportar esta grana?

Despachou o desembargador Aderson Silvino:  “envolve bens de vultuosa soma”. 

Fica a pergunta (nem o desembargador Aderson Silvino sabe): qual a origem e o destino desta “vultuosa soma“?

Acrescento: também não sabe o verdadeiro nome de Christine Epaud.

Que ela já usou os seguintes nomes Christine  Epaude,  Christine Jeytoo, Cristine  Prety, além de outros, mas tenho um, que manterei em segredo, porque suponho, e pretendo provar, que em Natal, ela teve duas carteiras de identidade. Idem dois CPF.

Tem mais: um dos sócios dela foi preso por envolvimento no maior assalto a banco da história da Noruega. Dinheiro que jamais foi recuperado.

Informa a imprensa norueguesa:

Natal recebe 100 mil estrangeiros de férias, por ano. Cerca de dois mil noruegueses compraram  propriedades em Natal. Após a companhias charter norueguesa começar voos diretos, os negócios imobiliários dispararam. Um terreno ou imóvel nas praias do Rio Grande do Norte corresponde apenas um terço do valor cobrado na Noruega. Possivelmente dois mil compradores e não dois mil imóveis. Entenderam? Mas isso “não é do interesse da justiça” dirá o procurador que atuou no despacho que validou os maquilados e maculados recibos de compra.

Tem muita grana na jogada. E gente grossa envolvida.

Sei que o desembargador Aderson Silvino foi aconselhado pela esposa de um juiz, e por mais dois assessores para citar este primeiro despacho num outro, que é mais uma defesa da ausência do procurador, na perdição de explicar o que é e não é do interesse público ou o malgrado da separação entre direito público e privado. E que uma quadrilha internacional não é capaz de coação. Quando os negócios da “máfia do frio”  causaram assassinatos, ameaças de morte, investigações da Polícia Federal, prisões e deportações.

O bem amado da justiça do RN

A vida livre e nababesca de Thomas Kristiansen em Natal, “Paraíso do Crime”

Thomas Kristiansen, duas vezes preso na Noruega

Jornal da Noruega – DN no – historia como Thomas Kristiansen conquistou Natal.

Tradução do Babel XL:

Thomas Kristiansen (35) é gerente geral da e é dono de metade da empresa Solbrasil. Ele estava de férias em Natal e gostou do lugar. No verão passado, ele estabeleceu uma empresa especializada em comunicação, apartamentos e casas na área de Natal para os noruegueses. Kristiansen tem um fundo na indústria do entretenimento em Porsgrunn. Mas pubs e discotecas dele tinham o péssimo hábito de ir à falência. Ainda em abril do ano passado (2005) Kristiansen tesoureiro, teve o “benefício” de 775,000 milhões. O tribunal distrital decidiu em Skien, em 2000, condenar Kristiansen à prisão por um ano e dois meses. O veredito referia a ele como um cavaleiro falência típico.

Kristiansen motorista Solbrasil não come sozinho.

Ele é sócio com Frode. Frode vive uma vida reclusa, e administra os assuntos internos da empresa, diz o advogado Aslak Rannestad, na Procuradoria Barfod e Propriedade, em Langesund, que coopera com Solbrasil.

Frode Olafsen (30) está ocupado em outras fontes, quando não estava de férias ou a vender apartamentos no Brasil. Através da empresa ProTech, também conhecida como a loja do espião, vendia Olafsen equipamentos de pesos, equipamento de gravação oculta, binóculos noturnos e coletes à prova de balas. 14 dias após o roubo NOKAS, a Polícia entrou em ação contra a loja do espião loja. Vários dos coletes à prova de balas que estavam em uso durante o assalto em Stavanger, foi adquirido na Loja Spy. Olafsen já tinha sido, anteriormente, condenado por receptação e roubo agravado.

De qualquer maneira, as vendas NOK Solbrasils obterá uma torção em um futuro próximo. O gerente-geral e gerente de vendas Thomas Kristiansen, em breve, cumprirá sua segunda condenação por apropriação indébita de fundos. Será um tempo de espera na prisão por um ano.

Jogo fácil. Santiago Hounie, diretor da polícia de imigração e da Interpol, representante em Natal, está fortemente preocupado com o crescente número de criminosos estrangeiros que buscam refúgio na área local. No Rio Grande do Norte.

– Temos um aumento enorme em matéria penal. De Estrangeiros que vêm aqui, disse ele.

– E com eles vem um monte de dinheiro. Se estabelecem no mercado imobiliário, vida nocturna, a prostituição, sim. Eles estão fazendo para tornar lojas regulares no shopping aqui. Porque eles vivem uma vida normal com suas esposas e filhos, é difícil para nós fazer alguma coisa. Este é um grande problema para nós, diz Hounie.

Ele admite que tem recursos limitados para colocar em.

– Infelizmente. Nós não temos tantos que podem monitorar isso. Temos pouca informação sobre os criminosos estrangeiros, e nós temos muito pobre cooperação com as autoridades policiais em seus países de origem. Assim, você pode dizer que é muito inteligente deles para investir aqui.

O policial tem pontos interessantes. Na Noruega, uma mudança recente na legislação, determina que o governo pode confiscar propriedades ou bens se o infrator não provar que os bens foram obtidos legalmente.

Mas talvez não seja tão fácil de encontrar tais ativos ou investimentos se eles estão no Brasil?

– Não há dúvida de que há algo acontecendo no Brasil, diz Jan Erik Nybakk, que até fevereiro era o líder da Seção Interpol de NCIS.


Comentário de Talis Andrade, editor único deste blog:

A empresa de Thomas Kristiansen funciona no Chalezinho Francês, que conforme decisão do judiciário de Natal, foi adquirido pela sogra desse foragido da justiça da Noruega.
O dinheiro para a compra do hotel tem origem desconhecida. E mais desconhecido ainda o destino. Trata-se de um caso que coloca em suspeita juiz, procurador e desembargador envolvidos.

Essa relação da justiça com a família Epoud, Christiane, Gilles e Thomas, dá nojo. O Conselho Nacional de Justiça precisa investigar.

Christiane é sócia do genro na Solbrasil, com 2% do capital. O terceiro sócio, Frode Olafsen, com 49% do capital, também bandido, estranhamente, não aparece na papelada de registro no Ministério da Fazenda, Receita Federal, nem Secretárias da Fazenda das prefeituras e Governo do Rio Grande do Norte. A Solbrasil tem o seguinte nome de registro: Sol Brazils Com. & Construção. 

A Christiane é sócia doutra empresa de construção, de Thomas Kristiansen e
 Arturo Lazaro Rocandio, com 2% do capital – a  Nova Dimas Construção 2005. Todas localizadas em um mesmo endereço, no Chalezinho Francês, doado pelo judiciário do Rio Grande do Norte para Christiane Epaud. Nas praias de Natal você encontra as placas: terrenos da Sol Brazils.

Suingue de empresas no Rio Grande do Norte

Pirataria estrangeira em Natal

Em um único endereço, num apertado quarto de hotel de uma estrela de Natal, estrangeiros acusados de lavagem de dinheiro e outros crimes, montaram um randevu de empresas. São quatro empresas sediadas na Avenida Presidente Café Filho, 886, Praia do Meio, Natal. Tudo micro. O que justifica a confissão de Christine Epaud, em juízo, de jamais ter pago um único tostão furado de imposto. Esta história depois eu conto.

Escreveu o jornalista Geir Kvile, do Bergensavisem: “Em uma sociedade brasileira, que é muito mais volátil do que a norueguesa, não é incomum que existem sequestros e assassinatos em ações de vingança, nos casos em que as pessoas perdem dinheiro. Assim sendo, Allan Karlsen, ex-sócio de Christine Epaud, e sua família estariam ameaçados de extinção no Brasil”.

Para a autoridade policial Ole Bjorn, da Noruega, Christine Epaud e o genro, Thomas Krisstiansen, fizeram parte de uma quadrilha de noruegueses de lavagem de dinheiro.

O caso Karlsen e Epaud terminou na Justiça da Noruega. E o jornal não conseguiu provar nenhuma relação criminosa entre os dois.

Mas essa é outra história.

As empresas que apresento estão todas registradas na Receita Federal do Brasil. Aqui relacionadas conforme documentos oficiais.

Acrescente-se que fui avisado que menciono nomes capazes de vendeta. Quem é jornalista verdadeiro está acostumado com ameaças.

Eis o suingue:

Primeira empresa
Chalezinho Francês

O nome denunciaria o verdadeiro dono: o francês Gilles Auguste Eugene Epaud.
Mas quem aparece como proprietária é Cristiane Epaud, que se apresenta como esposa de Gilles. Daí a origem do sobrenome . Há quem duvide que nome e sobrenome sejam verdadeiros, mas não há como desacreditar. Com essa assinatura foi nomeada alta funcionária do Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte. Demitida, está requerendo uma volta triunfal, e o recebimento de todos os atrasados.

Segunda empresa
Sol Brazils Com. & Construção

Registrada como micro empresa. Apesar de ser uma construtora de edifícios. Sócia responsável Christine Epaud, com 2% do capital. Sócio Administrador Thomas Kristiansen, com 49%. Acontece que nos registros do Ministério da Fazenda não aparece o nome do detentor dos restantes 49%. Não sabia que se podia registrar empresa com proprietário de nome ignorado. Mesmo que seja laranja. É, realmente, uma empresa com sócio fantasma. A Sol Brazils possui vários terrenos praieiros. Onde cantam os grilos anônimos.

Terceira empresa
E Faros Processamento de Computação

Registrada como micro empresa de comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informática.
Sócio responsável e administrador Christine Epaud. Com 40 % do capital. E Snorre Fossland, com 60% do capital, é apenas um mero sócio. Um empresário sem faro para comandar a micro empresa.

Quarta empresa
Nova Dimas Construção 2005

Sócio administrador e responsável Cristine Epaud. Com apenas um por cento.
Arturo Lazaro Rocandio possui os restantes 99% das quotas.
Esta micro empresa também atua na construção de edifícios.

Quinta empresa
Restaurante Marbella

Sócio administrador e responsável Christine Epaud com apenas um por cento do capital. José Ignacio Baranano Zuazua tem 48% e Teodoro Bello Ruizpere, sócio majoritário, com 5l% por cento. Atividades restaurantes e similares. Apesar dos restaurantes (no plural), acredito que o melhor da empresa fica para os similares.
Esta empresa funciona no Ponta Negra Flat, na Avenida Engenheiro Roberto Freire. O restaurante Marbella é outra micro empresa.